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ISMAI - INSTITUTO SUPERIOR DA MAIA

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
DE EMPRESAS

Sebastião Teixeira
T. 1 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
1. INTRODUÇÃO
A Gestão; conceitos, funções, níveis.
O Gestor; tarefas e aptidões necessárias.
Evolução da Gestão; principais abordagens; perspectivas
de evolução futura.

2. A EMPRESA E O SEU AMBIENTE


A empresa como organização social
A empresa como sistema aberto.
Objectivos, recursos e ambiente das empresas

T. 2 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


3. PLANEAMENTO
Missão e Objectivos
Planos; níveis de planeamento - estratégico, táctico, operacional
Gestão por objectivos - processo, vantagens e potenciais problemas
Planeamento estratégico; análise SWOT, formulação de estratégias

4. TOMADA DE DECISÕES
O processo de tomada de decisões; decisões de rotina e não rotina
Certeza, incerteza e risco associados às decisões
Métodos auxiliares de tomada de decisões
Factores condicionantes da tomada de decisões
A tomada de decisões em grupo

T. 3 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


5. ORGANIZAÇÃO
Funções, departamentalização e diferenciação; tipos de
departamentalização
Responsabilidade e autoridade; centralização versus descentralização
Tipos de estrutura; novas formas de organização; organização formal e
informal
Autoridade, influência e poder

6. MOTIVAÇÃO
Teorias sobre a natureza humana: teorias X e Y de McGregor e teoria
da maturidade de Argyris.
Teorias da motivação: teorias de Maslow, Herzberg, McClelland, e
Wroom.
A motivação na prática; a definição, o alargamento e o enriquecimento
de cargos; Os círculos de qualidade; a teoria Z de Ouchi; algumas
tendências recentes
T. 4 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
7. LIDERANÇA
Estilos de liderança.
Abordagem da liderança pelo “perfil”.
Abordagem comportamental: estudos das Universidadse de Ohio e de
Michigan; os quatro estilos de Likert; a grelha de gestão de Blake e Mouton.
Abordagem situacional ou contingencial: teoria “caminho- objectivo”¸ o
“continuum” de liderança, as teorias de Fiedler e de Hersey e Blanchard.
Factores que afectam a escolha do estilo de liderança nas empresas
O futuro da teoria da liderança

8. COMUNICAÇÃO
O processo; o que deve ser comunicado, canais de comunicação
Barreiras à comunicação e facilitadores da comunicação
Efeitos das novas tecnologias
T. 5 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
9. CULTURA DA ORGANIZAÇÃO
Cultura da organização e macrocultura
Origens da cultura das organizações; a teia cultural de uma organização
Tipos de culturas
Fontes de resistência à mudança, gestão dos conflitos

10. CONTROLO
O processo de controlo. O controlo e o sistema: controlo dos inputs, do
processo e dos outputs.
Pontos estratégicos de controlo.
Reacções negativas e sua prevenção
Técnicas de Controlo

T. 6 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Bibliografia:

Gestão das Organizações Sebastião Teixeira , 2.ª ed Verlag Dashofer *

Management Bateman and Snell , 7th ed McGraw-Hill**

Contemporary Management George and Jones, 5th ed McGraw-Hill

Management Ivancevich et al , 2th ed McGraw-Hill

Modern Management Samuel Certo , 6th ed Allyn And Bacon

Management Mondy et al , 5th ed Allyn And Bacon

Management Stoner And Freeman Prentice Hall

Fundamentos de Administração Robbins e Decenzo, 4ªed Prentice Hall

* ou 2.ªed McGraw-Hill

** Há uma tradução brasileira

T. 7 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

A avaliação final = uma das duas seguintes alternativas

1. Avaliação contínua = a soma de 3 parcelas:


1. teste parcial a meio do semestre…..………….….......…35% (7 val.)
2. teste parcial no fim do semestre……….….……………35% (7 val.)
3. trabalho de grupo com apresentação oral em aula........30% (6 val.)

2. Avaliação final:
Teste final com cotação de ……………………...20 val

Observação: a obtenção de uma classificação inferior a 7 valores (numa


escala de 0 a 20) em qualquer prova das três que constituem a avaliação
contínua, implica a obrigatoriedade do aluno se sujeitar a avaliação final.
T. 8 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
1
Capítulo
Introdução

Gestão: conceito, funções, níveis


O gestor: tarefas e aptidões
necessárias
Evolução da gestão

T. 9 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


GESTÃO — processo de conseguir resultados
(bens ou serviços) com o esforço de outros.

Compreende quatro funções fundamentais:

Planeamento: o processo de determinar antecipadamente o que


deve ser feito e como fazê-lo.

Organização: o processo de estabelecer relações formais entre


pessoas e recursos para atingir os objectivos.

Direcção: o processo de determinar ou influenciar o comportamento


dos outros.

Controlo: o processo de comparação do actual desempenho com


standards previamente estabelecidos, e apontar as eventuais
acções correctivas.

T. 10 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


A Direcção envolve:
. motivação
. liderança
. comunicação
Motivação: o reforço da vontade de se esforçar por
conseguir alcançar os objectivos.

Liderança: a capacidade de conseguir que os outros


façam aquilo que o líder quer que eles façam.

Comunicação: a transferência de informações, ideias,


conceitos ou sentimentos entre pessoas.
(A maior parte do tempo do gestor é passado a comunicar)

T. 11 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Funções da gestão

PLANEAR
PLANEAR ORGANIZAR
ORGANIZAR
.

CONTROLAR
CONTROLAR DIRIGIR
DIRIGIR

T. 12 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 1.1.


Níveis da gestão

Institucional

Intermédio

Operacional

T. 13 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 1.2


Níveis da gestão

1.º Nível institucional


componente estratégica / formulação de políticas gerais
(cons. administração, gerência, cons. gestão, direcção geral)

2.º Nível intermédio


componente táctica/elaboração de planos e programas
específicos (director de divisão, de área, funcionais, de
departamento)

3.º Nível operacional


componente técnica / execução de rotinas e procedimentos
(supervisores, chefes de serviço, chefes de secção)

T. 14 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Funções do gestor por níveis

Institucional

Intermédio

ol ort no C
oãçceri D
oãçazi na gr O
ot ne mae nal P

Operacional

T. 15 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 1.3


Competências essenciais do gestor

Conceptual
a capacidade para apreender ideias gerais e
abstractas e aplicá-las em situações concretas.

Técnica
a capacidade para usar conhecimentos, métodos ou
técnicas específicas no seu trabalho concreto.

Relações humanas
a capacidade de compreender, motivar e obter a
adesão das outras pessoas.

