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Jesus Never Existed – Imaginary Friend

Um monte de Jesuses! email the author


Kenneth Humphreys 06.01.15
– Mas nenhum "Jesus de Nazaré"
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Existiu um Jesus? É claro que existiu um Jesus – muitos!

O modelo de herói judeu era Josué (o sucessor de Moisés) também conhecido como Yehoshua
Discuss the world's
(Yeshua) bin Nun ('Jesus do peixe'). Uma vez que o nome Jesus (Yeshua ou Yeshu em hebraico,
favourite imaginary friend
Iesous em grego, origem da ortografia na língua inglesa) era originalmente um título (que significa
on the JNE YouTube
channel 'salvador', derivado de 'Yahweh Salva'), provavelmente todas as bandas na resistência judaica tinham
a sua própria figura heróica ostentando este apelido, entre outros.

Josefo, historiador judeu do primeiro século, menciona nada menos que dezenove diferentes
Yeshuas/Jesii, cerca de metade deles contemporâneos do suposto Cristo! Em seu livro Antiguidades,
dos vinte e oito sacerdotes que ocuparam o cargo a partir do reinado de Herodes, o Grande, até a
queda do Templo, nada menos que quatro tinham o nome Jesus: Jesus ben Fiabi, Jesus ben See,
Jesus ben Damneu e Jesus ben Gamaliel. Até São Paulo faz referência a um mágico rival,
pregando 'um outro Jesus' (2 Coríntios 11,4). O amontoado de Jesuses antigos inclui:
O Que Está no
Nome? Jesus ben Sirach. Este Jesus era tido como o
autor do livro de Sirácida ('Eclesiástico, ou a
O nome Jesus é na Sabedoria de Jesus o Filho de Sirach'), um dos
livros apócrifos do Antigo Testamento. Ben Sirach,
Muito estranho para ser
verdade uma criação
do século XVI. escrevendo em grego em cerca de 180 aC, juntou coincidência!
'sabedoria' judaica e heróis de estilo homérico.
"Jesus" vem de ‫יהושוע‬ De acordo com o relato bíblico, Pilatos
(Yehoshua or Joshua) Jesus ben Pandera. Um fazedor de milagres da ofereceu aos judeus a libertação de apenas
onde a primeira parte época do reinado de Alexandre Janeu (106-79 aC), um prisioneiro e a raça amaldiçoada
"yeho" se refere a Deus. um dos reis macabeus mais cruéis. escolheu Barrabás ao invés do bondoso
O nome significa "YHWH Imprudentemente, este Jesus começou uma Jesus.
ajuda". Mas era um carreira de agitação e profecias sobre o fim do
nome para ser usado Mas espere aí: no texto original estudado
mundo que acabou irritando o rei. Foi morto sendo por Orígenes (e em alguns mais recentes) o
com cuidado e, para pendurado em uma árvore - e na véspera de uma
evitar que o nome de criminoso escolhido foi Jesus Barrabás – e
Pessach (Páscoa judaica). Os estudiosos têm

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Deus fosse pronunciado especulado que este Jesus fundou a seita dos Bar Abba em aramaico significa 'Filho do
acidentalmente, essênios. Pai'!
Yehoshua foi truncado
para ‫( ישוע‬Y'shua), ou, na Jesus ben Ananias. A partir de 62 dC, este Jesus Devemos acreditar que Pilatos tinha um
Galiléia, para Yeshu. causou inquietação em Jerusalém com uma Jesus, Filho de Deus e um Jesus, Filho do
ladainha apocalíptica incessante de 'Ai, ai da Pai em sua prisão ao mesmo tempo??!!
Transliterado para o cidade'. Ele profetizava vagamente:
grego, Yeshu se tornou Talvez a verdade é que um único criminoso
Ἰησοῦς (Iesous), e daí, o executado ajudou a elaborar todo o conto de
"Uma voz do Oriente, uma voz do Ocidente,
latim Iesus. Um fadas.
uma voz dos quatro ventos, uma voz contra
desenvolvimento
Jerusalém e a casa do santuário, uma voz Os evangelistas, embaralhando os detalhes,
posterior foi a letra J que
contra os noivos e as noivas, e uma voz usaram o aramaico Barrabás sabendo que
então substituiu a letra I
contra todo o povo." poucos falantes de latim ou grego iriam
inicial transformando
Iesus em Jesus. saber o seu significado.
– Josefo, Guerras 6.3

