Professional Documents
Culture Documents
na cultura escolar
Paula Alexandra Reis Bueno
Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão, Curitiba, Paraná, Brasil
Resumo
Palavras-chave
Abstract
Keywords
Paula Alexandra R. BUENO; Rosa Maria C. DALLA COSTA; Roberto E. BUENO. A educomunicação na educação...
valor. Porém, se antes a obra estava envolta Benjamin (1990) alerta para as mu-
no brilho do museu, o que impedia as mas- danças de sensibilidade, mudanças no modo
sas de acessá-la, agora estas podem usá-la e de sentir e perceber, advindas dos cursos dos
gozá-la. Ele acredita que Benjamin vê na téc- períodos históricos e das formas de existência
nica e nas massas uma forma de emancipação das comunidades humanas, afirmando que a
da arte, de modo que o sentido não pode ser forma orgânica assumida pela sensibilidade
absorvido pelo valor. humana não depende apenas da natureza,
No que concerne à música, tal problemáti- mas também da história. De maneira con-
ca acentua-se, tornando-se por vezes conflitante. creta, os artefatos da indústria cultural afe-
Bourdieu (1982), por exemplo, em A reprodução: tam a sensibilidade humana. Desmitificando
elementos para uma teoria do sistema de ensino, a ideia de gosto pessoal, Nogueira afirma
apresenta as características nocivas dos meios, (2001) ser necessário admitir que o mass me-
reforçadas pelo efeito do modelo globalizante dia desempenha um papel preponderante na
de reprodução. Na obra Questões de sociologia escolha musical da população.
(BOURDIEU, 1983), ele defende a ideia de que No caso particular da música, é pre-
cada categoria social se reconhece em obras que ciso que a escola engendre estratégias que
correspondem a seus hábitos e estilos de vida; visem à formação de ouvintes aptos, consu-
assim, a grande música, a música de concerto, midores críticos e produtores responsáveis.
quando usada no ensino, remeteria à distinção Dessa forma, na inter-relação comunicação/
de classes e à imposição da classe dominante. educação, visualiza-se a possibilidade de
Nesse caso, qual seria o repertório musical ade- uma formação voltada para tais objetivos.
quado para o ensino de música na escola? A inter-relação comunicação/edu-
Forquim (1993) apresenta esse questio- cação também é conhecida como educo-
namento a partir dos trabalhos de Vulliamy. municação. Soares (1999, 2002) menciona
Desse autor, Forquim extrai os pressupostos te- áreas concretas de intervenção social para a
óricos de que o ensino musical na Grã-Bretanha educomunicação, acreditando que tal inter-
era totalmente baseado no etnocentrismo euro- -relação tem o objetivo de formar recepto-
peu, fruto de uma tradição hegemônica ociden- res autônomos e críticos perante os meios: a
tal que considera séria apenas a música erudita, chamada mídia-educação ou educação para
alegando que a escola deveria dar preferência os meios. Além disso, ela também tem o ob-
à música popular devido ao fato de esta per- jetivo de realizar a mediação tecnológica na
tencer ao universo cultural dos jovens. No en- educação, ou seja, auxiliar no uso das tecno-
tanto, Forquim posiciona-se de maneira muito logias de informação e comunicação; a me-
cautelosa em relação aos estudos de Vulliamy, diação na área de gestão comunicativa, que
pois, se por um lado as abordagens sociológi- se refere à participação social nos meios de
cas da música podem ser fecundas no sentido comunicação; e a reflexão epistemológica a
da dimensão política relacionada ao currículo, respeito do novo campo de atuação.
por outro, ele questiona se a leitura sociológica Em educação musical, a inter-relação
forte das formas simbólicas apresentadas por comunicação/educação pode efetivar-se com
Vulliamy é compatível com a realidade da ex- a intersecção entre as áreas de intervenção
periência estética. Forquim acredita que posi- social da educomunicação e os princípios
cionamentos extremados podem apenas trocar de uma educação musical de qualidade, nos
um etnocentrismo por outro. termos de Keith Swanwick:
Educomunicação
Paula Alexandra R. BUENO; Rosa Maria C. DALLA COSTA; Roberto E. BUENO. A educomunicação na educação...
