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Curso Básico de segurança em oxicombustivel
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SUMÁRIO
RISCOS E FORMA DE PREVENÇÃO: ............................................................................................. 3
1.1. - Riscos no Corte e Solda a Gás; ............................................................................................................... 3
1.1.1. Incêndios e Explosões ................................................................................................................................. 3
a) Por condução térmica:........................................................................................................................................... 3
b) Fagulhas: ..................................................................................................................................................................... 3
1.1.1.1. FORMAS DE PREVENÇÃO: ........................................................................................................................ 3
2. Radiações Não Ionizantes: ........................................................................................................................ 5
2.1. Radiação no processo de solda ............................................................................................................... 5
2.1.1. Medidas de proteção ................................................................................................................................... 5
3.1. FORMAS DE PREVENÇAO: ........................................................................................................................ 6
3.1.2. VENTILAÇÃO: ................................................................................................................................................. 6
ATIVIDADE COM MAÇARICO: ........................................................................................................ 7
1. OXISOLDA: ....................................................................................................................................................... 7
1.2. OXICORTE ........................................................................................................................................................ 8
SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE GASES:................................................................................. 9
1. Componente a Sistema Oxicorte............................................................................................................. 9
CILINDROS DE GASES:..................................................................................................................... 10
1.1. CILINDROS DE ACETILENO ....................................................................................................................10
2. Medidas de Prevenção ..............................................................................................................................13
3. Obtenção do acetileno ..............................................................................................................................14
4. chama do acetileno ....................................................................................................................................14
5. limites de explosividade do acetileno: ...............................................................................................15
6. condicionamento e transporte do acetileno ....................................................................................15
oxigênio ................................................................................................................................................. 15
1. Obtenção do oxigênio................................................................................................................................16
2. Emprego do Oxigênio ................................................................................................................................16
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ................................................................................................ 16
MANGUEIRAS DE GASES: ............................................................................................................... 17
1. Mangueira de Solda....................................................................................................................................17
2. MAÇARICOS. .........................................................................................................................................18
2.1. Tipos.................................................................................................................................................................18
2.1. Maçaricos Manuais para Corte ..............................................................................................................19
1
2.1.2. MISTURADOR ...............................................................................................................................................19
EPI’S EPC. .............................................................................................................................................. 21
BIBLIOGRAFIA: ................................................................................................................................... 22
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RISCOS E FORMA DE PREVENÇÃO:
b) FAGULHAS:
Projeções de metal incandescente lançados em torno do ponto de trabalho que podem
penetrar através de frestas, aberturas, buracos e similares e atingir materiais
combustíveis ou líquidos inflamáveis.
Obs.: No caso de solda a arco elétrico as pontas dos eletrodos ainda quentes, são mais
perigosas que as fagulhas, pois têm maior quantidade de calor. A sobrecarga nos
condutores neutros, assim como o mau contato, os defeitos no isolamento dos cabos de
solda e do porta eletrodos, mau contato em tomadas e emenda de cabos, etc., podem
produzir faíscas e aquecimentos capazes de inflamar os materiais estiverem em suas
proximidades.
Eliminar possíveis causas de incêndios - Locais onde se solde ou corte não devem
conter líquidos inflamáveis (gasolina, tintas, solventes, etc), sólidos combustíveis (papel,
materiais de embalagem, madeira, etc) ou gases inflamáveis (oxigênio, acetileno,
hidrogênio, etc).
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Instalar barreiras contra fogo e contra respingos
- Quando as operações de soldagem ou corte não
podem ser efetuadas em locais específicos e
especialmente organizados, instalar biombos metálicos
ou proteções não inflamáveis ou
combustíveis para evitar que o calor, as fagulhas,
os respingos ou as escórias possam atingir materiais
inflamáveis.
• Nunca soldar, cortar ou realizar qualquer operação a quente numa peça que não
tenha sido adequadamente limpa - Substâncias depositadas na superfície das peças
podem decompor-se sob a ação do calor e produzir vapores inflamáveis ou tóxicos.
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2. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES:
A radiação é considerada não ionizante quanto não possui energia
suficiente para ionizar, ou seja, não possuem energia suficiente para
arrancar elétrons dos átomos do meio por onde está se deslocando,
mas, mesmo assim tem o poder de quebrar moléculas e ligações
químicas.
Vale lembrar que mesmo que o soldador trabalhe um curto período com a solda já
poderá sofre queimaduras nos olhos, bem como, qualquer pessoa que olhar diretamente
para a solda.
