You are on page 1of 28

2.1.1.

Medição do Produto

PIB (Produto Interno Bruto):


TIT
TIT = TIP + TILP v Valor dos bens e serviços finais produzidos e
utilizados (4 utilizadores: famílias, empresas,
Impostos TIP TILP estado e resto do mundo). num país durante
indirectos Impostos indirectos Impostos indirectos líquidos um certo período.
líquidos de líquidos sobre os ligados à produção: IUC (+), v Soma, para esse ano, dos VAB (valor
subsídios totais Produtos: IVA (+), ISP licenças de exploração (+), acrescentado bruto) de todas as entidades de
(+), subsídio de bonificação de juros(-) produção que residem no território desse
(+) impostos
(-) subsídios
transporte (-) país.

Bens ou serviços finais: bens ou serviços usados


3 PERSPECTIVAS SOBRE A TRIBUTAÇÃO INDIRECTA NA pelo utilizador final; o seu valor constitui o PIB.
VALORIZAÇÃO DOS AGREGADOS Bens ou serviços intermédios: bens ou serviços
Custo de factores Preços de base Preços de mercado que são utilizados na produção de outros bens ou
(cf) (pb) serviços; não se considera o valor para o cálculo
do PIB para não ser contabilizado duplamente.
Considera apenas a Já considera a Considera os preços Valor Acrescentado Bruto (VAB) de uma entidade
remuneração dos influência dos relevantes para o produtiva: Valor da produção (Prod) dessa
factores privados. impostos indirectos e utilizador final e inclui entidade deduzido do valor das matérias-primas e
subsídios que os impostos indirectos produtos intermédios adquiridos a outras
funcionam como e subsídios sobre os entidades (CI).
custos ou receitas produtos (TIP)
fixos para os produtos
(TILP)
VAB ao custo de factores (VABcf) : valor que Consumo Privado (C): valor dos bens ou serviços
resulta da utilização dos factores produtivos 3 ÓPTICAS DE utilizados na satisfação das necessidades
privados na produção. (sem influência de MEDIÇÃO DO PIB individuais dos membros das famílias
qualquer tributação indirecta) (alimentação, vestuário, etc).
VABcf = Prod – CI – TILP - Bens de consumo duradouros: automóveis,
mobiliário,...
VAB a preços de base (VABpb) : - Bens de consumo não duradouros: alimentos,
VABpb = VABcf + TILP = Prod – CI roupa, ...
ÓPTICA DA PRODUÇÃO - Serviços: cabeleireiros, educação, advogados...
PIB a preços de mercado (PIBpm): Consumo Público (G): aquisição de bens e serviços
PIBpm = VABpb + TIP = VABcf + TIT = Prod – CI + finais, excluindo equipamento, por parte do
TIP Estado, para satisfação das necessidades
colectivas.
- Não inclui as transferências nem as despesas
Rp : Remunerações pagas pelos produtores com juros da dívida pública.
pela utilização do factor trabalho por conta ÓPTICA DO RENDIMENTO Exportações (Ex): produção interna vendida ao
de outrém. exterior.
Investimento: FBCF + VE + ACOV
Rm: Rendimento Misto (trabalho por conta
própria) Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF): despesas
em bens de equipamento e em habitação própria
EE: Excedente de Exploração Bruto – (novos).
rendimento atribuível ao trabalho por conta Variação de Existências (VE): valor dos bens que
própria e aos outros factores de produção são produzidos para serem utilizados em anos
(rendas, juros e lucros). futuros, deduzido do valor dos bens produzidos
em anos anteriores.
STf – Sti : Diferença entre o valor das existências
• Custo de factores (cf): sem quaisquer ÓPTICA DA DESPESA (stocks) no final do período (STf) e no início do
impostos indirectos, corresponde ao que período (Sti).
os produtores pagam aos detentores dos Aquisições líquidas de cessões de objectos de
factores produtivos utilizados na valor (ACOV): valor dos objectos adquiridos e
produção. conservados como reserva de valor, deduzido de
• Preços base (pb): com os impostos trocas, vendas, cessões, etc.
directos líquidos sobre a produção Os Recursos (ou origens) do valor dos bens e serviços
• Preços de mercado (pm): com todos os utilizados no território nacional podem resultar:
impostos indirectos líquidos (sobre os • Da produção interna (Prod)
produtos e a produção) • Da produção importada (Im)
• Dos impostos directos líquidos de subsídios sobre os
2 anteriores (TIP)
• Das materias primas e produtos acabados em
armazém (Sti) já incluídos em VE).
3 ópticas de medição do PIB
Medição da actividade económica no
território de um dado país.