T. 16 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Aptidões do gestor

Institucional

Intermédio

se õçal e R
sa na mu H
saci ncé T. p A
a ut pec no C. p A

Operacional

T. 17 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 1.4


TEORIAS DA GESTÃO
Perspectiva estrutural
Gestão científica (Taylor)
Teoria geral da administração (Fayol)
Teoria da burocracia (Weber)
Teoria da decisão (Simon)

Perspectiva humana
Escola das relações humanas (Mayo)

Dinamica de grupos (Lewin)

Liderança (McGregor)

Perspectiva integrativa
Escola sociotécnica (Instituto Tavistock)
Teoria dos sistemas (Katz e Kahn)
Teoria da contingência (Burns e Stalker)
Papeis desempenhados pelos gestores ( Mintzberg)

T. 18 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


TAYLOR
The principles of the scientific management (1911)

Gestão como ciência


Trabalhadores com específicas / diferentes responsabilidades
Selecção, treino e desenvolvimento científico dos trabalhadores

Fundamentalmente orientado para melhorar a gestão industrial:


métodos de trabalho
descanso das tarefas
quantidade de produção esperada "standard"
pagamento por unidade de produto
T. 19 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
FAYOL
Administration géneral et industriel (1916)
(princípios gerais de gestão)

Funções da gestão (administração):


planear, organizar, comandar, coordenar, controlar

Seis funções básicas nas empresas:


− técnicas − comerciais
− financeira − de segurança
− contabilísticas − administração (integração de
cúpula das outras 5 funções)

T. 20 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


14 PRINCÍPIOS GERAIS DA GESTÃO (ADMINISTRAÇÃO)
(FAYOL)

1. Divisão do trabalho
2. Autoridade e responsabilidade
3. Disciplina
4. Unidade de comando
5. Unidade de direcção
6. Subordinação do interesse individual ao interesse colectivo
7. Remuneração
8. Centralização
9. Cadeia escalar
10. Ordem
11. Equidade
12. Estabilidade da emprego
13. Iniciativa
14. Espírito de corpo

T. 21 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Teoria da burocracia (Weber)

Ênfase na ordem, sistema, racionalidade, uniformidade e


consistência na gestão.
Tratamento equitativo dos empregados

Teoria da decisão (Simon)

As decisões são baseadas num nº limitado de alternativas ;


não na totalidade das opções disponíveis
A solução que satisfaz , não a solução óptima

T. 22 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Escola das relações humanas (Mayo):
Importância das atitudes e dos sentimentos dos trabalhadores;
Importância dos grupos informais com normas próprias e
desempenho de papéis próprios no nível de desempenho.

Grupos dinâmicos (Lewin):


Encorajamento da participação individual na decisão de grupo
Impacto do trabalho de grupo no desempenho

Liderança (McGregor):
Importância da liderança baseada nos aspectos sociais ou nas tarefas
Diferenciação entre a gestão baseada na teoria x ou na teoria y
T. 23 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Teoria sociotécnica (Instituto Tavistock):
Os aspectos sociais e técnicos devem ser considerados em
simultâneo, pois dessa forma originam uma maior nível de
desempenho

Teoria dos sistemas (Katz e Kahn)


Organizações como sistemas abertos tendem para o equilíbrio e
caracterizam-se pela “equifinalidade”

Teoria da contingência (Burns e Stalker):


Enfatiza a relação entre os processos organizacionais e as
características da situação
Defende uma adaptação da estrutura da organização às várias
contingências

Papeis dos gestores (Mintzberg):


10 papeis e três focos: interpessoal, informacional e decisional
T. 24 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
PAPÉIS DESEMPENHADOS PELOS GESTORES (Mintzberg)

I – Interpessoal
1.- Figurativo
providencia
2.- Líder
3.- De relação

II – Informacional
4.- Receptor
processa
5.- Disseminador
6.- Transmissor

III – Decisão
7.- Empreendedor
8.- Solucionador de distúrbios usa a informação
9.- Distribuidor de recursos
10.-Negociador

T. 25 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


TENDÊNCIAS
 Internacionalização dos negócios/concorrência cada vez mais agressiva

 Emergência da sociedade do conhecimento/saber como factor de produção

 Empresa flexível /outsourcing /alteração do vínculo trabalhador-empresa

 Colaboração, auto-gestão e democracia organizacional/novas formas de poder

 Redução da hierarquia, relações horizontais em vez de comunicação vertical

 Alteração da estrutura societária e das formas de governo das empresas

 Novas abordagens ao uso da informação para a tomada de decisões

 Gestor: gerir a colaboração mais do que papel de comando e controlo

 Crescimento do trabalho do conhecimento, como torná-lo mais produtivo

ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


T. 26
2
Capítulo
A Empresa e o seu Ambiente

A empresa como organização social


A empresa como sistema aberto
Objectivos, recursos e ambiente
das empresas

T. 27 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


A EMPRESA

− uma organização (organismo) social

− um sistema aberto

A empresa como organização social:

− duas ou mais pessoas

− que interagem entre si através de relações recíprocas

− para atingirem objectivos comuns.

T. 28 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


RAZÕES PARA A EXISTÊNCIA DE ORGANIZAÇÕES

1. Razões sociais
Necessidade das pessoas (seres gregários) se
organizarem para melhor relacionamento com outras

2. Razões materiais
Aumento de habilidade (eficiência); redução do tempo
(para alcançar um objectivo); acumulação de
conhecimento

3. Efeito de sinergia
Efeito multiplicador da actividade dos seus membros

T. 29 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


A EMPRESA COMO SISTEMA ABERTO

 Um conjunto de elementos
(partes ou órgãos, isto é, os subsistemas)

 dinamicamente inter-relacionados,
(rede de comunicações e relações/dependência recíproca
entre eles)

 desenvolvendo uma actividade ou função


(operação, actividade ou processo)

 para atingir um ou mais objectivos


(a finalidade para a qual foi criado)

T. 30 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Para poder funcionar, todo o sistema apresenta os
seguintes parâmetros:

− Entradas (ou insumos ou inputs)

− Operação ou processamento

− Saídas (ou resultados ou outputs)

− Retroacção (feedback) (positiva ou negativa)

− Entropia (tende à desintegração, à desorganização, à


deterioração)

T. 31 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


A empresa como sistema aberto

Ambiente Externo
Concorrência

Considerações Sindicatos
Legais

Gestão
Gestão

Accionistas
Sociedade

Inputs
Inputs Processo
Processo Outputs
Outputs

Força
Laboral Fornecedores

Clientes

T. 32 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 2.1


Transformação dos objectivos em resultados

OBJECTIVOS

ESTRATÉGIAS

Estratégicos
PLANOS Tácticos
Operacionais

POLÍTICAS

REGRAS E PROCEDIMENTOS

ACÇOES

RESULTADOS
T. 33 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 2.2
Ambiente das empresas

AMBIENTE
GERAL
Variáveis
tecnológicas Variáveis
AMBIENTE políticas
DE TAREFA
Clientes
Fornecedores

Variáveis
Empresa Variáveis
económicas
legais

Concorrentes Grupos
Variáveis regulamentadores
sociais Variáveis
demográficas
Variáveis
ecológicas
T. 34 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 2.3
3
Capítulo
Planeamento

Missão e objectivos
Planos; Níveis de planeamento
Gestão por objectivos
Planeamento estratégico
Análise SWOT
Formulação da estratégia

T. 35 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


MISSÃO
 Finalidade ou objectivo fundamental da empresa

 Razão de ser da organização

 Filosofia básica

 Finalidade estratégica geral

 Afirmação de propósitos gerais e permanentes

 Um vasto conceito de negócio prosseguido conscienciosamente

 Ponto de partida para a definição de prioridades, estratégias, planos,

 Definições de funções e tarefas

T. 36 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


A partir da missão serão estabelecidos os objectivos específicos.

Só uma clara definição da missão torna possíveis objectivos claros e realísticos.

