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1.
A molécula de água é formada por duas ligações covalentes O H, sendo H O H sua fórmula
estrutural. O átomo de oxigênio possui seis elétrons na camada de valência, portanto são
necessários mais dois elétrons para que ele atinja estabilidade eletrônica. O átomo de
hidrogênio possui apenas um elétron, sendo necessário para sua estabilidade mais um elétron.
Portanto, na molécula de água há o compartilhamento de um par de elétrons entre cada átomo
de hidrogênio com o átomo de oxigênio. O átomo de oxigênio é mais eletronegativo que o de
hidrogênio, ou seja, o núcleo do oxigênio atrai os elétrons envolvidos na ligação O H mais
fortemente que o núcleo do hidrogênio. Essa propriedade é decisiva na polaridade da molécula
de água, uma vez que torna o oxigênio mais negativo e o hidrogênio mais positivo. Ou seja, a
molécula de água é polar. Como água é um composto polar, o pólo positivo de uma molécula
atrai o pólo negativo de outra, o que resulta em uma atração eletrostática. Essa atração é
chamada ligação de hidrogênio (ou ponte de hidrogênio), e ocorre entre átomos de hidrogênio
com oxigênio, nitrogênio ou flúor. As ligações de hidrogênio, apesar de serem as mais fortes
entre as forças consideradas fracas, são bem menos estáveis que as ligações covalentes, prova
disso é que a energia de dissociação de uma ligação de hidrogênio entre moléculas de água é
cerca de 23 kJ/mol, enquanto que a da ligação O H (covalente) da água é de 470 kJ/mol.
2.
A estrutura do NaCl sólido e em forma de “rede cristalina”, conforme podese observar na
ilustração abaixo:
Interações com a agua: A agua dissolve muitos sais cristalinos uma vez que ambos são
substâncias polares. No caso do NaCl ele se dissolve em Na+ e Cl. Tal dissolução ocorre
pois as moléculas de H20 dada a sua polaridade se aglomeram em volta dos íons do
NaCl tendo suas cargas iônicas parcialmente neutralizadas pelas cargas opostas do
Hidrogênio (no caso do Cl) e do Oxigênio (no caso do Na+), conforme é ilustrado abaixo:
3.
O sistema tampão é importante para a manutenção do ph ideal. Um exemplo é o tampão
carbonato.
4.
ADIÇÃO DE H+
Ao adicionar H+ no equilíbrio formado pelo ácido, base conjugada e prótons o sistema
tampão reage por intermédio da base conjugada , que se associa ao H+, deslocando o
equilíbrio para a esquerda no sentido de formação de ácido, impedindo que a solução fique
muito mais ácida caso não tivesse a base conjugada do ácido fraco.
ADIÇÃO DE OH
Ao adicionar uma base , os íons OH se associaram com os prótons do meio formando
água. Essa retirada de prótons faz com que o equilíbrio se desloque para a direita no
sentido da dissociação do ácido , o que libera H+ impedindo que a solução fique muito
ácida
5.
Carbono quiral ou assimétrico apresenta quatro ligantes diferentes entre si, desse modo,
podese verificar se uma molécula possui isomeria óptica, ou seja, se ela desvia o plano de
luz polarizada. A glicina é o único aminoácido que não possui atividade óptica.
6.
Ligação peptídica:
7.
Estrutura primária das proteínas
A cadeia principal da proteína formada pela ligação dos aminoácidos e que mostra a
sequência em que eles aparecem é chamada de estrutura primária da proteína. É a sua
estrutura mais simples.
No entanto, uma mesma proteína pode adquirir também estruturas secundárias, terciárias e
até quaternárias. Isso ocorre como resultado de interações intermoleculares entre partes de
uma mesma proteína ou entre várias cadeias de proteínas.
Estrutura secundária das proteínas
A estrutura secundária geralmente é resultante de ligações de hidrogênio que ocorrem entre
o hidrogênio do grupo – NH e o oxigênio do grupo C ═ O. Assim, formamse estruturas
enoveladas ou de folhas beta pregueadas. Esses são apenas dois exemplos de
possibilidades de estruturas secundárias das proteínas.
Estrutura terciária das proteínas
Promovida pelo dobramento da molécula, onde as alfa hélices e as folhas beta podem
interagir, assim como estrutura primárias entre si. Pode haver ligações iônicas, ligações
hidrofóbicas e pontes de hidrogênio.
Ela ocorre geralmente como resultado de ligações de enxofre, conhecidas como pontes
dissulfetos. Mas podem ocorrer outras ligações espaciais também, como as realizadas por
átomos de metais. Exemplo: mioglobulina.
Estrutura quaternária das proteínas
Já a estrutura quaternária é a união de várias estruturas terciárias que assumem formas
espaciais bem definidas. É a mais complexa de todas. Associase duas ou mais cadeias
polipeptídicas, há combinações de várias estruturas terciárias, formando assim uma unidade
funcional, que pode ser dimérica, trimérica ou tetramérica.
8.
α hélice: estrutura molecular secundária, em forma helicoidal, estabilizada por pontes de
hidrogênio.
β conformação ou folha β pregueada: também é ligada por pontes de hidrogênio,
entre átomos de uma mesma molécula (intracadeia).
A diferença entre essas formas de estruturas secundárias é que nas α hélices, as pontes
de hidrogênio estão entre os grupamentos do mesmo filamento; já nas β conformações, as
pontes de hidrogênio se dão entre grupamentos de fitas diferentes.
9.
A hemoglobina é uma proteína presente nas hemácias do sangue, capaz de se ligar a
moléculas de oxigênio (O 2 ) e assim transportálas pelo corpo. A hemoglobina é o pigmento
respiratório que dá a cor vermelha ao sangue, sendo o mais difundido entre os organismos.
Ela está presente em células sanguíneas de todos os vertebrados e alguns invertebrados
como anelídeos, equinodermos , alguns moluscos e insetos.
O nome “hemoglobina” reflete sua estrutura química, pois consiste em uma proteína de
estrutura globular (globina) associada a um grupo heme . Esse grupo se trata de uma
estrutura anelar chamada porfirina, formada por quatro unidades combinadas com um íon
de ferro (Fe 2+ ).
10.
Normalmente, a betaamiloide é eliminada pelo liquor, mas na DA sua acumulação no
cérebro faz com que sua concentração no liquor caia. Simultaneamente, ocorre fosforilação
da proteína tau, que forma os emaranhados neurofibrilares dentro dos neurônios, que é
outra alteração patológica conhecida da DA. Com a morte neuronal, a fosfotau é eliminada
pelo liquor, aumentando sua concentração. Dessa forma, na DA ocorre diminuição da
concentração de betaamiloide e aumento da concentração de fosfotau no liquor.
A encefalopatia espongiforme bovina (EEB), vulgarmente conhecida como doença da vaca
louca, é uma doença neurodegenerativa que afeta o gado doméstico bovino ; tem como
característica o fato de ter como agente patogénico uma forma especial de proteína ,
chamada príon. É transmissível ao homem, causando uma doença semelhante. Devido à
degeneração celular, formamse buracos no tecido cerebral e este fica com um aspecto
esponjoso, vindo daí o nome encefalopatia espongiforme. O gado passa a apresentar
comportamentos estranhos e acaba morrendo. Em humanos contaminados, sintomas como
demência, confusão e desorientação, problemas de cordenação, ansiedade, apatia e
nervosismo podem aparecer. Como a doença provoca uma deterioração do tecido nervoso,
geralmente os infectados acabam entrando em coma, e isso acaba ocorrendo em alguns
meses.