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RELATÓRIO TÉCNICO
Procura-se medir uma grandeza que esteja diretamente associada à vida útil
do material dielétrico e que seja pouco sensível às variações de capacitância do
circuito de ensaio. A “carga real q2”, que é a carga gerada nos terminais da cavidade
devido à DP, é a grandeza mais indicada, porém esta carga não pode ser medida na
prática.
Define-se então uma carga q, chamada de “carga aparente”, a qual, caso seja
injetada instantaneamente nos terminais do objeto sob ensaio, produzirá uma queda de
tensão igual à provocada pela descarga parcial.
A “carga aparente” q pode ser medida, sendo reflexo da carga real nos terminais
do equipamento, e é quantificada como a integral dos pulsos de corrente conduzidos
por um circuito, em uma determinada faixa de frequência. A “carga aparente” aumenta
quando a cavidade aumenta por isso a carga aparente é uma maneira de diagnosticar
a velocidade de deteriorização de um dielétrico. À medida que ocorrem as DP, as
cavidades vão aumentando, aumentando também a carga aparente medida.
Barra Estatórica
Figura 3 – Bucha
3.2 MÉTODOS
Para a calibração do medidor, uma carga escolhida (qc) é injetada no circuito de ensaio
e mede-se a indicação correspondente do instrumento de medição. O calibrador
consiste essencialmente de uma fonte DC com uma pequena capacitância em série.
Figura 10 – Calibração
Carga de Calibração 1 nC
Tensão máxima de ensaio 22 kV
Corrente 5,2 mA
4.2 Bucha
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS