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FACULDADE KURIOS – FAK

DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO


CURSO DE PEDAGOGIA

A CONTRIBUIÇÃO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA AQUISIÇÃO DE


LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS

ELIZÂNGELA MARIANO CASTRO

MARANGUAPE – CE
2017

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ELIZÂNGELA MARIANO CASTRO

A CONTRIBUIÇÃO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA AQUISIÇÃO DE


LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS

Artigo apresentado Coordenação do


Curso de Graduação em Pedagogia da
Faculdade Kurios – FAK, como
requisito parcial para a obtenção do
titulo de graduada em Pedagogia.

Orientador (a): Me. Braz, Jenivando


Lira

MARANGUAPE – CE
2017

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TERMO DE APROVAÇÃO

ELIZÂNGELA MARIANO CASTRO

A CONTRIBUIÇÃO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA AQUISIÇÃO DE


LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS

Artigo apresentado à Banca Examinadora do Programa de Graduação, Pedagogia


Faculdade Kurios – FAK, como requisito parcial para a obtenção do título de
graduada em Pedagogia.

Monografia aprovada em ___/___/_____ Nota: _____

_______________________________________________
Elizângela Mariano Castro

Banca Examinadora:

_______________________________________________
Me: Jenivando Lira Braz
Prof. Orientador

_______________________________________________
Ma: Rosangela Duarte Marques Castro
Coordenadora do curso de Pedagogia

MARANGUAPE – CE
2017

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A CONTRIBUIÇÃO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA AQUISIÇÃO DE
LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS

CASTRO, Elizângela Mariano

BRAZ, Jenivando Lira

RESUMO

A pesquisa tem como objetivo verificar a possível contribuição de contação de


histórias para a formação de leitores ainda nas séries iniciais do infantil, descobrir
como os professores podem agregar valores aos contos através da criatividade como
influenciar no interesse do aluno em busca de novos livros, novas aventuras. Visando
as ações e estratégias de professores para assegurar que seu aluno venha a se
tornar um leitor critico e reflexivo. Bem como, a intenção de construir ideias e atitudes
positivas diante de posturas que permitem a formação de uma vida em sociedade
com reflexão nos valores éticos. Nesse contexto o presente trabalho constitui em uma
pesquisa bibliográfica que tem como objetivo o uso da contação de histórias como
recurso para a aquisição de leituras. Para tanto, foi utilizado como método para coleta
de dados a pesquisa bibliográfica, através de estudos de referencial teórico sobre a
importância da contação de histórias para estimular crianças nos desafios, incluindo a
aquisição de leituras. Portanto, a utilização dessa ferramenta como recuso em suas
aulas é de grande contribuição no despertar da leitura, na construção do imaginário
agregando valores éticos ao mundo em desenvolvimento dentro de cada criança. A
pesquisa justifica-se em um nível social, uma vez que a contação de histórias
estimula humanizar as relações sociais, com o despertar da ética e do bom conviver
entre os grupos onde a criança está inserida, contribuindo também para a formação
do aluno.

Palavras-Chave: contação de histórias, crianças, professores, leitura.

ABSTRACT

The research aims to verify the possible contribution of storytelling to the formation of
readers in the initial series of children, to discover how teachers can add values to
stories through creativity as influencing the student's interest in the search for new
books, new adventures. Aiming at the actions and strategies of teachers to ensure that
their student becomes a critical and reflective reader. As well as the intention to
construct positive ideas and attitudes before postures that allow the formation of a life
in society with reflection on ethical values. In this context, the present work constitutes
a bibliographical research that aims to use the storytelling as a resource for the
acquisition of readings. For this, the bibliographic research was used as a method for
collecting data, through theoretical reference studies on the importance of storytelling
to stimulate children in the challenges, including the acquisition of readings. Therefore,
the use of this tool as a refusal in their classes is a great contribution in the awakening
of the reading, in the construction of the imaginary, adding ethical values to the
developing world within each child. The research is justified on a social level, since

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storytelling stimulates humanizing social relations, with the awakening of ethics and
good living among groups where the child is inserted, also contributing to the student's
education.

Keywords: storytelling, children, teachers, reading.

