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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE

ALAGOAS
FACULDADE DE FISIOTERAPIA

PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Maceió, 2008
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE
ALAGOAS
Transformada pela Lei n°6.660 de 28 de dezembro de 2005
Campus Governador Lamenha Filho - Rua Jorge de Lima, 113, Trapiche da Barra, CEP.: 57.010.382,
Maceió/AL

REITORIA
REITOR
Dr. André Falcão Pedrosa Costa
DIRETORIA PEDAGÓGICA INSTITUCIONAL
Dra. Maisa Gomes Brandão Kullok
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Prof. José Antonio Morais Martins
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Prof. Pedro de Lemos
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
Dr. Marcus da Rocha Sampaio
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
Prof. Cláudio Fernando Rodrigues Soriano
PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Marcelo Casado

FACULDADE DE FISIOTERAPIA
DIRETOR DA FACULDADE DE FISIOTERAPIA
Elenildo Aquino dos Santos
COORDENADOR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Alberto Monteiro Peixoto
SUPERVISORA DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS
Maria do Desterro Costa e Silva

UNIDADES HOSPITALARES
DIRETORA DA MATERNIDADE ESCOLA SANTA MÔNICA
Dr. José Carlos Silver
DIRETORA DO HOSPITAL ESCOLA Dr. HÉLVIO AUTO
Profª. Luciana Maria de M. Pacheco
DIRETOR DO HOSPITAL ESCOLA PORTUGAL RAMALHO
Profª. Rosemeire Rodrigues Cavalcanti
ÓRGÃOS ESPECIAIS
BIBLIOTECA
Bibliotecária Monalisa Alves Moreira
BIOTÉRIO
Flaviana Maria Wanderley de Barros
LABORATÓRIO CENTRAL
Prof. Zenaldo Porfírio Silva
SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITO
Dr. Henrique de Oliveira Costa
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)
Graciliano Ramos Alencar do Nascimento
LABORATÓRIO DE FONOAUDIOLOGIA “PROF. JURANDIR BÓIA ROCHA”
Profª. Nayara Glícia Calheiros Flores
LABORATÓRIO DE AUDIOLOGIA “PROF. MARCO ANTÔNIO MOTA GOMES”
Profª. Nayara Glícia Calheiros Flores
LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA “PROF. DELZA GITAÍ”
Prof. Elenildo Aquino dos Santos
UNIDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL
Profª. Luana Diógenes Holanda
4

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .............................................. 9

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ................................... 10

3. PERFIL INSTITUCIONAL ..................................... 11

3.1 MISSÃO .................................................. 11

3.2 FINALIDADES ............................................. 11

3.3 VALORES ................................................. 12

3.4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS .................................. 13

3.5 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE GRADUAÇÃO ..................... 13

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS .................... 24

4.1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO ESTADO ........................ 24

4.2 DEMANDAS PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR ....................... 34

5. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ................................ 43

5.1 HISTÓRICO DO CURSO ...................................... 43

5.2 CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICIDADE DA PROFISSÃO ........... 44

5.3 AVALIAÇÕES - RECOMENDAÇÕES E AVANÇOS REALIZADOS ......... 46

5.4 ALTERAÇÃO CURRICULAR .................................... 49

6. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO SOCIAL ........................... 51

6.1 COLEGIADO DE CURSO ...................................... 51

6.2 COORDENADOR DO CURSO .................................... 52

6.3 COMISSÃO RESPONSÁVEL PELO PROJETO PEDAGÓGICO - NDE ...... 52

6.4 CORPO DOCENTE ........................................... 53

6.5 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ............................ 55

6.6 CORPO DISCENTE .......................................... 55


5

7. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO ................. 61

7.1 OBJETIVO DO CURSO ....................................... 61

7.2 PERFIL DO EGRESSO ....................................... 62

7.3 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS .............................. 62

7.4 FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DO PPC .......................... 66

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................... 78

8.1 ESTRUTURA CURRICULAR .................................... 78

8.2 ESTÁGIO SUPERVISIONADO .................................. 82

8.3 ATIVIDADES DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................ 83

8.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................... 84

8.5 MATRIZ CURRICULAR ....................................... 84

9. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS ....................... 130

9.1 ESPAÇOS FÍSICOS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DO CURSO . 130

9.2 BIBLIOTECA CENTRAL PROFESSOR HÉLVIO AUTO ............... 131

10. AVALIAÇÃO ................................................ 137

11. REFERÊNCIAS ............................................. 143

ANEXOS ....................................................... 145


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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Título Pág

GRÁFICOS
Gráfico 01 - Taxa de fecundidade total....................................................................... 26
Gráfico 02 - Distribuição proporcional das.................................................................. 32
Gráfico 03 - Evolução da taxa de Mortalidade Infantil............................................... 33

QUADROS
Quadro 01 - Ranking das principais causas de morte...................................................28
Quadro 02 – Sexo.........................................................................................................57
Quadro 03 – Moradia x Curso Superior.......................................................................57
Quadro 04 – Tipo de Curso de Nível Médio Concluído...............................................57
Quadro 05 – Opção pela Instituição.............................................................................58
Quadro 06 – Meio de se manter atualizado..................................................................58
Quadro 07 – Expectativa em Relação ao Curso Superior............................................58
Quadro 08 – Trabalho x Curso Superior......................................................................59
Quadro 09 – Uso da Ferramenta de Informática..........................................................59
Quadro 10 – Acesso à Internet.....................................................................................59
Quadro 11 – Conhecimento na Língua Inglesa............................................................60
Quadro 12 – Conhecimento na Língua Espanhola.......................................................61
Quadro 13 - Quantidade de Livros e Periódicos por Área de Conhecimento............132
Quadro 14 - Quantidade de recursos de multimídia...................................................132

TABELAS
Tabela 01 - Proporção de população coberta pelos sistemas.........................................24
Tabela 02 - Percentual da população com acesso à rede...............................................25
Tabela 03 - Proporção de óbitos por grupos de causa...................................................29
7

Tabela 04 - Taxa de Mortalidade infantil. Brasil. Nordeste..........................................34


Tabela 05 - Ensino Médio - Matrículas por Dependência.............................................36
Tabela 06 - Número de IES, por organização administrativa e localização..................37
Tabela 07 - Incremento do Ensino Superior em Alagoas..............................................37
Tabela 08 - Expansão das IES nos setores públicos e privados....................................37
Tabela 09 – Notificações apresentadas pela comissão avaliadora................................46
Tabela 10 - Qualificação Acadêmica do Corpo Docente..............................................48
Tabela 11 - Qualificação Acadêmica do Corpo Docente..............................................48
Tabela 12 - Qualificação Acadêmica do Corpo Docente..............................................48
Tabela 13 - Qualificação Acadêmica do Corpo Docente..............................................49
Tabela 14 – Relação dos Professores que fazem parte do quadro................................54
Tabela 15 – Apresentação dos locais de estágio do quinto...........................................83

FIGURAS
Figura 01 – Processo de Avaliação Formativa)...........................................................137
8

LISTA DE SIGLAS

HGE − Hospital Geral do Estado


(Antiga Unidade de Emergência e Antigo Hospital escola Dr. José Carneiro)

CPML − Centro de Patologia Médica Laboratorial

SAMU − Serviço de Assistência Móvel de Urgência

HEPR − Hospital Escola Portugal Ramalho

HU / UFAL − Hospital Universitário da Universidade Federal de Alagoas

MESM − Maternidade Escola Santa Mônica

HEHA − Hospital Escola Hélvio Auto

SVO − Serviço de Verificação de Óbitos


9

1. APRESENTAÇÃO

Este Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia da UNCISAL,


expressa uma longa trajetória de trabalho que foi iniciada em
1994 com a solicitação de criação do curso ao Conselho Estadual
de Educação até os dias atuais, visto que este projeto vem sendo
permanentemente atualizado de forma colaborativa em consonância
com o corpo docente da Faculdade de Fisioterapia.

A criação deste projeto surgiu a partir da necessidade de


atender uma demanda de pacientes de fisioterapia que estava
crescendo a cada dia em um Estado cujos únicos Fisioterapeutas
eram oriundos de outros Estados e em número muito reduzido.

Em discussão com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e com o


colegiado do curso de Fisioterapia estruturamos este Projeto
Pedagógico de Curso refletindo criticamente a respeito dos
princípios pedagógicos que iriam fundamentar a nossa proposta de
estruturação curricular. Desta forma, vimos apresentar o fruto
de nossas discussões, sobre a proposta curricular de nosso
curso, guiados pelo que está estabelecido nos documentos
orientadores e na legislação vigente que dão suporte a
estruturação do curso de Graduação em Fisioterapia.

À medida que estamos adquirindo conhecimentos, experiências e


responsabilidades, estamos também amadurecendo este projeto para
que ele atenda às expectativas dos alunos do curso; dos
docentes; dos funcionários e da sociedade.
10

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

IES de origem
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL
Titulo Obtido
Fisioterapeuta – Bacharel em Fisioterapia

Legislação Autorização – 1996 (parecer 50/94 do CEE/AL)


Reconhecimento – 2003 (Resolução N0 001/2003 – CEE/AL)
Renovação de Reconhecimento – 2002
Carga Horária
4720 horas

Duração
5 anos

Turno
Diurno

Vagas no
Vestibular 40 vagas

Perfil Formar Fisioterapeuta com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,


capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde
Campo de 1-Fisioterapia Clínica
3-Educação
A - Hospitais e clínicas
Atuação A - Docência
B - Ambulatórios
B - Extensão
C - Consultórios
C - Pesquisa
D - Centro de reabilitação
D - Supervisão (técnica e administrativa)
2-Saúde Coletiva
E - Direção e coordenação de cursos
A - Ações Básicas de Saúde

Home Page: www.uncisal.edu.br


11

3. PERFIL INSTITUCIONAL

3.1 MISSÃO

A Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas -


UNCISAL tem como missão da desenvolver com excelência atividades
inter-relacionadas de ensino, pesquisa, extensão e assistência,
gerando avanços científicos e tecnológicos, produzindo e
socializando conhecimento para formar profissionais da área de
saúde com capacidade de implementar e gerir ações e soluções que
promovam o desenvolvimento humano sustentável, de modo que as
pessoas possam usufruir uma vida saudável, digna e criativa.

3.2 FINALIDADES

• Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do


espírito científico e do pensamento reflexivo;

• Formar diplomados na área de saúde, aptos a participar do


desenvolvimento da sociedade brasileira, colaborando na
sua formação contínua;

• Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação


científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da
tecnologia, da criação e difusão da cultura;

• Promover a divulgação de conhecimentos culturais,


científicos e técnicos que constituem patrimônio da
humanidade;
12

• Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e


profissional; estimular o conhecimento dos problemas do
mundo presente, em particular os nacionais e regionais,
prestando serviços especializados à comunidade e
estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade;

• Promover a extensão, aberta à participação da população,


visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes
da criação cultural e das pesquisas científica e
tecnológica geradas na instituição.

3.3 VALORES

• Comprometimento e zelo com a Instituição.

• Defesa da Universidade gratuita como bem público.

• Busca permanente da excelência no ensino, na pesquisa, na


extensão e na gestão.

• Atuação calcada nos princípios da ética, democracia e


transparência.

• Respeito à justiça, à eqüidade social, à liberdade de


pensamento e de expressão.

• Compromisso com o coletivo, a pluralidade, a


individualidade e a diversidade étnica e cultural.

• Responsabilidade social e interlocução e parceria com a


sociedade.

• Preservação e valorização da vida no sentido do


desenvolvimento humano sustentável
13

3.4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Ensino – Expandir, fortalecer e integrar os ensinos de Graduação


e Pós-Graduação, assegurando a excelência acadêmica, para formar
cidadãos capazes de propor e implementar soluções para as
demandas da sociedade na área de saúde.

Pesquisa – Realizar pesquisas nas áreas de saúde, buscando a


excelência e expressando o compromisso com o desenvolvimento
humano sustentável.

Extensão – Ampliar a relação da Universidade com a sociedade,


desenvolvendo processos educativos, culturais e científicos,
articulados com o ensino e a pesquisa, voltados à solução de
questões da saúde do estado, da região e do país.

Assistência – Prestar melhores serviços de assistência à


sociedade, integrando-os ao ensino, à pesquisa e à extensão,
contribuindo para o atendimento das necessidades de saúde das
comunidades interna e externa.

Gestão – Promover mecanismos de Gestão para viabilizarem e


potencializarem as atividades de ensino, pesquisa, extensão e
assistência de forma eficiente, eficaz, transparente e
democrática.

3.5 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE GRADUAÇÃO

Nos dias atuais, a Educação Superior no Brasil tem como


tarefa precípua criar as condições de transição paradigmática de
modo a responder à necessidade coletiva de formar indivíduos
sociais aptos a autogestão de um novo projeto de sociedade. Essa
missão se traduz nas universidades públicas em Políticas e
14

Diretrizes Institucionais que englobam como marcos essenciais a


idéia de inclusão e a idéia de construção. Inclusão como marco
principal, pois conceito original de Universitas é o de
congregação de todos os entes que compõem o "universo” e
construção no sentido de estar plenamente estruturada na
absorção do conceito de "universidade", que remete à dimensão de
totalidade e de conjunto. Portanto, uma missão que aponta para
uma diversidade de compromissos e ações desenvolvidas a curto,
médio e longo prazo.

Ensino é e sempre será a função axial das instituições de


educação superior e no que concerne à Graduação, defende uma
política que fortaleça a dimensão humana e ética na formação de
seus profissionais, entende que a produção do conhecimento se
efetiva mediante a superação de um modelo de ciência cartesiano,
fragmentado, determinado pela racionalidade técnica, que
transforma a experiência educativa em puro treino técnico. A
UNCISAL abraça, portanto, a concepção de que o homem e ciência
se fazem mediante relações formativas intencionais,
integradoras, criticamente curiosas, no qual pensar e formar
profissionais é, antes de tudo, formar pessoas de forma
dinâmica, dialética e dialógica possibilitando a interação e o
reconhecimento da diversidade.

Neste sentido, defende a formação generalizada que articule


com a máxima organicidade, a competência científica e técnica,
bem como a postura ética. Um profissional que seja atualizado
não apenas através de programas formais, mas pelo aprender a
aprender, onde se privilegia a inquietação crítica e
especulativa, condição essencial para o exercício profissional
criativo.

Amparada pelas orientações da Legislação Nacional (LDB - Lei


nº 9.394/1996; Plano Nacional de Educação – Lei n.º 10.172/2001;
Diretrizes Curriculares Nacionais - Parecer CNE/CES n.º
15

67/2003), a UNCISAL traça a sua Política do Ensino da Graduação


na organização dos seus cursos de Bacharelado e Tecnológicos
Superiores.

As orientações contidas neste conjunto de Leis,


especificamente as Diretrizes Curriculares Nacionais, conferem
aos Cursos de Graduação liberdade acadêmica e autonomia que se
traduzem concretamente novas organizações de cursos e
currículos, ao mesmo tempo em que alternativas didáticas e
pedagógicas inovadoras são implementadas através dos Projetos
Pedagógicos de Curso, garantindo a flexibilidade, a criatividade
e a responsabilidade da Instituição.

O Projeto Pedagógico do Curso define a identidade formativa


nos âmbitos humano, científico e profissional através de uma
proposta curricular voltada para a produção do conhecimento, que
responda aos problemas colocados pela sociedade e que seja capaz
de formar cidadão profissional com uma sólida formação geral,
com capacitação técnica ética e humana. É um documento de
orientação acadêmica onde constam, dentre outros elementos:
conhecimentos e saberes considerados necessários à formação das
competências estabelecidas a partir do perfil do egresso;
estrutura e conteúdo curricular; ementário, bibliografias básica
e complementar; estratégias de ensino; docentes; recursos
materiais, serviços administrativos, serviços de laboratórios e
infra-estrutura de apoio ao pleno funcionamento do curso.

Neste contexto de organização dos cursos as exigências


legais regulamentam, de modo específico, os seguintes
componentes curriculares:

Estágio Supervisionado – definido como componente curricular


obrigatório, está direcionado para a consolidação dos
desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do
formando, devendo cada instituição, por seus Colegiados
16

Superiores Acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, com


suas diferentes modalidades de operacionalização.

A Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007 da Câmara de


Educação Superior, que dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial, estabeleceu a
inclusão do estágio supervisionado nos currículos dos cursos de
graduação, determinando uma totalização de 20% da carga horária
total, destinada á prática do estágio supervisionado nos dois
últimos semestres do curso. Portanto, o estágio supervisionado é
sempre uma atividade inclusa no projeto pedagógico do curso, e
só pode ser realizado quando a Instituição formadora legitima os
espaços formativos por meio de convênios específicos para
garantir o caráter educativo e pedagógico desta atividade.

Trabalho de Conclusão de Curso – Diferentes textos legais,


entre eles a LDBN 9394/96 e as Diretrizes Curriculares Nacionais
dão especial atenção à integração entre teoria e prática e à
valorização da experiência adquirida nas atividades de caráter
prático-formativo. Intenção buscada ao ser instituir a
elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC como
componente curricular obrigatório, exigência para conclusão dos
cursos de graduação na IES. Compreendido a como um momento de
síntese e expressão da totalidade da formação profissional e
reflexo do amadurecimento acadêmico, a elaboração do TCC
pressupõe uma instância de integração teórico-prática de caráter
fundamental na formação do graduando.

Construído ao longo do desenvolvimento do curso o Trabalho


de Conclusão de Curso deve ser apresentado no último ano e
deverá estar centrado em determinada área teórica-prática ou de
formação profissional, cabendo a uma regulamentação própria,
aprovada pelo seu Conselho Superior Acadêmico, contendo,
obrigatoriamente, critérios, procedimentos e mecanismo de
17

avaliação, além das diretrizes e das técnicas de pesquisa


relacionadas com sua elaboração.

Atividades Complementares – conforme definidas pelas DCNs


são atividades de formação complementar de caráter acadêmico-
científico-cultural, que integram o currículo pleno dos cursos
de graduação, constituindo-se em elemento indispensável para a
sua conclusão e a conseqüente obtenção do diploma pelo egresso.
E, conforme Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007 da Câmara de
Educação Superior, os estágios e atividades complementares dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, não
deverão exceder a 20% (vinte por cento) da carga horária total
do curso.

Têm por finalidade desenvolver competências e habilidades


diversas e oportunizar experiências diferenciadas, onde cada um
poderá definir objetivos e traçar metas em sua própria formação.
Portanto, devem ser estimuladas como estratégia didática para
garantir a interação teoria-prática, tais como: projetos de
extensão com atividades integradoras que articulem a relação
teoria/prática, módulos temáticos, seminários, simpósios,
congressos, conferências, participação em equipes
multiprofissionais, atuação na comunidade e até disciplinas
oferecidas por outras instituições de ensino, desde que
constantes do projeto pedagógico de cada curso e definidos os
critérios de participação e computação da carga horária da
atividade desenvolvida em consonância com a proposta
institucional.

A Indissociabilidade Ensino, Pesquisa, Extensão

Pensar o Currículo como o instrumento propulsor da


articulação ensino-pesquisa-extensão e assistência, implica em
concebê-lo como um dos principais espaços ou caminhos para a
18

flexibilização curricular que, no âmbito da Educação Superior, é


um princípio central. Dentre elas, destacam-se:

(1) os princípios da indissociabilidade entre o ensino, a


pesquisa e a extensão e os da autonomia universitária -
didático-científica, administrativa e de gestão financeira e
patrimonial, estabelecida na Constituição Federal de 1988;

(2) a utilização de uma dinâmica flexível, em que a


interdisciplinaridade e a participação do estudante são
consideradas fundamentais para a construção de uma formação
crítica, investigativa, contribuindo para a melhoria das
condições de vida da população brasileira e para a conquista da
cidadania plena, descritos no Art. 53 /LDB – 1996.

Portanto, fica evidenciada a necessidade de mudanças


curriculares e estruturais que possibilitem, por meio
indissociável entre o ensino, a pesquisa e a extensão, não
apenas a análise crítica da realidade brasileira desde o início
da formação acadêmica do estudante, mas também a flexibilização
de uma nova estruturação curricular, menos rígida e mais
adequada às necessidades de formação de profissionais-cidadãos,
mediante a construção de uma nova estrutura curricular que
abandone as práticas vigentes de caráter instrucionista, com um
número excessivo de créditos e de disciplinas encadeadas;

Neste desenho curricular dos cursos, a extensão representa


um espaço acadêmico privilegiado que permite ampliar a formação
do estudante cidadão, função esta que contempla o olhar da
Universidade para a complexidade do cotidiano. Assim, quando a
Universidade utiliza tais possibilidades, através de condições
efetivas de flexibilização curricular, a indissociabilidade
ensino, pesquisa e extensão passa a ser uma realidade, rompendo
com a predominância de disciplinas, tendo a
transdisciplinaridade como eixo de referência.
19

A Interdisciplinaridade

Da pluridisciplinaridade, da fragmentação do conhecimento


efetuada pela mente humana, da visão de um currículo escolar
fragmentado, passa-se à interdisciplinaridade e à
transdisciplinaridade, utilizando-se metodologias e estratégias
educacionais que colaborem para uma maior integração dos
conteúdos. De acordo com os novos paradigmas em educação surge
uma visão ecológica, onde todos os conceitos, todas as teorias
estão interconectadas, não havendo conceitos em hierarquias, nem
uma ciência ou uma disciplina mais importante do que outra.
Busca-se um novo esforço de correlacionar disciplinas, de
descobrir uma axiomática comum entre as diferentes disciplinas
(MORAES, 1997, p.43).

Pluri ou multidisciplinaridade é a justaposição de várias


disciplinas sem nenhuma tentativa de síntese. A
interdisciplinaridade, segundo Weil (1993, apud MORAES, 1997, p.
56), trata da síntese de duas ou mais disciplinas, transformando
num novo discurso, numa nova linguagem descritiva e em novas
relações estruturais. Já a transdisciplinaridade é o
reconhecimento da interdependência de todos os aspectos da
realidade. É a conseqüência normal da síntese dialética
provocada pela interdisciplinaridade bem sucedida.

Tanto a inter quanto a transdisciplinaridade, em termos


educacionais, tem uma grande importância metodológica, exigindo
uma nova pedagogia que requer necessariamente um processo de
comunicação. Implica em integração que, em termos
organizacionais, leva às disciplinas para a sua real efetivação,
(FAZENDA, 1992, p. 67). Não estamos pensando em fundir conteúdos
ou metodologias, mas numa integração de conhecimentos parciais,
específicos, tendo como objetivo um conhecer global. Para a
20

autora, a interdisciplinaridade não é algo que se ensine ou que


se aprende, é algo que se vive. É, fundamentalmente, uma atitude
de espírito, que implica curiosidade, abertura e intuição de
relações existente entre as coisas. Trata-se, portanto, da idéia
de interdisciplinaridade numa tríplice visão: (1) a interrelação
da teoria à prática; (2) a interrelação ensino-serviço (3) e a
interrelação disciplinar.

Segundo Gadotti (1999), a interdisciplinaridade se


desenvolveu em diversos campos e, na educação, ela teve um
desenvolvimento particular, concebida nos projetos educacionais
através de alguns princípios, entre eles:

1º Na noção de tempo – o aluno não tem tempo certo para


aprender; não existe data marcada para aprender. Ele aprende a
toda hora e não apenas na sala de aula tal como defendido por
Emília Ferreiro (1998, apud GADOTTI, 1999);

2º Na crença de que é o indivíduo que aprende – logo, é


preciso ensinar a aprender, a estudar, etc. ao indivíduo e não a
um coletivo amorfo, portanto, é preciso uma relação direta e
pessoal com a aquisição do saber;

3º O conhecimento é uma totalidade – embora apreendido


individualmente, pois o todo é formado pelas partes, mas não é
apenas a soma das partes.É maior que as partes;

4º A criança, o jovem e o adulto aprendem quando tem um


projeto de vida, e o conteúdo do ensino é significativo –
Aprendemos quando nos envolvemos com emoção e razão no processo
de reprodução e criação do conhecimento. A biografia do aluno é,
portanto, a base do método de construção/reconstrução do
conhecimento;

5º A interdisciplinaridade é uma forma de pensar. Piaget


(1972, apud GADOTTI, 1999) sustentava que a
21

interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar a


transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e
reciprocidade entre as ciências, mas alcançaria um estágio onde
não haveria mais fronteiras entre as disciplinas.

Portanto, metodologia do trabalho interdisciplinar supõe


atitude e método que implica na integração de conteúdos; na
dupla superação de uma concepção fragmentária para uma concepção
unitária do conhecimento e da dicotomia entre ensino e pesquisa,
considerando o estudo e a pesquisa, a partir da contribuição das
diversas ciências; na idéia de uma educação permanente, centrada
numa visão do aprender-a-aprender, de que nos remete a
aprendizagem ao longo de toda a vida.

A Educação Interprofissional

Como em outras áreas de conhecimento, os cursos superiores


em saúde buscam novos caminhos e referenciais de formação
marcado pela ruptura dos modelos disciplinares rígidos e a busca
por um projeto de formação em saúde que signifique integração de
diferentes conhecimentos e áreas disciplinares e profissionais.
Delineiam-se contextos científicos e acadêmico-institucionais
para o encontro com a interdisciplinaridade.

São bases que emergem de um novo paradigma onde o pensar em


novas interações no trabalho em equipe interprofissional,
configura trocas de experiências e saberes numa postura de
respeito à diversidade, cooperação para efetivar práticas
transformadoras, parcerias na construção de projetos e exercício
permanente do diálogo.

A perspectiva da integralidade no cuidado demanda um


trabalho em saúde que transcende os fazeres individualizados de
cada profissão e assume a importância da equipe. Projeta-se,
22

assim, um profissional de saúde que, não abrindo mão da formação


específica, possa estar atento às diferenças, aos movimentos de
inclusão, ao interprofissionalismo presente em suas ações em
consonância com as premissas do mundo contemporâneo.

Neste sentido alguns questionamentos tomam significado: os


cursos de graduação em saúde têm se comprometido com o
desenvolvimento dos futuros profissionais para este trabalho?
Como estamos preparando nossos estudantes para o trabalho em
equipe na perspectiva da integralidade no cuidado? Como
propiciar que nossos estudantes conheçam melhor as
especificidades das diferentes profissões de saúde?

A Educação Interprofissional e Multiprofissional vem como


resposta e, essencialmente, traz uma proposta onde duas ou mais
profissões aprendem juntas sobre o trabalho conjunto e sobre as
especificidades de cada uma, na melhoria da qualidade no cuidado
ao paciente. Configura-se, assim, um estilo de educação que
prioriza o trabalho em equipe, a interdisciplinaridade e o
compromisso com a integralidade das ações que deve ser alcançado
com um amplo reconhecimento e respeito às especificidades de
cada profissão.

Sinaliza, portanto, a inversão da lógica tradicional da


formação em saúde – cada prática profissional pensada e
discutida em si – abrindo espaços para a discussão do
interprofissionalismo. Impõe-se, portanto, a idéia de uma nova
proposta curricular onde os cursos possam ter momentos
pedagógicos juntos - não necessariamente aulas, mas projetos e
atividades integradoras, onde sejam criados múltiplos
itinerários de aprendizagem, situações comuns de aprendizagem
com outras áreas, compreendendo os campos da observação, ação,
troca, simulação e prática em contextos reais.
23

Configura-se uma rede de situações e relações que envolvem


os estudantes em seus processos de expressar pontos de vista,
abordar problemas, explorar as diferentes possibilidades de
compreender a realidade, apropriar os conteúdos e articular
teoria e prática. Portanto, a construção da identidade
profissional dos estudantes de uma área em saúde vai se
fortalecendo à medida que são expostos a situações comuns de
aprendizagem com outras áreas, demandando olhares diferentes,
que ora se complementam, ora se confrontam, mas que possibilitam
um nível mais ampliado de compreensão da realidade.

Desta forma, a concretização de propostas de educação


interprofissional implica assumir uma nova organização
curricular que priorize as discussões e as vivências conjuntas
das diferentes profissões envolvidas no cuidado em saúde. Isto
significa o desenvolvimento de uma cultura de ensino-
aprendizagem caracterizada pelas trocas e saberes partilhados,
estabelecendo espaços formativos mais significativos e
comprometidos com a prática do trabalho em equipe.
24

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS

4.1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO ESTADO

4.1.1 Evolução do Saneamento Básico (1980-2000)

O Brasil vem experimentando melhora significativa no acesso


da população aos serviços de saneamento básico, considerando-se
saneamento básico os sistemas de abastecimento de água e
esgotamento sanitário e a coleta de resíduos sólidos. No entanto
a meta de universalização da cobertura ainda não foi atingida
como se observa no Quadro 1.

Tabela 01 - Proporção de população coberta pelos sistemas de saneamento básico no


Brasil.
Coleta pública de resíduos sólidos 60% (1991) 76% (2000)

Rede de abastecimento de água 52% (1980) 76% (2000)

Rede de esgotamento sanitário 25% (1980) 44% (2000)

Rede de esgotamento sanitário 44% (1980) 59% (2000)


+ fossa séptica

Quanto ao acesso à rede geral de abastecimento de água, se


observa que houve um incremento em todas as regiões, mas que
apesar deste incremento ser em torno de 100% na região Nordeste,
esta apresenta o segundo menor percentual de cobertura deste
serviço. Em Alagoas esta cobertura era em 2000, de apenas 62%
(Tabela 1).

No Nordeste, apesar da variação de quase 100% no


período1980/2000, quanto ao acesso da população à rede geral de
instalação sanitária e fossa séptica, persiste a região como a
25

segunda menos favorecida com este serviço. O Estado de Alagoas


foi o que apresentou em percentuais, maior incremento nesta
área, mas é ainda detentor do segundo pior percentual de
cobertura (Tabela 02).

Tabela 02 - Percentual da população com acesso à rede à rede geral de instalação sanitária e
fossa séptica segundo os estados nordestinos. Brasil. 1980, 1991, 2000.

% da população % da população % da população Variação %

Região 1980 1991 2000 1980/2000

Brasil 43,2 48,9 59,2 37,0

Nordeste 18,1 22,9 36,0 98,9

Alagoas 4,3 13,8 24,4 467,4

4.1.2 Transição Demográfica no Brasil

As mudanças na composição etária evidenciam o envelhecimento


da população, indicando a redução da participação dos mais
jovens na estrutura etária do país. No período de 1980 a 2000,
faixa etária menor de 15 anos sofreu uma redução de 22% e a
faixa etária maior de 65 anos ou mais, um aumento de 46%.

O grupo de 0 a 5 anos, no entanto, apesar da diminuição do


ritmo de crescimento, ainda tem uma importância numérica
significativa. Em 1980, dos 16,4 milhões de menores de 5 anos,
3,5 milhões eram crianças menores de 1 ano. Em 2000, dos 16,4
milhões de menores de 5 anos, 3,2 milhões eram menores de 1 ano.

No Nordeste do Brasil também se observou esta mudança na


composição etária. No período de 1980 a 2000 houve uma redução
26

percentual de 24% entre jovens (menores de 15 anos) e um aumento


percentual de 33% na faixa etária de idosos (65 anos ou mais).

4.1.3 Saúde Reprodutiva

Taxa de Fecundidade
A Taxa de Fecundidade total sofreu considerável queda com
redução de 57% entre os anos de 1970 a 2000 no Brasil. No
período de 1970 a 2000, as taxas específicas de fecundidade, por
grupo de idade das mulheres no período reprodutivo, diminuíram
acentuadamente, especialmente nas faixas etárias a partir de 30
anos, com queda de mais de 70%. O único grupo que teve aumento
da taxa específica de fecundidade neste período foi de 15 a 19
anos.

7
5,8
6
5 4,4
4
2,8
%

2,3
3
2
1
0
1970 1980 1991 2000
Fonte: IBGE

Gráfico 01 - Taxa de fecundidade total. Brasil, 1970 a 2000.

Entre 1970 e 2000, todas as regiões brasileiras sofreram


redução de até 50% na taxa de fecundidade total, destacando-se
como principais fatores intervenientes para a redução da Taxa de
Fecundidade

 Mudanças no comportamento reprodutivo das mulheres

 Crescente participação no mercado de trabalho

 Maior utilização de métodos contraceptivos.


27

Gravidez Segundo a Idade da Mãe

No período entre 1980 e 2000, constatou-se aumento


importante do número de mães com idade entre 15 e 19 anos no
Brasil e nas regiões. Em 1980, a fecundidade das mulheres de 15
a 19 anos de idade representava 9,1% da fecundidade total do
país. Em 2000, esse percentual aumentou para 19,4%.

Na região Nordeste, em 1980, a taxa de fecundidade na faixa


etária de 15 a 19 anos, representava em torno de 7,5% da
fecundidade total da região. Em 2000, esse percentual se
encontra próximo dos 20%.

Assistência Pré-Natal

Analisando-se os dados do SINASC para o Brasil, no período


de 1997 a 2001, verificou-se que a proporção de mulheres que
realizaram sete ou mais consultas de pré-natal, aumentou de
41,6% para 45,6% no período. No Nordeste,o percentual de
Nascidos Vivos cujas mães tiveram sete ou mais consultas de pré-
natal, no Nordeste, não variou muito, ficando em torno de 30%,
nos anos de 1997 e 2001.

Baixo Peso ao Nascer

Entre 1996 e 2000, o número de crianças que nasceram com


baixo peso no Brasil apresentou uma redução de 1,8%, mas nas
regiões Centro-Oeste e Nordeste, o baixo peso ao nascer
apresentou uma redução tímida.

4.1.4 Evolução da Mortalidade

A mortalidade no Brasil apresentou, nas últimas décadas


mudanças importantes tanto no perfil etário quanto na
28

distribuição dos grupos de causas. Dentre os 10 principais


grupos de causas, foram observadas algumas mudanças
significativas no ranking entre 1980 a 2000.

Quadro 01 - Ranking das principais causas de morte. 1980 e 2000.

