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Júlio Appleton
6.2 – Reabilitação e Reforço de
Estruturas de Alvenaria
Referências:
1. Eurocódigo 6 – Design of masonry structures - Part 1-1: General rules for reinforced and
unreinforced masonry structures, Novembro 2005
2. Eurocódigo 8 – Design of structures for earthquake resistance - Part 1: General rules,
seismic actions and rules for buildings, Dezembro 2004
3. João Appleton – “Reabilitação de Edifícios Antigos. Patologias e tecnologias de
intervenção”, Edições Orion, 2003
4. Vitor Coias e Silva – “Inspecção e Ensaios na Reabilitação de Edifícios”, IST Press, 2006
5. J. Appleton – “Strengthening of Ancient Structures”
6. J. Appleton, J.P. Nunes da Silva, A. Costa – “Reabilitação de Monumentos com Estrutura de
Alvenaria – Intervenção nas Pontes de Tavira e das Vendas da Vela”
6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
1. MATERIAIS
Cantarias
Alvenarias argamassadas
2. EXEMPLOS
Fundações (sapatas, arcos e pegões)
Paredes e Pilares
Arcos
Abóbadas (pavimentos, coberturas)
5. VANTAGENS
Materiais naturais
6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
Abóbadas e cascas em geral
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
- Arcos
- Cantaria
- Elementos cerâmicos com ou sem argamassa
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
Paredes
- De cantaria (pedra aparelhada regular) com ou sem argamassa de assentamento
Pilares
- De blocos de cantaria de grande dimensão
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
Pavimentos
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
Pavimentos
Ligações dos pavimentos às paredes de alvenaria
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
Fundações de Alvenaria
Sapatas contínuas
Arcos e pegões
Sapata sob terreno confinado com pequenas estacas
de madeira
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
Fundações de Alvenaria
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
Fundações de Alvenaria
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6.2.1 Caracterização das Estruturas de Alvenaria
PONTES DE ALVENARIA
ANOMALIAS
- Alteração ou destruição da pedra (ataque químico e físico)
- Juntas abertas/erodidas com infiltração de água
- Fendilhação
- Esmagamento
- Deformação fora do plano de paredes (abaulamentos, …)
- Reboco deteriorado
- Assentamento de fundações
- Descalçamento de fundações
- Colapso parcial
- Deformação/deslocamento dos muros de avenida, arcos
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6.3.2. Anomalias de Estruturas de Alvenaria
INSPECÇÃO BÁSICA OU DE ROTINA
Mapeamento das Patologias
Infraescavações
Queda ou deslocamento de blocos de cantaria
Deterioração de reboco, de cantaria, …
INSPECÇÃO ESPECIAL
Extracção de Provetes
Análise da pedra e da argamassa
Ensaios de resistência e deformabilidade
Ensaios In situ para caracterização da deformabilidade e do estado de tensão (macacos
planos)
AVALIAÇÃO
- Estudo hidráulico, nível de cheias, secção de vazão. Erosão (Pontes)
- Condições de Fundação
- Critérios de avaliação da segurança de alvenarias (tensões admissíveis na cantaria e
na alvenaria e avaliação das tensões instaladas com base em modelos simples).
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6.3.3. Inspecção e Ensaios
Inspecção visual
- Caracterização da estrutura
identificação dos materiais, soluções estruturais
peso
- Levantamento geométrico
- Carotagens para avaliação da resistência de cantarias
- Ensaio de macacos planos
- Ensaio das argamassas
- Ensaio de pressiómetro
- Ensaio de ultrassons
- Prospecção geotécnica
- Caracterização dinâmica in situ
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6.3.3. Inspecção e Ensaios
Caraterização de argamassas
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6.3.3. Inspecção e Ensaios
Avaliação da Segurança Estrutural
- Modelo elástico linear
Verificação da segurança local
Determinação do comportamento local
Tridimensional (EF) (elementos sólidos, de casca ou de barra)
Possível redistribuição de esforços
- Modelo plástico
Verificação da segurança global
Comportamento (M, N, V)
γF aumentado
Utilização rodeada de cuidados e limitações
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6.3.3. Inspecção e Ensaios
Verificação da Segurança de Estruturas de Monumentos e Edifícios
Históricos
- Acções
Cargas permanentes
Possibilidade de proceder a levantamento das cargas existentes (≅) reduzir γf
- Sobrecargas
- Acção sísmica
Análise estática equivalente
β = I α β0
η
β0 (f, terreno)
η - 1.5 (alvenaria simples)
Amortecimento – 10%
' = 1.1 – 1.2 γ
γsd sd
Análise dinâmica (espectros de resposta) 24
6.3.3. Inspecção e Ensaios
Análise de Tensões
σsd ≤ fcd compressão
não resistência à tracção
fvk
τsd ≤
γm
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6.3.3. Inspecção e Ensaios
Verificação à flexão composta
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6.3.3. Inspecção e Ensaios
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6.3.3. Inspecção e Ensaios
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6.3.3. Inspecção e Ensaios
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6.3.3. Inspecção e Ensaios
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Objectivos
- Reparar anomalias
- Reforço preventivo
- Modificação de uso ou funcionalidade
Aspectos a considerar
- Resultado visual da intervenção
- Reversibilidade de intervenção
- Compatibilidade com os materiais existentes
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6.3.3. Inspecção e Ensaios
REABILITAÇÃO
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Tipos de Intervenção
- Sem alteração da estrutura interna e externa e sem alteração da utilização da
edificação
• Repor ou aumentar a capacidade resistente da edificação, a qual não se
encontra muito danificada
• Reparar e/ou reforçar a edificação após um acidente ou deterioração grave
• Ampliar ou introduzir pequenas alterações
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Técnicas de Intervenção
- Reforços dos elementos existentes por:
• Injecções de caldas de cimento, …
• Inclusão de estrutura de pele (reboco armado)
• Introdução de tirantes
• Introdução de elementos de confinamento
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Reforço por injecção das alvenaria e repicagem das juntas
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Pregagens
- Executada em furação realizada por carotagem com diâmetro ≅ 1.5 a 2 vezes o
varão
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Exemplos de
atirantamento
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Reforço de
paredes
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Rebocos Armados/Paredes de Confinamento
- Pregada à alvenaria se possível com elementos atravessados (no mínimo com um
comprimento igual a ½ da espessura da parede) ligeiramente inclinados para
garantir uma boa selagem
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Reforço de Abóbodas
- Refechamento de juntas e fendas. Injecção de cais hidráulicos naturais ou resinas.
- Substituição das carregas soltas existentes sobre a estrutura de abóbadas por
argamassas bastardas, betão leve ou micro betão armado com redes de aço
distendido.
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Reforço de fundações
- Injecção de calda de cimento ou resinas (em solos granulares)
- Preenchimento de zonas infraescavadas
- Introdução de microestacas
- Recalçamento de fundações
- Alargamento das fundações
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Injecção de calda de cimento
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Confinamento e injecção da fundação
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
Recalçamento
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6.3.4. Reabilitação e Reforço de Edifícios
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6.3.5. Reabilitação e Reforço de Edifícios e Pontes – Casos de
Estudos
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