1 Aluno Elizângela Mariano Castro do Curso de Graduação em Pedagogia, e-mail:


elizangelacastro2010@hotmail.com.br
2 Orientador ( o) Prof. Me. Jenivando Lira Braz, do Curso de Graduação em Pedagogia da Faculdade
Kurios – FAK, e-mail: vando_lira@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO

O presente trabalho procura mostrar a importância da contação de histórias


para despertar o interesse das crianças das séries iniciais, no processo da aquisição
de leitura. Diante de uma sociedade com muitos atrativos tecnológicos, percebe-se
uma preocupação significativa por pedagogos quanto ao uso de recursos adequados
para despertar em seus alunos o encantamento pela descoberta da leitura. O
estímulo da contação de histórias é muito apropriado na Educação Infantil, pois, é
através da mesma que se inicia a vida escolar da criança, que se depara com
inseguranças nesse novo mundo que é a sala de aula. Utilizando as histórias, as
crianças concebem em si a capacidade de questionar, inventar, interpretar e interagir,
ou seja, pertencer à história. A arte de contação de histórias para as crianças do
infantil tem como objetivo de provocar o interesse pela leitura e posteriormente à
aquisição da escrita.

A sua abrangência é buscar agregar valores as ações de pedagogos com um


recurso que tem um grande valor lúdico, de uma simbologia que desperta nas
crianças a curiosidade por algo tão parecido com situações fantasiosas que as
crianças vivenciam no seu imaginário. Com isso a apreciação das leituras de
histórias infantis representa muito mais que entreter tem a construção de um vinculo
com a história e o ouvinte. Vê-se nesse ponto uma grande oportunidade de
conquistar a vontade de ler de uma criança.

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O objetivo de estratégia para contação de histórias para as turmas do Infantil
visa alcançar exatamente a atenção das crianças para o despertar da leitura.
Porque à medida que as crianças passam a se identificar com os textos querem cada
vez mais ouvir e ter contato com as histórias. E uma das atribuições ao sucesso da
contação está ligada a criatividade do contador, dos recursos usados, da entonação,
da postura do contador.

Com o intuito de aguçar a criatividade e despertar na criança o gosto pela


leitura, a literatura é apresentada por professores às crianças em ambientes
escolares de uma maneira lúdica através da contação de histórias. Os contadores se
esmeram em criatividades para passar as histórias e encantar seus ouvintes o
objetivo de professores e contadores e o despertar do gosto pela leitura. A criança é
motivada desde as séries iniciais a apreciar uma história que lhe desperte o interesse
de interagir e descobrir novas situações de prazer pela leitura.

Para tanto, os educadores tem que se permitir explorar toda sua criatividade,
se propor a entender o mundo encantado dos pequenos, fantasiar junto com eles
deixando que aconteça a descoberta do mundo das letras, palavras e frases. Assim,
construindo um novo leitor.

O trabalho de conclusão esta estruturado em três capítulos, apresenta-se no


primeiro um olhar sobre a arte de transmitir histórias conceituando a importância
desse recurso para os educadores em especial da educação infantil com ênfase
nas série iniciais. Em segundo, a abordagem da contação, as perspectivas
didáticas com a exploração da contação, as vantagens e os ganhos pedagógicos e o
reforço nos conceitos de valores que as crianças tem como modelo.

2- UM OLHAR SOBRE A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS.

Nos tempos antigos os homens costumavam ficar em torno das fogueiras para
narrar e ouvir as histórias vividas no dia a dia, seu causos passados. A prática de
contar histórias iniciou bem antes da escrita, não sendo conhecida a data real de seu
aparecimento.

A figura do contador era respeitada nas comunidades por sua função de


disseminar os culturais de um grupo social. Contribuindo com suas vivências e seus

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saberes. Durante as narrativas os povos compartilhavam suas culturas. No momento
da apreciação da história algumas estratégias de encenação despertava a atenção
dos ouvintes às experiências vividas. Aguçando, assim a memória visual e auditiva,
fundamentais no processo de aprendizagem do ensinamento transferido.

. Nesse contexto fica evidente que a narração é uma fonte de transmissão de


conhecimento. O mais importante, contudo é constatar que fortalece o
enriquecimento da cultura, evitando que em tempos de poucos recursos escritos ela
se extinguisse. A transmissão oral não deixou entrar em extinção determinadas
situações vivenciadas no dia a dia. Não é exagero afirmar a importante função do
contador de história. Pois, em todo esse processo quem narra induz no ouvinte a
vontade de repassar essa narrativa.

É interessante pensar, que a contação de história é importante na formação


do leitor sendo um recurso que aguça a curiosidade de crianças do infantil, pois
existe o estimulo oral que permite um maior contato com a leitura e, além do mais,
reaviva o encanto e a fantasia fazendo a criança apreender as ações dos
personagens e suas posturas para si. Tendo como exemplo as meninas com desejos
de serem princesas, os meninos ao imitar seus super - heróis preferidos.