RECURSOS = EMPREGOS
Calculamos o Calculamos o
PRODUTO = DESPESA = RENDIMENTO PIBcf PIBpm

ÓPTICA DA PRODUÇÃO ÓPTICA DO RENDIMENTO ÓPTICA DA DESPESA


Soma dos valores acrescentados Soma dos rendimentos gerados pelos Soma das despesas em bens finais de
brutos (VABs) dos bens finais e factores produtivos, ou soma dos valores de cada um dos quatro grupos subtraindo
intermédios produzidos na mercado de todos os bens finais produzidos o valor das importações (que são
economia. na economia. despesas doutros países).

PIBPM = VABpb = Rp + TILP + RM + EE CI + C + G + FBCF + VE + ACOV + Ex = Prod + Im + TIP ⇔


VABpb + TIP = C + G + (FBCF + VE + ACOV) + Ex – Im = Prod – CI + TIP⇔
PIBpm = VABpb + TIP = Rp + RM + EE + C + G + (FBCF + VE + ACOV) + Ex – Im = PIBpm ⇔
VABcf + TIT = (TILP + TIP)
Prod – CI + TIP C + G + I + Ex – Im = PIBpm

O Rendimento Interno Bruto (RIB) é


dado por: PIBpm = DI (Despesa Interna)
RIB = Rp + RM + EE + TIT = PIBpm
DI = C + G + I + Ex – Im
Para contabilizar o valor do produto, 2 aspectos
têm de ter tidos em conta:
Rendimento - A localização espacial dos agentes:
do factor Agente económico residente: realiza actividades
económicas no território económico durante um
Consumo trabalho período prolongado (6 meses ou mais).
Privado Produto Interno: valor acrescentado no território
económico pelos agentes económicos residentes e

INTERNO VS NACIONAL – LÍQUIDO VS BRUTO


não residentes (independentemente da
nacionalidade dos agentes responsáveis pela
produção).
Produto Nacional: valor acrescentado gerado pela
actividade de um grupo determinado de
indivíduos (os nacionais de um país)
independentemente da área geográfica em que se
encontram (país e resto do mundo).
- Amortizações do Capital Fixo:
CONSUMO DE CAPITAL FIXO (CCF): representa a
depreciação, resultante de desgaste e da
obsolescência dos activos fixos existentes na
economia no período em estudo (amortizações).
VALORES BRUTOS: não se deduz o CCF
VALORES LÍQUIDOS: deduzido o CCF

PILpm = PIBpm – CCF

RPrrm : rendimentos primários dos factores


produtivos trabalho e propriedade recebidos do
resto do mundo.
RPprm : rendimentos primários dos factores
produtivos trabalho e propriedade pagos ao resto
do mundo.
TITrm : impostos indirectos enviados para o resto
do mundo (instituições da UE) líquidos de
Soma dos VABs Rendimento subsídios recebidos do resto do mundo
Saldo Consumo do factor (instituições da UE).
exterior Público capital
Investimento RENDIMENTO NACIONAL BRUTO (RNB), o dos
residentes:
RNB = PNBpm = PIBpm + (RPrrm – RPprm) – TITrm
PRODUTO INTERNO

Considera a localização espacial PIB


dos agentes

PRODUTO NACIONAL
PI + Rendimentos Líquidos do
Resto do Mundo (RLRM)

PRODUTO BRUTO PNL

Tipos de contabilização do Considera as amortizações do


Produto capital fixo

PRODUTO LÍQUIDO
PN - Amortizações

PIBpm
(a preços de mercado: valor da
produção uma vez considerados
os impostos indirectos líquidos
de subsídios à produção).
Considera os preços a que se
contabiliza a produção
PIBcf
(a custo de factores: não
considera os tais impostos
mencionados).
POUPANÇA,
INVESTIMENTO
E NECESSIDADE/CAPACIDADE DE FINANCIAMENTO

TCL =
Rendimento disponível Bruto (RDB) e Poupança Bruta (SB)
Transferências O Investimento não é
Correntes totalmente coberto
Líquidas
do
Exterior
Necessidade Vs Capacidade
RDB =
RNB + TCL NCF = I – (SB + TKL)
TKL =
Transferências NCF > 0
de SB = NCF < 0
Capital RDB – (C + G) O país tem O país tem capacidade
Líquidas
necessidade de de financiamento
financiamento
do (consumo final)
Exterior
2.1.2. Medição do desemprego
População activa no período t (Pat): número
total de indivíduos empregados e
desempregados num momento do período t
(é um stock).
TAXA DE DESEMPREGO TAXA DE ACTIVIDADE
NO PERÍODO t (ut) NO PERÍODO t (tat) Desemprego no período t (Dest): número
total de desempregados num momento do
período t (também é um stock).

Taxa de desemprego no período t (ut):


proporção do número de desempregados na
população activa.
É calculada trimestralmente.

