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“FORMAÇÃO”)
Área temática: Educação e Comunicação / Tec. Educacionais
Autores: ROSA MARIA BUENO FISCHER (1) (AUTORA) FABIANA DE
AMORIM MARCELLO (2) E SUZANA FELDENS SCHWERTNER (3)
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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Partindo da concepção de “governo de si”– nascida da idéia clássica
grega de que melhor será aquele que exercer maior controle sobre si mesmo,
para assim ter sucesso no governo dos outros –, LARROSA diz que a produção
deste sujeito pedagógico está necessariamente relacionada a “modos de
subjetivação”, isto é, a práticas que constituem certas relações da pessoa
consigo mesma. De forma bastante semelhante ao que ocorre nas práticas
escolares, a atuação pedagógica da mídia, e do telejornal em especial, se faz
através de uma sofisticada mediação que promove esse relacionamento de si
para si.
Uma investigação sobre as estratégias de linguagem dos telejornais,
permitiu-nos afirmar que tal mediação é dada pela própria estrutura
comunicacional do texto midiático. Uma estrutura que vai além do mero
conteúdo das enunciações, apreendido basicamente do texto verbal, mas
igualmente por todos os demais elementos de linguagem que caracterizam
uma produção de TV. No caso do telejornal, as diferentes entonações de voz
de seus apresentadores e até mesmo de seus repórteres, as pausas e edições
(cortes) nos textos narrados, a estruturação do tempo que é dedicado à cada
reportagem e sua devida “localização” em cada bloco, as trilhas musicais que
agem de forma a tornar a reportagem mais próxima ao caráter emocional,
constituem-se também como estratégias concretas que esse espaço da cultura
constrói para atingir diferentes grupos sociais e cada indivíduo particularmente,
criando-lhes identidades, mesmo que transitórias, produzindo, enfim, uma
comunidade imaginária que os consola e representa.
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pedagógico”, tal como o descreve Jorge LARROSA; as segundas estão
relacionadas de modo especial às próprias estratégias da linguagem televisual.
No intuito de favorecer uma relação das pessoas envolvidas nas
diferentes reportagens consigo mesmas e, ainda, partindo deste ponto para
envolver e atingir de forma bastante semelhante o público que assiste, a
televisão trata de designar, de promover certos discursos e formas de agir e
pensar, onde a concepção e a noção do que significa ser uma “pessoa”, um
“sujeito” ficam implícitas. No momento em que se promovem e veiculam
diferentes formas de relação reflexiva da pessoa consigo mesma, de poder ter
uma certa consciência de si e o poder de fazer certas coisas consigo mesma,
acaba-se por se definir, a partir deste ponto, nada mais nada menos do que é
ser mesmo “humano”.
Bastante presente na estruturação deste processo, desta forma de
constituir e formar sujeitos sociais, o ato da confissão assume um papel
fundamental. Trata-se da categoria ligada à idéia da incitação a falar de si, da
própria intimidade, dos seus atos e gestos nos mínimos detalhes. Partindo das
conclusões deste estudo, os telejornais, em especial, exploram este ato,
através de determinadas técnicas que partem, dos atores envolvidos no
processo, no caso, os sujeitos presentes na reportagem. Assim, aquele que
cometeu um crime, que executou uma ação não-aceita socialmente, torna-se
aqui sujeito falante, sujeito confessante – falando e confessando uma verdade
sobre si, produzida a partir de todo aquele aparato da mídia, mas que se
manifesta como uma verdade “dele”, produzida por aquele sujeito a respeito de
si mesmo. Trata-se de uma estratégia pela qual de certa forma se produz
aquele sujeito individual e, igualmente, os demais sujeitos, no caso, os
telespectadores, que se reconhecem nesse gesto de olhar para si e dizer “a”
verdade. A importância que assume aqui a confissão dos sujeitos envolvidos
no contexto televisivo, para a constituição do que chamamos “dispositivo
pedagógico”, refere-se ao fato de fazer de determinados atos e estados –
confessos mediante determinadas estratégias e técnicas que se fazem
extremamente eficazes frente à câmera – problematizações, assuntos
suscetíveis à polêmica, e portanto favorecedores da experiência de si. O fato
de “ver a si próprio” constitui-se como peça fundamental para a compreensão
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do auto-conhecimento. E exteriorizar certas “falhas”, transformando-as em
objetos suscetíveis ao discurso e à incitação de si, permite que o sujeito dirija
seu olhar a elas, reconhecendo-as, identificando-as exatamente enquanto
práticas “boas” ou “ruins”.
