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Plano Anual

0utubro 2018 - setembro 2019


Índice 03 1. Introdução

04 2. Figura anual

07 3. Objetivos 2018/2019

07 3.1. Chefia Nacional

11 3.2. Assistência Nacional

11 3.3. Secretaria Internacional

12 3.4. Secretaria Nacional Pedagógica

12 3.5. Secretaria Nacional dos Adultos

13 3.6. Secretaria Nacional para o Ambiente e Sustentabilidade

14 3.7. Secretaria Nacional para o Planeamento

15 3.8. Secretaria Nacional para a Gestão

16 4. Objetivos e Indicadores de desempenho

17 4.1. Eixo 1 – Programa Educativo

22 4.2. Eixo 2 – Capacitação de Adultos

24 4.3. Eixo 3 – Modernização de Processos

27 4.4. Eixo 4 – Representação Externa

30 4.5. Eixo 5 – Comunicação Interna

32 4.6. Eixo 6 – Envolvimento

36 5. Calendário

38 6. Orçamento

49 7. Notas finais

50 8. Índice de siglas e abreviaturas

52 9. Anexos

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1. Introdução
Este Plano contém as linhas de ação da Junta Central que propomos construir em conjun-
to no ano escutista 2018/2019. Mantemos a linha programática de construir uma proposta
de ação simples, clara e estratégica, na leitura, nas ações propostas, na interpretação, no
sentido do caminho, na implementação e no ponto de chegada pretendido. A quase tota-
lidade do que se apresenta, é inspirado e segue de perto o Plano Trienal.
Tal como sucedia com o Plano Trienal e com o Planos Anuais 2017 e 2018, este documen-
to foi construído com a contribuição de muitos, “(…) para que todos nos possamos juntar
no imenso trabalho que temos pela frente, no CNE, na comunidade, na construção de um
mundo melhor.” in Plano Trienal (Introdução).
O documento está organizado da seguinte forma:
• Apresentamos, em primeiro lugar, a Figura do ano, Inácio de Loiola (com a reorga-
nização da delimitação dos anos de Plano e de Relatório, todas as estruturas do CNE
passaram a ter o ano escutista como base, deixando de haver duas figuras para o ano).
• De seguida, cada Secretaria Nacional apresenta os principais destaques da sua ação
para 2018/2019.
• A terceira parte inclui os objetivos que, na linha do Plano Trienal, serão postos em mar-
cha com ações concretas, em 2018/2019; os indicadores de desempenho, para me-
lhor acompanharmos a execução do plano anual, estão propositadamente redigidos
de uma forma subjetiva, mas que em nosso entender permitem uma apreciação mais
refletida sobre a qualidade da sua execução. Não queremos executar um plano, porque
sim; queremos seguir um plano com ações que fazem sentido e que, correndo o risco
de não termos o sucesso numérico, atingirmos as metas em si, de forma autêntica.
• Apresentamos o calendário de atividades ao nível nacional.
• Segue-se o orçamento, o qual passa a integrar o DMF (em 2018, estava autonomizado);
em termos globais, o total do orçamento é similar ao de 2018. Em virtude de se verifi-
car a disponibilidade para investimento, referente a prémios de seguro, optámos por
financiar, por essa via neste exercicio, o projeto de desenvolvimento da plataforma de
gestão financeira dos Agrupamentos (o denominado Sistema Integrado de Informação
Contabilística), bem como as assinaturas da Flor-de-Lis em três euros, e ainda diversas
atividades nacionais.
Pretendemos fazer chegar este Plano, necessariamente, aos bandos, direções de Agrupa-
mento, Núcleos e Regiões, num esforço partilhado por todo o CNE. Só assim poderemos
ter sucesso na sua implementação. Que Deus nos ajude neste caminho e que Inácio de
Loiola caminhe ao nosso lado.

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2. Figura anual
No ano escutista 2018/2019 caminhamos com Inácio de Loiola; as principais ideias-chave
bem como o símbolo, o cântico e a palavra que sintetiza a razão de ser esta figura inspira-
dora encontram-se destacados na página seguinte deste Plano Anual.
O anexo contém uma descrição mais detalhada da vida de Inácio de Loiola, que conside-
ramos útil para uma possível utilização na criação de um imaginário para as atividades das
Secções e dos Agrupamentos. Durante o próximo ano organizaremos um encontro de
aprofundamento da vida e ensinamentos do fundador da Companhia de Jesus, do qual
resultarão outros instrumentos de ajuda à nossa ação pedagógica.

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Inácio de Loiola (1491-1556) é uma figura de grande ta 2018/2019. No contexto da realização, em outubro de
relevo na história da Igreja Católica, não só por ser o 2018, do sínodo dos bispos com o tema «Os jovens, a fé
fundador da Companhia de Jesus (Jesuítas) – uma das e o discernimento vocacional», uma bela oportunidade
maiores ordens religiosas ainda na atualidade – mas pri- de caminharmos com a Igreja (sínodo significa etimolo-
meiramente pelo seu singular percurso humano e crente. gicamente “caminhar juntos”) que quer pôr-se à escuta
Jovem do seu tempo, empenhou-se inicialmente numa dos jovens para melhor identificar os novos passos a dar.
carreira militar no seu país natal, Navarra (Espanha). Ten-
Amar com Inácio de Loiola é, pois, integrar pulsões, de-
do sido ferido por uma bala de canhão, que lhe partiu a
sejos e necessidades num projeto de vida com sentido,
sua perna direita e deixou lesões na esquerda, durante a
fruto de escolhas conscientes e livres para “maior glória
convalescença iniciou a leitura de uma coletânea de Vida
de Deus” (ad maiorem Dei gloriam, o lema de Santo Iná-
dos Santos, um episódio fundamental para uma mudança
cio e dos jesuítas), pondo-se assim na disponibilidade ab-
radical na sua vida.
soluta para aquilo que Deus quer de cada um: “Senhor,
Decidido a fazer uma peregrinação a Jerusalém, pas- que queres que eu faça?” Esta é uma das finalidades de
sa por Montserrat, onde começa a redação de um pe- todo nosso programa educativo: acompanhar crianças
queno caderno de apontamentos que mais tarde se irá e jovens para que façam as suas escolhas em liberdade,
transformar no livro dos Exercícios Espirituais, um texto na escuta da vontade de Deus, que terá uma importan-
determinante na sua história pessoal, na formação dos te concretização no Projeto Pessoal de Vida (PPV) como
futuros membros da Companhia de Jesus e na vida de etapa decisiva antes da Partida dos Caminheiros/Compa-
toda a Igreja, pois aí se aponta um método concreto para nheiros.
o discernimento. Discernimento é, na realidade, uma pa-
A árvore (a semente que dá fruto), símbolo deste ano,
lavra-chave na compreensão da espiritualidade inaciana,
aponta para a diversidade de ramos e folhas, mas todos
que tem voltado com tanta insistência pela voz do Papa
vinculados ao mesmo tronco. Lembra-nos a necessidade
Palavra Chave Francisco (ele próprio jesuíta). Distinguir o bem do mal,
de, como a árvore estende os seus ramos em busca da
Amar reconhecer o sentido para a própria vida, identificar o
luz, nós também devemos estender-nos em direção aos
caminho pessoal que Deus nos chama a percorrer, en-
Símbolo outros, criando laços, amando, formando, como Santo
frentar dilemas pessoais e comunitários onde não é clara
Árvore Inácio, um grupo de “amigos no Senhor”, “companheiros”
a escolha a fazer são algumas da situações existenciais
de Jesus.
Cântico onde a necessidade do discernimento se manifesta com
Tomai Senhor e recebei toda a acuidade. Tomai Senhor e recebei é a oração de Santo Inácio (e na
qual o Pe. Sevin se inspirou ao escrever a Oração do Es-
Figura O Escutismo Católico também tem aqui uma das suas fon-
cuta) que exprime, sintetizando em forma de cântico, as
tes, pois o Venerável Pe. Jaques Sevin é também jesuíta e
Inácio de Loiola linhas fundamentais desta espiritualidade que queremos
trouxe para este movimento, através de várias orações e
aprofundar ao longo deste ano escutista.
cânticos, muito do pensamento e vida do seu fundador.
Crianças, jovens e adultos muito podem beneficiar da
inspiração de Santo Inácio de Loiola neste ano escutis-

