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Norma NP

EN ISO 16283-1
2014
Portuguesa
Acústica
Medição in situ do isolamento sonoro em edifícios e de elementos de
construção
Parte 1: Isolamento a sons de condução aérea

Acoustique
Mesurage in situ de l isolement acoustique des bâtiments et des éléments de
construction
Partie 1: Isolement des bruits aériens

Acoustics
Field measurement of sound insulation in buildings and of building elements
Part 1: Airborne sound insulation

ICS HOMOLOGAÇÃO
91.120.20 Termo de Homologação n.º 2390/2014, de 2014-11-10

CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN ISO 16283-1:2014 CT 28 (SPAcústica)

EDIÇÃO
2014-11-14

CÓDIGO DE PREÇO
X015

IPQ reprodução proibida

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Rua António Gião, 2
2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN ISO 16283-1:2014, foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2014-06-26 (Termo
de Adoção n.º 514/2014 de 2014-06-26).
NORMA EUROPEIA EN ISO 16283-1
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD fevereiro 2014

ICS: 91.120.20 Substitui as EN ISO 140-14:2004, EN ISO 140-4:1998,


EN ISO 140-5:1998, EN ISO 140-7:1998

Versão portuguesa
Acústica
Medição in situ do isolamento sonoro em edifícios e de elementos de construção
Parte 1: Isolamento a sons de condução aérea
(ISO 16283-1:2014)

Akustik Messung der Acoustique Mesurage in situ Acoustics - Field measurement


Schalldämmung in Gebäuden de l'isolement acoustique des of sound insulation in buildings
und von Bauteilen am Bau bâtiments et des éléments de and of building elements - Part
Teil 1: Luftschalldämmung construction - Partie 1: 1: Airborne sound insulation
(ISO 16283-1:2014) Isolement des bruits aériens (ISO 16283-1:2014)
(ISO 16283-1:2014)

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 16283-1:2014 e tem o mesmo
estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2014-01-04.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existem nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Antiga República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Roménia, Suécia e Suíça, Turquia.

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Centro de Gestão: Avenida Marnix 17, B-1000 Bruxelas

2014 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 13283-1:2014 Pt
NP
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................. 6
Nota de endosso......................................................................................................................................... 6
Introdução ................................................................................................................................................. 7
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 8
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 8
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 8
4 Equipamento .......................................................................................................................................... 11
4.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 11
4.2 Calibração ............................................................................................................................................. 12
4.3 Verificação ........................................................................................................................................... 12
5 Frequências de medição ........................................................................................................................ 12
6 Generalidades ........................................................................................................................................ 13
7 Procedimento geral para medições do nível de pressão sonora ........................................................ 14
7.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 14
7.2 Produção do campo sonoro .................................................................................................................. 14
7.3 Microfone em posições fixas ................................................................................................................ 15
7.4 Microfone com varrimento mecânico contínuo ................................................................................... 16
7.5 Microfone com varrimento manual ...................................................................................................... 17
7.6 Distâncias mínimas para as posições do microfone ............................................................................. 20
7.7 Tempo de medição ............................................................................................................................... 20
7.8 Cálculo dos níveis médios de pressão sonora....................................................................................... 20
8 Procedimentos para baixa frequência para medições do nível de pressão sonora .......................... 22
8.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 22
8.2 Geração do campo sonoro .................................................................................................................... 22
8.3 Posições do microfone .......................................................................................................................... 22
8.4 Tempo de integração ............................................................................................................................ 24
8.5 Cálculo dos níveis de pressão sonora média-energética na baixa frequência ...................................... 24
9 Ruído residual (procedimento geral para a baixa frequência) ......................................................... 24
9.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 24
9.2 Correção do nível do sinal em presença do ruído de fundo ................................................................. 25
10 Tempo de reverberação no compartimento recetor (procedimento geral e para a
baixa frequência) ...................................................................................................................................... 26
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10.1 Generalidades ..................................................................................................................................... 26


10.2 Geração do campo sonoro .................................................................................................................. 26
10.3 Procedimento geral............................................................................................................................. 27
10.4 Procedimento para baixa frequência .................................................................................................. 27
10.5 Método do ruído interrompido ........................................................................................................... 27
10.6 Método da resposta impulsiva integrada ............................................................................................ 27
11 Conversão para bandas de oitava ...................................................................................................... 28
12 Resultados ............................................................................................................................................ 28
13 Incerteza ............................................................................................................................................... 28
14 Relatório de ensaio .............................................................................................................................. 28
Anexo A (normativo) Requisitos para os altifalantes ............................................................................. 30
Anexo B (informativo) Formulários de registo dos dados ..................................................................... 31
Anexo C (informativo) Diretrizes adicionais .......................................................................................... 34
Anexo D (informativo) Medições na horizontal Exemplos das posições apropriadas do
altifalante e do microfone ........................................................................................................................ 40
Anexo E (informativo) Medições na vertical Exemplos das posições apropriadas do altifalante
e do microfone .......................................................................................................................................... 48
Bibliografia ............................................................................................................................................... 55
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Preâmbulo
A presente Norma (EN ISO 16283-1:2014) foi elaborada por colaboração entre o Comité Técnico
ISO/TC Acoustics Acoustic properties of building elements and of
buildings
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em agosto de 2014, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em agosto de 2014.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
Este documento substitui as EN ISO 140-7:1998, EN ISO 140-5:1998, EN ISO 140-4:1998 e
EN ISSO 140-14:2004.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e
Turquia.

Nota de endosso
O texto da Norma Internacional ISO 16283-1:2014 foi aprovado pelo CEN como EN ISO 16283-1:2014,
sem qualquer modificação.
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Introdução
A norma ISO 16283 (no conjunto das suas partes) descreve os procedimentos para as medições in situ de
isolamento sonoro em edifícios. O isolamento aos sons aéreos, aos sons de percussão e aos sons aéreos de
fachadas, são descritos nas normas ISO 16283-1, ISO 16283-2 1) e ISO 16283-3 2), respetivamente.
As medições de isolamento sonoro in situ que eram previamente descritas nas normas ISO 140-4, 5 e 7 eram
a) principalmente destinadas às situações em que o campo sonoro podia ser considerado como difuso e b)
não explícitas quanto à possibilidade de os operadores estarem presentes nos compartimentos durante as
medições. A norma ISO 16283 difere das normas ISO 140-4, 5 e 7, na medida em que a) é aplicável a
compartimentos em que o campo sonoro poderá ser aproximado, ou não, a um campo difuso e b) clarifica a
forma como os operadores podem medir o campo sonoro utilizando um sonómetro ou microfone na mão e c)
inclui orientações adicionais que anteriormente constavam da ISO 140-14.
NOTA: Os métodos de ensaio de nível 'controlo' para as medições in situ de isolamento aos sons aéreos e aos sons de percussão,
são tratados no âmbito da norma ISO 10052.

1)
A publicar.
2)
Em desenvolvimento.
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1 Objetivo e campo de aplicação


Esta parte da norma ISO 16283 especifica os procedimentos para a determinação do isolamento sonoro a
sons aéreos entre dois compartimentos utilizando medições de pressão sonora. Estes procedimentos são
válidos para compartimentos com volume compreendido entre 10 m3 e 250 m3 na gama de frequências entre
50 Hz e 5000 Hz. Os resultados dos ensaios podem ser utilizados para quantificar, avaliar e comparar o
isolamento sonoro a sons aéreos em compartimentos, com ou sem mobiliário, onde o campo sonoro pode ou
não ser considerado difuso. O isolamento sonoro medido é dependente da frequência e pode ser traduzido
por um índice numérico unitário de forma a caracterizar o isolamento sonoro em causa utilizando os
procedimentos referidos na norma ISO 717-1.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
ISO 717-1 Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of building elements Part 1:
Airborne sound insulation
ISO 3382-2 Acoustics Measurement of room acoustic parameters Part 2: Reverberation time in
ordinary rooms
ISO 12999-1 Acoustics Determination and application of measurement uncertainties in building
acoustics Part 1: Sound insulation1)
ISO 18233 Acoustics Application of new measurement methods in building and room acoustics
IEC 60942 Electroacoustics Sound calibrators
IEC 61183 Electroacoustics Random-incidence and diffuse-field calibration of sound level meters
IEC 61260 Electroacoustics Octave-band and fractional-octave-band filters
IEC 61672-1 Electroacoustics Sound level meters Part 1: Specifications

3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1 nível de pressão sonora média-energética num compartimento


L
Dez vezes o logaritmo decimal da razão entre a média no espaço e no tempo do quadrado da pressão sonora
e o quadrado da pressão sonora de referência, em que a média espacial é obtida na zona central do
compartimento onde a radiação direta de qualquer altifalante ou a radiação do campo próximo das
superfícies divisórias do compartimento tenham influência negligenciável.
NOTA 1 à secção: L é expresso em decibel.

3.2 nível de pressão sonora no canto dum compartimento


Lcanto
Dez vezes o logaritmo decimal da razão entre o valor mais elevado da média temporal do quadrado da
pressão sonora obtido no conjunto de medições efetuadas nos cantos do compartimento e o quadrado da
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pressão sonora de referência, para a gama de baixas frequências (bandas de terço-de-oitava de 50 Hz, 63 Hz
e 80 Hz).
NOTA 1 à secção: Lcanto é expresso em decibel.

3.3 nível de pressão sonora média-energética de baixa frequência num compartimento


LLF
Dez vezes o logaritmo decimal da razão entre a média no espaço e no tempo do quadrado da pressão sonora
e o quadrado da pressão sonora de referência na gama das baixas frequências (bandas de terço-de-oitava de
50 Hz, 63 Hz e 80 Hz) onde a média espacial é uma média ponderada que é calculada usando os cantos do
compartimento onde os níveis de pressão sonora são mais elevados e a zona central do compartimento onde a
radiação direta de qualquer altifalante ou a radiação do campo próximo das superfícies divisórias do
compartimento tenham influência negligenciável.
NOTA 1 à secção: LLF é expresso em decibel.
NOTA 2 à secção: LLF é uma estimativa do nível de pressão sonora média-energética para todo o volume do
compartimento.

3.4 tempo de reverberação


T
É o tempo necessário para que o nível de pressão sonora num compartimento decaia 60 dB após o altifalante
ter sido desligado.
NOTA 1 à secção: T é expresso em segundo.

3.5 nível de ruído residual


É o nível de pressão sonora medido no compartimento recetor resultante de todas as fontes com exceção do
altifalante no compartimento emissor.

3.6 microfone fixo


Microfone que é colocado no compartimento de forma a manter-se estático utilizando um dispositivo de
suporte do tipo tripé.

3.7 microfone com varrimento mecânico contínuo


Microfone que é movido por um sistema mecânico num movimento circular, com velocidade angular
aproximadamente constante, ou que é mecanicamente movido num varrimento ao longo de uma trajetória
circular em que o ângulo de rotação em torno de um eixo fixo se encontra entre 270º e 360º.

3.8 microfone com varrimento manual


Microfone ligado a um sonómetro, ou a uma haste de extensão, que é movido por um operador humano ao
longo de uma trajetória predefinida.

3.9 microfone seguro manualmente


Microfone ligado a um sonómetro, ou a uma haste, que é seguro manualmente pelo operador e mantido numa
posição fixa a uma distância do tronco do operador de, pelo menos, um comprimento do seu braço.

