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ROTEIROS EXPERIMENTAIS
Aluno(a): _______________________________________________________________________________
2011/2
SUMÁRIO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
1. Pesquisa de carbono
1.1. Colocar em uma cápsula de porcelana duas pontas de espátula de açúcar;
1.2. Adicionar com uma pipeta, 1 mL de ácido sulfúrico concentrado;
1.3. Observar durante algum tempo e anotar.
Obs: o resíduo deve ser acondicionado no contêiner 018.
1.6. Colocar em uma cápsula de porcelana uma ponta de espátula de naftaleno e inflamar com um
palito de fósforo na capela. Observar e anotar. A combustão da naftaleno é completa ou
incompleta? Justifique a sua resposta, contemplando a sua resposta com a(s) equação(ões)
química(s) correspondente(s).
Obs: o palito de fósforo usado deverá ser acondicionado na caixa de areia.
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2. Pesquisa de hidrogênio
2.1. Acender uma vela;
Obs: o palito de fósforo usado deverá ser acondicionado na caixa de areia.
2.2. Recolher os produtos da combustão em um béquer de 400 mL, limpo e seco, invertido e inclinado
sobre a chama. Lembre-se de utilizar uma luva de tecido para segurar o béquer!
2.3. Observar o que ocorre;
2.4. Com o auxílio de uma pinça, passe o papel de cobalto sobre o líquido condensado nas paredes
internas do béquer;
2.5. Anotar.
3. Pesquisa do oxigênio
3.1. Colocar em quatro tubos de ensaio numerados, respectivamente, 2 mL de etanol, 2 mL de ácido
acético, 2 mL de hexano e 2 mL de clorofórmio;
3.2. Adicionar a cada um deles alguns cristais de iodo. Observar a coloração e anotar.
Obs: o resíduo contendo hexano deve ser acondicionado no contêiner 011, o resíduo contendo
clorofórmio no contêiner 012, o resíduo contendo iodo em álcool no contêiner 013 e o resíduo
de ácido acético no contêiner 018.
4. Pesquisa do nitrogênio
4.1. Aquecer em um tubo de ensaio, limpo e seco, duas pontas de espátula de acetamida com cal
sodada (mistura de hidróxido de sódio e óxido de cálcio);
Obs: o palito de fósforo usado deverá ser acondicionado na caixa de areia.
4.2. Aproximar uma tira de papel tornassol vermelho umedecido com água. Observar e anotar.
Obs: a tira de papel tornassol usada deverá ser acondicionada no contêiner de resíduos sólidos
perigosos e o resíduo da prática no contêiner 019.
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1. PONTO DE FUSÃO
As propriedades físicas de uma substância, tais como a cor, cheiro, a forma cristalina, o ponto
de fusão e o ponto de ebulição, são características úteis para o reconhecimento e identificação das
substâncias químicas. Para substâncias sólidas, a característica mais importante é sem dúvida o ponto
de fusão (P.F.). Pode-se determiná-lo de maneira rápida e de forma simples utilizando-se apenas
pequenas amostras do material.
Em geral, a passagem do estado sólido para o estado líquido de uma substância pura se
verifica dentro de um intervalo ou variação mínima de temperatura, cerca de 0,5 a 1°C. Ao contrário,
os produtos impuros (misturas) apresentam intervalo maior de variação, que depende do número de
componentes e das proporções percentuais ou moleculares.
Considerando tal simplicidade de operação e o valor dos resultados, a determinação do ponto
de fusão torna-se um ensaio de muita utilidade para o reconhecimento de um composto desconhecido,
para determinar a pureza ou para a caracterização de um produto novo.
O ponto de fusão de uma substância é conhecido como a temperatura na qual, líquido e sólido
podem existir em equilíbrio um com o outro. A esta temperatura, o calor é consumido pelo sistema
para liquefazer a fase sólida. Por outro lado, quando os líquidos são submetidos ao resfriamento, a
uma dada temperatura se solidificam. Chama-se ponto de solidificação de um líquido a temperatura
em que o mesmo se solidifica. O ponto de solidificação de um líquido coincide com o ponto de fusão
de sua fase sólida.
Os compostos orgânicos em geral, e com raras exceções, apresentam pontos de fusão
relativamente baixos, fator este muitas vezes utilizado para distingui-los dos compostos minerais.
Ocorre algumas vezes que certos compostos orgânicos se decompõem à temperatura de fusão, caráter
este que deve ser assinalado, quando se registra o seu ponto de fusão.