Assumindo uma característica que poderia ser considerada como um
“desdobramento” ou “conseqüência” do ato de confessar-se, a culpabilidade
seria e constituiria-se enquanto um “resultado”. É o sujeito, além de falante,
assumindo culpas e ônus por suas ações não “desejáveis”. Não se acredita na
idéia de que aquele que entrevista, por exemplo, explicitamente, culpe ou
julgue aquele que é entrevistado, mas sim, que na estruturação proposital de
perguntas, cenários, sonorizações, o faça mediante o discurso incitado em
direção ao próprio sujeito. A questão crucial aqui é incitar o discurso visando a
uma reflexão, a um conhecimento das próprias práticas enquanto formas não
aceitáveis do sujeito perante as formas convencionais de ser e agir. Fruto
dessa reflexão crítica, espera-se que o sujeito modifique sua imagem,
modifique as relações que tem com o mundo, para tornar-se um “sujeito
melhor”. Trata-se pois do que, no vocabulário da educação, considera-se como
“tomada de consciência”. Ora, uma vez que a idéia de “dispositivo pedagógico”
está intimamente relacionada com o fato de estar “orientado à constituição ou à
transformação da maneira pela qual as pessoas se descrevem, se narram, se
julgam e controlam a si mesmas” (LARROSA, 1995, p. 55), é notável o papel da
culpabilidade para a constituição desse caráter pedagógico, de formação de
sujeitos, que a mídia exerce.
Um exemplo bem claro deste tipo de mediação efetivada pela televisão
pode ser visto no depoimento da mãe que enterrou a sua própria filha, dado ao
Jornal Nacional do dia 28 de dezembro de 1998. A história chocou a todos. A
mãe fala: “Deu um branco, eu não sei o que foi que eu... fiz (chora)! Fiquei
doida! Nunca tinha passado pela minha cabeça fazer uma coisa dessas!”. A
câmara a pega mais de lado, com o rosto baixo, ainda chorando. A mulher se
mostra culpada mais pela posição em que é colocada a falar diante das
câmaras, do que propriamente por aquilo que fala. Ao aparecer na tela, já tem
toda a sua imagem “pintada” pelo telejornal (no destaque à notícia, no tom de
voz da apresentadora e da repórter). Ou seja, a mãe é já “culpabilizada” desde
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o princípio. E quando é focada, aparece de lado, escondendo o rosto. Neste
mesmo dia, uma outra reportagem trata de mostrar um drama familiar, de um
pai no encontro com sua filha, que não sabia ser sua. A entrevista acontece na
casa do pai do bebê. O repórter e o pai em questão estão sentados junto a
uma mesa e parecem conversar informalmente. O moço diz: “Três vezes que
eu saí com a menina... uma única (pausa)”; o repórter o ajuda em sua
confissão (parece que ele tem medo de usar o termo não apropriado para a
palavra “relação”). E o jovem: “... relação. Uma única relação (parece cético). E
dessa relação ficou grávida... aparece aí...” Na mesma reportagem, ele
aparece contando sobre a sensação de tocar em sua filha, já que foi o primeiro
dia em que ela abriu os olhos na presença do pai (aqui a câmara o pega de
frente, em close). O pai do bebê (que nem sabia que era pai) é aqui obrigado a
se confessar de forma direta, a contar como é que foi; tanto é que ele fala que
foi só uma vez (detalhes). Ele também confessa a sua ignorância e
irresponsabilidade, pois parece não saber que com apenas “uma vez” já se
pode engravidar a parceira. O noticiário parece reforçar os problemas de
linguagem do rapaz, pois aparecem várias falas impregnadas de “erros”.