Visão comum, entendimento comum e unidade de direcção e esforço de toda

a organização requerem a resposta adequada às duas questões:

Qual é o nosso negócio (e qual deveria ser)?.

Como ponto a focar e como ponto de partida, está o cliente. O cliente define

o negócio.

Quem é o nosso cliente?

A forma como esta pergunta é respondida determina, em grande medida,

a forma como o negócio (a empresa) se define a si próprio.

T. 37 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


MISSÃO

Tópicos / informações habitualmente contidas:

 Tipo de produto ou serviço


 Mercados a que se dirige
 Objectivos genéricos da empresa
 Filosofia
 Auto-conceito (visão de si-própria)
 Imagem pública
MISSÃO

DUPONT:
“Better things for better living through chemistry”

A.T.T.:
“Our business is service”

DELTA AIRLINES:
“Delta is ready when you are”
ADP (Automatic Data Processing, Inc.):
“A missão da ADP é ajudar um número sempre crescente de
empresas a melhorar a sua “performance” pelo uso regular dos
nossos serviços de informática no registo e fornecimento de
informações de gestão. Nós oferecemos serviços de informática
que podem ser produzidos e comercializados em massa.”

American Heart Association:

“A nossa missão é... a redução da morte prematura e


incapacidade derivadas de acidentes cardiovasculares.”
OBJECTIVOS / CARACTERÍSTICAS

 Hierarquia

 Consistência

 Mensurabilidade

 Calendarização

 Realismo

 Desafio atingível

T. 41 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Consistência dos objectivos

Níveis Tipos
Objectivos
de gestão de objectivos

Institucional Da organização
(estratégicos)

Intermédio
Tácticos

Operacional Operacionais

T. 42 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.2


OBJECTIVOS / GRUPOS
 Organização ---------------> maximizar os lucros

 Gestores --------------------> promoções, vencimentos

 Empregados ---------------> aumento de remunerações

 Governo ---------------------> adesão à legislação

 Concorrência --------------> aumentar quota de mercado

 Clientes ---------------------> qualidade / preço mais baixo

 Accionistas/Sócios -----> dividendos acrescidos

 Sociedade -----------------> protecção do ambiente

 Sindicatos -----------------> maior poder e influência

T. 43 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


OBJECTIVOS / ÁREAS-CHAVE
 Marketing − criar um cliente

 Inovação − de contrário, empresa obsoleta

 Recursos humanos

 Recursos financeiros

 Recursos físicos (equipamento)

 Produtividade − deve aumentar se a empresa quer sobreviver

 Responsabilidade social − pelo menos atender ao impacto no ambiente

 Proveitos (custos, riscos, sua cobertura; de contrário nenhum dos objectivos

pode ser atingido)

T. 44 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Níveis de planeamento

Nível institucional
Planeam.

Grau de incerteza
estratégico

Amplitude
Conteúdo
Prazo
Nível intermédio Planeamento
táctico

Nível Planeamento
operacional operacional

T. 45 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.3


Características dos planos

NÍVEIS INSTITUCIONAL INTERMÉDIO OPERACIONAL

Planeamento Estratégico Táctico Operacional

A empresa como Uma área Uma tarefa ou


Amplitude um todo específica operação

Menos
Conteúdo Genérico e genérico; mais Pormenorizado e
sintético detalhado analítico

Prazo Longo Prazo Médio Prazo Curto Prazo

Grau de
Incerteza Elevado Não tão elevado Reduzido

T. 46 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.4


Gestão por objectivos

Gestão de topo (apoio e compromisso)

Objectivos longo prazo

Objectivos curto prazo

Objectivos individuais

Avaliação de resultados

Acções correctivas

T. 47 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.5


PLANOS

Plano = determinação (declaração, comunicação) antecipada de

como os objectivos devem ser realizados.

Um plano deve responder às seguintes questões:

1. Quais as actividades a envolver na realização do objectivo?

2. Quando devem ser executadas essas actividades?

3. Quem é responsável por fazer o quê?

4. Onde devem desenvolver-se essas actividades?

5. Quando deve a acção estar concluída?

T. 48 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


TIPOS DE PLANOS
 Políticas (directiva, directriz, guia) orientação geral e global
 Procedimentos = referem-se a métodos
 Regulamentos = referem-se a comportamentos
 Programas = relacionam actividades e tempo
 Orçamentos = valores monetários
 Planos contingentes = se ocorrência que inviabilize o plano inicial

Podem ainda ser:

Planos rígidos

Planos flexíveis (planeamento deslizante)

T. 49 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


O AMBIENTE DAS EMPRESAS

Ambiente geral − conjunto amplo e complexo de condições e factores externos

que envolve e influencia difusamente todas as empresas.

Ambiente de tarefa (operacional) – influência dos (ou sobre os) diversos

“stakeolders”.

O planeamento estratégico é elaborado a partir de três actividades básicas:

1 − análise do ambiente externo

2 − análise interna ( da organização)

3 − formulação de estratégias

T. 50 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Estratégia

AMBIENTE
AMBIENTE AMBIENTE
AMBIENTE
EXTERNO
EXTERNO INTERNO
INTERNO

O que pode O que sabemos


ser feito fazer

ESTRATÉGIA
ESTRATÉGIA

51
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS

Da empresa (globais)
1.- De crescimento
- Concentração
Desenvolvimento de mercado
Desenvolvimento do produto
Integração horizontal
- Integração vertical
A montante
A jusante
- Diversificação
2.- De estabilidade
3.- Defensivas
- “Turnaround”
- Desinvestimento
- Liquidação
4.- Combinadas

De áreas de negócios
1.- Liderança pelo custo
2.- Diferenciação (do produto ou do serviço)
3.- Foco
Planeamento estratégico

SWOT

T. 53 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.6


Ambiente externo das empresas
Análise PEST
AMBIENTE GERAL

Variáveis
AMBIENTE
COMPETITIVO Variáveis
políticas sociais
Novos concorrentes

Clientes Rivalidade Fornecedores

Variáveis Variáveis
Produtos substitutos
económicas tecnológicas

Estrutura da indústria
Cadeia de valor
T. 54 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.6a
Análise “PEST” (ambiente externo)

Variáveis Variáveis
POLÍTICO-LEGAIS: ECONÓMICAS:
- Estabilidade do Governo - PNB (tendência)
- Legislação comercial - Taxa de juro
- Leis de protecção ambiental - Taxa de inflação
- Legislação fiscal - Nível de desemprego
- Legislação laboral - Custo (e disponibilidade) energia

Variáveis Variáveis
SOCIO-CULTURAIS: TECNOLÓGICAS:
- Distribuição do rendimento - Investimento do governo
- Taxa de crescimento da- população - Foco no esforço tecnológico
- Distribuição etária da população - Velocidade de transferência tecnológica
- Estilo de vida (e actuação) - Protecção de patentes
- Tipo de consumo - Aumento de produtividade (através da
- Mobilidade social automação)

T. 55 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.7


Análise do ambiente interno

INOVAÇÃO PRODUÇÃO ORGANIZAÇÃO

Investigação Estrutura de custos Estrutura da organização


Tecnologias Equipamento Rede de comunicação
Lançam.novos produtos Layout Motivação do pessoal
Patentes Acesso a matérias primas