Em geral, as impurezas ocasionam um abaixamento do ponto de fusão das substâncias. Este
fato é observado quando as impurezas são solúveis na substância fundida e insolúveis na sua fase
sólida.
A quantidade de calor deverá ser suficiente para fundir a amostra em análise, sendo
desaconselhado o uso de grande excesso de calor nesta operação. Por exemplo, para determinar o
ponto de fusão das gorduras sólidas naturais, com ponto de fusão inferior ao ponto de ebulição da
água, o uso de um banho-maria é suficiente. Já para substâncias com ponto de fusão superior ao ponto
de ebulição da água, deve-se preferir um banho de óleo, glicerina, parafina, ácido sulfúrico ou ftalatos.
Com o auxílio de um atilho (elástico para amarrar dinheiro), conecte um termômetro com
graduação de 150oC a tubo de ensaio pequeno, contendo uma pequena quantidade de naftaleno (uma
ponta de espátula). Em seguida, acople esse conjunto (termômetro + tubo contendo a amostra) a um
suporte universal, com o auxílio de uma garra metálica.
Coloque o conjunto (que contém a amostra e que está acoplado ao termômetro) dentro de um
béquer pequeno contendo óleo vegetal, e inicie o aquecimento com uma chapa de aquecimento. Esse
procedimento deve ser feito com cuidado (não utilize uma temperatura muito alta). Anote a
temperatura inicial da fusão (quando os primeiros cristais começarem a fundir), e a temperatura final
da fusão (quando todo o composto estiver liquefeito).
Ao término do experimento, troque o tubo de ensaio pequeno por outro limpo contendo
acetanilida. Repita todo o procedimento descrito anteriormente, anotando igualmente a temperatura
inicial e final da fusão.
Para se obter o ponto de fusão de quantidades mínimas de amostra com grande precisão, foram
aperfeiçoados diversos aparelhos, entre os quais se encontra o Koffler, que consiste numa placa
aquecedora munida de isolamento, ligada a uma fonte de energia elétrica, e que assenta sobre uma
plataforma com uma lupa.
A amostra, que poderá consistir de um simples cristal ou de microquantidade de pó, é
colocada entre duas lamínulas de vidro e, em seguida, o sistema é ajustado dentro da placa
aquecedora. Sob a plataforma existe uma lâmpada que fornece luz ao aparelho. Um termômetro é
adaptado por uma abertura especial à placa de aquecimento. O calor é controlado através de um
reostato que funciona anexo.
Quando a temperatura alcança o início da fusão da amostra, os microcristais ou partículas,
vistos através da lupa, amalgamam-se em gotas e surge um resíduo da fase sólida embebido na fase
líquida. Neste momento deverá ser observada a temperatura no termômetro, que corresponderá ao
ponto de fusão da amostra, cujo intervalo, até que a fusão se complete, não deverá ultrapassar 0,5°C.
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2. PONTO DE EBULIÇÃO
São necessários dois tubos. O maior pode ser um tubo de ensaio de 5,0 mm x 8 cm. O tubo
capilar deve possuir aproximadamente de 2,0 a 3,0 mm de diâmetro e cerca de 9 cm de comprimento,
devendo uma de suas extremidades ser aberta e a outra fechada.
Coloca-se uma pequena quantidade da amostra líquida A no tubo de ensaio maior (cerca de
0,5 mL) e introduz-se o tubo de capilar com sua parte superior fechada para cima. A função do capilar
é evitar o retardamento da ebulição.
Mergulhe o conjunto termômetro, tubo capilar e tubo de ensaio em um banho de óleo.
Aqueça o sistema na chapa de aquecimento até que a amostra ferva (observe correntes de ar
saindo na parte inferior do tubo capilar). Então, cesse o aquecimento e anote a temperatura no
momento em que aparecer a última bolha.
Repita a experiência com as demais amostras do quadro abaixo. Complete a tabela com o
ponto de ebulição experimental e compare com o teórico.
A análise elementar qualitativa tem por finalidade definir os elementos químicos que
compõem as espécies de um universo da matéria. Estes elementos pertencem a um
microcosmo, muito fora, do limite da percepção direta pelo homem.