Ranking
Ranking
1980 Causas 2000 Causas

1 Doenças do ap. circulatório 1 Doenças do ap. circulatório

Sintomas, sinais e achados anormais. Ex.


2 Sintomas, sinais e afecções mal definidas 2 Clínico e laboratorial (mal definidos)

3 Causas externas 3 Neoplasias

4 Doenças infecciosas e parasitárias 4 Causas externas de morbidade e mortalidade

5 Neoplasias 5 Doenças do ap. respiratório

Doenças endócrinas, nutricionais e


6 Doenças do ap. respiratório 6 metabólicas.

7 Algumas afecções orig. no período perinatal 7 Algumas doenças infecciosas e parasitárias

Glând. endócrinas, nutriç., metab. e transt.


8 Imunitários. 8 Doenças do ap. digestivo

9 Doenças do ap. digestivo 9 Algumas afecções orig. no período perinatal

10 Sistema Nervoso e órgãos dos sentidos 10 Doenças do ap. geniturinário

A mortalidade geral no Brasil apresentou uma redução de


11,1% entre 1980 e 2001, passando de 6,3 para 5,6 por mil
habitantes, mas observam-se diferenças entre as regiões.
29

Tabela 03 - Proporção de óbitos por grupos de causa selecionados - 2001.

%
REGIÃO /UF
BRASIL NORDESTE ALAGOAS
Doenças Infecciosas e 4,7 % 4,8 % 6,8 %
parasitárias
Neoplasias 13,0 % 8,6% 6,3 %
Doenças do Aparelho. 27,4 % 22,0 20,1
Circulatório
Doenças. do Aparelho 9,4 6,8 7,5
Respiratório
Algumas afecções originadas 3,6 4,9 6,3
no período perinatal
Sintomas, sinais e afecções mal 14,1 27,5 28,0
definidas
Causas externas 12,6 11,3 11,5
Outras Causas 15,2 14,1 13,5
Fonte: SVS/MS

4.1.5 Evolução do Risco de Morte

Entre 1980 e 2001, mudanças significativas foram observadas


quanto à distribuição da mortalidade nos grupos de idade. Neste
período, houve redução de 65% dos óbitos entre os menores de 10
anos e aumento de 87% nos acima de 60 anos.

Causa Mal Definida

Houve uma clara redução das taxas de mortalidade por causas


mal definidas em 2000, o que aponta para uma melhora na
qualidade do sistema de informação, principalmente no Norte e
Nordeste. No entanto, a região Nordeste apresentou as maiores
taxas de mortalidade por causa mal definida, em todos os grupos
de idade, apesar da evidente redução ao longo do período.
30

Doenças Infecciosas

As doenças infecciosas que estavam em terceiro lugar entre


as principais causas de morte até 1995, passaram à 7ª posição.
Houve um declínio considerável entre 1980 e 2000, principalmente
entre crianças com menos de 5 anos de idade.

Em 1980, a taxa de mortalidade nessa faixa etária era de


282,6 por 100 mil, passando para pouco mais de 41 por 100 mil,
no ano 2000. A região Norte teve as mais altas taxas até 1990,
seguida da região Nordeste. Nos anos de 1995 e 2000, a região
Nordeste liderou o ranking de mortalidade por doenças
infecciosas na faixa etária menor de 5 anos. Porém, entre as
pessoas com mais de 60 anos de idade, observou-se uma
estabilização da taxa de mortalidade por este grupo de causa.

Na faixa etária de 60 anos ou mais, destacam-se quatro


causas dentro do CID-10 cap. 1, com participação em torno de 80%
em todos os anos analisados. Foram elas: infecções intestinais
mal definidas, tuberculose pulmonar, septicemia e doença de
Chagas.

Este quadro retrata diferentes momentos na evolução


epidemiológica do país. As infecções intestinais mostram a
evolução no acesso aos serviços, dada sua redução significativa
no tempo. A doença de Chagas causa relevante, também remete ao
passado, pois os óbitos por esta causa são conseqüentes de um
padrão de mortalidade ainda existente, cuja tendência é
desaparecer. Por outro lado, há o aumento das septicemias, que
remetem a atenção para o futuro, uma vez que são causas
decorrentes de problemas no atendimento hospitalar e alertam
para a necessidade de prevenção. A tuberculose tem olhos para o
passado e para o futuro. Em dado momento pode ser analisada como
causa que aconteceu à população jovem em um determinado período
31

por falta de prevenção e que pode ser reduzida mediante


intervenções médico-sanitárias.

Mortalidade por Causas Externas

As causas externas têm um peso significativo dentre os


óbitos no Brasil. Em 1980, representava, cerca de 9% do total de
óbitos, passando a 13% em 2000. Os homens foram as principais
vítimas, mas um contingente cada vez maior de mulheres também
foi acometido no período. Entre os anos de 1980 e 2000, o volume
de óbitos por esta causa no sexo masculino, aumentou 78% e no
feminino, 32%. Chama a atenção o aumento dos óbitos masculinos
com idade entre 15 e 29 anos e um declínio entre 30 e 39 anos. A
redução deu-se em quase todas as regiões, exceto no Nordeste e
no Centro-oeste.

Os acidentes de trânsito evoluíram com padrões semelhantes


entre as regiões para homens e mulheres, mas com níveis muito
superiores para o sexo masculino. São preocupantes os resultados
encontrados para os homicídios, que apontaram o dobro de óbitos
entre jovens do sexo masculino entre 15 a 39 anos, no período de
1980 a 2000.

Mortalidade por Causas Selecionadas

As doenças do aparelho respiratório, circulatório e as


neoplasias apresentam taxas mais elevadas entre a população de
60 anos ou mais. As neoplasias e os óbitos por doenças do
aparelho respiratório aumentaram, enquanto os óbitos decorrentes
de doenças do aparelho circulatório reduziram entre 1980 e 2000.
No Nordeste não de verificou esta redução, embora apresente
taxas inferiores às encontradas nas demais regiões do país.
32

Os óbitos por doenças respiratórias foram mais concentradas


nas regiões Sul e Sudeste. O Nordeste, nos anos 1980-1990-2000
apresentou uma elevação na população com 60 anos ou mais, mas
sempre com as menores taxas do país.

Entre os menores de 5 anos, houve redução em todas as


regiões. E entre 30 e 49 anos, as mulheres apresentaram maior
número de óbitos por neoplasia em todos os anos analisados.

Neste grupo etário feminino (30 a 49 anos) as principais


causas foram as neoplasias de mama e do colo do útero. Em 2000,
dos 7551 óbitos femininos desse grupo de causas, cerca de 30%
corresponderam às neoplasias da mama e 18,2% do colo do útero.

44 mama

colo uterino

corpo e partes não


específicas do útero
7,5
18,2 30,3 demais neoplasias
malignas

Gráfico 02 - Distribuição proporcional das neoplasias de mulheres entre 30 e 49 anos de idade.


Brasil, 2000.

4.1.6 Evolução da Mortalidade Infantil

Em 1940, a taxa de Mortalidade Infantil era de


aproximadamente 149,0 por 1000 nascidos vivos. Em 1990, a taxa
foi de 47,5 e em 2001, 27,4. Alguns programas e ações adotadas
no período contribuíram para esta grande redução. Foram eles:
Programa de Atenção Integral à saúde da Mulher (Paism), Terapia
de Reidratação Oral (TRO), Programa Nacional de Imunização (PNI)
33

a atenção ao pré-natal, além das intervenções sociais como


ampliação do saneamento básico e fatores demográficos, como a
redução da fecundidade.

160

120

80

40

0
1940 1990 2001
Fonte: Simões, Celso, 1997; 1999 e 2000; Ripsa,2003.

Gráfico 03 - Evolução da taxa de Mortalidade Infantil. Brasil, 1940 – 2001.

Mortalidade Neonatal Precoce, Neonatal Tardia e Pós-Neonatal

As afecções do período perinatal, nos anos 1980, 1990 e


2000, constituiu-se o grupo com maior volume de óbitos no
Brasil. No ano de 2000, a região Nordeste, como as demais as
regiões, apresentou as doenças perinatais como a primeira causa
de óbito infantil. Neste ano, no Nordeste, ainda no segundo
lugar estão as causas mal definidas e em terceiro lugar, as
doenças infecciosas.

Considerando as faixas de idade, observou-se uma mudança


interna dos componentes da mortalidade infantil, ocorrendo um
aumento do componente neonatal precoce e por outro lado, uma
redução no componente pós-neonatal.
34

Risco de Morte

As taxas de Mortalidade infantil reduziram-se em todos os


estado do país ( Figura 14). No Nordeste houve uma redução de
15,4%. Alagoas reduziu a Mortalidade Infantil em 16,4%, mas
apresenta no ano de 2001, a maior taxa do País (Tabela 05).

Tabela 04 - Taxa de Mortalidade infantil. Brasil. Nordeste. Estados nordestinos, 1997-2001

LOCAL ANOS VARIAÇÃO


1997 1998 1999 2000 2001
BRASIL 31,9 30,8 29,1 27,4 27,4 -14,1
NORDESTE 50,9 48,7 46,7 44,9 43 -15,4
Maranhão 54,6 52,5 50,7 49 47,6 -12,8
Piauí 42,3 40,1 38,1 36,2 34,6 -18,3
Ceará 46,3 43,8 41,7 39,8 36,6 -20,9
R. G. do Norte* 50,6 48,4 46,4 44,7 43,2 -14,5
Paraíba 54,2 51,9 50 48,3 46,8 -13,7
Pernambuco* 54,2 51,9 49,8 48 46,3 -14,6
Alagoas 71,8 68,4 65,4 62,5 60 -16,4
Sergipe* 48,9 46,8 45 43,4 41,9 -14,2
Bahia 45,8 44,1 42,5 41 39,8 -13,2
*Dados do Sinasc e IBGE Demais estados – dados do IBGE

4.2 DEMANDAS PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR

O Plano Nacional de Educação afirma que nenhum país pode


aspirar a ser desenvolvido e independente sem um forte sistema
de educação superior. Num mundo em que o conhecimento domina os
recursos materiais como fator de desenvolvimento humano, a
importância da educação superior e de suas instituições é cada
vez maior.

A Educação Superior tem apresentado um crescimento em sua


demanda devido a necessidade de desenvolvimento científico e
tecnológico e a mudança na produção e utilização do
35

conhecimento, imprescindíveis para acompanhar as exigências do


mundo moderno. Além disso, o incremento de políticas de expansão
e melhoria da educação básica também aponta para a necessidade
de aumento na oferta de Educação Superior.

No contexto do Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, a


educação superior baliza-se pelos seguintes princípios
complementares entre si: i) expansão da oferta de vagas, dado
ser inaceitável que somente 11% de jovens, entre 18 e 24 anos,
tenham acesso a esse nível educacional, ii) garantia de
qualidade, pois não basta ampliar, é preciso fazê-lo com
qualidade, iii) promoção de inclusão social pela educação,
minorando nosso histórico de desperdício de talentos,
considerando que dispomos comprovadamente de significativo
contingente de jovens competentes e criativos que têm sido
sistematicamente excluídos por um filtro de natureza econômica,
iv) ordenação territorial, permitindo que ensino de qualidade
seja acessível às regiões mais remotas do País, e v)
desenvolvimento econômico e social, fazendo da educação
superior, seja enquanto formadora de recursos humanos altamente
qualificados, seja como peça imprescindível na produção
científico-tecnológica, elemento-chave da integração e da
formação da Nação.

Em conformidade com os princípios nacionais, o Estado de


Alagoas tem apresentado uma grande demanda para a Educação
Superior. De acordo com os dados da UDI / SEE, no ano de 2003,
Alagoas como um todo contava com 108.021 matrículas no Ensino
Médio, praticamente o triplo das matrículas de 1994, sendo que,
para a Rede Estadual, esse incremento representava mais de 800%,
conforme tabela 2 a seguir:
36

Tabela 05 - Ensino Médio - Matrículas por Dependência Administrativa (1994 – 2003)

ANO FED. % EST. % MUN. % PART. % TOTAL

1994 3.024 6,72 10.053 22,36 6.161 13,7 25.730 57,22 44.968

1995 4.045 7,68 15.779 29,94 7.257 13,77 25.619 48,61 52.700

1996 4.501 8,06 16.648 29,82 7.443 13,33 27.236 48,79 55.828

1997 4.948 8,09 14.738 24,09 11.698 19,12 29.785 48,69 61.169

1998 4.891 7,22 24.258 35,81 8.619 12,72 29.965 44,24 67.733

1999 5.009 6,4 36.550 46,67 7.576 9,67 29.179 37,26 78.314

2000 3.758 4,2 51.171 57,22 7.999 8,94 26.508 29,64 89.436

2001 2.238 2,47 61.683 68,17 6.400 7,07 20.167 22,29 90.488

2002 2.191 2,26 70.195 72,44 5.028 5,19 19.484 20,11 96.898

2003 2.115 1,96 83.398 77,21 4.518 4.18 17.990 16,65 108.021

Fonte: SED/UDI - Unidade de Documentação e Informação – SEE/AL

Apesar do incremento dos números na matrícula e,


consequentemente, conclusão do Ensino Médio, os limites de
acesso à educação superior são insatisfatórios quando se
considera que, do contingente de 387.721 de adolescentes e
jovens integrantes da população de 18 a 24 anos, em 2001, em
todo o país, apenas 25.170 se encontravam matriculados neste
nível de ensino, em Alagoas. Isso representa apenas 5,6% do
contingente em idade de acesso regular ao nível superior, contra
uma taxa nacional média de 12%, já considerada baixa pelo
PNE/2001.

É bem verdade que o número de instituições e vagas nos


cursos de nível superior vem crescendo em Alagoas nos últimos
anos, como se pode observar pela série histórica a seguir:
37

Tabela 06 - Número de IES, por organização administrativa e localização, em Alagoas – Ano


de 2001.

TOTAL
CATEGORIA ADMINISTRATIVA TOTAL CAPITAL INTERIOR
GERAL
GERAL 14 9 5
PÚBLICA Federal 1 1 -
Estadual 4 1 3
Municipal - - -
PRIVADA Particular 8 6 2
Com/conf/filant 1 1 -
Fonte: INEP/MEC

Tabela 07 - Incremento do Ensino Superior em Alagoas – 1998/2001:

ANO Nº DE IES VAGAS Nº DE Nº DE CONCLUINTES


INSCRITOS MATRÍCULAS
1998 09 5.846 20.250 17.638 2.302
1999 11 7.327 25.040 20.677 1.853
2000 11 9.013 27.533 22.651 2.451
2001 14 11.382 33.294 25.170 -
Fonte: INEP/MEC

Em Alagoas, a partir da promulgação da LDB em 1996, o


Ensino Superior teve uma expansão expressiva, sobretudo na rede
privada de ensino, conforme tabela a seguir:

Tabela 08 - Expansão das IES nos setores públicos e privados, em números absolutos.

ANO PÚBLICO PRIVADO


1991 3 2
1996 5 3
2004 7 17
Fonte: MEC/Inep/Deaes

Em 2004, apesar da maioria das IES serem privadas, a


quantidade de cursos das IES públicas (74) foi quase igual aos
das IES privadas (79).
38

O perfil das Instituições de Ensino de Alagoas tem uma


proporção de uma universidade para 23 IES não universitária,
concentradas, em sua maioria, na capital do estado.

De acordo com a pesquisa do INEP “Ensino Superior de Alagoas


1991-2004”, a taxa de escolarização no ensino superior de
Alagoas que, em 2004, era a mais baixa do País – numa lastimável
presença de 8,9% bruta e 4% líquida – na verdade expressa também
a precariedade das taxas do ensino médio que, segundo IBGE-Pnad
2004, era de 61,7% bruta e 20,5% líquida, ambas também as mais
baixas do País. Tomando-se esse quadro, em confronto com a
realidade sócioeconômica alagoana, é possível afirmar que
crescimento da educação superior com democratização, em Alagoas,
somente é possível se políticas públicas de educação se fizerem
efetivas não apenas na educação básica, de modo a que se tenha
oferta de vagas gratuitas, políticas de assistência aos
estudantes, em meio ao desenvolvimento de políticas de emprego
que levem à desconcentração da renda e a superação da pobreza e
da miséria que persistem em ser uma constante no Estado.

O Estado, através do Plano Estadual de Educação PEE –


2006/2015 traçou objetivos e metas para a educação superior que
visam minimizar os fatos acima citados. São eles:

1. Prover, até o final da década, a oferta de educação


superior a, pelo menos, 40% da população alagoana na faixa
etária de 18 a 24 anos;

2. Ampliar a oferta de ensino superior público e gratuito de


modo a assegurar, em, no máximo, 4 anos após a promulgação
deste plano, uma proporção nunca inferior a 60% do total
das vagas ofertadas, prevendo, inclusive, a parceria com a
União na criação e/ou ampliação de estabelecimentos de
educação superior.
39

3. Estabelecer uma política orgânica de expansão da Educação


Superior em articulação com a Rede Federal que diminua as
desigualdades de oferta existentes entre as diferentes
regiões do Estado.

4. Criar, no prazo máximo de 3 anos, condições estruturais e


legais para a transformação e/ou criação e permanência de
IES públicas estaduais em Centros Universitários ou
Universidades, assegurando-lhes, assim, efetiva autonomia
didática, científica, administrativa e de gestão
financeira.

5. Institucionalizar, no prazo máximo de um ano, em


articulação com o sistema federal, um amplo e
diversificado sistema de avaliação interna e externa das
IES do sistema estadual, que promova a melhoria da
qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão
acadêmica em todo o território alagoano.

6. Diversificar, em no máximo três anos, a oferta de ensino


superior existente nas IES do sistema estadual,
incentivando a criação de cursos noturnos com propostas
inovadoras que permitam, com garantia de qualidade, uma
maior flexibilidade na formação e ampliação da oferta de
ensino para atender a estudantes trabalhadores.

7. A partir de padrões mínimos fixados pelos Poderes Públicos,


exigir melhoria progressiva da infra-estrutura de
laboratórios, equipamentos e bibliotecas, como condição
para o credenciamento ou recredenciamento das instituições
de educação superior, autorização, reconhecimento ou
renovação do reconhecimento de cursos do Sistema Estadual.

8. Estimular e propiciar meios para a criação e consolidação


da pós-graduação e da pesquisa nas IES do sistema
estadual, garantindo, em dez anos, um número de cursos
40

stricto sensu e de pesquisadores qualificados compatível


com sua congênere federal.

9. Criar, em no máximo 2 anos, políticas que facilitem às


minorias, vítimas de discriminação, o acesso à educação
superior, através de programas de quotas e de compensação
de deficiências de sua formação escolar anterior,
permitindo-lhes, desta forma, competir em igualdade de
condições nos processos de seleção e admissão a esse nível
de ensino. *

10. Garantir, nas instituições de educação superior do


sistema estadual, a oferta de cursos de extensão, para
atender às necessidades da educação continuada de adultos,
com ou sem formação superior, na perspectiva de integrar o
necessário esforço nacional de resgate da dívida social e
educacional.

11. Implantar imediatamente a Gestão Democrática nas IES


públicas estaduais, a partir das diretrizes legais
existentes e das que vierem a ser criadas pelo CEE/AL,
garantindo, além da participação de toda a comunidade
acadêmica na definição das políticas e escolha dos
dirigentes, a criação de conselhos com a participação da
comunidade e de entidades da sociedade civil organizada,
para acompanhamento e controle social das atividades de
cada IES e que haja encerramento do processo na própria
instituição, sem lista tríplice, e sim por maioria de
sufrágio.

12. Assegurar, em no máximo 2 anos, através de


legislação, a criação do Fundo Estadual de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Superior Estadual, constituído
por recursos que não venham a onerar os 25%
constitucionalmente vinculados à manutenção e
41

desenvolvimento da Educação Básica e que se destinem à


manutenção, expansão e qualificação da rede de
instituições de educação superior públicas estaduais.

13. Utilizar parte dos recursos destinados à ciência e


tecnologia, para implantar e/ou consolidar o
desenvolvimento da pós-graduação e da pesquisa nas IES
públicas estaduais.

14. Assegurar a inclusão de representantes da sociedade


civil organizada nos Conselhos Superiores das IES públicas
estaduais.

15. Estimular as instituições de ensino superior do


sistema estadual a promover estudantes que se destacarem
intelectualmente com vista a oferecer bolsa de estudo e
apoio ao prosseguimento dos estudos e da pesquisa
científica.

16. Instituir, imediatamente após a vigência deste plano,


nas instituições públicas do sistema estadual de educação
superior, programas de assistência estudantil que incluam,
no mínimo, concessão de bolsa-pesquisa e bolsa-trabalho
para apoiar os estudantes carentes ou que demonstrem bom
desempenho acadêmico.

17. Ampliar a oferta do Ensino Superior Estadual,


implantando e/ou implementando unidades em regiões do
estado que apresentem demanda significativa.

Diante do exposto, urge, pois, a necessidade de ampliação da


oferta de vagas na rede pública de ensino superior, tendo em
vista que a restrição de acesso a esse nível de ensino passa,
necessariamente, pela carência de vagas gratuitas, devido ao
baixo poder aquisitivo da população.
42

Nesse sentido, a Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas


– UNCISAL, enquanto Universidade Estadual vem cumprindo o seu
papel no que se refere ao aumento da oferta de cursos e,
portanto, de vagas gratuitas para a comunidade, com forma de
atender a demanda existente para o nível superior do Estado de
Alagoas.
43

5. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

5.1 HISTÓRICO DO CURSO

A criação do curso de Fisioterapia da UNCISAL foi


formalmente iniciada no dia 12 de abril de 1994, quando o Sr.
Diretor Presidente da Fundação Governador Lamenha Filho (atual
UNCISAL) enviou o projeto de criação dos cursos de Fisioterapia,
Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia, Ofício GDP No 072, ao Exmo
Sr. Dr. Manoel Augusto de Azevedo Santos, Secretário de
Educação.

No dia 17 de março de 1994, o CEE através do parecer


050/94, proc 8.254/94 – SED vota favorável à criação dos cursos
solicitados.

Em 25 de setembro de 1995, a Secretaria de Educação do


estado de Alagoas, através da portaria 820/95, homologa a
criação dos cursos solicitados no processo 8.254/94-SED.

Em 10 de maio de 1996 o Ministro de Estado da Educação e do


Desporto, autoriza o funcionamento dos cursos conforme o parecer
50/94 do CEE/AL.

Em 18 de fevereiro de 2003 a Faculdade de Fisioterapia –


UNCISAL solicita à Câmara de Educação Superior, o reconhecimento
do curso.

Em 14 de março de 2003 é publicado no Diário Oficial do


Estado de Alagoas a Resolução N0 001/2003 – CEE/AL que reconhece
o Curso de Fisioterapia.
44

A carga horária proposta para o curso no projeto de


criação, era de 675h para os ciclos I e II; 675h para os ciclos
III e 1350h para o ciclo IV. Totalizando 2700h.

Em 2002 a Carga horária sofreu uma alteração através da


reestruturação da Matriz Curricular, ficando da seguinte forma:
860h para o primeiro ano; 840h para o segundo ano; 880 para o
terceiro ano; 880h para o quarto ano, e 1020h para o quinto ano.
Totalizando 4.480h

Estamos trabalhando e discutindo coletivamente para que a


partir de 2010 seja implantado um novo conceito de ensino,
abordando os temas importantes para a formação do acadêmico de
forma multidisciplinar e seguindo os novos parâmetros
orientadores para melhor adequação às exigências pedagógicas das
Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como o cumprimento das
Normas Regulamentares do Ministério da Saúde. Para isso, estamos
trazendo o conceito de Núcleo para a nova matriz curricular que
está sendo construída com a finalidade de promover a integração,
a transversalidade e a articulação entre teoria-prática.(Ver
anexo I)

5.2 CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICIDADE DA PROFISSÃO


A Profissão fisioterapeuta está descrita abaixo utilizando
os conceitos apresentados pelo CREFITO1:

“O profissional da Fisioterapia tem como objeto de estudo o


movimento humano. É ele quem avalia, previne e trata os
distúrbios da cinesia humana, sejam decorrentes de alterações de
órgãos e sistemas ou com repercussões psíquicas e orgânicas.”

As ações do fisioterapeuta são fundamentadas em mecanismos


terapêuticos próprios adquiridos pelo estudo das ciências
45

biológicas, morfológicas, fisiológicas, da bioquímica, de


biofísica, da biomecânica, da cinesiologia, da sinergia
funcional, das patologias de órgãos e sistemas, bem como das
disciplinas comportamentais e sociais. Sua formação acadêmica
superior o capacita para atuar em todos os níveis de atenção à
saúde e nas áreas educacionais administrativas e de pesquisas
cientificas.

No processo fisioterapêutico, esse profissional está


habilitado a realizar o diagnóstico dos distúrbios cinético-
funcionais, prognóstico, prescrição, intervenção e alta,
desenvolvendo competências e habilidades inerentes ao seu perfil
profissional com responsabilidade, ética e autonomia.

Mercado de Trabalho

O Fisioterapeuta formado pela Faculdade de Fisioterapia da


UNCISAL está hábito a atuar em várias áreas autorizadas pelo
Conselho Federal. Nosso principal alvo é o mercado interno, ou
seja, o atendimento aos pacientes no Estado de Alagoas. Sendo
assim, as várias especificidades estão sendo implantadas de
acordo com as necessidades, de forma que áreas como Acupuntura
(recentemente reconhecida pelo Conselho do Curso) ainda não
estão presentes na matriz curricular.

Tendo em vista o perfil epidemiológico atualmente


apresentado pelo mercado de trabalho no Estado de Alagoas, a
FAFISIO-Uncisal proporciona uma formação direcionada para que os
egressos atuem nas seguintes áreas:

1 - Fisioterapia Clínica

A - Hospitais e clínicas

B - Ambulatórios
46

C - Consultórios

D - Centro de reabilitação

2-Saúde Coletiva

A - Ações Básicas de Saúde

3-Educação

A - Docência (níveis secundário e superior)

B - Extensão

C - Pesquisa

D - Supervisão (técnica e administrativa)

E - Direção e coordenação de cursos

4-Outras

A – Esporte (em fase de implantação)

5.3 AVALIAÇÕES - RECOMENDAÇÕES E AVANÇOS REALIZADOS

A última avaliação realizada pelo Conselho de Educação do


Estado de Alagoas, no Curso de Fisioterapia foi em 2004, gerando
o Relatório No 447/2004, com média ponderada final igual a 4,065
o que proporcional ao curso um Conceito Global = B. A Comissão
apresentou as seguintes exigências abaixo:

Tabela 09 – Notificações apresentadas pela comissão avaliadora em 2004 e os avanços


alcançados até 2008

Exigência do CEE Situação em 2004 Situação em 2008

A IES deveria prevê um corpo A maioria dos Docentes estavam Exigência totalmente atendida
Docente estável em período probatório
47

É necessário maior Não havia programa de apoio à 1. Programa de Apoio ao Discente –


PADI;
desenvolvimento da pesquisa pesquisa 2. Programa de Bolsas de Iniciação
Científica – ProBic;
3. Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação Científica – Pibic;
4. Programa Minha Primeira
Pesquisa;
5. Jornadas de Iniciação Científica.
Aumentar o número de Além da deficiência de um Em estágio de expansão.
exemplares de livros na número grande de títulos, a
Biblioteca para o Curso de maioria dos livros foram
Fisioterapia adquiridos em apenas 1 unidade.

Criar uma política de atualização Não havia uma política, nem de Assinatura de duas revistas: uma
e expansão do acervo. aquisição nem de atualização. Nacional e uma Internacional

Investimento em recursos de Embora existente, o número de Foram feitas reformas no


informática computadores apresentavam-se laboratório de informática e
insuficiente, devido à quantidade foram adquiridos vários
de alunos da IES computadores e softwares.

Produzir um regulamento para o Embora tenha sido apresentados Atualmente existe regulamento
Estágio Supervisionado os termos de convênios
celebrados, não existia um
regulamento

Criar um Programa de Iniciação Inexistente Foram criados quatro programas


Científica

Outro requisito avaliado pela comissão, foi a titulação do


Corpo Docente. Neste período o percentual do quadro de titulação
Docente apresentava-se na sua maioria com especialistas, devido
ao fato de que a maioria dos Docentes eram recém concursados.

Conforme tabelas abaixo, observamos que houve um interesse


coletivo, tanto por parte do Corpo Docente quanto por parte da
Instituição de aumentar a qualificação do quadro de títulos.
48

Situação em 2004

Tabela 10: Qualificação Acadêmica do Corpo Docente para disciplinas específicas do curso de
Fisioterapia.

TITULAÇÃO NÚMERO % DO TOTAL

Graduados 2 9,5

Especialização 18 86

Mestre 1 4,5

Doutor - -

Total 21 100

Tabela 11: Qualificação Acadêmica do Corpo Docente para disciplinas não específicas do
curso de Fisioterapia.

TITULAÇÃO NÚMERO % DO TOTAL

Graduados 26 45

Especialização 4 7

Mestre 26 45

Doutor 2 3

Total 58 100

Situação em 2008

Tabela 12: Qualificação Acadêmica do Corpo Docente para disciplinas específicas do curso de
Fisioterapia.
49

TITULAÇÃO NÚMERO % DO TOTAL

Graduados - -

Especialização 16*1 76

Mestre 5*2 24

Doutor - -

Total 21 100

(*1) Dos 16 Docentes Especialistas, 14 são Mestrandos. (*2) Dos 5 Docentes com Mestrado, 2 são
Doutorandos.

Tabela 13: Qualificação Acadêmica do Corpo Docente para disciplinas não específicas do
curso de Fisioterapia.

TITULAÇÃO NÚMERO % DO TOTAL

Graduados 5 15

Especialização 15 45,4

Mestre 7 21,5

Doutor 6 18

Total 33 100

5.4 ALTERAÇÃO CURRICULAR

Diante das novas demandas pedagógicas e em busca de


metodologias inovadoras que viabilizem a integração simultânea
da teoria e prática durante todo o curso e também objetivando
garantir a interdisciplinaridade, o Núcleo Docente Estruturante
(NDE) está estruturando uma nova matriz curricular com previsão
de implantação para 2011, onde será necessária a capacitação
50

docente e a preparação discente para compreender a nova


metodologia de ensino. Objetivamos garantir que o egresso do
curso de Fisioterapia da UNCISAL tenha um perfil generalista e
atenda todos os pré-requisitos encontrados na DCNs do
Fisioterapia.

A matriz curricular está sendo montada em forma de Núcleos.


Este formato é uma indicação tanto do Estatuto desta IES, como
do Regimento Geral. Neste novo formato será dada ênfase à
prática logo no primeiro ano do curso, e o desenvolvimento do
perfil generalista de forma mais coerente.

Esta nova matriz estará totalmente implantada no início de


2011, mas o esboço geral está em anexo. (Ver o Anexo I).
51

6. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO SOCIAL

6.1 COLEGIADO DE CURSO

O Colegiado do Curso de Fisioterapia está constituído de


acordo com o estatuto da UNCISAL:

Art. 26. O Colegiado de Curso de Graduação será constituído por:

1. Coordenador de Curso na qualidade de Presidente do Colegiado;


2. Supervisor de Estágio Obrigatório do respectivo Curso de Graduação;
3. Supervisor de Monitorias;
4. 10 (dez) docentes, dentre os quais 6 (seis) que ministrem disciplinas profissionalizantes do
curso;
5. Número de representantes do corpo discente equivalente ao número de anos da graduação.

Sendo assim, a constituição do colegiado apresenta a


seguinte composição:

Portaria GR Nº 038, de 17 de Março de 2008

MEMBROS NATOS
Elenildo Aquino dos Santos Diretor da Faculdade de Fisioterapia
Alberto Monteiro Peixoto Coordenador do Curso de Fisioterapia
DOCENTES
Ana Lúcia de Gusmão Freire Professora Pneumocardiovascular
Ana Raquel de Carvalho Mourão Professora Fisioterapia na Comunidade
Djanira Florentino da Silva Professora Fisiot. OsteoMioArticular
Euclides Maurício Trindade Filho Professor de Fisiologia
Geraldo Magella Teixeira Professor Fisioterapia na Comunidade
Maria do Desterro Costa e Silva Professora Fisiot. Aplicada em Neurologia
Vaneska da Graça Cruz Professora Fisiot. Na Mulher
Graciliano Ramos A do Nascimento Professor de Fisiologia
DISCENTES
Wellington Bruno de A Duarte 1º ano
Natália Goulart Fonseca Acioli 2º ano
Luciana Costa Melo 3º ano
Shirley Christina Melo Araújo 4º ano
Vivianne de Lima Biana 5º ano
52

O Colegiado do Curso reuni-se regularmente todas as


segundas quartas-feiras do mês, às 11:00 na sala da Direção do
Curso.

6.2 COORDENADOR DO CURSO

A coordenadoria do Curso de Fisioterapia da UNCISAL está


sendo exercida pelo Professor MS Alberto Monteiro Peixoto.

Experiência Profissional:

Graduação: Fisioterapia

Maior titulação: Mestre em Biofísica

Tempo de Docência: 8 anos

Tempo na Coordenação:3 anos Vice-Coordenador; 1 ano


Coordenador

Carga horária: 40h

Outras atividades: Membro do CONSU, CONSEPE, Presidente do


Colegiado do Curso.

Mais informações no currículo lattes:


http://lattes.cnpq.br/4108561787548257

6.3 COMISSÃO RESPONSÁVEL PELO PROJETO PEDAGÓGICO - NDE

O curso de Fisioterapia não surgiu como apenas mais um


curso no Estado de Alagoas, mas como uma necessidade de suprir
uma demanda de uma população necessitada dos atendimentos de
53

Fisioterapia. Por este motivo, desenvolvemos na Faculdade o


Núcleo Docente Estruturante, responsável pela formulação do
projeto pedagógico do curso, sua implementação e desenvolvimento
para garantir que a Faculdade de Fisioterapia estará sempre em
sintonia com as necessidades da sociedade e a formação do
egresso. O NDE está composto por nove professores, sendo todos
efetivos e dedicados à Faculdade. A lista abaixo se refere aos
componentes do NDE.