GESTÃO MARKETING FINANÇAS

Qualidade dos gestores Linhas de produtos Liquidez


Lealdade / rotação Marcas e segmentação Solvabilidade
Qualidade das decisões Distrib. e força de vendas Autonomia financeira
Serviço Acesso a capitais
T. 56 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.8
Matriz Produto / Mercado

 Penetração no mercado
 Desenvolvimento do mercado
 Desenvolvimento do produto
 Diversificação e Integração vertical

Matriz Produto/Mercado (vector de crescimento)


Produtos
Produtos Actuais Novos produtos
Mercados
Penetração no Desenvolvimento do
Mercado actual
mercado produto
Desenvolvimento do Diversificação e
Novos mercados
mercado integração vertical

T. 57 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.11


Ciclo de vida de um produto

Declínio
Maturidade
VENDAS
Vendas / resultados

Crescimento

Iniciação

RESULTADOS

Tempo

T. 58 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.13


Matriz do BCG

elevado
B
Taxa de crescimento do negócio

C
médio

G
E
F
D
reduzido

10 1,0 0.1

Quota relativa de mercado

T. 59 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.15


Matriz do BCG, negócios e fluxos financeiros

\\\\\\\\\\\\\\\
odacr e mod ot ne mi cs er C

Quota relativa do mercado

ISCAP / Gestão Estratégica / 60


Matriz BCG − Pressupostos

Custo
unitário
Curva da experiência

C1

C2

P1 P2 Produção
Acumulada

Ciclo de vida do produto


estrelas fase de crescimento
vacas leiteiras consolidação (ou declínio)
interrogações iniciação
rafeiros declínio
T. 61 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.17.a
Matriz BCG − Pressupostos

Aumento da quota
de mercado

Aumento do volume da
produção acumulada

Redução dos custos


Efeito de experiência

Maior rendabilidade e
superior posição competitiva
T. 62 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.17.b
Carteira equilibrada

Taxa de crescimento do negócio

Quota relativa de mercado

T. 63 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.18


ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE PORTER

Alaragado Vantagem competitiva

1. -Liderança em 2. -Diferenciação
custos
Mercado

3.- Foco
Restrito

Liderança em custos Diferenciação


Modelo das 5 forças de Porter

Ameaça
Ameaça de
de novos
novos
concorrentes
concorrentes

Poder
Poder negocial
negocial Rivalidade
Rivalidade Poder
Poder negocial
negocial
dos
dos na
na Indústria
Indústria dos
dos
fornecedores
fornecedores clientes
clientes

Ameaça
Ameaça de
de novos
novos
produtos
produtos

T. 65 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.23


Cadeia de valor

INFRA-ESTRUTURAS
GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS
INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

MARGEM
et r opu S

COMPRAS
se da di vi t c A e d se da di vi t c A

Logística Logística
Marketing
de Operações de Serviço
e vendas
inputs outputs
sai r á m ir P

T. 66 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 3.24


4
Capítulo
Tomada de Decisões

O processo de tomada de decisões

Decisões de rotina e não rotina

Certeza, incerteza e risco associados às decisões

Métodos auxiliares de tomada de decisões

Factores condicionantes da tomada de decisões

A tomada de decisões em grupo


T. 67 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Tomada de decisões

PLANEAR
PLANEAR ORGANIZAR
ORGANIZAR

TOMADA
TOMADADEDE
DECISÃO
DECISÃO

CONTROLAR
CONTROLAR DIRIGIR
DIRIGIR

T. 68 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 1.1.


Modelo de tomada de decisões

Identificação
Identificação Desenvolvimento
Desenvolvimento Escolhada
Escolha da Implementação
Implementação
do
do de
de melhor
melhor damelhor
da melhor
problema
problema alternativas
alternativas alternativa
alternativa alternativa
alternativa

Feedback
Feedback

T. 69 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 4.1


Decisões de rotina e não rotina

Não rotina
Gestão
de topo

Gestão
intermédia

Gestão operacional Rotina

T. 70 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 4.2


Matriz de resultados esperados
Ex.º: Abertura de uma nova dependência comercial

Valor
Alternativas Resultado Probabilidade esperado
(Cidades) Potencial de ocorrência
dos resultados

A 500 000 0,2 100 000


B 400 000 0,4 160 000
C 300 000 0,8 240 000

R x P = V.E.

T. 71 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 4.3


Hipóteses e probabilidades
Exº: Pedido de cliente

Variação provável nas vendas


Alternativas

Hip.optimista Hip.pessimista Probabilidade

+ 1 700 000 0,7


Aceitar
- 1 000 000 0,3

+ 1 400 000 0,3


Recusar
- 800 000 0,7

T. 72 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 4.4


Árvore de decisões

Hip. optimista

+ 1.700.000 + 1.190.000
0,7

Aceitar 0,3 - 1.000.000 - 300.000 +890.000


Hip. pessimista

Valor final
Hip. optimista
Recusar esperado
0,3 + 1.400.000 + 420.000

0,7
- 800.000 -560.000 -140.000
Hip. pessimista

T. 73 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 4.5


Factores condicionantes da
tomada de decisões

 Tempo disponível

 Natureza crítica do trabalho

 Regulamentos escritos

 Atitudes da empresa

 Quantidade de informação disponível

 Capacidade do gestor como decisor

 Criatividade e inovação
T. 74 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Tomada de decisões em grupo

 Brainstorming

 Grupo nominal

 Método delphi

 Reuniões electrónicas
T. 75 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Decisão em grupo nominal

Apresentação do problema

Geração de ideias

Apresentação individual e registo de cada ideia

Clarificação e discussão das ideias apresentadas

Ordenação e classificação individual das ideias

Classificação global

T. 76 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 4.6


Fases do método Delphi

Identificação do problema e
envio de questionário

Resposta ao questionário

Resposta ao questionário revisto

Compilação e distribuição das


respostas e revisão do questionário

Consenso e decisão final

T. 77 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 4.7


Hipóteses e probabilidades

Grau de satisfação do cliente/ novos


negócios
Alternativas
Hip.optimi Hip.pessimis
Probabilidade
sta ta

+ 2 000 000 0,8 1 600 000


Substituir técnico 1 400 000
- 1 000 000 0,2 - 200 000

Dar uma nova + 1 500 000 0,6 900 000


hipótese ao 500 000
técnico - 1 000 000 0,4 - 400 000

Manter o técnico 0,7 1 050 000


e estabelecer +1 500 000 750 000
metas / controlo 0,3 - 300 000
-1 000 000

T. 78 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 4.4


5
Capítulo
Organização, Processo
e Estruturas

Funções, departamentalização e diferenciação


Tipos de departamentalização
Responsabilidade, autoridade e delegação
Autoridade de linha, de staff e funcional
Centralização e descentralização
Tipos de Estruturas ; Determinantes
Novas formas de organização

T. 79 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Organização informal; Autoridade, influência e poder
Processo de organização