Conforme Costa ( 2009. p. 89,90)

É comum encontrarmos associados: o ato de contar histórias é o publico


infantil. De fato um dos caminhos para integrar as crianças no universo
cultural, construído ao longo dos séculos, é contar-lhes histórias imaginativas.
Além da função de resgate da cultura, essa atividade proporciona momentos
em que o ouvinte trabalha mais intensamente, e de maneira individualizada, o
seu imaginário. Há, portanto, uma função psíquica formadora na construção
de histórias. Além, é claro do natural prazer e divertimento de poder
compartilhar narrativas inventadas.

Pode-se dizer que a contação de histórias é importante na formação do leitor.


Nesse contexto, deixa claro que desperta o interesse de crianças do infantil, o
estímulo oral na narrativa, permite a aproximação com a leitura, desperta o
encantamento e a imaginação fazendo a criança imitar os personagens e suas
posturas para si.

“O contador é apenas um instrumento facilitador do despertar da imaginação


criadora dos indivíduos facilitando o desabrochar de um mundo interno" ( FLORES,

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2013, p. 164,165). Não é exagero afirmar que uma história bem contada,
desenvolvida com gestos bem aplicados encantam e prendem a atenção. É
importante ter como objetivo o apreender conhecimentos, priorizando a formação de
leitores, assim preocupa o fato que nem todos conseguem passar o interesse pela
leitura, após a contação de histórias, isso porque ao contar a história o narrador
precisa está envolvido com o texto, fazer uma sondagem de interpretação para saber
a curiosidade do ouvinte sobre a história que ira ouvir. Sendo assim é correto afirmar
que é grande a importância de um professor que facilite através da contação de
histórias a aquisição de leitura e a premissa de desenvolver sua imaginação.

Ora, em tese, a contação de histórias é um recurso que pode auxiliar os


profissionais da educação no processo facilitador da aquisição de leitura. É
imprescindível considerar que o objetivo é chamar a atenção para despertar o
interesse em livros e outros meios de comunicação escrito. Nesse sentido, a
apreciação literária tem um potencial riquíssimo que pode ser explorado em sua
totalidade através do uso adequado da contação de histórias, por exemplo, ao ouvir e
se encantar pela história a criança não vai querer somente deixar que passe aquele
momento ela esteja mais receptível a outros assuntos, tendo como contextualização a
história ouvida.

Segundo Lima ( 2010, p.245)

Considerando tais aspectos, as atividades de contação de histórias e leitura


compartilhada em sala de aula, quando bem elaborada e pautada por uma
concepção interacionista da leitura possuem um papel fundamental, na
construção de uma comunidade leitora. Dentre outros aspectos sua eficácia
depende de um planejamento antecipado valorizando a diversidade de
interesse do grupo.

O autor deixa claro que a atividade de contação possui um papel fundamental


na construção de leitores, para que haja um verdadeiro interesse e despertar na
criança essa vontade de se tornar um leitor. Conforme o trecho acima é necessário
um planejamento que respeite o grupo (atentando ao público alvo) onde será
apresentada a história, valorizando os interesses do ouvinte.

Portanto, com busca de recursos facilitadores a aquisição de leitura os


educadores encontram nas histórias um verdadeiro estímulo nessa descoberta

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fascinante que é a leitura, habitualmente, professores de séries iniciais usam como
ferramenta a contação de histórias, permitindo assim desenvolver habilidades
literárias e competências leitoras em crianças que ainda estão em fase de
reconhecimento de sinais usando, portanto as histórias ouvidas, como símbolos que
as identificam dentro de um contexto social que é a sala de aula.

A contação de histórias é uma técnica usada nas escolas para entreter e no


decorrer do tempo foi sendo utilizada como contribuição para a aquisição da leitura,
desempenhando um potencial incrível na preparação do leitor, o contador estimula
com uma destreza encantadora propondo um enlace entre o ouvinte e a história
apresentada. Tendo como objetivo: entreter, passar ensinamento para a construção
de caráter, sendo que é propriamente usada para a aquisição de leitura.

Conforme Jesus (2005, p. 41,42)

A prática da educação de histórias envolve a criança em todos os aspectos que


a constitui. Ao ouvir a narração de histórias, que seja por professores, quer
seja por familiares, a criança envolve-se com sua emoção, atenção,
curiosidade, expressa dúvidas, constrói conhecimentos, se diverte e se
desperta para a aquisição da língua escrita, leitura de imagens, de palavras e
de mundo.