3.10 divisória
Superfície total do elemento que estabelece a separação entre os compartimentos emissor e recetor.
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NOTA 1 à secção: No caso de dois compartimentos desencontrados, vertical ou horizontalmente, a superfície total do elemento de
separação não é visível de ambos os lados da divisória; desta forma, é necessário definir a divisória como tendo a superfície total.

3.11 divisória comum


Parte da divisória que é comum a ambos os compartimentos emissor e recetor.

3.12 isolamento sonoro bruto


D
Piferença dos níveis de pressão sonora média-energética entre os compartimentos emissor e recetor, com um
ou mais altifalantes no compartimento emissor, calculada pela expressão (1)
D = L1 L2 (1)
onde
L1 é o nível de pressão sonora média-energética no compartimento emissor quando o seu volume é
maior ou igual a 25 m3, ou é o nível de pressão sonora média-energética de baixa frequência
(apenas nas bandas de terço-de-oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz) no compartimento emissor
quando o seu volume for menor que 25 m3
L2 é o nível de pressão sonora média-energética no compartimento recetor quando o seu volume é
maior ou igual a 25 m3, ou é o nível de pressão sonora média-energética de baixa frequência
(apenas nas bandas de terço-de-oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz) no compartimento recetor
quando o seu volume for menor que 25 m3
NOTA 1 à secção: D é expresso em decibel.

3.13 isolamento sonoro padronizado


DnT
Diferença de nível que é padronizado a um valor de referência do tempo de reverberação no compartimento
recetor, calculado pela expressão (2),

DnT = D + 10lg (2)

onde:
T é o tempo de reverberação no compartimento recetor
T0 é o tempo de reverberação de referência; para compartimentos habitacionais, T0 = 0,5 s
NOTA 1 à secção: DnT é expresso em decibel.
NOTA 2 à secção: A diferença de nível é referenciada a um tempo de reverberação de 0,5 s porque, em compartimentos de
habitação, com mobiliário, se verificou que o tempo de reverberação é razoavelmente independente do volume e da frequência,
sendo aproximadamente igual a 0,5 s. Com esta padronização, DnT é dependente da direção da transmissão sonora se o
compartimento emissor e recetor tiverem volumes diferentes; DnT será maior quando o ensaio for realizado a partir de um
compartimento emissor com menor volume, para um compartimento recetor com maior volume, quando comparado com a situação
inversa. Por esta razão, os regulamentos que requerem a execução de ensaios para demonstrar a conformidade com um valor
mínimo legal estabelecido para o isolamento sonoro a sons aéreos, obrigam geralmente a que o compartimento de menores
dimensões seja o usado como compartimento recetor, de modo a que possam ser determinados os valores mais baixos para DnT.
NOTA 3 à secção: DnT permite uma coerência direta com a impressão subjetiva do isolamento sonoro a sons aéreos.
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3.14 índice de redução sonora aparente

Dez vezes o logaritmo decimal da razão entre a potência sonora, W1, que incide no elemento em ensaio, e a
potência sonora total que é transmitida ao interior do compartimento recetor se, aditivamente à potência
sonora, W2, que é transmitida pelo elemento em ensaio, a potência sonora, W3, transmitida por elementos
marginais ou por outros componentes, é significativa,

R = 10lg (3)

sendo o índice de redução sonora aparente determinado de acordo com a Expressão (4),

R = D + 10lg (4)

onde:
S é a área da divisória comum aos dois compartimentos, em metros quadrados
A é a área de absorção sonora equivalente do compartimento de receção, em metros quadrados
NOTA 1 à secção:
NOTA 2 à secção: Em geral, a potência sonora transmitida ao interior do compartimento recetor consiste na soma de várias
componentes com origem em elementos diferentes (paredes, pavimento, teto, etc.).
NOTA 3 à secção:
laboratório para determinação do índice de redução sonora, R. Em comparação com o parâmetro DnT, este tem uma menor
coerência com a impressão subjetiva do isolamento sonoro a sons aéreos.
NOTA 4 à secção: rocedimento para baixas frequência, a
relação com a potência sonora na Expressão (3) não é exata.

3.15 área de absorção equivalente


A
Área de absorção sonora que é calculada utilizando a fórmula de Sabine através da Expressão (5),

A= (5)

onde:
V é o volume do compartimento recetor, em metro cúbico
T é o tempo de reverberação no compartimento recetor
NOTA 1 à secção: A é expressa em metro quadrado.

4 Equipamento

4.1 Generalidades
Os instrumentos para a medição dos níveis de pressão sonora, incluindo microfone(s), cabo(s), pára-vento(s),
dispositivos de gravação e outros acessórios, se forem utilizados, devem satisfazer os requisitos para
instrumentos de classe 0 ou 1, de acordo com IEC 61672-1, para uma aplicação com incidência aleatória.
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Os filtros devem verificar os requisitos para instrumentos de classe 0 ou 1 de acordo com IEC 61260.
O equipamento para a medição do tempo de reverberação deve verificar os requisitos definidos na
ISO 3382-2.

4.2 Calibração
No início e no fim de qualquer sessão de medições e, pelo menos, no início e no fim de cada dia de
medições, todo o sistema de medição do nível de pressão sonora deve ser verificado, em uma ou mais
frequências, através de um calibrador sonoro que satisfaça os requisitos de um instrumento de classe 0 ou 1
de acordo com IEC 60942. Cada vez que o calibrador for utilizado, o nível de pressão sonora medido com o
calibrador deve ser registado na documentação de campo do operador. Sem qualquer ajuste adicional, a
diferença entre as leituras de duas verificações consecutivas deve ser igual ou inferior a 0,5 dB. Se este valor
for excedido, os resultados obtidos nas medições realizadas após a última verificação satisfatória não devem
ser considerados.

4.3 Verificação
A conformidade do instrumento de medição do nível de pressão sonora, dos filtros e do calibrador sonoro,
com os requisitos relevantes, deve se verificada pela existência de um certificado de conformidade válido.
Quando for aplicável, a resposta do microfone para incidência aleatória deve ser verificada por um
procedimento de acordo com a IEC 61183. Todos os ensaios de conformidade devem ser conduzidos por um
laboratório acreditado ou autorizado nacionalmente para a realização dos ensaios e calibrações relevantes,
assegurando a rastreabilidade metrológica de acordo com as normas de medição adequadas.
A menos que as regulamentações nacionais assim o imponham, recomenda-se que o calibrador sonoro seja
calibrado em intervalos que não excedam 1 ano, devendo a conformidade do sistema de instrumentação com
os requisitos da IEC 61672-1 ser verificada em intervalos que não excedam dois anos, e a conformidade do
conjunto dos filtros com os requisitos de IEC 61260 verificada em intervalos que não excedam dois anos.

5 Frequências de medição
Todas as quantidades devem ser medidas usando filtros de largura de banda de terço-de-oitava com, pelo
menos, as seguintes frequências centrais, em hertz:
100, 125, 160, 200, 250, 315, 400, 500, 630, 800, 1000, 1250 1600, 2000, 2500, 3150
Se for necessária informação adicional na gama das baixas frequências, usar filtros de largura de banda de
terço-de-oitava com as seguintes frequências centrais, em hertz:
50, 63, 80
Se for necessária informação adicional na gama das altas frequências, usar filtros de largura de banda de
terço-de-oitava com as seguintes frequências centrais, em hertz:
4000, 5000
NOTA: A informação adicional nas gamas das baixas e altas frequências é opcional.
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6 Generalidades
A determinação do isolamento aos sons aéreos de acordo com esta parte da ISO 16283 requer a escolha de
um compartimento como compartimento emissor, que conterá o(s) altifalante(s), sendo escolhido outro
compartimento como compartimento recetor. As medições necessárias incluem os níveis de pressão sonora
em ambos os compartimentos, com a(s) fonte(s) em operação, o nível de ruído residual no compartimento
recetor, quando todas as fontes estão desligadas, e os tempos de reverberação no compartimento recetor.
São descritos dois procedimentos de medição que devem ser utilizados para o nível de pressão sonora, para o
tempo de reverberação e para o ruído residual; um procedimento geral e um procedimento adicional para
baixa frequência.
O procedimento geral para o nível de pressão sonora e para o ruído residual, para todas as frequências,
utilizará um microfone fixo, ou um microfone seguro manualmente, que é deslocado de uma posição para
outra, um conjunto de microfones fixos, um microfone com varrimento mecânico contínuo ou um microfone
com varrimento manual. As medições são realizadas na zona central de um compartimento, em posições
afastadas dos limites desse compartimento. São descritas abordagens diferentes para a amostragem da
pressão sonora, de modo que o operador possa escolher a abordagem mais adequada para o compartimento
emissor e para o compartimento recetor. A principal consideração a ter em relação ao compartimento emissor
refere-se à necessidade de utilização de proteção auditiva por parte do operador. Para o compartimento
recetor o objetivo consiste na minimização do efeito do ruído residual, pelo que o operador deve decidir se é
vantajoso estar presente no compartimento, de modo a detetar a existência de ruído residual intermitente, ou
se deve estar fora do compartimento para assegurar que o ruído residual não seja afetado pela presença do
operador.
Para o nível de pressão sonora e para o ruído residual deve ser usado o procedimento para baixa frequência
para as bandas de frequências de terço-de-oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, no compartimento de emissão
e/ou compartimento de receção, quando o seu volume for inferior a 25 m3 (arredondado ao inteiro mais
próximo). Este procedimento é realizado em conjunto com o procedimento geral e requer medições
adicionais do nível de pressão sonora nos cantos do compartimento de emissão e/ou de receção, utilizando
um microfone fixo ou um microfone seguro manualmente.
NOTA 1: O procedimento para baixa frequência é necessário em compartimentos pequenos devido a grandes variações espaciais do
nível de pressão sonora devido às características modais do campo sonoro. Nestas situações, as medições nos cantos são utilizadas
para melhorar a repetibilidade, reprodutibilidade e significância para os ocupantes do compartimento.

Se for necessário, para evitar danos auditivos, o operador deve utilizar proteção auditiva quando medir o
nível de pressão sonora no compartimento de emissão e, se for necessário, quando medir os tempos de
reverberação no compartimento de receção. Aquando da medição de níveis de pressão sonora no
compartimento de receção que não provoquem danos auditivos, é aconselhável que o operador remova
qualquer proteção auditiva de modo a estar alerta para a ocorrência de eventos externos de ruído, de curta
duração, que possam invalidar a medição, bem como para ajudar o operador a minimizar o ruído por si
produzido.
Para o tempo de reverberação, deve ser usado o procedimento para baixa frequência nas bandas de
frequências de terço-de-oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, no compartimento de emissão e/ou de receção
quando o seu volume for inferior a 25 m3 (arredondado ao inteiro mais próximo).
Se forem utilizados os métodos de processamento de sinal descritos na ISO 18233, as medições serão
realizadas usando microfones fixos e não devem ser utilizados microfones com varrimento mecânico
contínuo, microfone seguro manualmente, ou microfones com varrimento manual.
Os campos sonoros em compartimentos típicos (mobilados ou não mobilados) só muito raramente devem ser
aproximadamente difusos em toda a gama de frequências de 50 Hz a 5000 Hz. O procedimento geral e o de
baixa frequência permitem a realização de medições sem qualquer informação relativa ao facto de o campo
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sonoro poder ser considerado difuso ou não difuso. Por esta razão, o campo sonoro não deve ser modificado,
para efeitos dos ensaios, pela introdução temporária de mobiliário ou de difusores adicionais em qualquer um
dos compartimentos (mobilados ou não mobilados).
NOTA 2: Se forem necessárias medições com difusão adicional, por exemplo, devido a requisitos regulamentares, ou porque o
resultado do ensaio será comparado com uma medição em laboratório num elemento semelhante, então será, normalmente,
suficiente a introdução de três difusores, cada um com uma área de pelo menos 1,0 m2.