reflexão epistemológica, concretiza-se com as da educação básica. No Estado do Paraná, exis-
reflexões e contribuições do presente estudo e tiu o Programa Viva a Escola, composto por de-
de outros trabalhos na área para a consolidação zessete atividades relativas aos possíveis recor-
do campo da educação musical, assim como da tes do conteúdo disciplinar previstos no projeto
educomunicação. político-pedagógico das escolas. As atividades
Como a educação musical na escola estavam distribuídas e organizadas em quatro
pública tem lidado com a perspectiva da edu- núcleos de conhecimento: 1) expressivo-corpo-
comunicação no processo de ensino/aprendi- ral; 2) científico-cultural; 3) apoio à aprendiza-
zagem de música? A partir dessa questão, pro- gem; 4) integração comunidade e escola.
pôs-se um estudo para analisar a inter-relação No núcleo científico-cultural, houve
comunicação/educação em contextos de ensi- a opção de propostas na modalidade música,
no/aprendizagem de música, com a premissa ou seja, propostas pedagógicas com produção
de que, em tais contextos, a educação musical de trabalhos musicais, como banda rítmica,
possa apresentar sua inter-relação com a co- fanfarra, coral, produção sonora (eletrônico-
municação enquanto efetiva-se como desenvol- -digital), dentre outras. Na Instrução no 017/08
vimento de um processo de ensino/aprendiza- (PARANÁ, 2008), da Secretaria de Estado da
gem de qualidade. Acontece essa inter-relação? Educação do Paraná (SEED/PR), os professo-
Como ela ocorre? De que forma ela se dá? Como res foram orientados a escrever propostas que
as tecnologias e as mídias influenciam na nova possibilitassem a “efetiva apropriação dos ele-
maneira de ensinar e aprender música? mentos que estruturam e organizam a música,
visando à atuação do sujeito em sua realidade
Educação musical na escola singular e social” (p. 4).
Essa perspectiva foi interessante para a
Havia a intencionalidade de realizar a análise da educomunicação na educação musi-
investigação na educação básica das escolas cal no espaço escolar, pois o processo de ensino/
públicas da capital do Estado do Paraná, na aprendizagem de música tinha mais chances de
cidade de Curitiba. Porém, em visita às esco- ser efetivo uma vez que as aulas eram voltadas
las, observou-se uma inconstância da educação para a especificidade da área de conhecimento,
musical nesses contextos. O conteúdo música contando com tempo supostamente adequado
era previsto na disciplina Arte, que conta com para seu desenvolvimento, com a possibilidade
apenas duas horas-aula semanais para possibi- de utilização dos recursos tecnológicos dispo-
litar aos estudantes a compreensão da arte em níveis às escolas, com classes de apenas vinte
sua totalidade, ou seja, as diversas dimensões alunos e com profissionais habilitados ao de-
do envolvimento humano com as linguagens senvolvimento da proposta.
das artes visuais, do teatro, da dança e da mú-
sica. Além do tempo escasso, as escolas não O método
possuíam infraestrutura para as aulas, havia
poucos professores habilitados em música e o Optou-se pela análise de conteúdo con-
número de alunos por turma era excessivo. forme apresentada por Laurence Bardin (1977),
Verificou-se, no entanto, a possibilida- que tem suas fases organizadas em três polos
de de a educação musical estar acontecendo de cronológicos: 1) pré-análise; 2) exploração do
forma efetiva no espaço escolar público para- material; 3) tratamento dos resultados, inferên-
naense: nas propostas de complementação cur- cia e interpretação.
ricular. Tratava-se de políticas públicas para a Para a pré-análise, a autora propõe cin-
realização de atividades num turno diferenciado co etapas. Na primeira, nomeada leitura flutu-
daquele em que o aluno cursava as disciplinas ante, tomou-se contato com os textos sobre o
Paula Alexandra R. BUENO; Rosa Maria C. DALLA COSTA; Roberto E. BUENO. A educomunicação na educação...
a leitura exaustiva das propostas escritas pelos tomando-se o tema por base. Assim, nas
professores-coordenadores e das transcrições entrevistas, estipularam-se temas-eixos que
das entrevistas, na perspectiva da verificação foram determinados a partir da leitura exaustiva
da relação entre os sujeitos e o objeto da pes- e marcados nos textos com auxílio do software
quisa, bem como das dimensões das implica- ATLAS.ti 5.0; agrupou-se em torno desses temas-
ções e dos sentimentos desses sujeitos em face eixos tudo o que foi expresso a seu respeito,
do objeto de estudo. Essa atividade culminou formando uma espécie de aranha por meio da
na codificação dos textos. função Network View Manager. A partir da
As unidades de registro obtiveram um visualização dos temas por meio do recurso Code
tratamento a partir das unidades de significação, Manager, foi realizada a categorização.
