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INSTALAÇÕES PARA OVINOS

OTTO de SÁ,C. & SÁ,J.L.

Para que os ovinos possam apresentar uma ótima performance produtiva, é necessário propiciar
condições ambientais favoráveis. Isto pode ser conseguido através da utilização de instalações. As
instalações devem proteger os animais da chuva e do frio, oferecer áreas sombreadas para os dias
de calor, proteger do ataque de predadores, oferecer áreas secas e bem drenadas, permitir a
estocagem de alimentos e equipamentos e facilitar o manejo dos animais. Atualmente, o custo da
mão de obra é elevado e, portanto, o trabalho humano deve ser mínimo e eficiente. Instalações
bem planejadas permitem que o trabalho com os animais seja executado de forma eficaz, rápida e
com um número reduzido de pessoas.
Como a construção de instalações tem um alto custo, é importante analisar a propriedade e o
rebanho, e se perguntar até que ponto este gasto vai ser compensado com um aumento na
produção. Não pensar somente na estética, mas principalmente na funcionalidade. Utilizar quando
possível, as instalações já existentes, fazendo apenas reformas, e prever futuras ampliações.

PIQUETES OU POTREIROS
VOLTA
Todos os piquetes devem ser ligados a corredores de acesso. Os corredores bem como os portões devem ser largos o
suficiente para a passagem das máquinas, que serão utilizadas na formação e manutenção das pastagens. Os
piquetes devem ter aguadas, sombreamento e proteção contra ventos através de árvores. Dependendo da topografia, é
interessante distribuir os piquetes de forma que eles tenham partes altas e baixas, permitindo que de acordo com as
condições climáticas, os ovinos possam escolher o melhor lugar de conforto para eles. O tamanho dos piquetes varia em
função do sistema de criação. No sistema extensivo os piquetes são grandes, já no sistema intensivo, o ideal é trabalhar
com piquetes pequenos, em torno de 2 ha, o que permite um melhor manejo das pastagens. O número mínimo de
piquetes deve ser suficiente para dividir o rebanho em categorias e permitir a rotação de pastagens. Um número superior
a 10 piquetes facilita o manejo dos animais e dos pastos, entretanto, aumenta os custos com cercas. A utilização de
cerca elétrica subdividindo os piquetes auxilia nos sistemas de rotação de pastagens e no controle da verminose, bem
como, reduz os custos com cercas fixas.

Figura 1 – Piquete com partes altas e baixas e


sombreamento.
Figura 2 – Dois piquetes com área de 2 ha cada um.
No piquete do lado direito foi passado herbicida
para depois ser feito o plantio direto.

Figura 3 – Piquete com sombreamento e bebedouro


com bóia onde os animais estão concentrados.

Figura 4 – Cocho de sal mineralizado no piquete.


Figuras 5 e
6–
Corredores
de acesso
aos
piquetes.

