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Seminário Teológico Missão Juvep

Disciplina: Panorama do Novo Testamento


Professor: Silvio
Aluno: Davyson Gustavo de Moura Silva. Período: 2015.2
João Pessoa, 11 de novembro de 2015

~1~
Os Quatro Evangelhos
Os primeiros livros do Novo Testamento são os Evangelhos.
Os três primeiros são tratados como sinóticos por relatarem quase que os mesmos fatos
com uma cronologia bem parecida e muitas vezes utilizando uma mesma estrutura de palavras.
Esta simetria pode ser visto, especialmente quando colocados paralelamente. Desta forma é
possível ver a semelhança entre eles, daí a determinação sinópticos que vem do grego συν, "syn"
(junto) e οψις, "opsis" (ver), ou seja, "ver junto"!
O quarto Evangelho canônico é o Evangelho de João que tem particularidades que não
deixa paralelismo entre os três primeiros. João escreveu no sentido de mostrar a deidade de Jesus
Cristo e não só para relatar fatos de sua vida.
Todos eles tratarão da vida de Jesus e por isso seus relatos estarão entre 4-5a.C. a 30d.C.,
pois estas são as datas aproximadas do nascimento e morte de Jesus no nosso calendário atual.
Interessante perceber que o nascimento não se deu no ano 1, como seria o lógico, isso porque
houve um erro na datação do ano 1 feito pelo monge Dionísio, o Pequeno, a pedido do papa João I
em 525 d.C., onde o mesmo datou o nascimento de Jesus como sendo após a morte do Rei
Herodes, o Grande.

Mateus

Título: Abreviatura Mt; O título leva o nome daquele que a tradição aponta como sendo
seu autor.
Tema: O objetivo de Mateus é evidente na estrutura deste livro, que agrupa os
ensinamentos e atos de Jesus em cinco partes. Mateus enfatiza as profecias, pois querem transmitir
aos judeus que Jesus é o Messias prometido. Este tipo de estrutura, comum ao judaísmo, pode
revelar o objetivo de Mateus em mostrar Jesus como o cumprimento da lei. Outra característica
que mostra o objetivo de Mateus em escrever para o povo judeu comprovando que Jesus era o
cumprimento da Lei, são as constantes menções à profecias feitas no Antigo Testamento.
Cada divisão termina com uma fórmula como: “Concluindo Jesus estes discursos...”
(7.28; 11.1; 13.53; 19.1; 26.1).
A primeira parte (caps. 3-7) contém o Sermão da Montanha, no qual Jesus descreve como
as pessoas devem viver no Reino de Deus.
A Segunda parte (8.1-11.1) reproduz as instruções de Jesus a seus discípulos quando ele
os enviou para a viagem missionária.
A Terceira parte (11.2-13.52) registra várias controvérsias nas quais Jesus estava
envolvido e sete parábolas descrevendo algum aspecto do Reino dos céus, em conexão com a
resposta humana necessária.
A Quarta parte ( 13.53-18.35) o principal discurso aborda a conduta dos crentes dentro da
sociedade cristã (cap 18).
A quinta Parte (19.1-25.46) narra a viagem final de Jesus a Jerusalém e revela seu
conflito climático com o judaísmo. Os caps. 24-25 contêm os ensinamentos de Jesus relacionados
à últimas coisas. O restante do Livro (26.1-28.20) detalha acontecimentos e ensinamentos
relacionados à crucificação, à ressurreição e à comissão do Senhor à Igreja. A não ser no início e
no final do Evangelho, a disposição de Mateus não é cronológica e não estritamente biográfica,
mas foi planejada para mostrar que o Judaísmo encontra o cumprimento de suas esperanças em
Jesus.
Autor: A tradição aponta como sendo Levi, o cobrador de impostos que foi chamado de Mateus.
Poucas são as informações sobre ele, mas é evidente que foi um dos que andou com Jesus e foi
escolhido como apóstolo de Jesus para aprender e multiplicar os ensinamentos de Jesus Cristo.

Esfera de ação: Todos os Evangelhos tratam da vida de Jesus Cristo e por isso devem estar
tratando por volta do intervalo de 4-5aC. a 30 dC. Evidências externas, como citações na literatura
cristã do séc I, testemunham desde cedo a existência e o uso de Mateus. Líderes da igreja do Séc.
II e III geralmente concordavam que Mateus foi o primeiro Evangelho a ser escrito, e várias
declarações em sues escritos indicam uma data entre 60 e 65 dC.
~2~
Conteúdo:
Prólogo: Genealogia e narrativa da infância (1, 1 - 2, 23)
Capítulo 1, 1-17 Genealogia de Jesus
Capítulo 1, 18-25 O nascimento de Jesus
Capítulo 2, 1-12 Os Reis Magos vêm adorá-Lo
Capítulo 2, 13-18 Fuga para o Egito e matança dos inocentes (infanticídio)
Capítulo 2, 19-23 Regresso do Egito para Nazaré
I. Parte um: Proclamação do Reino dos Céus (3, 1 - 7, 29)
Narrativas
Capítulo 3, 1-17 João Batista e o batismo de Jesus
Capítulo 4, 1-11 A tentação de Jesus
Capítulo 4, 12-17 Jesus volta para a Galiléia
Capítulo 4, 18-22 Os primeiros discípulos
Capítulo 4, 23-25 Jesus prega na Galiléia e cura enfermos
Discurso: O Sermão do Monte (5,1 - 7,27)
Capítulo 5, 1-12 Bem aventuranças. Como ser feliz
Capítulo 5, 13-16 Os discípulos: Sal da terra e luz do mundo
Capítulo 5, 17-20 Jesus não veio revogar a Lei, mas cumprir
Capítulo 5, 21-48 Jesus completa o que foi dito aos antigos...
21-26 Do homicídio
27-32 Do adultério
33-37 Dos juramentos, divórcio
38-42 Da vingança, olho por olho
43-48 Do amor ao próximo, ama os teus inimigos
Capítulo 6, 1 A prática da justiça
Capítulo 6, 2-4 Como se deve dar esmolas
Capítulo 6, 5-15 Como se deve orar
Capítulo 6, 16-18 Como se deve Jejuar
Capítulo 6, 19-21 Os tesouros no céu
Capítulo 6, 22-23 Luz e as trevas
Capítulo 6, 24 Os dois senhores
Capítulo 6, 25-34 A ansiosa solicitude pela vida. Não se preocupem.
Capítulo 7, 1-5 O hábito de julgar os outros
Capítulo 7, 6 Não deis o que é santo aos cães
Capítulo 7, 7-12 Peça, procure, bata. Jesus incita a oração
Capítulo 7, 13-14 Os dois caminhos
Capítulo 7, 15-23 Os falsos profetas. A árvore e seus frutos
Capítulo 7, 24-27 Os dois alicerces. A casa sobe a rocha
Capítulo 7, 28-29 A autoridade de Jesus. O fim do Sermão do Monte
II. Parte dois: O ministério de Jesus na Galiléia (8,1 - 11,1)
Narrativa: História dos dez milagres
Capítulo 8, 1-4 A cura de um leproso
Capítulo 8, 5-13 A cura do criado do centurião de Cafarnaum
Capítulo 8, 14-17 A cura da sogra de Pedro e de outros.
Capítulo 8, 18-22 Jesus põe a prova quem deseja segui-lo
Capítulo 8, 23-27 Jesus acalma a tempestade
Capítulo 8, 28-34 A cura dos endemoniados gadarenos
Capítulo 9, 1-8 A cura de um paralítico em Cafarnaum
Capítulo 9, 9-13 A chamada de Mateus. Jesus come com pecadores
Capítulo 9, 14-17 Jesus é interrogado sobre o jejum
Capítulo 9, 18-26 Jesus ressuscita a filha de Jairo. Mulher do fluxo de sangue
Capítulo 9, 27-34 Jesus cura dois cego e um mudo endemoniado. Blasfêmia dos
fariseus
~3~
Discurso: Missão e martírio (9,35 - 11,1)
Capítulo 9, 35-38 A seara e seus ceifeiros
Capítulo 10, 1-4 A escolha dos doze. Seus nomes
Capítulo 10, 5-15 As instruções para os doze
Capítulo 10, 16-23 As admoestações
Capítulo 10, 24-33 Os estímulos
Capítulo 10, 34-39 As dificuldades
Capítulo 10, 40-42 As recompensas
Capítulo 11, 1 Jesus prega nas cidades
III. Parte três: Histórias e parábolas em meio a controvérsias (11,2 - 13,52)
Narrativa: Controvérsia que se intensificam (11,2 - 13,52)
Capítulo 11, 2-19 Jesus e João Batista. Dúvidas de João. Jesus testemunha de João
Capítulo11, 20-24 Ai das cidades impenitentes
Capítulo 11, 25-30 Descanso para os cansados
Capítulo 12, 1-8 Jesus é senhor do sábado
Capítulo 12, 9-14 O homem da mão ressequida
Capítulo 12, 15-21 O servo escolhido por Deus
Capítulo 12, 22-32 Cura de um cego e mudo endemoniado. Blasfêmia dos fariseus
Capítulo 12, 33-37 Árvores e seus frutos
Capítulo 12, 38-42 O sinal de Jonas
Capitulo 12, 43-45 A estratégia de satanás
Capítulo12, 46-50 A família de Jesus
Discurso: Parábolas do Reino (13, 1-52)
Capítulo 13, 1-23 A parábola do semeador. Sementes
Capítulo 13, 24-30 A parábola do joio
Capítulo 13, 31-33 A parábola do grão de mostarda. Parábola do fermento
Capítulo 13, 34-35 Por que Jesus falou por parábolas
Capítulo 13, 36-43 A explicação da parábola do joio
Capítulo 13, 44-50 Parábolas: tesouro escondido, pérola, rede
Capítulo 13, 51-52 Coisas novas e velhas
Capítulo 13, 53 Jesus retira-se dali para Nazaré
IV. Parte quatro: Narrativa, controvérsias e discurso (13,53 - 18,35)
Narrativa: Vários episódios precedentes a jornada final de Jesus em Jerusalém (13,53 - 17,27)
Capítulo 13, 54-58 Jesus prega em Nazaré e é rejeitado pelos seus
Capítulo 14, 1-12 A morte de João Batista
Capítulo 14, 13-21 A primeira multiplicação de pães e peixes
Capítulo 14, 22-33 Jesus anda sobre o mar
Capítulo 14, 34-36 Jesus em Genesaré
Capítulo 15, 1-20 A tradição dos anciãos. O que contamina o homem
Capítulo 15, 21-28 A fé da mulher cananéia
Capítulo 15, 29-31 Jesus volta para o mar da Galiléia e cura muitos enfermos
Capítulo 15, 32-39 A segunda multiplicação de pães e peixes
Capítulo 16, 1-4 Os fariseus e saduceus pedem um sinal do céu
Capítulo 16, 5-12 O fermento dos fariseus e dos saduceus
Capítulo 16, 13-20 A confissão de Pedro
Capítulo 16, 21-28 Jesus prediz sua morte. O discípulo de Cristo deve levar sua cruz
Capítulo 17, 1-13 A transfiguração de Jesus. Sobre a vinda de Elias
Capítulo 17, 14-23 A cura de um jovem possesso. Jesus repete sobre sua morte
Capítulo 17, 24-27 Jesus paga o imposto do templo
Discurso: Ensino sobre a Igreja (18,1-35)
Capítulo 18, 1-9 O maior no Reino dos céus
Capítulo 18, 10-14 A parábola da ovelha perdida
Capítulo 18, 15-20 Como tratar um irmão culpado
Capítulo 18, 21-35 Quantas vezes perdoar. A parábola do credor incompassivo
~4~
Capítulo 19, 1 Jesus atravessa o Jordão e deixa a Galiléia
V. Parte cinco: Jesus na Judéia e em Jerusalém (19,1 - 26,1)
Narrativa: A jornada final de Jesus e a instauração do conflito (19,1 - 23,39)
Capítulo 19, 2-12 A questão do divórcio
Capítulo 19, 13-15 Jesus e as crianças
Capítulo 19, 16-22 O jovem rico
Capítulo 19, 23-30 O perigo das riquezas
Capítulo 20, 1-16 A parábola dos trabalhadores na vinha
Capítulo 20, 17-19 Pela terceira vez Jesus prediz sua morte
Capítulo 20, 20-28 O pedido da mãe de Tiago e João
Capítulo 20, 29-34 A cura de dois cegos de Jericó
Capítulo 21, 1-11 A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
Capítulo 21, 12-13 A purificação do templo
Capítulo 21, 14-17 Jesus efetua curas no templo
Capítulo 21, 18-22 A figueira sem fruto
Capítulo 21, 23-27 A autoridade de Jesus e o batismo de João
Capítulo21, 28-46 Parábolas: Os dois filhos; e dos lavradores maus
Capítulo 22, 1-14 A parábola das bodas
Capítulo 22, 15-22 A questão do tributo: Pagar impostos a César?
Capítulo 22, 23-33 Os saduceus e a ressurreição
Capítulo 22, 34-40 O grande mandamento
Capítulo 22, 41-46 O Cristo é o filho de quem?
Capítulo 23, 1-39 Jesus censura os escribas e os fariseus. Os sete ais.
Capítulo 24, 1-14 Sermão profético: Destruição do templo, princípio das dores
Capítulo 24, 15-31 A grande tribulação. A vinda do filho do homem
Capítulo 24, 32-44 A parábola da figueira. Exortação a vigilância.
Capítulo 24, 45-51 A parábola do bom servo e do mau
Capítulo 25, 1-30 Parábolas: Dez virgens. Dos talentos
Capítulo 25, 31-46 O grande julgamento
Capítulo 26, 1 Jesus finaliza estes ensinamentos
Narrativa da Paixão de Jesus
Capítulo 26, 2-5 O plano para tirar a vida de Jesus
Capítulo 26, 6-13 Jesus ungido em Betânia
Capítulo 26, 14-16 O pacto da traição
Capítulo 26, 17-19 Os discípulos preparam a Páscoa
Capítulo 26, 20-25 O traidor é indicado
Capítulo 26, 26-30 A ceia do Senhor
Capítulo 26, 31-35 Pedro é avisado da negação
Capítulo 26, 36-46 Jesus no Getsêmani
Capítulo 26, 47-56 Jesus é preso
Capítulo 26, 57-68 Jesus perante o Sinédrio
Capítulo 26, 69-75 Pedro nega a Jesus
Capítulo 27, 1-10 Jesus entregue a Pilatos. O suicídio de Judas
Capítulo 27, 11-26 Jesus perante Pilatos
Capítulo 27, 27-31 Jesus entregue aos soldados
Capítulo 27, 32-56 Simão leva a cruz do Senhor. A crucificação. A morte de Jesus
Capítulo 27, 57-66 O sepultamento de Jesus. A guarda do sepulcro
Narrativa da Ressurreição
Capítulo 28, 1-10 Jesus aparece às mulheres
Capítulo 28, 11-15 Os judeus subornam os guardas
Capítulo 28, 16-17 Jesus aparece aos discípulos na Galiléia
Capítulo 28, 18-20 A Grande Comissão

~5~
Marcos
Título: Abreviatura - Mc; Leva o nome do seu escritor que registrou memórias segundo
as pregações de Pedro, por ser muito próximo deste apóstolo (1Pe 5, 13).
Tema: Marcos é o menor dos Evangelhos, e não contém nenhuma genealogia e
explicação do nascimento e antigo ministério de Jesus na Judéia. Provavelmente o mais antigo,
coloca a ênfase nas ações de Jesus e seu público pode ter sido os romanos.
Ele destaca as atividades dos registros mediante o uso da palavra grega “euteos” que
costuma ser traduzia por “imediatamente”. A palavra ocorre quarenta e duas vezes, mais do que
em todo o resto do Novo Testamento. O uso frequente do imperfeito por Marcos denotando ação
contínua, também torna a narrativa rápida.
Marcos também é o Evangelho da vivacidade. Frases gráficas e surpreendentes ocorrem
com frequência para permitir que o leitor reproduza mentalmente a cena descrita. Os olhares e
gestos de Jesus recebem atenção fora do comum. Existem muitos latinismos no Evangelho (4.21;
12.14; 6.27; 15.39). Marcos enfatiza pouco a lei e os costumes judaicos, e sempre os interpreta
para o leitor quando os menciona. Essa característica tende a apoiar a tradição de que Marcos
escreveu para uma audiência romana e gentílica.