Neste ponto caberia um questionamento sobre as bases, os padrões
pelos quais as pessoas tendem a julgar a si e as suas ações como formas
legítimas de viver; um questionamento de como as relações de poder se
exercem neste contexto para um constante “vigiar-se”. Para FOUCAULT, analisar
as relações de poder não se resume a encerrá-las do ponto de vista de sua
racionalidade interna e, sim, através do que chama “antagonismo de
estratégias” (FOUCAULT, 1994, p. 234). Ou seja, a consciência do que é “bom”
parte de um conceito mais amplo do é “mau” – e vice-versa – ; a consciência
do que é “verdade” parte, da mesma forma, de um conceito mais amplo do que
é “mentira”. Ora, enquanto lugar de informação e “portador”, veiculador do que
chamamos “dispositivo pedagógico” da mídia, os telejornais mostram-se
eficazes nessa tarefa, no momento em que pregam, em suas reportagens e
notícias, a tão conhecida lição de moral. Trata-se aí, de uma nova categoria
que se presta a distinguir e determinar certos conceitos e certos modos de
conduta. Ou seja, telejornal trata de apresentar aquilo que é o “correto”, o
moralmente aceito, partindo de uma realidade a qual se espera servir de
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modelo. Esse fato parece nos fazer lembrar de conceitos ideais, valores
éticos/morais primordiais que estão – ou estariam – atualmente “esquecidos”
ou não mais valorizados. E ainda: o telejornal acaba por definir tais ações,
gestos, enquanto formas desejáveis de ser, pensar e agir, separando
objetivamente o “bom” do “ruim”, o “certo” do “errado”. A importância e a
pertinência desse tipo de observação consiste exatamente no fato de que é no
telejornal que encontramos certos padrões, certos modelos de como ser e
tornar-se uma pessoa “melhor”: honesta, solidária, solícita. Por exemplo, no
Jornal Nacional do dia 28 de dezembro de 1998, onde um motorista
desempregado, que fazia “bicos” na época de Natal, procura o dono de quatro
presentes esquecidos no porta-malas da kombi que dirigia. Mesmo sem
dinheiro para presentear seus próprios filhos, o motorista entregou os
presentes ao pai esquecido. Nada mais exemplar, mais “moral” do que uma
pessoa honesta nos dias atuais, ainda mais em época pós-Natal e pré-Ano
Novo. Algo que pode ser considerado como “nada mais do que a obrigação”,
torna-se um fato glorificado, endeusado e admirado, com direito a comentário
exclusivo da apresentadora: “Se todas as pessoas fossem assim, o Brasil
subia”. Ou então, neste mesmo dia, neste mesmo telejornal, o exemplo de um
homem pobre que encontra uma maleta de dinheiro e em seguida a devolve,
recebe da mesma apresentadora o comentário, em um tom de voz muito
“emocionado”, e uma expressão admirada: “Honestidade indiscutível do seu
Édson, hein? Por falta de dinheiro, ele não pode dar presentes de Natal para
seus próprios filhos!”. A câmera focaliza de frente e dá um close em seu rosto;
a apresentadora parece estar falando “cara-a-cara”, reforçando a lição a ser
passada e a importância daquilo que é dito pelo apresentador.