Preso e açoitado pelos romanos, Jesus ben Ananias


foi solto por não ser considerado perigoso, apenas
um louco. Ele foi morto durante o cerco de Jerusalém por uma pedra arremessada por uma catapulta
romana.

Artificial Jesus ben Safate. Na insurreição de 68 dC que trouxe o caos à Galiléia, este Jesus liderou os
rebeldes em Tiberíades ("o líder de um tumulto sedicioso de marinheiros e pessoas pobres" – Josefo,
'O Jesus dos Evangelhos Vida de Flávio Josefo 12.66). Quando a cidade estava prestes a ser dominada pelos legionários de
é uma criação artificial, Vespasiano, ele fugiu para o norte para Tariquéia no Mar da Galiléia.
uma obra de arte coletiva
que evoluiu através da Jesus ben Gamala. Durante 68/69 dC este Jesus era um líder do 'partido da paz' na guerra civil que
consciência combinada arrasava a Judéia. Nas muralhas de Jerusalém ele protestou contra os idumeus que estavam ali
de duas gerações de sitiando a cidade (liderados por 'Tiago e João, filhos de Susa'). Não foi bom para ele. Quando os
cultos cristãos.' idumeus passaram pelas muralhas ele foi condenado à morte e seu corpo jogado aos cães e aves de
rapina..
– A. N. Wilson (Paul,
p144) Jesus ben Tebute. Um sacerdote que, na capitulação final da cidade alta em 69 dC, salvou sua pele
entregando os tesouros do Templo, que incluíam dois candelabros sagrados, cálices de ouro puro,
cortinas sagradas e vestes dos sacerdotes. Esses objetos figuraram com destaque no arco triunfal
erguido para Vespasiano e seu filho Tito.

Mas existiu um Jesus que foi crucificado?


Certamente. Jesus ben Stada era um agitador da Judeia que deu uma dor de cabeça aos romanos nos
primeiros anos do século II. Ele teve seu fim na cidade de Lida (quarenta quilômetros de Jerusalém)

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Nenhuma nas mãos de uma equipe de crucificação romana. E dada a escala que a retribuição romana poderia
Evidência chegar – no auge do cerco de Jerusalém, os romanos estavam crucificando mais de quinhentos
prisioneiros por dia na frente das muralhas da cidade – o chão estaria coberto (literalmente) de heróis
'Há muito tempo vem mortos chamados Jesus. Nenhum merece um ponto final na grande história universal.
sendo discutido se Jesus
realmente existiu. O
argumento (muito bem
documentado) é que não Mas então com tantos Jesuses não poderia ter existido um Jesus de Nazaré?
há absolutamente
nenhuma evidência que O problema com essa noção é que absolutamente nada corrobora a biografia sagrada e ainda essa
corrobora sua existência 'maravilhosa história' é salpicada com inúmeros anacronismos, contradições e absurdos. Por exemplo,
em documentos que não no momento em que José e Maria, então grávida, teriam ido a Belém para um suposto censo romano,
sejam fontes cristãs a Galiléia (ao contrário da Judéia) não era uma província romana e, portanto, papai e mamãe não
altamente suspeitas.' teriam nenhuma razão para fazer a viagem. Mesmo que a Galiléia fosse território imperial, não se
– Riane Eisler (The conhece nenhum 'censo universal' ordenado por Augusto (nem por nenhum outro imperador) – e os
Chalice & the Blade, impostos romanos eram baseados em propriedades, não em número de pessoas. Além disso, hoje
p122) sabemos que Nazaré não existia antes do século II.