A solda utilizando gás inerte libera também radiação UV, por isso a proteção precisa ser
levada a sério.
O uso dos EPI e principalmente da máscara não serve para proteger o soldador
somente contra respingo, más, também de queimaduras provenientes da radiação do
arco UV.
Uso de proteção a proteção de pele com cremes com proteção UV deve ser fornecido
pelo empregador, sem ônus ao trabalhador como ocorre com os EPI.
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revestimento ou da alma dos eletrodos; ação do arco elétrico formado; radiação
ultravioleta sobre os elementos constituintes do ar atmosférico; composição de óleos e
graxas que usualmente recobrem os materiais soldados. Os gases que mais efeitos
causam sobre os soldadores são: ozônio, óxido de nitrogênio, dióxido de carbono e
monóxido de carbono. Os vapores e gases, em contato com o oxigênio do ar, após
resfriamento e condensação, oxidam-se rapidamente, formando os fumos.
3.1.2. VENTILAÇÃO:
O local de trabalho deve possuir
ventilação adequada de forma a eliminar
os gases, vapores e fumos usados e
gerados pelos processos de soldagem e
corte e que podem ser prejudiciais à
saúde dos trabalhadores. Substâncias
potencialmente nocivas podem existir em
certos fluxos, revestimentos e metais de
adição ou podem ser liberadas durante a
soldagem ou o corte. Em muitos casos, a
ventilação natural é suficiente, mas certas
aplicações podem requerer uma
ventilação forçada, cabines com coifas de exaustão, filtros de respiração ou máscaras
com suprimento individual de ar. O tipo e a importância da ventilação dependem de cada
aplicação específica, do tamanho do local de trabalho, do número de trabalhadores
presentes e da natureza dos materiais trabalhados e de adição.
• Locais tais como poços, tanques, sótões, etc devem ser considerados como áreas
confinadas - A soldagem ou o corte em áreas confinadas requer procedimentos
específicos de ventilação e trabalho, com o uso eventual de capacetes ou máscaras
especiais.
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consumíveis usados. Uma posição de soldagem pode reduzir a exposição do soldador
aos fumos.
• Metais tais como o aço galvanizado, o aço inoxidável, o cobre, ou que contenham
zinco, chumbo, berílio ou cádmio nunca devem ser soldados ou cortados sem que se
disponha de uma ventilação forçada eficiente. Nunca se deve inalar os vapores
produzidos por estes materiais.
1. OXISOLDA:
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A oxisolda é um método para se efetuar a junção de dois materiais base de mesma
natureza com a utilização de chama e peças de aço. O material de adição tem a mesma
natureza do metal base e o processo se caracteriza pela fusão do metal de adição ao
metal base pela ação do calor aplicado ao processo pela chama.
1.2. OXICORTE
O oxicorte é o processo de separação de metais utilizando-se calor e uma violenta
reação de oxidação com oxigênio puro. A construção básica do processo consiste em
aplicar uma chama de aquecimento ao metal até o mesmo atingir seu ponto de ignição.
Neste instante aplica-se um jato de oxigênio puro nesta área provocando a formação de
óxidos líquidos do metal. Esta reação é altamente exotermica, gerando calor que
sustentará o próprio processo na seqüência. A velocidade mecânica do jato de oxigênio
puro promove a remoção do metal líquido separando assim a base metálica em duas
partes.
Como o processo é baseado na oxidação com oxigênio, metais com baixa reatividade ao
oxigênio não podem ser manipulados por este processo.
Este processo é amplamente aplicado a todos os aços. Entretanto não pode ser aplicado
a outros metais não oxidantes como cobre, latão, alumínio, aço inoxidável, etc.
O processo pode ser manual ou mecanizado por máquinas portáteis e de grande porte.
É possível se efetuar corte em aços baixa, média e alta liga de espessuras de 3 a 1800
mm.
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SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE GASES:
A soldagem por oxi-gás é um processo de soldagem por
fusão, no qual a união entre os metais é conseguida através
da aplicação do calor gerado por uma ou mais
chamas, resultantes da combustão de um gás, com ou sem
o auxílio de pressão, podendo ou não haver metal de adição.
As superfícies dos chanfros dos metais de base e o material
de adição quando presente, fundirão em conjunto
formando uma poça de fusão única, que após o
resfriamento se comportará como um único material.
