You are on page 1of 43

Tarefa de Fundações II

Curso: Engenharia Civil Semestre: 70 e 8o


Disciplina: Fundações I
Professor: Dr. Miguel León Gonzalez

EMENTA
Estudar o comportamento mecânico dos solos, enfatizando em sua
resistência ao cisalhamento. Estudar as pressões e empuxos de terra.
Estudar a estabilidade de muros de arrimo e taludes.
UNID. C/H CONTEÚDO
Resistência ou Cisalhamento de Solos
Critérios de Ruptura. Curva Intrínseca de Ruptura. Parâmetros de Resistência
1 10
ao Cisalhamento. Ensaio de Cisalhamento Direto. Resistência ao
Cisalhamento das Areias e Argilas

Pressão e Empuxo de Terra:Pressões de repouso, ativas e passivas. Teoria


2 10
de Rankine. Coeficientes de empuxo. Outras teorias.

Muros de arrimo:
3 08 Tipos. Critérios de projeto. Condições de estabilidade. Drenagem.
Metodologia de projeto.

Estabilidade de Taludes: (Inicio)


4 12 Causas dos movimentos. Análise de estabilidade. Taludes de extensão
limitada.
ESTRATÉGIA DE ENSINO
-Recursos áudio - visuais
-Métodos computacionais
-Praticas de laboratório
-Aulas expositivas

AVALIAÇÃO
Avaliações parciais 5
Avaliação Regimental – 5

Observações
1.A disciplina Fundações I tem 40 horas totais; delas 28 horas são aulas
expositivas, 10 horas de aulas práticas, e 2 horas de práticas de laboratório.
Bibliografia
Básica: Complementar:
CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e ARMAS NOVOA, R.; HORTA
suas aplicações. 6 ed. vol. 2 e 3. Rio de MESTAS, E. Presas de tierra. La
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, Habana- Cuba: ISPJAE, 1987.
1998. VARGAS, M. Introdução à mecânica
Editores Técnicos. Fundações: teoria e dos solos. São Paulo: McGraw-Hill, 1978
prática. São Paulo: Pini, 1996.
Objetivos das disciplinas Fundações (I e II)

Estas disciplinas tem por objetivos a integração dos conhecimentos adquiridos pelos
alunos nas disciplinas de Desenho Técnico, Mecânica Aplicada, Resistência dos
Materiais , Mecânica dos Solos, Teoria de Estrutura e Fundações em problemas
práticos da Engenharia Civil como é a realização do projeto de:

Muros de Arrimo e Taludes (Inicio): Fundações I

Taludes (Final) Fundações das edificação (rasas e estacas) : Fundações II


Disciplina: Fundações I
Tema 1: Resistência ao Cisalhamento de Solos
Critérios de Ruptura.. Parâmetros de Resistência ao
Cisalhamento. Ensaio de Cisalhamento Direto. Aplicações

Bibliografia
ORTIGÃO, J. A. R. Introdução à mecânica dos solos dos estados críticos.
(Capítulos II, III ,VIII, IX e X). 3. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2007.

CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6 ed. vol. 2 e 3.


Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998.
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS

Introdução
O problema da determinação da resistência aos esforços cortantes dos solos
constitui um dos pontos fundamentais de toda mecânica dos solos.

Uma avaliação correta deste conceito é um passo indispensável para qualquer


análise da estabilidade das obras civis no que se refere à mecânica dos solos.

Um trabalho excepcional sobre o assunto foi publicado em 1776 pelo físico francês
Coulomb. A proposta de Coloumb foi atribuir ao atrito entre as partículas de solos a
resistência ao cisalhamento do mesmo, e usar as leis da mecânica.

A mecânica nos diz que para um corpo, sobre o qual atua a força normal N ao deslizar sobre
uma superfície rugosa é necessário a aplicação de uma força proporcional a N
Onde:
Tan δ = Coeficiente de atrito.
Coeficiente de atrito Tan δ

FR=Tan (δ) × N
Plano BB/
N

H ≤ FR
Coulomb admitiu que os solos rompem por esforços cisalhantes ao longo de
planos de deslizamento e que é o mesmo mecanismo de atrito mostrado rege a
resistência ao cisalhamento dos solos.