Nome CH Título Função


Alberto Monteiro Peixoto 40h Mestre Coordenador de Curso
Augusto César A de Oliveira 20h Especialista Prof. Ética e Deontologia
Elenildo Aquino dos Santos 40h Especialista Diretor da Faculdade de Fisiot
Euclides Maurício Trindade 40h Doutor Prof. Fisiologia
George Márcio da Costa e Souza 40h Mestre Prof. Métodos e Téc Aval Fisiot
Geraldo Magela Teixeira 40h Mestre Prof. Fisiot na Comunidade
Vaneska da Graça Cruz 40h Mestre Profa. Fisiot na Mulher
Maria José de Paula Guedes 40h Especialista Profa. Cinesiologia
Maria Desterro Costa e Silva 40h Especialista Profa. RTMM

O NDE, da Faculdade de Fisioterapia faz uma reunião mensal


sempre na última quarta-feira de cada mês na sala da Direção às
11:00h

6.4 CORPO DOCENTE

O Corpo Docente é composto por dois grupos de Professores:


os Professores alocados na Faculdade de Fisioterapia, que é
constituído por um número de 21 Docentes, e pelos professores
que participam das disciplinas no curso de fisioterapia, que
formam um grupo de 33 professores. Destes, 51% são do sexo
feminino.
54

Tabela 14 – Relação dos Professores que fazem parte do quadro Docente da Faculdade de
Fisioterapia – UNCISAL
Área Maior
Nome CH Título Situação Titulação Disciplina
Alberto Monteiro Peixoto 40 Mestre Biofísica Biofísica + Fisioterapia Geral
Alenilza Bezerra Costa 20 Especialista Enfermagem Técnicas e Bases em Primeiros Soc.
Almira Alves dos Santos Doutorado Metodologia da Pesquisa Científica
Ana Lúcia de Gusmão Freire 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Fisioterapia PneuroCardioVascular
Ana Raquel de Carvalho Mourão 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Fisiot Preventiva e na Comunidade
Analice Dantas Santos 40 Mestre Ciências Sociais Aplicada à Saúde
André Beltrão Lessa Constant Especialista Medicina Semiologia
Andreza Faro de Oliveira 20 Especialista Mestranda Fisioterapia Cinesioterapia
Antônio Carlos F Lima 40 Mestre Psicologia Psicologia Geral, do Desenv e da Pers.
Antônio Fernando de S Bezerra 40 Doutorado Medicina Patologia Geral e Patologia Especial
Augusto César Albes de Oliveira 40 Especialista Fisioterapia Ética e Deontologia + Fisot na 3a idade
Ana Candice Coelho 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Fisiotertapia OsteoMioArticular
Cláudia Maria Ribeiro Amorim 20 Especialista Medicina Biologia, Histologia e Embriologia
Diógenes Bernardes de Mendonça 40 Especialista Medicina Clínica em Endocrinologia
Djalma G Ribeiro Sobrinho 40 Especialista Medicina Imunologia e Microbiologia
Djanira Florentino Silva 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Fisiotertapia OsteoMioArticular
Edimilson Vieira Gaia Filho 40 Mestre Medicina Clínica PneumoCardioVascular
Eglício Viana Gaia Filho 40 Especialista Medicina Radiodiagnóstico
Elenildo Aquino dos Santos 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Fisioterapia PneuroCardioVascular
Eliane Moreira Medeiros 40 Mestre Medicina Clínica Neurológica
Emerson Santana Santos 20 Medicina Genética Aplicada
Euclides Maurício Trindade 40 Doutorado Neurologia Fisiologia Humana
Fernando Monteiro de Carvalho 40 Especialista Medicina Clínica em Reumatologia
Flávia de Jesus Leal 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Fundamentos de Fisioterapia
George Márcio da Costa e Souza 40 Mestre Doutorando Fisioterapia Métodos e Téc. Avanc. Em Fisioterapia
Geraldo Magela Teixeira 40 Mestre Fisioterapia Fundamentos de Dermatologia
Ghilherme B Brandão Pitta 40 Doutorado Medicina Clínica PneumoCardioVascular
Graciliano Ramos Nascimento 40 Especialista Nutrição Farmacologia
Iandra Maria Pinheiro B de França 40 Mestre Fisioterapia Fisioterapia em Neurologia
Israel de Mendonça Pinho 20 Medicina Introdução à Saúde Pública
José Robson S Rocha 40 Especialista Educação Física Tópicos de Educação Física
Josué Ferreira da Silva 40 Especialista Educação Física Tópicos de Educação Física
Laís Zau Serpa de Araújo 40 Mestre Odontologia Bioética
Lourdgleid Soares 40 Especialista Medicina Fund. De Psiquiatria e Defic. Mental
Luiz Fernando Hita 40 Especialista Sociologia Ciências Sociais Aplicada à Saúde
Magnúcia de Lima Leite 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Fisioterapia PneuroCardioVascular
Márcia Andreya Zanon 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Clínica Pediátrica + Fsiot na Criança
Marcos Antônio Leal Ferreira 20 Mestre M. Veterinária Bioquímica
Maria Cristina Câmera de Castro 40 Especialista Medicina Farmacologia
Maria do Desterro Costa e Silva 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Recursos Terpêuticos Manuais e Mec.
Maria do Socorro V Silva Lins Especialista Medicina Biologia, Histologia e Embriologia
Maria José de Paula Guedes 40 Especialista Fisioterapia Cinesiologia
Olga Simone A P Lima Especialista Psicologia Psicomotricidade
Quitéria Maria Wanderley roxa 40 Doutorado Cirurg Vascul Anatomia Humana e Neuroanatomia
Renata Cardoso Couto 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Prótese e Órtese
Roberta Lima 40 Mestre Biomedicina Fisiologia Humana
Fernando Gameleira 40 Medicina Clínica em Reumatologia
Sandra Adriana Zimpel Maluf 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Clínica Pediátrica
55

Severino Silvano da Silva 20 Especialista Fisiot / Medicina Fisioterapia na Terceira Idade


Suely Maria Leite Borges 40 Especialista Medicina Clínica em Gineco-Obstetrícia
Valéria Rocha F de Lima Sotero 40 Mestranda M. Veterinária Biologia, Histologia e Embriologia
Vaneska da Graça Cruz 40 Mestre Doutorando Fisioterapia Fisioterapia na Mulher
Vanessa da Graça Cruz Lima 40 Especialista Mestranda Fisioterapia Fisioterapia em Neurologia
Zenaldo Porfírio 40 Doutorado Biologia Imunologia e Microbiologia

6.5 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

O corpo técnico que trabalha diretamente ligado à Faculdade


de Fisioterapia é composto por 6 funcionários listados abaixo:

Nome Instrução T. Serviço Função


Antonira Conceição S Vidal 2o Grau 23 anos Operadora de Equip Biomédicos
Ilma da Silva Lira Superior 26 anos Assist Administ (Secretária Exec.)
Josefa Lopes da Silva 2o Grau -- Operadora de Equip Biomédicos
Maria Vanúzia G do Nascimento 2o Grau 27 anos Auxiliar de Enfermagem
Marli Vieira da Silva 2o Grau 27 anos Assistente Administrativa
Sandra Rita L dos S Cruz 2o Grau 32 anos Assistente Administrativa

6.6 CORPO DISCENTE

Os alunos da Faculdade de Fisioterapia - FAFISIO da UNCISAL


têm acesso ao curso através de vestibular realizado anualmente
no mês de janeiro. Neste processo de vestibular são oferecidas
40 vagas. Existem outras formas de avaliação que podem ocorrer
caso existam vagas ociosas no final de cada ano. As formas de
ingresso extra-vestibular são: transferência, re-opção e
equivalência. Atualmente a FAFISIO tem 173 alunos.

Os acadêmicos da FAFISIO apresentam um perfil obtido


através de um mapeamento quando do processo de inscrição, no ano
de 2004 e 2005, através da aplicação de Questionário Sócio
Cultural, revelando informações sobre os convocados e
matriculados.

Os dados foram tabulados e através de uma média,


conseguimos demarcar alguns indicadores de forma a conhecer
56

alguns dados do perfil dos estudantes, realçando algumas


características que mereçam maiores reflexões e posicionamentos
futuros.

Observa-se uma predominância do sexo feminino pela busca do


curso de Fisioterapia. A maioria dos candidatos reside com os
pais e/ou parentes e cursaram o Ensino Médio (colegial).

Registrou-se a maioria cerca de 80% oriundos do Estado de


Alagoas e os demais candidatos aprovados são provenientes de
outros estados da Região Nordeste.

Em média 80% dos alunos são oriundos de Escolas privadas,


15% fizeram parte dos estudos em escola privada e parte em
escola pública, e apenas 5% fizeram seus estudos totalmente em
escolas públicas.

Dos estudantes convocados 22,5%, optou pela UNCISAL, para


ter mais chance de ingressar na universidade, 30,0 % pela
credibilidade e 25,0 % optou, porque a Uncisal oferece o melhor
curso da opção.

Também a maioria, 72,50% destes estudantes, espera do curso


formação profissional para o futuro emprego.

Aproximadamente 50,0 % pretendem trabalhar enquanto fazem o


curso superior, em estágios para treinamento e só cerca de 7,0 %
não pretende.

Os maiores veículos de informação para os estudantes são:


72,5 % assistem TV, 12,5 % utilizam revistas e uma minoria de
2,5 % lêem jornais, para se manterem atualizados e 5.0% recorrem
à internet como forma de obter conhecimento. A maioria utiliza
as ferramentas da informática em seu cotidiano.

Quanto á língua inglesa, 32,5% dos estudantes matriculados,


lêem e escrevem bem e falam razoavelmente, 20,0% lêem, mas não
57

escrevem nem falam, somente 2,5% lêem ,escrevem e falam bem e


22,5 % não dominam a língua inglesa.

Os que optaram pela língua espanhola, 27,5 % têm


conhecimento nulo da língua, 30,0% lêem, mas não escrevem nem
falam,2,5 % lêem,escrevem bem, mas não falam ,25,0 % lêem e
escrevem bem e falam razoavelmente e 7,5% lêem,escrevem e falam
bem.

Perfil da população de matriculados em FISIOTERAPIA

Quadro 2 – Sexo %

Masculino 32,50
Feminino 67,50

Quadro 3 – Moradia x Curso Superior %


Com os pais e/ou outros parentes 77,50
Com esposo (a) e/ou filho (s)
------

Com amigos
10,00

Em alojamento universitário
-----

Sozinho
2,50

Em pensão / república com colegas


2,50

Não respondeu
7,50

Quadro 4 – Tipo de Curso de Nível Médio Concluído %

Técnico ----
Magistério ----
Colegial 85,00
Supletivo ----
58

Superior ----
Não respondeu 15,00

Quadro 5 – Opção pela Instituição %

Oferece o melhor curso da minha opção 25,00


Próximo da minha residência ----
Escolhida pela maioria dos meus amigos ----
Mais uma chance de ingressar na universidade 22,50
Pela sua credibilidade 30,00
É onde posso concluir o curso no tempo previsto, sem
greves 7,50
A concorrência é pequena ----
É a única que oferece o curso que escolhi 7,50
Não Respondeu 7,50

Quadro 6 – Meio de se manter atualizado

Jornal 2,50
Revistas 12,50
TV 72,50
Rádio ----
Internet 5,00
Não Respondeu 7,50

Quadro 7 – Expectativa em Relação ao Curso Superior

Aumento de conhecimento e de cultura geral 5,00


Formação profissional para o futuro emprego 72,50
Formação teórica voltada para o ensino e a pesquisa 2,50
Consciência crítica que possibilite intervir na sociedade 12,50
Nível superior para melhorar a atividade já desenvolvida ----
Apenas o diploma de nível superior ----
Não respondeu 7,50

Quadro 8 – Trabalho x Curso Superior


59

Não 7,50
Sim, apenas estágios para treinamento 52,50
Sim, apenas nos dois últimos anos de estudo 7,50
Sim, desde o primeiro ano, em tempo parcial 20,00
Sim, desde o primeiro ano, em tempo integral 5,00
Não respondeu 7,50

Quadro 9 – Uso da Ferramenta de Informática

Sim e eu o utilizo bastante


32,50

Sim, mas eu pouco utilizo


30,00

Sim, mas eu nunca utilizo


----

Não mas utilizo microcomputador fora do


ambiente doméstico 22,50

Não e eu nunca utilizo o microcomputador


7,50

Não respondeu
7,50

Quadro 10 – Acesso à Internet

Disponível no meu local de trabalho


7,50

Disponível na minha residência


52,50

Colocado à minha disposição pela instituição


onde estudo 5,00

Colocado à disposição em outro local


22,50

Nunca tive oportunidade de acessar à Internet


5,00

Não respondeu
7,50
60

Quadro 11 – Conhecimento na Língua Inglesa

Praticamente nulo
22,50

Leio, mas não escrevo nem falo


20,00

Leio e escrevo bem, mas não falo


15,00

Leio e escrevo bem e falo razoavelmente


32,50

Leio, escrevo e falo bem


2,50

Não respondeu
7,50

Quadro 12 – Conhecimento na Língua Espanhola

Praticamente nulo
27,50

Leio, mas não escrevo nem falo


30,00

Leio e escrevo bem, mas não falo


2,50

Leio e escrevo bem e falo razoavelmente


25,00

Leio, escrevo e falo bem


7,50

Não respondeu
7,50

Os alunos do curso de Fisioterapia da UNCISAL participaram


do ENADE 2007 e obtiveram com êxito o Conceito 4. Acreditamos
que este resultado reflete o empenho e compromisso de todos que
fazem parte desta Faculdade com a qualidade do ensino.
61

7. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO


CURSO

7.1 OBJETIVO DO CURSO

A Faculdade de Fisioterapia da UNCISAL reunida com os


docentes refletiram sobre os objetivos gerais deste curso e de
acordo com as referências das Diretrizes Curriculares Nacionais
estabeleceram os seguintes propósitos:

• Formar um profissional com conhecimento dos fundamentos e


aspectos que constituem o ser humano, tanto orgânico como
emocionalmente, para que possa promover a saúde, reconhecer
e tratar corretamente os distúrbios do movimento, de acordo
com os comprometimentos que possam a estes estar
associados.
• Proporcionar aos alunos, informações através da prática,
tendo oportunidade de estágio na área clínica, assim como
na ocupacional, educacional, pesquisa e saúde pública.
• Proporcionar aos alunos condições de desempenho científico,
estimulando a participação em pesquisa na área de
Fisioterapia, inclusive nas realizadas pelos professores
que compõem o corpo docente do curso.
• Fornecer formação que capacite para atuação
interdisciplinar, possibilitando a interrelação necessária
com as áreas que tratem direta ou indiretamente de assuntos
relacionados à Fisioterapia.
• Proporcionar orientação moral e ética como alicerce para o
desempenho profissional.
• Promover, com os alunos, debates que favoreçam a tomada de
consciência em relação ao papel do Fisioterapeuta no
desenvolvimento humano sustentável.
62

• Proporcionar aos alunos egressos formação continuada pela


via da atualização, do aperfeiçoamento da pós-graduação
nas áreas afins e específicas com a Fisioterapia.

7.2 PERFIL DO EGRESSO

O perfil do egresso desejado pela Faculdade de Fisioterapia


está plenamente de acordo com o que propõem as Diretrizes
Nacionais, ou seja:

“Formar Fisioterapeuta com formação generalista, humanista,


crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de
atenção à saúde, com uma visão ampla e global, respeitando os
princípios éticos/bioéticos, morais e culturais do indivíduo e
da coletividade com o objetivo de preservar, desenvolver,
restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções, sendo um
profissional voltado ao desenvolvimento científico e apto a
adquirir por iniciativa própria conhecimentos que possam
garantir uma educação continuada e permanente.”

7.3 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

As habilidades e competências do Curso de Fisioterapia da


UNCISAL estão apresentadas nas Diretrizes Nacionais, e é de
acordo com essa proposta que estamos formando o perfil do
egresso. Sendo assim, descrevemos em seguida o texto exatamente
como está apresentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Fisioterapia:

“Competências Gerais:
Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu
âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de
63

prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em


nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve
assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e
continua com as demais instâncias do sistema de saúde. Os
profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos
padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo
em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se
encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema
de saúde, tanto a nível individual como coletivo;
Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde
deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando
o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de
trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e
de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir habilidades
para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais apropriada;
Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis
e devem manter a confidencialidade das informações a eles
confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o
público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não
verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo
menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e
informação;
Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os
profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições
de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A
liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia,
habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento
de forma efetiva e eficaz;
Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar
aptos a fazer o gerenciamento e administração tanto da força de
trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da
mesma forma que devem estar aptos a serem gestores, empregadores
ou lideranças na equipe de saúde;
64

Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de


aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua
prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a
aprender e ter responsabilidade e compromisso com a educação e o
treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, não
apenas transmitindo conhecimentos, mas proporcionando condições
para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e
os profissionais dos serviços.

Competências e Habilidades Específicas:


 Se inserir profissionalmente nos diversos níveis de atenção
à saúde, atuando em programas de promoção, manutenção,
prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados
e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e
valorizando-o;
 Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e
transdisciplinarmente com extrema produtividade na
promoção da saúde baseado na convicção científica, de
cidadania e de ética;
 Reconhecer a saúde como direito e atuando de forma a
garantir a integralidade da assistência, entendida como
conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos
para cada caso em todos os níveis de complexidade do
sistema;
 Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e
qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade,
considerando suas circunstâncias éticas - deontológicas,
políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;
 Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente
colhendo dados, solicitando, executando e interpretando
exames propedêuticos e complementares que permitam
elaborar um diagnóstico cinetico-funcional, para eleger e
65

quantificar as técnicas, recursos e condutas


fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as
disfunções no campo da Fisioterapia, em toda sua extensão
e complexidade, estabelecendo prognóstico, reavaliando
condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica;
 Elaborar criticamente o amplo espectro de questões
clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas,
sociais e culturais implicadas na atuação profissional do
fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas
onde sua atuação profissional seja necessária;
 Desenvolver o senso crítico, investigador e conquistar
autonomia pessoal e intelectual necessária para empreender
contínua formação na sua práxis profissional;
 Desenvolver e executar projetos de pesquisa e extensão que
contribuam na produção do conhecimento, socializando o
saber científico produzido;
 Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto
social, entendendo-a como uma forma de participação e
contribuição social;
 Desempenhar atividades de planejamento, organização e
gestão de serviços de saúde públicos ou privados, além de
assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de
sua competência profissional;
 Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;
 Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o
indivíduo e os seus familiares na seqüência do processo
terapêutico;
 Manter a confidencialidade das informações, na interação
com outros profissionais de saúde e o público em geral;
 Encaminhar o paciente, quando necessário, a outros
profissionais relacionando e estabelecendo um nível de
cooperação com os demais membros da equipe de saúde;
66

 Desenvolver atividades de socialização do saber técnico-


científico na sua área de atuação, através de aulas,
palestras e conferências, além de acompanhar e incorporar
inovações tecnológicas pertinentes à sua praxis
profissional;
 Manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos
pertinentes à atuação fisioterapêutica garantindo sua
qualidade e segurança;
 Intervir para resolução de condições de emergência.

A formação do fisioterapeuta deverá contemplar as necessidades


sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS).”

7.4 FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DO PPC

Diante deste “novo mundo”, a ciência apela para o


reconhecimento do “pensamento complexo”, em contraposição ao
modo de conhecimento reducionista e contra a “falsa
racionalidade” por ela mesma inaugurada. Não se concebe nos dias
atuais a visão parcial da inteligência, de forma
compartimentada, mecanicista, disjuntiva, reducionista que
quebra a complexidade do mundo em fragmentos, fraciona os
problemas, separa o que é ligado, unidimensionaliza o
multidimensional. Destrói na origem todas as possibilidades de
compreensão e reflexão, eliminando, assim, todas as chances de
um julgamento corretivo ou de uma visão de longo prazo. (COSTA &
SENNA, 2004).

É preciso repensar a ciência de base cartesiana que torna a


estrutura acadêmica um grande obstáculo ao surgimento de um
pensamento realmente criativo e libertário. É preciso um outro
estilo de educação, através da ‘construção” de uma nova razão. O
67

pensamento complexo oferece uma das melhores portas de entrada


para o século XXI.

[...] a pesada estrutura acadêmica favorece a


rigidez do pensamento, a ossificação
paradigmática e a burocratização do saber, não
devem redundar na afirmação de que é fora da
escola, ou pela sua negação, que se pode
esboçar o exercício de um pensamento complexo,
aberto e criativo (COSTA & SENNA, 2004).

São concepções de um novo paradigma que têm como desafio a


revisão de conceitos fundamentais como:

1) a responsabilidade do aluno pelo seu percurso pessoal de


aprendizagem, orientado para o aprender a pensar e o
aprender a aprender;

2) o papel do professor como mediador, constituído como um


elo entre o conhecimento e o aluno;

3) a construção de estruturas curriculares com base na


diversificação e inovação das metodologias de ensino-
aprendizagem no sentido da formação de profissionais
atuantes, éticos e críticos à realidade.

O já referido Relatório Jacques Delors– RJD – sobre a


Educação para o século XXI, documento base do pensamento
pedagógico contemporâneo, considera que os homens e as mulheres
do novo século terão necessidade de quatro aprendizagens
essenciais que perpassarão toda a sua existência, ou seja, a
educação assume a perspectiva da educação permanente, da
educação continuada ou da Andragogia, sendo esta última definida
por educadores como Pierre Fourter (1973, apud ROMÃO, 2004),
68

como um conceito amplo de educação do ser humano, em qualquer


idade. Terminologia também utilizada pela UNESCO para referir-se
à educação continuada.

Assim sendo, as quatro aprendizagens tornam-se verdadeiros


pilares da própria vida e, dessa forma, passam a constituir a
perspectiva mais interessante da Educação no mundo atual na
medida em que carregam em si todas as dimensões da realização
humana. (ROMÃO, 2004). Quais sejam:

APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os instrumentos da


compreensão. O aprender a conhecer tem como pano de fundo o
prazer de compreender, de conhecer e de descobrir. Visa o
domínio dos próprios instrumentos do conhecimento e que pode ser
considerado, simultaneamente, como um meio e como uma finalidade
da vida humana. Aprender para conhecer supõe, antes de tudo,
aprender a aprender, exercitado a atenção, a memória e o
pensamento; pois o processo de aprendizagem do conhecimento
nunca está acabado, e pode enriquecer-se com qualquer
experiência.

APRENDER A FAZER, para poder agir sobre o meio envolvente. O


fazer implica em desenvolver competências necessárias para a
execução de funções específicas da área do conhecimento e está
relacionado ao saber adequar o conhecimento à prática
profissional, pois é impossível pensar em apenas transmitir
informações e apresentar modelos prontos para a execução de
práticas mais ou menos rotineiras. Aprender a fazer e aprender a
conhecer são, em larga medida, indissociáveis.

APRENDER A CONVIVER, a fim de participar e cooperar com os


outros em todas as atividades humanas; finalmente, O aprender a
viver juntos ou aprender a conviver é um dos maiores desafios da
educação. Consideramos que a educação deve utilizar duas vias
complementares: num primeiro nível, a descoberta progressiva do
69

outro; num segundo nível, e ao longo de toda a vida, a


participação em projetos comuns. A educação tem por missão, por
um lado, transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie
humana e, por outro lado, levar as pessoas a tomar consciência
das semelhanças e da interdependência entre todos os seres
humanos do planeta.

APRENDER A SER, via essencial que integra as demais


aprendizagens. O aprender a ser tem como princípio fundamental
que a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da
pessoa: espírito e corpo; inteligência, sensibilidade, sentido
estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Num mundo
em mudança, deve ser dada importância especial à imaginação e à
criatividade.

Na busca de alcançar este novo olhar é preciso construir o


pensamento complexo que oferece uma das melhores portas de
entrada para o conhecimento neste século XXI. Assim, pensar para
reformar exige, cada vez mais, uma inversão: reformar para
melhor pensar. Para MORIN, (1998, apud COSTA & SENNA, 2004)
“[...] complexificar implica também uma nova maneira de refletir
sobre antigas ‘verdades’”.

Formação do Profissional Área da Saúde

As mudanças de concepção acima descritas se estendem a todos


os níveis da educação e direcionam os processos educativos em
todas as áreas de formação profissional. Neste sentido, os
encaminhamentos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), e das Diretrizes Curriculares Nacionais
direcionam as IES, no uso de sua autonomia, para que, através de
seus Projetos Pedagógicos, construam propostas curriculares
inovadoras, alicerçadas nas atuais concepções de currículo, na
concepção de educação ao longo da vida, e no desenvolvimento das
70

aprendizagens fundamentais, respeitando-se a especificidade


regional, local e institucional.

No que diz respeito a formação dos profissionais de saúde é


verificado um direcionamento educativo para superação do
paradigma flexneriano frente a compreensão do paradigma da
integralidade. Direção que extrapola a educação para o domínio
técnico-científico da profissão e se estende pelos aspectos
estruturantes de relações e de práticas em todos os componentes
de interesse ou relevância social, que contribuam para a
elevação da qualidade de saúde da população tanto no
enfrentamento dos aspectos epidemiológicos do processo saúde-
doença, quanto nos aspectos de organização da gestão setorial e
estruturação do cuidado à saúde.

Portanto, a emergência na elaboração de novos projetos de


cursos tem sido uma realidade em todo país e uma das referências
são as recomendações da Declaração de Edimburgo, as quais
propõem doze reformas no ensino médico (MATTOS, 2007, p. 18):

1. Ambientes educacionais relevantes;


2. O currículo baseado nas necessidades de saúde nacional;
3. Ênfase na prevenção de doenças e promoção à saúde;
4. Aprendizagem ativa ao longo de toda vida;
5. Aprendizagem baseada em competência;
6. Professores capacitados como educadores;
7. Integração das ciências com a prática clínica;
8. Seleção dos postulantes levando em consideração não
somente os atributos intelectuais, mas também os não
cognitivos;
9. Coordenação da educação médica com os serviços de
atenção à saúde;
10. Produção equilibrada de diferentes tipos médicos;
71

11. Formação multiprofissional;


12. Educação médica continuada.

Diante desses princípios, se faz necessário estabelecer


novas relações disciplinares seguindo um critério de organização
do conhecimento diferente do esquema tradicional da lógica
multidisciplinar, onde os conteúdos apresentados por matérias
estanques, independentes umas das outras, sendo a organização
mais comum presente nos cursos universitários. A partir do
conceito de Transdisciplinaridade que traz o exercício efetivo
do aprender-a-aprender, se estabelece o repensar das propostas
curriculares no sentido da interdisciplinaridade e da
transdisciplinaridade.

Multidisciplinaridade – que é a forma tradicional de


currículos que se baseia em disciplinas. Cada matéria contribuiu
com informações pertinentes ao seu campo de conhecimento, sem
haver uma real integração entre elas. Essa forma de
relacionamento entre as disciplinas é a menos eficaz para a
transferência de conhecimentos para os alunos;
Interdisciplinaridade – que é a integração entre duas ou
mais disciplinas variando desde a simples comunicação de idéias
até a integração recíproca dos conceitos fundamentais, sendo
utilizada nos currículos integrados.

Transdisciplinaridade – que é o grau máximo de relações


entre as disciplinas que supõe uma integração global dentro de
um sistema, sendo infelizmente essa organização é ainda mais um
desejo do que uma realidade (MATTOS, 2007).

Tais abordagens estão consubstanciadas como Diretrizes


Pedagógicos que orientam a organização curricular dos cursos de
Bacharelado da UNCISAL tendo, portanto, como referência:
72

1. As políticas e os princípios que orientam a gestão


administrativo-acadêmica da UNCISAL;

2. As concepções pedagógicas de ensino-aprendizagem que


fundamentam as atuais práticas educacionais;

3. O conceito de currículo fundamentado nos atuais


referenciais epistemológicos e pedagógicos, concebido
como elemento central da organização acadêmica, que deve
ser construído coletivamente, e corporificado nos
Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos;

4. As definições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
e das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) que
fundamentam a educação superior no país.

Formação Profissional Generalista

No sentido de romper com a visão profissional baseada no


modelo fordista e no modelo flexneriano, esta última adotada na
formação dos profissionais da área de saúde, as quais centram a
formação em conhecimentos fragmentados, distribuídos em
disciplinas isoladas que conduzem a uma exacerbada
especialização profissional, em detrimento de profissional
crítico-reflexivo, transformador da realidade social e agente de
mudança. Compreensão de o mundo atual exige um profissional
generalista que tenha ampla competência e domine diversas
habilidades, construídas através de uma nova relação com o
conhecimento (ação- reflexão-ação). A garantia da formação
generalista é instrumentalização do profissional para atuar nos
mais variados contextos, opondo-se à especialização precoce e
evitando visões parciais da realidade.
73

Indissociabilidade Ensino/Pesquisa/Extensão

A articulação da pesquisa com o ensino e com a extensão é


indicada como um princípio pedagógico para o desenvolvimento da
capacidade de produzir conhecimento próprio, assegurando uma
assistência de qualidade e com rigor científico. Trata-se da
construção de um processo de ensino-aprendizagem dialógico e
investigativo que viabiliza a troca de experiências e a
construção/reconstrução/significação de conhecimentos. Se o
avanço teórico e metodológico só se dá através das descobertas
da ciência e de sua confrontação com a realidade através da
prática, a sua materialidade passa pela formação da capacidade
investigativa do professor e do aluno, ou seja, pela construção
do aprender a aprender.

A Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade refere-se a uma nova concepção de


ensino e de currículo, baseada na interdependência entre os
diversos ramos do conhecimento. É indicada como forma de: (1)
superar o pensar simplificado e fragmentado da realidade; (2)
admitir a ótica pluralista das concepções de ensino, integrando
os diferentes campos do conhecimento e possibilitando uma visão
global da realidade; (3) integrar conhecimentos, buscando uma
unidade do saber e a superação dos currículos organizados por
disciplinas e centrados em conteúdos.

O termo transdisciplinaridade surge a partir de 1997,


através de vários congressos promovidos pela UNESCO. A
transdisciplinaridade, como o próprio prefixo "trans" indica,
diz respeito ao que está ao mesmo tempo entre as disciplinas,
através das diferentes disciplinas e além de toda disciplina e
sua finalidade é compreender o mundo atual. A disciplinaridade,
a pluridisciplinaridade, a interdisciplinaridade e a
74

transdisciplinaridade são as quatro flechas de um único arco: o


conhecimento. É a partir da compreensão destas flechas que o
conhecimento articulará os quatros pilares da educação: aprender
a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto, aprender a
ser (MORAES, 1997).

Relação Teoria e Prática

A articulação entre teoria e prática requer ações


pedagógicas que ultrapassem os muros da academia e insiram o
aluno em realidades concretas, fazendo com que a formação seja
centrada na prática, numa contínua aproximação do mundo do
ensino com o mundo do trabalho. Teoria e prática não devem
aparecer como princípios dicotômicos, onde as aulas práticas são
concebidas apenas como uma forma de conectar o pensar ao fazer.
Essa articulação deve possibilitar o teorizar a partir da
prática nos vários espaços onde acontece o trabalho do
profissional da saúde. Pois, segundo Pimenta (2005), a atividade
teórica por si só não leva à transformação da realidade; não se
objetiva e não se materializa, não sendo, pois práxis. Por outro
lado a prática também não fala por si mesma, ou seja, teoria e
prática são indissociáveis como práxis.

Dando especial atenção à integração entre teoria e prática e


à valorização da experiência adquirida nas atividades de caráter
prático-formativo, a LDB e as DCN instituem o Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC como componente curricular obrigatório
cursos de graduação nas IES, considerando-o atividade de caráter
teórico-prático, de síntese e integração de conhecimento e
consolidação das técnicas de pesquisa.

Estrutura Curricular Flexível


75

Substitui o modelo de grade curricular, rompendo com o


enfoque unicamente disciplinar e seqüenciado a partir de uma
hierarquização artificial de conteúdos por uma nova estrutura
inter e transdisciplinar que possibilite a dinamicidade do
processo de formação profissional. A flexibilidade na
organização do curso indica a adoção de medidas que contraponham
à rigidez dos pré-requisitos e dos conteúdos obrigatórios
ordenados em seqüência obrigatória, como se existisse apenas uma
maneira de aprender. Visa ultrapassar o conceito de currículos
disciplinares para currículos em que o processo de construção do
conhecimento alcance níveis cada vez mais elevados de
complexidade e inter-relação e solidificando a
interdisciplinaridade.

Prática Profissional como Eixo Norteador do Projeto


Pedagógico

No processo de construção de conhecimento a prática


necessita ser reconhecida como eixo a partir do qual se
identifica, questiona, teoriza e investiga os problemas
emergentes no cotidiano da formação, portanto, onde se insere a
discussão da prática como eixo estruturante para o processo de
ensino-aprendizagem. Significa que a prática não se reduz a
eventos empíricos ou ilustrações pontuais, mas como condição
para o estudante lidar com a realidade e dela retirar os
elementos que irão conferir significado e direção às
aprendizagens.

A Integração entre os Diferentes Níveis de Ensino e Pesquisa

A convivência entre as atividades de graduação, pós-


graduação, bem como das interfaces e interdependências que
existem entre estes três momentos de ensino deve ser buscada.
76

Reconhece-se a necessidade de que não haja uma monopolização dos


interesses docentes e dos recursos infraestruturais /fomento em
um espaço formativo ou de pesquisa em detrimento de outros,
evitando secundarizar e ou marginalizar, especialmente, o ensino
da graduação.