Autor: João Marcos foi um seguidor próximo de Pedro (1Pe 5, 13) e companheiro de Paulo e
Barnabé em sua primeira viagem missionária. Ele era filho de Maria, uma mulher de Jerusalém
que tinha sua casa aberta para os cristãos da igreja primitiva. Na primeira viagem missionária,
Marcos se separou de Paulo e Barnabé na viagem de Pafos a Perges da Panfília (Atos 13, 13), o
que lhe rendeu o nome de desertor por parte de Paulo (Atos 15, 38) que não concordara com
Barnabé em levá-lo na segunda viagem. Mas Marcos se redimiu através de seus trabalhos no
ministério sendo citado por Pedro (1Pe 5, 13) e pelo próprio Paulo (II Tm 4, 11) que agora lhe
reconhecia como "útil ao ministério".
Seu nome romano, leva a crer que foi educado entre os romanos o que lhe capacitara a escrever
um Evangelho voltado para os Romanos.

Esfera de ação:

Conteúdo:
Introdução (1, 1-13)
Capítulo 1, 1-8 João Batista prepara o caminho
Capítulo 1, 9-13 O batismo e a tentação de Jesus
I. O Ministério de Jesus na Galiléia (1,14 - 9,50)
Princípio: Sucesso e conflito iniciais
Capítulo 1, 14-20 A chamada dos primeiros discípulos
Capítulo 1, 21-28 A cura do endemoninhado de Cafarnaum
Capítulo 1, 29-39 A cura da sogra de Pedro
Capítulo 1, 40-45 A cura dum homem leproso
Capítulo 2, 1-12 Jesus cura um paralítico
Capítulo 2, 13-17 A chamada de Levi
Capítulo 2, 18-22 A questão de jejum
Capítulo 2, 23-28 Jesus é o Senhor do sábado
Capítulo 3, 1-6 O homem da mão ressequida
Etapas posteriores: Aumento de popularidade e oposição
Capítulo 3, 7-12 As multidões seguem Jesus. Cura de muitos à beira-mar
Capítulo 3, 13-19 São nomeados os doze discípulos
Capítulo 3, 20-30 Jesus e Satanás, a blasfêmia dos escribas
Capítulo 3, 31-35 A mãe e os irmãos de Jesus
Capítulo 4, 1-20 A parábola do semeador
Capítulo 4, 21-25 A parábola da luz do candeeiro
Capítulo 4, 26-29 A parábola da semente
Capítulo 4, 30-32 A parábola da semente de mostarda
~6~
Capítulo 4, 33-34 Por que Jesus falou por parábolas
Capítulo 4, 35-41 Jesus acalma a tempestade
Capítulo 5, 1-20 A cura do endemoninhado gadareno
Capítulo 5, 21-24 Pedido de Jairo. Cura da mulher com fluxo de sangue.
Ressurreição da filha de Jairo
Capítulo 6, 1-6 Jesus prega em Nazaré e é rejeitado pelos seus.
Capítulo 6, 7-13 Jesus envia os doze discípulos
Ministério fora da Galiléia
Capítulo 6, 14-29 João Batista é degolado
Capítulo 6, 30-44 A primeira multiplicação de pães e peixes
Capítulo 6, 45-52 Jesus anda sobre as águas
Capítulo 6, 53-56 Jesus em Genesaré
Capítulo 7, 1-23 Jesus e a tradição dos anciãos. O que contamina o homem
Capítulo 7, 24-30 A fé da mulher estrangeira siro-fenícia
Capítulo 7, 31-37 A cura do surdo e gago de Decápolis
Capítulo 8, 1-10 A segunda multiplicação de pães e peixes
Capítulo 8, 11-13 Os fariseus pedem um sinal do céu
Capítulo 8, 14-21 O fermento dos fariseus e de Herodes
Capítulo 8, 22-26 A cura do cego de Betsaida
Ministério no caminho para a Judéia
Capítulo 8, 27-30 A confissão de Pedro sobre Jesus
Capítulo 8, 31-33 Jesus fala da sua morte e ressurreição
Capítulo 8,34 - 9,1 O discípulo de Jesus deve levar sua cruz
Capítulo 9, 2-8 A transfiguração de Jesus
Capítulo 9, 9-13 A vinda de Elias
Capítulo 9, 14-29 A cura do rapaz com um espírito mau
Capítulo 9, 30-32 De novo Jesus prediz sua morte e ressurreição
Capítulo 9, 33-37 O maior no Reino dos céus
Capítulo 9, 38-41 Jesus ensina a tolerância e a caridade
Capítulo 9, 42-48 Os tropeços
Capítulo 9, 49-50 Os discípulos, o sal da terra
II. O Ministério de Jesus na Judéia (10,1 - 16,20)
Ministério na Transjordânia
Capítulo 10, 1 Jesus atravessa o Jordão
Capítulo 10, 2-12 O divórcio
Capítulo 10, 13-16 Jesus abençoa as crianças
Capítulo 10, 17-22 O jovem rico
Capítulo 10, 23-31 O perigo das riquezas
Capítulo 10, 32-34 Jesus fala de novo da sua morte e ressurreição
Capítulo 10, 35-45 O pedido de Tiago e João
Capítulo 10, 46-52 A cura do cego Bartimeu em Jericó
Ministério de Jesus em Jerusalém
Capítulo 11, 1-11 A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
Capítulo 11, 12-19 A figueira sem fruto
Capítulo 11, 20-26 A figueira secou. O poder da fé
Capítulo 11, 27-33 A autoridade de Jesus questionada e o batismo de João
Capítulo 12, 1-12 A vinha arrendada
Capítulo 12, 13-17 O pagamento de impostos
Capítulo 12, 18-27 Casamento e a ressurreição
Capítulo 12, 28-34 O maior mandamento
Capítulo 12, 35-37 O Messias é filho de quem?
Capítulo 12, 38-40 Jesus censura os escribas
Capítulo 12, 41-44 A oferta da viúva pobre
Capítulo 13, 1-31 Sinais do fim dos tempos
~7~
Capítulo 13, 32-37 Ninguém sabe o dia nem a hora
A Paixão
Capítulo 14, 1-2 O plano para tirar a vida de Jesus
Capítulo 14, 3-9 Jesus é ungido em Betânia
Capítulo 14, 10-11 O pacto da traição
Capítulo 14, 12-16 Os discípulos preparam a Páscoa
Capítulo 14, 17-21 O traidor é indicado
Capítulo 14, 22-26 A Ceia do Senhor
Capítulo 14, 27-31 Jesus prediz a negação de Pedro
Capítulo 14, 32-42 Jesus no Getsêmani
Capítulo 14, 43-50 Jesus é traído e preso
Capítulo 14, 51-52 Jesus seguido por um jovem
Capítulo 14, 53-65 O tribunal judaico. Jesus perante o Sinédrio
Capítulo 14, 66-72 Pedro nega Jesus
Capítulo 15, 1-15 Jesus perante Pilatos
Capítulo 15, 16-20 Os soldados zombam de Jesus
Capítulo 15, 21 Simão leva a cruz de Jesus
Capítulo 15, 22-32 Jesus é crucificado
Capítulo 15, 33-41 A morte de Jesus
Capítulo 15, 42-47 O sepultamento de Jesus
A ressurreição
Capítulo 16, 1-8 A ressurreição
Capítulo 16, 9-11 Jesus aparece a Maria Madalena
Capítulo 16, 12-13 Jesus aparece a dois de seus discípulos
Capítulo 16, 14-18 A ordem para a evangelização. A Grande Comissão
Capítulo 16, 19-20 A ascensão de Jesus

~8~
Lucas

Título: Abreviatura - Lc; Este livro tem o nome do seu escritor.


Tema: Escrito para os não-judeus, os gentios, sublinha a misericórdia divina,
demonstrada através da salvação trazida por Cristo especialmente para os excluídos, uma
característica distinta do Evangelho de Lucas.
Lucas busca enfatizar o fato de que Jesus não é apenas o Libertador dos judeus, mas
também o Salvador de todo o mundo.
A fim de sustentar esse tema, Lucas omite muito material que é estritamente de caráter
judaico com, por exemplo, ele não inclui o pronunciamento de condenação de Jesus aos escribas e
fariseus (Mt 23), nem a discussão sobre a tradição judaica (Mt 15.1-20; Mc 7.1-23). Lucas
também exclui os ensinamentos de Jesus no Sermão da Montanha que tratam diretamente do seu
relacionamento com a lei (Mt 5.21-48; 6.1-8, 16-18). Lucas também omite as instruções de Jesus
aos Doze para se absterem de ministrar aos gentios e samaritanos (Mt 10.5).
Por outro lado, Lucas inclui muitas características que demonstram universalidade. Ele
enquadra o nascimento de Jesus em um contexto romano (2.1-2; 3.1), mostrando que o que ele
registra tem significado para todas as pessoas. Ele enfatiza ainda, as raízes judaicas de Jesus. De
todos os escritores dos Evangelhos só ele registra a circuncisão e dedicação de Jesus (2.21-24),
bem como sua visita ao Templo quando menino (2.41-52). Somente ele relata o nascimento e a
infância de Jesus no contexto de judeus piedosos como Simeão, Ana, Zacarias e Isabel, que
estavam entre os fiéis restantes “esperando a consolação de Israel” (2.25). Por todo o Evangelho,
Lucas deixa claro que Jesus é o cumprimento das esperanças do Antigo Testamento relacionadas à
salvação.
Este Evangelho também enfatiza a vida de oração de Jesus registrando sete ocasiões que
Jesus orou e que não encontramos em nenhum outro lugar (3.21; 5.16; 6.12; 9.18,29; 11.1;
23.34,46).

Autor: Homem crente, cheio do Espírito do Senhor, com ampla visão da necessidade da obra e
companheiro próximo de Paulo (Cl 4.14; Fm 24; 2Tm 4.11), Lucas empregou seus dons ligados à
palavra escrita para proclamar o que sabia a respeito de Jesus Cristo. Ele fora evangelista, pastor e
chamado de “médico amado”. Tanto o estilo quanto a linguagem oferecem evidências
convincentes de que a mesma pessoa escreveu Lucas e Atos.

Data: Eruditos que admitem que Lucas usou o Evangelho de Marcos como fonte para escrever seu
próprio relato datam Lucas por volta do ano 70 dC. Outros, entretanto, salientam que Lucas o
escreveu antes de Atos, que ele escreveu durante o primeiro encarceramento de Paulo pelos
romanos, cerca de 63 dC. Como Lucas estava em Cesaréia de Filipe durante os dois anos em que
Paulo ficou preso lá (At 27.1), ele teria uma grande oportunidade durante aquele tempo para
conduzir investigações que ele menciona em 1.1-4. Se for este o caso, então o Evangelho de Lucas
pode ser datado por volta de 59-60 dC, mas no máximo até 75 dC.

Conteúdo:

I. Introdução (1, 1-4)


Lucas 1, 1-4 Prefácio
II. A narrativa da infância (1,5 - 2,52)
Lucas 1, 5-7 Zacarias e Isabel
Lucas 1, 8-23 Predições referentes a João Batista
Lucas 1, 24-25 A felicidade de Isabel
Lucas 1, 26-38 Predito o nascimento de Jesus
Lucas 1, 39-45 Maria visita Isabel
Lucas 1, 46-56 O Cântico de Maria
Lucas 1, 57-67 O nascimento de João Batista

~9~
Lucas 1, 68-80 O cântico de Zacarias
Lucas 2, 1-7 O nascimento de Jesus
Lucas 2, 8-20 Os pastores e os anjos
Lucas 2, 21 A circuncisão de Jesus
Lucas 2, 22-24 A apresentação de Jesus no Templo
Lucas 2, 25-35 O cântico de Simeão
Lucas 2, 36-38 A profetisa Ana
Lucas 2, 39-40 O menino Jesus em Nazaré
Lucas 2, 41-52 O menino Jesus no meio dos doutores
III. Preparação para o ministério público (3,1 - 4,13)
Lucas 3, 1-14 João Batista prepara o caminho
Lucas 3, 15-20 João dá testemunho de Jesus
Lucas 3, 21-22 O batismo de Jesus
Lucas 3, 23-38 A genealogia de Jesus Cristo
Lucas 4, 1-13 A tentação de Jesus
IV. O ministério Galileu (4,14 - 9,50)
Lucas 4, 14-15 Jesus volta para a Galiléia e principia a sua missão
Lucas 4, 16-30 Jesus prega em Nazaré. É rejeitado pelos seus
Lucas 4, 31-37 A cura do endemoniado de Cafarnaum
Lucas 4, 38-39 A cura da sogra de Pedro
Lucas 4, 40-41 Muitas outras curas
Lucas 4, 42-44 Jesus vai a um lugar deserto
Lucas 5, 1-11 A pesca maravilhosa. A chamada dos primeiros discípulos.
Lucas 5, 12-16 Jesus cura um leproso
Lucas 5, 17-26 A cura de um paralítico de Cafarnaum
Lucas 5, 27-28 A chamada de Levi (Mateus)
Lucas 5, 29-32 Jesus come com pecadores
Lucas 5, 33-39 A questão de jejum
Lucas 6, 1-5 Jesus é o Senhor do sábado
Lucas 6, 6-11 O homem da mão ressequida
Lucas 6, 12-16 A escolha dos doze apóstolos
Lucas 6, 17-19 Jesus cura muitos enfermos
Lucas 6, 20-23 As bem-aventuranças
Lucas 6, 24-26 Os ais
Lucas 6, 27-31 Da vingança
Lucas 6, 32-36 Do amor ao próximo
Lucas 6, 37-38 O juízo temerário é proibido
Lucas 6, 39-42 A parábola do cego que guia a outro cego
Lucas 6, 43-45 Árvores e seus frutos
Lucas 6, 46-49 Os dois fundamentos
Lucas 7, 1-10 A cura do servo de um centurião
Lucas 7, 11-17 A ressurreição do filho da viúva de Naim
Lucas 7, 18-23 Jesus envia mensageiros a Jesus
Lucas 7, 24-35 Jesus dá testemunho de João
Lucas 7, 36-50 A pecadora que ungiu os pés de Jesus
Lucas 8, 1-3 As mulheres que assistiam Jesus
Lucas 8, 4--15 A parábola do semeador
Lucas 8, 16-18 A parábola da candeia
Lucas 8, 19-21 A mãe e os irmãos de Jesus