Reguladores de pressão,
manômetros,
Mangueiras,
válvulas de retenção
Tocha de soldagem,
Bico;
Chamas pouco concentradas, o que acarreta grandes zonas termicamente afetadas pelo
calor,
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Não é econômica para chapas espessas,
Tem baixa taxa de deposição, manuseia gases perigosos e o uso de fluxo acaba
gerando produtos corrosivos no metal.
CILINDROS DE GASES:
Os cilindros são dotados de bujões de material fusível para segurança. A parte central
destes bujões é constituída de uma liga de estanho e cádmio que funde a uma
temperatura de aproximadamente 100°C.
O acetileno, em contato com prata, cobre ou mercúrio, sob certas condições, pode
formar compostos explosivos, daí a conveniência de seu encanamento em cilindros
sempre feitos de aço carbono.
Abrir as válvulas lenta e gradativamente para evitar perdas de acetona e riscos para o
operador;
não deixar esgotar a pressão, nem trabalhar com o cilindro na posição horizontal para
evitar a perda de acetona.
O conteúdo de gás num cilindro de acetileno não pode ser avaliado exatamente por
pressão, uma vez que a solubilidade da acetona depende muito da temperatura.
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A quantidade exata de gás é determinada por pesagem. Porém, há uma regra prática
que permite um cálculo aproximado da quantidade de gás restante num cilindro: basta
multiplicar a pressão do cilindro em bar por seu volume em litros e em seguida
multiplicar o resultado por 10. Por exemplo, num cilindro de acetileno de 50 litros de
volume, em que o manômetro do cilindro indique a pressão de 10bar, o conteúdo de gás
será de aproximadamente: 50 x 10 x 10 = 5000 litros de gás, o que eqüivale a 5Kg.
Os cilindros podem ser fabricados de duas diferentes formas: por puncionamento e por
forjamento.
A afinidade do oxigênio com os hidrocarbonetos, de uma forma geral, faz surgir o perigo
de combustão espontânea. Por isto deve-se evitar o contato com óleos e graxas. Não é
permitido lubrificar as válvulas, conexões ou qualquer outra parte que tenha contato
direto com o gás. Cada cilindro é equipado com uma válvula especificamente desenhada
para operar sob alta pressão, normalmente construída de latão forjado. Quando em uso,
a válvula deve ser aberta até o fim, de forma que não haja possíveis vazamentos na
rosca. O volante de abertura e fechamento é mantido na válvula.
A cada cinco anos, os cilindros devem ser submetidos a testes hidrostáticos, com
pressões da ordem de uma vez e meia a pressão de serviço
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Em instalações de elevado consumo, pode-se optar por trabalhar com oxigênio líquido.
O oxigênio retirado líquido das colunas é transportado e estocado na forma líquida em
tanques criogênicos. Para sua posterior utilização será necessário um evaporador; dois
tipos de evaporadores podem ser utilizados: evaporadores quentes, onde o líquido, ao
se vaporizar, permanece sob uma pressão de 150 a 200atm e evaporadores frios, que
conservam o oxigênio no estado líquido durante todo o tempo. Utilizam-se paredes
duplas com vácuo e isolante em pó. A pressão máxima no interior destes tanques é de
20atm.
Para fazer uma comparação entre a utilização do oxigênio líquido e do gasoso, vale a
pena observar os cálculos que podem ser feitos. Por exemplo, para transportar 2500m³
de oxigênio no estado gasoso, cada cilindro de 80Kg em aço transportará 10m³ de gás;
portanto, serão necessários 20000kg de cilindros e 3500Kg de gás; para transportar
2500m³ de oxigênio no estado líquido, cada litro de oxigênio líquido, pesando 1,141 kg,
fornece 0,85m³ de gás. Os 2500m³ pesam 3320Kg mais 2000Kg do recipiente.
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O manuseio inadequado dos cilindros dos gases usados em soldagem ou corte elétricos
pode provocar a danificação ou ruptura da válvula de fechamento e a liberação repentina
e violenta do gás que contêm com riscos de ferimento ou morte.
2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
• Somente usar gases reconhecidamente adequados ao processo de soldagem ou corte
e à aplicação previstos.
•
Sempre
conservar as
mangueiras e
conexões de gás
em boas condições de
trabalho - O circuito de gás
deve estar isento de
vazamentos.
• Os cilindros de gás devem sempre ser mantidos em posição vertical - Eles devem ser
firmemente fixados no seu carrinho de transporte ou nos seus suportes ou encostos (em
paredes, postes, colunas, etc) por meio de correia ou de corrente isolada eletricamente.