Todos os métodos de medição para o procedimento geral, ou para o procedimento para baixa frequências,
são equivalentes. Em caso de conflito, o isolamento sonoro aos sons aéreos, determinado usando os métodos
de medição sem um operador no interior do compartimento de emissão e/ou receção, será considerado como
o resultado de referência.
NOTA 3: É definido um resultado de referência por duas razões. Em primeiro lugar, porque um operador introduzirá absorção
adicional no compartimento de emissão que não está presente quando o operador está a efetuar medições no compartimento de
receção. Isto tem o potencial de alterar o campo sonoro que é medido nos dois compartimentos, embora, em muitas situações, o
efeito seja negligenciável. Em segundo lugar, o nível do ruído residual com varrimento manual tende a apresentar variações devido
ao ruído autoproduzido pelo operador, o que tende a não acontecer com microfones fixos ou com um microfone com varrimento
mecânico contínuo.

7 Procedimento geral para medições do nível de pressão sonora

7.1 Generalidades
As medições do nível de pressão sonora são usadas para determinar o nível médio na zona central do
compartimento emissor ou compartimento recetor com a(s) fonte(s) sonora(s) em operação, e o ruído
ambiente no compartimento recetor quando o altifalante se encontra desligado.
O campo sonoro deve ser gerado no compartimento emissor usando altifalantes operados simultaneamente
em, pelo menos, duas posições, ou apenas um altifalante colocado em, pelo menos, duas posições.
A potência sonora da(s) fonte(s) deve ser suficientemente elevada para que o nível de pressão sonora no
compartimento recetor esteja significativamente acima do nível do ruído residual, tal como descrito na
secção 9.
Orientações adicionais dos procedimentos de medição são dadas nos Anexos C, D e E.

7.2 Produção do campo sonoro

7.2.1 Generalidades
Usar um altifalante ou múltiplos altifalantes operando simultaneamente, providenciando que elas sejam do
mesmo tipo e funcionem ao mesmo nível, com sinais similares mas não-correlacionados. A(s) fonte(s)
sonora(s) devem manter-se estacionárias durante a medição. Cada altifalante deve cumprir com os requisitos
de directividade do Anexo A.
O ruído gerado no compartimento emissor deve ser estável e ter um espectro contínuo na gama de
frequências de medição. Medições paralelas para além da gama de frequências das bandas de terço-de-oitava
requeridas podem ser realizadas recorrendo a um sinal sonoro de banda larga. Se for usada uma filtragem do
sinal do altifalante para cada uma das bandas de frequência em análise, usar um filtro com uma
correspondente banda central de frequência que possua uma largura de banda de pelo menos um terço-de-
oitava.
O nível de pressão sonora média-energética no compartimento emissor não deve apresentar uma diferença,
em nível, superior a 8 dB entre bandas de terço-de-oitava adjacentes, pelo menos acima da banda de 100 Hz.
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Nas situações em que esse requisito não possa ser atingido com um altifalante de banda larga, devem ser
usadas séries de medições em bandas de terço-de-oitava com ruído em bandas limitadas de frequência.
Ruído branco ou rosa é recomendável como sinal sonoro de banda larga. No entanto, o espectro poderá ter
necessidade de ser ajustado para garantir uma adequada relação sinal-ruído em altas frequências no
compartimento recetor.
NOTA 1: Um equalizador gráfico será por vezes essencial em situações onde o requisito dos 8 dB não possa ser atingido sem
ajustar o sinal sonoro. Caso o requisito de 8 dB não seja satisfeito nas baixas frequências poderá ser possível satisfazer o requisito
alterando a posição do altifalante, assim como também equalizar a altifalante.

7.2.2 Posições do altifalante


A distância entre as superfícies do compartimento emissor e o altifalante deve ser de pelo menos 0,5 m, e de
pelo menos 1,0 m no caso da divisória de separação com o compartimento recetor. A distância deve ser
medida desde a superfície até ao centro do altifalante mais próxima dessa mesma superfície.
Diferentes posições do altifalante não devem estar localizadas em planos paralelos às superfícies do
compartimento emissor que estejam separados de, pelo menos, 0,7 m. A distância entre diferentes posições
deve ser de, pelo menos, 0,7 m. No mínimo, duas posições devem estar separadas de, pelo menos, 1,4 m.
Quando se procede à medição do isolamento sonoro de um pavimento com a(s) fonte(s) sonora(s) no
compartimento sobrejacente, a base dessa(s) fonte(s) sonora(s) deve estar a pelo menos 1,0 m acima do
pavimento.

7.3 Microfone em posições fixas

7.3.1 Generalidades
Os microfones fixos poderão ser utilizados sem um operador no compartimento, usando um microfone fixo
num tripé. Alternativamente, o operador pode estar presente no compartimento juntamente com o microfone
fixo num tripé, ou com o operador segurando um microfone numa posição fixa; em ambos os casos o tronco
do operador deve manter-se, pelo menos, à distância de um braço do microfone. Os tempos de medição
devem satisfazer os requisitos em 7.7.1.

7.3.2 Número de medições


a) Quando múltiplos altifalantes são operados em simultâneo, um mínimo de cinco posições de microfone
deverão ser utilizadas em cada compartimento. Elas deverão ser distribuídas dentro do máximo espaço
permitido em cada compartimento. Nenhuma de duas posições do microfone se deve situar no mesmo
plano relativamente às superfícies do compartimento e as posições não devem estar segundo uma grelha
regular.
b) Quando se recorre apenas a um altifalante, deve ser usado um mínimo de cinco posições de microfone em
cada compartimento para cada posição do altifalante (conjuntos adicionais de posições de microfone
poderão ser distintas do primeiro conjunto de posições). Cada conjunto de posições de microfone deve ser
distribuído dentro do maior espaço possível permitido de cada compartimento. Nenhuma de duas
posições do microfone se deve situar no mesmo plano relativamente às superfícies do compartimento e as
posições não deverão estar segundo uma grelha regular.

7.3.3 Múltiplos altifalantes funcionando em simultâneo


Medir os níveis de pressão sonora no compartimento emissor e no compartimento recetor. Calcular o nível
de pressão sonora média-energética tanto no compartimento emissor como no compartimento recetor de
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acordo com 7.8 e depois proceder a eventuais correções para o ruído de fundo de acordo com 9.2. Calcular o
isolamento sonoro padronizado recorrendo à expressão (1) e expressão (2) ou o índice de redução sonora
aparente recorrendo à expressão (1) e expressão (4).

7.3.4 Um único altifalante funcionando em mais do que uma posição


Medir o nível de pressão sonora tanto no compartimento emissor como no compartimento recetor, para a
primeira posição do altifalante. Calcular o nível de pressão sonora média-energética tanto no compartimento
emissor como no compartimento recetor de acordo com 7.8 e depois proceder a eventuais correções para o
ruído de fundo de acordo com 9.2. Para esta posição do altifalante, calcular o isolamento sonoro padronizado
recorrendo à expressão (1) e expressão (2) ou a redução sonora aparente recorrendo à expressão (1) e
expressão (4). Ambos os níveis, no compartimento emissor e no recetor, devem ser avaliados antes da
movimentação do altifalante. Repetir o processo para a(s) outra(s) posição(ões) do altifalante. Determinar o
isolamento sonoro padronizado recorrendo à expressão (6) ou o índice de redução sonora aparente
recorrendo à expressão (7).

(6)

(7)

onde:
m é o número de posições do altifalante
DnT,j é o isolamento sonoro padronizado para o altifalante na posição j
j é a redução sonora aparente para o altifalante na posição j

7.4 Microfone com varrimento mecânico contínuo

7.4.1 Generalidades
O microfone deve ser movido mecanicamente num movimento circular com velocidade angular
aproximadamente constante, ou deve ser mecanicamente movido num varrimento ao longo de uma trajetória
circular em que o ângulo de rotação em torno de um eixo fixo se encontra entre 270º e 360º. O raio de
varrimento para o percurso circular deve ser de pelo menos 0,7 m. O plano do percurso deve ser inclinado de
modo a cobrir uma larga porção do espaço disponível do compartimento e não deve situar-se num ângulo
inferior a 10º relativamente a qualquer uma das superfícies do compartimento (paredes, pavimento ou teto).
A duração de um percurso único deve ser de pelo menos 15 s. Cada percurso completo poderá ter de ser
repetido para satisfazer os requisitos do tempo de medição em 7.7.2.

7.4.2 Número de medições


a) Quando múltiplos altifalantes são operados em simultâneo, pelo menos uma medição deve ser efetuada
utilizando um microfone com varrimento mecânico contínuo. A localização do ponto fixo em torno do
qual se move o microfone com varrimento mecânico contínuo deve ser alterado para cada conjunto
distinto de posições do altifalante. Deve ser efetuado o mesmo número de medições para cada posição do
altifalante.
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b) Quando se recorre apenas a um altifalante, pelo menos uma medição deve ser efetuada utilizando um
microfone com varrimento mecânico contínuo. A localização do ponto fixo em torno do qual se move o
microfone com varrimento mecânico contínuo poderá ser alterada para cada conjunto distinto de posições
do altifalante. Deve ser efetuado o mesmo número de medições para cada posição do altifalante.

7.4.3 Múltiplos altifalantes funcionando em simultâneo

Medir o nível de pressão sonora em ambos os compartimentos, emissor e recetor. Calcular o nível de pressão
sonora média-energética tanto no compartimento emissor como no compartimento recetor de acordo com 7.8
e depois proceder a eventuais correções para o ruído de fundo de acordo com 9.2. Calcular o isolamento
sonoro padronizado recorrendo à expressão (1) e expressão (2) ou o índice de redução sonora aparente
recorrendo à expressão (1) e expressão (4).

7.4.4 Um único altifalante funcionando em mais do que uma posição


Medir o nível de pressão sonora em ambos os compartimentos, emissor e recetor, para a primeira posição do
altifalante. Calcular o nível de pressão sonora média-energética tanto no compartimento emissor como no
compartimento recetor, de acordo com 7.8, para a primeira posição do altifalante, e depois proceder a
eventuais correções para o ruído de fundo de acordo com 9.2. Para esta posição do altifalante calcular o
isolamento sonoro padronizado recorrendo à expressão (1) e expressão (2) ou o índice de redução sonora
aparente recorrendo à expressão (1) e expressão (4). Ambos os níveis, no local emissor e recetor, devem ser
avaliados antes da mudança de posição do altifalante. Repetir o processo para a(s) outra(s) posição(ões) do
altifalante. Determinar o isolamento sonoro padronizado recorrendo à expressão (6) ou o índice de redução
sonora aparente recorrendo à expressão (7).

