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FUNDAMENTOS DA

CONFORMAÇÃO
Professora: Eliana Franco
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
CONFORMAÇÃO
TENSÃO X DEFORMAÇÃO
CONFORMABILIDADE
2. COMO ESTIMAR A CONFORMABILIDADE?
3. FATORES QUE AFETAM A CONFORMABILIDADE
3.1. COMPOSIÇÃO QUÍMICA
3.2. MATERIAS IDEAIS PARA CONFORMAÇÃO
3.3. EFEITO DA TEMPERATURA
3.4. EFEITO DA VELOCIDADE DE DEFORMAÇÃO
3.5. EFEITO DO ATRITO E DA LUBRIFICAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
CONFORMAÇÃO PLÁSTICA DOS METAIS
 É o processo de transformação dos materiais (metálicos),
através da ação de tensões mecânicas sem que haja remoção
de material;
 Laminação, trefilação, forjamento, extrusão, etc.
 O material é formado por deformação plástica.
CONFORMAÇÃO
A conformação foi o primeiro
método para a obtenção de
formas úteis.

• Observava-se que as lâminas de espadas


exaustivamente deformadas ficavam mais fortes
que as pouco deformadas.

• Hoje sabemos que este resultado é alcançado


principalmente devido ao refino de grão.
CONFORMAÇÃO
Vantagens da Conformação mecânica como um
processo de fabricação:
 Pouca ou nenhuma geração de sucata;
 Obtenção da forma final em curto espaço de tempo;
 Melhores propriedades mecânicas e metalúrgicas
(resistência mecânica, tenacidade, tamanho de grão, etc.)
CONFORMAÇÃO
 Quando na solicitação mecânica de um corpo metálico se atinge a
tensão limite de escoamento (σP do diagrama apresentado na Figura
a seguir) a peça metálica inicia um processo de deformação
permanente ou deformação plástica.
 O principal mecanismo de deformação plástica é o de
escorregamento de discordância.
Esquema de um diagrama tensão x
deformação de um ensaio de tração.
CONFORMABILIDADE
 É a característica que o material tem de ser conformado
plasticamente, atingindo a forma, a precisão e a qualidade
desejada, com o menor esforço, com a maior velocidade e
com o menor custo possível;
 No processo de conformação, a conformabilidade é a
principal característica a ser levada em consideração;
 É uma característica do material. Pode ser avaliada, mas
somente de forma comparativa e não tem uma unidade
específica.
 QUALIDADE: atingir a especificação e os requisitos desejados pelo
projeto, sem apresentar defeitos;

