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Escola Politécnica de Minas Gerais

Técnico em Mecatrônica

Atividade Programada

Nomes: ___________________________________________________
___________________________________________________
2º Módulo
Turma: 222P
ABNT (Henrique)

INMETRO

O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) é


uma autarquia federal brasileira, no formato de uma agência executiva, vinculada ao
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Dentre as funções e do Inmetro, destacam-se:

• Executar as políticas brasileiras de Metrologia e da Avaliação da Conformidade;

• Verificar a observância das normas técnicas e das normas legais, no que se


refere às unidades de medida, métodos de medição, medidas materializadas,
instrumentos de medição e produtos pré-medidos;

• Manter e conservar os padrões das unidades de medida, assim como implantar e


manter a cadeia de rastreabilidade dos padrões das unidades de medida no País,
de forma a torná-las harmônicas internamente e compatíveis no plano
internacional, visando, em nível primário, à sua aceitação universal e, em nível
secundário, à sua utilização como suporte ao setor produtivo, com vistas à
qualidade de bens e serviços;

• Fortalecer a participação do Brasil nas atividades internacionais relacionadas


com Metrologia e Avaliação da Conformidade, além de promover o intercâmbio
com entidades e organismos estrangeiros e internacionais;

• Prestar suporte técnico e administrativo ao Conselho Nacional de Metrologia,


Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), bem como aos seus comitês de
assessoramento, atuando como sua Secretaria-Executiva;

• Fomentar a utilização da técnica de gestão da qualidade nas empresas


brasileiras;

• Planejar e executar as atividades de credenciamento de laboratórios de


calibração e de ensaio, de provedores de ensaios de proficiência, de organismos
de certificação, de inspeção, de treinamento e de outros, necessários ao
desenvolvimento da infra-estrutura de serviços tecnológicos no Brasil;

• Coordenar, no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e


Qualidade Industrial (Sinmetro), a certificação compulsória e voluntária de
produtos, de processos, de serviços e a certificação voluntária de pessoal.

Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, regulamentam e


fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à medicina e
segurança no trabalho no Brasil. Como anexos da Consolidação das Leis do
Trabalho, são de observância obrigatória por todas as empresas.

Normas Brasileiras
A ABNT NBR, sigla das Normas Brasileiras aprovadas pela ABNT,são de caráter
voluntário, e fundamentadas no consenso da sociedade. Tornam-se obrigatórias
somente quando essa condição é estabelecida pelo poder público.

NBR-5410 (Henrique)

NR-10

A NR-10 e um regulamento que tem como objetivo garantir a segurança e a saúde


de todos trabalhadores, tanto os que trabalham diretamente com energia elétrica
quanto os que usam dela para seu trabalho.
Devido isto a NR-10 abrange:

• A segurança em instalações elétricas nos locais de trabalho;

• A segurança em serviços de eletricidade.

Área de Aplicabilidade (Henrique)

Instalações Elétricas de Baixa Tensão (Henrique)

Fonte de Energia (Henrique)

Aterramento (Henrique)

Simbologias (Henrique)

Dimensionamentos de Condutores

O dimensionamento técnico de um circuito corresponde à aplicação dos diversos


itens da NBR 5410:2004 relativos à escolha da seção de um condutor e do seu
respectivo dispositivo de proteção. Os cinco critérios da norma são:

• Capacidade de Condução de Corrente

A capacidade de condução de corrente de um condutor é a corrente máxima que


pode ser por ele conduzida continuamente, em condições especificadas, sem que
sua temperatura em regime permanente ultrapasse um valor predeterminado.

• Queda de Tensão

É a diferença entre as tensões medidas na origem (lado da fonte), e no fim (lado da


carga), do circuito. Deve ser limitada a certos valores, dados normalmente em
percentual da tensão nominal da instalação, a fim de não prejudicar o funcionamento
dos equipamentos alimentados.
• Seção Mínima
Em função da tensão do circuito e da queda de tensão determina-se a seção
nominal dos circuitos.
Os valores são fornecidos pelos fabricantes de fios, mas existem valores mínimos
definidos pela NBR 5410/2004.