Dada uma massa de solo e um plano potencial de ruptura (BB'), o esforço cortante
máximo susceptível de equilíbrio, e, portanto à resistência ao cisalhamento do solo
(τR), é proporcional ao valor tensão normal (σ) do plano BB', tendo-se:

F H 0 P

FR=Tan (δ) × N
N
Plano BB/

FR  N  Tan( )  H H ≤ FR
P

B
H F H 0
B/

H
P
Área: A

H
FR  N  Tan( )  H
B B/
Plano de ruptura
FR
Tan( )  N H
 N
A A
Área: A

N H
 R   R  Tan( )      Eq  1
A A
A constante de proporcionalidade entre τR e σ foi definida por Coulomb como ângulo
de atrito interno (φ) e admitida como uma constante do material.
Da equação 1 deduz-se que a resistência ao cisalhamento deve ser nula para σ = 0.

De fato, basta colocar na mão uma areia seca (pode-se considerar σ = 0) que esta
cairá entre os dedos. Para este material para σ = 0 se tem τR=0.
Neste caso a lei resistência é mostrada no gráfico seguinte:

τR  R  Tan( )      Eq  1
τR = Tan(φ)× σ

δ =φ

σ
Por outro lado Coulomb pode observar que em outros tipos de solos tal não
ocorria. A argila, por exemplo,não cairia entre os dedos, levando a concluir-se
que, mesmo sobre o esforço exterior nulo, a argila apresenta uma parcela de
resistência ao cisalhamento (coesão: c).

Mais ainda, em determinadas argilas, Coulomb observou que a resistência parecia


ser independente de qualquer tensão normal exterior atuante sobre elas e,
portanto, em tais materiais, parecia existir só coesão.
A lei de resistência destes solos seria

 R  c    Eq  2
τR

τR = c

c σ
Em geral, segundo Coulomb, os solos apresentam coesão e atrito interno, pelo que
pode se considerar uma lei de resistência que seja uma combinação de 1 e 2.

Esta equação, tradicionalmente conhecida em mecânica dos solos como lei de


Coulomb é:

 R  Tan( )    c    Eq  3

τR

τR = Tan(φ)×σ + c
c
σ
Ensaio de Cisalhamento Direto
Características do ensaio
-Obrigado a cisalhar ao longo de um plano horizontal definido pela separação entre caixas.
-σn =P / A....... São aplicados pesos a amostra.
-τ = T /A ......imposto com deslocamentos com velocidade constante
- δh e δv .......Os deslocamentos verticais e horizontais são medidos

-Drenagem pelo topo e pela base . As pressões de poros na base (u b)e e no topo (u t)
iguais a zero.

- Caso o solo seja argiloso e o ensaio seja relativamente rápido pode-se considerar o
ensaio não drenado, no entanto não se pode medir a poro-pressão.
- O estado de tensão e deformação não são uniformes, particularmente nas bordas.
P
δv

T
T Peso
Superfície de Cisalhamento

Ensaio de
Cisalhamento Direto

N FR = (Tan δ)×N Dreno δh


Como determinar os parâmetros de resistência ao cisalhamento do solos?

Mediante o Ensaio de Cisalhamento Direto

Fundamentação Teórica: lei de Coulomb :  R  Tan( )   /  c


Como interpretar os resultados do ensaio de cisalhamento cisalhamento direto?

τ = (T/A)
τ = (T/A) PC

PB

PA Coesão: C

Deslocamento : δh Ø
σ = P/A

σA σB σC
Resultados do Ensaio
Ângulo de Atrito: Ø
Exemplo #1

No estudo geotécnico para a construção do muro de arrimo de concreto mostrado na


figura 1.1 foram realizada uma serie de ensaios físicos e de cisalhamento direto para
determinar os parâmetros de resistência ao cisalhamento das camadas de solos, cujos
resultados são apresentados nas tabela #1 e 2