VOLTA
CERCAS
Falar de cerca para ovinos é complicado, construir é mais difícil ainda. O número de fios de
arame necessários é superior ao das cercas construídas para bovinos, por exemplo. Se a cerca
não for bem feita, os animais passam facilmente por ela, dificultando o manejo principalmente nas
épocas de reprodução e nascimento de cordeiros. O número de fios de arame varia de 6 a 8 e a
altura de 0,90 m a 1,20 m. Um exemplo de distanciamento dos fios de uma cerca para ovinos é o
seguinte:
Distância entre o 1o. fio e o solo – 10 cm
Distância entre o 2o. fio e o 1o. –10 cm
Distância entre o 3o. fio e o 2o. –10 cm
Distância entre o 4o. fio e o 3o. –10 cm
Distância entre o 5o. fio e o 4o. – 15 cm
Distância entre o 6o. fio e o 5o. – 20 cm
Distância entre o 7o. fio e o 6o. – 20 cm
Esta cerca tem uma altura de 0,95 m. O distanciamento entre palanques deve ser de 6 a 8 m e
entre os balancins de 2 m. Os palanques devem ser enterrados 40-60 cm no solo.
Para ovinos a utilização de cercas teladas é interessante, entretanto, o custo alto nem sempre
permite o uso. A cerca elétrica é uma outra opção. Ela pode ser formada por 2 fios, sendo o
primeiro distante do solo 10-15 cm e o segundo distante do primeiro 20 cm. No caso da cerca
elétrica com 2 fios, a lã pode proteger o ovino do choque na hora que ele tentar passar. Se isto
acontecer, recomenda-se deixar os animais por algumas horas em uma área pequena de
aprendizado, com vários fios de arame eletrificados, para fazer com que posteriormente o rebanho
respeite a cerca elétrica de 2 fios no piquete. O primeiro fio não deve encostar-se ao pasto para
não ocorrer o aterramento.
VOLTA
CURRAL DE MANEJO
O curral de manejo deve ser planejado para a realização de atividades, tais como: pesagem,
vermifugação, vacinação, banho sarnicida, casqueamento, tosquia, corte de cauda, apartação
entre outras. A área é calculada em função da categoria mais numerosa que irá se trabalhar no
curral, provavelmente a das ovelhas. Recomenda-se 1m2/animal desta categoria. Não há
necessidade de toda esta área ser coberta, mas, se possível, deve ser cimentada. O curral é
composto por baias, seringa, brete, pedilúvio, balança, banheira sarnicida e escorredouro.

a) CERCAS DAS BAIAS


As cercas das baias do curral tem uma altura de 1,00 m. As tábuas utilizadas possuem 1
polegada de espessura e 5-7 polegadas de largura. O espaçamento entre as tábuas é de 10-15
cm. Em média são utilizadas 5 tábuas de 12,8 cm de largura, espaçadas 10 cm, para formar uma
divisória com 1,14 m de altura.

b) BAIAS
O curral é formado por baias interligadas de forma a facilitar a condução dos animais até o brete
e a separação quando necessária.

c) SERINGA
A seringa é uma área no curral de manejo que afunila fazendo com que os animais entrem um a
um no brete.

Figura 7 – Seringa

VOLTA
d) BRETE
As medidas do brete são de fundamental importância para o manejo. Se o brete for muito largo
os animais podem se virar dentro e complicar o trabalho. Um brete alto demais não permite uma
boa contenção, dificultando aplicações de vacinas e vermífugos, visualização do brinco e/ou
tatuagem...Por isso, as medidas abaixo devem ser respeitadas no momento da construção:
LARGURA SUPERIOR – 50 cm
LARGURA INFERIOR – 35 cm
ALTURA – 80 cm
COMPRIMENTO – 5 a 11 m

As laterais do brete devem ser de tábuas colocadas na horizontal, sem espaço entre elas. Quando bretes com tábuas
espaçadas são utilizados, o risco dos animais machucarem ou fraturarem os membros é maior.

Figuras 8 e 9 – O brete contém um espaçamento entre o solo e a primeira tábua para facilitar a
limpeza como na figura da esquerda. No final do brete pode ser vista a entrada da balança.

e) PEDILÚVIO
O pedilúvio tem a função de combater problemas de casco, através de soluções como o sulfato
de zinco, onde os cascos dos animais têm que ficar submersos por alguns minutos. É uma
depressão que pode estar localizada no piso do brete. A profundidade é de 12-15 cm, sendo que a
solução não deve baixar os 7 cm, pois os cascos devem ficar totalmente submersos.

Figura 10 – Brete com pedilúvio. Quando não


utilizado o pedilúvio pode ser fechado com
tábuas.