Figura 2 – Categorização
Nas propostas escritas seguiu-se o mesmo meio de scanner e impressora digitais, marcados
tratamento; no entanto, elas foram analisadas com canetas coloridas, recortados, comparados,
separadamente e sem auxílio do software com- codificados e categorizados conforme os mesmos
putacional. Os textos foram fotocopiados por critérios utilizados para a análise das entrevistas.
Os contextos
Figura 4 – Georreferenciamento (ampliado) dos contextos
Os cinco colégios que tiveram propostas investigados
de educação musical aprovadas para realização
pelo Programa Viva a Escola situavam-se nas
regiões central, norte e leste de Curitiba.
Verificou-se que, dos cinco contextos
investigados, quatro deles constituíram-se por
estudantes de classe social média e um por es-
tudantes de classe social baixa. Entretanto, no
que se refere ao envolvimento com tecnologias
e mídias, não há diferenças significativas, pois
nos cinco contextos são mencionadas a utili-
zação de tecnologias diversas e a presença da
cultura da mídia nos repertórios pessoais.
Dentre as propostas escritas de educação
musical, quatro delas entenderam o ensino da
música como área do conhecimento em que a
sensibilização estética e a capacidade criadora apresentando o resgate social em primeiro pla-
são almejadas. Uma proposta volta-se para o en- no. Nas falas, porém, todos os professores fize-
sino da música numa visão mais contextualista, ram referência ao envolvimento com atividades
Paula Alexandra R. BUENO; Rosa Maria C. DALLA COSTA; Roberto E. BUENO. A educomunicação na educação...
musicais diretas em que se busca o respeito aos A análise
diversos discursos musicais e a fluência musical
é alcançada. Após pré-análise, delimitação do foco do
As entrevistas, as observações de aulas e estudo e inferências a partir da visualização de
a leitura das propostas levaram à interpretação temas específicos abordados nos textos, consi-
de que aconteceu uma educação musical de qua- derou-se relevante a definição das categorias
lidade nos contextos investigados. Constatou-se temáticas análogas às áreas de intervenção da
fluência musical em momentos significativos de educomunicação a fim de facilitar a interpreta-
composição, performance e apreciação musical, ção e a redação do texto do estudo.
sendo tais momentos sustentados pelo desenvol- Assim, foram definidas três categorias para
vimento teórico e técnico e caracterizados por a análise de conteúdo dos textos, dos documen-
interações humanas significativas. tos e das transcrições das entrevistas, conforme se
Foi possível verificar que o desenvol- descreve a seguir:
vimento das propostas agregou indivíduos em • Categoria 1ª: referências sobre a edu-
atividades nas quais a superação conjunta das comunicação na educação musical na área de
dificuldades e as conquistas coletivas permiti- intervenção educação para os meios;
ram criar elos de amizade e de identificação, • Categoria 2ª: referências sobre a edu-
com momentos de interiorização na compre- comunicação na educação musical na área de
ensão e construção de subjetividades. Também intervenção mediação tecnológica na educação;
ocorreu o acúmulo de símbolos das relações • Categoria 3ª: referências sobre a edu-
humanas em forma de repertórios musicais e comunicação na educação musical na área de
gravações de músicas apreciadas em conjunto. intervenção gestão comunicativa.