~ 10 ~
Lucas 8, 22-25 Jesus acalma a tempestade
Lucas 8, 26-39 A cura do endemoniado gadareno
Lucas 8, 40-42 Pedido de Jairo. Cura da mulher com fluxo de sangue.
Ressurreição da filha de Jairo
Lucas 9, 1-6 Jesus envia os doze
Lucas 9, 7-9 Herodes e João Batista
Lucas 9, 10-17 A primeira multiplicação dos pães
Lucas 9, 18-22 A confissão de Pedro. Jesus prediz a própria morte
Lucas 9, 23-27 O discípulo de Jesus
Lucas 9, 28-36 A transfiguração
Lucas 9, 37-43 A cura do rapaz com um espírito mau
Lucas 9, 44--45 Jesus de novo prediz sua morte
Lucas 9, 46-48 O maior no Reino dos céus
Lucas 9, 49-50 Jesus ensina a tolerância e a caridade
V. A narrativa de viagem. No caminho para Jerusalém (9,51 - 19,28)
Lucas 9, 51-56 Os samaritanos não recebem a Jesus
Lucas 9, 57-62 Jesus põe à prova os que queriam segui-lo
Lucas 10, 1-12 Jesus envia setenta e dois discípulos
Lucas 10, 13-16 Ai das cidades impenitentes!
Lucas 10, 17-20 O regresso dos setenta
Lucas 10, 21-24 Jesus, o Salvador dos humildes
Lucas 10, 25-37 O bom samaritano
Lucas 10, 38-42 Em casa da Marta e Maria
Lucas 11, 1-4 A oração dominical
Lucas 11, 5-8 A parábola do amigo importuno
Lucas 11, 9-13 Jesus incita a orar
Lucas 11, 14-23 Cura de um endemoniado mudo. A blasfêmia dos fariseus. Jesus
se defende
Lucas 11, 24-26 A estratégia de satanás
Lucas 11, 27-28 A exclamação de uma mulher
Lucas 11, 29-32 O sinal de Jonas
Lucas 11, 33-36 A parábola da candeia
Lucas 11, 37-44 Jesus censura os fariseus
Lucas 11, 45-52 Ai dos intérpretes da Lei!
Lucas 11, 53-54 O plano para tirar a vida de Jesus
Lucas 12, 1-12 O fermento dos fariseus. Algumas admoestações
Lucas 12, 13-21 Jesus reprova a avareza
Lucas 12, 22-34 A ansiosa solicitude pela vida
Lucas 12, 35-48 A parábola do servo vigilante
Lucas 12, 49-53 Jesus traz fogo e dissensão
Lucas 12, 54-59 Os sinais dos tempos
Lucas 13, 1-5 A morte dos galileus e a queda da torre de Siloé
Lucas 13, 6-9 A parábola da figueira estéril
Lucas 13, 10-17 A cura de uma enferma
Lucas 13, 18-19 A parábola do grão de mostarda
Lucas 13, 20-21 A parábola do fermento
Lucas 13, 22-30 A porta estreita
Lucas 13, 31-35 A mensagem de Jesus a Herodes. O lamento sobre Jerusalém
Lucas 14, 1-6 A cura de um hidrópico
Lucas 14, 7-14 Os primeiros lugares
~ 11 ~
Lucas 14, 15-24 A parábola da Grande Ceia
Lucas 14, 25-33 O serviço de Cristo exige abnegação
Lucas 14, 34-35 Os discípulos, sal da terra
Lucas 15, 1-2 Jesus recebe pecadores
Lucas 15, 3-7 A parábola da ovelha perdida
Lucas 15, 8-10 A parábola da dracma perdida
Lucas 15, 11-32 A parábola do filho pródigo
Lucas 16, 1-13 A parábola do administrador infiel
Lucas 16, 14-17 Jesus reprova os fariseus
Lucas 16, 18 Acerca do divórcio
Lucas 16, 19-31 O rico e Lázaro
Lucas 17, 1-2 Os tropeços
Lucas 17, 3-10 Quantas vezes se deve perdoar a um irmão
Lucas 17, 11-19 A cura de dez leprosos
Lucas 17, 20-37 A vinda do reino de Deus
Lucas 18, 1-8 A ilustração da viúva persistente, o juiz iníquo
Lucas 18, 9-14 A parábola do fariseu e o cobrador de impostos
Lucas 18, 15-17 Jesus abençoa as crianças
Lucas 18, 18-23 O jovem rico
Lucas 18, 24-30 O perigo das riquezas
Lucas 18, 31-34 Jesus outra vez prediz sua morte e ressurreição
Lucas 18, 35-43 A cura do cego de Jericó
Lucas 19, 1-10 Zaqueu, o cobrador de impostos
Lucas 19, 11-27 A parábola das dez moedas
VI. O ministério de Jerusalém (19,29 - 21,38)
Lucas 19, 28-40 Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
Lucas 19, 41-44 Jesus chora à vista de Jerusalém
Lucas 19, 45-46 A purificação do templo
Lucas 19, 47-48 O Mestre ensina no templo
Lucas 20, 1-8 A autoridade de Jesus em questão
Lucas 20, 9-18 A parábola dos lavradores maus
Lucas 20, 19-26 O pagamento de impostos
Lucas 20, 27-40 A ressurreição e o casamento
Lucas 20, 41-44 De quem é Jesus filho?
Lucas 20, 45-47 Jesus censura os escribas
Lucas 21, 1-4 A oferta da viúva pobre
Lucas 21, 5-38 Sinais do fim do tempo
VII. A paixão e glorificação de Jesus (22,1 - 24,53)
Lucas 22, 1-2 Judas trai Jesus. O plano para tirar a vida de Jesus
Lucas 22, 3-6 O pacto da traição
Lucas 22, 7-38 A última ceia
Lucas 22, 39-46 Jesus no Getsemani
Lucas 22, 47-53 Jesus é detido
Lucas 22, 54-62 Pedro nega Jesus
Lucas 22, 63-71 Jesus no tribunal judaico
Lucas 23, 1-7 Jesus perante Pilatos
Lucas 23, 8-12 Jesus perante Herodes
Lucas 23, 13-25 Jesus outra vez perante Pilatos
Lucas 23, 26 A crucificação

~ 12 ~
Lucas 23, 27-32 Jesus rumo ao Calvário
Lucas 23, 33-38 A crucificação
Lucas 23, 39-43 Os dois malfeitores
Lucas 23, 44-49 A morte de Jesus
Lucas 23, 50-56 O sepultamento de Jesus
Lucas 24, 1-12 A ressurreição de Jesus
Lucas 24, 13-35 Os discípulos no caminho de Emaús
Lucas 24, 36-43 Jesus aparece aos discípulos
Lucas 24, 44-49 Jesus explica as Escrituras
Lucas 24, 50-53 A ascensão de Jesus

~ 13 ~
João

Título: Abreviatura - Jo; Este livro tem o nome do seu escritor.


Tema: João é muito mais teológico, tendo sido escrito para os convertidos. Foi o último
evangelho (escrito por volta do ano 100 depois de Cristo) e não repete muitas coisas já conhecidas
pelos cristãos graças aos outros evangelhos.
Enquanto era bem provável que João conhecesse as narrativas dos outros três
Evangelhos, ele escolheu não seguir a sequência cronológica de eventos dos mesmos como uma
ordem tópica. Nesse caso, eles podem ter usado as tradições literárias comuns e/ou orais. O
esquema amplo é o mesmo, e alguns acontecimentos em particular do ministério de Jesus são
comuns a todos os quatro livros.
Há algumas diferenças dos demais Evangelhos: Ao invés das parábolas
familiares, João tem discursos extensos; em lugar dos muitos milagres e cura dos
sinóticos, João usa sete milagres cuidadosamente escolhidos a dedo que servem como “sinais”; o
ministério de Jesus gira em torno das três festas da Páscoa, ao invés de uma, conforme citado nos
Sinóticos; e os ditos “Eu sou” são unicamente joaninos.

Autor: João seria o mais novo dos 12 discípulos, tinha provavelmente cerca de vinte e quatro anos
de idade à altura do seu chamado por Jesus. Consta que seria solteiro e vivia com os seus pais em
Betsaida. Era pescador de profissão, consertava as redes de pesca. Trabalhava junto com seu
irmão Tiago Maior, e em provável sociedade com André e Pedro.
As heranças deixadas nos escritos de João, demonstram uma personalidade extraordinária. De
acordo com as descrições ele seria imaginativo nas suas comparações, pensativo e introspectivo
nas suas dissertações e pouco falador como discípulo. É notório o seu amadurecimento na fé
através da evolução da sua escrita.

Data: A mesma tradição que localiza João em Éfeso sugere que ele escreveu seu evangelho na
última parte do séc. I. Na falta de provas substanciais do contrário, a maioria dos eruditos aceitam
esta tradição.

Conteúdo:
Prólogo (1, 1-14)
João 1, 1-14 Cristo, a Palavra eterna
João 1, 15-18 O testemunho de João Batista
I. O ministério público de Jesus (1,19 - 12,50)
João 1, 19-28 João Batista repete o seu testemunho
João 1, 29-31 João Batista torna a repetir o seu testemunho
João 1, 32-34 O batismo de Jesus
João 1, 35-42 Os primeiros discípulos de Jesus. Dois discípulos de João
Batista seguem Jesus
João 1, 43-51 Jesus chama Filipe e Natanael
João 2, 1-12 Jesus transforma água em vinho
João 2, 13-22 Jesus purifica o templo
João 2, 23-25 Muitos creem em Jesus
João 3, 1-15 Nicodemos visita a Jesus
João 3, 16-21 A missão do Filho
João 3, 22-30 Outro testemunho de João Batista
João 3, 31-36 O Filho em relação ao mundo
João 4, 1-30 Jesus conversa com a mulher samaritana
João 4, 31-38 A ceifa e os ceifeiros
João 4, 39-42 Muitos samaritanos creem em Jesus

~ 14 ~
João 4, 43-45 Jesus volta a Galiléia
João 4, 46-54 A cura do filho de um oficial do rei
João 5, 1-15 A cura do paralítico no tanque de Betesda
João 5, 16-30 Vida através do Filho de Deus
João 5, 31-47 Testemunhos sobre Jesus
João 6, 1-15 A multiplicação de pães e peixes
João 6, 16-21 Jesus anda sobre a água
João 6, 22-40 Jesus, o pão da vida
João 6, 41-59 A murmuração dos judeus
João 6, 60-65 Muitos discípulos abandonam Jesus
João 6, 66-71 Muitos discípulos se retiram
João 7, 1-9 A incredulidade dos irmãos de Jesus
João 7, 10-13 Jesus na Festa dos Tabernáculos
João 7, 14-24 A controvérsia entre Jesus e os Judeus
João 7, 25-36 Os guardas mandados para prender Jesus
João 7, 37-44 Jesus, a fonte da água viva
João 7, 45-53 Os guardas voltam sem Jesus
João 8, 1-11 A mulher adúltera
João 8, 12-20 Jesus, a luz do mundo
João 8, 21-29 Jesus defende a sua missão e autoridade
João 8, 30-41 Os filhos de Abraão
João 8, 42-47 Os filhos do Diabo
João 8, 48-59 Jesus fala de si próprio
João 9, 1-12 Jesus cura um cego de nascença
João 9, 13-34 Os fariseus investigam a cura
João 9, 35-41 A cegueira espiritual. Jesus revela-se ao cego
João 10, 1-18 Jesus, o bom pastor
João 10, 19-21 Nova dissensão entre os judeus
João 10, 22-42 A Festa da Dedicação. Jesus é interrogado
João 11, 1-16 A morte de Lázaro
João 11, 17-37 Jesus consola as irmãs
João 11, 38-45 Jesus ressuscita Lázaro
João 11, 46-57 O plano para matar Jesus
João 12, 1-8 Jesus é ungido por Maria em Betânia
João 12, 9-11 O plano para tirar a vida de Lázaro
João 12, 12-19 A entrada triunfal em Jerusalém
João 12, 20-36 Alguns gregos desejam ver Jesus
João 12, 37-43 A explicação da incredulidade dos judeus
João 12, 44-50 O resumo do ensino de Jesus
II. O ministério de Jesus aos discípulos (13,1 - 17,26)
João 13, 1-11 Jesus lava os pés aos discípulos
João 13, 12-17 Uma lição de humildade
João 13, 18-30 Jesus fala da traição
João 13, 31-35 Jesus prediz que Pedro o vai negar
João 13, 36-38 Pedro é avisado das três negações
João 14, 1-4 Jesus conforta os discípulos
João 14, 5-15 Jesus é o caminho para o Pai
João 14, 16-31 Jesus promete o Espírito Santo
João 15, 1-17 A videira e os ramos

~ 15 ~
João 15, 18-27 O mundo odeia os discípulos
João 16, 1-16 A obra do Espírito Santo
João 16, 17-24 A tristeza dará lugar à alegria
João 16, 25-33 Palavras de despedida
João 17, 1-5 Jesus fala com o Pai
João 17, 6-19 Jesus ora pelos discípulos
João 17, 20-26 Jesus ora por todos os crentes
III. Paixão e ressurreição de Jesus (18,1 - 21,23)
João 18, 1-11 Jesus é preso
João 18, 12-14 Jesus perante Anás
João 18, 15-18 Pedro nega Jesus
João 18, 19-24 O supremo sacerdote interroga Jesus
João 18, 25-27 Pedro nega Jesus mais duas vezes
João 18, 28-32 Jesus perante Pilatos
João 19, 1-15 Jesus é condenado
João 19, 16-22 Jesus é crucificado
João 19, 23-27 Os soldados deitam sortes
João 19, 28-30 A morte de Jesus
João 19, 31-37 Um soldado abre o lado de Jesus com uma lança
João 19, 38-42 O sepultamento de Jesus
João 20, 1-10 A ressurreição de Jesus
João 20, 11-18 Jesus aparece a Maria Madalena
João 20, 19-23 Jesus aparece aos discípulos
João 20, 24-25 Jesus aparece a Tomé
João 20, 26-29 Jesus aparece novamente aos discípulos
João 20, 30-31 O objetivo deste Evangelho
João 21, 1-14 Jesus aparece a sete discípulos. A pesca milagrosa
João 21, 15-23 Pedro é interrogado
Epílogo (21, 24-25)
João 21, 24-25 O testemunho de João

~ 16 ~
Atos dos Apóstolos

Título: Abreviatura - At; O livro leva este nome por ser um registro das ações dos
apóstolos no início da Igreja Cristã.
Tema: A história do desenvolvimento da igreja primitiva desde a ascensão de Cristo até o
encarceramento de Paulo em Roma, e o começo de seu ministério ali. Muitos eruditos da Bíblia
veem neste livro o começo formal da era do Espírito Santo. Ao partir, Cristo fez o anúncio de uma
grande campanha de missões por todo o mundo, através da mediação humana sob o poder do
Espírito, 1:18

Autor: Lucas (Atos 1, 1; comparando a Lucas 1, 3). Os especialistas levam em consideração o


estilo de escrita, o fato do autor ter sido companheiro de Paulo por partes do livro estar em
primeira pessoa e que há registros em outros livros de que Lucas o acompanhava (27,1 ;
comparado a Colossenses 4, 14; Filemom 24; II Timóteo 4, 11). Os escritores antigos também
afirmam esse fato.

Esfera de ação:

Conteúdo:
Prólogo (1, 1-14)
Atos 1, 1-5 Prólogo
Atos 1, 6-11 A ascensão de Jesus
Atos 1, 12-14 Os discípulos em Jerusalém
Primeira Parte: Pedro e o ministério da Igreja Judaica em Jerusalém (1.15 - 12.24)
Atos 1, 15-26 A escolha de Matias
Atos 2, 1-4 O Espírito Santo desce no Pentecostes
Atos 2, 5-13 O dom de línguas
Atos 2, 14-36 O discurso de Pedro
Atos 2, 37-41 Três mil batizados
Atos 2, 42-47 Como viviam os convertidos
Atos 3, 1-10 A cura de um coxo
Atos 3, 11-26 Pedro discursa no templo
Atos 4, 1-4 Pedro e João presos
Atos 5, 5-22 Pedro e João perante o Sinédrio
Atos 4, 23-31 A Igreja em oração
Atos 4, 32-35 A comunidade cristã
Atos 4, 36-37 A oferta de Barnabé
Atos 5, 1-11 Ananias e Safira
Atos 5, 12-16 Os apóstolos curam muitos doentes
Atos 5, 17-32 A prisão dos apóstolos
Atos 5, 33-42 O parecer de Gamaliel
Atos 6, 1-7 A escolha dos sete diáconos
Atos 6, 8-15 Estêvão perante o Sinédrio
Atos 7, 1-53 O discurso de Estêvão perante o conselho
Atos 7, 54-60 Estêvão é morto por apedrejamento
Atos 8, 1-3 A primeira perseguição
Atos 8, 4-8 Filipe prega em Samaria
Atos 8, 9-13 Simão, o mágico
Atos 8, 14-25 Pedro e João em Samaria
Atos 8, 26-40 Filipe e o eunuco
Atos 9, 1-9 A conversão de Saulo

