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com a Dificuldade de
Aprendizagem
Equipe 2015
1ª Edição
Rio de Janeiro
2015
Todos os Direitos reservados para Núcleo de
Ensino, Pesquisa e Extensão em Neuropsicologia
(NEPEN), do Instituto de Neurologia Deolindo
Couto – UFRJ.
Apresentação
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1. O que é Dificuldade de Aprendizagem?
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idade, ainda que sua inteligência seja classificada como
média ou superior.
ATENÇÃO!!!
De maneira equivocada crianças e
adolescentes são constantemente
rotulados como pouco inteligentes,
insolentes ou preguiçosos, quando
na verdade o que ocorre é a
Dificuldade de Aprendizagem!!
Transtornos ou doenças
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● Má alimentação
Conflitos familiares
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Cada detalhe da história de vida e do dia a dia das crianças
e/ou adolescentes influencia diretamente em seu
desempenho escolar. Por isso é importante que os pais (ou
outros responsáveis) estejam atentos aos comportamentos e
às necessidades destas crianças e/ou adolescentes.
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gestação e no parto, doenças, traumas, família, escola e
comunidade em que vivemos, podem influenciar no
desenvolvimento da criança, e cada criança é um ser único,
que pode reagir de diferentes formas as experiências do seu
dia a dia. Isso mostra o quanto a DA pode ser simples ou
muito complexa.
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Citaremos dois dos transtornos mais comuns, lembrando
que esses não são os únicos!
É caracterizado por um
comportamento de
dispersão e impulsividade
que estão além do controle
da criança. A criança ou
adolescente tem diminuída a sua capacidade de planejar
atividades com
antecedência e deixar de
lado as distrações, de modo
a conseguir se concentrar,
não importando o quanto
tente. Também apresenta
dificuldade para controlar
seus impulsos.
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- Dislexia
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5. O que fazer?
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A AN envolve uma entrevista e a aplicação de uma bateria
de testes psicológicos e/ou neuropsicológicos, buscando
construir uma imagem cognitiva e também do
comportamento. Por isso, a AN é um meio através do qual
um profissional qualificado poderá obter informações
sobre a vida da criança e/ou adolescente, do nascimento ao
momento atual, além de
conhecer melhor suas
competências cognitivas,
como memória, atenção,
coordenação, orientação,
etc, e também suas
competências sócio-
emocionais, como
relacionamentos, afeto,
humor, família, etc.
Através desse exame será
possível se conhecer mais
sobre as causas do problema e assim, orientar sobre o
melhor a se fazer. Poderá identificar , por exemplo, que a
causa dos problemas escolares esta predominantemente
num transtorno neuropsiquiátrico, psicológico, doença ou
síndrome, que adequadamente tratados, eliminará ou
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diminuirá a DA. Algumas vezes uma simples baixa de
acuidade visual ou auditiva pode interferir na aquisição do
conhecimento e causar uma DA. Outras vezes, seu filho
pode fazer uso de alguns medicamentos que podem causar
alguns desconfortos e então, você deverá conversar com o
médico do seu filho para
tentar ajustar a dosagem,
uso ou até mesmo
substituí-lo ou retirá-lo.
Tudo isso será identificado
através da AN. Ao final
desse exame aquele que o
solicitou receberá um laudo descritivo, que apresentará um
histórico da vida da criança ou adolescente, comentará sobre
família, amigos e dificuldades gerais, relacionará todas as
habilidades cognitivas e sócio-emocionais, indicando e
recomendando ações terapêuticas. Tudo isso vai ajudar a
todos os interessados, familiares, profissionais da educação
e saúde, a propor estratégias para que a criança ou
adolescente possa superar dificuldades que estão
comprometendo sua rotina diária escolar e acadêmica,
auxiliando no trato diário com o problema.
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Conhecer as causas do problema e as estratégias para
solucioná-lo é a melhor solução! NÃO IGNORE,
TOME ATITUDES!!!
- Apresenta
dificuldade para
relembrar o que
alguém acaba de
dizer.
- Manifesta
dificuldade para distinguir entre a direita e a esquerda.
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- Falta-lhe coordenação ao caminhar, fazer esportes ou
completar atividades simples, tais como apontar um lápis ou
amarrar o cordão do sapato.
confundindo o 'ontem',
'amanhã'.
- Apresenta baixo
desempenho escolar.
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- Exibe reclamações de cansaço, sono ou dores físicas sem
motivo aparente.
- Não consegue
acompanhar a
turma nas
atividades em
classe.
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A escola tem por função, além do ensino acadêmico,
promover a interação social, a cidadania e a qualificação da
criança para o trabalho. Contudo, o dever do ensino em geral
não cabe só a escola, mas também a família. Assim, é muito
importante que pais e professores conversem e
dialoguem entre si. Não coloquem a responsabilidade do
fracasso escolar do seu filho unicamente na escola e no
professor. A família e a escola devem ser parceiras e aliadas
para que, juntas, possam oferecer envolvimento e
cumplicidade no que se refere à aprendizagem escolar. Por
isso acompanhe sempre a rotina da criança e/ou do
adolescente,
observe as
tarefas e
trabalhos
escolares,
cheque se
foram
compreendidas e realizadas, informe-se sobre matérias e
dias de provas, olhe os boletins e não se esqueça de ir as
reuniões propostas pelos professores e escola! Participe das
atividades sociais e familiares junto com seu filho, e
demonstre sempre interesse e preocupação por ele.
