Com o aumento da desigualdade social provocada pela exploração desumana do trabalho e paralelamente a isso a eclosão da Primeira Guerra Mundial, houve um abala na crença da capacidade da razão tecnológica em levar a humanidade a um estagio mais elevado de desenvolvimento
Com o aumento da desigualdade social provocada pela exploração desumana do trabalho e paralelamente a isso a eclosão da Primeira Guerra Mundial, houve um abala na crença da capacidade da razão tecnológica em levar a humanidade a um estagio mais elevado de desenvolvimento
Com o aumento da desigualdade social provocada pela exploração desumana do trabalho e paralelamente a isso a eclosão da Primeira Guerra Mundial, houve um abala na crença da capacidade da razão tecnológica em levar a humanidade a um estagio mais elevado de desenvolvimento
século XVIII, foi o período em que se acreditava na
emancipação do homem através do uso da razão em todo o seu potencial. Epoca do esclarecimento, do pensamento independente e da esperança no progresso ilimitado realizado pela ciência. Sob a influencia de Hegel e dos chamados positivistas, o século XIX, confiava que a harmonia e a felicidade, seriam alcançadas através da utilização de um instrumento adequado, ou seja, numa razão soberana e dominadora.
Com o aumento da desigualdade social
provocada pela exploração desumana do trabalho e paralelamente a isso a eclosão da Primeira Guerra Mundial, houve um abala na crença da capacidade da razão tecnológica em levar a humanidade a um estagio mais elevado de desenvolvimento, abriu-se uma possibilidade e espaço para que surgisse a critica a o ideal de racionalidade, no qual os valores humanos não apareceriam como finalidade.
A Escola de Frankfurt é fundada em 1923
pelo economista austríaco Carl Grunberg, ligada a Universidade de Frankfurt, busca integrar as questões socialistas no âmbito universitário e acadêmico.
Max Horkheimer (1895-1937) assume a
direção do instituto à partir de 1931 e recebe a colaboração de diversos pesquisadores dentre eles, Theodor W. Adorno (1903-1969). Na década de 40, ainda sob o impacto do nazismo e da Segunda Guerra Mundial, a teoria critica iria buscar a genese do fenômeno totalitário não apenas na crise econômica, politica e social, mas, em uma questão metafisica: é a noção de razão que se funda na hostilidade ao prazer, na renuncia a felicidade e no domínio e controle da natureza exterior e das paixões humanas a responsável pela produção irracional fascista. A natureza reprimida se vinga na forma de destrutividade social.
Na obra Dialetica do Esclarecimento, Adorno
e Horkheimer argumentam na pag 31:
“A anti-razao do capitalismo totalitário, cuja
técnica de satisfazer necessidades, em sua forma objetualizada, determinada pela dominação, torna impossível a satisfação de necessidades e impele ao extermínio dos homens[...]”.
Percebemos aqui, que o ser humano acaba
por tornar-se prisioneiro da razão técnica que criava ciência, tecnologias para viver melhor, para se defender, mas que ao mesmo tempo, não levava a uma mesma evolução no campo da moral e da ética. A ascensão do nazismo e do fascismo na Europa, acabou levando a humanidade para um novo tipo de barbárie, selvageria e dominação, proporcionada pelo uso da tecnologia em uma escala grandiosa.
Aqueles que são economicamente mais fortes
acabam por exercer dominio sobre a sociedade, ocorre uma objetificação do sujeito que passa a ser visto como um objeto, pois, a razão instrumental sobrepuja a razão critica, levando ao enegrecimento, ao obscurecimento do humano.