~ 17 ~
Atos 9, 10-19 A visita de Ananias
Atos 9, 20-25 Saulo prega em Damasco
Atos 9, 26-30 Saulo em Jerusalém e em Tarso
Atos 9, 31 A Igreja cresce
Atos 9, 32-35 A cura de Enéias
Atos 9, 36-43 A ressurreição de Dorcas
Atos 10, 1-8 Cornélio procura Pedro
Atos 10, 9-16 A visão de Pedro
Atos 10, 17-22 Os enviados de Cornélio chegam a Jope
Atos 10, 23-43 Pedro vai com eles
Atos 10, 44-48 O Espírito Santo desce sobre os gentios
Atos 11, 1-18 A defesa de Pedro
Atos 11, 19-26 Os discípulos são chamados cristãos em Antioquia
Atos 11, 27-30 Ágabo prediz grande fome
Atos 12, 1-8 Herodes persegue a Tiago e a Pedro
Atos 12, 9-19 Pedro é livre da prisão
Atos 12, 20-25 A morte de Herodes
Segunda Parte: Paulo e a extensão internacional da igreja em Antioquia (13.1 - 28.31)
A primeira viagem missionária de Paulo
Atos 13, 1-3 Barnabé e Paulo enviados em missão. Primeira viagem
missionária
Atos 13, 4-12 Em Chipre. Elimas o mágico
Atos 13, 13-15 De Pafos a Perge. De Perge a Antioquia. João Marcos se separa
Atos 13, 16-41 O testemunho de Paulo em Antioquia da Pisídia
Atos 13, 42-43 Instados a pregar no sábado seguinte
Atos 13, 44-52 Paulo e Barnabé vão para os gentios
Atos 14, 1-7 Paulo e Barnabé em Icônio
Atos 14, 8-18 A cura de um coxo em Listra
Atos 14, 19-28 Paulo é apedrejado
O Concílio de Jerusalém para discutir lei e graça
Atos 15, 1-5 A controvérsia sobre a circuncisão dos gentios
Atos 15, 6-11 A reunião dos apóstolos e presbíteros em Jerusalém
Atos 15, 12-21 O parecer de Tiago
Atos 15, 22-29 A decisão enviada a Antioquia
Atos 15, 30-35 A leitura da mensagem
A segunda viagem missionária de Paulo
Atos 15, 36-41 Desacordo entre Paulo e Barnabé. A segunda viagem missionária
Atos 16, 1-5 Timóteo junta-se a Paulo e Silas
Atos 16, 6-10 A visão de Paulo, em Trôade, do homem da Macedônia
Atos 16, 11-15 Paulo em Filipos. A conversão de Lídia em Filipos
Atos 16, 16-18 A cura de uma jovem adivinhadora
Atos 16, 19-26 Paulo e Silas açoitados e presos
Atos 16, 27-34 A conversão do carcereiro
Atos 16, 35-40 Paulo e Silas livres da prisão
Atos 17, 1-9 Paulo e Silas em Tessalônica
Atos 17, 10-15 Em Beréia
Atos 17, 16-31 Em Atenas
Atos 17, 32-34 Uns zombam, outros creem
Atos 18, 1-4 Paulo em Corinto
Atos 18, 5-17 Paulo anuncia a Jesus
~ 18 ~
Atos 18, 18-22 Priscila, Áquila e Apolo. Final da segunda viagem missionária de
Paulo
Terceira viagem missionária de Paulo
Atos 18, 23-28 Terceira viagem missionária de Paulo. Apolo em Éfeso
Atos 19, 1-7 Paulo em Éfeso
Atos 19, 8-20 Paulo na escola de Tirano
Atos 19, 21-22 Paulo envia a Macedônia Timóteo e Erasto
Atos 19, 23-41 Demétrio excita grande tumulto
Atos 20, 1-6 De novo, Paulo visita a Macedônia e a Grécia
Atos 20, 7-12 Paulo em Trôade
Atos 20, 13-16 Paulo embarca em Assôs. Chega a Mileto
Atos 20, 17-35 Em Mileto, fala aos presbíteros da igreja de Éfeso
Atos 20, 36-38 Paulo ora com eles
Atos 21, 1-6 Paulo chega a Tiro
Atos 21, 7-16 Paulo em Cesaréia
A viagem de Paulo a Roma através de Jerusalém
Atos 21, 17-26 Chegada de Paulo a Jerusalém
Atos 21, 27-36 Paulo é preso
Atos 21, 37-40 Paulo fala à multidão
Atos 22, 1-21 Paulo apresenta sua defesa
Atos 22, 22-29 Paulo, o cidadão romano, livra-se de ser açoitado
Atos 22, 30 Paulo é levado ao conselho judaico
Atos 23, 1-10 Paulo perante o Sinédrio
Atos 23, 11 O Senhor aparece a Paulo
Atos 23, 12-25 O plano para matar Paulo
Atos 23, 26-30 A carta de Cláudio a Félix, em Cesaréia
Atos 23, 31-35 Paulo no pretório de Herodes
Atos 24, 1-9 Ananias e Tértulo acusam Paulo perante Félix
Atos 24, 10-21 Paulo apresenta sua defesa
Atos 24, 22-27 Paulo perante Félix e Drusila
Atos 25, 1-12 Paulo perante Festo apela para César
Atos 25, 13-22 Festo aconselha-se com o rei Agripa
Atos 25, 23-27 Paulo perante Agripa
Atos 26, 1-23 Paulo discursa perante o rei Agripa
Atos 26, 24-29 Paulo é interrompido por Festo
Atos 26, 30-32 Paulo teria sido solto, se não tivesse apelado para César
Atos 27, 1-8 A partida de Paulo para Roma
Atos 27, 9-26 A tempestade. Os perigos da viagem
Atos 27, 27-44 O naufrágio
Atos 28, 1-6 Na ilha de Malta
Atos 28, 7-10 Públio hospeda a Paulo
Atos 28, 11-15 A continuação da viagem
Atos 28, 16-22 Paulo em Roma
Atos 28, 23-29 Paulo prega em Roma
Atos 28, 30-31 Paulo prisioneiro durante dois anos

~ 19 ~
Romanos

Título: Abreviatura - Rm; Este livro foi uma carta endereçada a Igreja em Roma, por isso
seu nome: Epístola aos Romanos.
Tema: Quando Paulo escreveu Rm, por volta de 56 dC, ele ainda não tinha estado em
Roma, mas vinha pregando o evangelho desde sua conversão em 35 dC. Durante os dez anos
anteriores, ele tinha fundado igreja através de todo o mundo mediterrâneo. Agora, estava
chegando ao fim de sua terceira viagem missionária. Esta epístola é, portanto , uma declaração
madura de sua compreensão do evangelho. Em Roma, a igreja havia sido fundada por outros
cristãos; e Paulo, através de suas viagens, conheceu muito a respeito dos crentes de lá (16.3-15).
O tema doutrinal global que Paulo procura demonstrar é que Deus é Justo. Apesar de
tudo que aconteceu neste mundo– mesmo que todos os seres humanos sejam pecadores (1.18-
3.20); mesmo que Deus não puna, mas perdoe os pecadores culpados (3.21-5.21); mesmo que os
crentes possam não viver completamente de uma maneira coerente com a justiça de Deus (6.1-
8.17); mesmo que os crentes sofram e a redenção final retarde (8.18-39); mesmo que os muitos
judeus não creiam (9.1-11.36) - ainda assim Deus é perfeitamente Justo e nos perdoou através de
sua graça. Devido a essa grande misericórdia de um Deus tão justo, devemos seguir um modelo de
vida coerente com a própria justiça de Deus (12.1-16.27).

Autor: Apóstolo Paulo

Data: Foi escrita durante a ultima visita de Paulo a Corinto (II Co 13, 1 ; At 20, 1-2), por volta de
56d.C.

Conteúdo:
Romanos 1, 1-7 Prefácio e saudação
Romanos 1, 8-15 O amor de Paulo pelos cristãos de Roma. Seu desejo de vê-los
Romanos 1, 16-17 O assunto da epístola: a justiça pela fé em Jesus Cristo
I. Resumo do Evangelho (1,18 - 3,20)
Romanos 1, 18-27 A idolatria e depravação dos homens
Romanos 1, 28-32 Entregues os gentios a reprováveis sentimentos
Romanos 2, 1-16 O justo julgamento de Deus
Romanos 2, 17-24 Os judeus são indesculpáveis
Romanos 2, 25-29 O verdadeiro israelita
Romanos 3, 1-8 A fidelidade de Deus
Romanos 3, 9-18 Todos pecaram
Romanos 3, 19-20 Os judeus não constituem exceção
II. Justificação apenas pela fé (3,21 - 5,21)
Romanos 3, 21-31 A justificação pela fé em Jesus Cristo
Romanos 4, 1-25 Abraão foi justificado pela fé
Romanos 5, 1-11 A justificação pela fé e paz com Deus
Romanos 5, 12-21 Adão e Cristo
III. Praticando justiça na vida cristã (6,1 - 8,39)
Romanos 6, 1-14 Mortos para o pecado, vivos em Cristo
Romanos 6, 15-23 Escravos da justiça
Romanos 7, 1-6 Libertados da lei. Analogia do casamento
Romanos 7, 7-25 A luta com pecado
Romanos 8, 1-11 Nenhuma condenação. O pendor do Espírito
Romanos 8, 12-17 Filhos e herdeiros
Romanos 8, 18-25 Os sofrimentos do presente e a glória futura
Romanos 8, 26-30 A intercessão do Espírito

~ 20 ~
Romanos 8, 31-39 As provas e a certeza do amor de Deus
IV. Deus e Israel (9,1 - 11,36)
Romanos 9, 1-5 Paulo e a incredulidade dos judeus
Romanos 9, 6-13 A rejeição de Israel não é incompatível com as promessas de
Deus
Romanos 9, 14-18 A rejeição de Israel não é incompatível com a justiça de Deus
Romanos 9, 19-29 A soberania de Deus
Romanos 9, 30-33 Israel é responsável pela sua rejeição
Romanos 10, 1-15 Os judeus rejeitam a justiça de Deus
Romanos 10, 16-21 Israel não pode alegar falta de oportunidade
Romanos 11, 1-10 O futuro de Israel
Romanos 11, 11-24 A rejeição de Israel não é o final
Romanos 11, 25-32 A misericórdia de Deus é para todos
Romanos 11, 33-36 A maravilhosa sabedoria dos desígnios divinos
V. Aplicações práticas (12,1 - 15,13)
Romanos 12, 1-8 Entrega da vida para servir
Romanos 12, 9-21 A prática do amor
Romanos 13, 1-7 A submissão às autoridades
Romanos 13, 8-10 O amor ao próximo é o cumprimento da lei
Romanos 13, 11-14 O dia está próximo
Romanos 14, 1-12 A tolerância para com os fracos na fé
Romanos 14, 13-23 A liberdade e a caridade
Romanos 15, 1-13 Vivendo em harmonia
Romanos 15, 14-21 A explicação de Paulo
Romanos 15, 22-29 Os planos de Paulo
Romanos 15, 30-33 Paulo pede as orações
Romanos 16, 1-2 Paulo recomenda Febe
Romanos 16, 3-16 As saudações pessoais
Romanos 16, 17-20 As admoestações
Romanos 16, 21-24 As saudações dos companheiros
Romanos 16, 25-27 A doxologia

~ 21 ~
1 Coríntios

Título: Abreviatura - 1Co; Título dado por ser uma epístola à Igreja em Corinto.
Tema: A carta consiste na resposta de Paulo a dez problemas separados: Um espírito
sectário, incesto, processos, fornicação, casamento e divórcio, ingestão de alimentos oferecidos a
ídolos,uso do véu, a Ceia do Senhor, dons espirituais e a ressurreição do corpo.
A carta revela alguns problemas culturais gregos típicos dos dias de Paulo, incluindo a
grande imoralidade sexual da cidade de Corinto. Os gregos eram conhecidos por sua idolatria,
filosofias divisórias, espírito de litígio e rejeição de uma ressurreição física. Corinto era uma das
cidades comerciais mais importantes da época e controlava grande parte das navegações entre o
Oriente e o Ocidente. Situava-se na parte da Grécia e a península de Peloponeso. A cidade era
infame pela sua sensualidade e prostituição sagrada. Mesmo seu nome tornou-se um provérbio
notório: “corintizar” significava praticar prostituição. A principal divindade da cidade era Afrodite
(Vênus), deusa do amor licencioso, e milhares de prostitutas profissionais serviam no templo
dedicado à sua adoração. O Espírito da cidade apareceu na igreja e explica o tipo de problemas
que as pessoas enfrentavam.
Também revela alguns dos problemas que os antigos pagãos tinham em não transmitir
experiências religiosas anteriores à experiência de ministério do ES. Eles podem ter associado
algumas das extravagâncias frenéticas do paganismo com o exercito de dons espirituais (12.2).

Autor: Apóstolo Paulo

Data: Visto que Paulo, aparentemente, escreveu a carta próximo ao fim do seu ministério em
Éfeso (16.8) ela pode ser datada cerca de 56 dC.

Conteúdo:
1 Coríntios 1, 1-3 Prefácio e saudação
1 Coríntios 1, 4-9 Agradecimento a Deus
1 Coríntios 1, 10-17 Divisões na igreja. Exortação a unidade
1 Coríntios 1, 18-25 Mensagem da cruz
1 Coríntios 1, 26-29 A vocação dos Santos
1 Coríntios 1, 30-31 Valores de Cristo
1 Coríntios 2, 1-5 O caráter da pregação de Paulo
1 Coríntios 2, 6-16 A verdadeira sabedoria. O ensino do Espírito Santo
1 Coríntios 3, 1-9 Paulo e Apolo, servos de Cristo. As dissensões demonstram a
falta de espiritualidade
1 Coríntios 3, 10-17 A responsabilidade dos que ensinam
1 Coríntios 3, 18-23 A sabedoria humana sem valor
1 Coríntios 4, 1-5 Os pregadores responsáveis a Deus
1 Coríntios 4, 6-13 Uma reprovação severa
1 Coríntios 4, 14-21 Paulo admoesta como pai
1 Coríntios 5, 1-13 A impureza da igreja de Corinto. Repreensões e exortações
1 Coríntios 6, 1-11 Problemas entre os crentes
1 Coríntios 6, 12-20 Imoralidade sexual
1 Coríntios 7, 1-9 O casamento
1 Coríntios 7, 10-24 A estabilidade da família
1 Coríntios 7, 25-40 Problemas com respeito ao casamento em tempos de tribulação
1 Coríntios 8, 1-13 Comida sacrificada a ídolos
1 Coríntios 9, 1-27 Os direitos de um apóstolo
1 Coríntios 10, 1-13 Exemplos da história de Israel
1 Coríntios 10, 14-22 O cristão deve fugir da idolatria
1 Coríntios 10,23 - 11,1 A liberdade do crente
~ 22 ~
1 Coríntios 11, 2-16 Instruções para a reunião da igreja
1 Coríntios 11, 17-34 A ceia do Senhor
1 Coríntios 12, 1-11 Os dons espirituais
1 Coríntios 12, 12-31 Um corpo, muitas partes
1 Coríntios 13, 1-13 O amor
1 Coríntios 14, 1-19 O dom da profecia é superior ao de línguas
1 Coríntios 14, 20-25 Os dons em face dos visitantes na igreja
1 Coríntios 14, 26-40 Ordem nas reuniões da igreja
1 Coríntios 15, 1-11 A ressurreição de Cristo
1 Coríntios 15, 12-34 A ressurreição dos mortos
1 Coríntios 15, 35-49 Os ressuscitados terão corpo
1 Coríntios 15, 50-58 Os vivos serão transformados
1 Coríntios 16, 1-4 A coleta para o povo de Deus
1 Coríntios 16, 5-9 Os projetos de Paulo
1 Coríntios 16, 10-12 Acerca de Timóteo e Apolo
1 Coríntios 16, 13-14 As exortações finais
1 Coríntios 16, 15-18 Estéfanas, Fortunato e Acaico
1 Coríntios 16, 19-24 Saudações e a bênção

~ 23 ~
2 Coríntios

Título: Abreviatura - 2Co; Título dado por ser uma epístola à Igreja em Corinto.
Tema: 2 Coríntios é a mais autobiográfica das epístola de Paulo, contendo inúmeras
referências às dificuldades que ele enfrentou no curso de seu ministério (11.23-33). Paulo as
menciona para estabelecer a legitimidade de seu ministério e para ilustrar a natureza de verdadeira
espiritualidade.
Ao defender seu ministério, Paulo abre seu coração, mostrando sua profunda emoção. Ele
revela o seu forte amor pelos coríntios, seu zelo ardente pela glória de Deus, sua lealdade
inflexível à verdade do evangelho e sua indignação implacável ao confrontar aqueles que rompem
o companheirismo da igreja. Sua vida estava inseparavelmente leigada à de seus convertidos, e ele
não era profissionalmente frio em seu ministério ( 1.6; 5.13; 7.3-7;11.2; 12.14-15).
Uma breve porém dolorosa visita a Corinto causou “tristeza” a Paulo e à igreja. Depois
dessa dolorosa visita, Paulo escreveu um Epístola Severa, entregue por Tito (2Co 2.4; 7.6-8). De
acordo com as informações de Tito, a epístola enviada recentemente, havia provocado tristeza e
arrependimento em alguns e rebeldia em outros. O pecador de 1 Coríntios 5, estava arrependido e
acerca dele Paulo dá instruções em 2 Coríntios 2 para que a igreja o receba e o perdoe.
Normalmente, se considera que as reações relatadas por Tito se refiram à epístola que
conhecemos como 1 Coríntios. Entretanto, existe a hipótese de que, após o envio da primeira
epístola, Paulo tenha visitado Corinto. Nessa oportunidade, ele teria sido gravemente ofendido por
alguém (II Cor.2.5-11; 7.12). Logo depois, teria enviado uma epístola muito emocionada, a qual
não teria chegado ao nosso conhecimento ou então seria correspondente aos capítulos 10 a 13 de 2
Coríntios. De acordo com essa hipótese, as reações mencionadas em II Cor.7.8-12 seriam
referentes a essa suposta epístola e o homem de II Cor.2.5 seria aquele que ofendeu pessoalmente
o apóstolo. Contudo, essa suposição não foi comprovada.