O autor confirma que o foco da contação de história é o despertar da criança


para o mundo de descobertas que ela tem pela frente, se descobrindo através de
contos e histórias narradas por pessoas de seu núcleo de aproximação. É esse
motivo que determina o gosto e a curiosidade pela leitura. Uma vez que, a criança se
sente motivada pela linguagem determinante das histórias absorvidas na contação,
fazendo assim com que se sinta preparada para se aventurar no mundo encantador
de fantasias que a cerca.

. A história infantil contribui na transformação do ouvinte para leitor, na formação


do individuo crítico e com capacidade de argumentar sobre o dia a dia e suas
experiências. O professor que utiliza esse recurso possibilita o desenvolvimento de
seu aluno, está buscando aprofundar mais sobre infinitas possibilidades que podem
contribuir no melhor aproveitamento da aprendizagem da leitura e percepção de
mundo do seu educando.

2.1 O QUE É HISTÓRIAS INFANTIS ?

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Pode se dizer que histórias infantis, são histórias elaboradas para crianças e
contém textos criativos e sedutores que chamam a atenção. Algumas podem até levar
a uma contemplação de suas ações e conter valores éticos em seus enredos. Nesse
contexto fica claro que as histórias infantis servem para o despertar do imaginário,
para o encantamento, e é uma forma de reflexão dos fatos que o cercam.

Considerando que pode ajudar no potencial criativo, oferecendo novas


possibilidades de ampliar suas experiências. Constatar que a importância das
histórias infantis são as possibilidades que elas oferecem para a busca de um
reconhecimento das ações do dia a dia, o estímulo na aquisição da leitura, no
despertar do imaginário carregado de projeções, com a possibilidade de organizar as
ideias de crianças e jovens que necessitam de ajuda especializada no
acompanhamento de traumas, abusos, dificuldades de aprendizagem entre outros
problemas como bem expressou Gallo. Não é exagero afirmar que, diante desse
quadro há a viabilidade da criança perceber suas inquietações com mais nitidez
através das narrativas ou leitura o que também desperta a curiosidade e o desejo de
folear livros, o uso de histórias infantis é o principal atrativo na conquista de um novo
leitor.

Levando em conta que literatura permite ao individuo explorar todo o potencial


de sua imaginação desenvolvendo assim suas habilidades cognitivas, promovendo o
despertar da leitura. É importante afirmar que no princípio desse processo é
necessário que os livros estejam sempre a disposição do futuro leitor ou que tenha
sempre alguém disposto a ler para esse leitor, quanto mais estimulado mais se
percebe a possibilidade de um despertar para a leitura.

É interessante afirmar como a história infantil tem contribuído para a formação


de leitores, após a contação de histórias, cresce o interesse das crianças
principalmente do infantil V na busca pelo livro narrado ou interpretado pelos
educadores. É sinal de que os projetos desenvolvidos nas escolas estão atingindo
seus objetivos. Conforme citado acima, através da literatura infantil inicia-se o
despertar do gosto pela leitura.

Conforme Costa (2007, p. 44), no processo de formação o autor explica “ o


professor deve estimular o pensamento do leitor infantil, sem dar a solução, para que

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a criança aprenda a indagar, a buscar respostas, e possa olhar os textos sempre com
olhar questionador...” o resultado pode ser percebido a longo espaço de tempo, sendo
o professor um avaliador do aproveitamento de seu aluno no sentido intelectual e
pessoal. É fato que durante o processo de formação do leitor, o texto literário tem
uma importante função de promover o encontro do real com o imaginário, agregando
então ao ouvinte uma compreensão de seu aprendizado, de suas capacidades. Muito
embora, a contação de histórias sirva como um rico recurso para a aquisição de
leitura, muito professores ainda não utiliza em seus planos de aula com essa função,
explorando somente a ação de entreter a turma, não tendo como objetivo a
exploração mais completa do conto. Não é exagero afirmar que a literatura infantil
através da contação de história tem uma função social na formação de cidadãos que
se compreendem, busca por suas realizações, descobrindo assim também grandes
leitores e futuros incentivadores de leituras.

A contação de história desperta no ouvinte a capacidade criativa, coloca suas


questões éticas em pauta, traz o despertar de um conhecimento ou de fantasias,
pouco exploradas por uma aula tradicional, por exemplo, não quer dizer que o uso da
contação irá corrigir as questões cognitivas, mas passa a ser um fator reflexivo,
quanto às ações emocionais. É importante considerar que muito se faz prazeroso
ouvir e participar de uma contação, descobrir o encanto do novo, do faz de conta.