• Sobrecarga
A sobrecarga não é exatamente um critério de dimensionamento dos condutores,
entretanto, intervêm na determinação de sua seção.

• Curto Circuito
A suportabilidade a correntes de curto circuito dos condutores, determina o tipo de
dispositivo de proteção dos mesmos, podendo modificar sua seção.
Os condutores devem ser protegidos por dispositivos de proteção com as seguintes
características:

Ik ≤ Ir
Onde:
Ik : corrente de curto-circuito presumida;
Ir : corrente máxima de interrupção (ruptura) do dispositivo de proteção.

Sistemas de Proteção Exigidos


Os dispositivos de proteção têm como principal objetivo proteger os condutores dos
circuitos e os aparelhos elétricos contra algum acidente elétrico do tipo: curto
circuito, sobre corrente etc.
Servem também para proteção dos equipamentos elétricos contra as sobre tensões.
Constituem-se, basicamente, por fusíveis e disjuntores.

Fusíveis
Os fusíveis são constituídos geralmente por ligas de materiais como chumbo,
estanho, cádmio, bismuto e mercúrio. Essas ligas apresentam baixo ponto de fusão,
de 60 a 200 ºC. Esse baixo ponto de fusão é justificado pelo princípio de
funcionamento do fusível, uma vez que o mesmo se funde, interrompe a corrente.
O fusível possui sempre um isolante que o envolve, pois se ele ficar exposto, o arco
elétrico que surge durante sua fusão poderá danificar equipamentos vizinhos. O
elemento isolante também deve suportar a pressão resultante do arco e a elevação
da temperatura do elemento fusível. Os invólucros normalmente utilizados são de
cerâmica, papelão, vidro entre outros. A maioria dos invólucros também permite a
inspeção visual do estado do elemento fusível.
Os principais tipos de fusíveis são:

Rolha Cartucho Faca Diazed NH

Em instalações residenciais, por questão de segurança, os fusíveis do tipo rolha ou


cartucho não são mais permitidos. Devem ser substituídos de preferência por
disjuntores.

Disjuntore
Os disjuntores são dispositivos parecidos com um interruptor
comum que permite a interrupção da passagem de corrente.
Entretanto o disjuntor não se rompe como o fusível. O disjuntor
tem um dispositivo interno automático e, portanto, quando existir
algum problema na instalação, ele desarma a chave abrindo assim
o circuito. Esse dispositivo é termo-magnético, ou seja, se a
temperatura do condutor passar do limite aceitável, isso indica que
está existindo uma sobrecarga no sistema e a chave é acionada.
Se houver um curto-circuito na instalação, vai existir uma grande
variação no campo eletro-magnético do condutor e a chave
também vai ser acionada. No entanto, logo que o problema que
gerou a sobrecarga ou o curto-circuito for resolvido, o disjuntor
poderá ser religado, o que não acontece com os fusíveis que
precisam ser trocados.
Para as residências, existem dois tipos básicos de disjuntores
disponíveis no mercado:

• Americano
• Europeu

Além dos disjuntores, a NBR-5410 exige a utilização de dispositivo


de proteção à corrente diferencial - residual mais conhecido como
dispositivo DR. O dispositivo de proteção a corrente diferencial
residual DR, tem por finalidade proteger as pessoas contra
choques elétricos e defeitos em equipamentos e instalações
elétricas que ocasionam fuga de corrente.

Determinação dos Componentes

Os componentes da instalação elétrica devem ser conforme as


normas técnicas aplicáveis e possuir características compatíveis
com as condições elétricas, operacionais e ambientais a que forem
submetidos. Se o componente escolhido não reunir, essas
características devem ser tomadas medidas compensatórias,
capazes de fazer com que ele atenda as exigências da aplicação.
Na seleção dos componentes, devem ser levados em
consideração os efeitos danosos ou indesejados que o
componente possa apresentar, em serviço normal (incluindo
operações de manobra), sobre outros componentes ou na rede de
alimentação.
Entre as características e os fenômenos que podem gerar
perturbações ou comprometer o desempenho da instalação podem
ser citados:

• O fator de potência;
• As correntes iniciais ou de energização;
• O desequilíbrio de fases;
• As harmônicas.