7.5 Microfone com varrimento manual

7.5.1 Generalidades
O movimento de varrimento manual deve descrever uma trajetória circular, helicoidal, cilíndrica ou
composta por três semicírculos, de acordo com a Figura 1. Uma trajetória circular, helicoidal ou tipo
cilíndrica deve ser usada em compartimentos mobilados ou não mobilados. Se o espaço no compartimento
for insuficiente para o operador executar estas trajetórias, deve usar-se a trajetória correspondente aos três
semicírculos. Cada trajetória completa poderá ter de ser repetida para satisfazer os requisitos do tempo de
integração referidos em 7.7.3.

NOTA: O tipo de movimento do varrimento manual pode ser diferente no compartimento emissor e no compartimento recetor.

7.5.2 Círculo
A trajetória circular está indicada na Figura 1. O operador deve estar em pé e segurar o microfone ou o
sonómetro com o braço esticado enquanto gira o corpo sobre si mesmo ao longo de um ângulo com
amplitude de 270o a 360o. O plano do círculo deve ser inclinado para permitir cobrir uma grande proporção
do espaço disponível no compartimento e não deve situar-se em nenhum plano que faça um ângulo inferior a
10° com qualquer superfície do compartimento (parede, pavimento ou teto). Se for necessário, os joelhos
podem ser fletidos para reduzir a altura total do microfone. Sempre que se repete a trajetória noutra local do
compartimento devem também fletir-se os joelhos. Para minimizar o ruído gerado pelo operador, pode ser
útil interromper a medição a meio do percurso da trajetória, para que o operador possa mudar de posição,
antes de continuar a fazer o movimento.
O operador deve tentar manter uma velocidade angular constante durante o movimento. A velocidade
angular máxima deve ser aproximadamente de 20° por segundo.
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7.5.3 Helicoidal
A trajetória helicoidal está indicada na Figura 1. O operador deve segurar o microfone ou o sonómetro com o
braço esticado numa posição inicial de 0,5 m acima do pavimento e em seguida gira o corpo sobre si mesmo,
pelo menos duas vezes ao longo de 360°, desde a posição agachada até à posição ereta, terminando com o
microfone numa posição que não está a mais de 0,5 m do teto. Para minimizar o ruído gerado pelo operador
pode ser útil interromper a medição a meio do percurso da trajetória para que o operador possa mudar de
posição antes de continuar a fazer o movimento.
O operador deve tentar manter uma velocidade angular constante durante o movimento. A velocidade
angular máxima deve ser aproximadamente de 20° por segundo.
7.5.4 Tipo cilíndrica
A trajetória do tipo cilíndrica está indicada na Figura 1. O operador deve usar uma haste com um
comprimento de 0,3 m a 0,9 m, que sirva como extensão para segurar o microfone. Para um operador destro,
a trajetória começa 0,5 m acima do pavimento a partir de uma posição aproximadamente a 90° para o lado
esquerdo, sendo a haste então movida segundo uma trajetória circular paralela ao pavimento descrevendo um
ângulo de cerca de 220°. O movimento continua na direção vertical para cima ao longo de uma linha reta até
que o microfone fique a 0,5 m do teto. A haste é então movida ao longo de outro percurso circular que
abrange aproximadamente 220° no sentido oposto, antes de descer até ao ponto inicial ao longo de uma linha
vertical reta. Para um operador canhoto os sentidos são invertidos.
Durante os percursos circulares da trajetória o operador deve tentar manter uma velocidade angular
constante. A velocidade angular máxima deve ser de aproximadamente de 20° por segundo, com uma
velocidade máxima de cerca de 0,25 m/s ao longo dos trechos retos da trajetória.

7.5.5 Três semicírculos


A trajetória que compreende três semicírculos está indicada na Figura 1. O operador deve estar em pé e
segurar o microfone ou sonómetro com o braço esticado e traçar três semicírculos, com separações angulares
entre si de cerca de 45° a 60°. O plano de cada semicírculo não deve situar-se em nenhum plano que faça um
ângulo inferior a 10° com qualquer superfície do compartimento (parede, pavimento ou teto). Se requerido,
os joelhos podem ser fletidos para reduzir a altura total do microfone; este procedimento deverá ser efetuado
sempre que se repete a trajetória noutra posição do compartimento.
Para cada um dos três semicírculos o operador deve tentar manter uma velocidade angular constante. A
velocidade angular máxima deve ser de aproximadamente de 20° por segundo.
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Figura 1 Trajetórias de varrimento manual


Legenda:
1 círculo
2 helicoidal
3 tipo cilíndrica
4 três semicírculos

7.5.6 Número de medições

a) Quando vários altifalantes funcionam simultaneamente, deve realizar-se, pelo menos, uma medição com o
microfone a fazer varrimento manual. O operador deve mudar de posição para cada conjunto diferente de
posições dos altifalantes. Deve efetuar-se o mesmo número de medições em cada localização.
b) Quando se usa apenas um altifalante, deve efetuar-se, no mínimo, uma medição usando um microfone em
varrimento manual para cada posição do altifalante. O operador deve mudar de lugar para cada posição do
altifalante. Deve efetuar-se o mesmo número de medições em cada posição.

7.5.7 Múltiplos altifalantes funcionando em simultâneo


Medir os níveis de pressão sonora no compartimento emissor e no compartimento recetor. Calcular o nível
de pressão sonora média-energética tanto no compartimento emissor como no compartimento recetor de
acordo com 7.8 e depois proceder a eventuais correções para o ruído de fundo de acordo com 9.2. Calcular o
isolamento sonoro padronizado recorrendo à expressão (1) e à expressão (2) ou o índice de redução sonora
aparente recorrendo à expressão (1) e à expressão (4).
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Se o procedimento usado for o microfone em varrimento manual, com o operador numa posição fixa no
compartimento recetor, o nível sonoro medido corrigido do ruído de fundo é o nível de pressão sonora
média-energética no compartimento recetor.

7.5.8 Um único altifalante funcionando em mais do que uma posição


Medir o nível de pressão sonora em ambos os compartimentos, emissor e recetor, para a primeira posição do
altifalante. Calcular o nível de pressão sonora média-energética tanto no compartimento emissor como no
compartimento recetor de acordo com 7.8 para a primeira posição do altifalante e depois proceder a
eventuais correções para o ruído de fundo de acordo com 9.2. Para esta posição do altifalante, calcular o
isolamento sonoro padronizado recorrendo à expressão (1) e expressão (2) ou o índice de redução sonora
aparente recorrendo à expressão (1) e expressão (4). Ambos os níveis, no local emissor e recetor, devem ser
avaliados antes da mudança de posição do altifalante. Repetir o processo para a(s) outra(s) posição(ões) do
altifalante. Determinar o isolamento sonoro padronizado recorrendo à expressão (6) ou o índice de redução
sonora aparente recorrendo à expressão (7).

7.6 Distâncias mínimas para as posições do microfone


Para o procedimento geral, as distâncias a seguir indicadas são valores mínimos e devem ser excedidos
quando possível:

a) 0,7 m entre posições fixas do microfone;


b) 0,5 m entre qualquer posição do microfone e os limites do compartimento;
c) 1,0 m entre a posição do altifalante e o microfone.

7.7 Tempo de medição

7.7.1 Microfone em posições fixas


Para cada posição individual do microfone, a duração da medição deve ser pelo menos 6 s nas bandas de
frequências entre 100 Hz e 400 Hz. Para as bandas de frequências entre os 500 Hz e os 5000 Hz é
permissível reduzir o tempo de medição até um valor não inferior a 4 s. Entre os 50 Hz e os 80 Hz a duração
da medição em cada posição individual do microfone deve ser, pelo menos, de 15 s.

7.7.2 Microfone com varrimento mecânico contínuo


O tempo de integração deve englobar uma série de movimentos completos e deve ser pelo menos 30 s para
bandas de frequências entre os 100 Hz e os 5000 Hz, e pelo menos 60 s entre os 50 Hz e os 80 Hz.

7.7.3 Microfone com varrimento manual


O tempo de integração deve englobar uma série de trajetórias completas e deve ser pelo menos 30 s para
bandas de frequências entre os 100 Hz e os 5000 Hz, e pelo menos 60 s entre os 50 Hz e os 80 Hz.

7.8 Cálculo dos níveis médios de pressão sonora

7.8.1 Microfone em posições fixas


Nas medições em que vários altifalantes se encontram em funcionamento simultâneo ou em que um único
altifalante opera numa posição fixa, o nível de pressão sonora média-energética no compartimento emissor
ou no compartimento recetor é calculado recorrendo à expressão (8).
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(8)

onde:
p12, p22, pn2 são os valores quadráticos médios de pressão sonora medidos nas n diferentes
posições de microfone no compartimento
p0 é a pressão sonora de referência (20 µPa)

Na prática, são medidos usualmente os níveis de pressão sonora, devendo o nível de pressão sonora média-
energética ser calculado recorrendo à expressão (9).

(9)

onde:
L1, L2 Ln são os níveis de pressão sonora medidos nas n diferentes posições do microfone no
compartimento

7.8.2 Microfone com varrimento mecânico contínuo e microfone com varrimento manual
Para cada medição em que vários altifalantes se encontram em funcionamento simultâneo ou em que um
único altifalante opera numa posição fixa, o nível de pressão sonora média-energética no compartimento
emissor ou no compartimento recetor é calculado recorrendo à expressão (10).

(10)

onde:
p é a pressão sonora, em Pascal
Tm é o tempo de integração, em segundo

Quando é efetuado mais de que um varrimento no mesmo compartimento, o nível de pressão sonora média-
energética é calculado recorrendo à expressão (11).

(11)

onde:
L1, L2 n são os níveis de pressão sonora média-energética obtidos nos n diferentes varrimentos
efetuados nesse compartimento
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8 Procedimentos para baixa frequência para medições do nível de pressão


sonora

8.1 Generalidades
O procedimento para a baixa frequência deve ser utilizado para as bandas de terço-de-oitava de 50 Hz, 63 Hz
e 80 Hz, no compartimento emissor e/ou no compartimento recetor, quando o seu volume for inferior a 25 m3
(arredondado para o metro cúbico mais próximo). As medições do nível de pressão sonora são efetuadas
próximo dos cantos do compartimento, de modo a ser possível identificar o canto no qual o nível de pressão
sonora seja o mais elevado em cada uma daquelas bandas. Este procedimento deve ser realizado: a) no
compartimento emissor e/ou no recetor com o(s) altifalante(s) em funcionamento, para calcular o nível de
pressão sonora em cada canto; e b) no compartimento recetor com o altifalante desligado, para determinar o
respetivo nível do ruído de fundo.
O ruído deve ser gerado no compartimento emissor utilizando vários altifalantes em funcionamento
simultâneo em, pelo menos, duas posições, ou utilizando um único altifalante colocado em, pelo menos, duas
posições.
A potência sonora da(s) fonte(s) deverá ser suficientemente elevada de modo a que o nível de pressão sonora
no compartimento recetor seja significativamente superior ao respetivo nível do ruído de fundo, conforme
descrito em 9.

