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Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) (TEORIA DA UBIQUIDADE)
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em
parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 1984)
Contagem de prazo
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos
pelo calendário comum. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
• No direito penal o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses
e os anos pelo calendário comum.
DO CRIME
Relação de causalidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu
causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
• A doutrina define o crime sendo como sendo o FATO TÍPICO e ANTIJURÍDICO (Teoria
Bipartite). Para que exista o crime, portanto, basta que haja um fato típico e antijurídico. Para
aplicação da pena porém, é necessário que o fato, além de típico e antijurídico, seja também
culpável, isto é, reprovável.
• O fato típico é composto pela ação ou omissão do ser humano; chama-se TIPO a descrição
feita pela lei da conduta proibida; TIPICIDADE é a correlação da conduta com o que foi descrito no
tipo; ANTIJURIDICIDADE ou ILICITUDE significa que o fato para ser crime, além de típico, deve
ser também ilícito, contrário ao direito.
• Para a Teoria Tripartite, o crime seria FATO TÍPICO+ANTIJURÍDICO+CULPÁVEL. O
direito penal brasileiro adotou a Teoria Normativa Pura ou Teoria da Culpabilidade correspondente
aos ensinamentos da Escola Finalista (para a qual aquilo que interessa na análise do crime é a
intenção do agente e não o resultado advindo da conduta criminosa). Dolo e culpa migram da
culpabilidade para o tipo, através da conduta. E o conteúdo da culpabilidade, assim esvaziada, passa
a ser apenas a censurabilidade, cujos requisitos são a consciência potencial da ilicitude e a
exigibilidade de conduta diversa.
• A conduta daqueles que deveria agir e nada fizeram são denominadas de OMISSÃO
IMPRÓPRIA OU CONDUTAS COMISSIVAS POR OMISSÃO.
• Lembre-se: ninguém está obrigado a sacrificar sua vida por ninguém, pois ela se traduz no
maior bem jurídico do seu humano. O homem é um animal racional até determinado momento, pois
o instinto de sobrevivência, em muitos casos, supera a razão humana.
Art. 14 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Crime consumado (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; (Incluído pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984)
Tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do
agente. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Pena de tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao
crime consumado, diminuída de um a dois terços.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
• Importante lembrar que na tentativa o sujeito ativo do crime desiste de praticar a ação
criminosa contra sua vontade; em verdade ele é impedido de prosseguir em seu intento,
• Não se admite a ―tentativa‖ para crimes culposos e para as contravenções penais.
Desistência voluntária e arrependimento eficaz (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o
resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
• Podemos imaginar que na desistência voluntária o sujeito ativo do crime sofre uma espécie de
―crise de consciência‖ e desiste de praticar a ação delituosa, contudo ele responderá pelos atos
criminosos que porventura tenha praticado até o ato de sua desistência.
Arrependimento posterior (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena
será reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
• Frisamos: só tem validade para delitos perpetrados sem violência ou grave ameaça.
ERRO DE TIPO
O erro de tipo ocorre quando o agente labora em erro sobre algum elemento do tipo, quer seja
esse elemento fático ou normativo. O erro de tipo pode referir-se a uma situação de fato(atirar
numa pessoa, pensando tratar-se de uma figura de cera) ou a um aspecto normativo (que
exige uma avaliação de seu alcance, com as expressões ‗ato obsceno‘)
ERRO DE PROIBIÇÃO
O sujeito ativo da conduta pratica um ato pensando fazer uma coisa certe. Exemplo: um
caçador no estado do Amamzonas mata um mico-leão-dourado para seu jantar,
desconhecendo que o animal está em fase de extinção.
EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE
Não haverá crime se o sujeito ativo da conduta agiu sob uma coação moral irresistível ou a
uma obediência hierárquica desde que a ordem seja aparentemente legal.
Exclusão de ilicitude (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.(Incluído pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Excesso punível (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso
doloso ou culposo. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Estado de necessidade
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual,
que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio,
cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. (Redação dada pela Lei nº 7.209,
de 11.7.1984)
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser
reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários,
repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
• EXCLUDENTES DE CRIMINALIDADE OU DE ANTIJURIDICIDADE OU DE
ILICITUDE OU DESCRIMINANTES: não haverá crimes quando o agente age amparado
nessas circunstâncias, as quais deverão ser submetidas ao crivo do poder judiciário.
MUITO IMPORTANTE!!!!!!!!!
TEORIA FINALISTA
Consideramos este tópico de suma importância para efetiva aplicabilidade do conteúdo
assimilado na PARTE GERAL na interpretação da PARTE ESPECIAL do C.P.B.. Para
identificar-se qual crime foi praticado pelo sujeito ativo da conduta não basta fixarmos nossa
análise no resultado obtido (Ex.: Se X atirou em Y e a vítima veio a morrer após uma semana,
precisamos buscar compreender qual teria sido a intenção do criminoso pois, se ele queria
MATAR a vítima e conseguiu seu intento o CRIME SERÁ HOMICÍDIO; contudo se a
intenção dele era lesionar a vítima e esta veio a morrer posteriormente o crime será LESÃO
CORPORAL SEGUIDA DE MORTE.
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de
perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento.
Menores de dezoito anos
Emoção e paixão
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:
A emoção ou a paixão;
Embriaguez
CONCURSO DE CRIMES
Concurso material
Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes,
idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja
incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro
aquela. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Concurso formal
Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes,
idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas
aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto,
cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios
autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Crime continuado
Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes
da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes,
devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos
crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois
terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
TÍTULO VIII
DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Extinção da punibilidade
Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
( ) CERTO
( ) ERRADO
( ) CERTO
( ) ERRADO