Autor: Apóstolo Paulo

Data: Paulo escreveu 2 Coríntios da Macedônia, durante seu caminho de volta a Corinto, em 55
ou 56 dC.

Conteúdo:
I. Saudação
2 Coríntios 1, 1-2 Prefácio e saudação
II. Explicação do Ministério de Paulo (1,3 - 7,16)
2 Coríntios 1, 3-11 Ação de graças de Paulo ao Deus pelo conforto divino
2 Coríntios 1, 12-14 A sinceridade de Paulo
2 Coríntios 1,15 - 2,4 Paulo explica a sua demora em ir a Corinto
2 Coríntios 2, 5-11 Perdão para o pecador confirmado
2 Coríntios 2, 12-13 A intranquilidade de Paulo não encontrando Tito
2 Coríntios 2, 14-17 A vitória de Cristo no ministério apostólico
2 Coríntios 3, 1-11 A excelência do ministério da Nova Aliança
2 Coríntios 3, 12-18 Onde há o Espírito do Senhor, ai há liberdade
2 Coríntios 4, 1-6 Paulo cumpre o seu ministério com fidelidade
2 Coríntios 4, 7-15 O poder de Paulo vem só de Deus
2 Coríntios 4, 16-18 O desígnio e efeito das aflições
2 Coríntios 5, 1-10 A nossa habitação celestial
2 Coríntios 5, 11-17 O zelo apostólico de Paulo
2 Coríntios 5,18 - 6,3 O ministério da reconciliação
2 Coríntios 6, 4-10 A abnegação de Paulo
2 Coríntios 6, 11-13 O amor com amor se paga
2 Coríntios 6,14 - 7,1 Nenhuma comunhão com os incrédulos

~ 24 ~
2 Coríntios 7, 2-4 O afeto de Paulo para com os coríntios
2 Coríntios 7, 5-16 A chegada de Tito
III. Generosidade ao dar (8,1 - 9,15)
2 Coríntios 8, 1-15 A chamada à generosidade. Oferta das igrejas da Macedônia
para os pobres da Judeia
2 Coríntios 8, 16-24 Tito é enviado a Corinto
2 Coríntios 9, 1-5 Instruções de Paulo com referência à grande coleta
2 Coríntios 9, 6-15 A sementeira e a colheita
IV. Defesa e uso da autoridade apostólica (10,1 - 13,10)
2 Coríntios 10, 1-12 Paulo defende a sua autoridade apostólica
2 Coríntios 10, 13-18 A esfera da ação missionária de Paulo
2 Coríntios 11, 1-6 Paulo continua sua defesa
2 Coríntios 11, 7-15 O desprendimento do apóstolo
2 Coríntios 11, 16-33 Paulo refere-se aos seus sofrimentos
2 Coríntios 12, 1-6 As visões e revelações do Senhor
2 Coríntios 12, 7-10 O espinho na carne
2 Coríntios 12, 11-13 As credenciais de um apóstolo
2 Coríntios 12, 14-18 Paulo deseja visitá-los
2 Coríntios 12, 19-21 Paulo apela para o juiz de todos
2 Coríntios 13, 1-10 Paulo promete investigar e castigar
2 Coríntios 13, 11-13 Saudações e a bênção

~ 25 ~
Gálatas
Título: Abreviatura - Gl. O nome “Gálatas” vem dos gauleses, originários da Gália, que
emigraram da Europa e ocuparam uma região da Ásia Menor (atual Turquia), no século II
a.C. Trata-se, portanto, de uma região, e não de uma cidade. Paulo enviou esta carta para as igrejas
na província da Galácia, uma área que incluía as cidades de Antioquia, Icônio, Listra e Derbe.
Tema: Gálatas contém divisões biográficas, doutrinárias e práticas de dois capítulos
cada. O tema central da carta é a liberdade como ideal, mas a realidade era marcada por um
mundo organizado a partir da escravidão. A carta também é chamada de "Manifesto da liberdade
cristã e da universalidade da igreja". É o evangelho da liberdade, liberdade em relação a lei e em
relação ao relacionamento dentro da própria comunidade (escravidão interna). A carta de Paulo
aos Gálatas pode ser considerada como uma precursora da Carta aos Romanos. É uma preparação
para a Carta aos Romanos.e a motivação da carta é pastoral. Paulo começa a trabalhar uma
metodologia mais sistemática. Gálatas vai tentar responder ao problema pastoral de outra forma.
Na comunidade dos Gálatas havia forte sincretismo religioso: tinham romanos, livres, escravos,
judeus, judaizantes e de outras religiões. Paulo defende seu apostolado. O apostolado de Paulo não
era de origem humana, mas por designação de Jesus Cristo e do Pai; ele não consultou os
apóstolos em Jerusalém antes de começar a declarar as boas novas; só três anos depois visitou
brevemente a Cefas e a Tiago. (1:1, 13-24)

Autor: Apóstolo Paulo

Data: Paulo provavelmente tenha escrito a carta por volta de 55 ou 56 dC, quando estava na
Macedônia ou em Corinto, em sua terceira viagem missionária.

Conteúdo:
I. Introdução (1, 1-10)
Gálatas 1, 1-5 Saudação
Gálatas 1, 6-9 A inconstância dos gálatas
Gálatas 1, 10-17 O Evangelho que Paulo recebeu e pregou
Gálatas 1, 18-24 Paulo vai a Jerusalém, Síria e Cilícia
Gálatas 2, 1-10 O apostolado aos judeus e aos gentios
II. Biografia: Paulo defende sua autoridade (1,11 - 2,21)
Gálatas 2, 11-21 Paulo critica Pedro. A justificação pela fé em Cristo
III. Doutrina: Paulo defende seu evangelho (3,1 - 4,31)
Gálatas 3, 1-5 Paulo apela para a experiência dos gálatas
Gálatas 3, 6-14 A experiência de Abraão
Gálatas 3, 15-22 A lei não pode invalidar a promessa
Gálatas 3, 23-29 A tutela da lei para nos conduzir a Cristo
Gálatas 4, 1-7 A nossa filiação em Cristo
Gálatas 4, 8-11 O valor transitório dos ritos judaicos
Gálatas 4, 12-20 A perplexidade de Paulo
Gálatas 4, 21-31 Agar e Sara: alegoria das duas Alianças
IV. Prática: Paulo exorta os gálatas (5,1 - 6,10)
Gálatas 5, 1-12 Ou a Lei ou Cristo
Gálatas 5, 13-15 A liberdade é limitada pelo amor
Gálatas 5, 16-26 As obras da carne e o fruto do Espírito
Gálatas 6, 1-5 O auxílio mútuo e a responsabilidade pessoal
Gálatas 6, 6-10 O que o homem semear, isso também ceifará
V. Conclusão (6, 11-28)
Gálatas 6, 11-17 A nova criatura em Cristo. Paulo gloria-se na cruz de Cristo
Gálatas 6,18 A bênção

~ 26 ~
Efésios

Título: Abreviatura - Ef; Carta destinada à igreja em Éfeso. Era uma das maiores cidades
do Império Romano, capital da província chamada Ásia Menor, cujo território pertence hoje à
Turquia
Tema: A mensagem pulsante de Efésios é para louvor da sua glória de Cristo. A palavra
glória ocorre oito vezes e refere-se à grande excelência de Deus, sua sabedoria e seu poder. O
objetivo magnífico está na publicação do compromisso de Jesus de construir uma igreja gloriosa,
madura e de um ministério “sem mácula, nem ruga” (5.27).
Efésios revela o processo pelo qual Deus está trazendo a igreja para seu objetivo
destinado em Cristo. Os passos básicos de amadurecimento são dados na direção do compromisso
da igreja de lutar conta os poderes do mal: 1) antes da igreja ir para a guerra, ela deve andar; e 2)
antes de andar, a igreja aprende onde ela está. A carta divide-se em duas seções: 1) a oposição do
crente, caps 1-3 e 2) a prática do crente caps. 4-6.

Autor: Apóstolo Paulo

Data: Cerca de 60-61 d.C, durante a primeira prisão de Paulo em Roma (Atos 28, 20).

Conteúdo:
Efésios 1, 1-2 Prefácio e saudação
I. A posição do crente em Cristo (1, 3-14)
As bênçãos de Deus em Cristo, autor da nossa redenção
Efésios 1, 3-14 As bênçãos de Deus em Cristo, autor da nossa redenção
II. A oração do apóstolo, pelos crentes, por discernimento (1, 15-23)
Efésios 1, 15-23 Oração e ação de graças
III. O passado, presente e futuro do crente (2, 1-22)
Do pecado para a salvação pela graça
Efésios 2, 1-3 A ordem passada dos mortos que vivem
Efésios 2, 4-10 A nova ordem da vida amorosa de Deus
Os gentios e os judeus são unidos pela cruz de Cristo
Efésios 2, 11-12 A antiga separação e falta de esperança
Efésios 2, 13-18 A nova união e paz atual
Efésios 2, 19-22 A Igreja: Edifício de Cristo
IV. O ministério e mensagem do apóstolo (3, 1-13)
A vocação dos gentios e o apostolado de Paulo
Efésios 3, 1-7 O ministério concedido a Paulo
Efésios 3, 8-13 O ministério que é dado a cada crente
V. A oração de poder do Apóstolo (3, 14-21)
Paulo ora novamente
Efésios 3, 14-16 Por força através do Espírito Santo
Efésios 3, 17-19 Por fé e amor através da habitação de Cristo
Efésios 3, 20-21 A igreja e glória de Deus
VI. A responsabilidade do crente (4, 1-16)
A unidade da fé
Efésios 4, 1-6 Para alcançar a unidade com diligência
O santo ministério r o serviço dos santos
Efésios 4, 7-11 Para aceitar a graça e dons com humildade
Efésios 4, 12-16 Para crescer no ministério como parte do corpo
VII. O chamado do crente para a pureza (4,17 - 5-14)
A santidade cristã oposta à dissolução
Efésios 4, 17-19 Ao recusar a falta de inclinação mundana

~ 27 ~
Efésios 4, 20-32 Ao tirar o velho e colocar o novo
O fruto da luz e as obras das trevas
Efésios 5, 1-14 Ao brilhar como filhos da luz
VIII. A vocação do crente para a vida cheia do Espírito Santo (5,15 - 6,9)
Efésios 5, 15-17 Buscar a vontade e sabedoria de Deus
Efésios 5, 18-21 Manter a plenitude do Espírito através de louvor e humildade
O lar cristão: marido e mulher; filhos e pais; servos e senhores
Efésios 5,22 - 6,9 Conduzir todos os relacionamentos de acordo com a ordem de
Deus
IX. A vocação do crente para a batalha espiritual (6, 10-20)
A armadura de Deus
Efésios 6, 10-12 A realidade da batalha invisível
Efésios 6, 13-17 Armadura para o guerreiro
Efésios 6, 18-20 A ação envolvida na batalha
Observações finais: Tíquico e a bênção
Efésios 6, 21-22 Tíquico
Efésios 6, 23-24 A bênção

~ 28 ~
Filipenses

Título: Abreviatura - Fp; Filipos era uma colônia romana, e a igreja nesta cidade foi
estabelecida na segunda viagem missionária de Paulo.
Tema: Quando os crentes de Filipos ouviu falar sobre a prisão de Paulo em Roma,
enviaram Epafrodito, aparentemente seu pregador, para ministrar a Paul. Epafrodito ministrou
pessoalmente a Paulo e lhe trouxe uma contribuição financeira. O livro de Filipenses é uma carta
de agradecimento aos Filipenses. Paulo fornece muitas exortações e desafios aos Filipenses,
portanto, o tema principal da carta é "viver a vida cristã".
Epafrodito ficou tão mal, enquanto em Roma, que ele quase morreu (2:27). Depois de
recuperado, ele pegou a carta de Paulo aos Filipenses.
Desde o começo, a igreja apresentava um forte zelo missionário e era constante em seu
apoio ao ministério de Paulo (4.15-16; 2Co 11.8-9). Paulo desfrutou de uma amizade mais
próxima com os filipenses do que com qualquer outra igreja.

Autor: Apóstolo Paulo

Data: Filipenses provavelmente foi escrito de Roma em cerca de 61 dC ou 62 dC. Como Paulo faz
referência a guarda pretoriana em 1,13, bem como a sua preocupação diante da morte possível nos
versículos 20-26, indicam a carta foi escrita de Roma.

Conteúdo:
Introdução (1, 1-11)
Filipenses 1, 1-2 Prefácio e saudação
Filipenses 1, 3-8 Ação de graças
Filipenses 1, 9-11 Oração
Filipenses 1, 12-18 Avançaram o Evangelho. A situação do apóstolo contribui para
o progresso do Evangelho
Filipenses 1, 19-21 Garantiram as bênçãos
Filipenses 1, 22-26 Criaram um dilema para Paulo
II. Exortações (1,27 - 2,18)
Filipenses 1,27 - 2,4 Vida digna do Evangelho. A unidade cristã na luta. Exortação ao
amor fraternal e à humildade
Filipenses 2, 5-11 Reproduzir a mente de Cristo. O exemplo de Cristo na
humilhação
Filipenses 2, 12-13 Cultivar a vida espiritual. O desenvolvimento da salvação
Filipenses 2, 14-18 Cessar com murmúrios e questionamentos
III. Recomendações e planos para os companheiros de Paulo (2, 19-30)
Filipenses 2, 19-24 Timóteo
Filipenses 2, 25-30 Eprafodito
IV. Advertências contra o erro (3, 1-21)
Filipenses 3, 1-16 Contra os judaizantes
Filipenses 3, 17-21 Contra o sensualismo
Conclusão (4, 1-23)
Filipenses 4, 1-9 Exortações diversas. Apelos finais
Filipenses 4, 10-20 Agradecimento de Paulo pelas ofertas
Filipenses 4, 21-23 Saudações finais e bênção

~ 29 ~
Colossenses

Título: Abreviatura - Cl; Carta a igreja de Colossos que era uma cidade importante,
situada nas proximidades do rio Meander, no vale do Lico e, por isso, acompanhava a principal
rota comercial que ligava as cidades da Frígia, no leste, com Éfeso, no oeste.
Tema: Em algum momento da prisão de Paulo, Epafras solicitou sua ajuda para lidar com
a falsa doutrina que ameaçava a igreja em Colossos (2.8-9). Aparentemente, essa heresia era um
mistura de paganismo e ocultismo, legalismo judaico e Cristianismo. O erro parece com uma
antiga forma de gnosticismo, que ensinava que Jesus não era nem completamente Deus e nem
completamente homem, mas apenas um dos seres semidivinos que ligavam o abismo entre Deus e
o mundo.
Os falsos mestres em Colossos tinha rebatido algumas das principais doutrinas do
Cristianismo, nada menos que a divindade, a autoridade absoluta e suficiência de Cristo. Cl
apresenta Cristo como o Senhor supremo cuja suficiência o crente encontra perfeição (1.15-20).
Os primeiros dois capítulos apresentam e defendem essa verdade; os últimos dois desvendam as
implicações práticas.
Autor: Apóstolo Paulo

Data: Estudiosos conservadores acreditam que esta carta foi escrita em sua primeira prisão
romana, por volta de 61 dC