Ambiente geral
Ambiente de tarefa
Objectivos da organização
e estrutura

Determinar tipo de
funções e actividades

Departamentalização

T. 80 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.1


Diferenciações horizontal e vertical

T. 81 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.2


Departamentalização por funções

T. 82 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.3


Departamentalização por produtos

T. 83 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.4


Departamentalização por clientes

T. 84 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.5


Departamentalização por áreas geográficas

T. 85 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.6


Departamentalização por projecto

T. 86 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.7


Combinação de várias formas de departamentalização

T. 87 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.8


Autoridade de linha, staff e funcional

Vantagens Desvantagens
Autoridade de linha
− Simplicidade − Reduzido aproveitamento dos especialistas
− Divisão clara da autoridade
− Encoraja rapidez na acção − Excesso de esforço do pessoal-chave
− Dependência de poucas pessoas-chave
Autoridade de staff

− Possibilita apoio de especialistas − Possibilidade de confusão de funções


− Liberta executivos de análises − Redução do poder dos especialistas
pormenorizadas − Tendência para a centralização
− Meio de treino de especialistas jovens
Autoridade funcional
− Decisões especializadas de rotina pelos − Relacionamento mais complexo
executivos − Problemas de coordenação
− Favorece a aplicação de conhecimentos − Tendência para a centralização
técnicos
− Explicita a necessidade de executivos
experientes

T. 88 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.9


Cadeia de comando

ADMINISTRAÇÃO

T. 89 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.10


Amplitude do controlo de gestão

T. 90 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.11


N.º de subordinados, n.º de relacões

NÚMERO DE NÚMERO DE
SUBORDINADOS RELAÇÕES
1 1
2 6
3 18
4 44
5 100
6 222
7 490
8 1080
9 2376
10 5210

GRAICUNAS: R=n+n(n-1)+n(2n-1-1)
T. 91 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.12
G

S1 S2

G ---------------S1
G ---------------S2

G -------------------------S1 (S2)
G--------------------------S2 (S1)

S1------------------------------------------S2
S2------------------------------------------S1

T. 92 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Centralização e descentralização

T. 93 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.13


Estruturas mecanicista e orgânica

Estrutura mecanicista Estrutura orgânica

T. 94 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.14


Estrutura simples

T. 95 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.15


Tipos de estrutura organizacional

 Funcional

 Divisionária:
− por produtos
− por cliente
− por mercado (geográfico)

 SBU (por unidade estratégica de negócios)

 Por projecto

 Matricial

 Em rede

T. 96 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.15a


Estrutura funcional

Conselho de
Administração

Direcção Direcção Direcção Direcção Direcção Direcção


Produção Engenharia Marketing R&D Pessoal Financeira

Gestores intermédios, especialistas e pessoal operacional

T. 97 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.16


Estrutura divisionária

Conselho de
Administração

Staff

Director geral Director geral Director geral


Divisão A Divisão B Divisão C

Dir. Dir. Dir. Dir. Dir. Dir.


Financ Comerc Pessoal Técnic I&D Aprovis

Gestores de nível inferior, especialistas, e pessoal operacional


Organizada Organizada
como a como a
DivisãoA DivisãoA

T. 98 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.17


Estrutura SBU

Conselho de
Administração

Staff

Director geral Director geral Director geral


SBU A SBU B SBU C

Dir. Dir. Dir. Dir. Dir. Dir.


Financ Comerc Pessoal Técnic I &D Aprovis

Gestores de nível inferior, especialistas, e pessoal


operacional Organizada Organizada
como SBU A como SBU A

T. 99 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.18


Estrutura matricial

Conselho de
Administração

Staff

Direcção Direcção Direcção Direcção Direcção Direcção


Recursos Projectos Produção Técnica Marketing Relações Publicas
Humanos

Project A

Project B

Project C

Project D

T. 100 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.19


Estrutura em rede (interna)

T. 101 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.20


Estrutura em rede (externa)

T. 102 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.21


Estrutura Mintzberg

Vértice
Estratégico

tura

Log
Linha
u
estr

ís
tica
no

média
Tec

(hierárquica)

Núcleo Operacional

T. 103 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.22


Ajustamentos dos elementos de uma
organização segundo Mintzberg

1 – Ajustamento mútuo 4 – Estandardização de resultados


2 - Supervisão directa 5 - Estandardização de capacidades
3 – Estandardização de processos de trabalho 6 – Estandardização normas
T. 104 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.23
Pressões na organização

Centralização

ção

Col
diza

abo
dar

raç
n

ã
Sta

o
Balcanização

Profissionalização

T. 105 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.24


Estruturas Mintzberg
Bu
roc
les r ac
p ia me
Sim can
icis
ta

Div
isio
r a cia nali
u roc ional zad
a
B iss
f
pr o

Missionária Pol
r a cia ític
oc a
Ad

T. 106 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


DETERMINANTES DA ESTRUTURA

1. Estratégia
De estratégia → estrutura para estratégia ↔ estrutura

2. Idade e dimensão
Quanto mais idosa mais formalizada
A estrutura reflecte a idade do seu sector de actividade
Quanto maior a organização mais formalizado o seu comportamento
Quanto maior a empresa mais elaborada a sua estrutura
Quanto maior a empresa maior a dimensão média de cada departamento

3. Tecnologia

4. Ambiente
Quanto mais escasso, dinâmico e complexo for o ambiente mais orgânica
a estrutura deve ser
T. 107 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Fases de crescimento da organização
FA SE 1 FA SE 2 FA SE 3 FA SE 4 FA SE 5

C rise d e
c o la b o r a ç ã o ?
E v o lu ç ã o

R e v o lu ç ã o
C ris e d e
b u r o c r a c ia
C O L A B O R A Ç Ã O

D im e n s ã o
C ris e d e
da c o n tr o lo
o r g a n iz a ç ã o C O O R D E N A Ç A O

C ris e d e
a u to n o m ia Matriz
D E L E G A Ç Ã O
Linha/staff
C ris e d e
por produtos
lid e r a n ç a D IR E C Ç Ã O Descentralizada
(geograficamente)
Funcional
C R IA T IV ID A D E centralizada
Informal
I d a d e d a o r g a n iz a ç ã o

T. 108 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.32


Desenvolvimento das organizações

Dimensão da organização

Idade da organização

1 – Empresas em indústria de elevado crescimento


2 – Empresas em indústria de médio crescimento
3 – Empresas em indústria de reduzido crescimento
T. 109 5.33
Relações tecnologia / estrutura / eficácia

Produção Produção por


Produção unitária
em massa processo
Reduzida Moderada Elevada
diferenciação diferenciação diferenciação
vertical vertical vertical

Características Reduzida Elevada Reduzida


da diferenciação diferenciação diferenciação
Estrutura horizontal horizontal horizontal

Reduzida Elevada Reduzida


formalização formalização formalização

Estrutura
mais Orgânica Mecanicista Orgânica
eficaz

T. 110 5.34
Modelo tridimensional do ambiente

T. 111 5.35
Organizações formal e informal

Administração

Direcção

Serviço

Departamento

Café da Clube de Grupo da


manhã futebol pesca

T. 112 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.36


Componentes do poder total

Poder total =

poder legítimo

+/- poder de recompensa

+/- poder coercivo

+/- poder de competência

+/- poder de referência


T. 113 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.37
Estrutura, ambiente, tarefa

Redes externas
Ins tá ve l

Redes internas
Ambiente

Equipas transfuncionais

Equipas locais
Es tá ve l

Hierarquias

Sim p le s Tarefa Co m p le x a

T. 114 5.y
Rede integrada

T. 115 5.38
Empresa virtual

Empresa
1
Empresa 2

Empresa 3

EMPRESA
VIRTUAL
Empresa 5

Empresa 4

T. 116 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Perspectivas de desenvolvimento organizacional

estabilidade flexibilidade
alianças empresas virtuais redes
interorganizacional
organização

organização Organiz. orientada para resoluç.