VOLTA
f) BANHEIRA SARNICIDA
Em regiões onde o problema com ectoparasitas é freqüente, recomenda-se a construção da
banheira sarnicida. Como é uma estrutura de alto custo, outros métodos como o da pulverização
são utilizados para combater piolho e sarna. Porém, o tratamento através da imersão em banheiras
é o mais eficaz. Existem vários modelos de banheiras, o mais conhecido é o formato arredondado
como pode ser visualizado nas figuras 11 e 12. Entretanto, pode-se trabalhar com modelos
semelhantes aos utilizados para bovinos no combate ao carrapato, apenas deve-se adapta-los ao
tamanho dos ovinos.
Figura 11 – Planta de banheira sarnicida para ovinos
Figura 12 – Quando a banheira sarnicida não
está sendo utilizada, ela pode ser fechada para
que o espaço seja mais bem aproveitado no
manejo dos animais.

VOLTA
g) ESCORREDOURO
O escorredouro é composto por duas baias de 8 m 2 cada uma, localizadas na saída da banheira sarnicida. Os animais
devem permanecer após o banho neste local, por aproximadamente 10 minutos, para que a água do banho escorra,
passe pelos tanques de decantação e volte para a banheira.

Figura 13 – Saída da banheira sarnicida e


portões das baias que são utilizadas como
escorredouros

APRISCO
O aprisco é uma instalação para recolher os ovinos durante a noite ou para confina-los.
Dependendo do tempo que os animais irão permanecer neste local, eles devem ter acesso a
cochos de ração e sal mineralizado e bebedouros. Tem grande importância na proteção do
rebanho contra predadores e contribui para diminuir a taxa de mortalidade de cordeiros devido a
condições ambientais desfavoráveis.

a) LOCALIZAÇÃO
A localização do aprisco deve ser escolhida cuidadosamente. O local deve ser alto, seco,
próximo dos silos ou depósitos de ração e de fácil acesso por caminhões. O ideal é que seja feita a
construção próxima da casa da pessoa que irá cuidar do rebanho, calculando uma distância
mínima e observando a direção do vento para evitar o mau cheiro. O acesso ao corredor principal
dos piquetes e ao curral de manejo dever ser fácil. Eletricidade e água devem estar disponíveis.

b) TIPO DA CONSTRUÇÃO
Não há um modelo padrão de aprisco. O material utilizado depende do custo, da durabilidade e
disponibilidade na região. O custo é fator decisório na escolha, mas a construção deve ser
funcional, durável e exigir pouca manutenção.
VOLTA
c) FLEXIBILIDADE
Durante o ano ocorrem mudanças no número de animais de cada categoria. Na época de
reprodução são formados lotes de fêmeas com os reprodutores. Na época de nascimentos são
necessárias baias pequenas para ovelhas com cordeiros recém nascidos e outras maiores para
colocar todo o rebanho de ovelhas com cria ao pé. Ainda, para cordeiros em aleitamento, pode-se
utilizar algumas baias como creep feeding. Na terminação de cordeiros, o número de animais por
lote confinado pode variar. Em função destas mudanças, é interessante trabalhar com divisórias de
baias móveis, ou planejar o aprisco com portões que permitam aumentar ou diminuir o tamanho
das baias de acordo com o número de animais de cada lote.

d) VENTILAÇÃO
Em função das condições climáticas no Brasil, não há necessidade de construir apriscos
totalmente fechados. Em regiões de clima frio, pode-se trabalhar no inverno, com cortinados para
barrar o vento.

e) ELETRICIDADE
O aprisco deve ter tomadas e iluminação. As tomadas são necessárias para os equipamentos de
tosquia, corte de cauda entre outros. Elas devem ser instaladas a cada 6 a 9 m. Uma iluminação
satisfatória é obtida quando se utiliza uma lâmpada de 100 watts para cada 37,2 m 2 de área no
piso. Nas baias maternidades, podem ser colocadas campânulas elétricas para manter os
cordeiros recém nascidos aquecidos em regiões de clima frio.

f) ÁGUA
Os apriscos devem ter bebedouros com bóia. A falta de água prejudica a performance produtiva
e reprodutiva dos animais. Para evitar perdas causadas pela falta de água é interessante ter um
reservatório com capacidade de armazenar água o suficiente para atender a demanda de três dias.
Para isso, é necessário calcular a água consumida pelos animais e a utilizada para limpeza e
outras atividades. Na tabela 1 pode-se observar o consumo médio diário de água de acordo com
as diferentes categorias. Este consumo pode variar em função do tipo de alimento consumido,
condições climáticas, tamanho do animal, função produtiva e temperatura da água.