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Sua atenção vale mais do que você imagina!
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A AN poderá auxiliar o médico na prescrição de
medicamentos e também na indicação do tratamento mais
adequado, indicando outras intervenções, que associadas ao
uso ou não de medicamentos, poderão dar mais eficácia ao
tratamento. Acompanhamento psicopedagógico,
psicoterapias e a reabilitação neuropsicológica são
alternativas de
tratamento e
podem ser
muito eficazes
no tratamento
da DA.
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9. Como os professores podem ajudar?
1. Pequenas dificuldades
que passam despercebidas
em casa podem impactar no
desempenho escolar. Então,
primeiramente, busque estar
atento as potencialidades e
as dificuldades da
criança/adolescente. De tempo para que o aluno mostre o
que aprende e como aprende.
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familiar, escolar e do aluno consigo mesmo.
4. Crianças com conflito afetivo, geralmente tem
dificuldades cognitivas. Estimule no aluno o
vínculo escolar,
familiar e consigo
mesmo, por meio de
atividades integrativas;
procure discernir
quando há um
problema emocional
observando as atitudes
da criança/adolescente.
5. Planeje e prepare junto aos seus alunos a rotina escolar
diária/semanal. Estabeleça atividades estruturadas, rituais
diários, e uma rotina organizada sem lançar mão dos
recursos lúdicos. Sensibilize-se para as dificuldades
deles!
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pense estratégias juntos ao aluno e a família de modo que
todos colaborem.
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colegas de classe. Alterne essa função entre eles. Isso pode
criar responsabilidades, motivá-los e melhorar muito sua
confiança e auto-estima!!!
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● Não deixe de elogiá-los e encorajá-los! Toda vez que você
reconhece as vitórias, mesmo que pequenas, do dia-a-dia, os
estimula a procurarem melhorar sempre.
● Não compare seus filhos aos irmãos, primos, vizinhos,
amigos etc. Como já dissemos, cada criança é única! Cada
uma delas reage de forma diferente quando enfrentam uma
mesma situação.
● Realce aquilo em que seu filho é bom em vez de só falar
daquilo que ele não consegue fazer.
● Converse com seu filho! Tente entender como ele se sente,
o que pensa e do que gostaria.
● Converse com os professores. É fundamental entender qual
o comportamento e
as maiores
dificuldades que
eles enfrentam na
escola. Lembre-se
que eles passam,
pelo menos, metade do seu dia lá.
● Converse também com o profissional de saúde que
acompanha seu filho. Retire suas dúvidas, pedindo para que
ele explique e te oriente sobre a DA.
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● Tente não sobrecarregar seu filho com um milhão de
atividades extracurriculares. Façam poucas coisas, de
acordo com a prioridade, mas façam bem. Quantidade não é
qualidade!!!!
● A prática de exercícios físicos é super recomendada. Traz
saúde e alegria. Tente incentivar, motivar seus filhos a
participarem de algo. Futebol, natação… o que ele preferir!
● Separe um tempo do seu dia para ficar com seu filho, um
tempo de qualidade. Não adianta você separar horas para
ficar com ele se você não tenta interagir com ele. Joguem
um jogo, converse sobre o dia, dêem uma volta na rua e
tomem um sorvete!
● Separem um local para o
estudo que seja bem
iluminado e bem arejado,
mas que não tenham muitos
estímulos que possam
distrair seus filhos, como
TV, videogame, computador.
● Dormir! Crianças precisam dormir muito e bem. Muitas
coisas importantes acontecem em nosso corpo enquanto
dormimos, então, não deixem seu filho acordado até tarde,
principalmente se eles estudam de manhã.
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● Não deixe de conversar com professores, médicos,
psicólogos, fonoaudiólogos, e outros profissionais que
estejam acompanhando seu filho. Antes de qualquer
tratamento, solicite uma AN para receber a orientação
mais adequada sobre o potencial do seu filho e sobre o
tratamento mais recomendável!!!
● Seja amigo do seu filho e o encoraje a respeitar suas
diferenças e a vencer suas dificuldades, afinal todos
somos diferentes e temos dificuldades que precisamos
superar.
● Por último,
mantenha a paz dentro
do seu lar, e se não for
possível, busque ajuda,
mas não culpe seu filho,
proteja-o, converse com ele e tente evitar outras
situações semelhantes.
● Se após uma AN for indicado alguma intervenção
terapêutica para seu filho, não deixe de fazer o
tratamento recomendado, encoraje seu filho a fazer e
seja perseverante, insista e não abandone esse cuidado.
Isso poderá ajudar muito seu filho a superar a DA.
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LEIA MAIS SOBRE A DA, COMPARTILHE SEU
CONHECIMENTO E PROCURE RETIRAR SUAS
DÚVIDAS SEMPRE QUE POSSÍVEL!!! VOCE
TAMBÉM PODE NOS PROCURAR SE QUISER
CONVERSAR SOBRE A DA DE SEU FILHO, DE
SEGUNDA A SEXTA- FEIRA, DAS 9:00 ÀS 16:00 H, NO
INSTITUTO DE NEUROLOGIA DEOLINDO COUTO,
OU PELO TELEFONE 3938 – 5629.
Referências Bibliográficas
http://www.tdah.org.br/
http://www.dda-deficitdeatencao.com.br
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Apoio:
Imagens: Google