Percebeu-se a fluência musical quando Das cinco propostas escritas, apenas uma
os entrevistados citaram as performances sa- fez referência à educação para os meios, no sen-
tisfatórias, as execuções que suscitaram alegria tido de que a educação musical possibilita a re-
no grupo, as composições e improvisações mu- flexão crítica das músicas da indústria cultural,
sicais que foram apresentadas publicamente, o propiciando um refinamento do gosto, uma sen-
entendimento de obras antes desconhecidas e o sibilização estética necessária para o posiciona-
aprimoramento constante no fazer musical. mento crítico perante os meios, num momento
Duas das propostas foram aprovadas, histórico em que a mídia é presença constante na
sem observações ou ressalvas, contendo no vida dos estudantes e das demais pessoas.
item Recursos a necessidade de instrumentos Nas entrevistas, porém, professores e
musicais específicos, mas as escolas nunca re- estudantes referem-se à presença das músicas
ceberam os instrumentos solicitados. Ou seja, o da mídia nas aulas. Eles também se referem a
Programa não resolveu a dificuldade da falta de debates sobre esses produtos culturais, à prepa-
recursos para as aulas de música nas escolas. ração para um posicionamento crítico perante
Essa é uma questão problemática, pois, para a os meios, aos diversos tipos de música encon-
educação musical apresentar sua inter-relação trados na mídia e seus respectivos valores, à in-
com a comunicação, ela precisaria ainda de clusão dessas músicas no repertório performáti-
mais recursos. Siqueira (2008) tem alertado co do grupo e à comparação e análise de obras
para a necessidade de infraestrutura. musicais da indústria cultural.
O fato de os instrumentos não serem for- Percebe-se, nas falas dos professores,
necidos causou transtornos diversos na realização muito receio em assumir um trabalho com as
do encaminhamento planejado, mas os professo- músicas da mídia. As reflexões e os debates so-
res efetuaram adaptações nas propostas e conse- bre as músicas da mídia caminharam no sen-
guiram uma educação musical significativa. tido de que os professores tentavam “mostrar
Paula Alexandra R. BUENO; Rosa Maria C. DALLA COSTA; Roberto E. BUENO. A educomunicação na educação...
A interpretação que se deu é de que a musical. Também não foram citados telefone-
mediação tecnológica tem acontecido de forma mas ou visitas às redes de televisão, rádio e/ou
incipiente nos contextos investigados que fa- jornais impressos, nem postagem de material na
zem parte do cotidiano dos sujeitos da educa- página eletrônica YouTube, produção de CDs ou
ção musical, mas a intencionalidade educativa qualquer outra atividade nesse sentido.
é elementar, muito voltada para a exemplifica- A interpretação da análise é de que ain-
ção de repertórios ou exercícios. da não aconteceu uma efetiva mediação na ges-
E quanto ao uso das tecnologias no en- tão comunicativa na perspectiva de criar ecos-
sino, com profundidade, reflexividade e siste- sistemas comunicacionais dialógicos, abertos
matização, apresentando o sentido desse uso e criativos. E a educomunicação na educação
no e para o processo de ensino/aprendizagem musical é mais complexa do que foi imaginada
da música? Com relação à gestão comunicativa, na hipótese deste trabalho.
todas as propostas escritas e falas referem-se a
apresentações públicas em espaços escolares e Considerações finais
externos à escola.
Na proposta escrita do 1º contexto, a Verificou-se, nos contextos investiga-
performance musical foi considerada um dos dos, que no ano letivo de 2009 as propostas
instrumentos de avaliação; na proposta do 2º de ensino/aprendizagem de música inseridas
contexto, ela foi entendida como exercício de no Programa Viva a Escola foram efetivas e de
cidadania e participação social; na do 4º con- qualidade: a música foi considerada um discur-
texto, como uma forma de proporcionar o es- so humano e o discurso musical de todos os
treitamento da relação entre os sujeitos do uni- sujeitos envolvidos no processo foi respeitado,
verso escolar. Nas falas dos estudantes do 5º com interações humanas significativas, encon-
contexto, a performance musical foi menciona- tro do prazer em experiências compartilhadas e
da como um processo de profissionalização, de fluência musical em momentos importantes de
modo que eles esperavam da carreira musical composição, performance e apreciação musical,
uma nova oportunidade de trabalho. sendo estes apoiados e reforçados pela litera-
Verificou-se, no entanto, que apesar de tura e pelo desenvolvimento teórico e técnico.