Conteúdo:
I. Introdução (1, 1-14)
Colossenses 1, 1-2 Prefácio e saudação
Colossenses 1, 3-14 Ação de graças e oração do apóstolo pelos colossenses
II. Apresentação da supremacia de Cristo (1,15 - 2,7)
Colossenses 1, 15-23 A glória de Cristo
Colossenses 1, 24-29 O trabalho de Paulo pela igreja
Colossenses 2, 1-5 O interesse de Paulo pelos colossenses
Colossenses 2, 6-7 O desejo de Paulo pelo progresso espiritual dos colossenses
III. Defesa da supremacia e suficiência de Cristo (2, 8-23)
Colossenses 2, 8-15 A advertência contra falsos ensinos. A divindade de Cristo e sua
obra redentora
Colossenses 2, 16-19 O cerimonialismo. Sombra de coisas futuras. Contra o legalismo
e louvor aos anjos
Colossenses 2, 20-23 A obediência a tais práticas não vence o pecado. Contra o
asceticismo
IV. Supremacia de Cristo exigida na vida Cristã (3,1 - 4,6)
Em relação a Cristo e a igreja local
Colossenses 3, 1-4 A união com Cristo glorificado
Colossenses 3, 5-11 Os resultados dessa união. Os vícios devem ser abandonados
Colossenses 3, 12-17 As virtudes devem ser cultivadas
Em relação à família, ao trabalho e à sociedade não cristã
Colossenses 3,18 - 4,1 Relações no lar e no trabalho
Colossenses 4, 2-6 Orando e testemunhando
V. Conclusão (4, 7-18)
Colossenses 4, 7-9 Tíquico e Onésimo
Colossenses 4, 10-17 As saudações finais
Colossenses 4, 18 Saudação pessoal. A bênção

~ 30 ~
1 Tessalonicenses

Título: Abreviatura - 1Ts; Carta à igreja em Tessalônica que era a segunda


maior cidade da Grécia e a principal cidade da região grega da Macedônia.
Tema: Escrita primeiro em um tom de alívio e gratidão, o livro é marcado pelo
agradecimento em relação ao crescimento da igreja na ausência forçada de Paulo. A carta não
contém um teologia elaborada como Rm, nenhuma repreensão ou heresia ameaçadora como Gl,
nem conselhos pastorais extensivos como em 1Co.
Os caps. 1-3 ensaiam as lembranças de Paulo sobre seu ministério entre eles, sua
preocupação com o estado da fé que eles tinham, a comissão de Timóteo para voltar a igreja, seu
deleite notável em saber da fé inabalável deles. Os caps. 4-5 contêm as exortações características
sobre assuntos como pureza sexual (4.1-8; 5.23), caridade responsável ( 4.9-12), estima e apoio
aos líderes (5.12-13), paciência e prestabilidade em relação à várias necessidades humanas (5.14-
15).
A resposta de Paulo encheu de esperança e, portanto, de consolo, aqueles que choravam
pela perda de pessoas queridas. Os mortos em Cristo, na verdade, seriam os primeiros a serem
ressuscitados. Os cristãos vivos se uniriam a eles e seriam arrebatados para encontrar o Senhor no
ar este estar para sempre com ele, Um grande Consolo!.

Autor: Apóstolo Paulo

Data: Dos cálculos baseados na inscrição de Gálio— uma cópia pública de uma carta do
imperador romano ao procônsul de Acaia— Pode-se afirma que 1Tessalonicenses foi escrito em
50 ou 51 dC, em Corinto, depois da partida de Paulo de Tessalônica.

Conteúdo:
I. Introdução (1, 1)
1 Tessalonicenses 1, 1 Prefácio e saudação
II. Lembrança do Ministério de Paulo (1,2 - 3,13)
1 Tessalonicenses 1, 2-10 Agradecimento à fé, esperança e caridade dos tessalonicenses
1 Tessalonicenses 2, 1-12 O ministério de Paulo em Tessalônica
1 Tessalonicenses 2, 13-16 Agradecimentos pelo proceder fiel dos tessalonicenses nas
tribulações
1 Tessalonicenses 2, 17-20 Paulo tem saudades dos tessalonicenses
1 Tessalonicenses 3, 1-10 Paulo envia-lhes Timóteo. As boas notícias por este apóstolo
1 Tessalonicenses 3, 11-13 Oração de Paulo pelos Tessalonicenses. Esperança de vê-los
III. A espera da volta de Cristo (4,1 - 5,11)
Para o presente: qualidades de estilo de vida
1 Tessalonicenses 4, 1-8 Exortação à prática da saantidade
1 Tessalonicenses 4, 9-12 Exortação à prática do amor fraternal
Para o futuro: a volta de Cristo
1 Tessalonicenses 4, 13-18 A situação dos mortos em Cristo e a vinda do Senhor
1 Tessalonicenses 5, 1-3 A vinda do Senhor é certa e repentina
1 Tessalonicenses 5, 4-11 A necessidade da vigilância
IV. Conselhos finais (5, 12-28)
Diversos preceitos
1 Tessalonicenses 5, 12-13 Respeito pelos líderes e paz na comunidade
1 Tessalonicenses 5, 14 Ajuda aos necessitados
1 Tessalonicenses 5, 15-22 Vivência Cristã
1 Tessalonicenses 5, 23-24 O voto do apóstolo
1 Tessalonicenses 5, 25-27 A saudação final
1 Tessalonicenses 5, 28 A benção

~ 31 ~
2 Tessalonicensses

Título: Abreviatura - 2Ts; Carta à igreja em Tessalônica que era a segunda


maior cidade da Grécia e a principal cidade da região grega da Macedônia.
Tema: A volta do Senhor é de importância central em ambas as cartas. 1Ts revela que
alguns tessalonicenses estavam perplexos com a morte de pessoas amadas e temendo perder a
volta do Senhor Jesus. Em 2Ts, surge um problema diferente, relacionado à volta do Senhor.
Tanto em 1Ts como em 2Ts (1.4-7), está claro que os crentes sofreram algumas
perseguições e opressão— da mesma forma que Paulo e Silas. A preocupação de Paulo cm a
estabilidade espiritual da igreja o levou a enviar Timóteo e a expressar, escrevendo a primeira
carta, uma alegre satisfação por conhecer sua saúde espiritual (1Ts 2.17-3.10). A estabilidade e
persistência e paciência em meio as adversidades, atraíam o louvor e a gratidão freqüentes do
apóstolo (1Ts 1.3; 2Ts 1.4). Ainda assim, havia preocupações evidentes sobre as atitudes
desequilibradas relacionadas com a volta do Senhor.
Ouvimos”, diz Paulo (2.11), “que alguns entre vós andam desordenadamente, não
trabalhando...” Pelo visto, parar de trabalhar era instigado por uma doutrina errônea de que
alguém, desarmado, tinha trazido para Tessalônica uma doutrina que anunciava que “o Dia de
Cristo estivesse perto” (2.2). Tal doutrina pode ter uma origem falsamente reivindicada pelos
carismáticos (“por espírito” 2.2). Ou pode ter surgido em uma carta falsamente atribuída a Paulo.
Qualquer que seja a fonte da doutrina errônea, Paulo rapidamente escreveu 2Ts para ressaltar a
maneira correta de compreender a volta do Senhor.

Autor: Apóstolo Paulo

Data: 1 e 2 Tessalonicenses são bastante semelhantes em linguagem, sugerindo que Paulo


escreveu a segunda carta algumas semanas após a primeira.

Conteúdo:
I. Introdução (1, 1-2)
2 Tessalonicenses 1, 1-2 Prefácio e saudação
II. Ação de graças e Doutrina (1,3 - 2,12)
2 Tessalonicenses 1, 3-4 Ação de graças
2 Tessalonicenses 1, 5-12 Consequência da vinda
Indicações da vinda
2 Tessalonicenses 2, 1-6 A vinda do Senhor. A revelação da apostasia. O homem e a
iniquidade
2 Tessalonicenses 2, 7-12 O caráter do homem da iniquidade e a sua derrota
III. Exortação (2,13 - 3,16)
2 Tessalonicenses 2, 13-17 Fiquem firmes. Ação de graças e exortações
2 Tessalonicenses 3, 1-5 Paulo pede orações
Contra ociosidade, À disciplina, À paz
2 Tessalonicenses 3, 6-16 Exortação à prática de vários deveres cristãos pessoais, sociais
e coletivos
IV. Comentários finais (3, 17-18)
2 Tessalonicenses 3, 17 Uma assinatura de crédito
2 Tessalonicenses 3, 18 A bênção

~ 32 ~
1 Timóteo

Título: Abreviatura - 1 Tm; Esta epístola foi escrita a Timóteo, companheiro e discípulo
fiel de Paulo.
Tema: O trabalho para o qual Paulo nomeou Timóteo envolveu sérias dificuldades, e ele
achou necessário escrever uma carta de instrução a seu jovem colaborador que enfrentava
problemas. Na carta, ele ensinou Timóteo como combater os falsos mestres, como ordenar o culto
da igreja, como escolher os líderes da igreja e como lidar prudentemente com as diferentes classe
na igreja e como lidar prudentemente com as diferentes classes na igreja. Timóteo deveria ensinar
a fé apostólica e levar uma vida exemplar o tempo todo.

Autor: Apóstolo Paulo

Data: Ele visitou Éfeso por volta de 63 d.C. após sua primeira prisão romana. Ao partir deixou
Timóteo responsável pela Igreja nesta localidade. Ele provavelmente tenha escrito a carta em 64
dC.

Conteúdo:
I. Introdução (1, 1-20)
1 Timóteo 1, 1-2 Prefácio e saudação
1 Timóteo 1, 3-7 O ministério de Timoteo em Éfeso. Falsas doutrinas e suas
características
1 Timóteo 1, 8-11 A lei e os seus objetivos
1 Timóteo 1, 12-20 A graça e a sua eficácia na experiência do apóstolo Paulo
II. Instruções relacionadas à Igreja (2,1 - 3-16)
Seu culto
1 Timóteo 2, 1-7 A prática da oração por todos os homens. Um só mediador
1 Timóteo 2, 8-15 Proceder conveniente no culto público
Seus líderes
1 Timóteo 3, 1-13 As qualificações dos bispos e dos diáconos
Sua função em relação a verdade
1 Timóteo 3, 14-16 A igreja de Deus, coluna e baluarte da verdade. O grande
ministério da piedade
III. Instrução relacionada aos deveres pastorais (4,1 - 6,10)
Em relação a Igreja como um todo
1 Timóteo 4, 1-5 A apostasia nos últimos tempos
1 Timóteo 4, 6-16 Exortação à fidelidade e à diligencia no ministério
Em relação às várias classes na igreja
1 Timóteo 5, 1-2 Os deveres dos pastores para com várias classes de pessoas
1 Timóteo 5, 3-16 Acerca das viúvas
1 Timóteo 5, 17-25 Acerca dos presbíteros. Vários conselhos
1 Timóteo 6, 1-2 Dos senhores e dos servos
1 Timóteo 6, 3-10 Os falsos mestres e os perigos da riqueza
IV. Exortações finais para manter a fé e militar na fé (6, 11-21)
1 Timóteo 6, 11-16 Paulo exorta Timóteo
1 Timóteo 6, 17-19 Acerca de apresentar as reivindicações de Cristo aos ricos
1 Timóteo 6, 20-21 Para guardar a verdade e a bênção apostólica

~ 33 ~
2 Timóteo

Título: Abreviatura - 2 Tm; Esta epístola foi escrita a Timóteo, companheiro e discípulo
fiel de Paulo.
Tema: A carta originou-se devido à preocupação de Paulo com as necessidade de
Timóteo, bem como suas próprias. Ele lembrou Timóteo de suas responsabilidade e o advertiu a se
entregar de corpo e alma à sua tarefa. Em relação a si mesmo, Paulo necessitava de algumas coisas
pessoais (4.13) e, em sua solidão, desejava ver Timóteo e Marcos (4.9-11).
Embora Paulo seja conciso e direto, ele também é meigo, caloroso e carinhoso. 2 Timóteo
revela emoções de Paulo mais do que seu intelecto, pois seu coração estava falando.
Consequentemente, a carta não era um produção literária ordenada bem planejada, mas sim uma
nota pessoal contendo a última vontade e o testamento do apóstolo.

Autor: Apóstolo Paulo

Data: Há pouca dúvida sobre Paulo ter escrito esta carta pouco antes de sua morte. Portanto, como
é provável que ele tenha sido executado antes da morte de Nero em 68 dC, a carta deve ser datada
entre 66 e 67d.C.

Conteúdo:
I. Introdução (1, 1-5)
2 Timóteo 1, 1-2 Prefácio e saudação
2 Timóteo 1, 3-5 Ação de graças
II. Fidelidade face às dificuldades (1, 6-14)
A prática do zelo, da firmeza e da fidelidade
2 Timóteo 1, 6-8 Devido à natureza da experiência cristã
2 Timóteo 1, 9-11 Devido à grandeza do evangelho
2 Timóteo 1, 12-14 Devido ao exemplo de Paulo
III. Fidelidade face às deserções (1,15 - 2,13)
2 Timóteo 1, 15-18 A situação do apóstolo preso e o procedimento de alguns de
seus colaboradores. O exemplo de Onesíforo
2 Timóteo 2, 1-13 Um bom combatente de Jesus Cristo. O caráter da obra de
Timóteo
IV. Fidelidade face ao erro (2,14 - 4,8)
Erro doutrinário
2 Timóteo 2, 14-26 As falsas doutrinas e os falsos crentes. Como corrigi-los
Erro prático
2 Timóteo 3, 1-9 Perigos dos últimos dias
2 Timóteo 3, 10-13 Paulo elogia a Timóteo por sua firmeza e o exorta a permanecer
leal à verdade
2 Timóteo 3, 14-17 A inspiração, valor e utilidade das Santas Escrituras
2 Timóteo 4, 1-5 A fidelidade e o zelo na pregação
2 Timóteo 4, 6-8 O apóstolo prevê o seu martírio
V. Conclusão (4, 9-22)
O apóstolo abandonado pelos homens, não por Deus
2 Timóteo 4, 9-13 Instrução
2 Timóteo 4, 14-15 Advertência
2 Timóteo 4, 16-18 Explicação
Saudações finais e a bênção
2 Timóteo 4, 19-21 Saudações
2 Timóteo 4, 22 Bênção

~ 34 ~
Tito

Título: Abreviatura - Tt; Esta carta foi endereçada a Tito, um dos convertidos através do
ministério de Paulo.
Tema: A carta a Tito tem uma afinidade com 1Tm. Ambas as epistolas são endereçadas a
jovens homens aos quais tinham sido designados de liderança responsável em sua respectivas
igrejas durante a ausência de Paulo. Ambas as epístolas ocupam-se com as qualificações daqueles
que devem liderar a ensinar as igrejas. Tito tinha três grandes temas– a organização da igreja, a
doutrina correta e a vida santa. Tito tinha de ordenar os presbíteros em cada cidade onde existia o
núcleo de uma congregação. Eles devia ser homens de alto caráter moral, e deveriam ser
inflexíveis em questões de princípio, mantendo a verdadeira doutrina apostólica e sendo capazes
de reprovar os opositores.

Autor: Apóstolo Paulo

Data: De acordo com Pearlman, foi escrita pouco depois da Primeira Carta a Timóteo,
provavelmente em algum pondo da Ásia Menor.

Conteúdo:
I. Introdução (1, 1-4)
Tito 1, 1-4 Prefácio e saudação
II. Encargo de Tito e instruções em relação aos presbíteros (1, 5-16)
Tito 1, 5 Deveres e qualificações dos presbíteros
Tito 1, 6-9 Qualificações dos presbíteros
Tito 1, 10-16 Os falsos mestres e as falsas doutrinas. Administração adequada
III. Instruções em relação à conduta cristã (2, 1-15)
Entre eles mesmos
Tito 2, 1-10 Os deveres das várias classes de pessoas crentes
Tito 2, 11-15 Os gloriosos benefícios da graça salvadora de Cristo
Em relação ao mundo todo
Tito 3, 1-7 Obediência às autoridades. A salvação pela graça leva às boas
obras
IV. Instruções finais (3, 8-11)
Tito 3, 8-11 Para ensinar verdades espirituais e evitar dissensões
V. Recomendações particulares, saudações e a bênção (3, 12-15)
Tito 3, 12 Sobre vir até Nicópolis
Tito 3, 13 Sobre encaminhar Zenas e Apolo
Tito 3, 14 Sobre os irmãos distinguirem-se nas boas obras
Tito 3, 15 Saudação e bênção

~ 35 ~
Filemom

Título: Abreviatura - Fl; Carta endereçada a Filemom da parte do apóstolo Paulo.