Buscando, aos olhos daquele que assiste, uma maior credibilidade
sobre aquilo que apresenta, aquilo que pretende legitimar, o exemplo torna-se
uma técnica bastante utilizada em grande parte das notícias que compõem o
telejornal. Eles servem, poderia se dizer, de ilustrações básicas e “verdadeiras”
daquilo que é desejável, esperado como atitude a ser tomada pelo sujeito. É
importante lembrar que raramente tal técnica se utiliza de pessoas famosas; ao
contrário, é justamente o exemplo de pessoas simples, que se transformam até
em protótipos, que fazem de seu testemunho uma lição de vida. É importante
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ressaltar que a presença dos exemplos nem sempre se dá como aquilo que
deve ser seguido. Às vezes é justamente uma posição, um gesto socialmente
não aceito que se construirá como modelo daquilo que não é correto: ou seja,
funciona positivamente, porém enquanto contra-exemplo. Compreendemos
também que, por se constituírem como modelos, como padrões explícitos, os
exemplos tornam-se formas legítimas e claras para uma comprovação de que
efetivamente funciona um dispositivo pedagógico no interior dos meios de
comunicação. Percebe-se claramente tal prática (do exemplo) na reportagem
sobre a indenização de uma fábrica de cigarros, do dia 11 de fevereiro de
1999, no Jornal Nacional, onde a ex-fumante Patrícia torna-se o grande
“exemplo”. Ela fumou durante 35 anos e agora está com câncer de pulmão.
Entrou na justiça e agora pode ganhar uma indenização de 51 milhões e 500
mil dólares. E esta ex-fumante se torna um exemplo ainda mais “carismático”
quando afirma que não vai embolsar o dinheiro: todo o valor de tal indenização
vai ser doado a programas que alertem crianças para os males do fumo. A
indústria (Phillip Morris) disse que vai recorrer, alegando que a doente sabia
dos malefícios, tendo que assumir parte da responsabilidade. A resposta dela:
“Estou assumindo. Eu vou morrer!”. Além de mostrar-se como um exemplo a
ser seguido, agindo de forma solidária, doando uma grande quantidade de
dinheiro a uma instituição carente, Patrícia aqui assume também a função do
“contra-exemplo”, no momento em que assume a culpa – enquanto sujeito
confessante e consciente de sua culpabilidade – por seu trágico fim, uma vez
que fumou durante toda vida.
No segundo grupo de categorias tratamos, que se refere
particularmente à linguagem da mídia, as formas pelas quais ela, através de
técnicas e estruturações contidas em seus textos, conferem a estes sua
legitimidade e caráter verossímil. Como uma primeira categoria, a presença de
especialistas demonstra ser uma característica básica. O fato de a notícia estar
embasada e reforçada por aqueles que realmente “sabem” das coisas parece
favorecer ainda mais a confiança e importância por parte do telespectador em
relação à reportagem veiculada. Não basta à televisão mostrar simplesmente
opiniões ou mesmo exemplos de pessoas, retirados do cotidiano – estes
serviriam para, ao que assiste, identificar-se, encontrar lá o seu lugar. O
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intelectual, a “autoridade”, o pesquisador, é aquele que conferirá aos textos
midiáticos uma importância como material de reflexão, e um lugar especial no
cotidiano das pessoas. Na reportagem do Jornal da Band do dia 30 de
dezembro de 1998, por exemplo, sobre o recadastramente do CPF, não bastou
meramente mostrar as tentativas e opiniões da população em geral de ir às
agências de correio, de conectar-se ao site da internet e neles não obter
qualquer êxito. Após diversas tentativas frente ao repórter e frente à câmera, o
superintendente da Receita Federal do RS não consegue ter acesso à página
da Internet, e portanto fazer o seu recastramento. Só a partir disto ele afirma,
para quem não o fez, que mais uma “chance” terá no ano 2000. Trata-se de
uma presença “maior” de alguém que, por si só, esclarece, ensina, ajuda e
legitima-se enquanto detentor de uma série de saberes e conhecimentos.
Ainda no intuito de permitir que as reportagens se tornem ainda mais
verossímeis, a presença de imagens ao vivo torna-se imprescindível. Como
duvidar de algo que estaria, supostamente, a sua frente, sem qualquer
mediação televisiva, no sentido de cortes ou edições? O telespectador assiste
à cena como se realmente nela estivesse presente ou no mínimo próximo.
