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O processo de recrutamento e seleção

Zaina Issa Falume

Tema: Economia Politica

Instituto Superior de Ciências de Educação a Distância de Pemba

2017

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...................5 Zaina Issa Falume

Tutor: Luísa da Inês Sansão Bila

O presente trabalho é de caracter


avaliativo e visa fazer o estudo da
Economia Politica.

Instituto Superior de Ciências de Educação a Distância de


Pemba 2017

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Indice
Introduçao ........................................................................................................................................4
Políticas Econômicas .......................................................................................................................4
Objetivo de estudo de Economia.....................................................................................................5
DIVISÃO DA ECOMIMIA, E SUA LIGAÇÃO COM OUTRAS CADEIRAS .....................................6
Relacionamento com a economia. ..................................................................................................6
Relacionamento com a geografia. ...................................................................................................6
Relacionamento com a etnologia. ...................................................................................................6
Relacionamento com a sociologia ...................................................................................................7
Relacionamento com a filosofia.......................................................................................................7
CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................9
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................. 10

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Introduçao

A análise oficial da situação económica em Moçambique é geralmente focada em três


aspectos: crescimento, estabilidade e investimento privado. Dados oficiais indicam que
a economia está a crescer e a estabilizar, e o investimento privado está a aumentar
apesar das políticas monetárias e fiscais de flacionárias. Na essência, a análise oficial
sustenta que a economia Moçambicana está a implementar, com êxito, o modelo de
“estabilização com crescimento e alívio da pobreza”. Esta intervenção tem em vista
revisitar a análise oficial mencionada e, usando os dados oficiais, questionar a natureza
e tipo de crescimento, estabilidade e investimento que ocorrem em Moçambique. Esta
parte também aponta para algumas direcções estratégicas possíveis para resolver os
problemas identificados.

Políticas Econômicas

Entendem-se como políticas econômica, as ações tomadas pelo governo, que,


utilizando instrumentos econômicos, buscam atingir determinados objetivos
macroeconômicos.

É papel do governo zelar pelos interesses e pelo bem-estar da comunidade em geral.


Para esta finalidade, o setor público, enquanto um agente econômico de peso dentro
do sistema, procura atuar sobre determinadas variáveis e através destas alcançar
determinados fins tidos como positivos para a população.

A exemplo do que foi comentado, é comum encontrar, no jornalismo econômico,


notícias a respeito da elevação ou redução da taxa de juros.

Todavia, essas alterações nos juros são determinadas pela atuação do governo sobre
outras variáveis (neste caso – oferta de moeda). Essas modificações nos juros buscam
afetar outros objetivos maiores como crescimento econômico e/ou controle
inflacionário.

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Políticas econômicas têm como objetivo afetar a economia como um todo, e é por isso
que sua análise está no campo da macroeconomia. Entender os objetivos e
instrumentos das políticas é um dos objetivos do presente capítulo. Portanto, torna-se
fundamental o entendimento do encadeamento lógico entre as ações, variáveis e
objetivo. Desta forma é possível uma leitura e interpretação geral do mundo
macroeconômico.

Objetivo de estudo de Economia

Segundo Economistas, o objeto da Economia é o estudo do seu conteúdo ou teor, na definição de uma
ciência que deve indicar o seu objeto, ou o que ela estuda. A Economia tem por objeto
ou estudo certos aspectos de nossa atividade, então se confirma que é uma da
disciplina que estudam o comportamento humano. O humano é o único ser do Universo
que conhece a si mesmo e se domina. Das suas necessidades e vontades vem os
fatos humanos, os quais são estudados pelas ciências sociais. O comportamento dos
homens dentro da sociedade é estudado pelas ciências sociais, onde são praticadas as
relações mais diversas como: as históricas (ou passado social), governamentais,
jurídicas, sociais (vida social), morais (deveres dos cidadãos), religiosas, econômicas
etc., sendo objeto, da História, da Política, do Direito, da Sociologia, da Moral, das
Religiões, da Economia etc. Podemos concluir, que o objeto ou o estudo da Economia
é a atividade humana denominada econômica e dirigida no sentido de escolher uma
alternativa entre muitas, do que fazer com os recursos escassos no mundo.

Estuda a forma pela qual os recursos são combinados para produzir bens capazes de
satisfazer as necessidades existentes. De facto, a atividade económica é caracterizada
pela satisfação das necessidades com meios quantitativamente limitados. Por outras
palavras, os recursos disponíveis são sempre insuficientes para atender a todas as
necessidades económicas existentes. O que caracteriza a Economia é precisamente
essa adaptação de meios escassos às necessidades existentes (princípio da
escassez). É este o problema básico da Economia. É a escassez de recursos que
provoca a esmagadora maioria dos problemas económicos.
A Economia é uma ciência social. Como tal, não se podem, em Economia, estabelecer

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relações do tipo causa-efeito que se verifiquem sempre (como no caso das ciências
exatas), uma vez que os fenómenos económicos são influenciados por
comportamentos humanos que, pela sua essência, não são previsíveis de forma exata.

DIVISÃO DA ECOMIMIA, E SUA LIGAÇÃO COM OUTRAS CADEIRAS

Relacionamento com a economia.

O fato econômico acha-se presente em todas as manifestações da vida humana. A


Economia Política, tratando dos fenômenos sociais e econômicos que resultam das
atividades humanas empregadas na produção e no consumo das riquezas, oferece,
consequentemente, uma grande contribuição à História. Alguns autores, como Karl
Marx, chegam, mesmo, a pretender explicar o desenvolvimento histórico da
humanidade através da influência quase exclusiva dos fatores econômicos.