 DEFEITOS TÍPICOS: trincas, fissuras, riscos, marcas superficiais,


rugosidade elevada, rebarbas, etc.
PEÇAS ESTAMPADAS
IMPORTÂNCIA
DA PRECISÃO
DIMENSIONAL E
DO ACABAMENTO
2. COMO ESTIMAR A CONFORMABILIDADE?
a) De forma direta:
 ENSAIO DE TRAÇÃO = através de:
 A forma da curva tensão X deformação;
 O alongamento sofrido pelo corpo de prova;
 A estricção sofrida pelo corpo de prova;
 Valor da tensão de escoamento;
 Valor da tensão de ruptura;
 Campo plástico = relação entre a tensão de ruptura e escoamento.
 OUTROS ENSAIOS MECÂNICOS = através do ensaio de compressão ou
flexão, onde se mede a ductilidade, ou seja, a capacidade do
material ser conformado;
 ENSAIO DE EMBUTIMENTO = através da intensidade de deformação
de uma chapa até a sua ruptura.
2. COMO ESTIMAR A CONFORMABILIDADE?
b) De forma indireta:
 ENSAIO DE DUREZA = A princípio quanto menor a
dureza do material maior a ductilidade;
 ANÁLISE METALOGRÁFICA = quantidade de cada fase,
tamanho dos grãos e presença de inclusões afetam a
ductilidade;
 ANÁLISE QUÍMICA = teor de C, Si, Mn, P e S e
eventual presença de outros elementos de liga.
ANÁLISE METALOGRÁFICA
INCLUSÕES = Avaliar o tipo e a quantidade ou nível de inclusões;
Como os sulfetos, óxidos, silicatos e aluminatos (fases moles), feito de forma
comparativa utilizando-se tabela.
Silicato é um composto consistindo de silício e oxigênio (SixOy), um ou mais metais e
possivelmente hidrogênio. É usado também em referência à sílica. O composto
químico dióxido de silício, também conhecido como sílica, é
o óxido de silício cuja fórmula química é SiO2.
A sílica é o principal componente da areia e a principal matéria prima para o vidro. Também é usado
na fabricação de cimento Portland.
É um dos óxidos mais abundantes na crosta terrestre. Ocorre na forma de pedra, areia, quartzo, etc.
COMPOSTOS = avaliar a presença de carbonetos, nitretos (fases duras).
FASES INTERMETÁLICAS.
CLASSIFICAÇÃO DAS INCLUSÕES
Sulfetos Aluminatos Silicatos Óxidos
Tendência da distribuição de
elementos de liga nos aços
recozidos
ANÁLISE METALOGRÁFICA
GRÃO - Quanto menor o tamanho do grão, maior a área da superfície dos
contornos do grão e mais resistência terá o metal.
Avaliar o tamanho e a forma de grão. Com isto é possível estimar:
 Se o material sofreu algum tipo de conformação mecânica a frio;
 Se o material sofreu algum problema no tratamento térmico;
 As propriedades mecânicas, associada principalmente a tenacidade do material.
3. FATORES QUE AFETAM A CONFORMABILIDADE
ASSOCIADO AO MATERIAL:
TIPO DE MATERIAL = cada material apresenta uma resistência à
deformação característica, determinada pela sua resistência mecânica
(aço, cobre, alumínio, etc);
MICROESTRUTURA = tipo de estrutura cristalina (ferrita, perlita,
martensita) e fases secundárias presentes (carbonetos, nitretos).
Podem ser mais duras e mais frágeis, portanto mais difíceis de
conformar;
NÍVEL DE INCLUSÕES = definido pelo teor de impurezas presente
(óxidos, silicatos, sulfetos, etc), que, dependendo de sua forma e
quantidade, prejudicam consideravelmente a conformação.
ESTRUTURA FERRÍTICA
FAVORÁVEL A DEFORMAÇÃO

FERRITA
ESTRUTURA PERLÍTICA
DESFAVORÁVEL A DEFORMAÇÃO

PERLITA
ESTRUTURA MARTENSÍTICA
DESFAVORÁVEL A DEFORMAÇÃO
MARTENSITA
MARTENSITA
DESFAVORÁVEL A DEFORMAÇÃO
AÇO HIPEREUTETÓIDE (> 0,8%C)
DESFAVORÁVEL A DEFORMAÇÃO

Carbonetos
em contornos
de grão

Perlita
3. FATORES QUE AFETAM A CONFORMABILIDADE
ASSOCIADO AO MATERIAL:
COMPOSIÇÃO QUÍMICA = teor de elementos de liga e teor de
elementos residuais;
TEMPERATURA DE FUSÃO = define a temperatura de conformação.
Ligas eutéticas apresentam menor temperatura de fusão;
GRAU DE ENCRUAMENTO = define o nível de tensões internas e a
resistência a deformação;
TAMANHO DO GRÃO = influência na resistência do material;
TRATAMENTO TÉRMICO = o tipo de tratamento prévio realizado define
o nível de inclusões e o tipo e estrutura cristalina presente.
EFEITO DO TEOR DE CARBONO
Porque a presença de elementos de liga
piora a conformabilidade?
Elementos de liga formam solução sólida e
precipitados, que são duros, indeformáveis,
provocando o ancorando das discordâncias,
dificultando a sua movimentação dentro da estrutura
cristalina, afetando a deformação plástica.
SOLUÇÃO SÓLIDA
SUBSTITUCIONAL
E INTERTICIAL
Qual o efeito do contorno
de grão sobre a
conformabilidade?
TAMANHO
DE GRÃO
ANCORAMENTO DE DISCORDÂNCIAS POR CONTORNO DE
GRÃO
Em outras palavras...