Diante disso é importante ressaltar que segundo Moraes (1996, p. 171)

O primeiro passo para a leitura é a audição de livros. A audição feita por outros
tem uma tripla função: cognitiva, lingüística e afetiva. No nível cognitivo geral,
ela abre uma janela para o conhecimento [...]. Ela permite estabelecer
associações esclarecedoras entre a experiência dos outros e a sua própria.
Mais importante ainda, talvez pela própria estrutura da história contada, [...], ela
ensina a compreender melhor os fatos e os atos, a melhor organizar e reter a
informação, a melhor elaborar os roteiros e esquemas mentais.

O autor afirma que o uso da contação de histórias tem como fonte importante a
audição das primeiras histórias com a aceleração do despertar para a apreciação de
leituras e contações, pois, existe uma maior assimilação do envolvimento com textos,
explorando todas as suas possibilidades. Construindo uma clareza a compreensão e
assimilação dos acontecimentos e ações que permeiam sua vida. Conforme
mencionado a audição de livros desenvolve o nível cognitivo geral, ajudando a
compreender melhor os fatos e ações.

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Espera-se, dessa forma, um maior aproveitamento com relação à contação e
apresentação de textos para as crianças, sendo explorado de uma forma mais
completa, norteando outros fatores relevantes não só, com o objetivo de entreter,
mas, ajudando a criança de maneira ampla abrangendo os fatores cognitivos, afetivos
e linguísticos, sendo este último o foco desta pesquisa. Considerando a contação um
momento bastante esperado por seus ouvintes cabe ao contador à função de agregar
valores as suas interpretações para que estas tenham o impacto desejado em seu
publico ouvinte, despertando a vontade de continuar com o prazer da história ouvida,
desta vez usando outros recursos como a leitura por exemplo.

2.2 SABERES E PRÁTICAS: COMO CONTAR E ENCANTAR!

Ao imaginar a leitura, associa-se logo ao ato de pegar o livro e folheá-lo, ler ou


decodificar o que encontra-se em símbolo. Podemos entender leitura como um ato de
interpretar, pois qualquer objeto pode ser lido perante a interpretação do observador.
Porém para as escolas a criança é avaliada como bom ou mal leitor, sendo essa
avaliação arriscada e comprometedora, culminante com essa avaliação são usadas
técnicas e práticas que auxiliam na promoção da leitura por parte dos alunos.

Na visão de Brito (2003, p. 47).

Uma das estratégias mais simples, quando ocorre uma dificuldade de


compreensão, é a releitura de trechos anteriores numa busca de
classificação. Uma segunda estratégia é dar a continuidade à leitura,
procurando uma classificação nas partes subseqüentes do texto.

Segundo o autor, bom leitor coloca a sua atenção em conhecimento prévio e


articula mapas mentais que antecipam o enredo e concluem seus significados. Afinal,
um leitor tem como prioridade o entendimento do texto à organização de suas ideias,
a buscar no próprio texto sem o uso de recursos externos como um dicionário a
solução para sua incompreensão. A exploração do texto traz a segurança de que no
próprio texto o bom leitor encontre em seus signos as respostas para uma adequação
e compreensão na leitura.

É correto afirmar que um leitor fluente pode apresentar diferentes


competências leitoras, em outro caso existe leitor em desenvolvimento com a

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compreensão dos símbolos linguísticos. Na busca por essa unificação dos leitores
principalmente os alunos das séries iniciais, é fundamental ter uma relação íntima
ente o leitor e o texto, tornando a leitura uma atividade não só de decodificar signos,
mas compreender os símbolos como meio eficaz para as habilidades de
conhecimento e crescimento individual.

Quando a leitura incomoda o leitor, de alguma forma a instiga, questiona, e


interage permitindo a uma nova forma de perceber um texto, fazendo a interação com
o mundo sob uma perspectiva diferente. Através das histórias o professor proporciona
um elo de aconchego entre o conhecimento e o lúdico, no entanto, o educador deve
estar sempre organizado quanto à apresentação da contação, a considerar que seu
papel social vai além de sua atuação enquanto narrador e excede a satisfação de
contar e ouvir.

Segundo Gallo (2000. p. 84)

Falar em histórias que estimulem a imaginação das crianças significa


reconhecer o valor que esse tipo de literatura tem para o desenvolvimento e a
capacidade criativa, por que seu mérito é indireto, pois age subterraneamente,
a longo prazo, no quadro da formação global.

O docente adiciona a contação em suas aulas usando técnicas e explorando


também, textos de outros autores. Nas instituições escolares permeiam os projetos
como Lá Vem a História e a Hora do Conto, que exploram as formas mais criativas,
que parte do simples ao arrojado com interpretações artísticas que permitem ao aluno
interagir com o texto, despertando assim todo o imaginário. Surgindo assim, também
nos pedagogos o despertar do professor- contador, que usa os recursos para
enriquecer também seus conteúdos, no entanto ainda sendo pouco desenvolvido,
pois a contação está ainda muito atrelada ao fato da aquisição de leitura e escrita.