Relacionamento com a geografia.

Dizia com razão De Martonne que “toda ciência, ao abordar o problema da extensão de
um fenômeno, se aproxima da Geografia”. No caso particular da História, essa
aproximação faz-se sobretudo pelo fato de ambas as ciências terem um denominador
comum que é o homem no tempo e no espaço. As primeiras informações geográficas,
por exemplo, chegaram-nos através dos primeiros historiadores como Heródoto,
Políbio e Estrabão.

O grande ponto de contato da História com a Geografia é a Antropogeografia ou


Geografia Humana, cuja finalidade é estabelecer as influências recíprocas e xistentes
entre o homem e o meio.

Relacionamento com a etnologia.

A Etnologia, estudando as culturas e os fenômenos de aculturação, reconstruindo as


culturas primitivas nos seus múltiplos aspectos econômicos, religiosos e políticos, não
somente é paralela à História, mas tem com ela pontos de contato fundamentais.

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Das ciências étnicas é sem dúvida a mais ligada à História.

Relacionamento com a sociologia

As relações da História com a Sociologia são tão íntimas que muitas vezes as duas
ciências foram reunidas e confundidas. Posteriormente foram demarcados os seus
campos e bem delimitados os seus objetos: o fato histórico e o fato social. A História
interessa-se sobretudo pelo invulgar, pelo extraordinário; a Sociologia estuda o vulgar,
o comum.

Há mais que simples relações entre a Sociologia e a História. Existe uma


interdependência profunda, se bem que os objetos de ambas sejam perfeitamente
definidos.

Relacionamento com a filosofia.

Não existe apenas um relacionamento da Filosofia com a História – há uma Filosofia da


História. As causas do suceder histórico, a indagação dos problemas da ciência
histórica em si mesma, constituíram esta ciência, cuja designação parece ter surgido
com Voltaire, em 1765. Não se compreende um bom estudo de História sem
interpretação filosófica. Caso contrário, não há propriamente ciência histórica, há
literatura ou arte.

O estudo da etiologia do fato histórico, do seu sentido e de sua significação, de suas


consequências e de sua projeção no tempo, constituem o aspecto mais importante da
aplicação da Filosofia à História.

As disciplinas auxiliares da história.

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Além das ciências propriamente ditas, muitas disciplinas auxiliam a História, tais
como: a Cronologia, a Paleografia, a Epigrafia, a Linguística, a Heráldica, a
Diplomática, a Numismática, a Genealogia e a Sigilografia.

Estudando as diversas divisões do tempo e das eras históricas, a Cronologia é de


grande importância. Os antigos usavam os mais diversos processos para indicar o
ano: da observação das fases lunares até o governo dos imperadores. Cabe à
Cronologia o estudo desses processos e a ordenação dos fatos históricos pela ordem
em que sucederam.

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CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui- se que as discussões influentes nos primórdio da economia política estavam


relacionadas com a riqueza amplamente definida, como na obra de David Hume e
Adam Smith. Hume argumentava que ouro adicional sem incremento da produção só
servia para aumentar os preços. Smith também descreveu a riqueza real como, não em
termos de ouro e prata como anteriormente, mas como a “produção anual do trabalho e
da terra da sociedade.”

Para John Stuart Mill a economia como “a ciência prática de produção e distribuição de
riqueza”; esta foi a definição adotada pelo Concise Oxford English Dictionary apesar de
não incluir o papel vital do consumo. Para Mill, a riqueza é como o estoque de coisas
úteis.

Dentro da disciplina em termos de riqueza enfatizam a produção e o consumo. Essa


definição foi acusada pelos críticos por ser estreita demais, colocando a riqueza à
frente do homem. Por exemplo, John Ruskin chamou a economia política de “a ciência
de ficar rico” and a “bastard science.”

Incluindo o estudo do homem na atividade humana e do seu bem-estar. Alfred


Marshall, no seu livro Principles of Economics, escreveu, “A Economia Política ou
Economia é um estudo da humanidade nos negócios da vida cotidiana; ela examina
essa parte do indivíduo e da ação social que é mais fortemente ligada ao uso dos

Porém é importante saber que o governo, antes da adoção das medidas de política
econômica, procura fazer uma leitura do cenário macroeconômico, buscando verificar
qual a situação em que se encontra a economia, para traçar um plano de onde espera
chegar. Para isto ele utiliza-se de mecanismos de observação da atividade econômica,
que são conhecidos como indicadores econômicos.

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BIBLIOGRAFIA

Banco de Moçambique. Relatórios anuais (vários números).


Castel-Branco, CN. 2002a. An investigation into the political economy of industrial
policy: the Mozambican case. Unpublished PhD thesis. Departamento de Economia do
SOAS (Univ. de Londres): Londres.
Castel-Branco, CN. 2002b. Economic linkages between South Africa and
Mozambique. Research and discussion paper for DfID: Pretoria.
Centro de Promoção de Investimento (CPI). 2003. Base de dados de projectos de
investimento aprovados desde 1990.
Fine, B and Z. Rustomjee. 1996. The political economy of South Africa: from minerals-
energy to industrialization. Westview Pr
ess: Londres.
Instituto Nacional de Estatística (INE). Várias edições do anuário estatístico desde
1965, e estatísticas da indústria e comércio externo.

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