intraorganizacional

hierárquica problemas

Economias de escala Economias de gama

estratégia
T. 117 5.39
Empresa “Trevo”

Núcleo Profissional

Subcontratação

Trabalho Temporário

T. 118 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Organização do séc. XXI

VIRTUAL
VIRTUAL REDE
REDE

HORIZONTAL
HORIZONTAL LATERAL
LATERAL

ORGANIZAÇÃO
DO SÉC. XXI
APRENDIZ
APRENDIZ ADAPTATIVA
ADAPTATIVA

PARTICIPATIVA
PARTICIPATIVA ACHATADA
ACHATADA

SEM
SEM FRONTEIRAS
FRONTEIRAS
T. 119 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 5.40
6
Capítulo
Motivação

Teorias sobre a natureza humana


Teorias sobre a motivação
A motivação na prática

T. 120 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


A direcção e as outras funções da gestão

DIRECÇÃO
Motivação

Comunicação Liderança

PLANEAMENTO ORGANIZAÇÃO CONTROLO

T. 121 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 6.1


Factores que influenciam o comportamento
de uma pessoa

Família

Grupo
Religião
Desportivo

Trabalho Profissão

Política Escola

T. 122 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 6.2


TEORIA X E Y DE McGREGOR

Teoria X Teoria Y
 A média das pessoas, por  O esforço físico e mental gasto no trabalho
natureza, não gosta do trabalho é tão natural como o prazer ou o descanso
e evita-o se possível
 As pessoas são capazes de se auto-dirigir
 As pessoas têm de ser coagidas, e autocontrolar na execução dos objectivos
controladas, dirigidas e que lhes estão cometidos
ameaçadas
 Mediante condições apropriadas, as
 O homem médio tem falta de pessoas não só aceitam mas até procuram
ambição, evita responsabilidade res ponsabilidades
e procura segurança e
 Largamente (não escassamente) existente
recompensas económicas acima
um elevado grau de imaginação e
de tudo
criatividade
 Falta de habilidade criativa;
 O empenhamento no cumprimento dos
resistência às mudanças
objectivos é uma função de recompensa
 Preocupação consigo próprio e apropriada ao grau de realização (dos
não com os objectivos da objectivos)
organização

T. 123 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


O ciclo motivacional

T. 124 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 6.3


Frustração e comportamento compensatório

Equilíbrio
Equilíbrio Comportamento
Comportamento Obstáculo
Obstáculo Frustração

Comportamento
Comportamento
derivado Compensação
derivado

T. 125 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 6.4


A hierarquia das necessidades
Poder de motivação
e o princípio de emergência

Desenvolvimento psicológico

T. 126 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 6.5


Hierarquia das necessidades de Maslow

secundárias

primárias

T. 127 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 6.6


Factores satisfacientes e insatisfacientes (Herzberg)

Não satisfação – FACTORES MOTIVACIONAIS + Satisfação


(neutros)

Insatisfação – FACTORES HIGIÉNICOS + Não insatisfação

T. 128 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 6.8


Factores satisfacientes e insatisfacientes (Herzberg)

Factores motivacionais
Factores higiénicos Empregados
Empregados não Empregados
insatisfeitos e insatisfeitos satisfeitos e
não motivados mas não motivados
motivados

T. 129 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Comparação dos modelos de Maslow e Herzberg

O trabalho em si

motivacionais
Responsabilidade
Progresso
Crescimento
Realização
Reconhecimento

Status
Relações interpessoais
Supervisão
Colegas e subordinados
Supervisão técnica

higiénicos
Políticas administrativas
e empresariais
Segurança no cargo
Condições físicas de
trabalho
Salário
Vida pessoal

T. 130 Figura 6.7


Níveis de necessidade ALDERFER

Estima e auto realização

CRESCIMENTO Sociais

RELACIONAMENTO
Fisiológicas e
de segurança

EXISTÊNCIA

T. 131 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 6.9


Necessidades adquiridas – McClelland

 Realização

 Poder

 Afiliação

Realização ….autodefinição de objectivos difíceis

Poder ……..…gosto pela tomada de decisões de risco

Afiliação ……tendência para tipo de gestão


colaborativa
T. 132 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Motivação: Modelo de Porter e Lawler

T. 133 6.10
Objectivos Individuais e Colectivos

OBJECTIVOS
OBJECTIVOS

COLECTIVOS
COLECTIVOS
OBJECTIVOS
OBJECTIVOS

INDIVIDUAIS
INDIVIDUAIS

T. 134 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 6.11


Motivacão na prática

 Motivação e sistema de remunerações

 Definição, enriquecimento e alargamento de cargos

 Participação

 Horário flexível

 Horário comprimido

 Trabalho repartido

 Circulos de qualidade e teoria z.


T. 135 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 6.11
7
Capítulo
Liderança

Estilos de liderança
Abordagem da liderança pelo «perfil»
Abordagem comportamental
Abordagem situacional ou contingencial
Factores que afectam a escolha do estilo
de liderança nas empresas
O futuro da teoria da liderança
T. 136 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Os 4 sistemas de liderança de Likert

 Autocrático-coercitivo

 Autocrático-benevolente

 Consultivo

 Participativo

T. 137 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Os 4 sistemas de liderança de Likert e as
Teorias X e Y de McGregor

Teoria Y

Teoria X

Autocrático- Autocrático-
Consultivo Participativo
-coercivo -benevolente

T. 138 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 7.2


“Elos” de ligação

Nível institucional

Nível intermédio

Nível operacional

T. 139 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 7.3


Modelo de liderança Universid.OHIO

Alta
consideração Alta estrutura
C
O
N
Reduzida Alta
S
I estrutura consideração
D
E
R
A Reduzida
Ç
estrutura Alta estrutura
Ã
O

Reduzida Reduzida
consideração consideração

E S T RU T U RA

T. 140 7.1
Grelha de gestão de Blake e Mouton

Elevada

Preocupação com as pessoas

Reduzida

Reduzida Preocupação com a produção Elevada


(resultados)

T. 141 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 7.4


A teoria “caminho – objectivo”

Características
Definição correcta da tarefa e
da tarefa
formação dos trabalhadores e
recompensas adequadas conduz
a desempenho mais eficaz

Efeito da liderança
Comportamento na motivação e
de liderança satisfação

Características dos
subordinados

T. 142 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 7.5


Continuum de liderança

Liderança centralizada Liderança centralizada


no chefe nos subordinados

Uso de autoridade
pelo gestor Area de liberdade
dos subordinados

O gestor O gestor O gestor


O gestor O gestor
apresenta define os permite que
O gestor O gestor apresenta apresenta
o problema, limites e subordinados
toma a “vende” as suas uma
recebe pede ao funcionem
decisão e a sua ideias e decisão
sugestões e grupo que dentro de
comunica decisão pede sujeita a
toma a sua tome uma lim. definidos
perguntas modificação
decisão decisão por superior