A) - Determine os parâmetros de resistência ao cisalhamento das camadas de solo

B) – Determinar nos pontos(1 e 2) mostrados na figura 1.1 a resistência a cortante do


solo num plano horizontal

0,50m
Q= 20 kN/m2

NA 1,00m

Camada #1 2,50 m

6,00m 0,50m Ponto #1


1,00 m

Camada #2 3,50 m
1,00 m

1,0m Ponto #2

Figura #1
2,00 m
Tabela #1: Peso especifico das camadas
Camada #1 Camada #2
Seco Úmido Saturado Partículas Seco Úmido Saturado Partículas
γs γ γ sat Sólidas γ seco γ úmido γ saturado Sólidas
KN/m3 KN/m3 KN/m3 γg KN/m3 KN/m3 KN/m3 γg
KN/m3 KN/m3

14 16 18 27 11 13 14 26

Tabela #2: Resultados do ensaio de cisalhamento direto (Tensões de ruptura)


Camada #2 Camada #1
Tensões Tensões Tangenciais Tensões Normais Tensões Tangenciais
Normais  (kPa)  (kPa)  (kPa)
 (kPa)

50 30 50 28
100 58 100 45
200 115 200 85
Solução:
A) - Determine os parâmetros de resistência ao cisalhamento das camadas de solo

Fundamentação Teórica: lei de Coulomb :  R  Tan( )   /  c


Camada #1

Ângulo de Atrito: Ø:

Coesão: C: τ = (T/A)
τC

Camada #2
τB
Ângulo de Atrito: Ø: τA

Coesão: C:

Coesão: C Ø σ = P/A

σA σB σC
Ângulo de Atrito: Ø
Camada #1
Tensões Normais Tensões Tangenciais Camada #1
 (kPa)  (kPa)
50 28 Ângulo de Atrito: Ø: 230
100 45
Coesão: C: 20 kN/m2
200 85

Ensaio de Cisalhamento T = 0,4286N + 20


R2 = 0,9967
Cisalhante:

150
Tensão

kN/m2

100
50
0
0
Tensão Normal: kN/m2
Resolver na Sala de Aula

Camada #2
Tensões Normais Tensões Tangenciais Camada #1
 (kPa)  (kPa)
50 30
Ângulo de Atrito: Ø:?
100 58
200 115 Coesão: C: ? kN/m2

Camada #2

Ângulo de Atrito: Ø: 300

Coesão: C: 1,5 kN/m2


Solução:

B) – Determinar nos pontos(1 e 2) mostrados na figura 1.1 a resistência a cortante do


solo num plano horizontal

Fundamentação Teórica :

1- Lei de Coulomb  R  Tan( )    c /

2- Tensão efetiva num plano horizontal:  Voi


/
  Vo/ (i 1)    i  Z i
i 1
0,50m
Q= 20 kN/m2 Camada #2

NA 1,00m Ângulo de Atrito: Ø: 300


2,50 m
Camada #1 Coesão: C: 1,5 kN/m2
6,00m 0,50m Ponto #1
1,00 m
Camada #1
Camada #2 3,50 m
1,00 m

1,0m Ponto #2
Ângulo de
Atrito: Ø: 230

Figura #1 Coesão: C:
2,00 m
20 kN/m2
Solução:Calculo das Pressões efetivas
Camada #1 Camada #2
Seco Úmido Saturado Seco Úmido Saturado
γ s (kN/m3) γ (kN/m3) γ sat (kN/m3) γ seco(kN/m3) γ úmido (kN/m3) γ saturado (kN/m3)
14 16 18 11 13 14

Camada #2 Coesão: C: 1,5 kN/m2


0,50m
Q= 20 kN/m2
Ângulo de Atrito: Ø: 300

Camada #1
NA 1,00m

2,50 m
Ângulo de
Camada #1 Atrito: Ø: 230
6,00m 0,50m Ponto #1
1,00 m
Coesão: C:
20 kN/m2
Camada #2 3,50 m
1,00 m
n

1,0m Ponto #2
 /
Voi  /
Vo ( i 1)    i  Z i
i 1

Figura #1  R  Tan( )   /  c
2,00 m
Critério de Resistência de Mohr
Este critério supõe que a tensão cisalhamento de ruptura corresponde á ruptura
do material ao inicio de seu comportamento inelástico, e função de uma
combinação de tensões critica de tensões normais e tangenciais .