Tabela 1 – Consumo diário de água (l/dia) de acordo com a categoria do animal

CATEGORIA LITROS/DIA

CARNEIRO 7,5

OVELHAS SECAS 7,5

OVELHAS EM LACTAÇÃO 11,3

CORDEIRO EM ALEITAMENTO 0,4 a 1,1

CORDEIRO EM TERMINAÇÃO 5,7


Figura 14 – Exemplo de reservatório de água

VOLTA
g) ÁREA DO APRISCO
A área do aprisco está relacionada com o número e tamanho dos animais, tipo de piso, tempo de
permanência e necessidade de suplementação alimentar na instalação. Na tabela 2 pode ser
visualizado o espaço médio por animal, considerando o piso ripado, sem retenção de urina e fezes
onde os animais pisam.

Tabela 2 – Área média de aprisco recomendada por categoria animal (m 2/animal)

CATEGORIA m2/animal

CARNEIRO 1,3-1,9

OVELHAS SECAS 0,74-0,93

OVELHAS COM CORDEIROS 0,93-1,9

CORDEIROS – CREEP FEEDING 0,14-0,19

CORDEIROS EM TERMINAÇÃO 0,37-0,46

CORDEIROS CONFINADOS 0,5-0,8

Obs.:
Ø No caso do piso não ser ripado, deve-se trabalhar com áreas maiores do que as recomendadas
na tabela 2.
Ø A super lotação nos apriscos deve ser evitada, principalmente para ovelhas em final de gestação
e lactação, a fim de evitar mortes de cordeiros por pisoteio.
Ø Cordeiros confinados precisam de mais espaço do que cordeiros em terminação que
permanecem no aprisco somente durante a noite.
VOLTA
h) ESPAÇO NO APRISCO PARA O COCHO DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR
Se os animais permanecem por muitas horas no aprisco, é interessante que sejam
suplementados. Para isso, tem que ser calculado quantos metros de cocho são necessários, em
função do número de animais que as baias comportam. Na tabela 3 observam-se quantos cm de
cocho são necessários para cada animal.

Tabela 3- Comprimento de cocho recomendado para cada categoria.


CATEGORIA cm/animal

CARNEIRO 30-41

OVELHAS SECAS E GESTANTES 30-41

OVELHAS COM CORDEIROS 41-51

CORDEIROS – CREEP FEEDING 5

CORDEIROS EM TERMINAÇÃO 23-30

CORDEIROS CONFINADOS 23-30


VOLTA
Obs.:
Ø No creep feeding, o comprimento necessário é pequeno, pois, nem todos os cordeiros vão para o cocho ao mesmo
tempo, como nas outras categorias.