Tema: Mesmo sendo a mais curta das epístola de Paulo, Fm é uma profunda revelação de
Cristo operando na vida de Paulo e daqueles à sua volta. O tom é de amizade calorosa e pessoal ao
invés de autoridade apostólica. Ela revela como Paulo endereçou com educação porém firmeza o
assunto central da vida cristã, isto é, o amor através do perdão, em uma situação muito sensível.
Apresenta a persuasão de Paulo em ação.
O amor fraternal normalmente exige graça e misericórdia práticas, e Paulo logo chega a
esse tópico. Ele explica a conversão de Onésimo e o novo valor do escravo no ministério e família
de Jesus Cristo (12-16). Essa transformação, junto com a profunda amizade de Paulo com os dois
homens, é a base de um novo começo.
Não se trata de um apelo superficial de Paulo, pois ele preenche um “cheque em branco”
em nome de Onésimo para quaisquer dívidas a pagar (vs 17-19). Ele faz a petição já sabendo que
o amor e caráter de Filemom prevalecerão. Como ele conclui, as pessoas podem ver a unidade do
Espírito entre todos os santos envolvidos.

Autor: Apóstolo Paulo

Data: Escrita durante a prisão em Roma por volta de 61 d.C.

Conteúdo:
I. Saudação (1-3)
Filemom 1, 1-3 Prefácio e saudação
II. Ação de graças em relação a Filemom (4-7)
Filemom 1, 4 A gratidão e oração de Paulo
Filemom 1, 5-7 Características dignas de louvor
III. Petição de Paulo por Onésimo (8-21)
Filemom 1, 8-16 Um pedido de aceitação
Filemom 1, 17-19 Uma garantia de reembolso
Filemom 1, 20-21 Uma confiança na obediência
IV. Preocupações pessoais (22-25)
Filemom 1, 22 Esperança de libertação
Filemom 1, 23-24 Saudações
Filemom 1, 25 Bênção

~ 36 ~
Hebreus

Título: Abreviatura - Hb; Esta carta foi endereçada aos judeus que tinham se convertido
a Jesus Cristo. Hebreu era o nome dado aos israelitas pelas nações vizinhas. Talvez derive de Éber
ou Héber, que significa "homem vindo do outro lado do rio" (Jordão ou Eufrates). Abraão foi
chamado de hebreu.
Tema: Lendo a epístola, podemos delinear o problema que deu ensejo à sua produção. Os
hebreus, a quem a carta foi destinada, eram judeus que, tendo se convertido ao cristianismo, se
sentiam tentados a recuar, retornando ao judaísmo. Estavam em uma situação de paralisação
espiritual. Viviam em um dilema e, com isso, não cresciam espiritualmente (Hb.5.11-14). O autor
escreveu para mostrar a esses irmãos que eles estavam livres da antiga aliança. Tal propósito era
de grande envergadura. Se já era difícil provar aos gentios convertidos que eles não precisavam
observar a lei, quão árdua seria a tarefa de demonstrar o mesmo princípio para judeus cristãos!
Eles estavam presos ao passado, assim como acontece hoje com alguns cristãos que querem
obedecer a lei de Moisés. As realidades da graça já eram presentes. Contudo, ainda se
encontravam no futuro para aqueles que hesitavam em relação à apropriação das mesmas.
Diversos elementos da Velha Aliança podem ser comparados à maquete de uma obra
futura. Diante daquele modelo, todos ficam entusiasmados e esperançosos. É o que existe de mais
semelhante ao resultado almejado. Depois que a obra é realizada, então o apego à maquete torna-
se motivo de zombaria. A obra de Cristo está consumada. Não precisamos mais ficar apegados aos
símbolos do passado que apontavam para Cristo. Seria como ficar extasiado diante de uma placa
indicativa ao invés de se dirigir ao lugar que ela aponta. Paulo diz que a lei era o aio que nos
conduziu a Cristo. O aio era o servo que levava a criança para a escola. Lá chegando, o interesse
se voltava para o mestre. Se encontramos o Mestre Jesus, já não faz sentido o apego ao aio lei.

Autor: Não uma autoria definida nesta carta. Alguns destacam características paulinas na carta
mas outros sugerem que um dos colaboradores de Paulo, como Barnabé ou Apolo, a tenha escrito,
mas como não há evidências definitivas, fica a melhor conclusão sendo a de Orígenes, no século
III, que declarava que só Deus sabe ao certo quem a escreveu.

Data: Segundo o próprio conteúdo, que leva em consideração o uso do Templo (10, 11; 13, 11)
nos leva a crer que a carta foi escrita ainda antes da destruição do Templo em 70 d.C. Mas Hb 12:
4, sugere que alguns já haviam sofrido até os extremos por Cristo então, é bastante provável que
foi depois da perseguição de Nero em 64dc.

Conteúdo:
I. A superioridade da pessoa de Jesus Cristo (1,1 - 4,13)
Melhor do que os profetas
Hebreus 1, 1-4 A revelação de Deus
Melhor do que os anjos
Hebreus 1, 5-14 Cristo é superior aos anjos
Hebreus 2, 1-4 O perigo da negligência
Hebreus 2, 5-18 Jesus coroado de glória: sumo sacerdote idôneo e compassivo
Melhor do que Moisés
Hebreus 3, 1-6 Jesus é superior a Moisés.
Hebreus 3, 7-19 O perigo da incredulidade e desobediência
Melhor do que Josué
Hebreus 4, 1-13 O prometido repouso para o povo de Deus
II. A Superioridade do Ministério de Jesus (4,14 - 10,8)
Melhor do que Arão
Hebreus 4, 14-16 Cristo é o nosso supremo sacerdote
Hebreus 5, 1-10 Cristo, superior ao sacerdócio da antiga aliança
Hebreus 5, 11-14 Os cristãos hebreus não tinham progredido
~ 37 ~
Hebreus 6, 1-3 Exortação ao progresso na fé
Hebreus 6, 4-8 Os perigos espirituais
Hebreus 6, 9-12 As coisas melhores e pertencentes à Salvação
Hebreus 6, 13-20 A imutabilidade da promessa de Deus
O Sacerdócio de Melquisedeque, portanto Jesus, melhor do que o de Arão (7,1 - 8,5)
Hebreus 7, 1-3 Melquisedeque, o sacerdote. Tipo de Cristo
Hebreus 7, 4-10 O sacerdócio de Cristo é superior ao levítico
Hebreus 7, 11-19 O sacerdócio levítico teve fim. O de Cristo é eterno
Hebreus 7, 20-28 Cristo, sacerdote único e perfeito
Hebreus 8, 1-5 O sumo sacerdote do novo acordo
Jesus é o mediador de uma melhor aliança (8,6 - 10,18)
Hebreus 8, 6-13 A Antiga Aliança era o símbolo transitório da nova, superior e
eterna, da qual Cristo é o mediador
Hebreus 9, 1-10 O velho tabernáculo, o novo santuário
Hebreus 9, 11-22 O sacrifício de Cristo não se repete, é perfeito e eficaz
Hebreus 9, 23-28 O sacrifício de Cristo é eficaz para sempre
Hebreus 10, 1-18 Os sacrifícios antigos eram antigos e humanos e transitórios. A
expiação feita por Cristo é divina e permanente
III. A superioridade da caminhada da fé (10,19 - 11,40)
Uma chamado à segurança total da fé (10,19 - 11,40)
Hebreus 10, 19-25 O privilégio de acesso dos crentes à presença de Deus
Hebreus 10, 26-31 O castigo do pecado voluntário
Hebreus 10, 32-39 Apelo para o passado. A recompensa não tarda
Hebreus 11, 1-3 A natureza da fé
Hebreus 11, 4-7 Exemplo de fé extraídos do Antigo Testamento. Os primeiros
heróis
Hebreus 11, 8-22 Os patriarcas
Hebreus 11, 23-29 Moisés
Hebreus 11, 30-40 Os israelitas em Canaã
A persistência da fé (12, 1-29)
Hebreus 12, 1-3 Devemos imitar o exemplo de Cristo, que foi perseverante em
meio às provações
Hebreus 12, 4-13 As provações revelam o amor paternal de Deus para com seus
filhos
Hebreus 12, 14-17 A exortação à paz e à pureza
Hebreus 12, 18-29 O contraste entre Sinai e Sião
Admoestações sobre o amor (13, 1-17)
Hebreus 13, 1-6 Os deveres sociais
Hebreus 13, 7-17 Os deveres espirituais
Conclusão
Hebreus 13, 18-25 Algumas recomendações pessoais

~ 38 ~
Tiago

Título: Abreviatura - Tg; Livro escrito por Tiago, o irmão de Jesus e por isso recebeu seu
nome. Epístola de Tiago
Tema: Ao invés de especular ou debater sobre teorias religiosas, Tiago direciona seus
leitores para uma vida piedosa. Do Início ao fim, o tom desta carta é imperativo. Em 108 versos,
são dados 54 mandamentos evidentes, e 7 vezes Tiago chama a atenção para suas declarações
usando termos de natureza imperativa. Esse “servo de Deus” (v.1) escreve como alguém
supervisionando outros escravos. O resultado é uma declaração da ética cristã, que se iguala a
ensinamentos semelhantes no NT.

Autor: Tiago, irmão de Jesus. A carta identifica este nome como autoria, mas este era um nome
muito comum naquela época e o Novo Testamento enumera pelo menos cinco pessoas com este
nome, sendo dois discípulos de Jesus e um seu irmão. A própria tradição atribui a autoria ao irmão
do Senhor que, embora descrente durante o Ministério do Senhor na terra (João 7, 3-5), presenciou
uma aparição do Senhor após a ressurreição (1Co 15,7) o que, provavelmente, o tenha levado a
conversão. Evidentemente era muito conhecido e Tiago, o irmão de Jesus, logo tornou-se líder da
Igreja em Jerusalém (Atos 12, 17; 15, 13-21; 21,18; Gálatas 1, 19; 2, 9,12)

Data: O historiador Judeu Josefo indica que Tiago foi apedrejado até a morte por volta de 62 dC;
então, se ele é o autor, a carta foi escrita antes dessa data. O conteúdo do livro sugere que pode ter
sido escrita um pouco antes do concílio da Igreja relatado em Atos 15. Não podemos se
dogmáticos, e só se pode concluir que a carta provavelmente tenha sido escrita entre 48 e 62 dC.

Conteúdo:
I. Saudação 1.1
II. Religião prática e julgamentos (1, 2-18)
Adversidades externas (1, 2-11)
Tiago 1, 2-4 Fé durante as provações
Tiago 1, 5-8 Como obter a sabedoria
Tiago 1, 9-11 As circunstâncias terrenas são transitórias
Tentações internas (1, 12-18)
Tiago 1, 12-15 A origem do pecado
Tiago 1, 16-18 A origem do bem
III. Religião prática e a Palavra de Deus (1, 19-27)
Tiago 1, 19-20 Escutar a Palavra
Tiago 1, 21 Receber a Palavra
Tiago 1, 22-27 Obedecer a Palavra
IV. Religião prática e relacionamentos humanos (2, 1-26)
Tiago 2, 1-13 Não se deve fazer acepção de pessoas. Parcialidade negativa
Tiago 2, 14-26 A fé sem obras é morta. Compaixão positiva
V. Religião prática e discursos (3, 1-18)
Tiago 3, 1-12 Os pecados da língua e o dever de refreá-la
Tiago 3, 13-18 A sabedoria lá do alto
VI. Religião prática e mundanismo (4, 1-12)
Tiago 4, 1-10 A origem das contendas
Tiago 4, 11-12 A maledicência é condenada
VII. Religião prática e negócios (4,13 - 5,6)
Tiago 4, 13-17 A falibilidade dos projetos humanos
Tiago 5, 1-6 Deus condena as riquezas mal adquiridas e mal empregadas
VIII. Apelos finais (5, 7-11)
Tiago 5, 7-11 A necessidade, bênçãos e exemplo da paciência
~ 39 ~
O juramento proibido e o proceder cristão em várias experiências da vida
Tiago 5, 12 Por um falar puro
Tiago 5, 13-18 Por oração
Tiago 5, 19-20 Por compaixão

~ 40 ~
I Pedro

Título: Abreviatura - 1Pe; Carta geral escrita pelo apóstolo Pedro


Tema: Acompanhando as várias exortações para a vida fiel em meio a uma sociedade
ímpia, a salvação prometida no evangelho também está bastante em vista. A salvação futura que
aguarda os crentes na revelação de Jesus é especialmente proeminente no princípio da carta (1.3-
13). Esta é a “esperança” do cristão mencionada em 1.3, 13, 21; 3.15. Mesmo tendo cristo sofrido
e depois sido glorificado, os cristãos deveriam antever a glória porvir, embora pudessem ser
perseguidos pela fé nessa vida (1.6-7; 4.12-13). A paciência em meio ao sofrimento injusto é
“agradável a Deus” (2.20).
Também há um referência ao importante objetivo dos crentes de levar os outros a Deus
por meio de seus estilos de vida piedosos. Eles, portanto, proclamam os louvores de Deus (2.9),
silenciam os homens loucos realizando boas obras (2.15); ganham esposas para Cristo por seus
exemplos (3.1); envergonham os críticos ímpios (3.15-16) e confundem antigos companheiros
(4.4). Os cristãos devem ser uma força de redenção no mundo, apesar do sofrimento.

Autor: A carta parece ser do apóstolo Pedro e não há registros de que esta autoria tenha sido
desafiada na igreja primitiva. O fato de um grego bem elaborado pode se explicar pelo fato de
haver a possibilidade de que Silvando, o mesmo que acompanhou Paulo em sua segunda viagem
missionária, o tenha servido como secretário na elaboração da mesma (5, 12).

Data: A tradição antiga sugere que Pedro foi martirizado em Roma junto com a severa
perseguição de Nero aos cristãos depois do incêndio de Roma em 64 dC. Esta carta foi escrita
provavelmente perto do fim da vida de Pedro, mas enquanto ele ainda poderia dizer: “honrai ao
rei” (2.17). O início dos anos 60 é uma boa estimativa para a composição de 1 Pedro.

Conteúdo:
I. Prefácio e saudação (1, 1-2)
II. A fé e esperança dos crentes no mundo (1,3 - 2,10)
1 Pedro 1, 3-12 Regozijando na esperança da volta de Cristo
Vida justa devido à esperança (1,13 - 2,3)
1 Pedro 1, 13-21 A santidade na vida
1 Pedro 1,22 - 2,3 A santidade no amor
Renovação para o povo de Deus (2, 4-10)
1 Pedro 2, 4-10 A pedra viva e um povo escolhido. Os crentes são a casa espiritual
edificada em Cristo
III. A conduta do crente nas circunstâncias diárias (2,11 - 5,11)
Submissão e respeito pelos outros (2,11 - 3,12)
I Pedro 2, 11-17 A vida exemplar cristã: deveres para com os não crentes e para com
as autoridades
1 Pedro 2, 18-25 A vida exemplar cristã: deveres dos que prestam serviços a outrem
1 Pedro 3, 1-7 A vida exemplar cristã: deveres dos casados
1 Pedro 3, 8-12 A vida exemplar cristã: o amor fraternal
Sofrimento em nome de Cristo (3,13 - 4,19)
1 Pedro 3, 13-22 Fazendo o bem, ainda que sofrendo. Longanimidade segundo o
exemplo de Cristo
I Pedro 4, 1-6 A morte para o pecado e a pureza de vida
1 Pedro 4, 7-11 Alguns deveres dos crentes uns para com os outros
1 Pedro 4, 12-19 O sofrermos por Cristo é privilégio glorioso
Servindo humildemente enquanto sofre (5, 1-11)
1 Pedro 5, 1-4 Os deveres do minstério
1 Pedro 5, 5-11 Vários conselhos

~ 41 ~
IV. Conclusão (5, 12-14)
1 Pedro 5, 12 Silvano, coautor desta carta
1 Pedro 5, 13 Saudações finais
1 Pedro 5, 14 Exortações finais com bênção

~ 42 ~
II Pedro

Título: Abreviatura - 2Pe; Carta escrita pelo apóstolo Pedro.