Taxa de actividade no período t (tat): peso da


INTERPRETAÇÃO DE CUSTOS DO DESEMPREGO população activa na população total (Pop).
RESULTADOS
Desemprego baixo:
• Maior segurança no
ECONÓMICOS PSICOLÓGICOS
SOCIAIS
trabalho
• Mais empregos disponíveis • Rendimento • Perda de • Aumento
• Salários com tendência para mais baixo auto da
aumentar • Mais despesa estima, criminalid
pública depressão ade,
Desemprego alto:
alcoolism
• Menor segurança no trabalho o,
• Empregos cada vez + escassos toxicodep
• Salários com tendência para endência.
diminuir uma vez que há muita
procura para pouca oferta
(poucos empregos disponíveis)
Taxa de inflação: taxa de variação anual do nível
de preços, medido, por ex, pelo Índice de Preços
no Consumidor (IPC); é uma medida do ritmo a que
2.2. Medição dos preços e da o nível média de preços se altera ao longo do
tempo.
inflação Índice de Preços no Consumidor (IPC): mede, num
dado período, o custo de um cabaz de bens e
serviços em relação ao custo do mesmo cabaz num
ano de referência (ano base).
Índice de preços no Custo de um cabaz de Valor nominal (a preços correntes): valor medido
n bens no ano (ou
consumidor (IPC) outro período) em
usando os preços do período corrente em euros.
análise (t) à substituir Valor real (a preços constantes): valor medido
- Custo de um cabaz de n bens 0 por t usando os preços de um determinado ano base;
no ano base (0) - permite avaliar a variação real.
Deflacionar: dividir um valor nominal de uma
Deflacionar Taxa de juro variável X (Xn) pelo índice de preços apropriado (Px)
Para transformar valores nominais em nominal (de , de forma a poder exprimi-la em termos reais (X(R))
valores reais, é necessário deflacionar, .
ou seja, retirar o efeito de variação mercado), it: Taxa de juro nominal: aumento percentual anual
dos preços. Para tal recorre-se a um • Ganho percentual do valor nominal de um bem financeiro.
índice de preços ou deflator. atribuído a um Taxa de juro Real: aumento percentual anual do
ativo comprado no poder de compra de um bem financeiro. A taxa de
Salário Real (*) final de t-1 e que juro real sobre qualquer bem financeiro equivale à
aufere juros no taxa de juro nominal sobre esse bem, menos a taxa
- A preços do ano 0 - final de t. de inflação.
Sendo o salário médio nominal
de um ano t dado por wt(N): Custos da inflação:
• Custos de “sola do sapato” – o dinheiro que as pessoas
Taxa de inflação têm “em caixa” perde valor graças ao aumento dos preços,
diminuindo também o seu poder de compra;
Se medirmos o nível geral de • Ruído no sistema de preços – expectativas dos agentes
preços pelo deflator da DI (ou económicos que tentam precaver-se de processos
PIB), temos a taxa de inflação inflacionistas e acabam eles próprios por antecipa-los.
no ano t: • Distorções no sistema fiscal – o salário nominal aumenta,
mas o salário real se mantém ou até diminui, fruto da
Taxa de juro real calculada no final inflação, os impostos progressivos não têm em conta essa
de t-1 (não conhecendo a inflação anomalia na evolução do rendimento e acabam por pagar
mais de imposto;
de t), rt:
• Redistribuição inesperada da riqueza - a inflação tem
- O mesmo ganho da taxa de juro valores muito mais altos que o esperado, a distribuição da
nominal mas medido em termos de riqueza acaba por sofrer por causa dos compromissos
compra presente - previamente estabelecidos entre os agentes económicos.
• Perturba o planeamento a longo prazo.
• PIB valorizado a preços correntes (PIB nominal): quando os bens e DEFLATOR DO CONSUMO PRIVADO
serviços produzidos em cada ano são valorizados a preços desse ano;
• PIB valorizado a preços constantes (PIB real): quando os bens e serviços (Pc)
produzidos nos diferentes anos são valorizados a preços de um mesmo
ano (ano base). Estes índices (de Paasche) utilizam a
composição do cabaz do período final (t) e não
do base (0).
Para converter valores a preços correntes
em valores a preços constantes,
basta dividir o valor nominal pelo deflator Para a maioria das variáveis
(multiplicando, em seguida, por 100): macroeconómicas, existe
(PIB preços correntes) / (índice de preços) um índice de preços
X 100
= PIB preços constantes
específico associado

DEFLATOR DA DESPESA
INTERNA (PDI)

Deflator / índice de
preços

Para algumas variáveis, não Ex: Para comparar o poder aquisitivo dos
existe deflator mas tem salários em vários períodos usa-se o salário
real. (*)
sentido calcular o seu valor
à Dados necessários: índice de preços mais
real (a preços do ano base) relacionado com as despesas que serão feitas
A variação anual do com o salário, ou seja, o do consumo privado.
deflator ou índice de Nota: um salário real vem expresso em u.m.
Do ano base (0).
preços mede a inflação.
3.1. Crescimento económico e
nível de vida – análise empírica

O PIB real por habitante mede o volume de bens e serviços finais


disponíveis para o residente médio num país em determinado
período.