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Oração de Santo Inácio Oração do Escuta
Tomai Senhor, e recebei Senhor Jesus
Toda a minha liberdade, a minha memória Ensinai-me a ser generoso,
E o meu entendimento, A servir-Vos como Vós o mereceis,
Toda a minha vontade, A dar-me sem medida,
E tudo o que eu possuo. A combater sem cuidar das feridas,
Vós me destes, a vós o restituo. A trabalhar sem procurar descanso,
Tudo é vosso, disponde. A gastar-me sem esperar outra recompensa,
Pela Vossa vontade Senão saber que faço a Vossa vontade santa.
Dai-me apenas, Senhor, Ámen.
O vosso amor e graça
Que isso me basta.

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3. Objetivos 2018/2019
A Chefia Nacional inclui as áreas sob a coordenação do Chefe Nacional e do Chefe Nacio-
nal Adjunto. Para o ano 2018/2019, assume para o seu plano de trabalho algumas priorida-
des fundamentais:

Projeto Torre
À data em que este plano é fechado para apresentação aos Conselheiros Nacionais, as três
propostas de revisão estatutária apresentadas não terão sido ainda discutidas em Conselho
Nacional Plenário Extraordinário, marcado para 19 e 20 de maio de 2018.
Por esse motivo, e independentemente do resultado, parece-nos fazer sentido continuar
o processo de revisão dos regulamentos do CNE, atualizando-os no contexto da revisão
estatutária, caso aplicável, bem como no âmbito de uma avaliação sobre a necessidade da
sua atualização, mais aprofundada.
Consideramos que a revisão regulamentar é uma necessidade que importa lançar. Desde
logo, os regulamentos de justiça e de disciplina, bem como o regulamento eleitoral são
apontados como desatualizados. Alterações relacionadas com o escutismo do ar, articula-
ção de processos administrativos e financeiros, proteção de dados e de menores, parecem-
-nos ser temas onde será necessário refletir.
Uma eventual revisão do Regulamento de Uniformes, Distintivos e Bandeiras, protocolo e
DMF poderão fazer sentido e deverão ser equacionados, num novo processo de ausculta-
ção das bases e estruturas do CNE, para discernirmos sobre a necessidade deste processo,
na sequência do processo de revisão estatutária.

Reuniões Conselhos Regionais e Juntas Regionais


Esta Junta Central apostou numa orgânica nova para a relação e partilha com as Juntas
Regionais.
Em 2018/2019, realizaremos dois encontros entre a Junta Central e as Equipas Regionais,
juntando os executivos em sessões plenárias de trabalho e em comités temáticos na mesma
data, no mesmo local, se possível. Realizaremos, ainda, um encontro restrito entre Junta
Central e Chefes Regionais.
A proximidade na ação, a profundidade e complementaridade na discussão e a coorde-
nação na definição e implementação das linhas de ação, para o presente e para o futuro
do CNE, continuarão a constituir-se, nesta relação com as Juntas Regionais, um elemento
central da nossa atuação.

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Comunicação Tentaremos atualizar e enriquecer os documentos de posicionamento institucional do
CNE nas mais diversas dimensões.
No plano trienal e no plano anual de 2018, dizíamos:
Lançaremos documentos e ferramentas em preparação e faremos encontro de interlocu-
“Estamos convencidos que o escutismo praticado nos nossos Agrupamentos é o melhor
tores regionais para potenciar a sua disseminação por toda a associação.
que a associação tem para mostrar, no sentido de atrair mais crianças e jovens, bem como
motivar adultos voluntários para o serviço nesta missão educativa.” Procuraremos apoiar as Regiões nas suas necessidades e estar presentes nas feiras, certa-
mes e exposições onde a presença do CNE seja importante e relevante.
Em 2018/2019, queremos consolidar, com as Juntas Regionais, a aplicação de uma nova
estratégia, que cubra os diferentes meios e canais de comunicação: a Flor-de-Lis, a Escutis- Disponibilizaremos materiais de exposição para as Regiões e os Agrupamentos que o
mo TV, as Redes Sociais, Aplicações e Internet. Queremos apostar e reforçar o canal online, solicitarem, na medida das disponibilidades.
procurando reformular e atualizar o site da Flor-de-Lis, da Escutismo TV, bem como rever a
Entre outros projetos a desenvolver.
filosofia de acesso e utilização do site do CNE. Estas serão as bases para o lançamento de
apps, que permitam, na palma da mão, aceder a informação, conteúdos pedagógicos e a
recursos existentes nas nossas plataformas digitais.
Desenvolvimento
Em 2018/2019, procuraremos continuar a promover encontros com os responsáveis e equipas
2019 será o ano da realização do Encontro Nacional de Chefes de Agrupamento e de
de comunicação das Regiões e dos Núcleos, com o objetivo de disseminar boas práticas junto
lançamento da Visão para o CNE.
dos Agrupamentos, procurando elevar a qualidade da comunicação enviada para dentro e para
fora do CNE. Procuraremos ainda apresentar o documento de estudo do efetivo nacional, as suas con-
clusões e as ferramentas, documentos e propostas para o crescimento e expansão do
Atualizadas as normas gráficas, continuaremos empenhados em apoiar Regiões, Núcleos e
CNE.
Agrupamentos na criação das suas ferramentas gráficas de comunicação.
Continuaremos as celebrações nacionais do Aniversário do CNE.
Será o ano de conclusão e lançamento, para a associação, de todo o trabalho desenvolvi-
Representação Interna
do a longo deste mandato.
Continuaremos a apostar em acompanhar, tanto quanto possível, a vida das Regiões, dos Núcleos
e dos nossos Agrupamentos.
O ano de 2019 será totalmente dedicado à conclusão de todas as ferramentas de traba-
Sempre que convidados, procuraremos estar presentes nas atividades do CNE, sejam elas de
lho e ao seu lançamento e disseminação.
qualquer nível da Associação.
Procuraremos manter o foco no desenvolvimento de materiais que sirvam a ação local,
Tentaremos, também, marcar presença nos Conselhos Regionais, dando resposta a questões que
bem como aprofundar o trabalho de dinamização dos Objetivos de Desenvolvimento
nos suscitem e, mais do que tudo, escutando os anseios das Regiões.
Sustentável na Associação.
É o ano em que propomos celebrar os 96 anos do CNE, na Região de Setúbal, e lançar
Relações Externas a partir daí, a grande preparação do Encontro Nacional de Chefes de Agrupamento, a
realizar no último quadrimestre de 2019.
Procuraremos aprofundar a presença nos diversos organismos, entidades e organizações
onde temos assento e participação ativa, representando o CNE e o interesse dos seus
associados, participando na construção dos diversos planos de trabalho.