A capacidade de deformação dos materiais


metálicos depende de:

 Quantidade de sistemas de escorregamento disponíveis;

 Quantidade de discordâncias presentes;

 Capacidade de movimentação destas discordâncias através dos


sistemas de escorregamento;
A quantidade de sistemas de escorregamento é definido por:

 Tipo de estrutura cristalina (CFC, CCC, HC);


 Tipo de microestrutura (ferrita, perlita, bainita, martensita,
cementita).
A quantidade de discordâncias presentes é definido por:

 Grau de deformação a frio.


 Recristalização.
DEFORMAÇÃO

A liberdade de movimentação das discordâncias (barreiras) é definido


por:

 Interação entre as próprias discordâncias;


 Precipitados (inclusões, carbonetos, nitretos, fases intermetálicas
duras (tipo/tamanho/forma);
 Defeitos cristalinos (lacunas, soluções sólidas intersticiais e
substitucionais);
 Contornos de grão.
Quanto maior o ancoramento de discordâncias, mais
difícil a sua movimentação e maior a capacidade de
endurecimento e aumento da resistência mecânica dos
materiais;
A falta de conformabilidade provoca:

 Aumento do esforço necessária para promover uma


determinada deformação;
 Necessidade de utilização de equipamentos de maior
porte , mais caros (maior investimento) e mais lentos;
 Necessidade de diminuição da velocidade de
conformação, com perda da produtividade e aumento
do custo;
 Maior dificuldade de conseguir a forma e a precisão
dimensional desejada (afinamento da espessura);
 Tendência de apresentar problemas de qualidade
(rejeições, defeitos superficiais e ruptura);
3. FATORES QUE AFETAM A CONFORMABILIDADE
ASSOCIADO AO PROCESSO:
TIPO DE SOLICITAÇÃO = compressão, tração, flexão ou esforços
combinados;
TIPO DE PROCESSO = laminação, extrusão, trefilação,
forjamento, estampagem;
TIPO DE OPERAÇÃO = desbaste, acabamento;
TIPO DE EQUIPAMENTO = tamanho, robustez, potência;
TEMPERATURA DE CONFORMAÇÃO = a frio a quente ou a
morno;
VELOCIDADE DE CONFORMAÇÃO;
COEFICIENTE DE ATRITO = entre o material e a ferramenta.
3.2. MATERIAS IDEAIS PARA CONFORMAÇÃO
A princípio, com maior ou menor dificuldade, é possível conformar
todos os metais ou as ligas de aço, desde que sejam adequadas às
condições necessárias (equipamento, velocidade e temperatura);

Quanto maior o teor de carbono e dos elementos de liga, mais difícil


conformar, maiores os esforços envolvidos, menor a velocidade de
conformação, menor a produtividade, menor a produção e,
consequentemente, maior o custo de conformação.
3.2. MATERIAS IDEAIS PARA CONFORMAÇÃO
 As melhores ligas Fe-C para conformar são as de baixo teor de
carbono (ideal menor que 0,08% - aço SAE 1008). Estas ligas possuem
estruturas 100 % ferríticas, que são as ideais por serem mais dúcteis
e não conterem fases secundárias duras e frágeis, como os
carbonetos de ferro (cementita) que são mais difíceis de conformar;