Nos últimos 2 séculos, o PIB por habitante português:


² Cresceu de forma impressionante;
² Em 2011, atingiu um valor cerca de 15 vezes superior ao de
1820;
² Foi sempre inferior ao PIB por habitante da Europa Ocidental,
de Espanha e dos EUA.
CONVERGÊNCIA REAL : aproximação do nível de vida médio em
Portugal ao nível de vida que caracteriza economias mais ricas.

FORMAS DE MEDIR A CONVERGÊNCIA REAL:


u Analisando o comportamento das taxas médias de
crescimento anual;
u Analisando o comportamento do PIB relativo.
PERÍODO DE CONVERGÊNCIA: a taxa média de crescimento
portuguesa excede a taxa média de crescimento europeia ou dos
EUA (tal aconteceu entre 1950 e 2001)

Entre 1950-2001 • O PIB per capita português


aproximou-se do PIB per
capita dos países mais ricos
(convergência) -porque
cresceu mais rapidamente.
Entre 2001-2011 • O PIB per capita português
afastou-se do dos países
mais ricos (divergência) –
porque decresceu
ligeiramente, apesar do dos
países mais ricos ter
crescido pouco.
3.2. – Importância da Taxa de
Crescimento

v n é o número de anos entre t e t-n


v t é o ano final
v t-n é o ano inicial

v yt é o valor da variável no ano t


v yt-1 é o valor da variável no ano t-1
v Δ yt = yt – yt-1 é a variação ocorrida no
ano t.
Taxa Média de Crescimento da variável y no período entre t-n e t:
v O mesmo valor final (yt) poderia ter
sido obtido a partir do mesmo valor
inicial (yt-n) se a variável tivesse
crescido sempre à mesma taxa (gy).

v Pequenas diferenças na taxa de


crescimento média anual têm grandes
efeitos no longo-prazo.
3.3. – Importância da
Produtividade Média do
Trabalho
A produtividade média do trabalho é medida
como o valor criado (a preços constantes) por
unidade de trabalho empregado.

Emprego (stock) no período PIB REAL POR HABITANTE: resulta da


multiplicação de dois factores:
No período t ² A produtividade média do trabalho (PMeL)
² A parte da população que trabalha.

PIB Real por habitante cresce se:


PIB q Aumentar a produtividade do trabalho;
REAL q Aumentar a parte da população que
trabalha.
POR q No longo prazo, aumentos do produto por
HABITANTE: habitante resultam essencialmente de
aumentos na produtividade do trabalho.
3.4. – Determinantes da produtividade média do
trabalho •Educação
Formação
de capital
humano
•Formação
profissional
Políticas de
CAPITAL promoção
FIXO do
δt é a taxa de depreciação no período t. crescimento
• Edifícios e equipamentos com que as pessoas Incentivo à • Política fiscal
trabalham; é uma variável de stock; relaciona-se com a poupança e
ao •Investimento
FBCF (um fluxo). investimento
• Mais capital fixo aumenta a produtividade do trabalho,
público
no entanto, existem limites tendo em conta a
Produtividade Marginal do Capital Decrescente (quanto
maior for a quantidade utilizada de serviços do capital
fixo, menor será o acréscimo no produto resultante de
uma unidade adicional de capital que entra ao serviço). A produção de bens e
equipamentos Custos de cariz
CAPITAL • Conhecimentos, qualificações, nível educacional, formação
profissional dos trabalhadores.
sacrifica a produção
de bens de consumo.
ambiental.

HUMANO • Mais capital humano resulta em maior produtividade.

TERRA E OUTROS RECURSOS NATURAIS Custos do


crescimento
TECNOLOGIA • Mais importante factor do
aumento da produtividade do
trabalho.
Mais capital aumenta a produtividade no
CAPACIDADE EMPRESARIAL E DE GESTÃO futuro e portanto o produto futuro. No
entanto, reduzem-se os recursos que
AMBIENTE POLÍTICO E INSTITUCIONAL poderiam ser utilizados em bens de
consumo corrente.
Relação matemática entre o produto e a
utilização de factores.