Antes de iniciar a contação o contador deve está ciente da importância de


apoderar-se de uma leitura silenciosa do texto com uma análise detalhada do assunto
e o entendimento de acordo com a faixa etária de seu público alvo. O cuidado e a
atenção dedicada ao texto, na escolha de acessórios que possam prender a atenção
para a pessoa do contador, o encantamento vem da postura do contador, dos

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recursos visuais, auditivo e orais( falas e instrumentos musicais) a paixão e o
conhecimento transmitido durante a contação.
Segundo Moura ( 2008. p. 365).

Através da contação de histórias é possível descobrir novas palavras,


despertar-se com a música e com a sonoridade das frases e dos nomes, se
captar o ritmo e a cadência do conto. É para isso, quem conta tem que criar um
clima de envolvimento e de encanto. É necessário saber dar as pausas, o
tempo para o imaginário de cada criança construir o cenário, visualizar os seus
monstros, criar os seus dragões, adentrar pela sua floresta, vestir suas
princesas e príncipes, pensar na cara do rei, da rainha e seus súditos. A
performance do contador ao amarrar as inúmeras contações ás palavras faz a
ponte entre o lúdico e a aprendizagem.

Pode-se dizer que ao inserir nas práticas de leitura a contação o narrador tem
a sua disposição uma gama de possibilidades de fazer seu ouvinte, além de ouvir e
interagir também pode ser levado á fazer reflexões sobre a análise do cotidiano,
elevando o interesse de se apropriar cada vez mais da história apreciada. Nesse
contexto, "Ouvir e ler histórias é também desenvolver todo o potencial crítico da
criança, pois através da audição de histórias é levada a pensar, questionar, duvidar
estimulando assim seu senso critico." (MOURA,2008,p.365).

É importante perceber que as histórias contadas vão além do interesse de


construir um mundo imaginário. Um texto bem apresentado é instigador, desperta na
criança o desejo de descobrir mais nas entrelinhas da história. Sendo comum durante
a contação uma ou outra criança questionando as ações dos personagens ou
interagindo com a narração, assim constrói uma releitura do texto se apropriando do
conhecimento de palavras e seu vocabulário.

Conforme comentado, a apresentação do texto através de contação é uma


técnica que permite explorar o imaginário, nesse sentido pode-se dizer que seu
objetivo é despertar uma interação entre o imaginário é a possibilidade de leitura de
forma prazerosa. Não se trata de deixar de lado outras técnicas, mas associar as
metodologias, para o despertar do desejo de assimilar a leitura, por exemplo, o uso
de histórias que transporte os ouvintes a situações semelhantes ao seu cotidiano.
Como descrito no livro Mamãe perde e Acha que conta a história de uma mãe que
perde tudo, permitindo que as crianças se identifiquem com seu cotidiano.

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Através de histórias estimulantes desenvolve em crianças o crescimento
emocional juntamente com o aprendizado de leitura e escrita, construindo dentro de si
um senso crítico que permita avaliar e perceber os valores éticos contidos nas
histórias exploradas.

2.3 -EDUCAÇÃO INFANTIL E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

A abordagem da contação de histórias na educação infantil, na formação de


leitores do futuro. Usada na rotina escolar as histórias permeiam o imaginário de
crianças que se preparam para um momento de deleite e relaxamento, de forma a
inserir também conhecimento, deter a atenção e participação dos ouvintes. A
contação de histórias envolve a todos os participantes: contador e ouvinte em um
momento especial de cumplicidade, ao perceber isso o professor se apropria desse
momento para a possibilidade de formação do futuro leitor.

As infinitas possibilidades de uso da contação na sala de aula permite ao


professor agregar aos conteúdos do currículo, pois além de divertir, as histórias
alcançam outras finalidades além de socializar, educar, desenvolve o imaginário e a
sensibilidade. Sendo assim, ao utilizar a contação todos se beneficiam; o professor
por provocar o encantamento tornando sua prática pedagógica mais divertida e
agradável, nos alunos por despertar a imaginação, criatividade, emoção, fazendo
pensar.