Como os elementos nos organoquímios se encontram nos mais variados ambientes
químicos e, consequentemente, com os mais variados graus de reatividade, os métodos de
análise elementar têm que usar condições drásticas de operação para garantir que o primeiro
requisito fundamental seja atendido. Isto é conseguido através de reações de mineralização,
que têm como objetivo transformar os elementos presentes nas amostras em espécies
inorgânicas simples, de caracterização precisa.
Dentre os processos de que a Química dispõe para atingir esses objetivos encontram-se
as pirólises reativas e a combustão úmida. As pirólises reativas representam um grupo
particular de pirólise no qual a amostra é decomposta pela ação do calor, em meio de
reagentes que atuam no processo. Com isto, podem-se limitar os produtos da pirólise das
moléculas orgânicas, por mais complexas que sejam, a um pequeno grupo de químios
inorgânicos (amoníaco, cloreto, cianeto...), cuja caracterização pode ser feita especificamente
e com grande sensibilidade. Por ser sempre uma mesma espécie final (em cada tipo de
ensaio), o processo pode ser facilmente padronizado.
Outro grupo de ensaios que usa a pirólise reativa e atende bem aos requisitos
estabelecidos para os ensaios de elementos é a mineralização com potássio ou sódio metálico,
conhecida por ensaios de Lassaigne e usada desde os primórdios da Química Orgânica. Na
pirólise com o metal alcalino, o nitrogênio orgânico é transformado em cianeto; o enxofre, em
sulfeto e os halogênios, em halogenetos.
Na combustão úmida, o carbono, o hidrogênio e o oxigênio da matéria orgânica são
transformados em CO2 e H2O e os outros elementos, em formas oxidadas. Este processo é
particularmente útil na caracterização de cloro e bromo, que, na forma de elemento, são
gasosos à temperatura da reação. Isto torna o processo muito conveniente para a
caracterização destes elementos, já que eles “saem” do meio reacional para serem
caracterizados especificamente.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
1. Introduzir um pequeno fragmento de sódio (não maior que o tamanho de um grão de feijão), recém-
cortado e limpo em um tubo de ensaio seco preso por uma pinça de madeira, em posição vertical;
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A) DETERMINAÇÃO DE ENXOFRE
1. Adicionar, em um tubo de ensaio, uma pitada de nitroprussiato de sódio a 1 mL da solução filtrada.
A presença de enxofre será indicada pelo aparecimento da cor violeta intensa.
Obs: os resíduos devem ser acondicionados no contêiner 004.
B) DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO
1. Colocar em um tubo de ensaio 0,1-0,2 g de cristais de sulfato ferroso em pó;
2. Adicionar mais ou menos 2 mL da solução filtrada;
3. Aquecer moderadamente a mistura com agitação, até fervura;
4. Adicionar H2SO4 10% suficiente para dissolver o precipitado formado e tornar a solução ácida. O
aparecimento de uma coloração azul da Prússia indica a presença de nitrogênio.
Obs: os resíduos devem ser acondicionados no contêiner 001.
C) DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO
1. Ferver 1 mL de solução filtrada com 1 mL de HNO3 30 % e 2 mL de água destilada;
2. Esfriar;
3. Adicionar 6 mL de molibdato de amônio;
4. Aquecer a 50°C;
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D) DETERMINAÇÃO DE HALOGÊNIOS
1. Adicionar 1 mL de HNO3 30% a 1 mL de solução filtrada;
2. Ferver preliminarmente na presença de enxofre e/ou nitrogênio somente;
3. Adicionar 1 mL de solução de nitrato de prata. Um precipitado indica a presença de halogênios,
que escurece rapidamente quando exposto à luz. O aparecimento de um precipitado branco,
amarelado ou amarelo, indica a presença de halogênios na amostra.
Obs: os resíduos devem ser acondicionados no contêiner 016.
1. CARACTERIZAÇÃO DE ALCANOS
2. CARACTERIZAÇÃO DE ALCENOS
3. CARACTERIZAÇÃO DE ALCINOS
O acetileno pode ser obtido pela adição do dibromoetileno (CH2Br–CH2Br) a uma solução
alcoólica fervente de hidróxido de potássio ou etóxido de sódio.
Porém, é mais conveniente a sua preparação em laboratório a partir do carbeto de cálcio pela
ação de água.
bem depositado, lave-o uma vez com água por decantação, adicionar 5 mL de ácido nítrico diluído
(1:1) e aquecer levemente até que o sólido esteja totalmente decomposto.
3.1.15. Anotar os resultados.
Obs: os resíduos devem ser acondicionados no contêiner 016.