Nazaré não é mencionada nem no Antigo Testamento e nem por Josefo,


que travou uma guerra ao longo de todo o comprimento e largura da Nazareth –
Galiléia (um território do tamanho da Grande Londres) e ainda Josefo The Town that Theology
registra os nomes de dezenas de outras cidades. Na verdade a maior Built
parte da história de Jesus acontece em cidades de origem igualmente
duvidosa, em vilas tão pequenas que só cristãos partidários sabiam de
sua existência (no entanto, cidades pagãs bem documentadas, com
ruínas até hoje existentes, não fizeram parte do itinerário de Jesus).

O que deve nos alertar para falsificação grosseira aqui é que


praticamente todos os acontecimentos da suposta vida de Jesus
aparecem na vida de figuras míticas de origem muito mais
antiga. Se falamos de nascimento milagroso, juventude prodigiosa,
Testemunho de milagres ou curas maravilhosas - todos esses 'sinais' tinham sido
Não Cristãos? atribuídos a outros deuses, séculos antes de qualquer homem santo
judeu passear por aí. As supostas declarações e ensinamentos de Jesus
Nem eram nascidos em são igualmente lugar-comum, tendo sido tiradas das escrituras
30 dC: judaicas, filosofia neo-platônica ou comentários feitos por sábios das escolas filosóficas estóica e
cínica.
Josefo – c 37 - c 100 AD
Tácito – c 55 - c 117 AD
Suetônio – c 69 - 140
AD

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De Onde Eles Tiraram Essas Ideias?

Pai Nosso'? – Não, apenas ladainhas judaicas


reaproveitadas

Balbuciando
O Novo Testamento é repleto de orações, hinos e declarações
confessionais. Significativamente, a igreja primitiva não atribuía a seu
super-herói as palavras em si de nenhuma de suas orações ou hinos
(algo que poderíamos esperar de um grande 'mestre') ... A única
Chrestus? exceção parece ser o 'Pai Nosso' – mas será mesmo??

"Os defensores cristãos O que fica evidente é que o 'Pai Nosso' evoluiu junto com a lenda do
gostam de citar uma próprio 'Senhor'.
passagem de Suetônio
que se refere a alguém Nos primeiros quatro séculos do Cristianismo, as referências ao 'Pai
chamado 'Chrestus' Nosso' na verdade são bastante raras. Claro, ele pode ser encontrado
Os monges medievais contavam
como referência ao em Mateus, capítulo 6 e Lucas, capítulo 11. Mas nenhum dos
suas orações do 'Pai Nosso' em
Salvador deles; no apologistas cristãos, por exemplo, sequer o menciona pelo nome! A
pedrinhas ou contas passadas
entanto, enquanto alguns Arqueologia também oferece pouca evidência: o papiro 'Bodmer XIV'
em um barbante. A maioria não
já especularam que e outro encontrado em Antinoópolis datam do século III ou IV.
sabia latim e não fazia idéia do
houve um homem
que estava recitando.
romano com esse nome Mas uma versão da oração pode ser encontrada em um curioso
naquele tempo, o nome documento do início do século II chamado Didaquê (ou Doutrina dos
'Chrestus' ou 'Chrestos' Doze Apóstolos). Nele encontramos um refrão familiar (capítulo 8.2):
que significa 'útil' era
frequentemente usado
por escravos que tinham 'Não ore como os hipócritas, mas prefira a
sido libertados. oração como o Senhor ensinou no seu
Evangelho, dessa maneira: Pai Nosso que
– Acharya S. estais no céu, santificado seja o Teu nome.
Venha o Teu reino. Seja feita Tua vontade,
na terra, como no céu. Nos dê hoje nosso
pão (necessário) de cada dia, e perdoa-
nos nossas dívidas como nós também
perdoamos nossos devedores. E não nos
deixe cair em tentação, mas livra-nos do
mal; pois Teu é para sempre o poder e a
glória.'