Tema: Esta carta adverte os cristão contra os falsos mestre dentro de sua comunhão que
os levaria a apostasia. A fidelidade à doutrina apostólica é a principal preocupação (1.12-16; 3.1-
2,15-16). Havia uma grande preocupação contra a heresia gnóstica que, apesar de se desenvolver
mais completamente no século II, fixou suas raízes ainda no século I. A carta adverte sobre o
aparecimento de mestres heréticos (2, 1-2) e que, na verdade, já estariam em cena (2, 12-22). Estes
mestres exibiam um estilo de vida sensual e negam o senhor.
Por haver detalhes de conduta e ele relatar que Paulo já havia endereçado uma carta a esta
comunidade, alguns acreditam que seja a mesma comunidade da 1Pe, por haver uma referência a
esta ser a segunda epístola (3,1).

Autor: Os estudiosos conservadores normalmente sustentam que Pedro escreveu ambas as


epístola que lhe são atribuídas. As referências em 2Pe indicam a autoria de Pedro: o autor se
identifica como Simão Pedro (1.1); ele alega ter estado com Cristo no monte da transfiguração
(1.16-18); ele tinha escrito uma carta anterior às pessoas a quem 2Pe é dirigida (3.1); e ele usa
várias palavras e frases semelhantes às encontradas em 1Pe. Esses fatores apontam Pedro como o
autor genuíno de 2 Pedro

Data: Cerca de 65 - 68 d.C. Esta carta fornece exortações e instruções do apóstolo Pedro próximo
ao final de sua vida. Se a tradição é confiável, então sua morte ocorreu antes de 68 dC, quando
Nero morreu.

Conteúdo:
I. Saudação (1, 1-2)
II. A verdade doutrina contra a falsa (1,3 - 2,3)
2 Pedro 1, 3-11 A prática progressiva das graças cristãs e seus resultados
2 Pedro 1, 12-15 O apóstolo dá os motivos por que escreveu esta carta
2 Pedro 1, 16-21 A superioridade da Palavra de Deus
2 Pedro 2, 1-3 O perigo de falsos ensinadores
III. Exposição e julgamento dos falsos mestres (2, 4-22)
2 Pedro 2, 4-10 Destruição dos falsos mestres
2 Pedro 2, 11-22 Descrição dos falsos mestres
IV. Advertências contra os traidores do final dos tempos (3, 1-18)
2 Pedro 3, 1-13 A vinda do Senhor e o seu significado
2 Pedro 3, 14-18 O cristão deve esperar o Senhor, viver vida reta, estudar as
Escrituras e crescer em Cristo

~ 43 ~
I João

Título: Abreviatura - 1Jo; Carta escrita pelo apóstolo João.


Tema: Existem grandes semelhanças entre eo Evangelho de Jo e 1Jo. O tom da epístola é
amigável e paterna, refletindo a autoridade que a idade e o apostolado trazem. O estilo é informal
e pessoal, revelando o relacionamento íntimo do apostolo com Deus e com o povo de Deus.
O apóstolo preocupa-se nesta epístola a exortar, de forma doce e amável, seus "filhinhos"
da fé. Diferentemente do Evangelho, que visava fundamentar a nossa fé no nosso Senhor Jesus
Cristo, na epístola a uma preocupação de fundamentar uma verdadeira vida cristã que deve ser
fundamentada no amor.

Autor: Apóstolo João

Data: Cerca de 90 d.C. O caráter da heresia combatida na carta reforça a indicação desta época.

Conteúdo:
I. A encarnação (1, 1-10)
1 João 1, 1-4 Deus tornou-se carne na forma humana
1 João 1, 5-10 Deus é luz. O pecado, a confissão, o perdão, a propiciação
II. A vida de Justiça (2, 1-29)
1 João 2, 1-6 Caminhada na luz
1 João 2, 7-11 O antigo e o novo mandamentos: o amor fraternal
1 João 2, 12-14 A vitória sobre o maligno
1 João 2, 15-17 Não se deve amar o mundo
1 João 2, 18-26 Aviso contra o Anticristo
1 João 2, 27-29 A unção do Espírito Santo
III. A vida dos filhos de Deus (3,1 - 4,6)
Justiça
1 João 3, 1-6 Deus é Pai e é santo. Seus filhos são também santos
1 João 3, 7-10 Os filhos de Deus e os filhos do maligno
Amor
1 João 3, 11-24 O amor aos irmãos e o ódio ao mundo
Crença
1 João 4, 1-6 Discernindo os falsos profetas
IV. A fonte do amor. Deus é amor. (4, 7-21)
V. O triunfo da Justiça (5, 1-5)
VI. A garantia da vida eterna (5, 6-12)
VII. Certeza cristãs (5, 13-21)
1 João 5, 13-19 O poder da intercessão
1 João 5, 20-21 Cristo é verdadeiro Deus e deve ser adorado

~ 44 ~
2 João

Título: Abreviatura - 1Jo;


Tema: João estimula a “senhora eleita” a continuar mostrando hospitalidade, mas
também adverte a previne contra o abuso da comunhão cristã. Por toda a epístola, ele ressalta a
verdade como a base e prova da comunhão . Em especial, ele insiste em uma crença correta
levando em consideração a encarnação de Cristo, e acusa aqueles que rejeitam essa realidade de
terem ido além da doutrina de Cristo (v.9). Ele incita os leitores a ficarem perto de Cristo,
mantendo-se fiéis na verdade.

Autor: Apóstolo João

Data: Cerca de 90 d.C.

Conteúdo:
I. Prefácio e saudação (1-3)
II. Elogio pela lealdade passada (4)
III. Exortações (5-11)
O Amor Fraternal
2 João 5-6 Para amar o próximo
2 João 7-11 Para rejeitar o erro. Os falsos ensinadores e como tratá-los
2 João 12-13 Conclusão

~ 45 ~
3 João

Título: Abreviatura - 3Jo;


Tema: Ao cumprir se objetivo, João descreve três personalidades. A primeira é Gaio, que
demonstrou sua fé cristã através de sua generosa hospitalidade, mesmo a estranhos. Segunda é
Diótrefes, cujo orgulho egoísta estava rompendo a harmonia da comunhão.
Terceira é Demétrio, cuja vida exemplificava a fidelidade cristã e era digna de imitação.
Esses três homens possuem testemunhos positivos e negativos para relacionamentos adequados
entre os irmãos.

Autor: Apóstolo João

Data: João era madura tanto em anos quanto em experiências quando escreveu esta carta junto
com 2 Jo perto do fim de sua vida por volta de 90 dC.

Conteúdo:
3 João 1 Saudação
I. Mensagem a Gaio (2-8)
3 João 2 Oração por sua saúde
3 João 3-4 Recomendação para a adesão à verdade
3 João 5-8 Cuidando dos obreiros do Senhor. O bom exemplo de Gaio
II. Condenação à arrogância de Diótrefes (9-11)
III. Elogio a Demétrio (12)
3 João 13-14 Conclusão

~ 46 ~
Judas

Título: Abreviatura - Jd
Tema: A carta começa e termina com uma afirmação de ação graciosa de Deus em nome
dos crentes, ressaltando a preservação divina. Entretanto, os próprios cristãos devem batalhar pela
fé. As responsabilidades dos cristão são mais desenvolvidas nos vs. 20-23 por uma série de
exortações práticas. O balanço da carta expõe, especialmente levando em conta as analogias do
AT, a presença secreta de falsos mestres dentro da comunidade, os quais buscam destruir a fé do
povo de Deus.

Autor: O autor se identifica como Judas, “irmão de Tiago”, provavelmente o Tiago que era irmão
de nosso Senhor e Líder da igreja de Jerusalém (At 15.13; 21.18; Gl 1.19; 2.12). Mc 6.3 menciona
Judas como um irmão do Senhor.

Data: Cerca de 65—80 dC

Conteúdo:
Saudações (1-2)
I. Advertência contra os falsos mestres dentro da comunidade (3-19)
Judas 3-4 Motivo para a advertência. Os falsos ensinadores
Judas 5-7 Lembrete do antigo povo ímpio
Judas 8-19 Caráter do julgamento dos falsos mestres
II. Exortações por perseverança (20-23)
Judas 20-21 Manter a fé
Judas 22-23 Resgatar os enganados
Judas 24-25 Doxologia

~ 47 ~
Apocalipse

Título: Abreviatura - Ap;


Tema: O livro de Apocalipse, sem dúvida, é o livro mais intrigante de se estudar, porque
diz respeito a acontecimentos concernentes ao futuro, somente.
Obviamente, assim como todos os livros da Bíblia, este livro também teve a inspiração do
Espírito Santo de Deus, através de João, transcrevendo tudo o que Jesus mostrou a ele e passa
inúmeras mensagens espirituais no momento em que buscamos a Deus pela Sua Palavra.
Vamos entender o seguinte: João estava radicado na ilha grega de Patmos quando teve a
inspiração do livro de Apocalipse. Ele foi arrebatado aos céus, em vida, durante sua visão e teve
um encontro com o Senhor Jesus já glorificado, conforme João o descreveu em Apocalipse 1:12-
16. É neste ponto que queremos chegar: entendam que João estava no céu quando teve a visão, e
não na terra. Com isto, podemos concluir que tudo que João descreveu foi REAL, e não
SIMBÓLICO, mas jamais podemos esquecer que seu ponto de vista de narrativa foi o mundo
espiritual, e não aqui na terra.
Os quatro cavaleiros do Apocalipse por exemplo, foram realmente vistos por João, mas
no mundo espiritual. E os mesmos têm consequências reais aqui no mundo terreno, em que
vivemos. Basta visualizarmos João, há mais ou menos 2000 anos atrás, escrevendo este livro. João
não tinha o vocabulário que hoje temos para descrever um cometa, um computador, um chip ou
um avião. Então, ele não teve outra alternativa senão descrever com seu vocabulário da época tudo
o que Jesus o mostrou. Nem por isto, as profecias deixam de ser interpretadas literalmente para
serem apenas simbolismos.

Autor: O autor se refere a si mesmo quatro vezes como João (1.1,4,9; 22.8). Ele era tão bem
conhecido por seus leitores e sua autoridade espiritual era tão amplamente reconhecida que ele não
precisou estabelecer suas credenciais. A Antiga tradição eclesiásticas atribui unanimemente este
livro ao apóstolo João.

Data: Cerca de 79—95 dC.

Conteúdo:
Prólogo (1, 1-3)
I. As cartas às sete igrejas (1,4 - 3,22)
Apocalipse 1, 4-8 Dedicatória às sete igrejas da Ásia
Apocalipse 1, 9-20 A visão de Jesus glorificado
As cartas
Apocalipse 2, 1-7 A mensagem para a igreja em Éfeso
Apocalipse 2, 8-11 A mensagem para a igreja em Esmirna
Apocalipse 2, 12-17 A mensagem para a igreja em Pérgamo
Apocalipse 2, 18-29 A mensagem para a igreja em Tiatira
Apocalipse 3, 1-6 A mensagem para a igreja em Sardo
Apocalipse 3, 7-13 A mensagem para a igreja em Filadélfia
Apocalipse 3, 14-22 A mensagem para a igreja em Laodicéia
II. Os sete selos (4,1 - 5,14)
O cenário
Apocalipse 4, 1-11 O trono no céu
Apocalipse 5, 1-14 O livro e o Cordeiro
O Cordeiro quebra os selos
Apocalipse 6, 1-2 O primeiro selo
Apocalipse 6, 3-4 O segundo selo
Apocalipse 6, 5-6 O terceiro selo
Apocalipse 6, 7-8 O quarto selo

~ 48 ~
Apocalipse 6, 9-11 O quinto selo
Apocalipse 6, 12-17 O sexto selo
Apocalipse 7, 1-8 Os cento e quarenta e quatro mil selados de Israel
Apocalipse 7, 9-17 A multidão de vestes brancas. Os glorificados
Apocalipse 8, 1 O Cordeiro quebra o último selo
III. As sete trombetas (8,2 - 11,18)
Apocalipse 8, 2-6 Os anjos com trombetas
Apocalipse 8, 7 A primeira trombeta
Apocalipse 8, 8-9 A segunda trombeta
Apocalipse 8, 10-11 A terceira trombeta
Apocalipse 8, 12-13 A quarta trombeta
Apocalipse 9, 1-12 A quinta trombeta
Apocalipse 9, 13-21 A sexta trombeta
Apocalipse 10, 1-11 Os anjos e os sete trovões. João e o livrinho
Apocalipse 11, 1-2 Ordens para medir o santuário de Deus
Apocalipse 11, 3-14 As duas testemunhas mártires
Apocalipse 11, 15-18 A sétima trombeta
IV. Os sete sinais (11,19 - 15,4)
Apocalipse 11, 19 O cenário: A arca do concerto
Os sinais
Apocalipse 12, 1-6 A mulher e o dragão
Apocalipse 12, 7-12 Anjos pelejam no céu contra o dragão. A vitória de Cristo e do
seu povo
Apocalipse 12, 13-17 O dragão persegue a mulher
Apocalipse 13, 1-10 A besta que emerge do mar
Apocalipse 13, 11-18 A besta que emerge da terra
Apocalipse 14, 1-5 O Cordeiro e os 144.000
Apocalipse 14, 6-7 A primeira voz
Apocalipse 14, 8 A segunda voz
Apocalipse 14, 9-12 A terceira voz
Apocalipse 14, 13 A quarta voz
Apocalipse 14, 14-16 A colheita da terra
Apocalipse 14, 17-20 A vindima
Apocalipse 15, 1 Os sete flagelos
Apocalipse 15, 2-4 Os remidos entoam o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro
V. As sete taças (15,5 - 16,21)
O cenário: O templo do testemunho
Apocalipse 15, 5-8 Deus envia os flagelos
As sete taças
Apocalipse 16, 1-2 O primeiro flagelo
Apocalipse 16, 3 O segundo flagelo
Apocalipse 16, 4-7 O terceiro flagelo
Apocalipse 16, 8-9 O quarto flagelo
Apocalipse 16, 10-11 O quinto flagelo
Apocalipse 16, 12-16 O sexto flagelo
Apocalipse 16, 17-21 O sétimo flagelo
VI. Os sete espetáculos (17,1 - 20,3)
O cenário: Um deserto (17, 1-3)
Os espetáculos (17,3 - 20,3)
Apocalipse 17, 1-18 A mulher sentada sobre o monstro. A grande meretriz

~ 49 ~
Apocalipse 18, 1-8 A queda da Babilônia
Apocalipse 18, 9-20 Os lamentos dos admiradores de Babilônia
Apocalipse 18, 21-24 A ruína de Babilônia é completa e definitiva
Apocalipse 19, 1-10 Cântico de vitória no céu
Apocalipse 19, 11-21 O cavaleiro do cavalo branco. Cristo, o vencedor da besta e do
falso profeta
VII. As sete visões da consumação (20,4 - 22,5)
Apocalipse 20, 1-6 Os mil anos. A primeira ressurreição
Apocalipse 20, 7-10 A condenação de Satanás
Apocalipse 20, 11-15 Os mortos são julgados
Apocalipse 21, 1-8 O novo céu e a nova terra
Apocalipse 21, 9-27 A nova Jerusalém
Apocalipse 22, 1-7 O livro da vida. A certeza do cumprimento da profecia deste
livro
Apocalipse 22, 8-17 As admoestações e as promessas finais
Apocalipse 22, 18-20 A conclusão do livro
Apocalipse 22, 21 A bênção

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FONTES

http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2009/07/esboco-dos-livros-do-novo-testamento.html

http://ebdnovavidavi.blogspot.com.br/2011/03/estudo-da-carta-aos-galatas.html

http://www.ebdareiabranca.com/EICristo/EICristoLicao05Ajuda1.htm

Esboço Bíblia Plenitude

http://www.abiblia.org/ver.php?id=6807

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o,_o_Evangelista

http://www.montesiao.pro.br/estudos/teologicos/esbocos_livros/novo/hebreus.html

http://www.tempodofim.com/apocalipse/apocalipse_introducao.htm

PEARLMAN, Myer Através da Bíblia livro por livro / Myer Pearlman; tradução N. Lawrence
Olson. - Editora Vida

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