8.2 Geração do campo sonoro

8.2.1 Generalidades
Pode ser utilizada um único altifalante ou vários altifalantes em funcionamento simultâneo desde que estes
sejam do mesmo tipo, e operem ao mesmo nível com sinais semelhantes não correlacionados. A(s) fonte(s)
sonora(s) deve(m) permanecer fixa(s) durante as medições. Cada altifalante deve cumprir com os requisitos
de directividade descritos no Anexo A.
O ruído gerado no compartimento emissor deve ser estacionário e ter um espectro contínuo em toda a gama
de frequências em que são efetuadas as medições. Paralelamente, podem ser efetuadas medições ao longo de
toda a gama pretendida de bandas de terços-de-oitava, utilizando ruído de banda larga. Se, para cada banda
de terços-de-oitava em análise, for utilizada filtragem do ruído emitido, as medições devem ser efetuadas
com um filtro com a mesma frequência central e com uma largura de banda de, pelo menos, um terço-de-
oitava.
NOTA: Com ruído de banda larga é recomendável a utilização de ruído branco ou de ruído rosa. Contudo, o respetivo espectro
poderá ter de ser ajustado de modo a garantir, no compartimento recetor, uma adequada relação sinal/ruído nas altas frequências.

8.2.2 Posições do altifalante


As posições do altifalante utilizadas no procedimento de baixa frequência devem ser as mesmas que são
utilizadas no procedimento geral, em conformidade com os requisitos descritos em 7.2.2.

8.3 Posições do microfone


Para o procedimento para baixa frequência deve ser colocado um microfone fixo em cada um dos cantos do
compartimento, à distância de 0,3 m a 0,4 m de cada uma das superfícies que o definem (ver exemplo na
Figura 2).
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NOTA: A distância a cada uma das superfícies que formam o canto não tem de ser igual. Por exemplo, o microfone pode ser
colocado a 0,3 m de uma das superfícies e a 0,35 m e a 0,4 m das restantes.

A distância mínima entre qualquer posição do microfone e o altifalante deve ser de 1,0 m.
Como os altifalantes são frequentemente colocados junto aos cantos do compartimento, este último requisito
determina que não possam ser realizadas medições no canto onde se encontra colocado o altifalante.

Legenda:
1 parede
2 teto

Figura 2 Exemplo da colocação do microfone no canto, com a distância, d, compreendida entre 0,3 m e
0,4 m. Note-se que este é apenas um exemplo ilustrativo de uma possível posição de microfone num canto de
um compartimento

Quando vários altifalantes se encontram em funcionamento simultâneo, devem ser efetuadas medições, no
mínimo, nos quatro cantos do compartimento, utilizando um microfone fixo montado num tripé ou seguro na
mão.
Quando se utiliza um único altifalante, para cada posição desta, devem ser efetuadas medições, no mínimo,
nos quatro cantos do compartimento, utilizando um microfone fixo montado num tripé ou seguro na mão.
Para cada conjunto de quatro cantos, dois deverão ser objeto de medições ao nível do pavimento e os outros
dois ao nível do teto. Estes cantos poderão ser, ou não, adjacentes à divisória. Os cantos onde se efetuam as
medições devem ser formados por três superfícies (paredes, portas, janelas, pavimento ou teto) que tenham
uma área de, pelo menos, 0,5 m2, que sejam perpendiculares entre si, não existindo objetos, como por
exemplo mobiliário, no espaço compreendido até 0,5 m do canto. Quando tal não for possível, podem ser
efetuadas medições em cantos cujas superfícies que os formam definam entre si, duas a duas, ângulos de 45o
a 135o. Quando existam objetos junto das três superfícies que formam o canto, como, por exemplo, um
armário, este pode constituir uma daquelas três superfícies.
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Para as bandas de terço-de-oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, é calculado, para o compartimento emissor e/ou
para o compartimento recetor, o respetivo nível de pressão sonora média-energética de baixa frequência
conforme descrito em 8.5; em seguida, é calculado o isolamento sonoro padronizado recorrendo à expressão
(1) e à expressão (2) ou o índice de redução sonora aparente recorrendo à expressão (1) e à expressão (4).

8.4 Tempo de integração


Para o procedimento na baixa frequência, o tempo de integração para cada uma das posições de microfone,
deve ser, pelo menos, de 15 s.

8.5 Cálculo dos níveis de pressão sonora média-energética na baixa frequência


Quando vários altifalantes se encontram em funcionamento simultâneo, é considerado, do conjunto de cantos
onde foram efetuadas medições, para cada uma das bandas de terços-de-oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz,
aquele cujo nível de pressão sonora for mais elevado.
Quando um único altifalante opera numa posição fixa (sendo efetuadas várias medições em diferentes
posições do altifalante) é determinado o nível de pressão sonora mais elevado de entre o conjunto dos cantos
onde foram efetuadas medições para cada uma das bandas de terços-de-oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz.
Quando um único altifalante é operado numa posição (e, em seguida, outras medições são efetuadas com o
altifalante em posições diferentes), determinar o nível de pressão sonora mais elevado do conjunto de cantos
medidos para cada uma das bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz. Para cada banda de frequência o nível de
pressão sonora de canto é então calculado a partir de expressão (12).

Lcanto= 10lg (12)

onde: são os valores médios quadráticos mais elevados das pressões


sonoras avaliadas nas medições de canto, correspondentes a cada posição qth do altifalante

NOTA: Para cada uma das bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, os valores de Lcanto poderão estar associados a diferentes cantos do
compartimento.

O nível de pressão sonora média-energética de baixa frequência, nas bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz é


calculado através da combinação de L a partir do procedimento geral, e de Lcanto a partir do procedimento
para baixa frequência usando a expressão (13).

LLF = 10lg (13)

9 Ruído residual (procedimento geral para a baixa frequência)

9.1 Generalidades
Devem ser efetuadas medições dos níveis de ruído de fundo para assegurar que o nível do sinal no
compartimento recetor não é por ele afetado e para permitir a aplicação de uma correção, conforme descrito
em 9.2. Ruídos estranhos, tais como o ruído exterior ao compartimento de ensaio, o ruído elétrico do
equipamento de medição, as interferências elétricas entre os sistemas de emissão e de receção, o ruído de
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dispositivos mecânicos utilizados para realizar a movimentação contínua do microfone e o ruído dos
operadores dentro do compartimento de ensaio, contribuem para o nível de ruído de fundo.
Recomenda-se verificar que o equipamento de medição não introduz sinais espúrios ao pressionar botões
para iniciar, pausar ou parar a medição.
Os operadores são uma fonte potencial de ruído de fundo ao usar (a) posições de microfone fixo, onde o
operador permanece dentro do compartimento recetor, (b) os microfones seguros manualmente ou (c)
microfones de varrimento manual contínuo. O ruído gerado a partir do operador pode ter diversas origens,
tais como roupas, sapatos, ou articulações do braço/joelho. Para (a), (b) e (c), o operador deve utilizar, pelo
menos, um dos três métodos a seguir descritos para tentar identificar o ruído no compartimento recetor: (1) a
evolução temporal do nível sonoro ponderado A (em resposta Rápida) para identificar eventos transitórios
incomuns, (2) a diferença entre o nível máximo de pressão sonora em resposta Rápida e o nível de pressão
sonora contínuo equivalente em bandas de frequências, para identificar eventos transitórios incomuns, e (3) a
sua própria audição, mas somente quando a proteção auditiva não for necessária e, por isso, não utilizada.
Usando um, ou mais, destes métodos, o operador deve assegurar que o ruído por si gerado, devido ao seu
movimento e atividade durante a medição do nível de pressão sonora do sinal, é semelhante ao que ocorre
durante as medições de ruído de fundo.
Para microfones de varrimento manual, o operador deve realizar a medição do ruído de fundo usando o
mesmo tipo de varrimento manual que é utilizado para a medição do nível sonoro do sinal.
Para o procedimento para a baixa frequência, deve ser realizada uma medição de ruído de fundo em cada um
dos cantos considerados para calcular os níveis de pressão sonora de canto.
NOTA: Para cada uma das bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, os valores de Lcanto podem ser associados a diferentes cantos do
compartimento; portanto, em cada banda pode ser exigível uma correção do nível sonoro em relação ao ruído de fundo.
Os tempos de integração mínimos para o ruído de fundo devem satisfazer os requisitos de 7.7. Só é
apropriado a utilização do tempo de integração que equivale exatamente a esses períodos de tempo mínimos
quando o ruído de fundo for constante e contínuo, caso contrário devem ser usados tempos de integração
superiores.
Para verificar o ruído elétrico no sistema de medição ou interferências elétricas entre os sistemas de emissão
e receção, o microfone deve ser substituído por um simulador de microfone, ou o altifalante por um elemento
com impedância equivalente.

9.2 Correção do nível do sinal em presença do ruído de fundo


Tanto para o procedimento geral como para o procedimento para a baixa frequência, o nível de ruído de
fundo deve ser pelo menos 6 dB (e de preferência mais de 10 dB) abaixo do nível sonoro do sinal combinado
com o ruído de fundo, em cada banda de frequências. Se a diferença entre os níveis for menor do que 10 dB,
mas superior a 6 dB, calculam-se as correções ao nível de pressão sonora média-energética e ao nível de
pressão sonora de canto usando a expressão (14).

L = 10lg (14)
onde:
L é o nível do sinal corrigido, em decibel
Lsb é o nível do sinal e do ruído de fundo combinados, em decibel
Lb é o nível do ruído de fundo, em decibel
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Os valores para Lsb e Lb devem ser arredondados a uma casa decimal antes da sua utilização na expressão
(14). Este arredondamento é feito considerando o valor em décimas de dB mais próximo, de modo a que
XX,XYZZZ ... seja arredondado para XX,X se Y for menor que 5, e para XX,X + 0,1 se Y for maior ou
igual a 5.
Se a diferença entre os níveis for menor ou igual a 6 dB, em qualquer uma das bandas de frequência, usa-se
uma correção de 1,3 dB. Para cada banda de frequências em que esta situação ocorra para o procedimento
geral e/ou para o procedimento para a baixa frequência, deve ser claramente referido no relatório que se
realizou uma correção de 1,3 dB e que os valores estão no limite da medição.

10 Tempo de reverberação no compartimento recetor (procedimento geral e


para a baixa frequência)

10.1 Generalidades
Esta secção descreve o procedimento geral que deve ser usado no compartimento recetor para todas as
medições de tempo de reverberação, e um procedimento para a baixa frequência, que deve ser utilizado
quando o volume do compartimento recetor for menor do que 25 m3 (arredondado para o metro cúbico mais
próximo).
Os tempos de reverberação devem ser medidos utilizando o método do ruído interrompido ou o método da
integração da resposta impulsiva, como descrito nas normas ISO 3382-2 e ISO 18233. Deve usar-se
preferencialmente o método de engenharia, embora possa ser usado o método de precisão.
A avaliação do tempo de reverberação a partir da curva de decaimento deve iniciar-se 5 dB abaixo do nível
de pressão sonora inicial. O intervalo preferencial de avaliação é de 20 dB. A parte inferior da faixa de
avaliação deve estar pelo menos 10 dB acima do nível do ruído de fundo.
Qualquer operador que tenha estado no compartimento recetor durante a medição do nível de pressão sonora,
deve estar também no compartimento recetor aquando das medições do tempo de reverberação. O operador
poderá estar presente no compartimento com o microfone colocado num tripé, ou segurando manualmente o
microfone numa posição fixa; em ambos os casos, o tronco do corpo do operador deve permanecer a uma
distância de pelo menos o comprimento de um braço a partir do microfone. Para determinar o índice de
redução sonora aparente, calcular a área de absorção sonora equivalente a partir do tempo de reverberação
usando a expressão (5).