Linha de resistência intrínseca ou ruptura


  f  
τ

σ
Critério de Resistência de Mohr

Linha de resistência intrínseca ou ruptura


τ

σ1A
σ3 A σ3 A
τR

σ1A
σ1A
σ3R σ3A σ1R σ
Estado de Tensões
de um ponto

Nota: O critério de resistência de Mohr implica que não pode existir um estado de tensões
onde seu circulo de Mohr corte a linha de resistência intrínseca ou de ruptura do material
Critério de Resistência de Mohr- Coulomb
Este critério assim denominado por muitos autores é um caso particular do critério de Mohr,
supondo se na equação uma variação linear entre esses esforços o qual pode ser expressado
pela seguinte equação:

Linha de resistência intrínseca ou ruptura

τ
φ  R  Tan( )    c

 R  Tan( )    c
C

σ
Critério de Resistência de Mohr- Coulomb  DR   1A   3 A sen  2c  cos 
Linha de resistência intrínseca ou ruptura
σ1A
φ σ3 A σ3 A
τ

Circulo de Mohr σ1A


das Tensões
Atuantes
τR C Estado de Tensões
σ1A de um ponto

σ3A
σ3R σ1R σ
Circulo de Mohr de ruptura
de diâmetro igual a σDR

σDR

Nota: O critério de resistência de Mohr-Coulomb implica que não pode existir um estado
de tensões atuantes onde o diâmetro de seu circulo de Mohr seja maior que σDR
Pólo de plano do círculo de Mohr

O pólo do círculo de Mohr é uma construção gráfica auxiliar, que permite determinar o
ponto do círculo correspondente a uma faceta cuja direção seja conhecida, ou vice-versa.

Dado um círculo de Mohr, como o da figura , pode-se determinar como a técnica do pólo
as tensões  e  segundo uma faceta qualquer, da qual só se conhece a inclinação  .

X .(KN/m2)
XZ
ZX

Z Z

X ZX
 (KN/m2)
-
Pólo de plano do círculo de Mohr

Na primeira etapa determina-se a localização do pólo, tomando o ponto 1 do círculo de Mohr


cuja faceta correspondente tenha direção conhecida, como é o caso do ponto 1 do círculo

X

XZ .(KN/m2)
ZX

Z Ponto 1
Z
Plano X

Plano X (x , xz)


X ZX

 (KN/m2)
-
Pólo de plano do círculo de Mohr

A partir deste ponto, traça-se uma paralela à faceta X.

O pólo será determinado na interseção dessa paralela com o círculo de Mohr, como
indicado no ponto 2.

.(KN/m2)

Ponto 2 Ponto 1
Pólo Plano X
(x , xz)

 (KN/m2)
Pólo de plano do círculo de Mohr

.(KN/m2)

α ponto 3
Plano α Ponto 2
α Plano α
Pólo Ponto 1

 Plano X

ZX (x , xz)



X Z  (KN/m2)
XZ

Uma vez determinado o pólo, toma-se muito fácil obter para qualquer faceta o ponto do
círculo de Mohr correspondente.

Para tanto traça-se, a partir do pólo, uma paralela à faceta (α) onde atuam as tensões  e
 cujo valor se deseja.

Essa paralela corta o círculo no ponto 3 da Figura , que fornece graficamente o valor das
tensões  e .
Critério de Resistência de Mohr- Coulomb  DR   1A   3 A sen  2c  cos 

Linha de resistência intrínseca ou ruptura


σDA = (σ1A - σ3A)
φ
τ
Circulo de Mohr
(σ1A + σ3A) / 2 das Tensões
Atuantes

τR C Circulo de Mohr de ruptura


σ1A de diâmetro igual a σDR

σ3A
σ3R σ1R σ

σ1A
σ3 A σ3 A

σDA

σDR Estado de Tensões σ1A


de um ponto
Plano de ruptura

Linha de resistência intrínseca ou ruptura

φ
τ
Plano de ruptura

τR C αR

σ3R σ1R σ
Pólo

σ1A
σ3 A σ3 A

σ1A
Estado de Tensões de um ponto
RESUMO Coeficiente de segurança ao cisalhamento num ponto (CS)
O coeficiente de segurança de um ponto pode ser definido em função de:
-Tensão normal (σ/nA )e cisalhante (τA)que atuam num plano que passa pelo ponto;
R
CS 
A σn A
 R  C  Tan   nA
/