A contação é uma forma lúdica de transferir os conteúdos do livro para o


imaginário, conectando o coração com as emoções da criança que é transformada a
cada novo suspense criado pelo narrador. A ansiedade e as emoções afloram através
das novas descobertas, é o conhecimento atingindo o objetivo de maneira lúdica e
inspiradora. Dentre muitas das suas contribuições vemos, o incentivo a leitura, à
formação de leitores, e o fortalecimento da auto confiança, o estímulo, a imaginação
e criatividade, na resolução dos conflitos e no preparo para o futuro. Assim é
encantador perceber a criança desenvolvendo o hábito de ouvir narrações de
histórias, fica claro o contentamento que o ouvinte infantil demonstra através do olhar
atento e curioso, das intervenções feitas durante as narrativas, na ansiedade de

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descobrir mais sobre ações e os acontecimentos de seus personagens construindo
assim, o entendimento de uma sequência lógica das histórias.

A leitura de histórias nas salas da Educação Infantil, permite a criança


desenvolver uma visão crítica, organizar fatos através de brincadeiras que despertam
a vontade de descobrir novos desafios e conquistar autonomia em relação à
compreensão entre fantasia e mundo.

3-PESPECTIVA DIDÁTICA E AS ESTRATÉGIAS USADAS POR EDUCADORES.

Ao entender que a leitura tem um efeito libertador, pois quem lê, mergulha no
livro, envolve-se a ele e desperta a criatividade a partir da fantasia do leitor. O ato de
ouvir histórias promove o relacionamento com o livro adquirindo uma nova maneira
de ver o mundo que o cerca, formando um senso crítico e adquirindo conhecimento.
Sendo o educador um agente motivacional da leitura é importante ter um cuidado
peculiar ao escolher um livro ou texto para contação, levando em conta que este irá
transmitir conceitos, emoções e valores. É preciso que a história seja eficiente no
processo de construção do conhecimento.

Como prática semanal em rotinas escolares, observa-se A hora do conto que


fica a cargo do professor escolher a história e dinamizar com uma contação de
maneira bem lúdica. Vamos Fazer de Conta? Consiste em o professor fazer a leitura
ou a narração da história, após a apresentação do texto, instigar as crianças a viajar
em um mundo de fantasia. Para isso dispõe de acessórios que as crianças irão
utilizar para representar seu personagem, como exemplo a princesa, onde a criança
coloca a coroa e vivencia ações e gesto da personagem, a fada costuma colocar as
asinhas e segurar a varinha.

Projetos como Ler Mais, apresentam objetivos para incentivar o hábito da


leitura e o contato com diferentes obras, transformando assim o ato de ler em um
momento prazeroso. Desenvolvendo ainda projetos que perduram o ano todo, entre
eles: Amigo Viajante, objetiva ações e momento de interação entre escola e
comunidade . Consiste na confecção de uma sacola de tecido colorida e lúdica
contendo um livro e uma ficha onde a criança expressa sua opinião sobre o livro e o

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momento da leitura, já na sala de aula durante o momento de interação as crianças
participam expondo impressões sobre os livros lidos, contando ainda com o Cantinho
da Leitura cada criança dispõe de um acervo literário, onde acontece a leitura deleite.

Com todas essas práticas que induz o contato com os livro, propõe-se uma
reflexão de que a contação de histórias, passa a se torna uma ferramenta de grande
contribuição no processo de desenvolvimento da leitura. Dispondo da contação de
história como uma prática do cotidiano, aspira à intenção de que os alunos se
apropriem do momento para expressar sua forma de pensar, permitindo que a criança
melhore sua linguagem e seu desempenho a dialogar com maior interação em seu
meio social.

O uso de recursos potencializa a contação, despertando uma maior atenção


por parte dos espectadores. Podendo o contador manusear vários elementos durante
uma narrativa, tais como: instrumentos musicais, caixas, garrafas, fantoches, papel,
dobraduras, tecidos e vários outros recursos dependendo da necessidade e da
criatividade do contador. Usar a voz, o corpo, fantasias transforma o contador em um
personagem facilitando o entendimento do ouvinte.

O professor tem que estar preparado para retirar o melhor proveito em suas ações,
além de ser um exímio ouvinte. Conforme Freitas ( 2010. P. 127)

O professor é no sentido pleno da expressão, um pesquisador, um estudioso,


mas é preciso interagir com o aluno, conectar-se ao mundo para que haja
aprendizagem. Ao associar histórias – reais ou ficcionais – aos conceitos
teorias, etc. que pretende “ ensinar”, estará focalizando o seu trabalho no “
aprender”, usando uma ferramenta que favorece o diálogo, a interação, a
conexão com o outro de uma forma direta, mas permeada pela emoção.

No aspecto da construção de frases, estrutura de texto, com a possibilidade de


aquisição de novas palavras à escuta de uma boa entonação, permite a criança
perceber a presença da pontuação na sonoridade das frases.