• Nunca instalar um cilindro de gás de forma que ele possa, mesmo que acidentalmente,
se tornar parte de um circuito elétrico - Em particular, nunca usar um cilindro de gás,
mesmo que vazio, para abrir um arco elétrico.
• Quando não estiverem em uso, cilindros de gás devem permanecer com sua válvula
fechada, mesmo que estejam vazios - Devem sempre ser guardados com o seu
capacete parafusado. O seu deslocamento ou transporte deve ser feito por meio de
carrinhos apropriados e deve-se evitar que cilindros se choquem.
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• Sempre manter cilindros de gás distantes de chamas e de fontes de faíscas ou de calor
(fornos,etc).
gás acetileno
Devido a ser um gás mais leve que o ar, o acetileno eleva-se na atmosfera, obrigando a
construir sistemas de exaustão nos tetos, para evitar o acúmulo de gás que tende a se
situar na parte superior dos locais onde é utilizado.
Como outros materiais, o acetileno também tem o seu ponto triplo, em que coexiste nos
estados sólido, líquido e gasoso. Isto ocorre nas condições de pressão absoluta de 1,25
bar e temperatura de -82,4°C.
3. OBTENÇÃO DO ACETILENO
A obtenção do acetileno para fins industriais se processa a partir do carbeto de cálcio,
que é acondicionado em tambores ou latas fechadas de modo a não permitir a entrada
de ar ou umidade. Nas fábricas modernas de produção de acetileno, o carbeto de cálcio
é acondicionado em contêineres com capacidade de 1 800 a 2 OOOKg.
4. CHAMA DO ACETILENO
A oxidação do acetileno, ou seja, a sua combinação com o oxigênio, pode produzir
chama com temperatura da ordem de 3100°C. O acetileno é um gás cuja combinação,
facilmente controlável com o oxigênio, produz chamas de variadas temperaturas. Estas
temperaturas dependem, além da relação combustível/comburente, da pressão dos
gases, do conteúdo de vapor de água no acetileno e ainda da temperatura ambiente.
Embora o acetileno não seja produzido pela simples combinação do carbono com o
hidrogênio, a cadeia de reações químicas necessária à sua formação mostra que, para
sua obtenção, o conteúdo calorífico final é maior do que o inicial. Ao decompor-se nos
seus elementos, o acetileno libera calor; assim, quando submetido a pressões acima de
2atm, o acetileno explode com violência, o que acontece também quando submetido a
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choques, centelha ou calor súbito. Quando sob temperaturas acima de 780°C, mesmo
sob pressão normal, o acetileno é instável.
Emprego do acetileno
OXIGÊNIO
O oxigênio é o gás utilizado como comburente na chama oxi-acetilênica. É um gás
incolor, inodoro e insípido. Ao contrário do acetileno, é um gás que se encontra na
atmosfera; seu processo produtivo consiste em separá- lo dos demais componentes da
atmosfera.
O oxigênio não pode estar no estado líquido sob temperatura acima de -118,574°C, sob
qualquer pressão, mesmo que elevada ao máximo. No entanto, sob temperatura de -
118,574°C e sob pressão de 50,43bar, os estados líquido e gasoso do oxigênio
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coexistem; por isso, diz-se que para o oxigênio, a temperatura crítica é de -118,574°C , e
a pressão crítica é 50,43bar.
1. OBTENÇÃO DO OXIGÊNIO
O oxigênio pode ser obtido por reações químicas, por eletrólise da água e por liqüefação
do ar. O primeiro processo é empregado em equipamentos para minibrasagens. O
oxigênio obtido a partir da liqüefação do ar tem uma pureza de 99,6%, e é utilizado
principalmente no processo de oxicorte, uma vez que queda de pureza causará
diminuição da velocidade de corte.
2. EMPREGO DO OXIGÊNIO
Na indústria, a matéria-prima utilizada na obtenção do gás oxigênio é o ar atmosférico. O
ar (mistura gasosa com 78% de N2, gás nitrogênio, 21% de O2, gás oxigênio e 1% de
ar, gás argônio) sofre compressão e resfriamento até atingir -200o C, quando passa por
uma destilação fracionada, obtendo-se assim, a -195o C, o N2, a -190o C o Ar, e o O2 a
-185o C.
O gás oxigênio é muito importante na respiração de muitos seres vivos, além de ser
usado como comburente. Já o ozônio tem grande importância na chamada camada de
ozônio, responsável por "filtrar" (absorver) os raios ultravioletas provenientes do Sol. Ele
também é usado como desinfetante e em reações orgânicas.