Figuras 15 e 16 – Cochos de suplementação alimentar colocados em apriscos

i) PISO DO APRISCO
O melhor piso é o ripado, o qual permite que as fezes e a urina caiam e fiquem distantes dos
animais. A altura deste piso do chão deve ser o suficiente para que a limpeza seja realizada com
facilidade, no mínimo 1,5 m. Recomenda-se que o chão seja cimentado e com um declive de no
mínimo 2%. É importante construir um ripado uniforme, seguindo corretamente as medidas para
evitar problemas de aprumo, fraturas nas patas dos cordeiros e retenção de fezes. A largura
recomendada para as ripas é de 5 cm e a espessura de uma polegada. O espaçamento entre as
ripas deve ser de exatamente 2 cm. Um espaçamento menor faz com que ocorra acúmulo das
fezes e um espaçamento maior provoca problemas de aprumos. Para cordeiros recém-nascidos
seria interessante reservar algumas baias forradas com palhada (cama), para evitar que o animal
prenda a pata ficando sem mamar ou até mesmo se machucando. O ripado não permite um bom
desgaste dos cascos, por isso animais que ficam por muito tempo em apriscos com pisos ripados
(reprodutores de cabanhas), podem apresentar achinelamento. Neste caso, o casqueamento
freqüente é recomendado, bem como soltar os animais em áreas asfaltadas ou com cimento
rugoso para manter o casco sem deformidades.
Quando se utilizam apriscos com piso ripado suspenso do chão para recolher o rebanho, deve-
se evitar que os animais tenham acesso no local abaixo do aprisco. O piso ripado auxilia no
controle da verminose, mas não vai adiantar se os ovinos tiverem acesso as fezes que caem do
aprisco. O interessante é cercar a área onde está o aprisco para evitar que durante o dia os
animais entrem embaixo da instalação.
Figuras 17 e 18 – Piso ripado, suspenso 1,5 m do chão, com espaçamento entre ripas de 2cm.

Figura 19 – Área destinada à suplementação alimentar ou confinamento, com cochos cobertos, e


piso asfaltado que facilita o desgaste dos cascos.

VOLTA
j) DIVISÓRIAS DAS BAIAS

As divisórias podem ser feitas de diferentes materiais. No caso da madeira, as medidas são as
mesmas das divisórias utilizadas no curral de manejo. A altura recomendada é de 1,0 a 1,3 m.

Figura 20 – Divisória de baias de confinamento


de cordeiros, com os cochos localizados do lado
oposto dos animais.
k) PORTÕES
A largura dos portões de baias pequenas, com no máximo 20-25 m2,é de 50 cm. Entretanto
portões por onde vai passar um grande número de animais (como é o caso do portão de entrada
do aprisco), devem ter 1,0 a 1,5 m de largura.

Figuras 21 e 22 – Entradas de apriscos com rampas. As rampas apresentam pequenos degraus


com 5 cm de largura para os animais não escorregarem. O centro da rampa é liso para subir com o
carrinho de mão. Os portões de entrada são largos devido ao número de animais que irão tentar
entrar ao mesmo tempo.

Figura 23 – Portão interno do aprisco. Quando totalmente aberto transforma duas baias em uma
única bem maior.
Figura 24 – Baias maternidades, com capacidade para 5 ovelhas e portões menores com 50 cm de
largura. Na época de nascimentos estas baias são forradas com palhadas (cama).

VOLTA
DEPÓSITO DE RAÇÃO
Principalmente nos sistemas mais intensivos de criação, em algumas épocas do ano é
necessário suplementar os animais com ração, feno, rolão de milho entre outros tipos de alimentos.
Por isso, é importante reservar uma área para armazenar estes produtos. Neste local, tem que se
prever a utilização de triturador e a saída do pó que se forma na moagem do feno e outros
alimentos.

Figura 25 – Depósito de feno e rolão


Figura 26 – Rolão de milho Figura 27 - Triturador
de milho

SILOS
A utilização de forrageiras conservadas tem uma grande importância para quem trabalha com confinamento ou na
suplementação alimentar do rebanho em períodos críticos. A silagem de milho é a mais utilizada e o silo trincheira é a
instalação comumente necessária para armazenar adequadamente este produto.
Figura 28 – Silo trincheira revestido de
concreto.

FARMÁCIA E ESCRITÓRIO
Local para guardar medicamentos, equipamentos, registros, escrituração zootécnica... Manter sempre limpo e em
ordem.

Figura 29 – Farmácia e escritório

VOLTA

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