T. 143 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 7.6


Modelo de liderança de Fiedler

Orientação para tarefas


Bom

Orientação para pessoas


Desempenho
Fraco

CATEGORIA I II III IV V VI VII VIII

Relação lider-
Boa Boa Boa Boa Fraca Fraca Fraca Fraca
-subordinado

Estrutura
Elevada Elevada Reduzida Reduzida Elevada Elevada Reduzida Reduzida
de tarefa

Posição de
Forte Fraca Forte Fraca Forte Fraca Forte Fraca
poder
Grau de Moderadament Moderadament Moderadament
Favoráve Favoráve Favoráve Moderadamente Desfavoráve
favorabilidad e e e
l l l favorável l
e favorável favorável favorável
T. 144 7.7
Processos de decisão (modelo de Wroom-Yetton-Jago)

Estilos de
Definição
Decisão
AI • O gestor toma a decisão sozinho.
AII • O gestor solicita informação dos subordinados,
mas decide sòzinho. Os subordinados podem ter
(ou não) informação sobre a decisão.
CI • O gestor partilha o problema com os
subordinados, pede-lhes informação e sugestões
(sem reunião em grupo) e toma sòzinho a decisão.
CII • O gestor reune com os subordinsdos em grupo
para discutir o problema mas toma sòzinho a
decisão.
GII • O gestor e os subordinados reunem -se em
grupo para discutir o problema e a decisão é
conjunta.

T. 145 7.8
Modelo de Vroom / Yetton / Jago

Q I E AD PA PO PD

Q = A qualidade (racionalidade da decisão é muito importante?


I = Tenho informação suficiente para tomar uma decisão de elevada qualidade?
E = O problema está estruturado?
AD = A aceitação da decisão pelos subrodinados é muito importante?
PA = Se tomar sozinho a decisão é provável que ela seja aceite pelos subordinados?
PO = Os subordinados partilham os objectivos da organização em relação a este problema?
PD = Em relação à decisão tomada há probabilidade de desacordo pelos subordinados?

T. 146 7.9
Estilos de liderança / maturidade dos subordinados

Estilo de liderança Fases de maturidade


Comando (telling): Elevada orientação para tarefas, M1 : Os subordinados não estão preparados nem com
reduzida orientação para pessoas; o líder define as
desejos de tomar decisões.
funções e diz às pessoas quais as tarefas e quando,
como e onde devem executá-las. Não são competentes nem autoconfiantes.
Enfatiza um comportamento directivo (ou de comando)

Orientação (selling): Elevada orientação para tarefas, M2 : Os subordinados ainda não são capazes mas
elevada orientação para pessoas; o líder assume um
querem fazer correctamente as tarefas. Estão
comportamento directivo, mas apoiante.
motivados, mas faltam-lhes as necessárias
capacidades.

Apoio (participating): Reduzida orientação para M3 : As pessoas são capazes mas não estão motivadas
tarefas, elevada orientação para pessoas; o líder e os
para fazer o que o líder pretende.
subordinados partilham a tomada de decisões, sendo o
principal papel do líder facilitar e comunicar.

Delegação (delegating): Reduzida orientação para M4 : Os subordinados são capazes e estão motivados
tarefas, reduzida orientação para pessoas. A orientação
para fazer o que lhes é solicitado.
e o apoio do líder são reduzidos, por serem
desnecessários.

T. 147 7.10
Modelo de liderança de Hersey e Blanchard

Elevado
Comportamento/Relação
Reduzido

Reduzido Elevado
Comportamento/tarefas

Elevado Moderado Reduzido

M4 M3 M2 M1

Grau de maturidade

T. 148 7.11
 Convicções básicas sobre as pessoas
Escolha do estilo de liderança
 Experiência
 Sentido ético em relação ao trabalho
 Atitude em relação à autoridade
 Número de membros do grupo
 Grau de maturidade
 Factores  Tipo de tarefas com o gestor
Experiência relacionados
e aptidões
 Situações de crise
 Objectivos da unidade
 Factores Estilo de gestão docom
relacionados gestoros
de trabalhadores
nível superior

 Factores relacionados com a situação

T. 149 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


8
Capítulo
Comunicação

O processo
O que deve ser comunicado
Canais de comunicação
Redes de comunicação
Barreiras à comunicação
Desenvolvimento da capacidade
de comunicação
Efeitos das novas tecnologias
T. 150 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Processo de comunicação

D
E
C S
O C R
E D O E
M I D C
I F I
significado mensagem mensagem compreensão E
S
S
I Canal F P
C I T
O A C O
R Ç A R
à Ç
O Ã
O

feedback

T. 151 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 8.1.


Distribuição aproximada do tempo
de comunicação do gestor

Com
superiores

Com outros
departamentos

Com subordinados

T. 152 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 8.2


Tipos de canais de comunicação

T. 153 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 8.3


Canais de comunicação formal descendente

 Cadeia de comando
 Afixação de avisos e comunicados
 Jornal da empresa
 Comunicações insertas nas folhas de
remunerações
 Panfletos e handbooks
 Relatório anual
 Registos de voz e de imagem
T. 154 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Canais de comunicação formal ascendente

 Política de porta-aberta
 Sistema de sugestões
 Questionários
 Auditor do pessoal
 Processo de reclamações
 Reuniões especiais

T. 155 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


Comunicação informal (“gavinha”)

T. 156 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 8.4


Redes de comunicação (em grupo)

Em roda Em Y Em cadeia

Interligação
Circular
total

T. 157 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 8.5


Características das redes de comunicação

Rede de INTERLI-
Comuni- EM EM
CADEIA GAÇÃO CÍRCULO
Caracterís- cação RODA Y
TOTAL
ticas

VELOCIDADE Rápida Lenta Lenta Lenta Média

RIGOR Bom Razoável Razoável Reduzido Bom

SATISFAÇÃO Reduzida Reduzida Reduzida Elevada Elevada

EMERGÊNCIA DE
LIDERANÇA Sim Sim Sim Não Não

CENTRALIZAÇÃO Sim Sim Moderada Não Não

T. 158 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 8.6


9
Capítulo
Cultura da Organização

Cultura da organização e macrocultura


Origens da cultura das organizações
A teia cultural de uma organização
Tipos de culturas
Fontes de resistência á mudança
Gestão de conflitos

T. 159 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


CULTURA = conjunto único de características que permite distinguir
uma organização de outra(s).
Corresponde à personalidade no indivíduo.

A forma como as pessoas numa organização se comportam, estabelecendo um


sistema de valores que se exprimem por ritos, rituais, mitos, lendas e acções.

Pode incluir:

- regras de conduta (eventualmente não escritas)

- jargão (linguagem própria)

- partilha de ideais de comportamento (em relação a aspectos críticos do trabalho)

- standards de comportamento social

hábitos de relacionamento com superiores, subordinados e para com estranhos.

outras tradições que clarificam, para os seus membros, o que é que constitui ou não
comportamento "apropriado", "inteligente" dentro da organização.

No fundo, indica: "como se fazem as coisas por aqui"


T. 160 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
ORIGENS DA CULTURA DAS ORGANIZAÇÕES

Histórica
A continuação da forma como as coisas se faziam no passado

Ambiente
Risco, monopólio/oligopólio/concorrência, etc.