Função de Produção Agregada Produtividade Média do Produtividade Marginal do


e Função de Cobb-Douglas trabalho Capital

K – capital fixo; A produtividade média do A produtividade marginal do


N – número de trabalhadores; trabalho depende trabalho é decrescente com a
positivamente de: capital fixo sua utilização.
A – outros factores por trabalhador; tecnologia
susceptíveis de influenciar a disponível e factores
produção adicionais (recursos naturais,
etc).
à Se multiplicarmos K e N
por λ > 0, obtemos λ vezes o
produto.
Consumo Privado: despesa em bens e serviços de
consumo (final), feita pelas famílias, dependente
4.1. Consumo Privado, do rendimento disponível. – Em Portugal
representa cerca de 60% do PIB –
Poupança das famílias Rendimento Disponível: rendimento de que as
e riqueza famílias têm disponível para consumo ou poupança
depois de pagarem os impostos por elas devidos e
depois de receberem certas transferências vindas
de outras entidades.
Perspectivas Consumo Autónomo: É a parte do consumo que
Marketing e de não depende do rendimento disponível.
Publicidade rendimento Representa a influência de outras determinantes
no futuro do consumo. (Não deve ser interpretado como
valor do consumo quando o rendimento disponível
Estrutura é nulo, porque não se pode verificar essa situação).
etária, Inflação Propensão Marginal a Consumir: relação entre a
educação, etc variação do rendimento disponível e a variação das
intenções de consumo – relaciona o aumento do
consumo por cada unidade de rendimento.
Poupança: a parte do rendimento disponível que
não é gasta em consumo e que é salvaguardada
Determinantes pelas famílias para uso futuro. (Pode ser negativa,
Remuneração Rendimento
das despesas implicando que a família gastou mais do q ganhou
da poupança Disponível
em consumo e usou o seu património para cobrir esse excesso).
(taxa de juro) Corrente
das famílias Propensão Marginal a Poupar: relação entre a
variação do rendimento disponível e a variação das
intenções de poupança.
Propensão Média a Consumir (C/Yd) : mede o
consumo, em média, por cada euro de rendimento
disponível; varia com o rendimento disponível (não
(+)Rendimentos (-) Impostos sobre o é constante), mesmo neste caso linear e é
Primários (terra, capital, rendimento
trabalho) maior/menor que a propensão marginal a
(-) Contribuições para a
consumir se o consumo autónomo foi
(+) Prestações sociais segurança social
(reforma, subsídio de positivo/negativo.
(-) Transferências para o
desemprego) resto do mundo
(+) Transferências do
resto do mundo
Função consumo e poupança
Declive da relação.
Corresponde à variação C = Yd
do consumo quando o
S (+)
rendimento disponível
varia uma unidade.

S
S (-)

Quando a função consumo se situa acima da bissectriz, as famílias


estão a recorrer à poupança do passado ou ao crédito. No ponto em
que as duas curvas se encontram, no ponto limiar da poupança, as
famílias não poupam.
Quando a função consumo se situa abaixo da bissectriz, as famílias
estão a realizar uma poupança líquida positiva. E o montante da
poupança é sempre dado pela diferença entre as duas curvas! A
Por definição, Yd = C + S. Se poupança corresponde simplesmente à distância entre a bissectriz e a
no gráfico da função função consumo.
consumo se traçar uma
Nível de consumo de bissectriz, esta representará C = ~C + c.Yd ó Yd – S = ~C + c.Yd
subsistência (nível de
consumo quando o
uma linha em que C = Yd ou S ó S = - (~C) + (1 – c). Yd
= 0, revelando se a despesa
rendimento disponível é em consumo é igual, superior
zero – consumo A função poupança é negativa à esquerda do ponto C = Yd.
ou inferior a esse nível de No gráfica, a recta C tem declive c e a recta S tem declive (1-c).
autónomo). rendimento.
FUNÇÃO DE CONSUMO FUNÇÃO DE POUPANÇA
KEYNESIANA LINEAR KEYNESIANA LINEAR

Relação entre o nível de despesas Relação entre o nível de


de consumo e o nível de poupança e o rendimento A
rendimento disponível, disponível sem que haja outros
mantendo-se todos os outros factores que façam variar a
factores constantes. poupança.

Rendimento Disponível
Yd u Na função keynesiana, é sempre maior que 0.

Consumo Privado Poupança (S = Yd – C)