Prova positiva? Nem pensar – estamos falando de um documento

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rejeitado pela Igreja no século III! Os doze apóstolos mencionados no
título completo do Didaquê não são doze discípulos de carne e osso
de um Jesus, mas uma referência aos doze filhos de Jacó
representando as doze tribos de Israel.

O Didaquê não aparece em nenhuma Bíblia porque ele é uma


escritura semi-judaica!! De acordo com este escrito de antes dos
Evangelhos, "nos últimos dias" é "o Enganador do mundo" que
deverá aparecer como "o Filho de Deus, e deve fazer sinais e
maravilhas" não algum carpinteiro divino (capítulo 16.3,4 )! A lenda
Não uma Oração ainda estava evoluindo. No Didaquê não há nada sobre nascimento
de uma virgem, nem sobre ministério, nem sobre crucificação. 'Jesus'
''Ainda assim, apesar do fato de é mencionado 4 vezes, mas em todas elas apenas como o portador
Nenhuma Palavra de algum conhecimento do 'Senhor' (isto é, Deus).
que o Pai Nosso deve ser um
resumo muito antigo de temas
Não há certamente uma Antecedentes ainda mais antigos para a oração são fornecidos por
da própria vida de Jesus, eu não
palavra de Jesus que preces judaicas mais antigas, como uma versão do Kadish:
acho que uma oração
não pode ser encontrada coordenada deste tipo chegou a
em um ditado paralelo ser ensinada por ele a seus "Que Seu grande nome seja santificado no
dos rabinos." seguidores." mundo que Ele criou, segundo a Sua
vontade, e que Ele estabeleça o Seu
- Mark Tully (Lives of John D. Crossan, The Historical Reino ... de forma rápida e em um futuro
Jesus, p80) Jesus, p294. próximo."

A invocação 'Pai' (Abinu ou Abba) é comum na liturgia judaica (por


exemplo, na quinta e sexta bênçãos do Shemoneh 'Esreh – as '18
bênçãos' – que segundo a tradição foram compostas durante o
período do Segundo Templo (sexto século aC - 70 dC). Entre os
Assideus, a invocação 'Pai Nosso que estais no céu' não era
incomum.

A primeira e principal parte do 'Pai Nosso' é uma oração para a vinda


do 'Reino de Deus', exatamente como no Kadish. Em contraste, a
comunidade cristã primitiva expressava a esperança "escatológica"
do retorno de seu herói – NÃO o advento do 'reino'. O 'Pai Nosso' não
expressa nada da crença cristã de que o Messias tinha chegado na
pessoa de Jesus.

"O pão nosso de cada dia nos dai hoje" é retirado de Provérbios
(30,8), composto entre os séculos VI – III aC.

"Perdoa teu próximo, se te fez mal, e, em seguida, os teus pecados


serão perdoados" é retirado do Eclesiástico (28,2), uma produção do
Protótipo Antigo século II aC.

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Dê uma olhada: Não existe nenhum 'Pai Nosso' em Marcos, mas em Marcos (12,29-
30) 'um dos escribas' pergunta a JC 'qual é o primeiro mandamento' e
o homem-deus dá uma resposta muito judaica:
"Sagrada
"O primeiro de todos os mandamentos é:
Família" Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o
– em Luxor 1700 único Senhor: (Marcos 12 29)"
aC!
Com base nesta pequena história, em 'Lucas' temos JC respondendo
a um de seus discípulos. Ele tinha visto Jesus orando (falando
consigo mesmo, se crermos na Trindade!) e pede "Ensina-nos a
rezar". A resposta é a versão curta do 'Pai Nosso' encontrada em
Lucas..

'Mateus' reaproveitou a oração em Lucas para fazer a versão maior


que todos conhecem.