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Regiões Bragança-Mirandela
A Região de Bragança-Mirandela terá eleições, sendo que o plano se realizará posterior-
mente a esse ato eleitoral.
Açores
A Região dos Açores realizará o ACARAL - Acampamento Regional de Alcateias, em S.
Jorge. Realizar-se-á a formação de adultos, como normalmente, e dar-se-á início a CAL’s Coimbra
e CAP’s. A Região de Coimbra vive o último ano de mandato desta equipa regional - Projeto SE-
GUIR - movidos pelo ano do IR, depois de ABRIR e REUNIR. Realizar-se-á o Dia da Região,
como tradicionalmente, para além da vida quotidiana da ação formativa, do acompanha-
Algarve mento dos Agrupamentos e Núcleos e da avaliação do mandato que termina. Continuar-
Continuaremos a aposta nas atividades regionais das seções e o dia do CNE será celebra- -se-á a recuperação do Campo Escola de Serpins, tão afetado pelos incêndios.
do, em data a definir.

Évora
Aveiro Para o próximo ano escutista, a Região de Évora terá como principais atividades o En-
No seguimento do plano trienal apresentado à Região, no início do mandato desta equi- contro semestral com Chefes de Agrupamento, Assistentes e Arcebispo de Évora; o IV
pa, o ano de 2019 tem como grande mote a palavra chave CONVOCAR. Pretendemos Legatus; o ACAREG 2019 e o Dia Regional do Dirigente.
que todos os escuteiros se sintam convocados a terem uma palavra naquelas que são as
linhas orientadoras da gestão da Região, através do “Ask the Boy”.
Guarda
Este é o ano da realização do XIX Acampamento Regional, sob o lema “Segue os teus sonhos” e
decorrerá em terras de Avelãs de Cima, concelho de Anadia. Esperamos ainda, no ano de 2019, O ano de 2019 será ano de nova equipa regional na Região, em processo eleitoral no ano de 2018.
mostrar às comunidades o que é este “ser escuteiro”, percebendo o impacto do movimento. E
ainda manter aberto o trilho que, futuramente, nos levará à fundação de novos Agrupamentos.
Lamego
A Região de Lamego terá como desafios realizar uma análise exaustiva e crítica dos cen-
Beja sos entregues anualmente pelos Agrupamentos, promover a formação dos dirigentes em
A Região de Beja vai iniciar novo mandato e, portanto, ainda não existe plano. O plano função das necessidades dos Agrupamentos, fazer visitas aos Agrupamentos, dinamizar
deverá ser feito consciente, presencial e após avaliação deste mandato. os laços entre a Junta Regional e os Agrupamentos, apoiar o crescimento do Escutismo da
Região e contribuir para o crescimento pessoal ao nível da Animação da Fé. Pretendemos
melhorar, continuamente, a prática pedagógica dos Agrupamentos da Região, que pas-
Braga sa pela aposta nos percursos de formação dos dirigentes e na promoção de atividades
regionais, que apelam à efetiva participação de todos, criando oportunidades de cresci-
A Região de Braga pretende levar a cabo o Encontro Regional de Chefes de Agrupa- mento pessoal e coletivo, do lobito, explorador, pioneiro, caminheiro e dirigente.
mento, evoluir na dinâmica de formação de adultos inicial e contínua, bem como lançar
dinâmicas de apoio aos Agrupamentos, nomeadamente no que ao desenvolvimento diz
respeito, entre as habituais atividades regionais. Leiria-Fátima
A Região de Leiria-Fátima estará apostada na realização de acampamentos por Secção,
que ajudarão os nossos escuteiros a vivenciar os Patronos.

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Lisboa Santarém
O ano de 2019 será ano de nova equipa regional na Região, na sequência do recente A Região de Santarém está empenhada na preparação de um Acareg.
processo eleitoral.

Setúbal
Madeira
Será ano de arranque de obras da Nova Sede Regional, de Acareg e de aposta no Cente-
Para o ano escutista 2018/2019, os principais objetivos passam por celebrar os 90 anos e nário do Caminheirismo, dando continuidade ao trabalho de fundo de aproximação aos
consolidar a presença do CNE na Região reforçando a prática do método de projeto em Agrupamentos e renovação do Departamento Regional de Formação e desenvolvimento
todos os níveis do movimento. da formação.

Portalegre-Castelo Branco Viana do Castelo


A Região vai ter eleições em breve, sendo posteriormente apresentado o Plano para o A Região de Viana do Castelo continuará apostada nas obras de alargamento da Sede.
ano escutista 2018/2019.