 Os ferros fundidos não podem ser conformados, devido aos


elevados teores de carbono (> 3,0%) que promovem a presença de
grafita ou excesso de cementita na estrutura, que são muito frágeis e
quebradiços, promovendo a ruptura do material durante a
conformação.
3.2. MATERIAS IDEAIS PARA CONFORMAÇÃO
 LIGAS DE COBRE:
Cobre comercialmente puro (Ex: fios de cobre para fins elétricos);
Latões são os preferidos (ligas Cu-Zn);
 LIGAS DE ALUMÍNIO:
O alumínio comercialmente puro é preferencialmente o mais utilizado
para a conformação;
 LIGAS DÚCTEIS:
Chumbo;
Estanho.
3.3. EFEITO DA TEMPERATURA
DEFORMAÇÃO A QUENTE:
 A resistência mecânica dos metais cai quando aumenta-se a
temperatura do metal.

Efeito da temperatura de trabalho sobre o valor do limite de escoamento.


DEFORMAÇÃO A QUENTE
 Ocorre sob condições de temperatura e taxa de deformação tais que
processos de recuperação e recristalização (novos grãos) ocorrem
simultaneamente com a deformação.
 A deformação a quente ocorre na prática quando T => 0,5 Tf.
 Isto faz com que a tensão de escoamento diminua.
 Para alguns metais a temperatura ambiente pode ser suficiente para
o processamento a quente (Ex: Chumbo – Tf 327 oC).
 Para outros metais é necessário elevar consideravelmente a
temperatura (Ex: Nb – Tf 2417 oC).
DEFORMAÇÃO A QUENTE
 No trabalho a quente, devido à intensa vibração térmica - que facilita
muito a difusão de átomos e a mobilidade e aniquilamento das
discordâncias - o encruamento e a estrutura distorcida dos grãos
produzida pela deformação, são rapidamente eliminados pela
formação de novos grãos livres de deformação, como resultado da
recristalização.
 É possível conseguir grandes níveis de deformação, uma vez
que os processos de recuperação e recristalização acompanham a
deformação.
DEFORMAÇÃO A QUENTE
 Ela ocorre a uma tensão constante.
 E como a tensão de escoamento plástico decresce
com o aumento da temperatura, ver figura a seguir, a
energia necessária para a deformação é geralmente
muito menor para o trabalho a quente do que para o
trabalho a frio ou a morno (ocorre recuperação).
DEFORMAÇÃO A QUENTE
VARIAÇÃO DA TENSÃO DE COMPRESSÃO
COM A DEFORMAÇÃO EM FUNÇÃO DA
TEMPERATURA PARA UM AÇO DE BAIXO
CARBONO
FAIXAS DE TEMPERATURAS DE TRABALHO
• Costuma-se definir, para fins práticos, as faixas de
temperaturas do trabalho a quente, a morno e a frio baseadas
na temperatura homóloga, figura a seguir.
• Em um metal puro, que não sofre transformação de fase no
estado sólido, os pontos de referência em termos de
temperatura são: o zero absoluto e o ponto de fusão. Estes
pontos, traduzidos em graus Kelvin, estabelecem os extremos
da escala homóloga de temperaturas.
FAIXAS DE TEMPERATURAS DE TRABALHO

REPRESENTAÇÃO DA TEMPERATURA HOMÓLOGA E DAS FAIXAS DE


TEMPERATURA : trabalho a frio (TF), a morno (TM) e a quente (TQ).

TH=T/Tf, Temperatura homóloga (TH)= Temperatura de processamento


(T)/Temperatura de fusão (Tf)

Em metais como Pb (Chumbo) e Sn (Estanho), que se recristalizam rapidamente à


temperatura ambiente após grandes deformações, a conformação à temperatura
ambiente é TQ (a quente).
DEFORMAÇÃO A FRIO
 A baixas temperaturas, na prática T<0,3Tf, a densidade de
discordâncias, e consequentemente a tensão de
escoamento, aumenta com o aumento da deformação
plástica, isto, é o material encrua.