O hábito de contar histórias alcançou um espaço mais amplo na sala de aula,


por sua contribuição no auxilio do desenvolvimento da leitura por ser um recurso
lúdico. As histórias quando contadas ou lidas, permite expandir as habilidades

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cognitivas, aumenta a compreensão, estimula o raciocínio, conquista a criança para
uma maior participação nas aulas, demonstrando um maior interesse por livros,
enriquece o vocabulário e organiza melhor as abstrações.

Com o estimulo das situações vividas por personagens nos contos, as crianças
são motivadas a se envolver na história e interagir despertando assim, a curiosidade
para a leitura com o intuito de desbravar as aventuras dos personagens. Podendo ser
aproveitada como a função pedagógica para enriquecer a leitura estimulando a
aprendizagem, fazendo a criança se permitir a criar suas próprias histórias, construir
seus personagens e saborear a literatura com prazer.

Para prender a atenção da criança é preciso que a história seja envolvente,


desperte a imaginação e a curiosidade. A criança deve se sentir confortável durante a
contação para expressar sua curiosidade, envolver-se com a história, saindo desse
momento com uma interpretação satisfatória da história.

Como bem sabemos as histórias infantis são construtoras de indagações. as


crianças aproveitam estes momentos para narrarem também suas aventuras, quando
essas são semelhantes às ações dos personagens das histórias, algumas vezes as
crianças se identificam e se permitem refletir sobre seu cotidiano, sua família, seus
amigos.

3-1 CONTOS QUE ENCANTAM.

Em tempos de avançadas tecnologias na área das comunicações, o acesso as


informações é vasto e irrestritos, crianças têm ao seu alcance diversos assuntos. O
hábito de ler fica cada vez mais limitado a responsabilidade das escolas, ou seja, do
professor, este, mestre em transformar consegue no meio de todos esses novos
desafios buscar conhecimentos e recursos que desperte no aluno o interesse por
livros e histórias.

A contação de histórias utiliza os gêneros textuais para transmitir sua


mensagem, também podendo criar história de própria autoria do professor contador.

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Não é segredo para ninguém a aceitação das crianças por contos de fadas.
Esse tipo de texto é bastante apreciado por seu encantamento, no qual o impossível
pode acontecer. Os contos de fadas tem sua estrutura simples que ajuda na
compreensão e interpretação, acompanhado de elementos estruturais inicio, meio e
fim. Ao longo dos tempos as histórias foram sofrendo transformações e adaptações
culturais a fim de atender ao novo público infantil agora mais exigente, mas sua
essência permanece a mesma, consiste basicamente em transmitir ensinamentos
através da luta do bem contra o mal.

A fábula é um gênero que tem uma característica inconfundível, na sua


estrutura consistem em apresentar animais que tem ações e atitudes de seres
humanos, podendo influenciar em atitudes que remetem a valores morais
comportamentais, transmitindo um ensinamento, e no final consta uma moral.
Podendo ser usado na sala de aula para estimular a boa conduta do ouvinte. Além de
criar um vínculo afetivo com o texto e os personagens, podendo também ter para si
uma memória afetiva com o contador podendo esse ser um professor, pai, mãe, avós,
tios.

O gênero lenda encanta por ter como elemento o mistério, uma mistura de
fantasia e realidade, a veracidade e a imprecisão dos fatos fazem com que esse
gênero encante crianças e adultos, por está inserido em contextos tradicionais de
uma determinada região impõe as suas narrativas características daquele povo,
daquela localidade. Encanta ao fornecer explicações para fatos inexplicáveis, e é um
mito culturalmente popular transmitido de pai para filho.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise de como a


contação de histórias é um recurso apropriado para contribuir com professores no
auxilio de construção de leitores, uma reflexão a cerca dos benefícios de introduzir
com mais frequência à literatura infantil no ministrar dos conteúdos, além disso,
também admiti utilizar diversos recursos e avaliar como esses recursos auxiliam no
aprendizado e na aquisição de leitura.

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A história possibilita a aproximação da criança com um melhor
entendimento dos valores éticos, auxilia na aprendizagem, enriquece o vocabulário
com o conhecimento de novas palavras. Com o objetivo de estimular o interesse da
turma é um recurso encantador, propiciando ao discente uma aprendizagem
significativa, formando assim um leitor crítico e com autonomia perante as
descobertas do mundo que o cerca.

A contribuição da contação é enriquecedora para professores, os professores


que investem em treinamentos e recursos sobre contação enriquecem suas aulas
encantando seus alunos e propiciando momentos de aprendizagem e prazer.

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