Em suma, a oração do homem-deus foi derivada de fontes judaicas


mais antigas. O 'Pai Nosso' – longe de ser único, original ou evidência
de um homem-deus – não passa de um punhado de invocações
judaicas recicladas, compostas em um formato sucinto.

Seguindo a Estrela
Amigo Invisível
'Jesus de Nazaré' supostamente viveu no período mais bem documentado da antiguidade – o primeiro
século da era cristã – mas não há sequer uma única fonte não-cristã que menciona o milagreiro do
céu. Todas as referências – inclusive as notórias inserções em livros de Josefo – vêm de fontes cristãs
partidárias (e o próprio Josefo, sobre o qual muito se discute, não era nem nascido antes da suposta
crucificação). A verdade dolorosa é que o Jesus cristão foi fabricado a partir de fontes saqueadas
e readaptadas para as necessidades da Igreja primitiva.

Não é com um ser humano que o mito de Jesus começou. Cristo não é um homem divinizado, mas um
À medida que a Terra deus humanizado que calhou de receber o nome Yeshu. Aqueles Jesuses reais, que viveram e
gira, as estrelas parecem morreram dentro dos parâmetros humanos normais, podem ter deixado histórias e lendas para trás,
girar ao redor da estrela mais tarde aproveitadas por escribas cristãos como fonte de material para seu próprio herói, mas não
que está mais próxima foi com nenhum rebelde/rabino/milagreiro de carne e osso que a história começou. Em vez disso, sua
de uma linha reta com o origem está na própria teologia.
eixo de rotação da Terra.

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(No hemisfério Norte,
essa estrela é a Polaris.
No hemisfério Sul, uma
equivalente aproximada CNN no Jardim do Getsêmani?
é a estrela Sigma
Octantis.) Será que não dá para perguntar quem registrou não só uma das últimas orações do homem-deus
mas também a última ocasião em que o super-herói ainda "vivo" estava com seus acólitos? As únicas
Então, se não fossem
testemunhas possíveis estavam dormindo.
em direção ao polo, os
caçadores do Messias –
'E ele disse: "Abba, Pai, todas as coisas te são possíveis; tira de mim este cálice;
se eles conseguissem
mas não seja o que eu quero, senão o que tu queres."
acompanhar a estrela –
E, voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: "Simão, dormes? Não pudeste vigiar
ficariam viajando em um
uma hora?
círculo gigante.
Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito na verdade está pronto, mas a
Melhor ficar com a ideia carne é fraca. "
do cometa... E mais uma vez ele afastou-se e orou dizendo as mesmas palavras.
Voltou outra vez e achou-os dormindo, porque tinham os olhos pesados de sono; eles
não sabiam o que responder.
Voltou pela terceira vez e disse-lhes: "Dormi agora e descansai: basta! Chegou a hora. O
Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos pecadores."

– Marcos 14.36,41 (a versão de Mateus é quase idêntica, Lucas tem uma versão menor e
João omite a cena completamente.)

''Nascimento Mas, claro, como teatro sagrado – um fabula praetexta – essas andanças para um lado e para outro
e declamações retóricas para uma plateia são exatamente o que seria de se esperar.
embaixo da estrela'
veio do adivinho
com a mula falante!
E se você já se Faz Você Pensar
perguntou de onde veio
a maluquice do Muitos elementos da 'Paixão' não fazem sentido historicamente.
"nascimento embaixo da
estrela", isso veio das Um julgamento para Jesus, quando suspeitos de rebeldia eram habitualmente presos e executados
palavras de um feiticeiro pelos romanos sem julgamento? Filo de Alexandria (Da Embaixada para Caio, XXXVIII) fala dos
árabe que supostamente
'assassinatos ininterruptos de pessoas sem julgamento e sem condenação' por Pilatos.
tinha sido pago para
amaldiçoar os israelitas.
E por que os romanos teriam permitido um criminoso condenado a ser quase que imediatamente
removido da sua cruz e colocado num túmulo? A crucificação era escolhida justamente para mostrar
publicamente que a forma mais cruel e humilhante de punição aguardava aqueles que se opunham à
vontade de Roma. Este costume romano foi talvez melhor descrito por Quintiliano (35-95 dC, Decl.
274), quando escreveu isto:

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"Sempre que crucificamos um culpado, são escolhidas as estradas mais movimentadas,
onde a maior parte das pessoas pode ver e ser movida por esse medo. Pois as punições
são relacionadas mais ao seu efeito exemplar do que a retribuição."