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) no Brasil tem como composição quase que
totalmente uma mistura de 2 gases: propano e butano que são hidrocarbonetos
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Processo Oxicorte saturados. O GLP é incolor e inodoro quando em concentrações
abaixo de 2% no ar.
É um gás 1.6 vezes mais pesado que o ar, sendo utilizado como combustível para
queima em fornos industriais, aquecimento e oxicorte.
- Espessura.
MANGUEIRAS DE GASES:
1. MANGUEIRA DE SOLDA
Próprias para o trabalho de solda, corte e aquecimento.
Fabricadas em borracha sintética c/ reforço em fios
sintéticos resistentes a ruptura e tração. Disponíveis na cor verde
para oxigênio e vermelha para acetileno na bitola de 5/16”
(7,90mm). Fornecidas em lances duplos de 5mm, 10mt e 20mt,
c/ conexões, dispensando os perigosos artifícios de
utilização de grampos, arames e fitas na união de
mangueiras.
As mangueiras têm a função de conduzir os gases. Elas devem ser flexíveis e capazes
de resistir à alta pressão e a uma temperatura moderada.
Para facilitar a identificação, a mangueira para os gases combustíveis deve ser vermelha
e ter rosca esquerda.
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A mangueira de oxigênio deve ser verde e ter rosca direita.
Cada mangueira deve ser protegida por válvulas de segurança presentes no regulador
de pressão e no maçarico.
MAÇARICOS.
Aparelho de soldar, fundir ou cortar metais, que produz uma chama de elevada
temperatura, em consequência de inflamação de gases e/ou líquidos combustíveis.
1. TIPOS
Maçarico elétrico, o que produz um arco elétrico entre dois terminais de carbono.
Este equipamento consiste de uma série de tubos de gás e válvulas de controle de fluxo
dos gases Oxigênio e combustível. A figura abaixo mostra um maçarico de corte.
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É utilizado em locais ou setores onde existe uma alternância entre operações de corte e
soldagem tais como oficinas de manutenção. Neste caso acopla-se a um maçarico de
soldagem um dispositivo de corte, ilustrado na figura ao lado, composto por uma câmara
de mistura, sistema de separação e válvula para controle do O2 de corte.
1.1.2. INJETOR
1.1.3. MISTURADOR
Os gases comburente e combustível chegam à câmara de mistura com pressões iguais
através da regulagem das válvulas.
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1.1.4. Misturador no bico
Seu corpo alongado estende-se das válvulas de regulação dos gases até o bico de
corte. Neste maçarico, a válvula do Oxigênio de corte pode ser acionada manual ou
automaticamente de um comando central.
Sua utilização é recomendada para trabalhos onde se exija uniformidade do corte, tais
como peças a serem re-trabalhadas ou produção seriada.
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EPI’S EPC.
Equipamentos de proteção individual indicados nos processos de soldagem
– Camisa de manga longa: Apesar de não ser um EPI a camisa é muito importante no
conjunto da segurança. Em caso de furo no mangote ou avental ela protege.
– Botas com solado isolante: Para proteger contra fagulhas, queimaduras, tropeços que
resultariam em lesões e para minimizar o risco de choque elétrico. Usar calçado de cano
longo e estreito - Não usar sapatos baixos e folgados nos quais respingos e fagulhas
podem penetrar.
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óculos de segurança com protetores laterais - Quando se solda, corta ou goiva, quando
se remove a escória de um cordão de solda ou quando se esmerilha alguma peça
partículas metálicas, respingos e fagulhas podem atingir os olhos sob ângulos quaisquer
de incidência. Nos processos semi-automáticos ou automáticos, pontas de arame
podem ferir gravemente. Usar os óculos de segurança inclusive por baixo da máscara de
soldar ou de qualquer protetor facial.
Obs: Qualquer pessoa dentro de uma área de soldagem ou corte, ou num raio de 20 m,
deve estar adequadamente protegida - A irradiação de um arco elétrico tem grande
alcance e partículas metálicas e respingos podem voar sobre distâncias relativamente
grandes.
Não deixar nenhuma área de pele descoberta - Não arregaçar as mangas da camisa ou
do avental.
• Usar calças sem bainha - Bainhas podem reter fagulhas e respingos - As pernas
das calças devem descer por cima das botas ou dos sapatos para evitar a entrada de
respingos.
BIBLIOGRAFIA:
22
Cor na segurança do trabalho -NBR7195 (1982)
• Cabos flexíveis com cobertura para máquinas de soldar a arco - NBR8762 (1985)
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