Uso de Metodologias Ativas

São metodologias fundamentadas nos princípios da pedagogia


interativa, na concepção pedagógica crítico e reflexiva, tendo
como eixo central a participação ativa dos alunos em todo o
processo, incluindo todos os novos e diferentes cenários de
prática. São estratégias que levam em conta à realidade concreta
e a necessidade de se trabalhar, além das questões técnicas, as
emoções e as relações interpessoais.

A utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem


pressupõe o uso do ato de interrogar, (re)produzir e criar, isto
é, interrogar a realidade de modo crítico e permanente,
(re)produzir o conhecimento de modo consciente de suas
limitações, e orientar o aluno para a busca de soluções
criativas para os problemas com que defronta. Um PPC, assim
construído, aponta para a atitude reflexiva e problematizadora
do aluno, que lhe permitirá ser produtor do conhecimento. O
comportamento investigativo aplica-se tanto às atividades ditas
em sala de aula, como as fora dela, com a participação em: a)
projetos de pesquisa e/ou extensão realizados na instituição ou
fora dela; b) eventos científicos; c) atividades de monitoria;
d) atividades de extensão, na qualidade de ato de criação,
resolução de problemas, mas sempre como atividade de
interrogação, portanto, de pesquisa (ForGRAD, 2000).
77

A Diversificação dos Cenários de Aprendizagem

Implica na participação de docentes, discentes e


profissionais dos serviços, nos vários campos do exercício
profissional. Essa participação se apresenta na perspectiva de
uma efetiva articulação que contribui não só para a formação
profissional, mas também para as mudanças na produção de
serviços. A realidade concreta e os reais problemas da sociedade
são substratos essenciais para o processo ensino-aprendizagem,
como possibilidade de compreensão dos múltiplos determinantes
das condições de vida e saúde da população.

Inserção de Eixos Multiprofissionais

Organização de atividades pedagógicas pensadas no conjunto


dos cursos – não necessariamente aulas, mas projetos e
atividades integradoras, onde sejam criados itinerários de
aprendizagem múltiplos, situações comuns de aprendizagem.
78

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

8.1 ESTRUTURA CURRICULAR

O Curso de Fisioterapia segue as orientações constantes das


Diretrizes Curriculares Nacionais fixadas pelo MEC, sendo sua
organização curricular, estruturada por disciplinas e atividades
por períodos letivos, de forma sequencial, ordenada e
hierarquizada, dispostos no modelo de currículo proposto, cuja
integralização dá direito ao correspondente diploma.

Para a sua integralização curricular, o Curso de


Fisioterapia conta uma carga horária mínima de 4720 horas
distribuídas da seguinte forma:

• 860 (oitocentos e sessenta) horas no primeiro


semestre, incluindo aulas teóricas e práticas;
• 840 (oitocentos e quarenta) horas no segundo
semestre, incluindo aulas teóricas e práticas;
• 880 (oitocentos e oitenta) horas no terceiro
semestre, incluindo aulas teóricas e práticas;
• 800 (oitocentas) horas no quarto semestre, incluindo
aulas teóricas e práticas
• 1200 (mil e duzentas) horas no quinto semestre,
incluindo aulas teóricas, práticas do estágio, e
trabalho de conclusão de curso.
• Ainda soma-se a esta carga horária, 220 horas para
atividades complementares e 100 horas para o Trabalho
de Integralização de Curso

O Curso de Fisioterapia com duração de 5 anos e com carga


horária mínima de 4.720h, incluídos o estágio curricular
supervisionado, as atividades práticas como componente
curricular, os conteúdos curriculares de natureza científico-
79

cultural, as atividades de natureza acadêmico-científico e as


atividades complementares que estão dispostos no currículo.

Esta estrutura curricular está organizada de acordo com os


seguintes direcionamentos pedagógicos: priorizar a
interdisciplinaridade sempre que possível, oferecer aos
educandos um ensino articulado com vivências práticas junto à
comunidade objetivando a inserção deste nos serviços de saúde e
realizar uma prática profissionalizante para que o mesmo seja
inserido no mercado de trabalho com as competências e
habilidades necessárias para desenvolver um trabalho com
qualidade e responsabilidade.

A organização da proposta curricular visa atender o que


propõe as Diretrizes Curriculares do Curso, ou seja:

• Conhecimentos Biológicos: Compreende o estudo aprofundado da


constituição biológica do ser humano, na sua gênese e nos aspectos
anátomo-fisiológico, e dos processos fisiopatológicos gerais e
específicos dos órgãos e sistemas.
• Conhecimentos Humanos e Sociais: Abrange o estudo do homem e de suas
relações sociais, do processo saúde-doença nas suas múltiplas
determinações, contemplando a integração dos aspectos psico-sociais,
culturais, filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteados
pelos princípios deontológicos. Também deverão contemplar
conhecimentos relativos as políticas de saúde, educação, trabalho e
administração.
• Conhecimentos Bio-Tecnológicos: Abrange conhecimentos que favorecem o
acompanhamento dos avanços bio-tecnológicos utilizados nas ações
fisioterapêuticas com fundamentos de biofísica, informática aplicada à
saúde, metodologia científica entre outros conhecimentos que permitam
incorporar as inovações tecnológicas inerentes a pesquisa e a prática
clínica fisioterapêutica.
• Conhecimentos Fisioterapêuticos: Compreende a aquisição de amplos
conhecimentos na área de formação específica da Fisioterapia: a
fundamentação, a história, a ética e a deontologia, e os aspectos
filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e seus diferentes níveis
de intervenção. Conhecimentos da função e disfunção do movimento
humano, através do estudo da cinesiologia, da cinesiopatologia e da
cinesioterapia, inseridas numa abordagem sistêmica. Os conhecimentos
dos recursos semiológicos, diagnósticos, preventivos e terapêuticos
que instrumentalizam a ação fisioterapêutica nas diferentes áreas de
atuação e nos diferentes níveis de atenção. Conhecimentos aprofundados
da Fisioterapia clínica nos diferentes órgãos e sistemas biológicos.
80

Seguindo esta estrutura, a formação do conhecimento está


sendo desenvolvida da seguinte forma:

1O ANO

Espera-se que o aluno, ao findar o primeiro ano do curso de


Fisioterapia da UNCISAL, tenha estudado e compreendido o homem,
bem como suas relações sociais; a compreensão do processo saúde-
doença, contemplando a integração dos aspectos psicossociais,
culturais, filosóficas, antropológicas e epidemiológicas,
norteados pelos princípios éticos; espera-se ainda que o
acadêmico compreenda os processos normais e alterados da
estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos no
desenvolvimento do processo saúde-doença de tal forma a
possibilitar ao futuro profissional uma formação generalista que
o habilite a desenvolver programas e ações básicas de saúde.

Em relação à aquisição de conhecimentos específicos da


Fisioterapia, espera-se que o aluno compreenda os aspectos
históricos, a função e disfunção do movimento humano, os
recursos semiológicos, diagnósticos preventivos e terapêuticos
que sustentam a ação fisioterapêutica nas diversas áreas e
níveis de atuação em todas as etapas do desenvolvimento humano.

2O ANO

Espera-se que o acadêmico desenvolva conhecimentos


fisiológicos sempre articulados com os saberes biomédicos e
sociais, para que dessa forma consiga compreender a constituição
do indivíduo; espera-se ainda que o aluno desenvolva
conhecimentos de cinesiologia e cinesiopatologia que o capacitem
para a avaliação da disfunção do movimento humano; sem, contudo
perder o norte ético que deve perpassar na relação terapeuta-
81

paciente, de modo a estimular, nos alunos, o desenvolvimento do


espírito crítico, da ética e da sensibilidade para com os
problemas sociais colocando-os como agentes de transformação.

3O ANO

No terceiro ano espera-se que o aluno vivencie mais


amplamente as disciplinas clínicas e compreenda a estrutura e
função dos vários órgãos e sistemas; sempre correlacionado com a
Fisioterapia.

Neste momento o aluno passa a freqüentar os Hospitais e as


Clínicas com o intuito de visualizar as várias patologias e
distúrbios que estão estudando nas disciplinas clínicas.

4O ANO

No quarto ano, o aluno de Fisioterapia terá a oportunidade


de conhecer mais profundamente como é feita a abordagem
profissional do fisioterapeuta com o seu pacientes. Neste
momento, o aluno aprenderá como é a Fisioterapia nas várias
áreas de atuação, e adquirirá o conhecimento necessário para
atuar em qualquer dessas áreas.

5O ANO

No último ano, onde ocorre o estágio supervisionado


obrigatório, espera-se que o aluno amplie o seu olhar
generalista, que compreenda o comprometimento com a educação
permanente e continuada em sua formação teórica e prática; que
aplique seus conhecimentos às diversas áreas do saber sob uma
ótica humanística, otimizando a ação terapêutica.
82

Espera-se ainda que o futuro profissional aperfeiçoe sua


postura ética e consciência crítica e reflexiva para questões
sociais além de visão sistêmica e pluridisciplinar que permita
interação com profissionais da saúde e o público em geral,
mantendo sempre o princípio de confidencialidade. Deverá também
apresentar capacidade de trabalhar em equipe e assumir
lideranças, posições, compromissos, tomada de decisões, com
responsabilidade e empatia, de forma efetiva e eficaz,
administrando e gerenciando recursos físicos, materiais e
informação em saúde

Este é então o ano dos estágios, realizado na clínica


escola e nos hospitais conveniados. Este estágio funciona em
sistema de rodízio, tem uma atividade de 1200 horas e o objetivo
principal é a formação generalista.

8.2 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O estágio supervisionado oferecido pela Faculdade de


Fisioterapia segue a LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 é
realizado: na Clínica Escola de Fisioterapia; no Hospital Geral
do Estado - HGE; na Maternidade Escola Santa Mônica - MESM; no
Hospital de Doenças Tropicais Dr Elvio Alto - HDT e a Comunidade
do Pontal da Barra. A carga horária total é de 1020 horas.

O estágio observacional é realizado já no primeiro ano do


curso, esta experiência, é feita junto a algumas disciplinas e
sob supervisão do professor e tem como objetivo proporcionar ao
aluno uma aproximação e conhecimento da atuação do
Fisioterapeuta nas suas diversas áreas de trabalho. A disciplina
Fundamentos de Fisioterapia proporciona essa experiência aos
alunos. Outra experiência pode ser obtida com a disciplina
Fisioterapia na Comunidade.
83

A UNCISAL tem uma rede de Hospitais e Clínicas conveniados,


todos públicos, com atendimento ao SUS e que funcionam como
locais de estágio.

No quinto ano do curso, o estágio funciona em sistema de


rodízio numa relação de 3 alunos para cada 1 supervisor, de
forma que o estagiário vivencie todas as áreas da Fisioterapia e
seus diferentes níveis de atuação, conforme vemos na tabela
abaixo:

Tabela 15 – Apresentação dos locais de estágio do quinto ano do curso de Fisioterapia.

Clínica Escola de Fisioterapia 1. Traumato-Ortopedia


2. Reumlatologia
3. Cárdio-Pulmonar
4. Pediatria
5. Neurologia
Hospital Geral do Estado 1. UTI – Pediátrica
2. UTI – Geral
3. Neurologia
4. Traumatologia
5. Clinica Medica
6. Clinica Cirurgica
Maternidade Escola Santa Mônica 1. Neonatologia
2. Pediátrica
3. Gineco-Obstetrícia
Hospital Elvio Alto 1. Doenças Infecto Contagiosas
Comunidade Pontal da Barra 1. Prevenção, Promoção de Saúde,
Atendimento domiciliar, trabalhos com
grupos especiais (hipertensos, diabéticos)

8.3 ATIVIDADES DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ao realizar este trabalho o aluno produz cientificamente a


sistematização da teoria e da prática refletindo sobre suas
observações e até mesmo analisando criticamente o objeto de
estudo para propor soluções.
84

O Trabalho de Conclusão de Curso é parte obrigatória da


estrutura curricular do aluno. Este trabalho deve ser
apresentado em forma de Banner na UNCISAL, e entregue à Comissão
Organizadora do TCC em forma de artigo.

A Comissão Organizadora do TCC tem um manual do aluno, que


contem todos os procedimentos e normas necessárias para
elaboração do TCC. (Ver anexo II)

8.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Conforme definidas pelas DCNs, podem ser consideradas


atividades de formação complementar de caráter acadêmico-
científico-cultural, as seguintes atividades:

• Monitorias e Estágios;
• Programas de Iniciação Científica;
• Programas de Extensão;
• Estudos Complementares;
• Educação para a Cidadania;
• Cursos realizados em outras áreas afins
• Representação Estudantil

A estrutura curricular prevê uma carga horária para


atividades complementares equivalente a 4,7% da carga horária
total, ou seja, 220 horas. O objetivo destas atividades é
proporcionar ao aluno condições de complementar e proporcionar
maior aproveitamento do conhecimento.

8.5 MATRIZ CURRICULAR


As disciplinas estão distribuídas durante os 5 anos de curso de
acordo com a tabela abaixo:
85

PRIMEIRO ANO
Disciplinas C. Disc CH Oferta Pré-Requisito
Anatomia Humana e Neuroanatomia MOR 641-160 160 Anual não
Biologia, Histologia e Embriologia MOR 177-120 120 Anual não
Bioquímica CFI 013-080 80 Anual não
Biofísica FST 400-080 80 Anual não
Ciências Sociais Aplicada à Saúde MSO 008-040 40 Semestral não
Introdução à Saúde Pública MSO 044-040 40 Semestral não
Metodologia da Pesquisa Científica MSO 163-040 40 Semestral não
Psicologia Geral do Des. E da Personalidade MSO 402-080 80 Anual não
Tópicos de Educação Física MSO 005-060 60 Semestral não
Bioética PAT 021-080 80 Anual não
Fundamentos de Fisioterapia FST 401-080 80 Anual não
Carga Horária Total > 860 Oferta não

SEGUNDO ANO
Disciplinas C. Disc CH Oferta Pré-Requisito
Fisiologia Humana CFI 403-120 120 Anual anatomia humana, bioquímica, biofísica
Semiologia CM1 192-080 80 Anual não
Recursos Terapêuticos Manuais e Mecânicos FST 404-120 120 Anual anatomia humana, biofícisa, fund de fisioterapia
Cinesiologia FST 272-080 80 Anual anatomia humana, biofícisa, bioquímica, fund de fisioterapia
Técnicas e Bases em Primeiros Socorros MSO 405-040 40 Semestral não
Radiodiagnóstico CM1 240-080 80 Anual anatomia humana
Patologia Geral e Patologia Especial PAT 406-080 80 Anual anatomia humana, histologia embriologia e biologia
Fundamentos de Psiquiatria e Deficiência Mental MSO 060-040 40 Semestral psicologia geral do desenvolvimento e da pers.
Psicomotricidade MSO 065-080 80 Anual psicologia geral do desenvolvimento e da pers.
Ética e Deontologia FST 042-040 40 Semestral fundamentos de fisioterapia
Imunologia e Microbiologia PAT 407-080 80 Anual histologia embriologia e biologia, biofísica, bioquímica
Carga Horária Total > 840

TERCEIRO ANO
Disciplinas C. Disc CH Oferta Pré-Requisito
Genética aplicada PED 057-040 40 Semestral
Farmacologia CFI 556-080 80 Anual fisiologia humana, bioquímica, imunologia e microbiologia
Prótese e Órtese FST 188-080 80 Anual cinesiologia, recursos terapeuticos manuais e macânicos
Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia FST 197-080 80 Anual cinesiologia, semiologia, patologia geral e especial
Cinesioterapia FST 640-120 120 Anual cinesiologia, recursos terapeuticos manuais e macânicos
Clínica Pneumocardiovascular CM2 410-080 80 Anual semiologia, patologia geral e especial
Fundamentos de Dermatologia CM2 411-040 40 Semestral semiologia, patologia geral e especial
Fundamentos de Endocrinologia CM2 412-040 40 Semestral semiologia, patologia geral e especial
Clínica em Gineco_Obstetrícia TGI 190-040 40 Semestral semiologia, patologia geral e especial
Clínica Neurológica CM2 423-140 40 Semestral semiologia, patologia geral e especial
Clínica Reumatológica CM2 193-040 40 Semestral semiologia, patologia geral e especial
Clínica Traumato-Ortopedia CIR 415-040 40 Semestral semiologia, patologia geral e especial
Fisioterapia Geral FST 033-120 120 Anual semiologia, patologia geral e especial
Clínica Pediática PED 616-040 40 Semestral semiologia, patologia geral e especial
Carga Horária Total > 880
86

QUARTO ANO
Disciplinas C. Disc CH Oferta Pré-Requisito
Fisioterapia em Neurologia FST 417-160 160 Anual cllínca neurológica
Fisioterapia em Pneumo-Cardiovascular FST 418-160 160 Anual clínica pneumocardiovascular
Fisioterapia na Criança FST 210-120 120 Anual clínica pediátrica
Fisioterapia na Mulher FST 419-120 120 Anual clínica em gineco_obstetrícia
clínica neurológica, clínica traumato_ortopedia, clínica
Fisioterapia na 3 idade FST 212-080 80 Anual reumatológica
Fisioterapia Osteomioarticular FST 213-160 160 Anual clínica traumato_ortopedia, clínica reumatológica
Carga Horária Total > 800

QUINTO ANO
Disciplinas C. Disc CH Oferta Pré-Requisito
Estágio Supervisionado Ambulatorial FST 277-450 450 Semestral todas anteriores
Estágio Supervisionado Hospitalar FST 273-450 450 Semestral todas anteriores
Fisioterapia Preventiva e na Comunidade FST 217-120 120 Semestral todas anteriores
Carga Horária Total > 1020

RESUMO GERAL
Disciplinas C. Disc CH Oferta Pré-Requisito
Atividades complementares - 220 não
Trabalho de Conclusão de Curso FST 379-120 100 não
Atividades Curriculares Total  4400 não
Carga Horária Total > 4720
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Ementário

1º ano

Ementa:
Na disciplina de Anatomia Humana são estudados os conceitos de morfofuncionalidade e aspectos específicos da anatomia dos
sistemas circulatório, respiratório, digestório, urogenital dentre outros como fundamento par uma melhor aplicabilidade e eficiência do
tratamento fisioterapêutico durante a prática clínica.

Objetivo Geral:
Fornecer um conhecimento básico sobre a constituições, forma e disposição dos órgãos que compões os vários sistemas do corpo
humano, expondo seus aspectos estruturais e funcionais.

Objetivo Específico:
Identificar os órgãos que compõem os vários sistemas do corpo humano correlacionando a importância destes conhecimentos com
as disciplinas que se utilizam destas estruturas, fundamentando os para as técnicas utilizadas na clínica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Sistema Esquelético;
- Sistema Articular;
- Osteologia: Estudo da Cabeça Óssea e Coluna Vertebral;
- Estudo dos ossos, junturas moveis e fixas e semi-moveis;
- Músculos e Ossos da Face;
- Músculos e ossos do tronco
- Músculos e ossos dos Membros Superiores
- Músculos e ossos dos Membros Inferiores;
- Músculos da região Glútea;
- Coluna Vertebral (cervical, torácica e lombo-sacro-ilíaca)
- Sistema Circulatório;
- Sistema Respiratório;
- Sistema genital Masculino e Feminino;
- Sistema Nervoso (central e Periférico)

METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas teóricas serão de caráter expositivo, comprojeção de slides e discussão dos temas já citados. As aulas práticas ocorrerão
nos laboratórios de Anatomia Humana.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

ANATOMIA HUMANA e NEUROANATOMIA 160 04 Anual

ARTICULAÇÃO COM AS OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO


Todas as disciplinas do curso de Fisioterapia tem como necessidade básica e fundamental a oferta da disciplina Anatomia Clínica I. a
interdisciplinaridade é notada com mais intensidade no que concerne às disciplinas da área de fisiologia, histologia, cinesiologia e
imagenologia.

RECURSOS DE ENSINO
Projeção de slides, Estudo em peças anatômicas humanas. Modelos anatômicos previamente fabricados, Radiografias, Pranchas para
colorir, Trabalho de pesquisa, Confecção de modelo anatômico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRAY, H. Anatomia. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 1998.
ROHEN, J.W. et. alli. Anatomia. São Paulo. Ed. Manole, 1998.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2000.
88

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DANGELO, J.G. & Fattini, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. São Paulo. Ed. Atheneu, 2000
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre. Ed. Artmed, 2000.
KOPF-MAIER, petra. Wolf-Heidegger – Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2000.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

CITOLOGIA HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA 120 03 Anual

Ementa:
A disciplina aborda a estrutura geral e funcionamento das células de animais pluricelulares ao nível ultraestrutural e molecular.
Características morfológicas e fisiológicas relacionadas à função dos tecidos humanos. Os métodos e técnicas de estudo utilizados
para observação histológica. Além disso são estudados os tecidos básicos encontrados no organismo humano, assim como sua
organização formando os diversos órgãos e sistemas. É enfocada também a origem embriológica dos diversos tecidos em especial
aqueles relacionados à formação dos tecidos musculares e ósseos.

Objetivo Geral:
Estimular uma visão crítica das células, buscando relações entre suas estruturas e inúmeras atividades fisiológicas como também o
ponto de vista morfofuncional dos tecidos básicos que integram o órgão e sistemas do organismo, assim como as técnicas utilizadas
para observação histológicas.

Objetivo Específico:
Conhecer a ultra estrutura e funcionamento das células e de seus componentes. Fornecer ao aluno o conhecimento das técnicas
utilizadas na preparação de lâminas histológicas, identificando e compreendendo a estrutura morfofuncional das células e tecidos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Princípios Básicos de Citologia
2. Organização Fundamental da Célula
3. Morfologia
3.1. Geral;
3.2. Células Musculares;
3.3. Células Ósseas;
3.4. Células Epiteliais;
3.5. Células Nervosas.
4. História da Histologia.
5. Terminologia básica em Histologia
6. Métodos de Estudo em Histologia
7. Tipos fundamentais de tecidos
7.1. Tecidos Epiteliais
a) de revestimento
b) glandular
7.2. Tecidos Conjuntivos – Características dos Tecidos Conjuntivos
7.2.1. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
Tecido aerolar; tecido conjuntivo denso – modelado e não modelado
7.2.2. Tecido Cartilaginoso
Características gerais: matriz cartilaginosa e células; cartilagem, hialina, cartilagem elástica e cartilagem fibrosa.
Estrutura histológica.
7.2.3. Tecido Ósseo
Características Gerais: matriz e células; tecido ósseo primário e secundário; mecanismo de ossificação; articulações
7.2.4. Tecido Conjuntivo de Propriedades Especiais
Tecidos: adiposo; elástico; hemocitopoiético; mucoso
7.3. Tecido Muscular
Muscular estriado; músculo liso; Músculo Cardíaco.
7.4. Tecido Nervoso
Células do tecido nervoso; substância branca e cinzenta; divisão do Sistema Nervoso
89

1. Pele e Anexos;
2. Estrutura Histológica dos Sistema e Aparelhos;
3. Introdução à Embriologia: 1.1. conceitos, importância e histórico;
4. Início do desenvolvimento: 2.1. Gametas e fecundação. 2.2. Primeira semana do desenvolvimento;
5. Formação do embrião bilaminar e trilaminar: 3.1. desenvolvimento na segunda e terceira semanas;
6. Período embrionário e fetal, momentos culminantes a partir da quarta semana de desenvolvimento;
7. Membranas embrionários e placenta, estrutura e desenvolvimento da placenta, funções da placenta, âmnio, Vesícula vitelínica,
Gravidez múltipla. 6. Aparelho branquial, Face, faringe e derivados branquias, Malformações congênitas;
8. Sistema respiratório: Laringe, traquéia, brônquios e pulmões, malformações;
9. Aparelho digestivo: esôfago, estômago, intestino, glândulas digestivas;
10. Sistemas muscular, articular e esquelético. Esqueleto axial. Crânio. Esqueleto apendicular. Musculatura esquelética.
Malformações.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teórico-expositivas com a utilização de recursos didáticos, tais como transparências e “slides”. Aulas práticas em laboratório.
Grupos de discussão.

ARTICULAÇÃO COM OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO

Esta disciplina esta diretamente relacionada com as seguintes disciplinas: Anatomia Clínica e Patologia. Disciplinas como: Bioquímica e
Fisiologia também possuem ampla correlação com a Citologia, Histologia e Embriologia já que muitos dos aspectos destas disciplinas
podem ser explicados pelas características histológicas dos sistemas que os compõem.

RECURSOS DE ENSINO

Retroprojetor, Projeto de “slides”, Tela para projeção, Microscópios, Lupas, Vidraria, Lâminas previamente preparadas, Publicações
recentes em revistas científicas, nacionais e internacionais e jornais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JUNQUEIRA, Lygia. Citologia Histologia e Embriologia. São Paulo. Ed. TTD, 1999.
MARCONDES, Ayrton César. Biologia Ciências da Vida Citologia, Histologia, Embriologia. São Paulo, Ed. Atual, 1994.
GOWDAK, Demetrio. Biologia (Citologia-Embriologia-Histologia V.1). São Paulo, Ed. FTD, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

STEVENS, Alan & LOWE James. Histologia. São Paulo. Ed. Manole, 1995.
ROSS, Michael H et. Alli. Histologia: Texto e atlas. 2 ed. São Paulo. Ed. Panamericana, 1993.
ALBERTS, Bruce et. Alli. Fundamentos da biologia celular. Porto Alegre. Ed. Artmed, 1999.
_____________________ Biologia Molecular da Célula. 3 ed. Porto Alegre. Ed. Artmed 1997.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime


BIOQUÍMICA 80 02 Anual

Ementa:

Estudo das substância químicas que atuam diretamente sobre o metabolismo e suas implicações sobre as estruturas orgânicas
essenciais, para desenvolver o conhecimento e entendimento da fisiologia e patologia dos tecidos.

Objetivo Geral:
Fornecer conhecimento da bioquímica estática (biomoléculas) com intuito de proporcionar subsídios para a compreensão da
bioquímica dinâmica (metabolismo) e das disciplinas correlacionadas.
90

Objetivo Específico:
Possibilitar o conhecimento sobre as estruturas das biomoléculas auxiliando em disciplinas correlacionadas (fisiologia, farmacologia,
etc... ) visando completa formação profissional, fornecendo ao aluno raciocínio com base em conhecimentos científicos, sendo
bastante útil ao longo da carreira profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Conceitos da Bioquímica e a sua importância da rede metabólica. Introdução a lógica da vida.


2. Importância, classificação e tipos de biomoléculas existentes no organismo.
3. Enzimas: estrutura e função; tipos de reações catalisadas pelas as enzimas; tipos de modulação e de enzimas alostéricas.
4. Vitaminas importantes para o nosso organismo.
5. Introdução ao metabolismo, conceitos, principais vias metabólicas.
6. Importância do ATP e de outras moléculas importantes para o funcionamento do organismo.
7. Metabolismo dos carboidratos, lipídeos, proteínas – estrutura das vias, importância, e interrelação com as diferentes vias
encontradas no metabolismo.
8. Bioquímica dos tecidos.
9. Metabolismo Hiper e Hipoglicêmico.
10. Metabolismo do Exercício.

METODOLOGIA DE ENSINO

Durante todo o semestre o aluno utilizará vários recursos, como atividades em grupo com pelo menos 3 trabalhos desenvolvidos
extra-classe que constração das avaliações, propiciando aos alunos um desenvolvimento mais amplo da disciplina, permitindo desta
forma a compreensão e a sua relação com o curso. Além disso, serão promovidos debates sobre os temas mais envolventes nessa
área: atividade física, dietas, diabetes, cirrose, medicamentos e outros temas decorrentes da matéria.

ARTICULAÇÃO COM AS OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO

Essa disciplina juntamente com a Biofísica, propicia ao aluno um maior discernimento em fisiologia, permitindo uma maior
compreensão do funcionamento da “rede metabólica” do nosso organismo e a visão da comunicação entre os princípios órgãos do
nosso organismo. Posteriormente, servirá de suporte para a fisiologia do exercício, onde através da noção de gasto energético e do
metabolismo hiper e hipoglicêmico, poderá entender e compreender a necessidade de que o nosso organismo trabalha de forma
diferenciada e a partir daí poderá analisar de forma mais clara todos processos envolvidos.

RECURSOS DE ENSINO

Os recurso de ensino utilizados para as aulas serão: aulas expositivas, com a utilização do retroprojetor, a utilização de sites da
Internet com reportagens sobre os mais variados assuntos. Sempre que possível a utilização de power point, a colocação de
situações problema que devem ser sempre analisadas. Ao término do curso espera-se a montagem de uma mapa metabólico com as
principais vias estudadas, para que o discente possa visualizar de forma mais abrangente o funcionamento do organismo. Será
sempre permitido ao aluno a exposição de casos para o debate.

BIIBLIOGRAFIA BASICA

BAYNES, John & DOMINICZAK, Marek H. Bioquímica médica. São Paulo. Ed. Manole, 2000.
HOUSTON, Michael E. Bioquímica básica da ciência do exercício. São Paulo. Ed. Roca, 2001.
MAUGHAN. Bioquímica do exercício do exercício. São Paulo. Ed. Manole, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LEHNINGER, Albert L. er alli. Princípios de Bioquímica. São Paulo Ed. Sarvier, 2000.
VOET, Donald et alli. Fundamentos de bioquímica. São Paulo. Ed. Artmed, 2000.
FERREIRA, Carlos P. (Coord.) Bioquímica básica. 4 ed. São Paulo. Ed. MNP, 2000.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime


BIOFÍSICA 80 02 Anual
91

Ementa:
Introdução ao estudo de biofísica com conceitos fundamentais, funcionamento e aplicação dos recursos terapêuticos, bem como a
introdução ao pensamento crítico e científico das modalidades fisioterapêuticas, usando a biofísica como instrumento de trabalho.

Objetivo Geral:
Entender as diferenças divisões e recursos físicos usados em fisioterapia, conceituar Biofísica e sua associação com o importante
funcionamento e aplicação dos recursos terapêuticos. Introdução o pensamento crítico e científico da disciplinas de Biomecânica,
Cinesiologia, Eletro, Termo e Fototerapia. Entender as diferentes divisões e recursos.

Objetivo Específico:
Estudar a biofísica das trocas e calor corporais conceituando a termogênese e a tremólise biológica tanto mecânica como química.
Estudar os controles da temperatura corporal e da troca de calor ambiente observando as respostas fisiológicas à temperatura
ambiente, orientando assim os tratamentos com a Termoterapia por exemplo. Estudos os fenômenos ondulatório, som e biofísica de
sistemas, dando introdução e conceitos aos respectivos. Conhecer os conceitos básicos dos diagnósticos por imagem.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Potencial de repouso da membrana;
2. Potencial receptor;
3. Potencial de ação e a sua propagação;
4. Formas de produção de calor (termogênese);
5. Formas de dissipação de calor (termólise);
6. Alavancas de 1ª classe;
7. Alavancas de 2ª classe;
8. Alavancas de 3ª classe;
9. Onda sonora;
10. Respostas fisiológicas teciduais em resposta à onda sonora;
11. Radiações luminosas;
12. Respostas fisiológicas teciduais em respostas às radiações luminosas.

METODOLOGIA DE ENSINO
Serão utilizadas aulas expositivas, projetor de slides e microcomputadores e aulas prática em laboratório multidisciplinar com
equipamentos necessários.

Bibliografia Básica:

GARCIA, A.C.E. Biofísica. São Paulo. Ed. Sarvier, 2000.


HENEINE, I. Felipe. Biofísica básica. São Paulo. Ed. Atheneu, 2000.
OKUNO, E. et. alli. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo. Ed. Habra, 1986.

Bibliografia Complementar:

HALL, S. Biomecânica básica. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 1993.


KELLER, F. et alli. Física. São Paulo. Ed. Makron Books do Brasil, vol 1. 1997.
TIPLE, P. Física. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 1993.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À SAÚDE 40 02 Semestral

EMENTA:
Principais categorias Sociológicas aplicadas à saúde. Desenvolvimento e abordagens da Sociologia voltados a Ciência da Saúde.
92

OBJETIVO:
Contribuir no processo de desenvolvimento da consciência crítica dos alunos, elaborando questões éticas, políticas, sociais e culturais
implicadas na atuação profissional do Fisioterapeuta.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Processo do conhecimento Humano:
- Conhecimento Científico
- Ciências x visões de mundo
- Ciência x Realidade x Verdade
- Realidade, Conhecimento:
- Coo conhecer a Realidade
- Métodos, Teorias Sociológicas, Antropológicas e Políticas
- Cultura x Sociedade
- Conflitos e Classes Sociais
- Conflitos Relacionados Individuais e Coletivos (Profissional x Cidadão, Grupo multidisciplinas x Grupo Social).
- Realidade Contemporânea:
- Desenvolvimento Social
- Sociedade e Saúde
- Estado e Políticas Sociais
- Políticas Públicas da Saúde

BIBLIOGRAFIA
ADORNO, Darkheimer. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
BOTTOMORE, T. B. Introdução à sociologia. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987
ALVES, P. C. & RABELO, M. C. Antropologia da saúde. Rio de Janeiro: Relume, 1998.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime


INTRODUÇÃO À SAÚDE PÚBLICA 40 02 Semestral

Ementa:
Os principais fundamentos de saúde pública no Brasil, os cuidados e os procedimentos básicos que devem ser utilizados na
abordagem das pessoas, são enfatizados nesta disciplina, que propicia os conhecimentos necessários para a formação do profissional
de fisioterapia. Enfatizando a importância da equipe multidisciplinar do processo saúde-doença e o papel do fisioterapeuta neste
contexto, com intuito de auxiliar na boa formação do profissional e consequentemente na resolução adequada dos problemas de saúde
da população.

Objetivo Geral:
Conhecer o processo saúde doença, os fatores que interferem no equilíbrio da saúde do ser humano e saber medidas de prevenção e
recuperação da saúde.