Um século antes, após a 'revolta dos escravos' liderada por Espártaco, 6.000 prisioneiros foram assim
crucificados ao longo da Via Ápia entre as cidades de Roma e Cápua, como um sangrento desestímulo
a novas rebeliões. Sem dúvida os corpos foram deixados em suas cruzes para apodrecer ou para
fornecer alimento para animais selvagens e aves de rapina.

Mas é claro que, se a "Paixão" foi realmente um espetáculo de um deus-sol renascido, faz
todo o sentido que o ator 'sacrificado' fosse levado para fora do palco, e em seguida
"Balaão respondeu reaparecesse em um ato posterior, 'renascido' ...
para a mula: 'Porque me
estás provocando! Se
tivesse uma faca na
mão, agora mesmo te
mataria.'

E a mula respondeu a
Balaão: 'Não sou eu a De Onde Eles Tiraram Essas Ideias?
tua mula que ate hoje
sempre montaste? Será
que costumo agir assim
contigo?' E ele Asclépio. Os gregos acreditavam que ele tinha vivido como um homem e se tornou
respondeu: 'Não'." um deus após a morte. Seu pai era um deus – Apolo – mas tinha uma mãe humana
(Coronis, uma linda donzela da Tessália). Ele foi criado pelo centauro Chiron em uma
– Números (22.29,30) caverna e com ele aprendeu a arte da cura. Mas Asclépio cometeu o pecado
imperdoável de levantar um homem dos mortos, enfurecendo Hades por tirar
dele almas mortas. Zeus, com medo de que Asclépio tornasse todos os homens
Um pouco depois Balaão imortais, matou-o com um raio. Apolo intercedeu em favor de seu filho e persuadiu
diz as palavras que Asclépio Zeus a fazer de Asclépio o deus da medicina. Como um imortal, no reino dos deuses,
foram arrancadas fora do Asclépio era capaz de curar os enfermos..
contexto séculos depois
pelos romancistas Certamente, durante séculos, as pessoas doentes iam para os templos dedicados a
cristãos: Asclépio na esperança de uma cura. Dizia-se que aqueles que vieram a Asclépio de
muletas tinham saído dançando alegremente. Famosos templos do deus estavam em
"E Balaão respondeu a Pérgamo, Epidauro, Cós e Roma. A plena participação no programa de cura envolvia
Balac ... uma estrela dormir dentro do complexo do templo – com efeito, os primeiros hospitais – onde o
avançará de Jacó." tratamento "holístico" envolvia massagens, banhos e interpretação dos sonhos.
Indivíduos sortudos experimentavam de fato um "milagre de cura" e davam
– Números (24.12,17) testemunho da cura realizada por esse deus grego.

Os primeiros cristãos atacaram o culto de Asclépio com grande furor, indicando uma
rivalidade estreita entre os dois cultos e um certo constrangimento entre os cristãos

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por ouvirem repetidamente que Asclépio já tinha feito todos os truques de Jesus – e
os tinha feito melhor.

PS: Sumo Sacerdote João mata seu irmão "Jesus" no Templo!


Mais outro Jesus foi morto – no templo sagrado – durante o reinado de Artaxerxes I da Pérsia (cerca
de 465-424 aC). Seu irmão João, o Sumo Sacerdote, fez o trabalho sujo. Josefo escreveu:
Considerados
Fraudadores Já no "Quando Eliasibe o sumo sacerdote morreu, seu filho Judas conseguiu o sumo
Século II: sacerdócio; e quando ele morreu, seu filho João tomou essa dignidade ...