as apresentações serem momentos muito signi- Foi possível constatar as dimensões
ficativos, elas não geraram um ecossistema co- sociais significativas do trabalho com a edu-
municacional, ou seja, o grupo se comunicava cação musical nesses contextos. O desenvol-
com a plateia por meio da performance musical, vimento das propostas agregou indivíduos,
mas não houve uma continuidade que desse superou dificuldades com a união de todos,
abertura a um processo dialógico. Também não alcançou conquistas coletivamente, permitiu
houve participação nos meios de comunicação, criar elos de amizade e de identificação, com
apenas divulgação, por meio de bilhetes, mani- momentos de interiorização na compreensão
festação oral e mural da escola. e na construção de subjetividades. Também
Foram citadas outras práticas de gestão ocorreu o acúmulo de símbolos das relações
comunicativa nos estabelecimentos com canais humanas em forma de repertórios musicais e
de comunicação abertos, como rádio-escola e gravações de músicas apreciadas em conjunto.
jornalzinho da escola, mas, apesar de haver Na análise, verificou-se que houve refle-
participações isoladas de alguns estudantes in- xões críticas sobre as músicas da mídia na apre-
tegrantes das propostas de educação musical, ciação e nas performances musicais, reflexões
tratou-se de iniciativas externas às aulas de estas ancoradas na compreensão das formas e
música nas quais não houve um processo de estruturas das músicas e na busca do encontro
integração dessas atividades com a educação com as obras-primas. Além disso, houve o uso
Referências
ADORNO, Theodor W. Dialética do Iluminismo. In: ______. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Col. Os
Pensadores, v. 33)
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. In: LIMA, Luiz
Costa (Org.). Teoria da cultura de massa. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1990. p. 209-240.
BOURDIEU, Pierre. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco
Alves, 1982.
Paula Alexandra R. BUENO; Rosa Maria C. DALLA COSTA; Roberto E. BUENO. A educomunicação na educação...
______. Questões de sociologia. Tradução de Jeni Vaitsman. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983.
FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Tradução de
Guacira Lopes Louro. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. 2. ed. Rio de Janeiro: UFRJ,
2001.
NOGUEIRA, Monique Andries. Música, consumo e escola: reflexões possíveis e necessárias. In: RAMOS-DE-OLIVEIRA,
Newton; ZUIN, Antônio Álvaro Soares; PUCCI, Bruno (Orgs.). Teoria crítica, estética e educação. Campinas: Autores
Associados; Piracicaba: Editora UNIMEP, 2001. p. 185-195.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Instrução Normativa no 017/08, de 10 de setembro de 2008. Instrui
acerca do Programa Viva a Escola. Curitiba, 11 ago. 2008. Disponível em: <http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/
instrucoes/instrucao172008.PDF>. Acesso em: 1 out. 2010.
SIQUEIRA, Alexandra Bujokas de. Educação para a mídia: da inoculação à preparação. Educação e Sociedade,
Campinas, v. 29, n. 105, p. 1043-1066, dez. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v29n105/v29n105a06.
pdf>. Acesso em: 24 jun. 2010.
SLOBODA, John A. The musical mind: the cognitive psychology of music. Oxford: Oxford University Press, 1985.
SOARES, Ismar de Oliveira. Comunicação/educação: a emergência de um novo campo e o perfil de seus profissionais.
Contato: Revista Brasileira de Comunicação, Arte e Educação, Brasília, DF, ano 1, n. 2, p. 19-74, jan./mar. 1999.
______. Gestão comunicativa e educação: caminhos da educomunicação. Comunicação & Educação, São Paulo, v.
8, n. 23, p. 16-25, jan./abr. 2002. Disponível em: <http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/comeduc/article/
view/4172/391>. Acesso em: 20 abr. 10.
SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. São Paulo: Editora Moderna, 2003.
Paula Alexandra Reis Bueno é mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná e especialista em Educação
Musical pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, atuando como professora da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná e do Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão.
Rosa Maria Cardoso Dalla Costa é pós-doutora em Comunicação, doutora em Sciences de l’Information et de la
Communication e mestre em Educação, atuando como professora de pós-graduação da Universidade Federal do Paraná.
E-mail: rmdcosta@uol.com.br.
Roberto Eduardo Bueno é doutor, mestre em Saúde Coletiva pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, especialista
em Educação Ambiental e professor de pós-graduação no Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão. E-mail: roberto.
edu.bueno@gmail.com.