Política de recursos Humanos


Tendência para recrutar e promover os indivíduos com comportamento
similar ao da organização

Socialização
Ajuda do recém-chegado a adaptar-se e a adoptar a cultura da
organização (quanto maior for a ajuda, mais rápida será a sua integração)
T. 161 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Características definidoras da cultura de uma organização

profissão identificação empresa

individual ênfase no grupo grupo

tarefas focalização nas pessoas pessoas

independente integração departamental interdependente

folgado controlo apertado

reduzida tolerância do risco elevada

desempenho critérios de recompensas outros

reduzida tolerância de conflitos elevada

meios orientação meios / fins fins

interna concepção de sistema aberto externa

T. 162 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 9.1


Exemplo da caracterização da cultura de uma
organização

Profissão identificação empresa

individual ênfase no grupo grupo

tarefas focalização nas pessoas pessoas

Independente integração departamental interdependente

folgado controlo apertado

reduzida tolerância do risco elevada

desempenho critérios de recompensas outros

reduzida tolerância de conflitos elevada

meios orientação meios / fins fins

interna concepção de sistema aberto externa


Comparação de macroculturas

T. 164 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 9.2


Estruturas de Mintzberg / distância hierárquica
Elevado e contolo da incerteza

1. Adocracia 1. Estrutura simples


2. Ajustamento mútuo 2. Supervisão directa
3. Staff de suporte 3. Núcleo estratégico
GRÃ-BRETANHA CHINA
Controlo da incerteza

ESTADOS UNIDOS DA
AMÉRICA

1. Estrutura divisionária
2. Estandardização dos
resultados
3. Linha média
ALEMANHA FRANÇA
Reduzido

1. Burocracia profissional 1. Burocracia mecanicista


2. Estandardização das competências 2. Estandard dos processos de trabalho
3. Núcleo operacional 3. Tecnoestrutura

Reduzida Distância hierárquica Elevada

T. 165 9.3
A teia cultural de uma organização

T. 166 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 9.4


Classificação de culturas de Deal Kennedy

T. 167 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 9.5


Quadrantes culturais de Harrison

T. 168 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 9.6


Tipos de cultura de Charles Handy

T. 169 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 9.7


10
Capítulo
Controlo

Definição de padrões
Avaliação de desempenho
Tipos de controlo
Pontos estratégicos de controlo
Reacções negativas ao controlo e sua prevenção
Contribuição para a produtividade
Técnicas de controlo
T. 170 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Exemplos de padrões e níveis de tolerância

Padrão Nível de tolerância


Peça com 3,2 cm de diâmetro 0,05 cm

Absentismo nulo 1 falta por trimestre

Início do trabalho às 9h00 5 minutos de atraso

Produção de 200 un./hora − 2%

Venda de 10 000 un./mês − 5%

T. 171 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 10.1


Relação Planeamento / Controlo

Novos planos

Não há
PLANEAMENTO
PLANEAMENTO Implementação CONTROLO
CONTROLO desvios
dos planos segnificativos

Desvios
significativos

ACÇÕES
CORRECTIVAS

T. 172 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 10.2


Processo de acção disciplinar
Ambiente Externo
Ambiente Interno
Definição dos objectivos
da organização

Definição das regras

Comunicação das regras


aos empregados

Análise do desempenho

Comparação do desempenho
com as regras

Tomar a apropriada
acção disciplinar

T. 173 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 10.3


Acção disciplinar progressiva

Comportamento
Comportamento
impróprio
impróprio
Sim

Não Nenhumaacção
Nenhuma acção
Justificaacção
acçãodisciplinar?
disciplinar?
Justifica disciplinar
disciplinar
Sim
Justificamais
maisque
queuma
uma Não Repreensão
Repreensão
Justifica
repreensãoverbal?
verbal? oral
oral
repreensão
Sim
Justificamais
Justifica maisque
queuma
uma Não Repreensão
Repreensão
repreensãoescrita?
repreensão escrita? escrita
escrita
Sim
Justificamais
Justifica maisque
queuma
uma Não
Suspensão? Suspensão
Suspensão
Suspensão?
Sim

Despedimento
Despedimento

T. 174 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 10.4


Contribuição de um trabalhador para
a produtividade global

Contribuição
Contribuição
de um Quantidade e Quantidade
para o _
trabalhador
para a = qualidade de
trabalho
+ desempenho
de outros
de
supervisão
produtividade produzido requerida
trabalhadores
global

T. 175 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 10.5


Orçamentos e suas interligações

T. 176 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 11.1


Gráfico de controlo

Limite superior

Valor
standard

Limite inferior

Dias do mês

T. 177 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 11.2


Custos de qualidade

Custo
C Custo total total
u mínimo
s
t Garantias e publicidade
o necessárias para
s compensar a redução da Custo de
qualidade oportunidade
Custo de
controlo

Q Quantidade
% produção defeituosa

T. 178 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 11.3


Repartição dos stocks – A, B, C

10% 25%
100%
90%

75% 90% do valor


total; 35% do
n.º de artigos

50% 75% do valor


total; 10% do
10% do valor total;
n.º de artigos 65% do n.º de artigos

A
A B
B C
C
me odit sev ni r ol a V

10% 35%

Número de artigos em % do total

T. 179 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 11.4


Stocks máximo e
mínimo

4000 Stock máx.

1000 Stock mín.

D F A J A O D tempo

T. 180
Custos dos stocks e quantidade económica

Quanto maior for a quantidade por encomenda:


- Menor é o número de encomendas
- Maior é o valor do stock médio E = 2 ×Q × D
- Menores são os custos de passagem C
Jurossão
- Maiores doos
capital
custos de posse
Custos Q= procura prevista
investido, aluguer dos
c totais
Custo total
espaços, seguros, etc.
num determinado
u mínimo período
s Custos de posse
t (C)
Despesas administrativas
o
s
com as compras e
manutenção dos stocks
Custos de passagem (D)

Quantidade económica
E Quantidades (por
encomenda)

T. 181 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 11.5


Q = 300.000 unidades (previstas para o ano)
D = 120 € por unidade
C = 2 € por unidade

E= 2X300.000X120 /2 = 6.000 unidades

Q = 300.000 unidades (previstas para o ano)


E = 6.000 unidades (por encomenda)
Então:
300.000/6.000 = 50 encomendas por ano
365 / 50 = 7,3 dias (prazo de processamento das encomendas)
T. 182 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA
Fórmula alternativa

2 x Q x CE
QE=
CP

Q= procura prevista num determinado período


QE = quantidade (lote) económica
CE= custos de passagem (das encomendas)
CP= custo de posse (de armazenagem)

T. 183 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA


PERT

Actividades Tempo
1-2 – Elaboração e aprovação do projecto 10
2-3 – Escolha do local 8
2-4 – Escolha do fornecedor do equipamento 4
2-6 – Selecção do pessoal 3
3-5 – Preparação do local 12
4-5 – Fabrico do gerador 18
4-6 – Preparação de operações manuais 5
5-7 – Instalação do gerador 4
6-7 – Treino dos operadores 8
7-8 – Obtenção de licença 2

T. 184 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA Figura 11.6


FIM

T. 185 ISMAI / OGE / SEBASTIÃO TEIXEIRA

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