Vila Real
Porto
A Região de Vila Real conta viver o Encontro Regional, que marcará em Chaves a abertura
Na continuação do tema do Plano Trienal – “Porto - Escutismo que Marca”, a Região do do ano escutista para toda a Região.
Porto irá assumir como tema deste novo Ano Escutista a “Lei e Promessa – Marca o Cora-
Prepararão uma feira de cargos e iniciarão formação CAP. Por outro lado, realizarão ativi-
ção”. Somos assim chamados a dar destaque e relevância ao nosso Quadro de Valores,
dades regionais por Secção, em regime de acampamento, bem como o scout challanger,
reforçado pelo compromisso que cada uma de nós assumiu, através da sua Promessa, em
para Pioneiros, e lançarão o desafio para os Caminheiros de colaborar na construção físi-
cumprir a Lei do Escuta. Será neste Ano Escutista, e na sequência do nosso Acampamento
ca, a três anos, do Campo-Escola da Região.
Regional, que tomará forma o nosso Centro Escutista Regional do Buçaquinho em Corte-
gaça. No plano de uma Junta Regional há duas áreas de trabalho intenso que devem ser
sempre destacadas: continuaremos assim ocupados com a avaliação e acompanhamento
Viseu
do Programa Educativo, envolvendo todos os seus intervenientes e criando oportunida-
des de partilha e debate; e manteremos o foco na dinamização do Sistema de Formação Na Região de Viseu realizar-se-ão as atividades regionais de cada uma das quatro Sec-
de Adultos, onde o esforço intenso dos Formadores deverá dar lugar a uma melhor pre- ções. Irá igualmente promover um encontro de Chefes de Agrupamento, bem como a
paração dos nosso (futuros) Dirigentes da Região. Para além das atividades de referência, Concentração Regional em junho.
tais como os Encontros de Guias, Conselho de Ombú, S. Jorge e ThinkTanks, teremos a
intenção de dinamizar uma atividade internacional que envolva e acolha na nossa Região,
escuteiros de outros países.
Assim, todos juntos, e cada um através da sua singularidade, poderemos sentir no nosso
interior e deixar, na sociedade, a Marca de um Escutismo de verdade, que pretende ser de
alma, ação e (com o) coração, e que pode fazer a diferença na construção de um mundo
melhor!

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Acompanhando a Junta central e as equipas nacionais em cada um dos Eixos do Plano Trie- A Secretaria Internacional irá manter o seu foco de atuação centrado no acompanhamen-
nal, a Assistência Nacional terá em 2018/2019 as seguintes prioridades: to pedagógico das diversas oportunidades educativas e promoção dos projetos de cariz
internacional.

Formação da fé e vivência espiritual Assim sendo, iremos continuar a apoiar os momentos de preparação ao EUROJAM 2020,
ao World Scout MOOT 2021 e a participação no World Scout Jamboree 2019. Realizare-
Cuidar a formação da fé e a vivência espiritual do CNE através de propostas pedagógicas de anima- mos, ainda, a avaliação da participação no RoverWay 2018, no Jamboree Lusófono 2018 e
ção da temática anual aprofundando a vida e ensinamentos de S. Isabel de Portugal. Conjuntamente da participação dos nossos associados em atividades e representações de âmbito interna-
com a Secretaria Nacional dos Adultos, e em parceria com a Faculdade de Teologia da Universidade cional.
Católica, promoveremos à 4.ª edição do percurso de formação “4x4: para uma fé todo o terreno”,
bem como um ciclo sobre a história da Igreja em Portugal e sobre o CNE no Espaço 34. Continuaremos a apoiar todas as atividades internacionais de iniciativa local.

Acompanharemos o caminho de realização e receção da Assembleia do Sínodo dos Bispos, Em território nacional, continuaremos a promover o “Mercado Internacional 2018”, na Re-
com o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. gião de Aveiro, a “Luz da Paz de Belém 2018”, na Região da Guarda, e manteremos a dina-
mização de iniciativas como o Fundo Francisco Sousa Dias, a Insígnia Scouts – “Criando um
Mundo melhor”, o Dia do Fundador, “Escreve em Português para o Estrangeiro”, “Insígnia da
Acompanhamento Lusofonia”, “ScoutYacob” e o programa “ESCout”.