10.2 Geração do campo sonoro


Utilizar fonte(s) sonora(s) em posições fixas que cumpram os requisitos de directividade expressos no Anexo
A. Vários altifalantes podem ser usados simultaneamente, desde que sejam do mesmo tipo e sejam
alimentadas por sinais semelhantes, mas não-correlacionados.
Para o procedimento geral, o ruído gerado no compartimento deve ser constante e ter um espectro contínuo
ao longo da gama de frequências considerada. Podem realizar-se em paralelo medições em bandas de terço-
de-oitava recorrendo a um ruído de banda larga. Caso se realize filtragem do sinal da fonte por cada banda de
frequências a ensaiar, deve usar-se um filtro com centro na banda de frequências correspondente e com uma
largura de banda de, pelo menos, um terço-de-oitava.
Para o procedimento para a baixa frequência, o som gerado no compartimento deve ser constante e ter um
espectro contínuo, pelo menos, ao longo da gama de frequências abrangida pela banda de oitava de 63 Hz.
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10.3 Procedimento geral


O procedimento geral deve consistir na aplicação do método do ruído interrompido descrito em 10.5, ou do
método da resposta impulsiva integrada descrito em 10.6, em todas as bandas de terço-de-oitava entre 50 Hz
e 5000 Hz quando o compartimento recetor tiver um volume maior ou igual a 25 m3 (arredondado para o
metro cúbico mais próximo), e entre 100 Hz e 5000 Hz quando o compartimento recetor tiver um volume
menor do que 25 m3 (arredondado para o metro cúbico mais próximo).

10.4 Procedimento para baixa frequência


O procedimento para baixa frequência deve usar o método do ruído interrompido descrito em 10.5 ou o
método da resposta impulsiva integrada descrito em 10.6, quando o volume do compartimento recetor for
menor do que 25 m3 (arredondado para o metro cúbico mais próximo). Este procedimento requer que o
tempo de reverberação seja medido na banda de oitava de 63 Hz em vez das bandas de terço-de-oitava de
50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, e que este valor único medido seja usado para representar as bandas de 50 Hz, 63 Hz e
80 Hz no cálculo de DnT e/ou R'.

NOTA 1: Em compartimentos com volumes pequenos existem relativamente poucos modos de vibração que determinam a curva de
decaimento nas bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz. Por isso, o uso de intervalos de avaliação de 20 dB ou 30 dB nas curvas de
decaimento obtidas por bandas de terço-de-oitava é propensa a erro, uma vez que curvas de decaimento com um declive
aproximadamente constante geralmente só ocorrem quando há muitos modos de vibração em cada banda de frequências. Este
problema pode ser parcialmente resolvido com o uso do filtro de banda de oitava de 63 Hz.

NOTA 2: Em edifícios com compartimentação em madeira ou em aço, ou com revestimentos em placas de gesso ou de madeira, os
tempos de reverberação nas bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz podem ser suficientemente pequenos para que a curva de decaimento
seja afetada pelo tempo de decaimento dos filtros de banda de terço-de-oitava, no analisador. Tal pode ser evitado pelo uso de um
filtro de banda de oitava de 63 Hz que, devido à sua maior largura de banda, permite a medição de tempos de reverberação mais
pequenos.

10.5 Método do ruído interrompido


Para posições de microfone fixo ou seguro manualmente, o número mínimo de medições necessárias para
cada banda de frequências é de seis. Deve ser utilizada, pelo menos, uma posição do altifalante com três
posições fixas de microfone e efetuarem-se duas medições em cada posição, ou seis posições de microfone
fixo e uma medição em cada posição.
Para um microfone com varrimento mecânico contínuo, o número mínimo de medições necessárias para cada
banda de frequências é de seis. Deve, no mínimo, realizar-se o procedimento com uma posição do altifalante
e seis medições ao longo do percurso do microfone.

10.6 Método da resposta impulsiva integrada


Para o método da resposta impulsiva integrada, a medição do tempo de reverberação deve usar posições fixas
de microfone.
Usando uma fonte de impulsos, o número mínimo de medições necessárias para cada banda de frequências é
de seis. Deve ser utilizada pelo menos uma posição de fonte e seis posições de microfone.
O tempo de reverberação deve ser calculado por integração inversa no tempo do quadrado da resposta
impulsiva.
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11 Conversão para bandas de oitava


Se o isolamento sonoro padronizado ou o índice de redução sonora aparente são necessários serem expressos
em bandas de oitava, esses valores devem ser calculados a partir dos valores das três bandas de terço-de-
oitava contidas em cada uma das bandas de oitava utilizando as expressões (15) e (16), respetivamente.

15

16

Os valores de cada banda de frequências de terço-de-oitava devem ser arredondados a uma casa decimal
antes de serem utilizados nas expressões (15) e (16). Isto é feito tomando o valor em décimas de dB mais
próximo do valor reportado tal que XX,XYZZZ é arredondado para XX,X se Y for menor do que 5 ou para
XX,X+0,1 se Y for maior ou igual a 5. Os resultados finais devem ser apresentados com uma precisão não
superior ao 0,1 dB mais próximo.

12 Resultados
Para indicar o isolamento sonoro a sons aéreos entre os compartimentos em ensaio, os resultados das
medições, DnT ou , devem ser apresentados em décimas de decibel em todas as bandas de frequência de
largura de terço-de-oitava, arredondados a uma casa decimal, quer sob a forma de uma tabela quer sob a
forma de gráfico.
Os gráficos do relatório de ensaio devem mostrar os valores em decibel em função da frequência e em escala
logarítmica; devem ser utilizadas as seguintes dimensões:
a) 5 mm para uma banda de frequências de largura de terço-de-oitava;
b) 20 mm para 10 dB.
O formato preferencial dos gráficos é apresentado no Anexo B, em conjunto com o texto e restantes
informações relevantes relativas às condições do ensaio, construção, procedimento e resultados.

13 Incerteza
A incerteza dos resultados das medições deve ser determinada de acordo com o método descrito na norma
ISO 12999-1.

14 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve incluir no mínimo a seguinte informação:
a) referência a esta parte da norma (isto é, ISO 16283-1:2014), e quaisquer emendas;
b) o nome da organização que realizou as medições;
c) o nome e o endereço da organização ou pessoa que requereu a realização das medições (isto é, o cliente);
d) a data de realização do ensaio;
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e) descrição e identificação dos edifícios (endereço ou outra identificação inequívoca) e da instalação para
ensaio; (incluindo qualquer modificação temporária realizada no interior dos compartimentos onde
decorrem os ensaios, por exemplo, a introdução de difusores ver secção 6);
f) o volume dos compartimentos emissor e recetor (arredondado para o metro cúbico mais próximo) e a área
de superfície de qualquer elemento separador S;
g) o isolamento sonoro padronizado DnT entre compartimentos ou o índice de redução sonora aparente R' do
elemento de separação em função da frequência;
h) breve descrição do procedimento de ensaio e dos equipamentos de medição, e indicar quais os
compartimentos onde foram utilizados os procedimentos de medição para as baixas frequências, do nível
de pressão sonora e para a medição do tempo de reverberação nas bandas de frequência de largura de
terço-de-oitava centradas nas frequências de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz;
i) indicação dos resultados que devem ser considerados como os limites da medição. Devem ser
apresentados como DnT ou R' deve ser aplicado se o nível de pressão sonora em qualquer
banda de frequências não for mensurável devido ao ruído de fundo (ver secção 9).

Para a determinação do índice que classifica as curvas obtidas experimentalmente no domínio da frequência,
ver ISO 717-1. Deve identificar-se claramente que a determinação desse valor foi baseada em resultados
obtidos a partir de medições realizadas in situ. O relatório de ensaio deve ainda incluir a incerteza associada
à avaliação através do índice.
O formulário recomendado para a apresentação dos resultados é dado no Anexo B.
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Anexo A
(normativo)

Requisitos para os altifalantes

A.1 Generalidades
O altifalante deve ser constituído por uma caixa fechada contendo uma ou mais unidades individuais de
altifalantes. Todos os altifalantes, individuais contidos na mesma caixa acústica, devem radiar em fase.
O posicionamento e a directividade da(s) fonte(s) sonora(s) devem permitir que as posições de medição do
microfone estejam fora do campo direto e devem assegurar ainda que a radiação direta não é dominante
sobre a divisória comum e, se possível, sobre os restantes elementos marginais envolventes.
A directividade da(s) fonte(s) sonora(s) deve ter uma radiação aproximadamente uniforme, omnidirecional.
O procedimento de qualificação dos altifalantes relativamente à sua directividade, que está descrito em A.2,
deve ser utilizado para confirmar que o altifalante é adequado na realização das medições.
NOTA: Na escolha de um altifalante adequada, é comum constatar que altifalantes montados sobre superfícies de caixas
poliédricas, preferencialmente dodecaédricas, produzem uma radiação uniforme, omnidirecional. Este tipo de radiação também
pode ser obtido com uma fonte poliédrica hemisférica montada diretamente sobre o pavimento, embora isso impeça a realização de
medições verticais se o compartimento superior for a compartimento emissor, devido aos requisitos especificados em 7.2.2.