B
C u Variável S u Variável dependente
dependente e é e nada garante que
sempre maior que 0. seja maior que 0.
Quando a função keynesiana do consumo intersecta com a recta
Consumo Autónomo imaginária representada a tracejado no primeiro gráfico, ou seja, no
u Ordenada na origem. ponto A, significa que o consumo é igual à poupança, pois o ângulo
formado entre essa recta imaginária e o eixo das abcissas é de 45
Propensão Marginal a Propensão Marginal a graus.
Consumir Poupar Abaixo do ponto A, no gráfico da poupança, está representado o
ponto B, corresponde à intersecção entre a curva da poupança e o
eixo das abcissas.
Quociente entre a variação Na prática, esta interpretação tem lógica porque quando o consumo
Quociente entre a variação da poupança e a variação é igual ao rendimento, a poupança é zero.
c das despesas de consumo e a s do rendimento.
variação do rendimento. Montante pelo qual as Quando o rendimento é inferior ao do ponto A, o
Quando o rendimento intenções de poupança das Poupanças consumo supera o rendimento e as poupanças são
disponível aumenta em 1 famílias aumentam quando Negativas negativas.
u.m, as intenções de
o rendimento disponível
consumo privado aumentam
em c u.m. aumenta em 1 u.m. Quando o rendimento é superior ao do ponto A, o
Poupanças consumo não emprega totalmente o rendimento,
u Declive da curva u Declive da curva da f. Positivas dando lugar a poupanças.
da função poupança
consumo u0>s>1
u 0<c<1 u s = 1 – c (ou s+c=1)
Teorias relacionadas com o consumo e Argumentos contra as 2 teorias:
perspectivas de rendimento futuro - Os consumidores são influenciados por
muitos factores do presente, como a
moda, e por isso são muito susceptíveis a
mudanças na sua estrutura de consumo,
TEORIA DO RENDIMENTO TEORIA DO contrariando a teoria do rendimento
PERMANENTE CICLO DE VIDA -
permanente.
Os consumidores não conseguem obter
empréstimos em períodos de baixo
Rendimento permanente: As famílias consomem tendo Defende que, durante a vida rendimento.
rendimento “médio” que as em vista o rendimento média ativa, as famílias poupam - Os consumidores são “míopes” (não são
que esperam receber ao longo dinheiro, para poderem utilizar
famílias esperam receber ao
essas poupanças durante o racionais e não veem bem ao longe
longo das suas vidas. das suas vidas.
período de reforma. - E como se mede o rendimento
permanente?.
Rendimento baixo: as famílias
Rendimento elevado: as •O Rendimento é uma variável de fluxo (mede-se para
recorrem a poupanças
famílias aproveitam para
Consumo e
um período); a riqueza é uma variável de stock (mede-
anteriores (ou pedem se num determinado momento).
poupar.
emprestado). •Riqueza de uma família: valor dos seus ativos, líquidos

riqueza
das responsabilidades financeiras (dívidas).
•A poupança constitui um aumento de riqueza
•Relação entre consumo e riqueza: a riqueza presente
também pode ter componentes futuras (ciclo de vida).

Consumo e •A taxa de juro real remunera a poupança.


•Taxas de juro reais mais elevadas podem levar

taxa de juro
a um aumento da parte poupada do
rendimento.

Consumo e •Acréscimos nos preços acompanhados de acréscimos em


igual proporção no rendimento nominal não deveriam
influenciar o consumo, já que o rendimento real

inflação permanece constante.


•No entanto, pode haver “ilusão monetária”.
Investimento: aplicação da poupança em bens de
produção ou capital.

4.2. Investimento Tem como principal determinante a taxa de juro


(i).
Os investimentos são regulados pela variação da
variação da taxa de juro, isto é, dependem dos
financiamentos e mesmo aqueles investimentos
que não são fruto de financiamentos dependem da
Das famílias Aquisição de habitações novas
variação da taxa de juro que indica quanto se

I = FBCF + VE + ACOV
poderia estar a receber pelo dinheiro investido se
Aquisição de bens de este estivesse depositado (custo de oportunidade).
equipamento novos, incluindo
instalações.
Das Empresas FBCF Expectativas
Riscos de
Valor líquido (entradas – saídas) de vendas
mercado
de existências de matérias-primas futuras
e produtos acabados nos
armazéns das empresas. Evolução da
Lucros
conjuntura
Aquisição de bens de Variação esperados
Determinantes económica.
Do Estado equipamento novos, incluindo de do
infraestruturas. Existências investimento

!
po
Valor líquido (aquisição –

m
Dos 3 alienação) de objetos de valor das ACOV ACOV: objectos adquiridos e conservados como

te
famílias, empresas e Estado

or
reserva de valor, como por ex pedras e metais

ct
preciosos, antiguidades, etc.

fa
o
lve
vo
En

Corresponde a um valor estimado de quanto será o


lucro, a preços constantes do ano O, daqui a t
períodos.
Quais são as escolhas de que
dispõe um investidor?
1. Aplicar o dinheiro num
activo financeiro sem risco
À partida, este investimento parece
valer a pena, já que 500>450 e auferir juros a uma taxa
(500 000 = soma dos lucros esperados de real r;
todos os anos = 100 000 x 5 anos).
2. Aplicar o dinheiro num
activo real (por ex, uma
Mas este raciocínio não considera o custo de oportunidade de se nova máquina) e auferir
investir na alternativa 2 e não na 1. Vejamos então a tabela
seguinte que mostra os resultados a preços correntes e a preços lucros adicionais futuros,
constantes do ano 0.
com risco.

Como o valor dos lucros esperados finais é de 439, e 439 < 450
(montante investido), o projecto não é viável, devendo então o
investidor desistir de investir na alternativa 2 e investir na
alternativa 1 (num activo financeiro).

A única maneira de tornar o projecto viável seria uma redução


significativa da taxa de juro real, que tornaria a alternativa 1
menos atractiva e alternativa 2 muito mais viável.
I : intenções de despesa em investimento, medidas em u.m. (do ano
base)/u.t.

r: taxa de juro real

b: Sensibilidade do investimento à taxa de juro – variação no


montante do investimento devido a uma variação unitária da taxa de
juro . É o declive da curva de investimento, e é sempre negativo.