Objetivo Específico:
Reconhecer fatores que interferem no processo saúde-doença explicando os conceitos da mesmas, por meio de discussões holísticas
sobre as necessidades básicas do ser humano. Ter noções e saber discutir as leis que regulamentam a saúde no Brasil assim como as
medidas de biosegurança, complementando com os cuidados de primeiros socorros.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceito de Saúde e Pública Pública;
2. Epidemiologia, História Natural e Prevenção das Doenças;
3. Indicadores de Saúde: morbidade e mortalidade; infecção hospitalar;
4. Mecanismo de Transmissão das Doenças;
5. Vigilância Epidemiológica;
6. Imunização;
7. Doenças Infecciosas e não-infecciosas;
8. Saneamento;
9. Saúde Ocupacional; Saúde Mental; Saúde e Nutrição.
93

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas teóricas; Visitas técnicas (aulas práticas); Discussões e comentários em sala de aula; Demonstrações através de
meios eletrônicos; Seminários preparados pelos alunos, com a orientação da professora.

ARTICULAÇÃO COM OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO


Esta disciplina apresenta interligação com várias outras ao lidarmos com temas que englobam assuntos de outras áreas sempre
fazemos menções de outras disciplinas, tornando impossível dar um enfoque específico.
ARTICULAÇÃO COM OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO

Esta disciplina apresenta interligação com várias outras, lidamos com método de trabalho utilizados em quase todas as áreas,
tornando impossível dar um enfoque específico.

RECURSOS DE ENSINO
Retroprojetor; Quadro negro e giz; Vídeos informativos; Internet (Laboratório de Informática).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IYDA, Massako, Cem Anos de Saúde Pública; a cidadania negada. São Paulo, Ed. UNESP, 1997.
MENDES, E.V. Distrito sanitário processo social de mudança das práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde. Hucitec ABRASCO,
1993.
COHN, A. & ELIAS, P.E. Saúde no Brasil; políticas e organização de serviços. Cortez, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERTOLLI Filho, Cláudio. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo, Ed. Ática, 1996.
TARRIDE. Saúde Pública: Uma Complexidade Anunciada. São Paulo, Ed. Ernesto Reichmann, 2000.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime


METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 40 02 Semestral

Ementa:
A disciplina identifica as características do conhecimento científico, analisa as etapas básicas do método científico, apresenta as
normas de elaboração do trabalhos acadêmicos. Aborda os instrumentos utilizados na pesquisa científica.

Objetivo Geral:
Orientar o aluno na compreensão de fenômenos sociais e naturais, a partir de uma postura científica, a interpretar e criticar os
processos de formação acadêmica, capacitando-os para o desenvolvimento de uma atuação profissional segura e coerente.

Objetivo Específico:
Desenvolver a capacidade de análise e síntese na elaboração de trabalhos acadêmicos. Possibilitar ao aluno a compreensão do que é
ciência. Porque e para que se faz uma pesquisa científica, no que consiste a pesquisa e subdivididos em etapas e execução da mesma.
Importantes na validação das técnicas específicas utilizadas nas áreas da saúde.

Bibliografia Básica:
HÚBNER, Maria Martha. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de mestrado e doutorado. São Paulo: Pioneira
/ Mackenzie, 1998.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Ed. Atlas, 1995.
MONTEIRO, Gilson. Guia para elaboração de projetos, Trabalhos de conclusão de curso (TCC), Dissertação e Teses. São Paulo: Ed.
Edicon, 1998.

Bibliografia Complementar:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho Científico. São Paulo. Ed. Cortez, 1985.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo. Ed. Perspectiva, 1999.
RICHARDSON, Roberto Jauy et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Ed. Atlas, 1985.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime


94

PSICOLOGIA GERAL, DO DESENVOLVIMENTO E DA 80 02 Anual


PERSONALIDADE.

Ementa
A psicologia do desenvolvimento como vivência, suas características, teorias, avaliação e problemas.

Objetivo:
Estudar a psicologia do desenvolvimento e da personalidade, analisando as principais teorias e escolas de pensamento, levando o
corpo discente a refletir sobre as implicações desse processo para o desenvolvimento das potencialidades humanas e sua
personalidade.

Conteúdo Programático
- Perspectiva histórica e Introdução à metapsicologia Freudiana: O Inconsciente;
- As Pulsões e Teoria do Desenvolvimento Psicossexual;
- Desenvolvimento Pré-Natal: variáveis bio-psico-sociais. O Nascimento;
- Desenvolvimento Cognitivo: Conceitos básicos de Jean Piaget;
- Os caminhos do desenvolvimento mental. O egocentrismo;
- Medo e ansiedade. As identificações;
- O desenvolvimento moral: o superego;
- A moralidade segundo Piaget;

BIBLIOGRAFIA
BOCK, A., FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1988.
LINDZEY, G., HALL, C. S. & THOMPSON, R. F. Psicologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime


TÓPICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 40 02 Semestral

EMENTA:
Apresentação da prática de atividades físicas como meio interativo para a reabilitação física, mental e social, correlacionando-as com
a melhoria da qualidade de vida.

OBJETIVO:
Conscientizar os alunos de Fisioterapia sobre a importância da prática regular de atividades físicas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Normas para confecção de trabalhos bibliográficos,


- históricos da Educação Física e da Fisioterapia;
- dinâmica de grupo, psicomotricidade,
- recreação;
- deficientes auditivos e visuais e a prática de atividades físicas;
- deficientes físicos e mentais e a prática de atividades físicas;
- massagens;
- a música como recurso terapêutico;
- gestantes e prática de atividades físicas ;
- a 3º idade e a prática de atividades físicas.
- Exercícios de dinâmicas de grupo;
- jogos lúdicos, atividades recreativas;
- jogos pré-desportivos; visitas;
- exercícios práticos de relaxamento,

BIBLIOGRAFIA

ANDREOLA, B. A. Dinâmica de grupo: jogo da vida e didática do futuro. Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1982.
BAGATINI, W. Educação física para o excepcional. 5a ed. Porto Alegre: Sagra, 1984.
95

MEIRELES, M. E. A. Atividade física na 3a idade. Rio de Janeiro: Sprint, 1997.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

BIOÉTICA 80 02 Anual

EMENTA:
Compreender o significado da Bioética, bem como a refletir sobre relações entre profissional de saúde e paciente.
OBJETIVO:
Definir e conceituar a Bioética, discutir principais aspectos atinentes à vida, à saúde, e à morte, bem como a relação do profissional e
paciente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Pesquisa em seres humanos e animais;
- Normas para pesquisas em seres humanos e animais;
- Conceito de morte encefálica;
- A Genética Humana e a Bioética;
- Normas Brasileiras sobre OGM;
- Reprodução Humana;
- Doação e transplante de órgão;
- Aborto.

BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, Fátima. Engenharia genética moderna. 4ª ed. São Paulo, 1996, 135p
SEGRE, Marco & COHEN, Cláudio (Org.). Bioética. São Paulo. Edusp, 1995. 173p.
VARGA, Andrew C. Problemas de bioética. UNISINOS, 300P.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FUNDAMENTOS DE FISIOTERAPIA 80 02 Anual

Ementa:
A disciplina apresentará o curso de fisioterapia e o curriculum mínimo, demonstrando a importância das disciplinas básicas, as pré-
profissionais, as proficionalizantes e a prática supervisionada. Serão abordados os conceitos de saúde e doença e a evolução
histórica para esta padronização, o que envolverá discussões sobre os padrões de normalidade, de boas condições de saúde e
epidemiologia e prevenção. Faz parte da disciplina apresentar os conceitos e as definições de fisioterapia, de reabilitação e a
contextualização histórica sobre o surgimento da fisioterapia e a sua evolução no Brasil e no mundo, além de apresentar como está
organizada a categoria profssional.

Objetivo Geral:
Situar o fisioterapeuta como um profissional de saúde, que não só atua sobre a doença, mas também na sua prevenção e reabilitação.
Mostrar a importância de seu trabalho e atuação como parte de uma equipe multi-profissionais, com papel importante a desempenhar
na comunidade, prestando serviços em todas as fases de atenção e cuidados com a saúde e estabelecer grupos de estudo
direcionados a trabalhar com a comunidade, reconhecendo suas realidades e suas necessidades.

Objetivo Específico:
Conceituar saúde x doenças. Fazer o aluno refletir e entender que o destinatário do seu trabalho é a vida humana. Ter uma visão
crítica do que é a Fisioterapia e quais os compromissos da mesma para poder intervir no processo patognomônico, de maneira ética e
científica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Histórico da Fisioterapia - Da Antigüidade até os dias atuais;
- Criação do Curso de Fisioterapia;
- Formação Curricular da Graduação;
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- Perfil Profissional do Fisioterapeuta diante do paciente, família e sociedade;


- Características do mercado de trabalho;
- Origem da Medicina Física;
- Origem e Desenvolvimento da Fisioterapia;
- Fisioterapia nas especialidades Médicas: Neurologia, Pediatria, Traumo-Ortopedia, Pneumologia, Cardiologia, Reumatologia, Geriatria
doenças ocupacionais e outras.
- Administração Geral: Conceito e História;
- Administração Aplicada a Fisioterapia: Como abrir uma clínica? Obrigações sociais de uma Clínica;
- Gráficos de Organização;
- Convênios;
- Direitos e deveres do trabalhador brasileiro.

Bibliografia Básica:
REBELATO, J.R. Fisioterapia no Brasil. São Paulo: Ed. Monole, 1999.
ZAUNER, G.A. Fisioterapia Atual. São Paulo. Ed. Pancast, 1991.
SHESTACK, R. Fisioterapia prática. São Paulo. Ed. Manole, 1987.

Bibliografia Complementar:
KISNER, Caroline. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. Ed. Manole. São Paulo. 1998.
GORDON, R. A assustadora história da medicina. Rio de Janeio. Ed. 1996.
COHN, Elias. Saúde no Brasil; Política e Organização de Serviço. São Paulo. Ed. Cortez, 1999.

2º ano

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FISIOLOGIA HUMANA 120 04 Anual

Ementa:
A disciplina aborda em primeiro lugar a definição de Fisiologia levando o aluno conhecer o funcionamento dos principais sistemas
formantes e sua regulação no funcionamento do corpo humano; também são estudadas as situações especiais, como enfermidades
(fisiopatologia) e sua correlação com o meio ambiente.

Objetivo Geral:
Oferecer aos discentes as ferramentas necessárias para que estes compreendam que o organismo é um conjunto que funcionam
sincronicamente, oferecendo também condições par que estes se utilizem dos fundamentos de fisiologia no exercício diário da
profissão.

Objetivo Específico:
Estudar e conhecer os princípios teóricos – práticos da fisiologia do sistema muscular, cardiovascular, digestório, nervosos,
excretor, endócrino e reprodutor. Reconhecer a fisiologia do exercício e mecanismos de fisiopatologia, como importantes para
compreensão de tratamentos clínicos de um modo geral.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
11. Transporte através da membrana celular
11.1. Solvente, Soluto e Solução;
11.2. Massa do Soluto;
11.3. Volume do Solvente;
11.4. Concentração da Solução;
12. Bionergética
12.1. Glicemia (repouso, exercício e recuperação);
12.2. Lactacidemia Venosa (repouso, exercício e recuperação);
13. Fisiologia do Sistema Muscular
13.1. Eletromiografia;
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13.2. Contração Concêntrica e Reabilitação;


13.3. Contração Excêntrica e Reabilitação;
13.4. Contração Isométrica e Reabilitação;
13.5. Alongamento e Flexibilidade;
13.6. Dinamometria e Isocinética.
14. Fisiologia do Sistema Cardiovascular
14.1. Tipagem Sangüínea e Fator Rh;
14.2. Tempo de sangramento;
14.3. Tempo de Coagulação;
14.4. Determinação da Freqüência Cardíaca (repouso, exercício e recuperação);
14.5. Determinação da Pressão Arterial (repouso, exercício e recuperação);
14.6. Eletrocardiograma (repouso, exercício e recuperação);
15. Fisiologia do Sistema Respiratório
15.1. Determinação da Freqüência Respiratória (repouso, exercício e recuperação) ;
15.2. Determinação da Ventilação Pulmonar(repouso, exercício e recuperação);
15.3. Determinação dos Volumes e das Capacidades Pulmonares;
15.4. Espirometria;
15.5. ergoespirometria
16. Fisiologia do Sistema Digestório
16.1. Nutrição Aplicada ao Esporte
16.2. Hidratação Aplicada ao Esporte
17. Fisiologia do Aparelho Excretor
1.1. Equilíbrio Ácido Básico
2. Fisiologia do Sistema Nervoso
2.1. Testes Aplicados aos Sentidos Especiais (visão, audição, olfato, paladar e tato)
2.2. Testes Aplicados às funções Intelectuais (pensamento, consciência e memória)
3. Fisiologia dos Sistemas Endócrino e Reprodutor
3.1. Doppinh e Performance
3.2. Esteróides e Anabolizantes
3.3. Melatonina e Dehidroepiandrosterona
3.4. métodos anticoncepcionais
3.5. doenças Sexualmente Transmissíveis
3.6. Síndrome da Imunodeficiência adquirida

ARTICULARÇÃO COM OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO


Esta disciplina apresenta os recursos eletroterápicos e macanoterápicos para diagnóstico e tratamento de afecções,
correlacionando-se diretamente com as disciplina de anatomia, fisiologia, biofísica, eletro, termo e fototerapia e mecanoterapia bem
como outros recursos terapêuticos da fisioterapia apresentados em outras disciplinas.

Bibliografia Básica:
AIRES, Margarida de Melo. Fisiologia. 2 ed. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 1999.
FARINATTI, Paulo T.V. & MONTEIRO, W.D. Fisiologia e avaliação funcional. 3 ed. Rio de Janeiro, 1999.
GUYTON, Arthur C. & Hall, Jhon E. Tratado de fisiologia médica. 9 ed. Rio de Janeiro – Ed. Guanabara Koogan, 1997.
ALMEIDA JR A. Elementos de anatomia e fisiologia humana. 38 ed. São Paulo, Ed. Nacional, 1975
SOUSA, Paulo César de. Fisiologia Humana. São Paulo, FMU, s.d.
VANDER, Arthur J. Fisiologia humana. São Paulo. Mcgraw – Hil do Brasi, 1981.

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SEMIOLOGIA 80 04 Anual

EMENTA:
Princípios básicos do exame clínico, enfatizando os aspectos técnicos de uma anamnese e a importância da relação médico-
fisioterapeuta-paciente.

OBJETIVO:
Adquirir habilidade, para executar um exame clínico com precisão e aprender a estabelecer uma relação médico-paciente.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Introdução, prontuário, observação clínica, anamnese;
- Anamnese;
- Exame da pele;
- Semiologia Aparelho Locomotor;
- Técnicas básicas exame físico;
- Semiologia Neurológica (exame Neurológico);
- Exame do pescoço;
- Semiologia cardíaca
- Semiologia Vascular periférica
- Semiologia do Aparelho Respiratório
2. Conteúdo Prático:
Aulas práticas são ministradas nos ambulatórios e nas enfermarias

METODOLOGIA DO ENSINO
• Aulas Expositivas
• Aulas práticas hospitalares
• Leitura seguida de discussão
• Pesquisa em grupo
• Seminários.

BIBLIOGRAFIA
BEVILACQUA. Manual do exame clínico.
HOULI. Semiologia clínica.
MAC BRYDE. Sinais e sintomas.

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RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS E MECÂNICOS 120 03 ANUAL

EMENTA:
Com a fundamentação das abordagens e das aplicações dos recursos manuais esta disciplina define aos discentes a qualidade do
toque terapêutico, sua necessidade e didaticamente a sua quantificação para a elaboração científica de suas indicações. Orientando
de forma teórico-prática as manipulações e trações articulares. Serão desenvolvidos também estudos sobre técnicas de relaxamento
e massagens orientais como forma auxiliar aos tratamentos ortodoxos. A Mecanoterapia consiste na identificação dos aparelhos
mecanoterápicos mais utilizados dentro da fisioterapia , possibilitando ao aluno o conhecimento específico das suas ações
terapêuticas para eleição desse recurso dentro de um programa de reabilitação

OBJETIVO GERAL:
Fornecer ao aluno o conhecimento dos recursos terapêuticos manuais e mecânicos básicas existentes, com seus fundamentos,
indicações e contra-indicações. Orientando quanto as bases científicas, em neurofisiologia, para que seja esclarecido o termo toque
terapêutico e como este consegue através de efeitos fisiológicos, desensibilizar ou estimular a área tratada. Partindo destes
princípios serão trabalhadas as noções de massangens, mobilizações, trações e manobras terapêuticas e dos recursos mecânicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Revisão de anátomo-fisiologia da pele
- Introdução à massoterapia
- Métodos de relaxamento e prática
- Classificação e descrição dos movimentos de massagem e prática
- Efeitos fisiológicos da massagem
- Massagem do tecido conjuntivo (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Sistemas especializados de massagem (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Massagem na face (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Massagem no distúrbio respiratório (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Massagem no bebê – Shantala (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Drenagem linfática(Conceito, indicações e contra-indicações)
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- Massagem na fisioterapia estética (Conceito, indicações e contra-indicações)


- Cervicalgias
- Origem da dor
- Causas da origem da dor
- Classificação da dor (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Tração cervical (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Tração lombar (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Prancha ortostática (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Polia (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Polia dupla (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Mesa de Kanavel (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Barras paralelas (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Tábua de quadríceps (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Espaldar ou escadas de Ling (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Rolo de punho (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Aparelho de Bonnet (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Escada progressiva (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Escada de dedos (Conceito, indicações e contra-indicações)
- Bicicleta ergométrica (Conceito, indicações e contra-indicações).
- Roda de ombro (Conceito, indicações e contra-indicações).
- Exercitador de tornozelo (Conceito, indicações e contra-indicações).
- Exercitador de dedos (Conceito, indicações e contra-indicações).
- Halteres (Conceito, indicações e contra-indicações).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KISNER.Carolyn.COLBY.L.Allen.Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas.3ª ed.SP.Editora Manole
HAMILL, Joseph. Bases Biomecânicas do movimento humano. São Paulo. Ed. Manole, 1999.
WOOD, E; DOMENICO, G. Técnicas de massagem de Beard. São Paulo: Ed. Manole, 1998.
MARX, A.; CAMARGO, M. Fisioterapia no edema linfático. São Paulo. Ed. Panamed, 1986.
LIANZA.Sérgio.Medicina da Reabilitação.3ª ed.Rio de Janeiro.Editora Guanabara Koogan S.ª2001.
FERREIRA.MS.NOGUEIRA.M.R.Terapêutica pela Mecânica.UFRN.Natal.RN.

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CINESIOLOGIA 80 04 Semestral

Ementa:
A disciplina dará introdução ao estudo da cinesiologia e biomecânica, em princípios pelos conceitos básicos, teórico-prático com
histórico do estudo do movimento humano o aluno obterá conhecimentos sobre os movimentos humanos e sobre as leis que os
influenciam. Isto possibilita o aluno de fisioterapia fundamentos concretos para o desenvolvimento de sua prática clínica..

Objetivo Geral:
Com os estudos cinesiológicos dos ossos, articulações e músculos; o aluno poderá entender suas funções mecânicas, suas
propriedades físicas e aplicações práticas. Associando os estudos sobre os princípios biomecânicos do movimento humano e seus
aplicativos específicos para cada articulação. A união dessas disciplinas possibilita ao aluno um discernimento científico para os
estudos analíticos necessários ao fisioterapeuta.

Objetivo Específico:
Possibilita o aluno de fisioterapia aprendizado dos princípios cinesiológicos dos ossos nas suas funções mecânicas, propriedades
físicas e princípios de alavancas; acrescentando a isso os estudos cinesiológicos das articulações e dos músculos a parir de suas
estruturas funcionais; cadeias cinemáticas, e fisiologia aplicada. Também tem comoobjetivo os estudos de neurologia direcionados ao
controlo motor e a cinestesia. E para finalizar os princípios biomecânicos do movimento estudados através das aplicações das leis
Newton entre outros.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4. Introdução à Biomecânica
4.1. Conceitos e definições;
100

4.2. Aspectos históricos relacionados à Biomecânica;


4.3. Metas da investigação Biomecânica;
4.4. Áreas de atuação da Biomecânica no estudo do movimento humano;
4.5. Métodos de investigação em Biomecânica.
5. Aspectos biomecânicos do sistema esquelético
5.1. Introdução à estrutura e função do sistema esquelético;
5.2. Sobrecarga mecânica no aparelho locomotor;
5.3. Construção e adaptação do aparelho locomotor
6. Aspectos biomecânicos da cartilagem articular, tendões e ligamentos
6.1. Introdução a estrutura e função da cartilagem;
6.2. Tendão e ligamento sobrecarga mecânica e adaptações das estruturas visco-elásticas.
7. Aspectos biomecâmicos do sistema muscular
7.1. Introdução à estrutura e função do músculo esquelético;
7.2. Tipos de contração e ação muscular;
7.3. Força muscular versus velocidade de contração.
8. Aspectos da Biomecânica externa e interna
8.1. Introdução a mecânica;
8.2. Característica das forças externas ao corpo humano;
8.3. Métodos de mediação das variáveis dinâmicas; força de reação do solo e pressão plantar.

9. Introdução a cinemática, métodos de medição cinemáticos


9.1. Velocidade, aceleração, variação angular
9.2. Estudo das forças internas ao corpo
9.3. Análise eletromiográfica, métodos de mediação da atividade eletromiográfica
10. Biomecânica da Locomoção
7.1. Parâmetros cinemáticos, cinéticos e eletromiográficos dos padrões locomotores.
8. Conceitos e fundamentos da Cinesiologia;
9. Osteocinemático e artrocinemática;
10. Noções básicas de mecânica aplicada ao movimento humano:
10.1. Teorias do movimento, alavancas, torque, peso, equilíbrio e centro de gravidade;
11. Ação Muscular: princípios cinesiológicos;
12. Análise da fisiologia óssea, articular e muscular de cotovelo e antebraço, punho e mão;
13. Análise da fisiologia óssea, articular e muscular do complexo do ombro;

14. Análise da fisiologia óssea, articular e muscular do quadril e região pélvica;


15. Análise da fisiologia óssea, articular e muscular da região do joelho;
16. Análise da fisiologia óssea, articular e muscular do tornozelo e pé;
17. Análise da fisiologia óssea, articular e muscular da cabeça e do tronco;
18. Estudos da marcha e deambulação.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas; Aulas práticas em laboratório; Tarefas em laboratório; Construção de artigo científico.

ARTICULAÇÃO COM AS OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO


A biomecânica e cinesiologia é o estudo das forças agindo sob e sobre a estrutura biológica e os efeitos desta força, nesta
estrutura. Para alcançar o conhecimento da biomecânica e cinesiologia o aluno terá que possuir o conhecimento prévio da
anatomia e, ou seja, conhecer a estrutura biológica e em seguida conseguirá entender como as forças estarão agindo nesta
estrutura. A partir do conhecimento da biomecânica e cinesiologia a compreensão dos conceitos da cinesioterapia e
mecanoterapia serão facilitados e melhor aplicados.

RECURSOS DE ENSINO
As aulas serão ministradas com auxílio, retroprojetores, projetores de slides, vídeos e dos equipamentos necessários para
uma análise biomecânica e cinesiologia do movimento humano (eletromiógrafo e o sistema de vídeo spica).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
101

FERREIRA, Cadernos de Saúde: Biomecânica Articular. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
CAMPOS, Maurício de Arruda. Biomecânica da Musculação. São Paulo. Ed. Sprint. 2000.
HAMILL, Joseph. Bases Biomecânicas do movimento humano. São Paulo. Ed. Manole, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RASCH, RP.J. Cinesiologia e anatomia aplicada. Rio de Janeiro. Ed. Guanabar Koogan, 1991.
HALL, S. Biomecânica básica. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 1993.
SETTINERI, Biomecânica – Noções Gerais. São Paulo. Ed. Atheneu, 2000.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime


TÉCNICAS BÁSICAS DE ENFERMAGEM E PRIMEIROS SOCORROS 40 02 Semestral

EMENTA:
Temas necessários à formação acadêmica do aluno, o qual posteriormente irá desenvolver suas atividades profissionais dentro de
uma equipe multiprofissional.

OBJETIVO:
Orientar o aluno no atendimento em situação emergencial; correlacionar a assistência integrando os princípios técnico-científicos e
despertar no aluno a importância da assistência ao indivíduo inserido nos aspectos bio-psico-sociais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Noções sobre Princípios Assépticos;
- Sinais Vitais;
- Noções sobre parada cárdio -respiratória - PCR;
- Hemorragia;
- Queimaduras;
- Choque Elétrico;
- Fraturas.

BIBLIOGRAFIA
JEAMMET, P., REYNAUD, M. & CONSOLI, S. Psicologia médica. 1 Reimp., Ed. Masson.
ALEXANDER, F. Medicina psicossomática. Artes Médicas.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

RADIODIAGNÓSTICO 80 02 Anual

Ementa:
A disciplina abordará os conceitos básicos em radiologia, com identificação e explanação da mesma. Com estudos de exames simples
das regiões do tórax, trato digestivo, trato urinário e sistema ósseo. Esta disciplina também propõem orientar o aluno a ter noções
em tomografia computadorizda, ultra-sonografia, ressonância magnética e cintilografias.

Objetivo Geral:
Proporcionar ao aluno a identificação dos desvio, alterações e possíveis hipóteses diagnóstico das patologias que necessitam destes
exames para serem identificadas. Com o objetivo de orientar o aluno de fisioterapia na escolha da terapêutica adequada e não de
definição de diagnóstico.

Objetivo Específico:
Tem como objetivo preparar o aluno para o trabalho com equipes multidisciplinares, neste caso a medicina com a fisioterapia. Assim o
aluno poderá ter uma orientação científica adequada ao mercado de trabalho cada vez mais exigente e com estas orientações
técnico-práticas, ele estará apto as mudanças terapêuticas quando estas forem necessárias.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Densidades Radiológicas, Origem dos RX;
- Métodos Radiológicos, Formação de Imagem;
102

- Noções Básicas de Tomografia Computadorizada;


- Noções Básicas de Ressonância Magnética.

Bibliografia Básica:
MAIERHOFER, Lúcia. Tomografia Computadorizada. São Paulo: Ed. Roca, 2001.
MAGALHAES, Alvaro Cebrian de Almeida. Ressonância Magnética do Sistema Nervoso Central. São Paulo. Ed. Atheneu, 1999.
PEDROSA. Diagnóstico por Imagem – Compendio de Radiologia. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.

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PATOLOGIA GERAL E ESPECIAL 80 04 Anual

Ementa:
Introdução ao estudo de patologia definido doença x patologia, as adaptações celulares às mesmas, seus fatores de desenvolvimento e
a genética, estudando também os distúrbios hídricos e hemodinâmicos e suas atuações nos tratamentos clínicos envolvidos. Serão
abordados os fatores genéticos, imunológicos, infecciosos, ambientais e nutricionais das principais doenças que podem ser tratadas
com fisioterapia, incluindo as neoplasias.

Objetivo Geral:
Esta disciplina introduz o aluno nos estudos sobre doenças e sua relação com os tratamentos médico. Com sua forma abrangente de
explicar e definir as principais patologias clínicas e sua relação com a fisioterapia. Os estudos acadêmicos serão direcionados
também aos tratamentos cirúrgicos específicos de cada área clínica, iniciados nesta disciplina, para que o aluno tenha uma visão
generalista, que é previamente necessária para a avaliação crítica quando esta for segmentada.

Objetivo Específico:

Direcionar os alunos aos princípios básicos e reconhecimentos das doenças, que serão estudadas a partir das características da
lesão celular e as degenerações envolvidas até a necrose celular, que orienta o aluno para as complexidades patológicas que se
seguem. Exemplificando: o entendimento das inflamações agudas quando as mesmas se tornam crônicas e no desenvolvimento de uma
patologia, que passa por fases de agudização e/ou cronicidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Resposta Básica às Agressões:
- Introdução à Patologia Geral
- Degenerações: conceito e classificação / Degeneração por acúmulo de água
- Degeneração por acúmulo de lipídeos / Aterosclerose
- Degeneração por acúmulo de proteínas
- Necrose / Apoptose
- Calcificações
- Pigmentos e pigmentação patológica
- Inflamações;
- Fenômenso inflamatórios locais
- Classificação das inflamações
- Inflamações granulomatosas
- Cura das Inflamações
- Alterações Hemodinâmicas:
- Alterações circulatórias: congestão, edema e hemorragia
- Trombose
- Embolia
- Infarto
- Neoplasia:
- Carcinogênese
- Lesões pré-neoplásicas
- Classificação das neoplasias
- Caracteres diferenciais das neoplasias benignas e malignas
- Neoplasias epitelais
- Neoplasias conjuntivas
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MONTENEGRO, M. Patologia - Processos gerais das doenças. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2000.
ROBBINS, S. Patologia estrutural e funcional. Rio d Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 1999.
SMITH, L. Os princípios básicos da doença. São Paulo. Ed. Panamericana, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRESHAM. Atlas de Patologia Geral. São Paulo. Ed. Atheneu, 2000.
CHANDRASOMA. Compendio de Patologia. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
PARADISO, Catherine. Fisiopatologia. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2001.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FUNDAMENTOS DE PSIQUIATRIA E DEFICIENCIA MENTAL 40 02 Semestral

EMENTA:
O paciente na sua forma de adoecer e como unidade biopsicossocial. Reconhecer o modo como o psiquismo pode interferir no
funcionamento do organismo de um modo geral.

OBJETIVO:
Conhecer a personalidade de seu paciente, como ela está composta, como a família influencia na formação da personalidade e como a
criança reage às atitudes familiares. Ao estudar seu paciente não ver somente o orgânico, mas também como a personalidade e seu
mundo social influenciam na sua forma de adoecer.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Funções Psiquiatrica;
- Psicopatologia;
- Diagnóstico em Psiquiatria e Classificação dos Transtorno Mentais - CID 10;
- Inteligência - Retardo Mental;
- Transtorno da Personalidade;
- Transtorno de Pânico;
- Transtorno de Humor;
- Transtorno Bipolar;
- Depressão S/Psicose;
- Transtorno Esquizofrênicos;
- Transtornos da Personalidade
- Transtornos da Sexualidade;
- Emergências Psiquiátricas;

BIBLIOGRAFIA
JEAMMET, P., REYNAUD, M. & CONSOLI, S. Psicologia médica. 1 Reimp., Ed. Masson.
GRUSPUM, H. Distúrbios neuróticos da criança. Livraria Atheneu.
ALEXANDER, F. Medicina psicossomática. Artes Médicas.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

PSICOMOTRICIDADE 80 02 Anual

EMENTA:
Discussão da corporiedade. Atividades lúdicas e práticas corporais que contribuam para a formação profissional do fisioterapeuta.
Estudo da análise e evolução do desenvolvimento humano e seus distúrbios nos aspectos psicomotores: sensórios-motores; sensório-
percetptivo-cognitivos. A evolução histórica do conceito de corpo e das formas de intervenção psicomotoras. A inter-relação dos
conteúdos da psicomotricidade na formação dos profissionais nas áreas da saúde e educacional.

OBJETIVO:
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Discutir e atuar na corporeidade, contribuindo para o auto-conhecimento procurando otimizar sua atuação como profissional.
Conhecer as várias aplicabilidades da psicomotricidade no desenvolvimento do ser humano, reconhecendo a disciplina nos aspectos
educadores, reeducadores e/ou clínicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Perspectiva Histórica do Estudo da Psicomotricidade;
- Psicomotricidade: Áreas de Atuação;
- Conceitos Funcionais e Relacionados - Psicomotricidade;
- Desenvolvimento Psicomotor;
- Prática Psicomotor;
- Avaliação Psicomotora;

BIBLIOGRAFIA
BLINKMAN, L. A linguagem do movimento corporal. São Paulo: Summus, 1989.
COSTE, J. C. A psicomotricidade. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.
DE FONTAINE. Manual de psicomotricidade. Porto Alegre: Artes Médicas.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

ÉTICA E DEONTOLOGIA 40 02 Semestral

EMENTA
A disciplina visa fornecer aos alunos conhecimentos básicos para refletir questões relativas à Moral, à Ética e à Deontologia , bem
como a influência destas matérias no exercício profissional da Fisioterapia perante a sociedade, frente às políticas sociais e de saúde.

OBJETIVOS GERAIS:
Posicionar-se criticamente acerca da importância da Fisioterapia no contexto das Políticas Sociais e de Saúde

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Discutir a importância da disciplina na formação profissional
Identificar os elementos fundamentais da Moral e da Ética
Discutir Sigilo Profissional
Discutir eutanásia/distanásia
Debater a Legislação da Categoria

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução sobre Ética e Estudo de Caso
Objeto da Ética + apresentação e discussão dos temas dos artigos
Caráter Histórico da Moral
Virtudes e Deveres
Conceito de Deontologia
Estudo de caso: fisioterapia, ética e moral
Sistema COFFITO-CREFITO
Código de Ética
Franquia Profissional x Inscrição Definitiva
Fisioterapia e Sigilo Profissional
Referencial de honorários – RNHF
Eutanásia e Distanásia
Inscrição de Consultório e clínica

METODOLOGIA:
As aulas serão ministradas através de aulas expositivas com participação ativa dos alunos, motivados a refletirem sobre suas
experiências, serão realizados seminários sobre legislação pertinente a profissão de Fisioterapia, bem como elaboração de artigos.
Os procedimentos didáticos utilizados terão como objetivos concretizar a relação teoria/prática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOFF, Leonardo. O despertar da águia. 12ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1998
105

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. 5ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
CARNEIRO, J. M. Vademecum deontológico para fisioterapeutas e terapeutas ocupaciona2is. 2ª ed. Rio de Janeiro: Gráfica da UERJ,
1997.
Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITO 6: Legislação. 1994
OLIVEIRA, Juarez. Constituição Federal de 1988: comentários. 2ª ed. 1998.
NALINI, J. R. Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997.
Referencial Nacional de honorários Fisioterapêuticos.Sistema coffito/crefitos. 1998
RUSS, Jacqueline. Pensamento ético contemporâneo. São Paulo: Paulus, 1999.
VAZQUEZ, A. S. Ética. 18ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 4ª ed. Lisboa: Editorial Presença, 1996.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

IMUNOLOGIA E MICROBIOLOGIA 80 02 Anual

EMENTA:
Órgãos, células e moléculas do sistema imunitário; tipos de imunidade; desenvolvimento das células do sistema imunitário;sistema
complemento, hipersensibilidade; mecanismos de escape do patógenos; doenças auto-imunes; rejeição de transplantes e oferecer
Noções gerais e básicas/aplicadas de microbiologia, virologia e micologia médica. Estudo dos principais agentes microbianos
(bactérias, vírus e fungos) de interesse para a saúde humana.