A.2 Procedimento de qualificação da directividade


Para avaliar a radiação direcional de um altifalante, devem ser medidos os níveis de pressão sonora em torno
da fonte a uma distância de 1,5 m do centro do altifalante, em condições de campo livre. O altifalante deverá
ser rodado utilizando uma mesa giratória ou realizando medições discretas em intervalos de 5°. O altifalante
deve ser alimentado por um sinal de ruído de banda larga e as medições devem ser realizadas em bandas de
terço-de-oitava.
Medir L360° que é o nível médio-energético ao longo de um arco completo de 360°. Medir os valores L30,i
para cada incremento angular i (geralmente selecionados como intervalos de 1° ou 5°) que corresponde ao
valor médio-energético ao longo de um arco de 30° centrado em torno do incremento angular (isto é, ±15°).
Os índices de directividade devem ser calculados através da expressão (A.1).
DIi = L360º L30,i (A.1)
Para bandas de terço-de-oitava, os altifalantes podem ser considerados como tendo radiação omnidirecional
uniforme se os valores de DIi se situarem no intervalo ±2 dB na gama de frequências de 100 Hz a 630 Hz,
±5 dB aos 800 Hz e ± 8 dB na gama de frequências dos 1000 Hz aos 5000 Hz.
Realizar este procedimento em diferentes planos de modo a garantir a inclusão da 'condição mais
desfavorável'. Para uma fonte poliédrica, é suficiente a realização do ensaio num único plano.
Este procedimento de qualificação deve ser realizado em intervalos de tempo não superiores a dois anos,
para garantir a devida conformidade.
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Anexo B
(informativo)

Formulários de registo dos dados

Este anexo contém exemplos de formulários para registar os resultados das medições in situ do isolamento
sonoro a sons aéreos entre compartimentos, em bandas de frequências de terço-de-oitava. As curvas dos
valores de referência constantes nos formulários são retiradas da ISO 717-1. Deve ser utilizada a última
versão dessa norma. As curvas de referência deverão ser apresentadas ou, pelo menos, substituídas pelas
curvas de referência ajustadas de acordo com o procedimento descrito na norma ISO 717-1.
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Isolamento sonoro padronizado, segundo a norma ISO 16283-1


Medições do isolamento sonoro in situ entre compartimentos

Cliente: Data do ensaio:


Descrição e identificação do edifício, da configuração do ensaio, da direção da medição, etc:
Área do elemento de separação: m3 gama de frequências de acordo com a
Volume do compartimento emissor: m3 curva dos valores de referência (ISO 717-1)
Volume do compartimento recetor: m3

Frequência DnT
(terço de
Isolamento sonoro padronizado, DnT, dB

f
oitava)
Hz dB
50
63
80
100
125
160
200
250
315
400
500
630
800
1000
1250
1600
2000
2500
3150
4000
5000
Frequência, f, Hz

Índice segundo a ISO 717-1


DnT,w (C;Ctr) = ( ; ) dB; C50-3150 = dB; C50-5000 = dB; C100-5000 = dB
Ctr,50-3150 = dB; Ctr,50-5000 = dB Ctr,100-5000 = dB
Determinação baseada nas medições in situ,
obtidas por meio do método de engenharia

Nº do relatório de ensaio: Nome do laboratório de ensaio:


Data: Assinatura:

Figura B.1 Exemplo de apresentação dos resultados


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Índice de redução sonora aparente, segundo a norma ISO 16283-1


Medições do isolamento sonoro in situ entre compartimentos
Cliente: Data do ensaio:

Descrição e identificação dos elementos de construção, configuração do ensaio e direção da medição:


Área do elemento de separação: m2 gama de frequências de acordo com a
Volume do compartimento emissor: m3 curva dos valores de referência (ISO 717-1)
Volume do compartimento recetor: m3

Frequência T
f (terço de
oitava)
Hz dB
50
63
80
Redução sonora aparente R , dB,

100
125
160
200
250
315

400
500
630
800
1000
1250
1600
2000
2500
3150
4000
5000
Frequência, f, Hz

Determinação conforme a norma ISO 717-1


R´w (C;Ctr) = ( ; ) dB; C50-3150 = dB; C50-5000 = dB; C100-5000 = dB
Ctr,50-3150 = dB; Ctr,50-5000 = dB Ctr,100-5000 = dB
Determinação baseada nas medições in situ,
obtidas por meio do método de engenharia

Nº do relatório de ensaio: Nome do laboratório de ensaio:


Data: Assinatura:

Figura B.2 Exemplo de apresentação dos resultados


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Anexo C
(informativo)

Diretrizes adicionais

C.1 Generalidades
Este anexo contém diretrizes adicionais de medição para compartimentos com volumes situados
10 m3 V 250 m3, na gama de frequências de 100 Hz a 3150 Hz. No entanto, estes princípios básicos
poderão também ser utilizados para medições na gama de frequências de 50 Hz a 80 Hz (quando os volumes
dos compartimentos são iguais ou maiores que 25 m3, calculados para o metro cúbico mais próximo) e na
gama de frequências de 4000 Hz a 5000 Hz.

C.2 Princípios
C.2.1 Escolha do compartimento emissor e recetor
Se os compartimentos são de volumes diferentes, o compartimento de maior volume deve ser escolhido
como compartimento emissor quando é o isolamento sonoro padronizado que se pretende determinar, para
além das exceções a) e b) abaixo descritas.

a) Para medições na horizontal, em que um dos compartimentos tem um volume de configuração simples e
bem definido (isto é, um compartimento em forma de caixa), e o outro tem uma geometria mais
complicada, deve ser usado o primeiro como compartimento recetor, mesmo que seja o maior dos dois
compartimentos.

b) O compartimento superior só poderá ser usado como compartimento emissor quando uma fonte
omnidirecional está posicionada a uma distância suficientemente acima do pavimento para evitar a
excitação significativa deste com o som direto. O suporte de apoio do altifalante deverá ser colocado num
material resiliente para evitar a excitação de ruído estrutural no pavimento.

C.2.2 Cálculo do volume do compartimento


No cálculo do volume do compartimento, os volumes de objetos com superfícies fechadas não-absorventes
existentes no compartimento recetor, como roupeiros, armários e sancas, não deverão ser incluídos no
volume total do compartimento recetor.

C.2.3 Cálculo da área da divisória comum


No cálculo da área de divisória comum, esta não deverá ser reduzida por objetos como armários fixos ou
roupeiros que cobrem parte da divisória comum.

C.2.4 Número de posições dos microfones e dos altifalantes


O número recomendado de posições dos microfones e dos altifalantes é dado no Quadro C.1.
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Quadro C.1 Número de posições dos microfones e dos altifalantes determinado pela área do piso dos
compartimentos emissor e recetor

Configuração da Número de posições


medição Altifalantes Posições dos Posições dos Posições dos
Área de piso (compartimento
2 microfones fixos microfones com microfones com
m emissor)
A ou com varrimento varrimento
varrimento mecânico manual contínuo
manual discreto contínuo
<50 2 5 a) (10) 1 a) (2) 1 a) (2)
B 50 a 100 2 10 b) (10) 2 b) (2) 2 b) (2)
a)
As mesmas cinco posições dos microfones, microfone com varrimento transversal ou varrimento manual,
poderão ser utilizadas para ambas as posições do altifalante.
b)
As mesmas posições dos microfones, microfone com varrimento transversal ou varrimento manual, não deverão
ser utilizadas para ambos os altifalantes.

NOTA: Os números que figuram entre parêntesis nas posições dos microfones são o número total de medições do nível de pressão
sonora a efetuar no compartimento.

C.2.5 Medições na horizontal


Exemplos de posições adequadas do altifalante e do microfone para medições horizontais são apresentados
no Anexo D.
As posições do altifalante deverão ser normalmente escolhidas para estar nos dois cantos perto da parede do
compartimento emissor que se encontra na direção oposta à divisória comum.
Para compartimentos emissores com uma área de piso que exceda 50 m2, os altifalantes não poderão ser
colocados a uma distância da divisória comum de mais de 10 m, ou 2,5 vezes a largura da divisória no
compartimento emissor; utilizar o critério que determine a distância mais curta. Ver o Anexo D, exemplos 1,
2 e 3. Se a área do piso do compartimento emissor é limitada (ver exemplo 2 no Anexo D), a área limitada é
utilizada quando se seleciona o número de posições dos altifalantes e dos microfones a partir do Quadro C.1.
Se a transmissão do ruído é dominada pela transmissão marginal através de uma parede, pavimento ou
fachada, o altifalante não deverá ser colocado perto de nenhum desses elementos marginais.

C.2.6 Medições na vertical


Exemplos de posições adequadas do altifalante e do microfone, para medições na vertical, são apresentados
no Anexo E.
As posições do altifalante deverão ser normalmente escolhidas para estarem o mais perto possível dos cantos
do compartimento.
Se a transmissão do ruído é dominada pela transmissão marginal através de uma parede, pavimento ou
fachada, o altifalante não deverá ser colocado perto de nenhum desses elementos marginais.
Se o compartimento recetor tiver menor volume que o compartimento emissor, os altifalantes deverão ser
colocados naquela parte do compartimento emissor que se encontra mais próximo da divisória comum se a
área do piso do compartimento emissor exceder 50 m2. Ver Anexo E, Exemplos 21, 23 e 25.
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C.3 Compartimentos de tipo específico


C.3.1 Compartimentos parcialmente divididos
Compartimentos parcialmente divididos podem ser encontrados em (a) edifícios acabados (exemplo: um
espaço aberto de cozinha / sala de estar, que pode estar parcialmente dividido por uma parede) ou
(b) edifícios em fase de construção.
Para a transmissão horizontal entre compartimentos, parcialmente divididos num edifício acabado, o
compartimento pode ser considerado como dois compartimentos individuais se a área da abertura é menor ou
igual a um terço da área total da secção vertical do compartimento, no plano que contém a parede divisória.
Se o compartimento for considerado como um só volume, deve ser utilizada a configuração de medição B
referida no Quadro C.1, se apropriado. As posições dos altifalantes serão configuradas para 'cobrir' toda a
área da divisória comum, tão completamente quanto possível. Sempre que possível, toda a divisória comum
deve ser visível de ambas as posições dos altifalantes. Os mesmos princípios são aplicáveis aos
compartimentos divididos por paredes com uma altura menor que a altura do compartimento. Exemplos de
medições horizontais entre compartimentos parcialmente divididos são apresentados no Anexo D, Exemplos
9, 10, 11, 12 e 13. Para a transmissão vertical onde um ou ambos os compartimentos estão parcialmente
divididos por uma divisória, os mesmos princípios, tal como para a transmissão horizontal, deverão ser
utilizados. Ver o Anexo E, Exemplos 26, 27 e 28.
Para um edifício em fase de construção onde dois compartimentos estão ligados por uma grande abertura,
essa abertura deve ser coberta com uma placa de material, como contraplacado de madeira ou gesso
cartonado, para se conseguir compartimentos bem definidos para a medição.

C.3.2 Compartimentos com elevado amortecimento


Em compartimentos amplos ou de configuração sob o comprido, que tenham um elevado amortecimento
(isto é, que tenham um curto tempo de reverberação), o nível de pressão sonora pode diminuir
consideravelmente com o afastamento ao altifalante. Um exemplo comum é um longo corredor com o teto
altamente absorvente e um tapete no pavimento.
Em compartimentos recetores com um elevado amortecimento, poderá ser necessário limitar a parte do
volume do compartimento no qual o nível de pressão sonora é amostrado. Deverão ser excluídas partes do
compartimento recetor onde o nível de pressão sonora é inferior em 6 dB, ou mais, relativamente ao nível de
pressão sonora na parte do compartimento mais próxima da divisória comum.
Para medições na horizontal, uma posição de medição de referência é escolhida a 0,5 m do centro da
divisória comum e a 1,5 m acima do nível do pavimento. Para medições na vertical, uma posição de medição
de referência é escolhida a 1,5 m acima do centro da divisória comum.
Com o altifalante ligada no compartimento emissor, o decaimento do nível de pressão sonora poderá ser
estimado pela medição do nível de pressão sonora ponderada-A na posição de referência e em posições
progressivamente mais afastadas daquela. Poderá ser utilizado um sonómetro portátil. O volume limitado do
compartimento recetor é utilizado para a medição bem como para o cálculo do índice de redução sonora.
Em compartimentos emissores com elevado amortecimento, o decaimento do nível de pressão sonora desde
uma posição a 1m à frente do altifalante até uma outra posição a 0,5 m à frente da divisória comum não deve
exceder 6 dB. Se for este o caso, o altifalante deverá ser movido para mais perto da divisória comum.
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C.3.3 Compartimentos desencontrados


Se os compartimentos contíguos são desencontrados e a área do piso do compartimento emissor exceder
50 m2, os altifalantes deverão ficar localizados na parte do compartimento emissor que se situa mais próximo
da divisória comum. Para medições na vertical, os altifalantes não deverão ser colocados a uma distância da
parede do fundo do compartimento emissor superior a 2,5 vezes a largura do compartimento emissor, ou
10 m; utilizar o critério que conduzir à menor distância. Ver Anexo E, Exemplos 17, 21 e 23.
Se a largura da divisória comum para medições na horizontal é menor que metade da largura da divisória no
compartimento emissor, a distância entre as posições do altifalante deverá ser reduzida para
aproximadamente 2,5 vezes a largura da divisória comum (isto é importante se o compartimento recetor é
muito mais pequeno que o compartimento emissor, ou se os compartimentos são desencontrados). As
posições são escolhidas nessa parte do compartimento mais perto da divisória comum. A distância não
deverá ser reduzida para menos de 5 m. Ver Anexo D, Exemplos 4 e 5.
Deverão ser evitadas posições do altifalante em linhas simétricas do compartimento. Se os compartimentos
são completamente desencontrados (sem divisória comum), a distância entre a localização dos altifalantes
não deverá ser reduzida. Ver Anexo D, Exemplo 6.
Exemplos de medições na vertical são apresentados no Anexo E, Exemplos 17, 18 e 19.