 Paralelamente ocorre uma diminuição da ductilidade.


DEFORMAÇÃO A FRIO
Limite de Resistência
a tração - Sr

TF- Trabalho a frio


Em que A0 e Af são
respectivamente a área inicial
Porcentagem de e final da peça metálica.
trabalho a frio

Aumento da resistência com o aumento da


deformação – encruamento
EFEITOS DO ENCRUAMENTO NAS
CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE METAIS

1 kgf/mm2 = 9,8 MPa


DEFORMAÇÃO A FRIO
 Limitada pela ocorrência de fratura.
 Para evitar este efeito utilizam-se ciclos de “deformação/
cristalização estática” quando se deseja conferir aos metais
grande deformação a frio.
 Neste ciclo o material endurecido é aquecido em temperaturas
acima de 0,5 Tf, ocorrendo um amaciamento.
 O ciclo pode ser aplicado inúmeras vezes.
DEFORMAÇÃO A QUENTE E
DEFORMAÇÃO A FRIO SEGUIDA DE RECRISTALIZAÇÃO

Deformação a quente

Deformação a frio seguida de


recristalização
DEFORMAÇÃO A FRIO

Tc =Trabalho a frio
RECOZIMENTO
 A energia armazenada durante a deformação constitui a força motriz
para a regeneração das características do material durante o
recozimento, podendo-se continuar a deformar o metal
posteriormente.
 O mecanismo de regeneração, usando essa força, ativada pela
temperatura, é constituído por três fases: recuperação, recristalização
e crescimento de grão.
A recristalização é um fenômeno em que se substitui uma
RECOZIMENTO estrutura deformada, por novos grãos, libertos de
qualquer tensão.
O que é Carepa?
Película de óxido de ferro que se forma na superfície do aço
laminado a quente, sendo removida com sprays de água em
alta pressão, entre outros métodos. Em outras palavras, a
carepa é a esfoliação superficial formada por resíduos
oxidados.

http://www.cimm.com.br/portal/verbetes/exibir/438-carepa
3.4. EFEITO DA VELOCIDADE DE DEFORMAÇÃO
 Quando se deforma um metal a maior parte da energia cedida a este
metal se transforma em calor.
 Quanto maior for a velocidade de deformação, menor será a
dissipação de calor e consequentemente, maior será a temperatura
da peça. Esse problema é de particular importância na deformação a
quente, onde o aumento da temperatura considerado pode causar a
fusão do metal;
 A velocidade de deformação também influencia a tensão necessária
para deformar um metal;
 Quanto maior a velocidade de deformação maior a tensão
necessária, pois testes experimentais indicam um aumento do limite
de escoamento.
3.5. EFEITO DO ATRITO E LUBRIFICAÇÃO
ATRITO E PRINCIPAIS EFEITOS
 Mecanismo pelo qual se desenvolvem forças na superfície de dois
corpos em contato, que se traduzem numa resistência ao
deslizamento de um corpo sobre o outro.
 Necessário aplicar mais esforço para vencê-lo;
 Produz fluxos irregulares de metal durante o processo de
conformação, influenciando no nível de tensões residuais do produto
e na heterogeneidade da microestrutura;
 Influência a qualidade superficial do produto;
 Eleva a temperatura do metal durante a conformação, a ponto de
comprometer as propriedades mecânicas.
3.5. EFEITO DO ATRITO E LUBRIFICAÇÃO
LUBRIFICAÇÃO:
 A lubrificação entre as superfícies tem a função de diminuir e
controlar o coeficiente de atrito.
 O lubrificante pode ser sólido, líquido ou gasoso e sua eficiência é
determinada pelas características mecânicas da película formada.

Um exemplo...
 Nos processos de forjamento de aço pode-se empregar finas chapas
de cobre ou chumbo como lubrificante. Mais frequente é o uso de
lubrificantes sólidos, como polímeros, sabão, etc.

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