OBJETIVOS GERAIS:
1. Levar o aluno a compreender os mecanismos básicos de imunidade e nata e adaptativa, o desenvolvimento, a ativação e a atuação
das células do sistema imunológico, as doenças do sistema imune, os mecanismos de defesa contra a infecção, os princípios
imunológicos na rejeição de transplantes e a ação orgânica das vacinas.
2. Estabelecer a relação existente entre a Disciplina de Microbiologia Básica e Aplicada com as Disciplinas de Infecciosas e
Parasitárias dentro do campo de atuação do profissional da área de saúde.
3. Estudo da evolução histórica da Microbiologia.

Conteúdo Programático
IMUNOLOGIA
1. Introdução à Imunologia – Órgãos componentes do sistema imunitário
2. Noções de antígenos e anticorpos
3. Imunidade inata
4. Imunidade adaptativa – Funções dos linfócitos T e B
5. Apresentação de antígenos
6. Desenvolvimento dos linfócitos T e B
7. Anticorpos
8. Complemento
9. Hipersensibilidade
10. Rejeição de Transplantes
11. Tolerância e auto-imunidade
12. Falhas nos mecanismos de defesa do hospedeiro
13. Imunidade contra o câncer
14. Vacinas
MICROBIOLOGIA

1. Morfologia e Estrutura Bacteriana


2. Crescimento e Nutrição Microbiano
3. Genética, Patogenia e Controle de infecção Bacteriana
4. Microbiota do corpo Humano
5. Coloração de Gram
6. Cocos Piogênicos
7. Feriado
8. Enterobactérias de interesse Médio
9. Bacilos Gram Positivos de Interesse Médico
106

10. Controle dos microorganismos/Quimioterapia


11. Feriado
12. Coloração de Ziehl-Neelsen
13. Micobactérias
14. Aula Extra
15. Feriado
16. Doenças Virais de Interesse Humano
17. Introdução a Micologia Médica
18. Doenças Fúngicas de interesse Humano
19. Preparo de Meios de Cultura e Isolamento Bacteriano
20. 4ª VPA
21. Reavaliação

METODOLOGIA:
1. Aulas teóricas, expositivas, com o auxílio de recursos audiovisuais;
2. Aulas práticas com apresentação de casos clínicos;
3. Discussão de casos clínicos relacionados à Microbiologia Médica.

AVALIAÇÃO:
Provas teóricas, participação do aluno nas discussões de casos levantados e alem de seminários e apresentação de relatórios
das atividades realizadas.
As provas serão de múltipla escolha (marcar X), questões abertas (discursivas), de interpretação, de completar e correlacionar.
As provas de múltiplas escolhas constarão de 20 questões com cinco alternativas e apenas uma correta. Porém na correção a cada
duas questões erradas anulará uma certa.
OBS: Evitar os chutes.
OBS: Nota Bimestral = soma das notas e/ou relatórios
Número de provas e/ou realtórios

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. Janeway, CA; Travers, P; Wallport; Schlomchik, M. Imunobiologia: O Sistema imune na Saúde e na doença.Artmed, 5ed, Porto
Alegre.2002.
2. Pahan, P. O Sistema Imune. Artmed, Porto Alegre 2002.
3. Peakman, M; Vergani, D. Imunologia Básica e Clínica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 1999.
4. Levinson and Jawetz. Microbiologia Médica e Imunologia.. 1998. Ed. ArtMed.
5. Jawetz E.M.D., et al. Microbiologia Médica. 2001. 22ª.ed. Ed. Guanabara Koogan S.A.
6. Murray P.R., et al. Microbiologia Médica. 1992. 1ª.ed. Ed. Guanabara Koogan S.A
7. Trabulsi L.R. Microbiologia. 1999. 4ª.ed. Ed. Atheneu.

3º ano

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

GENÉTICA APLICADA 40 02 Semestral

Ementa:
A disciplina aborda as relações entre os genes e as características estruturais e funcionais das células e dos seres humanos de
forma geral; como tais características são transmitidas de geração, quis os efeitos de fatores ambientais na expressão desses genes
e na ocorrência de mutações, qual a utilização desses conhecimentos no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças. Além disso,
são abordadas as alterações ocorridas ao longo da evolução da espécie humana, tanto anatomofisiologicamente como
socioculturalmente.

Objetivo Geral:
107

Capacitar os alunos a identificar doenças que tenham como causa alterações genéticas, afim de auxiliar na prevenção e tratamento
das mesmas, em conjunto com equipes multidisciplinares e assim estimulando o interesse por novas tecnologias e discussões sobre
éticas relacionadas a essa área.

Objetivo Específico:
Apresentar as principais doenças causadas por alterações genéticas, discutir estas alterações genéticas como também as variações
observadas entre populações e/ou raças humanas distintas buscando relacionar quando possível, tais variações às variações
culturais existentes.
Discutir as novas tecnologias desenvolvidas já área médica, sua importância no aspectos éticos relacionado à sua utilização,
discutindo também quais os fatores ambientais que podem provocar mutações e as melhores alternativas para evitá-las.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Genótipo e Fonótipo
2. Estrutura e Replicação do DNA
3. Código Genético
4. Estrutura de RNA
5. Transcrição e Síntese Proteica
6. Mutação
7. Erros Inatos do Metabolismo
8. Noções Básicas de Engenharia Genética
9. Organismo Geneticamente Modificados
10. Teoria cromossômica e Herança
11. Estrutura dos Cromossomos Humanos
12. Cariótico Humano
13. Técnicas de Estudo dos Cromossomos
14. Anamolias Cromossômicas Humanas
15. Padrões de Transmissão Gênica
16. Herança dos Grupos Sangüíneos
17. Triagem Genética
18. Diagnóstico genético
19. Terapia Gênica
20. Princípios da Genética Clínica
21. Consulta Genética
22. Genética da Obesidade
23. Genética do Comportamento

METODOLOGIA DE ENSINO
De uma maneira geral o conteúdo será ministrado na forma de aulas expositivas teóricas onde serão abordados os temas propostos
no Conteúdo Programático. Será incentivada a participação do aluno fazendo como que a discussão dos temas seja instrumento de
aproximação do mesmo ao cotidiano e à sua futura vida profissional.

ARTICULAÇÃO COM OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO


A Genética Humana, por ser o ramo da ciência que estuda a transmissão e a manifestação de características entre indivíduos da
espécie humana, consiste em um ramo da Genética indispensável à compreensão de propriedades e fenômenos biológicas inerentes
ao ser humano. Esta ciência permite a compreensão de como as informações são armazenadas a expressas no contexto intra e/os
extracelular, micro e/ou macroscopicamente, auxiliando a compreensão da Bioquímica e da Fisiologia dos organismos. Por explicar a
estrutura, organizações e funcionamento dos cromossomos, trata-se do ramo da ciência que define as bases da hereditariedade e de
diversas doenças genéticas, auxiliando a compreensão da Embriologia e da Patologia. Pelo fato das bases estruturais e bioquímicas da
hereditariedade serem compartilhados pela grande maioria dos organismos viventes no planeta, esta ciência ainda permite a
compreensão dos eventos e fenômenos genéticos que ocorrem nos organismos estudados por outras áreas, tais como Microbiologia
e Parasitologia. Por tudo que foi exposto acima, a Genética humana fornece explicações e esclarecimentos sobre o funcionamento do
organismo humano tanto na saúde quanto na doenças. E por se tratar de um ciência em plena expansão, onde novos conceitos e
conhecimentos são gerados a cada dia, consiste em um campo que deverá apresentar grau cada vez mais acentuado de intersecção
com outras disciplinas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OTTO, Priscila G. et alli. Genética Humana e Clínica. São Paulo, Ed. Roca, 1998.
CLARKE, Cyril A. Genética Humana e Medicina. São Paulo, Ed. E.P.U., 1998.
GARDNER, Eldon J. & SNUSTAD, D. Peter. Genética. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 1987.
108

THOMPSON, J.S. & THONSON, M.W. Genética Médica. 2 ed. Rio de Janeiro. Ed. Atheneu, 1976.
LIMA, CELSO P. Genética Humana. São Paulo. Ed. Moderna, 1978.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FARMACOLOGIA 80 02 Anual

EMENTA:
Estudo dos fármacos e seus aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos e a aplicação das bases farmacológicas à terapêutica.

OBJETIVO:
Estabelecer a relação existente entre a farmacologia e as ciências afins interpretando as ações e usos fármacos à luz dos recentes
progressos da Fisioterapia, e a aplicação das bases farmacológicas à terapêutica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Conceitos Básicos de Farmacologia;
- Farmacocinética;
- Farmacologia do Sistema Autônomo;
- Farmacologia do Sistema Nervoso Central (SNC);
- Farmacologia dos Nervos Periféricos;
- Farmacologia do Sistema Respiratório;
- Farmacologia da Agressão e Defesa;
- Tópicos Especiais em Farmacologia.

BIBLIOGRAFIA
GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 9a ed. Ed. McGraw-Hill Interamericana Editores, Rio de Janeiro, 1997.
HAVEY, Richard A. & CHAMPE, Pámela C. Farmacologia ilustrada. 2a ed. ARTMED, Porto Alegre, 1998.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 5a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998.

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PRÓTESE E ÓRTESE 80 02 Anual

Ementa:
A disciplina orientará o aluno com relação as definições, diferenças e utilização de órtese e prótese. Com isto o ele poderá indicar,
preparar ou treinar o paciente com a órtese e/ou prótese adequada ao seu tipo de patologia. Associaremos a estas orientações
práticas a fundamentação teórica nas disciplinas de biomecância e biofísica para a escolha do aparelho e nas disciplinas de
cinesiologia e recursos terapêuticos manuais para o treinamento motor para o uso dos mesmos.

Objetivo Geral:
Tornar os alunos aptos a escolha adequada das órteses e/ou prótese adequadas as patologias que necessitem deste apoio. Com isto
poderá associar seus embasamentos teóricos com a prática com o objetivo de restabelecimento da saúde física do paciente a ser
tratado.

Objetivo Específico:
Orientar os alunos com relação aos produtos usados para protetização de cotos e protocolos usados para colocação de órteses de
posicionamento ou funcionais, como por exemplo. Demonstrar as órteses e próteses existentes no mercado e suas possíveis
fabriações ambulatórios.

Bibliografia Básica:
KOTTKE, F.J. et. al. Krusen:Tratado de Medicina Física e Reabilitação. São Paulo: Ed. Manole, 1996.
KISNER, C., COLBY, L.A.Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo. Ed. Manole, 1999.
LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1999.

Bibliografia Complementar:
109

AMADIO, A.C. Fundamentos Biomecânicos para Análise do Movimento Humano. EEFUSP: Laboratório de Biomecânica, 1996
SHARDEZ. Manual de Cinesioterapia técnicas Patologia indicação e Tratamento. Ed. Atheneu, 2000.
SETTINERI. Biomecânica – Noções Gerais. São Paulo. Ed. Atheneu, 2000.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

CINESIOTERAPIA 80 04 Semestral

Ementa:
A cinesioterapia tem como sua base formadora as disciplinas de anatomia, fisiologia, fisiologia do exercício e a cinesiologia,
fundamentais para o entendimento dos exercícios terapêuticos que são as principais ferramentas do fisioterapeuta. Unindo esta
disciplina a outra, a mecanoterapia, que visa o reconhecimento e a utilização dos diversos aparelhos e meios auxiliares usados nesta
modalidade terapêutica; assim o aluno terá uma aprendizagem adequada sobre as modalidades terapêuticas necessárias para o
aprimoramento de sua profissão.

Objetivo Geral:
Embasar os alunos ao conhecimento dos princípios básicos de tratamento com exercícios, fornecendo informações sobre as
indicações, contra-indicações, preocupações e complicações dos exercícios terapêuticos e o conhecimento dos tipos de contração
muscular, tipos de exercícios e suas aplicações práticas. Capacitando-os também ao conhecimento dos aparelhos a serem utilizados e
quando estes estão indicados, tanto o tipo de aparelho quanto o tipo de exercício a ser realizado no mesmo.

Objetivo Específico:
Dar aos alunos conhecimento sobre os princípios básicos do tratamento em clínicas de obstetrícia, geriatria, respiratória,
cardiovascular, ortopédica, traumatológica e desportiva, com os exercícios terapêuticos. Assim como a abordagem de conhecimentos
básicos acerca de técnicas específicas de tratamento por exercício como por exemplo os métodos Kabat, Bobath e Reeducação
Postural Global.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Definição e noção de avaliação e os instrumentos;
- Relação entre Cinesioterapia, Cinesiologia e Biomecânica;
- Tipos de exercícios: Isotônicos, Isocinéticos e Isométricos;
- Tipos de movimento: A. Livre, A. Resistido, A. Assistidos e Passivo;
- Metas do exercício de movimento;
- Exercícios Resistidos;
- Princípios de exercícios aeróbicos;
- Alongamentos;
- Métodos de reabilitação;
- Kabat;
- Bobath;
- Frenkel;
- Reeducação Postural Global.

Bibliografia Básica:
KISNER, C. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Ed. Monole, 1992.
XHARDEZ, Y. Manual de cinesioterapia. São Paulo. Ed. Atheneu, 1995.
AMADIO, A. C. Fundamentos Biomecânicos para Análise do Movimento Humano. EEFUSP: Laboratório Biomecânica, 1996.

Bibliografia Complementar:
XHARDEZ. Manual de Cinesioterapia técnicas Patologia Indicação e Tratamento. Ed. Atheneu, 2000.
GENOT, C. et al. Cinesioterapia. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
PALMER, M.L., TOMS, J.E. Manual de Treinamento Funcional. São Paulo. 2ª edição. Ed. Manole. 1989.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO EM FISIOTERAPIA 80 02 Anual


110

EMENTA
Dar embasamento teórico/prático para o estudo do exame clínico, semiologia dos sistemas: cádio-respiratório, osteo-mio-articular e
neurológico, conhecer e interpretar os diversos exames complementares, avaliação da postura, teste de função muscular, teste de
amplitude articular, avaliação da marcha e avaliação do desenvolvimento motor. Tendo como base a metodologia científica e o uso de
estatísticas na investigação clínica em fisioterapia.

OBJETIVOS GERAIS:
Oferecer ao acadêmico o conhecimento teórico/prático: do exame clínico, da semiologia dos sistemas cárdio-respiratório, ósteo-mio-
articular e neurológico, avaliar a postura, marcha e desenvolvimento motor, além de testar a função muscular e amplitude articular
oferecendo ao mesmo condições de dar o diagnóstico cinesiofuncional.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Analisar os princípios biomecânicos e cinesiológicos da marcha, bem como suas fases e sub fases e tipos de marchas
patológicas.
• Propiciar ao acadêmico o conhecimento teórico/prático para a realização do exame físico.
• Realizar os testes de função muscular e amplitude articular. Propiciar ao acadêmico conhecimento para a realização de
semiologia dos órgãos e sistemas. Capacitar o acadêmico para interpretar aos resultados semiológicos dos órgãos e sistema, bem
como dos exames complementares.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
- Aula inicial, prova de função muscular: coluna cervical e tronco
- Prova de função muscular dos MMSS.
- Prova de função muscular dos MMII.
- Goniometria dos MMSS e tronco.
- Goniometria dos MMII.
- Prova prática da unidade I.
Unidade II
- Análise postural.
- Seminário: biomecânica dos MMII.
- Análise da marcha: fases, sub fases e tipos de marcha.
- Exame clínico, semiologia do sistema ósteo-mio-articular (coluna, MMII, MMSS, medidas de circunferência).
- Prova teórica e/ou prática da unidadeII.
Unidade III
- Seminário do sistema respiratório.
- Semiologia do sistema cárdio-respiratório.
- Aula prática no hospital José Carneiro( exame clínico e avaliação cardio-respiratória)
- Seminário: sensação somestésica e somática.
- Feriado: Dia da proclamação da República.
- Semiologia do sistema neurológico.
- Aula prática no hospital José Carneiro.
- Prova da unidade III.
Prova de reavaliação.

METODOLOGIA:
A disciplina será diluída em 70% de seu conteúdo com aulas práticas envolvendo os próprios alunos e pacientes do hospital José
Carneiro.
As aulas expositivas serão ministradas através de exposição utilizando o quadro, retroprojetor, projetor de slides, além de estudo
dirigido e seminários.

AVALIAÇÃO:
As avaliações serão do tipo diagnóstica, formativa e somativa, observando: participação e assiduidade do acadêmico; estudo dirigido,
seminários, trabalhos, provas escritas e práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEVILACQUA et al. Manual do exame clínico. 7 ed. Rio de janeiro: cultura médica, 1985.
BRICOT, B. Posturologia. São Paulo: Ícone, 1999.
CIPRIANO, J.J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. 3 ed. São Paulo: Manole, 1999.
111

GROSS,J; FEITO,J,;ROSEN,E. Exame musculoesquelético. Porto Alegre, 2000.


HOPPENFELD, S, Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades. 1. ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1987.
KOTTKE et al. Tratado de medicina física e reabilitação. 3. ed. São Paulo: Manole, 1984.
LIANZA, S. Medicina de reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
O`SULLIVAN, S.B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993.
RODRIGUES, A. joelho no esporte. São José do Rio Preto: CEFESPAR, 1993.
SANVITO, W. L. Propedêutica neurológica básica. São Paulo: Saraiva, 1972.
SILVA, J.A.G. o exame neurológico. João Pessoa: Universitária/UFPB, 1987.
HISLOP. H.J. MONTGOMERY.J. Provas de Função muscular. 6 ed: Guanabara Koogan. 1996.
GUYTON. A.C. Tratado de fisiología médica. 9 ed. Guanabara Koogan.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

CINESIOTERAPIA 120 03 Anual

EMENTA
Fundamentação teórica e prática da intervenção cinesioterapica, através de uma visão integrada e dinâmica, utilizando métodos e
técnicas, baseadas em um conjunto de conhecimento relacionado a terapêutica do movimento.
Compreender o movimento humano através da identificação e análise de suas propriedades biomecânicas.

OBJETIVO
Geral:
• Desenvolver uma visão crítica acerca das diversas técnicas cinesioterapicas.
• Definir e conceituar Cinesioterapia
• Promover análise das metas cinesioterápicas
• Discutir as principais técnicas cinesioterápicas

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Definição e noção de avaliação e os instrumentos
2. Tipos de movimento: A. Livre, A. Resistido, A. Assistido e Passivo.
3. Metas do exercício terapêutico
4. Exercícios Resistidos
5. Alongamentos estáticos e dinâmicos
6. Amplitude de movimento (conceitos de normal e patológicos)
7. Princípios de exercícios aeróbicos.
8. Métodos de reabilitação
• Kabat
• Bobath
• isostretching
• Reeducação Postural Global

METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas dadas serão de caráter expositivo, com presença de estudo dirigido, aulas práticas, apresentação de seminários, pesquisas
bibliográficas e de campo.

BIBLIOGRAFIA
• Gardner, M. Dena. Manual de terapia por Exercícios. Ed. Santos, 1983.
• Kisner, Carolyn. Colby. Allen. Exercícios terapêuticos. Ed. Manole, 1992.
• Kendall, F. Pertenson. Mccreary, E. Provance, P. Geise. Músculos Provas e Funções. Ed. Manole, 1995.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime


CLÍNICA PNEUMO-CARDIOVASCULAR 80 02 Anual

Ementa:
112

Disciplina estudará os conceitos básicos em anamnese em exame físico em Pneumologia tornando o aluno apto ao reconhecimento de
afecções pneumológicas; seus tratamentos clínicos e cirúrgicos com uma atenção especial em duas áreas distintas que são a UTI e os
trabalhos a comunidade; e em Cardiovascular oferecer noções básicas sobre insuficiência cardíaca causada pela hipertensão arterial,
insuficiência coronária aguda e crônica entre outras.

Objetivo Geral:
Proporcionar ao aluno as noções básicas em cardiologia e cirurgia vascular, com a definições das principais patologias como as
disfunções miltrais e aórticas, cardiopatias, febre reumática e endocardites infecciosas, entre outras. Orientação quanto aos exames
complementares em cardiologia e cirurgia vascular.
Com apresentações, sistemáticas dos métodos, estudos nosológico das principais afecções pneumológicas, esta disciplina dará
suporte ao aluno quanto ao atendimento específico desta clínica

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PNEUMOLOGIA

- Noções de cirurgias torácicas


- Vídeo-broncoscopia / Vídeo toracoscopia
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
- Asma brônquica
- Tuberculose
- Abscesso pulmonar
- Pneumonias
- Atelectasia bronquiectasias
- Derrame pleural
- Pneumotórax
- Doenças intersticiais
- Doenças que comprometem a caixa torácica
- Espirometria
- Síndrome da Angústia Respiratória Aguda -SARA

CARDIOVASCULAR

TEÓRICO:
Valorização da Anamnese;
Valorização da história pessoal do paciente;valorização do exame físico;
Valorização da correta medida da pressão arterial;
Noções de exames complementares, mínimos e possíveis (ECG, RX de tórax)
Noções de ciclo cardíaco;
Noções das principais síndromes cardiovasculares com ênfase aos aspectos epidemiológicos:
- Hipertensão Arterial
- Cardiopatia isquêmica
- Doença oro-valvar
- Miocardiopatias
- Cardiopatias congênitas mais comuns

PRÁTICO
Atendimento de pacientes em ambulatório (Fisioterapia e Unidade docente assistencial virgem dos pobres)
Ressuscitação cardio-respiratória
ECG e teste ergométrico

METODOLOGIA DE ENSINO

Durante todo o semestre o aluno utilizará vários recursos, como atividades em grupo com pelo menos 3 trabalhos desenvolvidos
extra-classe que constração das avaliações, propiciando aos alunos um desenvolvimento mais amplo da disciplina, permitindo desta
forma a compreensão e a sua relação com o curso. Além disso, serão promovidos debates sobre os temas mais envolventes nessa
área: atividade física, dietas, diabetes, cirrose, medicamentos e outros temas decorrentes da matéria.

ARTICULAÇÃO COM AS OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO


113

Essa disciplina juntamente com a Biofísica, propicia ao aluno um maior discernimento em fisiologia, permitindo uma maior
compreensão do funcionamento da “rede metabólica” do nosso organismo e a visão da comunicação entre os princípios órgãos do
nosso organismo. Posteriormente, servirá de suporte para a fisiologia do exercício, onde através da noção de gasto energético e do
metabolismo hiper e hipoglicêmico, poderá entender e compreender a necessidade de que o nosso organismo trabalha de forma
diferenciada e a partir daí poderá analisar de forma mais clara todos processos envolvidos.

RECURSOS DE ENSINO
Os recurso de ensino utilizados para as aulas serão: aulas expositivas, com a utilização do retroprojetor, a utilização de sites da
Internet com reportagens sobre os mais variados assuntos. Sempre que possível a utilização de power point, a colocação de
situações problema que devem ser sempre analisadas. Ao término do curso espera-se a montagem de uma mapa metabólico com as
principais vias estudadas, para que o discente possa visualizar de forma mais abrangente o funcionamento do organismo. Será
sempre permitido ao aluno a exposição de casos para o debate.

AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Processo contínuo, através da produção individual (avaliações formativas e somativas), seminários e debates.

Bibliografia Básica:
BETHLEM. Pneumologia. São Paulo. Ed. Atheneu, 2000.
WEINBERGER. Fundamentos de pneumologia. São Paulo. Ed. Artmed, 2000.
SPPT. Pneumologia: Atualização e reciclagem 2000. São Paulo. Ed. Atheneu, 2000.
KLONER. Cardiologia. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
JATENE, Adib Domingos. Cardiologia básica. São Paulo. Ed. Roca, 2000
REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em cardiologia da U.T.I e reabilitação. Ed. Roca, 2000

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FUNDAMENTOS DE ENDOCRINOLOGIA 40 02 Semestral

EMENTA
Estuda a organização e os mecanismos de ação e controle do sistema Endócrino, enfatizando as principais glândulas endócrinas e os
efeitos dos principais hormônios por elas produzidos sobre o sistema músculo esquelético.

OBJETIVO
Propiciar ao aluno do curso de Fisioterapia condições para reconhecer e tratar do ponto de vista da fisioterapia, pacientes com
distúrbios endócrinos que afetem o sistema músculo esqueléticos.

CONTEÚDO
• Diabetes, histórico, sinas e sintomas, exames complementares.
• Diabetes Mellitus – abordagem das complicações agudas e neuro-vasculares
• Hipertireóidismo, , sinais, sintomas, abordagem das complicações agudas e crônicas, exames complementares
• Câncer da tireóide, sinais, sintomas, abordagem das complicações agudas e crônicas, exames complementares
• Paratireóide, sinais, sintomas, abordagem das complicações agudas e crônicas, exames complementares
• Estudo sumário do hiperparatireóidismo
• Estudo sumário do hipoparatireóidismo
• Obesidade, obesidade mórbida, conceitos e abordagem das complicações agudas e crônicas, exames complementares e condutas
no obeso.
• Raquitismo, Nanismo e gigantismo
• Distúrbios da paratireóide

METODOLOGIA DO ENSINO
Aulas teóricas expositivas enfocando aspectos gerais dos distúrbios endócrinos. Seminários e aulas práticas ambulatoriais.

BIBLIOGRAFIA
RIDUEN, Jerome. Manual de endocrinologia. Editora artes médicas.
GREENSPAN, Francis – Manual da Endocrinologia. Editora Piccin.
CECIL, Loar. Clínica Médica. Guanabara Koogan.
114

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FUNDAMENTOS DE DERMATOLOGIA 40 02 Semestral

EMENTA
Estudo das doenças da pele e seus anexos, transmitindo noções de semiologia, patologia, terapêutica e profilaxia.

OBJETIVOS
Ter noções das Doenças da Pele e seus anexos, conhecendo as mais freqüentes e suas diversas formas de abordagens terapêuticas e
profiláticas no campo da Dermatologia.

CONTEÚDOS
• Noções de Anatomia e Fisiologia da Pele
• Micoses Superficiais
• Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – SIDA/AIDS
• Sífilis
• Hansenniase
• Piodermites
• Erisipelas e Celulites
• Lupus eritematoso – repercussões sistêmicas
• Dermatomiosite e Esclerodermia
• Distúrbios dermatológicos atróficos

METODOLOGIA DO ENSINO
• Aulas Expositivas
• Aulas práticas hospitalares
• Leitura seguida de discussão
• Pesquisa em grupo
• Seminários.

BIBLIOGRAFIA
SAMPAIO, Sebastião A. P. ; CASTRO, M e RIVITI, Dermatologia básica. Editora Artes Médicas.
BECHELLI, CURBAN. Compêndio de Dermatologia

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime


CLÍNICA EM GINECO/ OBSTETRÍCIA 40 02 Semestral

Ementa:
Desenvolver estudos direcionados para a clínica ginecológica, obstetrícia e pediátrica. Conceitos básicos sobre mastologia, medicina
fetal, perinatologia e as intercorrências clínicas no ciclo gravídico-puerperal. Anamnese pediátrica, noções sobre morbalidade e
mortalidade fetal, neonatal, perinatal e infantil. Estudos sobre crescimento e desenvolvimento infantil, definindo as principais
patologias da infância.

Objetivo Geral:
Orientar os alunos com relação aos estudos teóricos para a clínica ginecológica, obstétrica e pediátrica, com sua conceituação básica
e seus tratamentos clínicos e cirúrgicos. Analisando também o desenvolvimento infantil normal e patológico, de forma teórico e
prático, com noções de higiene mental, ambiental e os prováveis acidentes na infância.

Objetivo Específico:
Esta disciplina tem como objetivo preparar o aluno para o discernimento do que é uma criança normal e o que ela difere da patológica,
de forma científica no que diz respeito ao desenvolvimento neuro-psicomotor. E demonstrar com detalhes específicos, os tratamentos
clínicos e cirúrgicos nas áreas ginecológica e obstétrica, mas principalmente os tratamentos preventivos que podem ser utilizados
nestas..
115

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Anatomia do Aparelho Genital Feminino;
Propedêntica Ginecológica Básica;
Patologia Mamaria;
Planejamento Familiar;
Dismenorréia e Tensão Pré-Menstrual;
Assistência Pré-Natal;
Mecanismo do Parto;
Assistência ao Trabalho de Parto;
Diagnóstico da Gravidez;
Doença Hipertensiva Específica da Gestação;
Aleitamento Materno;
Cesariana.

METODOLOGIA DE ENSINO
Durante todo o semestre o aluno utilizará vários recursos, como atividades em grupo com pelo menos 3 trabalhos desenvolvidos
extra-classe que constração das avaliações, propiciando aos alunos um desenvolvimento mais amplo da disciplina, permitindo desta
forma a compreensão e a sua relação com o curso. Além disso, serão promovidos debates sobre os temas mais envolventes nessa
área: atividade física, dietas, diabetes, cirrose, medicamentos e outros temas decorrentes da matéria.

ARTICULAÇÃO COM AS OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO


Essa disciplina juntamente com a Biofísica, propicia ao aluno um maior discernimento em fisiologia, permitindo uma maior
compreensão do funcionamento da “rede metabólica” do nosso organismo e a visão da comunicação entre os princípios órgãos do
nosso organismo. Posteriormente, servirá de suporte para a fisiologia do exercício, onde através da noção de gasto energético e do
metabolismo hiper e hipoglicêmico, poderá entender e compreender a necessidade de que o nosso organismo trabalha de forma
diferenciada e a partir daí poderá analisar de forma mais clara todos processos envolvidos.

RECURSOS DE ENSINO
Os recurso de ensino utilizados para as aulas serão: aulas expositivas, com a utilização do retroprojetor, a utilização de sites da
Internet com reportagens sobre os mais variados assuntos. Sempre que possível a utilização de power point, a colocação de
situações problema que devem ser sempre analisadas. Ao término do curso espera-se a montagem de uma mapa metabólico com as
principais vias estudadas, para que o discente possa visualizar de forma mais abrangente o funcionamento do organismo. Será
sempre permitido ao aluno a exposição de casos para o debate.

AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Processo contínuo, através da produção individual (avaliações formativas e somativas), seminários e debates.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FALCONE. Obstetrícia. São Paulo: Ed. Atheneu, 2000.
BASTOS. Ginecologia. São Paulo. Ed. Atheneu, 2000.
CASADO DE FRIAS. Pediatria. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MURTAGH. Clínica geral compendio. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
WILLSON. Ginecobstetrícia. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
ROCHA. Orientação diagnóstico em pediatria. São Paulo. Ed. Atheneu, 2000.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime


CLÍNICA NEUROLÓGICA 60 03 Semestral

Ementa:
Orientar os discentes, quanto a a propedêutica neurológica básica, definições sobre as principais afecções neurológicas, patologia
musculares e acidente vascular cerebral entre outras. Estudo sobre os distúrbios de aprendizagem e de movimento, que são comuns
em clínica fisioterapêutica. Assim como os tratamentos conservadores e cirúrgicos em neurologia .
116

Objetivo Geral:
Direcionar o aluno as principais patologias neurológicas, ensinando as avaliações e principais formas de tratamento.

Objetivo Específico:
Esta disciplina dará um enfoque generalista em clínica neurológica para que o aluno de fisioterapia tenha uma posição crítica e
científica quando avaliar seu próprio paciente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Introdução à Neurologia. S. Piramidal;
- Doenças Cerbrovasculares;
- Coma - TCE;
- S. Medular - TRM;
- Esclerose Lateral Primária;
- S. Cerebelares;
- S. Extrapimamidais D. Parkinson. Coréia;
- S. N. Motor Periférico - E.L.A.;
- S. Periféricas I
- S. Periféricas II

METODOLOGIA DE ENSINO
Durante todo o semestre o aluno utilizará vários recursos, como atividades em grupo com pelo menos 3 trabalhos desenvolvidos
extra-classe que constração das avaliações, propiciando aos alunos um desenvolvimento mais amplo da disciplina, permitindo desta
forma a compreensão e a sua relação com o curso. Além disso, serão promovidos debates sobre os temas mais envolventes nessa
área: atividade física, dietas, diabetes, cirrose, medicamentos e outros temas decorrentes da matéria.

ARTICULAÇÃO COM AS OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO


Essa disciplina juntamente com a Biofísica, propicia ao aluno um maior discernimento em fisiologia, permitindo uma maior
compreensão do funcionamento da “rede metabólica” do nosso organismo e a visão da comunicação entre os princípios órgãos do
nosso organismo. Posteriormente, servirá de suporte para a fisiologia do exercício, onde através da noção de gasto energético e do
metabolismo hiper e hipoglicêmico, poderá entender e compreender a necessidade de que o nosso organismo trabalha de forma
diferenciada e a partir daí poderá analisar de forma mais clara todos processos envolvidos.

RECURSOS DE ENSINO
Os recurso de ensino utilizados para as aulas serão: aulas expositivas, com a utilização do retroprojetor, a utilização de sites da
Internet com reportagens sobre os mais variados assuntos. Sempre que possível a utilização de power point, a colocação de
situações problema que devem ser sempre analisadas. Ao término do curso espera-se a montagem de uma mapa metabólico com as
principais vias estudadas, para que o discente possa visualizar de forma mais abrangente o funcionamento do organismo. Será
sempre permitido ao aluno a exposição de casos para o debate.

AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Processo contínuo, através da produção individual (avaliações formativas e somativas), seminários e debates.

Bibliografia Básica:
MURTAGH. Clínica geral compendio. São Paulo: Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
MUMENTHALER. Neurologia. São Paulo. Ed. Atheneu, 2000.
DRAPER. Conceitos básicos em neurologia. São Paulo. Ed. Atheneu, 2000.
OLIVE. Licenciatura neurologia. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
PRYSE. Neurologia clínica. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
ADMS. Neurologia compendio. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

CLÍNICA REUMATOLÓGICA 40 02 Semestral

Ementa:
A disciplina abordará a propedêutica reumatológica do aparelho locomotor, dando noções sobre as principais patologias e seus
exames complementares específicos..
117

Objetivo Geral:
Definir, orientar e avaliar patologias como: osteoartrose, artrite remtoíde, lúpus eritematoso, esclerodermia, entre outras. Com seus
devidos tratamentos clínicos e cirúrgicos com enfoque maior aos tratamentos conservadores.

Objetivo Específico:
Preparar o aluno embasando-o cientificamente, tornando capaz de avaliar e tratar seu paciente posteriormente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Reumatismo: Conceito e Classificação;
- Doenças Reumáticas : Característica;
- Artrite Reumatoide;
- Febre Reumática;
- Osteoartrite;
- Osteoporose.

METODOLOGIA DE ENSINO
Durante todo o semestre o aluno utilizará vários recursos, como atividades em grupo com pelo menos 3 trabalhos desenvolvidos
extra-classe que constração das avaliações, propiciando aos alunos um desenvolvimento mais amplo da disciplina, permitindo desta
forma a compreensão e a sua relação com o curso. Além disso, serão promovidos debates sobre os temas mais envolventes nessa
área: atividade física, dietas, diabetes, cirrose, medicamentos e outros temas decorrentes da matéria.

ARTICULAÇÃO COM AS OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO


Essa disciplina juntamente com a Biofísica, propicia ao aluno um maior discernimento em fisiologia, permitindo uma maior
compreensão do funcionamento da “rede metabólica” do nosso organismo e a visão da comunicação entre os princípios órgãos do
nosso organismo. Posteriormente, servirá de suporte para a fisiologia do exercício, onde através da noção de gasto energético e do
metabolismo hiper e hipoglicêmico, poderá entender e compreender a necessidade de que o nosso organismo trabalha de forma
diferenciada e a partir daí poderá analisar de forma mais clara todos processos envolvidos.

RECURSOS DE ENSINO
Os recurso de ensino utilizados para as aulas serão: aulas expositivas, com a utilização do retroprojetor, a utilização de sites da
Internet com reportagens sobre os mais variados assuntos. Sempre que possível a utilização de power point, a colocação de
situações problema que devem ser sempre analisadas. Ao término do curso espera-se a montagem de uma mapa metabólico com as
principais vias estudadas, para que o discente possa visualizar de forma mais abrangente o funcionamento do organismo. Será
sempre permitido ao aluno a exposição de casos para o debate.

AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Processo contínuo, através da produção individual (avaliações formativas e somativas), seminários e debates.

Bibliografia Básica:
MURTAGH. Clínica geral compendio. São Paulo: Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
CLÍNICAS. Reumatologia 2000. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
MOREIRA. Noções práticas de reumatologia. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.

Bibliografia Complementar:
GRENNAN. Manual de reumatologia. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
BRANCOS. Licenciatura reumatologia . São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
HORDON. Casos clínicos ilustrados em reumatologia. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

CLÍNICA TRAUMATO-ORTOPÉDICA 40 02 Semestral

Ementa:
Esta disciplina direcionará seus estudos em noções básicas de semiologia ortopédica e traumatológicas. Definindo as principais
patologias osteometabólicas, infecciosas, tumorais e congênitas; com seus tratamentos clínicos e cirúrgicos descritos
detalhadamente. Serão abordados os temas de traumatologia, incluindo as amputações, e suas evoluções.
118

Objetivo Geral:
Proporcionar ao aluno bases científicas sobre a ortopedia e traumatologia, com seus tratamento e a evolução destes com o auxílio da
fisioterapia.

Objetivo Específico:
Orientar o aluno de forma teórico-prático as avaliações específicas em ortopedia e traumatologia. Explicar e exemplificar as cirurgias
mais comuns e seus tratamentos. Demonstrar a importância dos tratamentos conservadores.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Escoliose;
- Fraturas;
- Semiologia Traumo-Ortopedica;
- Augia da Colona;
- Lesões de Tecidos Moles;
- Lesões de Joelho;
- Noções Cirúrgicas;
- Luxações e Sub-luxasões.

METODOLOGIA DE ENSINO
Durante todo o semestre o aluno utilizará vários recursos, como atividades em grupo com pelo menos 3 trabalhos desenvolvidos
extra-classe que constração das avaliações, propiciando aos alunos um desenvolvimento mais amplo da disciplina, permitindo desta
forma a compreensão e a sua relação com o curso. Além disso, serão promovidos debates sobre os temas mais envolventes nessa
área: atividade física, dietas, diabetes, cirrose, medicamentos e outros temas decorrentes da matéria.

ARTICULAÇÃO COM AS OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO


Essa disciplina juntamente com a Biofísica, propicia ao aluno um maior discernimento em fisiologia, permitindo uma maior
compreensão do funcionamento da “rede metabólica” do nosso organismo e a visão da comunicação entre os princípios órgãos do
nosso organismo. Posteriormente, servirá de suporte para a fisiologia do exercício, onde através da noção de gasto energético e do
metabolismo hiper e hipoglicêmico, poderá entender e compreender a necessidade de que o nosso organismo trabalha de forma
diferenciada e a partir daí poderá analisar de forma mais clara todos processos envolvidos.

RECURSOS DE ENSINO
Os recurso de ensino utilizados para as aulas serão: aulas expositivas, com a utilização do retroprojetor, a utilização de sites da
Internet com reportagens sobre os mais variados assuntos. Sempre que possível a utilização de power point, a colocação de
situações problema que devem ser sempre analisadas. Ao término do curso espera-se a montagem de uma mapa metabólico com as
principais vias estudadas, para que o discente possa visualizar de forma mais abrangente o funcionamento do organismo. Será
sempre permitido ao aluno a exposição de casos para o debate.

AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Processo contínuo, através da produção individual (avaliações formativas e somativas), seminários e debates.

Bibliografia Básica:
MURTAGH. Clínica geral compendio. São Paulo: Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
MAGEE. Ortopedia. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
PORTO, C.C. Semiologia Médica. Rio de Janeiro. Ed. Atheneu, 1997.

Bibliografia Complementar:
GREVE. Medicina de reabilitação – ortopedia e traumatologia. São Paulo. Ed. Roca, 2000.
BARSOTTI. Guia prático de traumatologia. São Paulo. Ed. Ernesto Reichmann, 2000.
HEBERT, Sizinio. Ortopedia e traumatologia – princípios e prática. São Paulo. Ed. Artes Médicas, 2001.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

CLÍNICA PEDIÁTRICA 60 03 Semestral

EMENTA:
119

Estudo da criança em seus aspectos biológicos-psicológico-sociais, integrando-os com ações preventivas curativas e restauradoras.

OBJETIVO:
Dar ao aluno condições de desenvolver a atenção à saúde da criança com ênfase nas doenças mais comuns no nosso meio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Anamnese e Exame Físico;
- Exame Físico do RN e Neurológico;
- Crescimento e Desenvolvimento;
- Fisiologia Respiratória e Distúrbio Resp. do RN;
- Pneumologia e Asma Brônquica;
- Desnutrição;
- Diagnóstico Diferencial das Doenças Exantemáticas;
- Coqueluche e Difteria;
- RN risco / asfixia neontal e tocotraumatismo;
- Retardo Mental;
- Polirradiculaneurite;

METODOLOGIA DE ENSINO
Durante todo o semestre o aluno utilizará vários recursos, como atividades em grupo com pelo menos 3 trabalhos desenvolvidos
extra-classe que constração das avaliações, propiciando aos alunos um desenvolvimento mais amplo da disciplina, permitindo desta
forma a compreensão e a sua relação com o curso. Além disso, serão promovidos debates sobre os temas mais envolventes nessa
área: atividade física, dietas, diabetes, cirrose, medicamentos e outros temas decorrentes da matéria.

ARTICULAÇÃO COM AS OUTRAS DISCIPLINAS DO CURSO


Essa disciplina juntamente com a Biofísica, propicia ao aluno um maior discernimento em fisiologia, permitindo uma maior
compreensão do funcionamento da “rede metabólica” do nosso organismo e a visão da comunicação entre os princípios órgãos do
nosso organismo. Posteriormente, servirá de suporte para a fisiologia do exercício, onde através da noção de gasto energético e do
metabolismo hiper e hipoglicêmico, poderá entender e compreender a necessidade de que o nosso organismo trabalha de forma
diferenciada e a partir daí poderá analisar de forma mais clara todos processos envolvidos.

RECURSOS DE ENSINO
Os recurso de ensino utilizados para as aulas serão: aulas expositivas, com a utilização do retroprojetor, a utilização de sites da
Internet com reportagens sobre os mais variados assuntos. Sempre que possível a utilização de power point, a colocação de
situações problema que devem ser sempre analisadas. Ao término do curso espera-se a montagem de uma mapa metabólico com as
principais vias estudadas, para que o discente possa visualizar de forma mais abrangente o funcionamento do organismo. Será
sempre permitido ao aluno a exposição de casos para o debate.

AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Processo contínuo, através da produção individual (avaliações formativas e somativas), seminários e debates.

BIBLIOGRAFIA
MARCONDES, Eduardo. Pediatria básica.
NAVANTINO. Manual de perinatologia.
NELSON. Tratado de pediatria.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FISIOTERAPIA GERAL 120 03 Anual

EMENTA:
Estudo de técnicas e métodos de aplicação dos recursos na Termoterapia, Eletroterapia e Hidroterapia.

OBJETIVO:
Reconhecer os recursos térmicos, elétricos e biohidrícos, como também os métodos e técnicas de aplicação dos mesmos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
120

- Noções Básicas de Neuroanatomia


- Noções Básicas de Neurofisiologia;
- Termoterpia;
- Correntes diadinamicas de Bernard:
- T.E.N.S. (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea)
- ECOR.
- Fototerapia
- Hidroterapia
- Microondas

BIBLIOGRAFIA
LIANZA, S. Medicina de reabilitação.2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
MACHADO, C. M. Eletrotermoterapia prática. 2a ed. São Paulo: Pancast, 1991
VEÇOSO, M. Laser em fisioterapia. Curitiba: Lovise, 1993

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FUNDAMENTOS DE DERMATOLOGIA E ENDOCRINOLOGIA 40 02 Semestral

EMENTA
Principais patologias dermatológicas, Hanseníase, Queimaduras, distúrbios endócrinos: Obesidade, distúrbios do crescimento,
Diabetes Mellitus. Atuação da Fisioterapia diante das alterações endócrinas e estéticas, prevenindo e tratando

OBJETIVO
GERAL: Desenvolver um referencial teórico-prático acerca das alterações anatomo-fisiopatológicas da pele, em especial a
Hanseníase e queimaduras, das alterações endócrinas, como obesidade, distúrbios do crescimento, Diabetes Mellitus e estética, que
provocam restrições físicas e funcionais, necessitando da intervenção do Fisioterapeuta no que diz respeito à avaliação e prescrição
de tratamentos fisioterapeuticos através de técnicas manuais e cinesioterapêuticas, recursos eletro-termo-fototerapêuticos e
condutas preventivas.

ESPECÍFICOS:
• Conhecer anatomia, histologia e fisiologia do sistema tegumentar afim de embasar o conhecimento teórico-científico do aluno;
• Identificar as alterações morfológicas cutâneas epidermo-dérmicas, dermatoses ocupacionais mais comuns afim de estabelecer
grau satisfatório de entendimento e reconhecimento pelo aluno no manuseio do paciente;
• Conceituar e conhecer o estudo da endocrinologia, fisiologia hormonal propiciando ao aluno elaborar planos de tratamento e
orientações para pacientes portadores de doenças endócrinas, distúrbios do crescimento e obesidade;
• Incentivar o aluno ao exercício da Interdisciplinaridade e pesquisa científica, visando sua integração no contexto sócio-
econômico-cultural de seu país.

CONTEÚDOS
SISTEMA TEGUMENTAR: Epiderme; Derme; Funções da pele e anexos cutâneos; Alterações cutâneas.
DERMATOSES: Definição; Tipos; Características.
DERMATOSES OCUPACIONAIS: Definição; Fatores pré-disponentes; Etiopatogenia; Classificação.
INFECÇÕES E INFESTAÇÕES DA PELE: Dermatoses por vírus e bactérias; Micoses; Leishmaniose; Dermatozooses.
HANSENÍASE: Definição; Etiopatogenia; Epidemiologia; Transmissão e evolução; Classificação; Avaliação e tratamento fisioterapêutico.

4º ano

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FISIOTERAPIA EM PNEUMO-CARDIOVASCULAR 160 08 Anuall

EMENTA
121

A disciplina revisa bases anátomo-fisiológicas pulmonares e introduz conceitos da fisiopatologia pulmonar para a atuação
fisioterapêutica nas pneumopatias agudas e crônicas. Aborda conceitos básicos e complementares dos recursos fisioterapêuticos
específicos utilizados para o tratamento destas patologias.

OBJETIVOS GERAIS:
Tornar os alunos aptos a avaliar e tratar os pacientes portadores de Cardiopatias e Pneumopatias nas suas fases de evolução
(agudas e crônicas) em ambulatório, enfermarias , Unidades de Terapia Intensiva e Centros de tratamentos intensivos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Transmitir conhecimentos específicos em Fisioterapia Respiratória e Reabilitação cardíaca; Oferecer fundamentos da Reabilitação
cárdio-pulmonar, oxigenioterapia ;Óferecer fundamentos de ventilação mecânica em UTI e HOME CARE

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

PNEUMOLOGIA
Semiologia:
Clínica: Exame muscular; ausculta; inspeção ; palpação Laboratorial: Gasometria Arterial; hemograma ; bioquímica.
Exames complementares: Cirtometria dinâmica do tórax; ventilometria; capnografia; manovacuometria; espirometria; peak flow;
oximetria de pulso.
Recursos Fisioterapêuticos:
Mecânicos: Pressão Positiva Expiratória de Vias Aéreas – EPAP; Pressão Positiva Contínua de Vias Aéreas – CPAP; Sustentação
máxima da inspiração – SMI; Treinamento muscular (carga linear e alinear); Flutter; Reanimador manual de Müeler; Respiração por
pressão positiva intermitente – RPPI; Vibradores torácicos.
Manuais: Técnica de Expiração Manual Passiva – TEMP, Expiração lenta prolongada com a glote aberta em decúbito lateral – ELTGOL;
Reequilíbrio Tóraco Abdominal – RTA; Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva – FNP; Percussão Torácica, Tosse Assistida (Tic
traqueal, Huffing); DPBS.
Aerosolterapia: Nebulização a jato; Ultra sônica, Nebulímetros dosimetrados, nebulímetros liofilizados
Aspiração : Tráqueo – brônquicas e naso traqueais
Fisiopatologia: Doenças Pulmnares Obstrutivas Crônicas – DPOC; Doenças Pulmonares Restritivas e Doenças Pulmonares de caráter
misto.
Unidade de Terapia Intensiva – UTI: Ventilação mecânica invasiva ; Ventilação mecânica não Invasiva VNI; Insuficiência respiratória;
Entubação Oro-traqueal; Traqueostomia; Cricotomia; Cuidado com as Vias Aéreas Artificiais – VAA, Desmame; Monitorização e
Extubação; Oxigenioterapia.
Cirurgias: Abdominais; Torácicas; Craniotomias (Traumatismo Crânio Encefálico -TCE, Tumores- TU, Aneurismas), Medular
Programas de Reabilitação : Pulmonar

CARDIOLOGIA
Semiologia clínica: Ausculta; Inspeção; palpação
Exames Complementares: Eletrocardiograma; Ecocardiograma; Holter; Testes de esforço
Patologias:
Cl;inicas: Hipertensão arterial; Cor pulmonale; Insuficiencia cardíaca congestiva – ICC; Infato agudo do miocárdio – IAM; Angina; Edema
agudo do pulmão – EAP.
Cirúrgicas: PCA; CIV; CIA; Tetralogia de fallot.
Cirurgia cardíaca: pré e pós operatório; AVM, desmame; complicações mais comuns; CEC.
Recursos Fisioterapêuticos
Reabilitação cardíaca e do Idoso.

METODOLOGIA:
Aulas expositivas com recursos audiovisuais
Trabalhos de pesquisa
Discussão dirigida
Demonstração prática

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TECKLIN,I; Fisioterapia Cardiopulmonar. Manole.1996
AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia Respiratória no Hospital Geral. Manole.2000.
AZEREDO, C. A. C. et al. Fisioterapia Respiratória Moderna. Manole.1993.
PRYOR, J. A Physiotherapy for respiratory and cardiac problems. Churchill Livingstone, 1998.
122

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FISIOTERAPIA EM NEUROLOGIA 160 08 Anual

EMENTA
Estuda as afecções neurológicas que podem acometer as pessoas, analisando o comprometimento causado pelas mesmas e as
possibilidades de tratamento fisioterapêutico aplicáveis no processo terapêutico.

OBJETIVOS GERAIS:
Conhecer as patologias neurológicas que mais acometem as pessoas, avaliando as alterações que essas patologias provocam, elegendo
o tratamento fisioterapêutico para cada caso (tanto curativo, quanto preventivo).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Aprender as características clínicas de diversas patologias neurológicas;
Reconhecer os diferentes sinais neurológicos típicos a determinadas patologias;
Capacitar o aluno a aplicar métodos, técnicas e recursos de avaliação e tratamento fisioterapêutico;
Desenvolver um trabalho interprofissional e de orientação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I. TEÓRICO:
- Apresentação do Cronograma
- Vivência –– “Testando a nossa coordenação motora”
- Neuroplasticidade
- Avaliação Fisioterapêutica em Neurologia
- Avaliação do Paciente em Coma
- Fisiopatogenia do TCE e Utilizaçãpo da Escala de Coma de Glasgow no TCE
- Acidente Vascular Cerebral
- Traumatismo Raquimedular
-Bexiga Neurogênica e Reabilitação Vesical
- Esclerose Lateral Amiotrófica
- Esclerose Múltipla
- Paralisia Facial
- Patologias Neurológicas na UTI
- Mal de Parkinson
- Disfunções Cerebelares
- Lesões dos Nervos Radial, Mediano e Ulnar
- Lesões dos Nervos Fibular e Tibial
- Síndrome de Guilian-Barré
- Programa de Reaprendizagem Motora e Método Rood
- Método Kabat
- Método Bobath (adulto)
II. PRÁTICO

- Avaliação Neurológica
- Avaliação do Paciente em Coma
- Programa de Reeducação Motora e Método Rood
- Método Kabat
- Método Bobath
- Atendimento de pacientes no ambulatório (casos clínicos)

METODOLOGIA:
Aulas expositivas com recursos audiovisuais
Trabalhos de pesquisa
Discussão dirigida
Demonstração prática
123

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DAVIES, P. M. Exatamente no Centro: Atividade Seletiva do Tronco no Tratamento da Hemiplegia no Adulto. São Paulo: Manole
UMPHRED, D. ª. Fisioterapia Neurológica. São Paulo: Manole, 1999.
DeLISA, J. A Tratado de Medicina de Reabilitação: Princípios e Prática. São Paulo: Manole.
LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. 3ed. São Pulo: Guanabara Koogan, 2001

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FISIOTERAPIA NA CRIANÇA 120 06 Anual

EMENTA
Estuda as afecções respiratórias e neurológicas que acometem a criança, analisando o comprometimento causado pelas mesmas e as
possibilidades de tratamento fisioterapêutico aplicáveis no processo terapêutico dessas crianças.

OBJETIVOS GERAIS:
Conhecer as patologias que afetam as crianças, avaliando as alterações que essas patologias provocam e eleger o tratamento
fisioterapêutico para cada caso (tanto curativo quanto preventivo).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer o problema global de crianças acometidas por diferentes patologias;
Capacitar o aluno a aplicar métodos, técnicas e reursos de avaliação e tratamento fisioterapêutico;
Desenvolver um trabalho interprofissional e de orientação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I. TEÓRICO:
Revisão de Anatomia do Aparelho Respiratório
Revisão de Fisiologia do Aparelho Respiratório
Reflexos e Reações – Manifestações da Criança em Desenvolvimento
Desenvolvimento Motor
Avaliação Respiratória da Criança
Avaliação em Fisioterapia Pediátrica
Método Bobath
Pontos Chaves
Posturas de Inibição Reflexa (P.I.R.)
Tratamento Fisioterapêutico – Técnicas Manuais e RTA
Tratamento Fisioterapêutico – Padrões Ventilatórios e Aparelhos
Fisiologia da Motricidade
Pós-Operatório na Criança – U.T.I.
Ventilação Mecânica Invasiva
Estimulação Exteroceptiva e Proprioceptiva
Paralisia Obstétrica
Ventilação Mecânica Não-Invasiva
CPAP
Paralisia Cerebral
Respiração do Recém-Nascido
Doenças Respiratórias do Recém-Nascido
Síndrome de Down
Distrofia Muscular Progressiva

II. PRÁTICO

Avaliação Respiratória na Criança


Avaliação em Fisioterapia Pediátrica
Tratamento Fisioterapêutico
Posturas de Inibição Reflexa (P.I.R.)
124

U.T.I. Pediátrica
Paralisia Obstétrica
Paralisia Cerebral
Síndrome de Down

METODOLOGIA:
Aulas expositivas com recursos audiovisuais
Trabalhos de pesquisa
Discussão dirigida
Demonstração prática

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia respiratória moderna. 1ed. São Paulo: Manole, 1993.
BOBATH, B. & BOBATH, K. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de paralisia cerebral. São Paulo: Manole, 1978.
BOBATH, K. A deficiência motor em pacientes com paralisia cerebral. São Paulo: 1978.
FLEMIHMIG, I. Desenvolvimento normal e seus desvios no lactente – diagnóstico e tratamento precoce do nascimento até 18o mês. São Paulo:
Atheneu.
SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em pediatria. 3.ed. São Paulo: Santos, 1998.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FISIOTERAPIA NA MULHER 120 06 Anual

EMENTA
Estuda as afecções ginecológicas e obstétricas que acometem a mulher, analisando o comprometimento causado pelas mesmas e as
possibilidades de tratamento fisioterapêutico aplicáveis no processo terapêutico. Estuda, também, o desenvolvimento gestacional, buscando
adequar a conduta fisioterapêutica às necessidades inerentes a cada fase da estação, bem como nos períodos pré e pós-natais.

OBJETIVOS GERAIS:
Conhecer as patologias que mais acometem as mulheres, avaliando as alterações que essas patologias provocam, elegendo o tratamento
fisioterapêutico para cada caso (tanto curativo, quanto preventivo), como também conhecer as patologias obstétricas que podem acometer
as mulheres e estudar o ciclo gestatório, buscando traçar a conduta fisioterapêutica mais adequada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer o problema global de mulheres acometidas por diferentes patologias;
Reconhecer as diferentes fases do ciclo gestacional e eleger o tratamento fisioterapêutico adequado a cada uma delas;
Capacitar o aluno a aplicar métodos, técnicas e recursos de avaliação e tratamento fisioterapêutico;
Desenvolver um trabalho interprofissional e de orientação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I. TEÓRICO:
- Apresentação do Cronograma
- Vivência –– “O Parto”
- Revisão da Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino
- Fisiologia Feminina antes da Gravidez e os Hormônios Femininos
- Avaliação Fisioterapêutica em Ginecologia
- Câncer de Mama
- Fisioterapia na Paciente Mastectomizada
- Câncer do Colo do Útero
- Câncer de Ovário
- Intervenção Fisioterapêutica no Pré e Pós-Operatório em Cirurgia Ginecológica
- Fisioterapia nas Síndromes Menstruais I: Dismenorréia
- Intervenção Fisioterapêutica nas Síndromes Menstruais II: Tensão Pré-Menstrual
- Intervenção Fisioterapêutica no Climatério
- Intervenção Fisioterapêutica nas Distopias Genitais e Incontinência Urinária de Esforço
- Princípios de Exercícios Terapêuticos em Ginecologia e Obstetrícia
- Concepção, Desenvolvimento Embrionário e Fetal
125

- Fisiologia da Gravidez
- Avaliação Fisioterapêutica da Gestante
- Tratamento Fisioterapêutico nos Períodos Pré-Natal, Natal e Pós-Natal
- Fisioterapia na Gravidez de Alto Risco
- Exercícios Físicos na Gravidez
- Hidroterapia na Gravidez
- Papel da Fisioterapia no Aleitamento Materno

II. PRÁTICO

- Massoterapia no Linfedema Pós-Mastectomia


- Exercícios para Reeducação e Fortalecimento do Assoalho Pélvico
- Manobras para Avaliação Fisioterapêutica da Gestante
- Atendimento de Gestantes/Puérperas (Local: Maternida Santa Mônica)

METODOLOGIA:
- Aulas expositivas com recursos audiovisuais
- Trabalhos de pesquisa
- Discussão dirigida
- Demonstração prática

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARTAL, R., et al. O exercício na gravidez. 2.ed. São Paulo: Manole, 1999.
KATZ, J. Exercícios aquáticos na gravidez. São Paulo: Manole, 1999.
KISNER, C. & COLBY, L.A. Exercícios terapêuticos - fundamentos e técnicas. 2.ed. São Paulo: Manole, 1992.
POLDEN, M. & MANTLE, J. Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia. 2.ed. São Paulo: Santos, 1997.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FISIOTERAPIA NA TERCEIRA IDADE 80 04 Anual

EMENTA
A disciplina visa fornecer aos alunos conhecimentos para refletir e aplicar no tratamento do idoso no que tange às questões relativas
à Ética e à Técnica Fisioterapêutica, bem como a influência a disciplina no exercício profissional da Fisioterapia perante a Sociedade e
as Políticas Sociais e de Saúde do Idoso.

OBJETIVOS GERAIS:
Prover o Acadêmico dos meios técnicos para desenvolvimento da conduta fisioterapêutica frente ao idoso

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Discutir a importância da disciplina na formação profissional
Identificar os elementos fundamentais da Ética
Posicionar-se criticamente acerca da importância da Fisioterapia contexto das políticas sociais e de saúde relativas ao idoso
Discutir eutanásia/distanásia
Debater a legislação pertinente ao idoso

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação sobre a disciplina- aula inaugural
Definição de Geriatria e Gerontologia
Epidemiologia sobre o Idoso
Teorias do Envelhecimento
Alterações Biológicas do Idoso
Alterações Biológicas do Idoso
Políticas de Saúde do Idoso
Avaliação do Idoso
Fisioterapia no AVC
126

Fisioterapia na Doença de Parkinson


Fisioterapia na Doença Alzheimer
Estudos de casos
Seminário: Fisioterapia na Neuropatia Alcoólica
Seminário: Fisioterapia na Neuropatia Diabética
Seminários: Fisioterapia no Distúrbios Músculos-Esqueléticos

METODOLOGIA:
As aulas serão ministradas através de aulas expositivas e práticas com participação ativa dos alunos, motivados e refletirem
sobre suas experiências. Serão realizadas seminários sobre assuntos teóricos e apresentação de casos clínicos, visitas a
instituições asilares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO LEITÃO, E.; ARAÚJO LEITÃO, V. Clínica de reabilitação. São Paulo: Atheneu, 1995.
KAUFFMAN, Timothy L. Manual de reabilitação geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001
PICKLES, B.; COMPTON, Ann; et al. Fisioterapia na terceira idade. 2ª ed. São Paulo: Santos, 2000.
O’SULLIVAN, B. S. & CULLEN, K. E. & SCHIMITZ, T. J. Fisioterapia: tratamento, procedimentos e avaliação. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1998.

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL C H - SEMANAL Regime

FISIOTERAPIA OSTEOMIOARTICULAR 160 08 Anual

Ementa:
A disciplina aborda o reconhecimento das principais patologias músculo-tendíneas e/ou osteoarticulares e o tratamento
fisioterapêutico clínico conservador e cirúrgico destas patologias.

Objetivo Geral:
Proporcionar ao aluno o conhecimento teórico-prático para avaliar e tratar com recursos fisioterapêuticos, os pacientes portadores
de afecções ortopédicas e tramatológicas, submetidas a tratamento conservador ou cirúrgico.

Objetivo Específico:
Orientar e desenvolver os conhecimentos teórico-práticos do aluno em relação às patologias ortopédicas e tratamento fisioterápico
específico para esta área. Orientar o aluno quanto à avaliação e tratamento destas patologias.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Avaliação do sist. Osteomioarticular
Introdução às afecções reumáticas
Avaliação da marcha
Hiperlordose
Hipercifose
Lombalgia/lombociatalgia
Prática
Escoliose
Hérnia discal
Espondilite anquilosante
Torcicolo congênito e do adulto
Mecanismo de deformidades
Torcicolo congênito e do adulto
Lesões básicas do esporte
Fisiopatologia de partes moles
Osteoartrose
Propriocepção articular
Osteoartrose
Dor patêlo-femural
Entorse de tornozelo
Lesões lig. Do joelho
Lesões meniscais
127

Fraturas de MMSS
Fraturas de MMII
Prática
Fraturas de MMSS
Fraturas de MMII
Sind. do túnel do carpo
Fibromialgia
Bursite
Febre reumática
Febre reumática
Dedo em “gatilho”
Artrite séptica
Lesões dos tendões flexores da mão
Deformidades angulares
Lesões dos tendões extensores
Deformidades angulares
DSR

Bibliografia Básica:
GOULD, J.A. Fisioterapia na Ortopedia e na Medicina do Esporte. São Paulo: Ed. Manole, 1993.
LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. 3ed. São Pulo: Guanabara Koogan, 2001
DeLISA, J. A Tratado de Medicina de Reabilitação: Princípios e Prática. São Paulo: Manole.

Bibliografia Complementar:
ANDERSON, B. Entrando em forma. Ed. Summus, 1994.
MCTEE, R.E. Alongamento facilitado por FNP. São Paulo. Ed. Manole, 1998.
ROY, J. Fisioterapia dos desvios laterais da coluna vertebral. Ed. Rocha, 1987.

5º ano

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL

FISIOTERAPIA PREVENTIVA E NA COMUNIDADE 120

EMENTA:
Estudo e análise da fisioterapia nos níveis de saúde dando ênfase particular à prevenção, discutindo situações específicas de atuação,
nas afecções ocupacionais; ergonomia; estimulação precoce do desenvolvimento infantil; hipertensão; alterações posturais;
disfunções respiratórias, afecções crônico-degenerativas e DST. Conceito de equipe e programas interdisciplinares com vistas a
situar a fisioterapia nesta equipe.

OBJETIVO:
Identificar a atuação fisioterapêutica nos níveis de saúde. Avaliar e orientar as ações fisioterapêuticas nos diversos níveis de atenção
à saúde, privilegiando a prevenção.

CONTEÚDO PROGRAMÀTICO
O Acompanhamento da disciplina caracteriza-se pela atuação do Fisioterapeuta em práticas na Comunidade (ações básicas de saúde)
e em lar geriátrico (acompanhamento de idosos institucionalizados).

METODOLOGIA DE ENSINO
São Realizadas aulas de caráter essencialmente prático com programação de seminários para todas as áreas.

BIBLIOGRAFIA
CALDAS, C. A. A saúde do idoso.Rio de Janeiro: UERJ, 1998.
COUTO, H. A. Fisiologia do trabalho aplicada. Belo Horizonte: Ibérica, 1978.
128

GUEDES. Exercício físico na promoção da saúde. [s. ed.], 1985.


LIMA. LER: lesões por esforços repetitivos. 2ª ed. Belo Horizonte: Health, 1998

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 60

EMENTA:
Capacitar o aluno na produção de projetos de pesquisa a partir de suas vivências durante o curso de Fisioterapia, proporcionar
reflexão e aplicação dos conhecimentos teóricos e vivências das práticas fisioterapêuticas oferecidas durante os três primeiros anos
de curso.

OBJETIVO:
Possibilitar conhecimento técnico-científico relacionado à fisioterapia, integrando ensino, pesquisa e extensão. Apresentar projeto de
trabalho científico ao final do quarto ano do curso.

Normatização em anexo:
Normas para confecção de projeto de TCC

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL

ESTÁGIO SUPERVISIONADO AMBULATORIAL 450

EMENTA:
Aquisição de experiência terapêutica em avaliação, prescrição e execução do tratamento fisioterapêutico nas diversas áreas clínicas,
utilizando o conhecimento científico em favor da promoção da saúde e da qualidade de vida.

OBJETIVOS:
• Realizar consulta fisioterapêutica em pacientes com indicação para o tratamento em ambulatórios, Clínicas e unidades básicas
de saúde nas diversas especialidades das clínicas fisioterapêuticas.
• Prescrever o tratamento fisioterapêutico, baseado na consulta inicial e na seleção dos recursos terapêuticos de eletro, termo,
foto, hidro, masso e cinesioterapia atentando para as indicações, contra-indicações, efeitos fisiológicos e terapêuticos,
otimizando os registros em prontuário ambulatorial.
• Aplicar os meios terapêuticos adequados a cada patologia.
• Realizar acompanhamento dos pacientes executando avaliações sistemáticas, registrando ocorrências e fazendo o controle do
tratamento.
• Manipular adequadamente os equipamentos, conhecendo seu mecanismo de ação e aplicação prática para cada patologia dentro
das diversas especialidades clínico-cirúrgicas, inclusive redimencionando, se necessário, o tratamento.
• Participar em atividades científicas como seminários, simpósios, estudos de casos, exposições individuais e coletivas, tendo
parecer crítico e conclusivo.
• Demonstrar conhecimento do código de ética, aplicando-o durante a realização do estágio.