C.3.4 Compartimentos com geometria complexa


Não podem ser fornecidas diretrizes para medições entre compartimentos com geometrias invulgarmente
complexas. Como exemplo, citam-se espaços abertos (sem divisórias) e compartimentos habitacionais que se
desenvolvem em cotas desencontradas, cada um constituído por diversos espaços acoplados entre si. Em tais
circunstâncias, nem sempre é possível estabelecer o volume do compartimento recetor nem a área da
divisória comum. Além disso, selecionar as posições para os altifalantes e para os microfones pode tornar-se
difícil. A principal regra em tais situações é que os altifalantes deverão ser posicionados na parte do
compartimento mais próxima do que tenha sido definido como divisória comum sendo, frequentemente,
necessárias três ou quatro posições do altifalante.

C.4 Medições onde as portas constituem a divisória comum


C.4.1 Posições do altifalante e do microfone
Usualmente, um dos lados da porta pode ser considerado como o exterior (por exemplo, o lado da porta
virado para o corredor ou para o vão da escada). Nestas situações, o corredor ou as escadas deverão ser
utlizados como compartimento emissor. Deverão ser utilizadas duas posições do altifalante. O altifalante
deve ser colocado no pavimento no canto do compartimento oposto ao do da porta, não devendo ser colocada
nem próximo da porta nem próximo da parede onde se encontra a porta. Com microfones fixos, deverão ser
utilizadas cinco posições, quer no compartimento emissor quer no compartimento recetor. Com microfone
rotativo, deve ser utlizada uma posição, quer no compartimento emissor quer no compartimento recetor.
NOTA: Em portas de comunicação entre dois compartimentos regulares (por exemplo, entre quartos de hotel ou entre salas de aula)
onde o lado interior e o lado exterior das portas não podem ser definidos, as regras atrás descritas podem ser igualmente utilizadas.

C.4.2 Portas entre um corredor e um compartimento


Um exemplo de portas entre um corredor e um compartimento é o que ocorre num hall de entrada de uma
casa. No corredor, as posições dos altifalantes deverão estar afastadas de, aproximadamente, 6 m. Para evitar
simetrias, as posições deverão ser deslocadas de modo a que uma posição seja, por exemplo, 2,5 m à direita
da porta e a outra a 3,5 m à esquerda (ver Anexo D, Exemplo 14).
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C.4.3 Portas entre um vão de escada e um compartimento


Em vãos de escada estreitos e sem cantos bem definidos, as duas posições do altifalante deverão situar-se a
meio caminho entre o andar de cima e o andar de baixo, nos degraus ou no patamar.

C.4.4 Determinação do índice de redução sonora aparente de uma porta num edifício
O índice de redução sonora aparente de uma porta é determinado através da expressão (C.1). A utilização
desta expressão assume que todo o ruído é transmitido através da área da porta, Sporta. Se esta premissa for
correta, então porta é o valor correto do índice de redução sonora da porta.

porta = L1 L2 + 10lg (C.1)

onde:

porta é o índice de redução sonora aparente da porta, em decibel


L1 é o nível de pressão sonora médio no compartimento emissor, em decibel
L2 é o nível de pressão sonora médio no compartimento recetor, em decibel
A é a área de absorção sonora equivalente no compartimento recetor, em metro quadrado
Sporta é a área da porta, incluindo a respetiva ombreira, em metro quadrado

É necessário realizar uma segunda medição de modo a verificar as transmissões marginais revestindo-se,
para isso, a porta com um isolamento sonoro adicional. O índice de redução sonora aparente para a porta
isolada é determinado através da expressão (C.2),

porta_ins = L1_ins L2_ins + 10lg (C.2)

onde:
L1_ins e L2_ins são os níveis de pressão sonora médios no compartimento emissor e recetor,
respetivamente

NOTA 1: É assumido que o isolamento sonoro adicional é suficiente para assegurar que a transmissão através da porta isolada é
insignificante quando comparada com a transmissão através da parede envolvente e/ou de outras passagens marginais.

Comparando os resultados obtidos através das expressões (C.1) e (C.2), podem ocorrer as seguintes três
situações:

situação a)

porta_ins porta 15 dB (C.3)

Neste caso, e sem cometer nenhum erro significativo, a expressão (C1) fornece o valor adequado do índice
de redução sonora da porta.
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situação b)

6dB porta_ins porta 15 dB (C.4)

Neste caso, a transmissão sonora através da porta é afetada pela transmissão marginal através da sua
envolvente construtiva. Tal é verdade desde que se possa assumir que o isolamento sonoro adicional
funciona como pretendido, isto é, que a transmissão através da porta com isolamento adicional é
insignificante quando comparada com a transmissão através da parede envolvente. O índice de redução
sonora da porta, porta_app é, aproximadamente, o obtido através da expressão (C.5),

porta_app =-10lg (C.5)

situação c)

porta_ins porta dB (C.6)

Neste caso, a redução sonora da parede envolvente da porta é demasiado pequena para permitir uma
determinação precisa do índice de redução sonora da porta. Como para a situação (b), tal afirmação
pressupõe que o isolamento sonoro adicional é suficientemente elevado. Um limite inferior para o índice de
redução sonora da porta pode ser obtido recorrendo à expressão (C.7),

porta_app > porta + 1,3 dB (C.7)

Se o único objetivo do ensaio é o de verificar se a porta cumpre um determinado isolamento sonoro e este já
se encontra cumprido pelo índice de redução sonora aparente Rporta, então não é necessário realizar a segunda
medição com isolamento sonoro adicional e determinar porta_app, uma vez que a expressão seguinte (C.8) é
sempre aplicável:
porta_app porta (C.8)

As diferentes notações aqui introduzidas para o índice de redução sonora não devem ser utilizadas em
relatórios relativos a medições em portas. São apenas utilizadas neste Anexo com o objetivo de clarificar o
procedimento de medição.

NOTA 2: Em certas situações, poderá ser possível determinar a transmissão sonora através da parede envolvente realizando
medições num outro compartimento recetor adjacente que tenha o mesmo tipo de parede, mas sem a porta. Nestes casos, o
inconveniente da utilização de isolamento sonoro adicional pode ser evitado. Alternativamente, o isolamento sonoro da porta pode
ser determinado recorrendo a medições de intensidade sonora (para mais informação, ver ISO 15186-2).
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Anexo D
(informativo)

Medições na horizontal Exemplos das posições apropriadas do altifalante e do


microfone

Este Anexo contém exemplos das posições apropriadas do altifalante e do microfone para medições na
horizontal do isolamento sonoro a sons aéreos.

Todos os exemplos são secções horizontais.

As dimensões dos compartimentos em metros só são indicadas nos desenhos para ilustrar o exemplo.

a) Exemplo 1

b) Exemplo 2
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c) Exemplo 3

d) Exemplo 4
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e) Exemplo 5

f) Exemplo 6
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g) Exemplo 7

h) Exemplo 8
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i) Exemplo 9
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j) Exemplo 10

k) Exemplo 11
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l) Exemplo 12

m) Exemplo 13
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n) Exemplo 14

Legenda:

o altifalante
× microfone fixo
ponto fixo do microfone rotativo em movimento, ou posição do operador para um microfone manual
contorno do compartimento
= divisória comum

Figura D.1 Medições na horizontal escala 1:200, Exemplos de 1 a 14


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Anexo E
(informativo)

Medições na vertical Exemplos das posições apropriadas do altifalante e do


microfone

Este Anexo contém exemplos das posições apropriadas do altifalante e do microfone para medições na
vertical de isolamento sonoro a sons aéreos.

Todos os exemplos são secções horizontais.

As dimensões do compartimento em metros só são indicadas nos desenhos para ilustrar o exemplo.

a) Exemplo 15

b) Exemplo 16
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c) Exemplo 17

d) Exemplo 18
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e) Exemplo 19

f) Exemplo 20
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g) Exemplo 21

h) Exemplo 22
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i) Exemplo 23

j) Exemplo 24
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k) Exemplo 25

l) Exemplo 26

m) Exemplo 27
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n) Exemplo 28

o) Exemplo 29
Legenda:
0 altifalante
(0) posição alternativa do altifalante
× microfone fixo
microfone rotativo, ou posição do operador para um microfone manual
U compartimento superior
L compartimento inferior
contorno do compartimento
- contorno do compartimento inferior corretamente posicionado em relação ao
compartimento inferior
= divisória comum
- limitação da área do piso

Figura E.1 Medições na vertical escala 1:200, Exemplos de 15 a 29


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2014

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Bibliografia

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[2] IEC 61672- Electroacoustics Sound level meters Part 3: Periodic tests
[3] OIML Recommendations R 58, Sound level meters, 19982)
[4] OIML Recommendations R 88, Integrating-averaging sound level meters, 19983)
[5] OLESEN H.S. Measurement of the acoustical properties of buildings (additional guidance). Espoo
1992. Nordtest. NT Technical Report 203. NT Project No. 963-91
[6] SIMMONS C. Measurement of sound pressure levels at low frequencies in rooms. Comparison of
available methods and standards with respect to microphone positions. Ata Acustica united with
Acustica, 1999, 85, pp. 88-100
[7] HOPKINS C, & TURNER P Field measurement of airborne sound insulation between rooms with
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[8] HOPKINS C On the efficacy of spatial sampling using manual scanning paths to determine the
spatial average sound pressure level in rooms. J. Acoust. Soc. Am. 2011, 129 (5) pp. 3027 3034
[9] YOSHIMURA J, ANDOW K., TOGA K. Short time methods for field measurement of sound
insulation between rooms. Proceedings of Internoise 96, Liverpool, UK, pp. 2737-2742
[10] HOPKINS. C. Sound insulation. Elsevier/Butterworth-Heinemann, Amsterdam, 2007, 622 p.
[11] ISO 10052 Acoustics Field measurements of airborne and impact sound insulation and of
service equipment sound Survey method

2)
Organização Internacional de Metrologia Legal, 11 rue Turgot, 75009 Paris, França.
3)
Organização Internacional de Metrologia Legal, 11 rue Turgot, 75009 Paris, França.

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