A Assistência acompanhará todo o caminho de preparação e vivência das grandes iniciativas O acompanhamento dos Encontros de Preparação Internacional assume especial rele-
internacionais e nacionais, particularmente a preparação e realização do Jamboree de 2019. A vância, uma vez que se pretende valorizar a sua vertente pedagógica, e dar continuidade
celebração da fé em todas as iniciativas de âmbito nacional será igualmente parte integrante à tarefa, já iniciada em 2017, de reformulação destes encontros. Continuaremos a apostar
do trabalho da Assistência Nacional, bem como a relação constante com os restantes órgãos no papel dos Interlocutores Internacionais (II), a incentivar o alargamento e fortalecimento
nacionais do CNE. desta rede potenciando, assim, as dinâmicas de participação em atividades escutistas inter-
nacionais para um maior número de Regiões, de Núcleos e de Agrupamentos.
Manteremos o processo de disseminação e o acompanhamento de oportunidades de di-
Relação com Assistentes Regionais mensão internacional destinadas às nossas crianças e jovens. A vivência internacional, como
O trabalho da Assistência Nacional acontece, em grande medida, na relação próxima com oportunidade educativa de excelência que é, deverá estar ao alcance de todos no movi-
os Assistentes Regionais, criando espaços de debate e de partilha. Como é habitual, tere- mento escutista.
mos um encontro com todos os Assistentes Regionais que contará com a presença de um Pela importância que a representação internacional assume, na atuação desta Secretaria
sr. Bispo membro da Comissão Episcopal Laicado e Família, bem como do Chefe Nacional. e do Corpo Nacional de Escutas, manteremos uma participação ativa nas atividades da Fe-
deração Escotista de Portugal, da Conferência Internacional Católica do Escutismo, da Co-
munidade de Escutismo Lusófono, do Comité Europeu e World Organization of the Scout
Serviço aos peregrinos do Santuário de Fátima Movement.
A Equipa Nacional de serviço ao Santuário de Fátima continuará a oferecer a oportunidade
de realização de um serviço aos peregrinos de Fátima nas peregrinações aniversárias de
maio a outubro, no âmbito do protocolo do CNE com os Servitas.
Por solicitação do Santuário de Fátima, iremos alargar as possibilidades de envolvimento
de escuteiros no acolhimento aos peregrinos através de propostas de voluntariado mais
alargadas no tempo e mais envolventes na sua preparação.
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A Secretaria Nacional Pedagógica (SNP), dando seguimento ao proposto no Plano Trie- A Secretaria Nacional dos Adultos (SNA) de modo a elaborar o Plano de Atividades de
nal, terá as seguintes prioridades para o plano 2018/2019: outubro de 2018 a setembro de 2019, teve em consideração, para além do proposto no
plano trienal, o relatório de 2017, o plano de 2018 e a comunicação estabelecida com as
No âmbito do Programa Educativo, após a revisão do Sistema de Progresso e Sistema
Regiões.
de Especialidades, a SNP pretende acompanhar a disseminação do mesmo nas Regiões e
fornecer ferramentas pedagógicas para a implementação do mesmo. De igual forma, é in- Ainda, para a elaboração do presente plano, foram considerados os seguintes documentos:
tenção da SNP produzir e divulgar ferramentas para a aplicação dos restantes elementos do
• Plano trienal 2017-2020 do World Scout Committee. Na página 14 encontram-se defini-
método escutista, bem como a elaboração de um manual simples de aplicação do método
dos os objetivos e os indicadores (KPI) para os Adultos no Escutismo:
escutista e a revisão dos manuais das Secções de modo a colmatar as dificuldades sentidas
pelos animadores; #1. Fortalecer a implementação de todos os aspetos do ciclo de vida dos Adultos no Escu-
tismo (incluindo recrutamento, formação e retenção), de acordo com a Política Mundial para
Esta secretaria pretende, também, manter a realização das 48H de Voluntariado, tendo em
os Adultos no Escutismo (AiS).
conta a temática do desenvolvimento sustentável; lançar a insígnia “Vida em Campo” para
reforçar a importância da vida em campo e do acampamento escutista; desenvolver ferra- KPI: 80 NSOs irão melhorar os seus processos internos de recrutamento, formação e re-
mentas de trabalho por forma a valorizar a aquisição de competências para o século XXI; tenção de líderes adultos, de acordo com a política mundial de AiS.
reforçar a dinâmica do Encontro Nacional de Guias 2019 e divulgar ferramentas de apoio
#2. Garantir a segurança dos Escuteiros contra quaisquer danos.
à pedagogia da fé;
KPI: Mais 35 NSOs irão incorporar uma política de Safe from Harm nas suas políticas e
Tendo em conta as atividades previstas para 2019, será realizado o Rover 2019, em conjunto
práticas nacionais, inspiradas pela política WOSM Safe from Harm.
com a AEP – Associação de Escoteiros de Portugal, que aceitou o nosso convite para a sua
organização conjunta, terminando a dinâmica proposta para o Centenário do Caminhei- • Política Mundial para os Adultos no Escutismo;
rismo – Albergue de Sonhos; terá ainda lugar a atividade nacional de vivência local para • Política Mundial Safe from Harm.
Pioneiros e Marinheiros, como ferramenta de implementação da 8.ª maravilha do método
– Envolvimento na Comunidade; manter-se-á a realização do Tecoree em duas fases: eli- Deste modo, procurando estar alinhados com os desafios de cada Região e a nível Mundial,
minatória regional e final; será lançada uma ferramenta de intercâmbio para exploradores e definimos as seguintes prioridades:
moços e realizar-se-á o Encontro Nacional de Guias.
Continuaremos a acompanhar a ação pedagógica do escutismo marítimo e o projeto piloto Sistema de Formação de Adultos no Escutismo
do escutismo do ar, levando a Conselho Nacional a proposta de alteração Regulamento
Geral (RG) e do Regulamento dos Uniformes, Distintivos e Bandeiras (RUDB). Aprovação e divulgação de documentos orientadores. Utilização das tecnologias de in-
formação e comunicação como ferramentas de apoio aos diversos agentes de formação
(Tutores, Chefes de Agrupamentos, Formadores e Diretores de Formação), na gestão da
formação e nos conteúdos formativos (presenciais ou à distância).

Formação
Implementação do sistema de patrulhas, na dinamização dos diferentes momentos forma-
tivos, privilegiando a aplicação do método de projeto e a utilização de metodologias escu-
tistas, ativas e participativas, que promovam a efetiva aquisição de conhecimentos, atitudes
e competências dos formandos. Constituição de equipas de trabalho, entre as diferentes

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Regiões, especificamente, através dos Secretários Regionais dos Adultos, para uma partilha Para o ano de 2018/2019, a Secretaria Nacional para o Ambiente e Sustentabilidade
efetiva de boas práticas e recursos. (SNAS), irá dar continuidade, essencialmente ao desenvolvimento do eixo do Programa
Educativo, envolvendo os seus vários Departamentos e Áreas, no compromisso de propor-
cionar e disponibilizar oportunidades educativas, bem como meios e condições para que
Formadores os Agrupamentos, Secções e Patrulhas possam desenvolver os seus projetos.

Discussão de regulamentação própria para o quadro de formadores. Promoção da qualifi- A Secretaria Nacional de Ambiente e Sustentabilidade, manterá e procurará aprofundar o com-
promisso com a agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, lançado pelas Nações Unidas,
cação científica e pedagógica dos formadores do Quadro Nacional de Formação.
em particular nos objetivos 6 - Água e Saneamento, 7 - Energias Renováveis e 12 - Produção e
Consumo Sustentável.

Tutores Por forma a alcançar estes objetivos iremos promover e dinamizar diversos projetos peda-
gógicos, propostos pelo Departamento Nacional de Ambiente (DNA), mantendo uma
Definição do papel dos Tutores e disseminação de ações de capacitação dos Tutores Locais. preocupação em rever e melhorar os protocolos e parcerias existentes e propondo novas
parcerias e áreas de atuação, incentivando a consciencialização para a proteção da nossa
“casa comum”, conforme nos é proposto e desafiado pelo Papa Francisco. O apoio às Re-
giões nas suas atividades de referência, e a divulgação das temáticas de ambiente e susten-
tabilidade, serão outros eixos de atuação do Departamento.
A estas são ainda acrescidas as prioridades:
O Departamento Nacional de Proteção Civil e Segurança (DNPCS), dará continuidade às
Escutismo: Movimento Seguro várias operações de apoio em Fátima, procurando estar ao serviço dos peregrinos e dando
Discutir e propor uma política do CNE nesta área. Propor medidas e procedimentos do oportunidades educativas aos escuteiros ao contribuírem para a segurança e o bem-estar
CNE que promovam a proteção das crianças e jovens. Desenvolver e implementar forma- dos peregrinos. O Departamento irá promover incentivar e apoiar a elaboração ou revisão
dos Planos de Segurança e Prevenção dos Centros, bem como a implementação das Medi-
ção apropriada.
das de Auto Proteção. Neste âmbito e incluindo igualmente as Sedes dos Agrupamentos,
será lançada uma iniciativa a nível nacional tendo em vista a preparação e elaboração das
Medidas de Auto Proteção, com o apoio técnico e especializado por parte do DNPCS. Atra-
Recrutamento vés do Clube Espuminha, procuraremos publicar fichas técnicas de apoio direcionada as
No ciclo de vida dos Adultos no Escutismo, a fase de recrutamento é crucial para se alcançar várias Secções. Manteremos a realização dos encontros de delegados regionais, por forma
uma crescente e cada vez mais elevada qualidade, nos dirigentes do CNE. a garantir uma uniformidade de atuação de todos os elementos ligados à Proteção Civil.
O Jota/Joti e o Field-Day, serão as atividades de referência do Departamento Nacional de
Radioescutismo (DNR), que irá procurar promover igualmente a formação e sensibilização
Formação Contínua para as regras e procedimentos adequados de comunicação. O DNR irá também realizar
as Jornadas de Radioescutismo e promover a utilização adequada e legal dos meios de
Publicar orientações para a formação contínua. comunicação via radio.
O Departamento Nacional de Centros Escutistas (DNCE), irá dar continuidade à seleção
de Campos e Centros de Excelência, procurando estimular e motivar à melhoria contínua
dos nossos espaços de atividades, quer em condições físicas, quer em propostas de ativida-
des pedagógicas. Por forma a dar uma cabal resposta à crescente necessidade de espaços
com qualidade para pormos em prática o método escutista ao ar livre, a procura de novos
espaços, em conjunto com as Regiões, será uma das prioridades, bem como o lançamento
das bases para a criação de um Centro de Atividades Náuticas. A divulgação e promoção