CONTEÚDO PROGRAMÀTICO
O Estágio Supervisionado Ambulatorial é desenvolvido no Ambulatório Escola de Fisioterapia Dra. Delza Gitaí nas áreas de:
Fisioterapia Cardiopulmonar;
Fisioterapia Osteomioarticular (Traumatologia /Ortopedia/Reumatologia)
Fisioterapia na Criança (Pediatria)
Fisioterapia em Neurologia (Adulto)

METODOLOGIA DE ENSINO
São Realizadas aulas de caráter essencialmente prático com programação de seminários para todas as áreas.

BIBLIOGRAFIA
AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia Respiratória no Hospital Geral. Manole.2000.
PRYOR, J. A Physiotherapy for respiratory and cardiac problems. Churchill Livingstone, 1998.
SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em pediatria. 3.ed. São Paulo: Santos, 1998
129

UMPHRED, D. ª. Fisioterapia Neurológica. São Paulo: Manole, 1999.


GOULD, J.A. Fisioterapia na Ortopedia e na Medicina do Esporte. São Paulo: Ed. Manole, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FLEMIHMIG, I. Desenvolvimento normal e seus desvios no lactente – diagnóstico e tratamento precoce do
nascimento até 18o mês. São Paulo: Atheneu.
BOBATH, K. A deficiência motor em pacientes com paralisia cerebral. São Paulo: 1978.
AZEREDO, C. A. C. et al. Fisioterapia Respiratória Moderna. Manole.1993.
DAVIES, P. M. Exatamente no Centro: Atividade Seletiva do Tronco no Tratamento da Hemiplegia no Adulto. São Paulo: Manole

NOME CARGA HORÁRIA GLOBAL

ESTÁGIO SUPERVISIONADO HOSPITALAR 450

EMENTA:
Aquisição de experiência terapêutica em avaliação, prescrição e execução do tratamento fisioterapêutico nas diversas áreas clínicas,
utilizando o conhecimento científico em favor da promoção da saúde e da qualidade de vida.

OBJETIVOS:
• Realizar acompanhamento fisioterapêutico em pacientes com indicação para o tratamento em hospitais, Unidades de
Tratamento Intensivo Adulto / pediátrico e Neonatal nas diversas especialidades das clínicas fisioterapêuticas.
• Prescrever o tratamento fisioterapêutico, baseado na consulta inicial e na seleção dos recursos terapêuticos de eletro, termo,
foto, hidro, masso e cinesioterapia atentando para as indicações, contra-indicações, efeitos fisiológicos e terapêuticos,
otimizando os registros em prontuário hospitalar.
• Aplicar os meios terapêuticos adequados a cada patologia.
• Participar em atividades científicas como seminários, simpósios, estudos de casos, exposições individuais e coletivas, tendo
parecer crítico e conclusivo.
• Demonstrar conhecimento do código de ética, aplicando-o durante a realização do estágio.

CONTEÚDO PROGRAMÀTICO
O Estágio Supervisionado Ambulatorial é desenvolvido nos Hospitais do Complexo UNCISAL.
Hospital e Maternidade Escola Santa Mônica – UTI neonatal e Ginecologia/Obstetrícia
Hospital escola Dra José Carneiro – Cardiorrespiratório (adulto e pediátrico), Neurologia Adulto e pediátrico.
Unidade de Emergência Dr. Armando Lages – Emergência, cuidados intensivos e queimados

METODOLOGIA DE ENSINO
São Realizadas aulas de caráter essencialmente prático com programação de seminários para todas as áreas.

BIBLIOGRAFIA
AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia Respiratória no Hospital Geral. Manole.2000.
ARTAL, R., et al. O exercício na gravidez. 2.ed. São Paulo: Manole, 1999.
POLDEN, M. & MANTLE, J. Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia. 2.ed. São Paulo: Santos, 1997PRYOR, J. A Physiotherapy for
respiratory and cardiac problems. Churchill Livingstone, 1998.
SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em pediatria. 3.ed. São Paulo: Santos, 1998
UMPHRED, D. ª. Fisioterapia Neurológica. São Paulo: Manole, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FLEMIHMIG, I. Desenvolvimento normal e seus desvios no lactente – diagnóstico e tratamento precoce do
nascimento até 18o mês. São Paulo: Atheneu.
BOBATH, K. A deficiência motor em pacientes com paralisia cerebral. São Paulo: 1978.
AZEREDO, C. A. C. et al. Fisioterapia Respiratória Moderna. Manole.1993.
DAVIES, P. M. Exatamente no Centro: Atividade Seletiva do Tronco no Tratamento da Hemiplegia no Adulto. São Paulo: Manole
130

9. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS

As instalações físicas da UNCISAL utilizadas no


desenvolvimento do curso de Fisioterapia envolvem unidades,
ambientes, laboratórios e espaços, onde são realizadas as
atividades teóricas e práticas previstas na proposta do curso.

9.1 ESPAÇOS FÍSICOS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DO CURSO

As atividades teóricas e práticas do Curso de Fisioterapia


são realizadas nas seguintes instalações descritas abaixo:

1. Salas de aulas teóricas climatizadas com recursos


multimídia (Prédio Sede da UNCISAL)

2. Laboratório de Bioquímica

3. Laboratório de Fisiologia

4. Laboratório de Anatomia

5. Laboratório de Patologia

6. Laboratório de Histologia

7. Laboratório de Farmacologia

8. Laboratório de Cinesiologia e Cinesioterapia

9. Laboratório de Órteses e Próteses

10. SVO – Serviço de Verificação de Óbito

11. Hospital Escola Hélvio Auto


131

12. Maternidade Escola Santa Mônica

13. Clínica Escola de Fisioterapia

14. Hospital Escola José Carneiro

15. Pontal da Barra (Vivência prática e Estágio na


Comunidade)

9.2 BIBLIOTECA CENTRAL PROFESSOR HÉLVIO AUTO

A Biblioteca Prof. Hélvio José de Farias Auto, Unidade


Complementar da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas
Governador Lamenha Filho - UNCISAL, a partir de 28 de dezembro
de 2005 está vinculada diretamente à Reitoria.

Tem por finalidade prover o acesso à informação, para o


ensino, a pesquisa e extensão da UNCISAL, contribuindo para a
educação universitária e a formação profissional do indivíduo,
para que o conhecimento adquirido seja aplicado no
desenvolvimento da sociedade.

A Biblioteca foi criada em 1970, para atender as


necessidades do Curso de Medicina da Escola de Ciências Médicas
– ECMAL. A partir de 09 de maio de 1996, passou a se chamar
Biblioteca Professor Hélvio de Farias Auto. No ano de 2004, teve
sua área reformada e ampliada de 259,09 m² para 624,35 m², sendo
reinaugurada em 13 de maio de 2004, tornando-se Unidade
Complementar, vinculada a reitoria da Universidade Estadual de
Ciências da Saúde de Alagoas-UNCISAL, sob a responsabilidade da
bibliotecária Monalisa Alves Barros, CRB – 1681.
132

9.2.1 Acervo

A Biblioteca Prof. Hélvio José de Farias Auto, possui acervo


nas mais diversas áreas do conhecimento, com maior concentração
em ciências da saúde e ciências biológicas de livre acesso,
conforme recomendação do MEC que, através da Lei nº 9.131 de
24/11/1995 - art. 6, é constituído por:

• Obras de referência;

• Livros técnicos

• Periódicos;

• Acervo de Multimídia - Fitas de vídeo, CD-ROM e


diapositivos (slides);

• Trabalhos de conclusão de cursos, teses e dissertações;

• Jornais diários.

Quadro 13 - Quantidade de Livros e Periódicos por Área de Conhecimento.

LIVROS PERIÓDICOS
ÁREA
TÍTULOS EXEMPLARES NACIONAL ESTRANGEIRO
Ciências exatas 02 12 - -
Ciências Biológicas 2341 4262 190 02
Engenharia/tecnologia 01 04 - -
Ciências da Saúde 4737 8982 420 06
Ciências Sociais Aplicadas 107 185 19 -
Ciências humanas 177 425 72 -
Lingüística, Letras e Artes 56 68 - -
TOTAL 7.420 13.958 701 08

Quadro 14 - Quantidade de recursos de multimídia

Material Quantidade
DVDs 06
CDs 407
Fitas de vídeo 312
133

9.2.2 Formas de Acesso e Utilização

O acervo local encontra-se disponível aos usuários, mediante


livre acesso, permitindo consultas através dos catálogos de
autor, título e assunto, remotamente pelo sistema de
informatização GNUTECA (Página inicial do Portal da Uncisal),
bem como, o acesso on-line ao programa BIREME – Centro Latino-
Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde,
através do qual se podem acessar informações científicas do
Brasil e da América Latina, recuperando cópias de artigos de
periódicos, teses, dissertações, congresso e anais, não
existentes na biblioteca. A sua utilização obedece aos seguintes
critérios:

• A consulta local ao acervo é permitida à comunidade


acadêmica e ao público em geral;

• O empréstimo ao usuário será feito mediante a


apresentação da carteira da biblioteca (no caso de aluno
da UNCISAL) e comprovação de vínculo com a UNCISAL, para
os demais usuários, lotados nas seguintes unidades:
Maternidade Escola Santa Mônica, Hospital de Doenças
Tropicais Dr. Hélvio Auto, Hospital Portugal Ramalho,
Escola Técnica de Saúde Profª. Valéria Hora, Hemoal e
Unidade de Emergência;

• Cada usuário só poderá permanecer com até 02 (dois)


livros técnicos e 01 (um) literário, emprestados;

• Não será permitido ao usuário locar 02 (dois) livros


iguais (mesmo título, edição, volume e autor);

• Empréstimo, renovação e reserva de livros não poderão


ser feitos em nome de terceiros;
134

• Não será permitido ao usuário levar livro de consulta


emprestado.

• TCCs, Dissertações, Teses, Jornais e periódicos devem


ser consultados no local ou para xerox;

• Obras de referência (dicionários, enciclopédias, guias,


catálogos, etc.), somente poderão ser consultadas no
local;

• A multa por atraso na devolução é de R$ 1.00 (hum real)


por dia útil de atraso, contados a partir do dia
seguinte à data da devolução;

• O usuário que estiver com multa não poderá utilizar os


serviços da Biblioteca (empréstimo e xerox), até que
efetue o pagamento da mesma;

• O empréstimo é realizado pelo prazo de 07(sete) dias,


devido ao sistema utilizado;

• Os prazos de devolução são contados em dias corridos, a


partir do dia seguinte ao da retirada do livro;

• O prazo de renovação é de 07(sete) dias corridos,


contados a partir do dia seguinte ao da renovação,
podendo ser realizado apenas por duas vezes seguidas,
desde que não haja reserva do mesmo;

• Quando o livro estiver reservado, o interessado deverá


retirá-lo no prazo máximo de 02 (dois) dias, caso
contrário a reserva passará para o próximo nome da
lista;

A Biblioteca também oferece os seguintes serviços:

• Consulta local;
135

• Empréstimo domiciliar;

• Auxílio à pesquisa;

• Solicitação de artigos na BIREME (Centro Latino-


Americano e do Caribe de Informações em Ciências da
Saúde);

• Orientação de normalização bibliográfica, na elaboração


de trabalhos acadêmicos;

• Uso do laboratório de informática, para pesquisa e


digitação de trabalhos;

• Uso da sala de vídeo, para aulas e apresentação de


trabalhos;

• Uso das salas de vídeo conferência para eventos, aulas e


trabalhos;

• Convênio com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)


para a venda de livros e instrumentais aos alunos,
abaixo do preço de mercado.

• Curso de Pesquisa Bibliográfica em Portais e Bases de


dados bibliográficas.

9.2.3 Política de Atualização

A Biblioteca dentro do seu papel de apoio ao ensino, à


pesquisa e a extensão, busca o aprimoramento permanente de seus
serviços, através de uma política de melhoria da sua infra-
estrutura física, do seu acervo, de seus recursos humanos e de
acesso a redes de informação. Para tanto, são definidas as
seguintes políticas:

• Aquisição de novos títulos, atendendo a indicação de


docentes e discentes dos cursos;
136

• Assinatura de periódicos especializados;

• Ampliação das redes de informação existentes.

Para seleção do acervo são considerados: a bibliografia


indicada pelo coordenador do curso e professores, catálogos de
novas publicações enviados pelas editoras e revisão
bibliográfica existente no acervo, baseada na data de edição e
nova edição do título.

Para aquisição, leva-se em conta o número de alunos do curso


em relação à quantidade de exemplares.

Informatização

Todo o acervo encontra-se informatizado no software livre


GNUTECA, para proporcionar a rápida e eficiente localização da
obra e controle do acervo. A informatização do acervo permite
aos usuários pesquisarem o material existente na biblioteca
através de terminais de consulta local e acesso remoto, bem
como, a reserva do material emprestado quando o mesmo não
estiver disponível.
137

10. AVALIAÇÃO

Estruturando as ações pedagógicas a partir da concepção da


avaliação como um elemento do processo de ensino aprendizagem,
que permite conhecer o resultado das ações didáticas e, por
conseguinte, melhorá-las, é possível atingir um esboço cognitivo
do que realmente o aluno assimilou e também rever as práticas do
fazer pedagógico. Neste sentido, a avaliação é concebida como
uma ferramenta pedagógica que irá contribuir para o
desenvolvimento das capacidades dos alunos, e da qualidade do
ensino.

Um processo de emissão de juízo consciente de valor, que


exige uma ação ética, reflexiva, dialógica e de respeito às
diferenças, para o delineamento de ação educacional a serviço da
melhoria da situação avaliada. Envolve, portanto, compromisso
docente com a formação e o aprimoramento do processo pedagógico,
para promover o desenvolvimento moral e intelectual dos
estudantes, respeitando a diversidade, ou seja,
reconhecer/reconhecendo que os estudantes aprendem em ritmos
diferentes.

Trata-se de um novo paradigma de avaliação que, segundo


Hoffmann (2000), dinamiza oportunidades de ação-reflexão, num
acompanhamento permanente onde professor e aluno analisam o seu
processo de reflexões acerca do mundo, formando seres críticos
libertários e participativos na construção de verdades
formuladas e reformuladas.

Ao se considerar o aperfeiçoamento do processo de


aprendizagem, o sistema de avaliação deve estar focalizado em
uma abordagem formativa e, considerando que a prática
profissional exige a necessidade de definição clara de um padrão
específico de competências, abaixo do qual o profissional é
138

considerado inadequado, a avaliação deve ser construída


coletivamente atendendo às especificidades das áreas envolvidas.
Portanto, a avaliação da aprendizagem pode ser desenvolvida sob
várias formas:

• Avaliação individual;
• Avaliação coletiva;
• Avaliação da produção escrita (síntese);
• Avaliação dos alunos pelos pares;
• Auto-avaliação do aluno;
• Avaliação processual.

A compreensão do caráter formativo do processo de avaliação


tal como ilustrado na Figura 04 abaixo, parte do princípio
fundamental que é encadear a avaliação no mesmo processo de
ensino-aprendizagem, através de três momentos avaliativos:

1. Avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno


e ensinar melhor);
2. Avaliação contínua (acompanhar e aperfeiçoar o processo
de ensino-aprendizagem);
3. Avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado
processo didático).

Para que
Avaliar?

Para conhecer melhor o Para julgar a Para julgar globalmente o


aluno/a aprendizagem durante o resultado de um processo
processo de ensino didático

Avaliação Contínua Avaliação Final


Avaliação Inicial

AVALIAÇÃO
FORMATIVA

Figura 01 – Processo de Avaliação Formativa) Fonte: Zacharias (2008)


139

Os fundamentos da avaliação formativa têm por base: (1) os


processos de aprendizagem em seus aspectos cognitivos, afetivos
e relacionais; (2) as abordagens de aprendizagens ativas,
significativas e funcionais, voltadas para o desenvolvimento do
pensamento crítico, reflexivo e da competência de aprender a
aprender. Portanto, sua finalidade deve ser para:

Conhecer melhor o aluno: suas competências curriculares,


seu estilo de aprendizagem, seus interesses, suas técnicas
de trabalho. A isso poderíamos chamar de avaliação inicial.

Constatar o que está sendo aprendido: o professor vai


recolhendo informações, de forma contínua e com diversos
procedimentos metodológicos e julgando o grau de
aprendizagem, ora em relação a todo grupo-classe, ora em
relação a um determinado aluno em particular.

Adequar o processo de ensino: aos alunos como grupo e


àqueles que apresentam dificuldades, tendo em vista os
objetivos propostos.

Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem: ao


término de uma determinada unidade, por exemplo, se faz uma
análise e reflexão sobre o sucesso alcançado em função dos
objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados
apresentados.

Nesta perspectiva, os instrumentos de avaliação deverão ser


os mais diversificados possíveis e relacionados com os objetivos
da formação. Dentre os instrumentos de avaliação, podemos citar:
check-list, esquema, fichamento, ficha técnica, montagem de
folder, produção de vídeo, produção escrita, prova oral, prova
prática, prova escrita, mapa conceitual, entrevista oral,
questionário, relatório de aula, relatório de evento, de visita
técnica, resenha, resumo, projeto, diário de bordo, portfólio,
webfólio, participação no ambiente virtual de aprendizagem (AVA-
Moodle) etc..

Para cada um destes instrumentos deverá ser definido os


critérios de avaliação. Critérios são as regras do jogo, o que
140

se espera do aluno quando se propõe determinada situação de


avaliação. Os critérios são definidos a partir do planejamento
do ensino, ou seja, dos conhecimentos, habilidades e atitudes
definidas para um conjunto referente à disciplina e à formação
acadêmica em questão. É importante lembrar que cada instrumento
serve a diferentes objetivos e relacionam-se aos objetivos do
ensino.

Com isto é possível afirmar que o professor não avalia


apenas o aluno, mas usa o desempenho do aluno para avaliar a
adequação e eficácia do ensino. Nesse sentido, podemos constatar
que a avaliação formativa leva o professor a implementar ações
corretivas diante do processo contínuo de ensino-aprendizagem,
agindo desta forma a partir da ação-reflexão-ação sobre o seu
próprio fazer pedagógico.

Cientes do objetivo da avaliação formativa, é necessário ter


claro a importância de trazer um feedback para os sujeitos
envolvidos no processo de avaliação, pois, segundo Oliveira,
assim fazendo “o aluno vai aprendendo a se auto-avaliar, o que
constitui a base da competência metacognitiva de aprender a
aprender.” (2001, p. 347)

Avaliação Acadêmica

Um dos grandes desafios na formação do profissional para


atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
graduação é a compreensão do processo de ensino/aprendizagem num
cenário diferenciado, onde a avaliação tem nova concepção e o
aprender é o foco do processo educacional.

Nos cursos da área da saúde, as DCN definem as atividades de


aprendizagem centrada no estudante, onde a ênfase é no processo
de aprender a aprender que deverá possibilitar o conhecimento
141

dos sistemas e políticas de saúde e a vivência de diferentes


situações de vida, de prática e de trabalho em equipe
multiprofissional.

Neste sentido, cabe a cada Projeto Pedagógico de Curso estar


sintonizado com a modernidade técnico-científica e expressar um
esforço coletivo, seriedade e flexibilização pedagógica,
objetivando encaminhar para a sociedade um profissional para
atender aos desafios impostos neste século.

Assim, o marco referencial dos cursos da área da saúde da


UNCISAL deve englobar não apenas as políticas públicas de saúde
e o perfil epidemiológico do Brasil, do Nordeste e de Alagoas,
mas também a missão institucional.

Nas respectivas propostas curriculares, as disciplinas devem


ser agrupadas por áreas afins de conhecimento permitindo as
atividades de formação profissional como pesquisa, extensão e
atividades complementares. E, diante da implantação desta
estrutura curricular urge a necessidade de um novo sistema de
práticas avaliativas que promova a integração das disciplinas e
dos conteúdos, permitindo uma maior aproximação entre os
saberes.

Faz-se necessário, portanto, entender que a avaliação é mais


do que a aplicação de provas, sendo compreendida como não só a
regulação da aprendizagem, mas, principalmente, como eficiência
do processo educacional.

Neste sentido, a avaliação deve ser coerente com os


princípios psicopedagógicos e sociais do processo de ensino-
aprendizagem adotados pela Instituição. Quais sejam:

• Curso de graduação voltado para a formação integral do


aluno, incluindo atitudes e habilidade com mesmo
interesse que a aquisição de conhecimento,
142

• Avaliação compreendida em seu caráter formativo, como


um ato dinâmico que subsidie o redirecionamento da
aprendizagem, possibilitando o alcance dos resultados
desejados;

• Aferição da aprendizagem deve representar um processo


de compreensão dos avanços, limites e dificuldades que
os alunos estão encontrando para atingir os objetivos
propostos;

• Avaliação do aproveitamento escolar em consonância com


o Regimento Interno da Universidade e com as definições
estabelecidas nos Projetos Políticos Pedagógicos
específicos.
143

11. REFERÊNCIAS

BRASIL/CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988.


Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil. Acesso em: 25 jul.
2005.

BRASIL/MEC. Plano Nacional de Educação – Lei No 10.172/2001


Disponível em http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/pne.pdf

BRASIL. Resolução No 2 de 18 junho de 2007 da Câmara de Educação


Superior. Disponível em: www.puc-
campinas.edu.br/rep/proavi/Res_2_2007.pdf

COSTA, Vera Lucia & SENNA, Luiz Antonio G. - Um Olhar


“Moriniano” Sobre a Educação do Século XXI. 2004. Disponível em:
www.fchst.unlpam.edu.ar/iciels/243.pdf. Acesso em 14 de março de
2008.

CNE/CES- Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de


Fisioterapia, 2002. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES042002.pdf

DELORS, Jaques (org.) A Educação para o Século XXI. Porto


Alegre: ARTMED, 2005.

FÓRUM de Pró-reitores de Graduação das Universidades Brasileiras


(Campo Grande-MS-2003). Documento Conceitual para Sistematização
das Diretrizes Curriculares. Disponível na Internet:
www.forgrad.org.br/arquivo/03anexo5.doc. Acesso em 30 de janeiro
de 2008

GADOTTI, Moacir. Interdisciplinaridade: Atitude e Método.


Instituto Paulo Freire. Universidade de São Paulo, 1999.
Disponível em:
http://www.paulofreire.org/Moacir_Gadotti/Artigos/Portugues/Filo
sofia_da_Educacao/Interdisci_Atitude_Metodo_1999.pdf. Acesso em
12 dez, 2007.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva


construtivista. 29ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000.

LDB, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.. Disponível em


http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf
144

MATTOS, Maria Cristina Iwama de (et al) - Por quê mudar? Marcos
Históricos para inovação curricular na área de saúde. Série
Vivências em Educação – 1 – Área de Saúde. 1ª ed. – Recife:
EDUPE, 2007.

MORAES, Maria Cândida. O Paradigma Educacional Emergente. São


Paulo: Papirus, 1997.

OLIVEIRA, Marielza. Boletim Brasileiro do Pacto Global. Programa


das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD. Disponível em:
www.ethos.org.br/ci_2005/edicao_2005/palestrantes Acesso em 28
fev. 2008

PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: saberes da


docência e identidade do professor. Revista da Faculdade de
Educação, USP, v. 1. n. 1, p.72-89, jul/dez.1996.

ROMÃO, José Eustáquio - Educação Profissional no Século XXI.


Boletim técnico do SENAC. Disponível em:
www.senac.br/BTS/283/boltec283b.htm . Atualizado em 28/05/2008.
Acesso 01 de maio de 2008.

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (Alagoas), Superintendência de


Vigilância à Saúde e Diretoria de Análise da Situação de Saúde.
Análise da Situação de Saúde Alagoas: 2006, Maceió, 2007.

ZACHARIAS, Vera Lúcia Câmara. Avaliação formativa e seu sentido


de melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Artigo
disponível em:
<http://www.centrorefeducacional.com.br/avaforma.htm>. Acesso em
28 maio de 2008.
145

ANEXOS
146

ANEXO I – Modelo da Nova Matriz Curricular a ser


implantada em 2011.
147

ANEXO II – Modelo da Nova Matriz Curricular a ser


implantada em 2011.

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

UNIVERSIDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FISIOTERAPIA

Aprovado pelo Colegiado do Curso de Graduação em 06 de junho de 2007.

Regulamentação do Trabalho de Conclusão de


Curso para os alunos concluintes do Curso de
Graduação em Fisioterapia da UNCISAL.

CAPÍTULO I

DA OBRIGATORIEDADE DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º - Este regulamento tem por finalidade estabelecer normas das atividades do Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC ) de Graduação em Fisioterapia da Universidade Estadual de
Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL);

Artigo 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso de Fisioterapia é um trabalho de pesquisa


elaborado, individualmente ou em dupla, pelo discente com matrícula regular, que deverá ser
apresentado no último ano do curso, sendo obrigatório para que seja realizada a colação de
grau;

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS DO TCC

Artigo 3º - Os objetivos do TCC são os de propiciar aos acadêmicos do Curso de Graduação em


Fisioterapia, a oportunidade de compreender e aprender os elementos envolvidos no processo
de pesquisa, estimulando a produção de conhecimento na área de saúde;

Artigo 4º - Constituem objetivos específicos:

I Oferecer ao acadêmico o conhecimento das normas existentes para a elaboração de


trabalhos científicos;
148

II Mostrar a importância de se publicar o conhecimento adquirido na vivência prática como


fisioterapeuta;

III Proporcionar condições para que o acadêmico possa realizar uma modalidade de
apresentação pública de trabalhos científicos.

CAPÍTULO III

DO CONTEÚDO DO TCC

Artigo 5º - O TCC deverá abordar temas correlacionados à saúde, dentro do eixo ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO e desde que julgados pertinentes pela comissão coordenadora do TCC,
da Faculdade de Fisioterapia de Alagoas, quanto a sua relevância;

O artigo científico poderá abordar:


I - Temas pertinentes à Fisioterapia;
II - Temas resultantes de atividades desenvolvidas pelos acadêmicos nos estágios
curriculares, iniciação científica, monitorias e que sejam devidamente justificados à banca
examinadora.;

III - Temas resultantes da participação dos acadêmicos em atividades de extensão que


sejam devidamente justificados à banca examinadora.

CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO COORDENADORA DO TCC

Art. 6º - A Comissão Coordenadora de TCC será composta por cinco docentes da


Faculdade de Fisioterapia;

Art. 7o - À Comissão Coordenadora de TCC compete:


I - Elaborar calendário das atividades relativas ao TCC, em especial o cronograma de
apresentação dos mesmos;
II - Atender orientadores no que se refere às atividades relacionadas ao TCC;
III - Elaborar e encaminhar aos professores orientadores, formulário para registro de
presença e das atividades de acompanhamento dos orientandos;
IV - Agendar uma pré-banca para análise do andamento do projeto;
V - Elaborar normas específicas para construção do projeto de pesquisa, artigo científico e
produção do painel;
VI - Convocar sempre que necessária reunião com professores orientadores e/ou com os
acadêmicos;
VII - Realizar anualmente consulta aos professores de acordo com as temáticas que se
propõe a orientar;
VIII - Encaminhar os acadêmicos aos respectivos orientadores de acordo com as
temáticas dos alunos e campo de atuação dos orientadores;
IX - Providenciar o encaminhamento à biblioteca central, cópias dos trabalhos de
conclusão de curso aprovados;
X - Tomar as medidas necessárias para o cumprimento deste regulamento;
149

CAPÍTULO V

DA ORIENTAÇÃO DO TCC

Artigo 8º - Os pré-requisitos para ser orientador do TCC são:


I - Ser professor da UNCISAL.
II - Declarar à comissão que aceita ser orientador, assumindo o compromisso desde o
início da elaboração até a apresentação do artigo científico.

Artigo 9º - O professor orientador tem, sem exclusão de outros inerentes à sua atividade, os
seguintes deveres:

I - Tomar ciência deste Regulamento e dar cumprimento às normas estabelecidas;


II – Freqüentar as reuniões convocadas pela Comissão Organizadora do TCC;
III – Declarar à Comissão Organizadora do TCC que aceita ser orientador, assumindo o
compromisso desde o início da elaboração até a apresentação do artigo científico
III - Destinar 01 o mínimo de (uma) hora/aula semanal, para orientação ao acadêmico;
IV - Entregar ao final da orientação e sempre solicitado pela coordenação do TCC,
relatório da orientação dos acadêmicos;
V - Analisar o projeto em andamento e sugerir mudanças caso necessário;
VI - Cumprir e fazer cumprir este regulamento;

CAPÍTULO VI

DA ELABORAÇÃO DO PROJETO

Artigo 10º - Ë obrigatória a elaboração do projeto de pesquisa que deverá obedecer às normas
específicas de elaboração, oferecidas pela Comissão;

Parágrafo único - Cabe ao professor orientador aprovar, rejeitar ou determinar alterações


no projeto do TCC, para adequá-lo às normas específicas de elaboração;

Artigo 11º - O projeto de pesquisa poderá ser entregue à comissão pelo acadêmico a partir do
2º ano até o 4o ano do curso de Fisioterapia;

Parágrafo único. No caso dos acadêmicos do 4o ano, haverá uma data limite para
entrega do projeto.

Art. 12o - Se o projeto de TCC se propõe a uma pesquisa envolvendo seres humanos, o mesmo
deverá ser encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNCISAL (CEP) para receber
parecer.

CAPÍTULO VII

DA ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO


150

Artigo 13º - A elaboração do artigo científico deverá obedecer a:

I - Normas para elaboração do artigo científico definido pela Comissão Coordenadora de


TCC;
II - normas do comitê de Bioética, de acordo com a resolução 196/96 CNS e suas
complementares

§1o Caso o artigo seja encaminhado a alguma revista, o acadêmico pode utilizar
uma normatização de confecção de artigo diferente da apresentada pela
Comissão, desde que apresente o comprovante de envio do artigo à revista, junto
com as normas utilizadas.

§2o Os prazos para entrega dos artigos científicos serão estabelecidos pela
Comissão, o qual deverá ser rigorosamente obedecido pelos acadêmicos, caso
não haja o cumprimento dos prazos previstos, será deduzido um (1) ponto na
média global do 10º período.

Art. 14º - A data para entrega do artigo deverá ser definida pela comissão coordenadora do TCC
e publicada no calendário acadêmico.

Art. 15º - O artigo científico deverá ser elaborado em uma (1) cópia, e entregue à comissão para
avaliação prévia pela banca examinadora. Após o retorno do artigo ao acadêmico, o mesmo fará
as alterações sugeridas pela banca e devolverá o artigo em uma cópia impressa e uma cópia
gravada em CD (arquivo do Microsoft Word).

CAPÍTULO VIII

DA APRESENTAÇÃO DO TCC

Art. 16º - A apresentação do TCC será organizada pela Comissão Coordenadora de TCC.

Art. 17º - O TCC deve ser elaborado em forma de artigo científico e apresentado em forma de
painel.

Art. 18O - Na apresentação do painel para banca examinadora, o acadêmico terá 15 minutos
para exposição e 30 minutos para argüição.

CAPÍTULO IX

DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO TCC

Art. 19º – O TCC será avaliado por uma banca composta por cinco professores permanentes da
Faculdade de Fisioterapia, podendo ser convidado um professor de área específica, com a
aprovação da banca examinadora.
151

Parágrafo único - Os componentes da banca terão conhecimentos em áreas distintas, e


serão responsáveis pela avaliação de um número de trabalhos eqüitativo e de área afim à sua
área de conhecimento.

Art. 20o - O acadêmico que não entregar o TCC na data prevista ou não comparecer a sua
apresentação sem justificativa na forma da legislação vigente, será considerado reprovado.

Art. 21o - A avaliação do painel valerá 4,0 (quatro) pontos de acordo com o roteiro elaborado
pela Comissão Coordenadora de TCC. A apresentação pública valerá 2,0 (três) pontos,
considerando planejamento, profundidade, preparação e desenvoltura. A argüição pública valerá
3,0 (três) pontos, considerando metodologia, tema e esclarecimento.

Parágrafo único - A avaliação seguirá critérios estabelecidos pela comissão, de acordo


com uma ficha previamente estabelecida e entregue aos membros da banca avaliadora.

Art. 22o - O acadêmico será reprovado, e não poderá colar grau, quando não atingir nota mínima
7,0 (sete) tanto na apresentação do TCC, quanto na média dos estágios curriculares
obrigatórios.

Art. 23º - Em caso de reprovação, o acadêmico poderá: (a) reencaminhar novo projeto seguindo
as normas para elaboração de projeto do TCC, e após o término e a aprovação do projeto,
apresentando novo cronograma de execução, o mesmo deverá solicitar a composição de nova
banca de avaliação à comissão coordenadora do TCC; (b) ou fazer as alterações cabíveis no
artigo, respeitando a veracidade e a legitimidade do trabalho, e reapresentando à comissão
coordenadora do TCC para uma nova avaliação.

Parágrafo 1o - As novas avaliações ocorreram em reuniões ordinárias da comissão


coordenadora do TCC. Não serão convocadas reuniões extraordinárias para tal finalidade
As novas avaliações ocorreram nos dias normais de reunião da comissão. Não serão
convocadas reuniões extras para tal ato.

Parágrafo 2o - O acadêmico terá um prazo máximo de 12 meses para reapresentar o


trabalho de conclusão ou não poderá colar grau.

CAPÍTULO X

DISPOSIÇÃO FINAL

Art. 24º - Este regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se todas as
demais disposições existentes sobre a matéria no âmbito do curso de Fisioterapia da UNCISAL,
que com ele colidam.

Art. 25O - Os casos omissos a esta regulamentação deverão ser julgados pela comissão
científica, com a anuência do colegiado do curso.
Os casos omissos a esta regulamentação deverão ser julgados pela comissão científica,
cabendo recurso ao colegiado do Curso de Graduação.

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