--I: investimento autónomo – investimento que é sempre


feito, independentemente de tudo. É sempre maior
que 0. FUNÇÃO
INVESTIMENTO

• Pretende modelizar as intenções de despesa (a Relação entre o Relação entre o


preços constantes) em investimento. investimento e a taxa investimento e a
de juro: poupança:
• Assume que a taxa de juro real é o principal
determinante deste comportamento; A taxa de juro afecta
inversamente o Numa economia fechada
• I’(r) = dI/dr < 0, porque a função derivada mostra e sem Estado, o
investimento, mantendo
a relação entre a variação da variável todos os outros factores investimento iguala a
dependente e a variação da variável constantes (ceteris poupança.
independente. Ou seja, mostra como varia o paribus), ou seja, quando Y=C+I
investimento quando varia a taxa de juro a taxa de juro S = Yd – C = Y – C
aumenta/diminui, o Logo, I = S.
(negativamente), logo o valor da derivada será
investimento
sempre negativo.
diminui/aumenta.
TAXA DE JURO REAL E
NOMINAL
Capital disponível no final do
período t

INVESTIMENTO E STOCK
DE CAPITAL
Capital disponível no final do
período t-1 e que será
transcrito para t

Investimento (bruto) total


efectuado no período t

Depreciação que houve


do capital existente (Kt-1)
Afectação de recursos e
5. Estado e as Finanças Eficiência crescimento

Públicas
Redistribuição do rendimento
Funções do Estado Equidade

Estabilidade Estabilização

Receitas patrimoniais ou Vendas, rendas, juros e lucros.


voluntárias
Receitas do
Estado Taxas, impostos, contribuições para
Finanças Públicas Receitas coercivas ou a SS, multas, coimas, etc.
obrigatórias

Confronto entre as Fazem-se no decurso de um


Despesas ano e esgotam-se nesse
despesas do Estado (bens correntes mesmo ano.
e serviços, investimento, Quando ao
transferências, juros da tempo
dívida pública, etc) e as Despesas de Realizam-se num
receitas do Estado determinado ano mas os
capital efeitos prolongam-se nos
(impostos, contribuições anos seguintes.
para a SS, lucros de Despesas do
participação, etc). Estado Funções gerais Serviços gerais da
Administração Pública,
de soberania defesa, segurança.

Educação, saúde, habitação


e serviços colectivos,
Quanto à função Funções sociais serviços culturais.

Agricultura, indústria,
Funções transportes, comércio e
económicas turismo.
Poupança Dívida Saldo
do Estado Pública orçamental
É a dívida de um determinado Estado,
que se traduz num conjunto de
compromissos financeiros vencíveis em
dados prazos e que engloba os
empréstimos junto do público em geral SO = Receitas – Despesas
com a correspondente emissão de títulos
Poupança do Estado da dívida pública, em que o Estado se
compromete a reembolsar o montante
= emprestado e a pagar os juros
correspondentes. SO > 0 (superavit)
Saldo Orçamental SO < 0 (défice) à há necessidade
Para financiar os défices: de financiamento
Emitir moeda (não é possível
em Portugal)
à Saldo Corrente:
Vender activos (Privatizações) Receitas Correntes – Despesas Correntes
Emitir Dívida Pública
Quando há situação de défice, o Estado recorre
Na nossa economia, o saldo a empréstimos, que ficam sob a forma de
à Saldo Global ou convencional:
orçamental normalmente é dívida pública. Durante o ano de exercício, o Receitas totais (sem emissão de dívida) –
Estado pode amortizar parte da dívida e ao Despesas totais (sem amortização de
deficitário, devido à forte mesmo tempo, recorrer a outros empréstimos, dívida)
intervenção governamental fazendo variar assim a conta da dívida pública.
A variação da dívida pública é o simétrico do
preconizada pela teoria Saldo Orçamental (nominal). Ou seja, a
keynesiana. variação da dívida de um ano para o outro é
à Saldo Primário:
igual à dívida do ano t subtraindo a dívida do
ano t-1. E isto, por sua vez é igual ao Saldo Saldo Global + Juros da dívida pública
Orçamental negativo do ano t.
Importância do e:

Identidade Fundamental 6. Comércio Externo e Reflete a evolução das diversas


taxas de câmbio, nominais e face
da Contabilidade Balança de Pagamentos ao euro, das moedas dos países
com os quais temos relações
Nacional comerciais.