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 13


dos nossos Campos e Centros a nível internacional será igualmente uma preocupação do Para o ano de 2018/2019, a Secretaria Nacional para o Planeamento (SNPL), nas suas três
Departamento. O DNCE irá realizar um encontro, a nível nacional com os Diretores de Cen- áreas de atuação e de acordo com o Plano Trienal, propõe como prioritários os seguintes
tros e Campos Escutistas, procurando estabelecer um rede de trabalho e partilha de expe- objetivos:
riencias entre os vários espaços de atividades e procurando promover sinergias e melhores
párticas entre todos. Será ainda lançado um passaporte para estimular a vivência e vista aos
vários espaços existentes. Ao nível da Dinâmica Interna
O Centro de Documentação Escutista (CDE), irá manter a prioridade, do processo de
Apoiar as diversas secretarias nacionais na preparação e no controlo da execução dos seus
digitalização e classificação do acervo documental existente e continuar a organização dos
planos, baseado nos indicadores de desempenho aprovados;
arquivos nacionais.
O CDE, em parceria com diversas Universidades, irá promover e apoiar, diversos estudos e Promover a monitorização das ações definidas para cada Eixo, bem como, a sua avaliação
trabalhos científicos sobre o CNE e a sua história. Serão ainda estabelecidas outras parcerias no final de cada ano;
com entidades externas, por forma a criar condições para reforçar a capacidade técnica e Organizar e dinamizar as reuniões da Junta Central.
científica de apoio a iniciativas que irão da filatelia ao arquivo documental. O Museu do CNE
irá continuar a reformular e a dinamizar as suas áreas expositivas a ajudar a promover expo-
sições temáticas. O Museu irá ainda procurar criar as melhores condições possíveis para in-
Na dimensão do Envolvimento
centivar a entrega de objetos e documentos representativos de acontecimentos e atividades,
tendo em vista o enriquecermos e melhorarmos o conhecimento da história do CNE. Recolher e analisar os Planos e Relatórios das Juntas Regionais, procurando identificar boas
A Base Nacional da IV (BNIV), um espaço de excelência para atividades para Caminheiros e práticas, desafios e dificuldades;
Companheiros, a nível nacional e internacional, irá através dos seus programas de atividades, Promover a partilha entre Regiões com o intuito de apoiar na resolução de problemas,
continuar a proporcionar momentos de crescimento e enriquecimento pessoal, individual-
envolvendo as equipas nacionais;
mente e em equipa a todos quantos a visitarem. A BNIV irá procurar potencializar e dinamizar
os vários programas e redes a que está associada (SCENES, rede Goose, Scouts go Solar) Organizar e dinamizar as reuniões anuais com as Regiões.
A BNIV irá procurar, através de parcerias e de fundos europeus, continuar a diversificar e a
melhorar as oportunidades educativas a quem vista a DRAVE.
Na área da Inclusão e Diversidade
O Campo Nacional Atividades Escutistas (CNAE), através de parcerias com as entidades
locais, autárquicas e empresariais, irá procurar potencializar os seus recursos e incrementar a Proceder ao levantamento e à caraterização das crianças e jovens com necessidades espe-
sua taxa de ocupação. Irá igualmente consolidar a oferta de programa de atividades, permi- ciais inscritas no movimento;
tindo posteriormente um incremento na promoção do CNAE a nível nacional e internacional.
Promover uma reflexão alargada sobre o papel do escutismo e do CNE junto das crianças e
O Centro Nacional Escutista de Fátima (CNEF), um espaço de excelência para receber jovens com necessidades especiais que integram o movimento escutista do CNE;
escuteiros peregrinos e promover atividades de aprofundamento espiritual, irá consolidar a
melhoria das condições disponibilizadas, concluindo o processo de decoração e persona- Refletir e ajudar a refletir sobre procedimentos no âmbito da inclusão de crianças e jovens
lização dos espaços, com a renomeação desses espaços, bem com elaborar propostas de com necessidades especiais no movimento;
atividades e desafios.
Dar continuidade ao grupo de trabalho permanente com representantes das três estruturas
A Casa do Escuteiro II - Olaias, irá dinamizar a criação de “pacotes de atividades”, que per- do CNE (i.e., Junta Central, Junta Regional de Braga e Junta de Núcleo de Guimarães) e da
mitam maximizar a deslocação a Lisboa, incluindo a visita ao Museu. Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Guimarães (CERCI-
GUI) para avaliar e melhor documentar a ação e o impacto do projeto “Plataforma Madre
Teresa”.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 14