Onde
Plano
τA: tensão cisalhante atuante no plano;
τnA
τR: tensão cisalhante de ruptura; Ponto
σ nA: tensão normal atuante no plano

- Tensões principais atuantes no ponto


 DR σ1A
CS  Onde:
 DA σ3A
Diâmetro do circulo de Mohr atuante
σ3A
 DA   1/A   3/ A σ1A

Diâmetro do circulo de Mohr de ruptura Estado de Tensões de no Ponto

 DR   1A   3 A sen  2c  cos 
Problema: 1

Determine o coeficiente de segurança à ruptura do solo no ponto 1 mostrado na figura


Muro de Arrimo

σ1A:50 KN / m2

Ponto 1
σ3 A: 20 KN /m2 σ3 A

Dados do Solo
σ1A
Ângulo de Atrito:φ = 300

Solução Coesão: C = 20 KN / m2
 DR
CS  Estado de Tensões
 DA do ponto 1

σDA = (σ1A - σ3A): 30 KN /m2

 DR   1A   3 A sen  2c  cos 
Problema: 1

Determine o coeficiente de segurança à ruptura do solo no ponto 1 mostrado na figura


Muro de Arrimo Estado de Tensões do Ponto 1

τZX: 10 KN / m2 σZ

Ponto 1 τXZ: 10 KN / m2 σX: 20 Kn /m2

σX
Dados do Solo
τZX στZZ: 50 KN/m2
Ângulo de Atrito:φ = 300

Solução Coesão: C = 20 KN / m2

 DR  X Z   Z 
2
CS   1,3    X    XZ 
2
 DA 2  2 

σDA = (σ1A - σ3A)  DR   1A   3 A sen  2c  cos 

Determine o pólo de plano e a direção dos planos principais


Exemplo 3: Determinar a direção dos planos principais do estado de tensões do ponto 1
usando o pólo de plano

Muro de Arrimo Estado de Tensões do Ponto 1


Ponto 1 τZX: 10 KN / m2 σZ

τXZ: 10 KN / m2 σX: 20 Kn /m2

σX
.(KN/m2)
τZX στZZ: 50 KN/m2
Plano X

(x , xz)
Plano Principal Menor

 (KN/m2)
- Pólo
Plano Principal Maio
Exemplo 4: Se o estado de tensões do ponto 1 fosse de ruptura Qual seria o valores dos
parâmetros de resistência a cortante do solo do solo? Qual seria as direções dos planos
de ruptura do ponto. Usar o o pólo de plano

Estado de Tensões do Ponto 1


Muro de Arrimo
Ponto 1 τZX: 10 KN / m2 σZ

τXZ: 10 KN / m2 σX: 50 Kn /m2

.(KN/m2)
σX

ø τZX στZZ: 20 KN/m2

(x , xz) Plano X Solução

C Infinitas Soluções e preciso


fixar uns dos parâmetros de
Pólo  (KN/m2) resistência ao cisalhamento
-
Plano Y Planos de Ruptura
Exemplo #5
No estudo geotécnico para a construção do muro de arrimo de concreto mostrado na
figura foram realizada uma serie de ensaios físicos e de cisalhamento direto para
determinar os parâmetros de resistência ao cisalhamento das camadas de solos, cujos
resultados são apresentados nas tabela

Determine o coeficiente de segurança à ruptura do solo nos pontos(1 e 2) mostrados na


figura . Considere que o muro no apresenta deslocamento horizontal.