TAXA DE CÂMBIO NOMINAL


Corresponde ao preço de uma moeda
estrangeira, pagando com a moeda nacional.
à Estamos apenas a ter em conta a diferença
Importações: cambial entre os países (as diferenças de preços
PAÍSES FORA das moedas). Usamos a taxa de câmbio real para
medir de uma forma + generalizada a
valor dos bens e serviços R aumenta:
produzidos no exterior e DA ZONA competitividade externa dos países.
Aumento de competitividade
transaccionados
internamente, sendo
EURO dos produtos nacionais face
aos estrangeiros, na medida
em que o índice de preços
valorizados a preços
internos (considerando a (tem que TAXA DE CÂMBIO REAL
nacional, expresso em euros,
torna-se inferior ao índice de
inflação presente no país). preços estrangeiro expresso
fazer o acerto Analisa os preços praticados
internamente (em euros) e as taxas de
também em euros.
Não se pode fazer
cambial) câmbio do Euro face às moedas dos
parceiros comerciais.
comparação sem primeiro
colocarmos tudo à mesma
Exportações: moeda!
Estamos a transformar o índice
Valor dos bens e Como se mede a de preços externo medido a
serviços produzidos preços expressos em moeda
internamente e competitividade estrangeira em índice de P : índice de preços interno
Pode resultar de:
- Perda de valor do euro face a
transaccionados em das exportações? preços externo medido a P* : índice de preços externo, medido ao
outras moedas (aumento de e);
- Inflação mais elevada no
mercados externos. preços expressos na moeda preço expresso em moeda estrangeira
estrangeiro que em Portugal
nacional. e: índice de taxas de cambio nominais (aumento de P*/P).

Quando Reur diminui:


PAÍSES ÍNDICE RELATIVO O Aumento dos preços em Pt
DENTRO DA DE PREÇOS superou o aumento dos preços na
zona Euro à os produtos
Para uma pequena economia aberta, o valor das
exportações é determinado pela procura externa. ZONA EURO portugueses perdem competitividade
face aos europeus.
Como se determina a sua procura? (mesma
à Pelas intenções de importação dos nossos Quando Reur aumenta:
parceiros comerciais dependente de: moeda)
Peur : Índice de preços na O Aumento dos preços na zona Euro
w Situação económica dos países compradores; zona do euro. foi maior do que o aumento dos
preços em Portugalà os produtos
w Da competitividade das exportações P : índice de preços em portugueses ganham competitividade
portuguesas Portugal. face aos europeus (ficam + baratos).
Regimes cambiais

As moedas transaccionam-se num Tipos de


mercado conhecido como mercado Regimes
cambial, cujo preço praticado é a taxa Cambiais
de câmbio nominal.

Regimes de
Procura de moeda Oferta de moeda Câmbios Regimes de
estrangeira estrangeira Flexíveis Câmbios Fixos
-sempre uma oferta de -sempre uma procura
moeda nacional- de moeda nacional-
A taxa de câmbio ajusta-se, de O Banco central fixa o valor da
forma a equilibrar a oferta com a taxa de câmbio. A oferta e a
procura de moeda estrangeira. procura de moeda estrangeira
podem não ser iguais.
O banco central não intervém no O Banco central intervém no
à Para importação de mercado cambial. mercado cambial, vendendo ou
bens à Resultante de comprando moeda estrangeira,
exportação de bens eliminando o excesso de procura
à Para turismo no
estrangeiro à Resultante do ou de oferta.
turismo em Portugal
à Para os imigrantes Uma perda de valor da nossa As reservas em moeda estrangeira
enviarem às suas à Envio de remessas moeda (e sobe) é uma do banco central variam.
famílias dos nosso emigrantes depreciação.

à Para investimento à Investimento de Um ganho de valor da nossa O Banco central pode decidir uma
no estrangeiro estrangeiros moeda (e desce) é uma apreciação. desvalorização (e sobe) ou uma
revalorização (e desce) da moeda.
Positivamente da capacidade competitiva, R, ou seja

Dependem de: Positivamente do produto do resto do mundo, Y*

De outros factores (componente autónoma)

Exportações Ex : valor das exportações


Y* : produto do exterior
f : propensão marginal a importar do resto do mundo
a1: sensibilidade das exportações à taxa de câmbio real
(--Ex): Exportações Autónomas
R: taxa de câmbio real

Negativamente da taxa de câmbio real, R, que


mede a capacidade competitiva

Dependem de: Positivamente do produto/rendimento do nosso


país

Componente autónoma

Importações Im : valor total das importações


Y : produto interno
m: Propensão marginal a importar, ou seja, com o
aumento do produto, quanto será o aumento das
importações
a2 : sensibilidade das importações à taxa de câmbio real
(--Im) : Importações autónomas
R: taxa de câmbio real
Indicador do grau de abertura da
economia:
Balança Corrente (BC)

Saldo da balança de bens e serviços


(ou exportações líquidas):

Balança de Capital (BK)

Balança de Pagamentos
Balança Financeira (BF)

Mede as transações
que se desenvolvem
entre a economia
portuguesa e o Erros e Omissões (EO)
exterior.

You might also like