Professional Documents
Culture Documents
Engenharia Civil
Diógenes Marques
Leonam Reis Calatrone
Rafael Lemos dos Santos
Teófilo Otoni
2018
Diógenes Marques
Leonam Reis Calatrone
Rafael Lemos dos Santos
Teófilo Otoni
2018
SUMÁRIO
1 Introdução .............................................................................................................. 5
2 Importância de se considerar as ações de vento nas estruturas .............................. 6
3 Ações dos ventos nas edificações .......................................................................... 7
1 INTRODUÇÃO
Segundo Souza e Ripper (1998), os ventos são agentes físicos externos que podem
gerar patologias durante a utilização das estruturas, seja por má avaliação de suas cargas ou pelo
seu alto poder de erosão. Em alguns casos mais graves, solicitações imprevistas, causadas pelo
vento podem levar ao colapso das estruturas, em outros as vibrações podem gerar desconforto ao
usuário ou estado elevado de fadiga.
Este trabalho apresenta as premissas de cálculo à cerca das ações provocadas pelo
vento, que devem ser analisadas no dimensionamento de estruturas de concreto armado, bem como
a importância de sua consideração, exemplificada através de sinistros e colapsos de estruturas
causadas pela ação do vento.
O fator topográfico S1, leva em conta as variações do relevo do terreno, podendo ser
classificado em três condições:
1) Terreno plano ou fracamente acidentado (S1=1,0);
2) Taludes e morros (S1 é dependente da inclinação, diferença de cota entre topo e base do talude
e localização da edificação no talude);
3) Vales profundos protegidos por ventos de todas as direções (S1= 0,9).
A figura a seguir ilustra as condições descritas acima.
10
3. 1 Força de arrasto
A força de arrasto (Fa) é a componente da força global na direção do evento. O seu cálculo
é interessante para o projeto estrutural de edifícios de múltiplos andares. A força de arrasto é dada
por:
Fa = Ca.q.A
Onde:
Ca = coeficiente de arrasto (coeficiente aerodinâmico);
q = pressão de obstrução na área analisada;
A = área analisada.
O coeficiente de arrasto é determinado em ábacos na NBR 6123:1988 para edifícios com
seção constante ou fracamente variável. Em edifícios de planta retangular, é dependente da relação
entre as dimensões (planta e altura) e das condições de turbulência. As condições de turbulência
estão associadas aos obstáculos que o vento encontra, onde vento não turbulento é caracterizado
pela ausência de obstáculos (ou pouco) e vento turbulento normalmente encontrado nas grandes
cidades (categorias IV e V).
Para ser considerado vento turbulento, deve ser atendida a seguinte condição de que a altura
do edifício analisado deve ser menor ou igual a duas vezes a altura média dos edifícios da
12
vizinhança. O valor da distância mínima (dmin) varia de 500m a 3000m para edifícios de 40m a
80 m de altura.
O vento não turbulento gera coeficientes maiores que o vento turbulento, logo quando não
se tem estudos mais aprimorados, por questão de segurança é recomendado que se considere a
situação com vento não turbulento.
4 CONSIDEREÇÃO FINAIS
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Cimento Portland – ABPC. Básico Sobre Cimento. Disponível em: <
http://www.abcp.org.br/cms/basico-sobre-cimento/basico/basico-sobre-cimento/>. Acesso em:
31/01/2018.
LAPA, J.S. Patologia, recuperação e reparo das estruturas de concreto. Trabalho de Conclusão
de Curso. Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG. Belo Horizonte, 2008.
MIGUEL, Leandro Fleck Fadel. Estudo teórico e experimental de um edifício alto submetido
à ação dinâmica do vento, 2003.