Nota Considere que a pressão 0,50m


Q= 20 kN/m2
Horizontal (σH) é igual a:

 H  K0   V/ NA 1,00m

Camada #1 2,50 m

K0  (1  sen ) 6,00m
1,00 m
0,50m Ponto #1

Camada #2 3,50 m
1,00 m

1,0m Ponto #2

Figura #1
2,00 m
Solução:Calculo das Pressões efetivas
Camada #1 Camada #2
Seco Úmido Saturado Seco Úmido Saturado
γ s (kN/m3) γ (kN/m3) γ sat (kN/m3) γ seco(kN/m3) γ úmido (kN/m3) γ saturado (kN/m3)
14 16 18 11 13 14
Camada #1 Ângulo de Atrito: Ø: 300
0,50m
Q= 20 kN/m2 Coesão: C: 1,5 kkN/m2
Camada #2
NA 1,00m

2,50 m
Ângulo de
Camada #1 Atrito: Ø: 230
6,00m 0,50m Ponto #1
1,00 m
Coesão: C:
20 kN/m2
Camada #2 3,50 m
1,00 m
n

1,0m Ponto #2
 /
Voi  /
Vo ( i 1)    i  Z i
i 1

Figura #1  R  Tan( )   /  c
2,00 m
Problema: 1

Determine o coeficiente de segurança à ruptura do solo no ponto 1 mostrado na figura


Muro de Arrimo Estado de Tensões do Ponto 1

τZX: 10 KN / m2 σZ

Ponto 1 τXZ: 10 KN / m2 σX: 20 Kn /m2

σX
Dados do Solo
τZX στZZ: 50 KN/m2
Ângulo de Atrito:φ = 300

Solução Coesão: C = 20 KN / m2

 DR  X Z   Z 
2
CS   1,3    X    XZ 
2
 DA 2  2 

σDA = (σ1A - σ3A)  DR   1A   3 A sen  2c  cos 

Determine o pólo de plano e a direção dos planos principais


Exemplo 2: Determinar a direção dos planos principais do estado de tensões do ponto 1
usando o pólo de plano

Muro de Arrimo Estado de Tensões do Ponto 1


Ponto 1 τZX: 10 KN / m2 σZ

τXZ: 10 KN / m2 σX: 20 Kn /m2

σX
.(KN/m2)
τZX στZZ: 50 KN/m2
Plano X

(x , xz)
Plano Principal Menor

 (KN/m2)
- Pólo
Plano Principal
Maior
Exemplo 3: Se o estado de tensões do ponto 1 fosse de ruptura Qual seria o valores dos
parâmetros de resistência a cortante do solo ? Qual seria as direções dos planos de
ruptura do ponto. Usar o o pólo de plano

Estado de Tensões do Ponto 1


Muro de Arrimo
Ponto 1 τZX: 10 KN / m2 σZ

τXZ: 10 KN / m2 σX: 50 Kn /m2

.(KN/m2)
σX

ø τZX στZZ: 20 KN/m2

(x , xz) Plano X Solução Questão 1

C Infinitas Soluções e preciso


fixar uns dos parâmetros de
Pólo  (KN/m2) resistência ao cisalhamento
-
Plano Y Planos de Ruptura
Exemplo 4
No estudo geotécnico para a construção do muro de arrimo de concreto mostrado na figura 1.1 foram realizada
uma serie de ensaios físicos e de cisalhamento direto para determinar os parâmetros de resistência ao
cisalhamento das camadas de solos, cujos resultados são apresentados nas tabela

Determine o coeficiente de segurança à ruptura do solo nos pontos(1 e 2) mostrados na figura 1.1. Considere que o
muro no apresenta deslocamento horizontal.
Nota Considere que a pressão Horizontal (σH) é igual a:
K0  (1  sen )  H  K0   V/
Camada #1 Ângulo de Atrito: Ø: 300 Coesão: C: 1,5 kkN/m2 0,50m
Q= 20 kN/m2
Camada #2

Ângulo de Atrito: Ø: 230 Coesão: C: 20 kN/m2 NA 1,00m

 DR 2,50 m
CS  Camada #1
 DA 6,00m
1,00 m
0,50m Ponto #1

 X Z   Z 
2

 1,3    X    XZ 
2
Camada #2 3,50 m
2  2  1,00 m

 DR   1A   3 A sen  2c  cos  1,0m Ponto #2

Camada #1 Camada #2
Figura #1
Seco Úmido Saturado Seco 2,00 m Úmido Saturado
γ s (kN/m3) γ (kN/m3) γ sat (kN/m3) γ seco(kN/m3) γ úmido (kN/m3) γ saturado (kN/m3)

14 16 18 11 13 14

You might also like