Nas áreas que lhe estão confiadas, a Secretaria Nacional para a Gestão (SNG) propõe, Loja On-Line
para este ano escutista os seguintes objetivos: Estamos a dar os primeiros passos nesta área de disponibilização de todos os artigos dos DMFs.
O objetivo da Loja On-Line é que os associados tenham sempre um serviço de excelência,
Serviços Administrativos & Financeiros tendo como prioridade a rapidez nas entregas (48 horas). Na Loja On-line os associados te-
Continuarem a desenvolver as ações necessárias de forma a desburocratizar e profissio- rão ainda a oportunidade de usufruir das melhores promoções em artigos “não farda”, bem
nalizar algumas áreas dos serviços centrais do CNE, de acordo com o aprovado no plano como das ultimas novidades existentes no mercado.
trienal, permitindo assim cada vez mais a prestação de um serviço eficiente e de qualidade Marca própria
para todas as estruturas do CNE. A continuação do trabalho que está a ser efetuado com a Universidade de Évora, vai per-
O novo ano fiscal aprovado, de 1 outubro a 30 setembro, será o ano da implementação do mitir uma reflexão acerca deste tema que tantos benefícios tem trazido a associações con-
projeto de integração de contas para os níveis 1,2 e 3. Neste período, será dado início à for- géneres.
mação e à fase piloto para o nível 4 (Agrupamentos) da nova aplicação de gestão financeira Acompanhamento dos DMF Regionais
dos agrupamentos - o SIIC (Sistema Informação e Integração Contas), para que no final do
ano escutista se possa dar início à integração de contas de todo o CNE. Pretendemos fazer visitas periódicas a todos os DMF Regionais, no sentido de haver uma
partilha de ideias e experiências que a todos irá beneficiar.
Iremos manter a política de reforço da autonomia financeira do CNE, através da criação
de programas, protocolos e ações de autofinanciamento. Estas ações deverão apresentar
vantagens para todos os associados, aproveitando e rentabilizando as economias de escala. Campanha do Calendário 2018
Dinamização da maior campanha de recolha de fundos e de imagem do CNE a nível nacional,
Recursos Humanos de modo a que chegue ao maior número de pessoas e locais. O objetivo para este ano é con-
tinuar acima dos 400 mil calendários e, se possível, passar a barreira dos 420 mil calendários.
Acreditamos que os Recursos Humanos são uma parte muito importante do CNE que queremos
preservar e melhorar. Neste sentido, e para além dos atuais recursos, contamos com os novos
recursos para aumentar a produtividade e a eficiência dos serviços e que são essenciais para os Fundo de Canto de Patrulha
desafios e exigências dos próximos anos. Para este ano, será prioritário redefinir o quadro de fun-
Continuarem a dinamizar o Fundo Canto de Patrulha que continua a ser uma importante
cionamento e de atribuições dos Serviços Centrais, aproximando-os cada vez mais das Regiões,
ferramenta para as obras feitas nos nossos Agrupamentos. É uma oportunidade educativa
com redução dos custos e simplificação de tarefas que podem ser executadas centralmente. Ire-
de aplicação do método escutista: aprender fazendo.
mos promover, neste ano escutista, o primeiro encontro dos funcionários de todo o CNE.

ServEscut
DMF
Continuarem a participar na gerência da ServEscut – Serviços ao Escutismo, Unipessoal, Lda
Qualidade/Preço
entidade em que o CNE é sócio único, de forma a assegurar que a atividade da sociedade
A implementação de uma política de qualidade rigorosa, em todos os artigos disponibiliza- esteja ao serviço dos objetivos e valores do CNE. A partir do próximo ano, a ServEscut terá um
dos pelo DMF Nacional, vai permitir que todos os associados passem a adquirir produtos papel fundamental no projeto de integração de contas, uma vez que irá prestar o serviço de
que são uma mais valia real para o seu dia a dia. Nos artigos “farda”, o lançamento de um contabilidade para todas as Juntas Regionais e Juntas de Núcleo que optarem por esta solu-
novo concurso público, vai permitir consultar o mercado e selecionar as melhore opções de ção. Acreditamos que, no futuro, esta será a melhor opção para todas as estruturas do CNE.
forma a manter a qualidade/preço.
Nos artigos “não farda”, a seleção criteriosa dos artigos a disponibilizar vai dar rentabilidade
Quota Internacional
nas transações de todos os DMFs, pois a passam ser comercializados apenas aqueles arti-
gos que têm escoamento garantido e aceitação por parte dos nossos associados. Procedemos à atualização da quota internacional que acompanha os valores pagos às extru-
turas internacionais de que fazemos parte. (OMMG e CICE)
Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 15
4. Objetivos
Apresentamos, seguidamente, os objetivos e os indicadores de desempenho para a Junta
Central. Optámos, à imagem do que sucedeu no Plano de 2018, por ligar os objetivos com
o Plano Trienal, incluindo a numeração, para manter a coerência e facilitar a ligação com

e Indicadores de
aquele plano diretor.
Por esse motivo, estes objetivos não se apresentam por Secretarias Nacionais, embora seja

desempenho
possível estabelecer a ligação com o texto do ponto 3, onde cada Secretaria apresentou os
principais aspetos da sua ação para 2018/2019.
Algumas ações, previstas neste plano, repetem indicadores já expressos no Plano de 2018.
Esta situação sucede por três razões: em primeiro lugar, refletem a necessidade de insistir
num determinado objetivo ou indicador, dada a sua natureza plurianual; em segundo lugar,
podem representar iniciativas que foram previstas, no Plano de 2018, que ia de janeiro a
dezembro, previstas para o último trimestre, o qual passou a ser o primeiro trimestre deste
Plano 2018/2019; finalmente, podem corresponder a ações que estão atrasadas e que ca-
recem de repetição no Plano.
Tal como já foi explicado, os indicadores de desempenho procuram expressar, de uma
forma o mais completa possível, métricas e condições de avaliação do cumprimento das
metas, com o principal objetivo de ajudar a controlar a ação e fornecer pistas para recentrar
e balizar aquilo que deverá ser prioridade de todos neste ano de 2018/2019.
Assumindo o risco de introduzir alguma subjetividade na apreciação do desempenho, pro-
curou-se evitar o enfoque exclusivo em metas quantitativas, para podermos, de alguma
forma, enriquecer a reflexão com indicadores de qualidade na apreciação do nosso de-
sempenho.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 16


Eixo #1 - Programa Educativo - MÉTODO ESCUTISTA

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

PE1.2.1. • Retirar os Objetivos Educativos das escolhas e do quotidiano dos Lobitos e • Lançar e disseminar as alterações efetuadas durante o ano escutista.
Exploradores/Moços (Pioneiros/Marinheiros: a discutir), redesenhando os
textos relativos à explicação dos trilhos - ponderar passar a usar o trilho como
base do sistema ( Lobitos, Exploradores/Moços, Pioneiros/Marinheiros).

PE1.2.2. • Reforçar o conhecimento e aplicabilidade prática dos Objetivos Educativos • Produzir uma ferramenta de observação contínua, de apoio às equipas de animação, no
junto dos Dirigentes (desenvolver jogos, dinâmicas e ferramentas práticas de dia-a-dia das unidades (app e documentação).
aplicação - como trabalhar, como observar).

PE1.2.3. • Fornecer ferramentas pedagógicas que permitam desmistificar, simplificar e • Ver PE1.2.1.
fasear o diagnóstico (atualmente designado de inicial).