Tipos de Instalação de Condutores

Toda instalação elétrica requer uma cuidadosa execução por


pessoas qualificadas, de forma a assegurar, entre outros objetivos,
que:
• As características dos componentes da instalação não
sejam comprometidas durante sua montagem;
• Os componentes da instalação, e os condutores em
particular, fiquem adequadamente identificados;
• Nas conexões, o contato seja seguro e confiável;
• Os componentes sejam instalados preservando-se as
condições de resfriamento previstas;
• Os componentes da instalação suscetíveis de produzir
temperaturas elevadas ou arcos elétricos fiquem dispostos ou
abrigados de modo a eliminar o risco de ignição de materiais
inflamáveis; e
• As partes externas de componentes sujeitas a atingir
temperaturas capazes de lesionar pessoas fiquem dispostas ou
abrigadas de modo a garantir que as pessoas não corram risco
de contatos acidentais com essas partes.
Segurança na Execução da Instalação Elétrica

O responsável pela execução do serviço em instalações elétricas


(construção, montagem, operação, manutenção), têm o dever de
avaliar os riscos do seu trabalho, para adotar medidas preventivas
adequadas ao controle do risco elétrico e dos outros riscos
adicionais, de forma a garantir sua segurança e saúde e a de
outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho. A análise de riscos deve: identificar a
existência do risco, dimensionar o grau de exposição do
trabalhador a este risco e conduzir a seleção das medidas de
controle. O uso desta ferramenta tem com objetivo principal
conduzir de forma sistematizada e criteriosa a seleção das
medidas de controle necessárias e suficientes para a eliminação, a
minimização ou o controle dos riscos elétrico, conforme condições
estabelecidas nas normas regulamentadoras e nas normas
técnicas.
Podem se ressaltar dois tipos principais de medidas de controle do
risco elétrico:

As Medidas de Proteção Coletiva


As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a
desenergização elétrica e na sua impossibilidade o emprego de
tensão de segurança.
Na impossibilidade de desenergização elétrica devem ser
utilizadas outras medidas de proteção coletiva, como:
• Isolação das partes vivas;
• Emprego de tensão de segurança;
• Obstáculos;
• Barreiras;
• Sinalização;
• Sistema de secionamento automático de alimentação;
• Bloqueio do religamento automático.

As Medidas de Proteção Individual


Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de
proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes
para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de
proteção individual específicos e adequados às atividades
desenvolvidas

Na aplicação das medidas de controle do risco elétrico deve se


considerar que existe entre elas uma hierarquia e em grande parte
dos casos uma única medida não é suficiente, ou seja, deve ser
adotado um conjunto de medidas, que se complementam, para
assegurar a segurança e saúde do trabalhador.

Projeto Do Sistema

1. Determinar o número de circuitos elétricos e o tipo de


proteção (DTM ou IDR)

A NBR 5410 exige a utilização de proteção diferencial residual


(disjuntor ou interruptor) de alta sensibilidade em circuitos
terminais que sirvam a:

• Tomadas de corrente em cozinhas, copas, cozinhas,


lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, a todo
local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens;
• Tomadas de corrente em áreas externas;
• Tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas
internas possam alimentar equipamentos de uso em áreas
externas;
• Pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro.

2. Fazer o traçado geométrico da tubulação.


• Locar o quadro de distribuição (local de fácil acesso e o
mais próximo do medidor);
• Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada
ambiente.

3. Representar os fios que passam dentro de cada eletroduto,


através de simbologia própria.

4. Identificar a que circuitos pertencem.


• Recomenda-se instalar 6 ou 7 condutores por eletroduto,
para facilitar a enfiação e a retirada deles.

5. Dimensionamento de Eletrodutos
Os eletrodutos são imensionados em função da soma das áreas
totais dos condutores que passam nele. Esta somatória eve ser
menor ou igual à 40% da área do eletroduto.

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