Agora Jesus era o irmão de João, e era amigo de Bagoses, que tinha prometido
conseguir-lhe o sumo sacerdócio. Na confiança do apoio deste, Jesus discutiu com
''Claramente os cristãos
João no templo, e assim provocou seu irmão, que, com raiva, o matou.
usaram ... mitos ... para
inventar a história do Agora foi uma coisa horrível João, quando ele era Sumo Sacerdote, ter perpetrado um
nascimento de Jesus… crime tão grande, e tanto mais horrível, que nunca houve coisa tão cruel e impiedosa feita
nem pelos gregos nem pelos Bárbaros.
Para mim é evidente que
os escritos dos cristãos No entanto, Deus não negligenciou a sua punição, mas o povo foi por isso mesmo
são uma mentira e que escravizado, e o Templo foi profanado pelos persas. ... Assim, Bagoses fez uso desta
suas fábulas não foram pretensão, e puniu os judeus sete anos pelo assassinato de Jesus."
bem-feitas o suficiente
para esconder essa – Josefo, Antiguidades dos Judeus -11.7.
ficção monstruosa."

– Celso (A Doutrina
Verdadeira, c 178 dC)
Bibliografia:
Paul Johnson, A History of the Jews (Phoenix Grant, 1987)
John P. Meier, A Marginal Jew - Rethinking the Historical Jesus (Doubleday, 1991)
Josephus, The Jewish War (Penguin, 1959)
Leslie Houlden (Ed.), Judaism & Christianity (Routledge, 1988)
Riane Eisler, The Chalice & the Blade (Harper Collins, 1987)
Geza Vermes, The Changing Faces of Jesus (Allen Lane, 2000)
A. N. Wilson, Jesus (Harper Collins, 1993)

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Ian Wilson, Jesus: the Evidence (Weidenfeld & Nicolson, 1984)
Alvar Ellegard, Jesus One Hundred Years Before Christ (Century, 1999)
Johannes Lehmann, The Jesus Report (Souvenir Press, 1972)

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dormindo, Jesus estava
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estava escrevendo o que
acontecia?
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Apenas quando o juntam para formar um grande rio.
Cristianismo se tornou
um sério problema ao As Fontes da Lenda – A Herança Sincrética do Cristianismo
Judaísmo é que os
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material propagandístico. Muito da mitologia do Cristianismo é uma remontagem de outra invenção mais velha e
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Talmud. Lenda Judaica – O Caminho do Rabino

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Organização, autoridade e fiéis vieram antes, e não depois, da doutrina. À medida em


que a organização e suas necessidades mudavam, assim também o "Testamento de
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São Paulo, o Apóstolo – Indo a algum lugar?
"Saúda-vos Aristarco,
meu companheiro de
prisão, e Marcos, primo
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chamado justo, também was imposed across Europe.
manda saudações.
A História Criminosa da Igreja Cristã
Dos que vieram da
circuncisão [Judeus],

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O Paraíso Cristão pode bem ter sido uma mentira tola, mas o Inferno Cristão foi bastante
colaboradores no reino
real.
de Deus, tendo-me sido
de grande consolação." Uma Superstição Brutal se Espalha Pela Europa

– Colossenses 4.10,11.

Com um pai judeu (firmemente patriarcal) e uma mãe cristã (obcecada com culpa e
paraíso) não é surpresa que o Islamismo nos trouxe sua cota de loucura.
Tempestade Islâmica no Deserto – A Cristandade Colhe uma Pandemônio

Que os céus nos ajudem. A mais rica e poderosa das nações em todos os tempos tem
uma fixação psicótica com Je-sus, o Senhor!
Palavra final
A Cristianização da América
"Eu o procurei mas não o
encontrei."

– Cântico dos Cânticos,


3.1.

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