Trata-se, pois, da apresentação e representação mais direta e objetiva do
“real”. Observa-se também que, independente do contexto em que são
inseridas, elas nem sempre são “necessárias”, porém são ali colocadas com a
finalidade de tornar aquela reportagem ou aquele texto mais críveis. Por
exemplo, após uma ampla notícia sobre os seqüestradores do empresário
Abílio Diniz e da greve de fome que durava 45 dias, o Jornal da Band, 30 de
dezembro de 1998, a apresentadora chama diretamente de Brasília – mais
precisamente, e não coincidentemente, em frente ao Palácio do Planalto – a
repórter Maíra de Martino. Esta responde às perguntas que a apresentadora
lhe faz: “Nós vamos até Brasília, com a repórter Maíra de Martino (vira-se de
costas para a câmera, em direção ao telão, à Maíra): “Boa noite, Maíra! E
agora? O governo pretende fazer com que os seqüestradores decidiram manter
com a greve de fome?” Com a imagem da repórter, em Brasília, ocupando todo
o espaço da tela, responde: “O governo está irredutível! Disse que a situação
do seqüestrador brasileiro depende do judiciário. O Ministro da Justiça, Renan
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Calheiros, declarou agora há pouco, que o governo não vai mais aceitar
imposições (diz em tom enfático)...”
Poderíamos também falar sobre a linguagem auto-referente adotada
pela televisão, que surge a fim de mostrar explicitamente àquele que assiste a
importância até mesmo social que ela tem. É a televisão falando de si mesma;
é a televisão assinalando suas virtudes enquanto lugar de poder, enquanto
lugar onde as diferentes vozes são permitidas de falar e serem ouvidas. Tendo
então este poder, ela cobra, em público, das “autoridades” (geralmente a
denominação do “culpado” não é dirigida a um Ministério ou Secretaria, a
“alguém” em específico) uma posição e, mais, uma ação. Por outro lado,
quando não obtém destas um resultado visível, e de preferência rápido, esta
cobrança vem ainda de forma mais intensa. Tal técnica parece bem demarcada
no comentário que William Bonner, no Jornal Nacional do dia 17 de novembro
de 1998, faz sobre a notícia das crianças que trabalham nas casas de farinha:
“É chocante saber que a exploração infantil na cidade pernambucana foi
descoberta pelas tais autoridades há seis meses e é desolador, para quem viu
o Jornal Nacional de ontem, que nada tenha mudado para as crianças de
Jucati. Porque, para qualquer cidadão brasileiro, 24 horas seria um tempo mais
do que suficiente para que um discurso fosse substituído pela ação infantil ...”.
William Bonner, ao mesmo tempo em que prega uma lição de moral, mostra
“sua” indignação por nada ter sido feito em 24 horas. Trata-se da denúncia
explícita, do julgamento e da indignação do telejornal, na figura de seu
apresentador.
Notas
(1) Rosa Maria Bueno Fischer é Doutora em Educação e professora do
Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. É coordenadora da pesquisa “O Estatuto Pedagógico da Mídia”
e bolsista do CNPq (Bolsa de Produtividade em Pesquisa).
Endereço para correspondência: Rua Dona Amélia, 187, apto 201
Porto Alegre (RS), CEP 90810-190
Fone: 051-2331656 Fax: 051-3163985 E-mail: rosamar@plug-in.com.br
(2) Fabiana de Amorim Marcello é aluna do Curso de Pedagogia da UFRGS e
bolsista de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq).
(3) Suzana Feldens Schwertner é aluna do Curso de Psicologia da UFRGS e
bolsista de Iniciação Científica (CNPq).
(4) No texto “Comunicación popular y los modelos transnacionales”, citado por
Mauro Wilton de SOUZA, 1995, p. 36.
(5) Fala retirada da chamada inicial para esta reportagem, no caso, no Jornal
da Band do dia 20 de janeiro de 1999.
Referências bibliográficas
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FOUCAULT, Michel. O Sujeito e o Poder. In: DREYFUS; RABINOW, Hubert e
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