PE1.2.4. • Fornecer ferramentas práticas que permitam introduzir oportunidades educa- • Ver PE1.2.1.
tivas nas atividades que os escuteiros idealizam e preparam.

PE1.2.5. • Fornecer ferramentas práticas que permitam ao dirigente observar e dimi- • Ver PE1.2.2.
nuir, tanto a carga de gestão administrativa do progresso, como a carga emo-
cional/subjetividade na avaliação (por exemplo, com indicadores simples de
observação).

PE1.2.6. • Considerar a revisão do Desafio (quando se realiza, como se enquadra e quais • Lançar ferramentas que permitam desmistificar a realização do Desafio.
os seus objetivos).

PE1.2.7. • Considerar a revisão do Sistema de Especialidades. • Ver PE1.2.1.

PE1.3. • Acompanhar o desenvolvimento do Escutismo do Ar. • Analisar a proposta educativa do Escutismo do Ar.
• Apresentar uma proposta de alteração ao R.G. e R.U.D.B.

PE1.4. • Acompanhar o desenvolvimento do Escutismo Marítimo. • Acompanhar os Agrupamentos marítimos.


• Implementar o Rumos como documento orientador do Escutismo Marítimo.

PE1.7. • Comemorar o centenário do Caminheirismo. • Promover o projeto Albergue de Sonhos.


• Realizar o Rover 2019.

PE1.8. • Informar a Associação e produzir ferramentas pedagógicas de implementa- • Realizar a atividade nacional de vivência local para pioneiros e marinheiros.
ção da 8.ª maravilha do método – Envolvimento na Comunidade, aprovada na • Promover o projeto Albergue de Sonhos – Centenário do Caminheirismo.
Conferência Mundial do Escutismo realizada em 2017. • Produzir ferramentas pedagógicas.
• Englobar a 8.ª maravilha na atividade “48H de Voluntariado”.

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Eixo #1 - Programa Educativo - OPORTUNIDADES EDUCATIVAS

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

PE2.1. • Aumentar o número de centros escutistas nacionais e promover a oferta de • Acompanhar as Regiões a implementar e desenvolver novos espaços.
centros de atividade escutista, em conjugação com as Regiões.

PE2.1.1. • Categorizar e mapear catálogo nacional de centros escutistas (distinguir en- • Rever, catalogar e listar os espaços existentes.
tre centros escutistas, campos escutistas, centros de formação e locais de • Manter atualizado os espaços existentes no site e nos restantes meios de comunicação.
acampamento, etc, com características e condições).

PE2.1.2. • Criar estratégias de promoção internacional destes espaços. • Apoiar na produção de documentação de divulgação dos centros escutistas em inglês
e em francês.

PE2.1.3. • Criar sistemas de incentivos para promoção da qualidade destes espaços. • Reforçar a participação e estimular o aumento da qualidade e da excelência dos Centros.

PE2.1.4. • Apoiar as equipas de gestão dos Centros para neles criar oferta pedagógica. • Fazer o levantamento da oferta pedagógica já realizada pelos centros escutistas e contribuir
para a sua eventual melhoria.

PE2.1.5. • Desenvolver campos de treino temáticos especializados para escuteiros: Em- • Ver PE2.1.4
preendedorismo, Liderança (já existe o Tecoree, neste conceito), Espirituali-
dade.

PE2.1.6. • Desenvolver um centro náutico nacional para atividades de todos os escutei- • Lançar um caderno de encargos e especificidades para o levantamento dos espaços a con-
ros do CNE. siderar.

PE2.1.7. • Criar um modelo de “passaporte” para estimular a visita ao maior número de • Criar um documento que permita recolher informação da passagem pelos espaços escu-
Centros e Campos. tistas.

PE2.1.8. • Atualizar e diversificar a oferta de Oportunidades Educativas na área do am- • Rever o portefólio da oferta de Oportunidades Educativas existente e enriquecer com no-
biente e sustentabilidade, com propostas e desafios de sensibilização e edu- vas oportunidade e programas.
cação ambiental, nomeadamente em novas áreas complementares como a • Realizar a atividade “48 Horas de Voluntariado” subordinada ao tema da Sustentabilidade.
alimentação. • Lançar um recurso pedagógico subordinado ao tema da Sustentabilidade.

PE2.1.9. • Promover cursos de Educação Ambiental. • Proporcionar a realização de um curso para Caminheiros/Companheiros e Dirigentes.

PE2.1.10. • Promover parcerias com as entidades locais (Câmaras Municipais, Freguesias • Aumentar o número de participantes não escuteiros nos centros escutistas nacionais.
e escolas) por forma a potencializar a ocupação dos centros escutistas nacio- • Realizar um encontro anual de parceiros.
nais com atividades.

PE2.1.11. • Potenciar as sinergias entre departamentos e entre centros escutistas, alinhar- • Criar um documento com conclusões do encontro de departamentos e centros escutistas,
planos de ação. com plano de ação comum.
• Produzir um manual de boas práticas que possa ser uma base para formação e partilha.

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Eixo #1 - Programa Educativo - OPORTUNIDADES EDUCATIVAS
Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

PE2.1.12. • Promover a formação do staff dos Centros escutistas nacionais. • Realizar uma ação de formação anual.

PE2.1.13. • Acompanhar e apoiar os Centros e Campos Escutistas na elaboração dos • Elaborar um Plano de Prevenção e Segurança, bem como de Medidas de Auto Proteção,
com o suporte do DNPCS e em suporte informático.
Planos de Segurança e Prevenção.
• Reestruturar a área dos projetos pedagógicos.
PE2.2. • Desenvolvimento de projetos pedagógicos, promovendo oportunidades • Envolver as Regiões na divulgação dos mesmos.
educativas para todos os escuteiros do CNE: • Aumentar o número de projetos.
∂∂ 48h de Voluntariado; • Incrementar a adesão e participação face ao ano 2017-2018.
∂∂ Insígnia Mundial de ambiente; • Reapreciar a suspensão do programa Mensageiros da Paz.
∂∂ Trees For the World;
∂∂ Bandeira Azul;
∂∂ Trilhos da Natureza;
∂∂ Projeto Rios;
∂∂ Charcos com Vida, em parceria com a CIBIO;
∂∂ Missão Ambiente;
∂∂ Coast Watch;
∂∂ Insígnia Scouts of the World Award;
∂∂ Ave do ano.

PE2.3. • Participar e apoiar as diversas Operações Fátima, anualmente (maio / junho • Realizar os encontros procurando incluir o maior número de Regiões.
/ agosto / outubro)

PE2.4. • Realização de um Encontro Nacional de Diretores de Centros Escutistas. • Realizar um encontro com os responsáveis de Centros e Campos Escutistas para potencia-
lizar as sinergias existentes e partilha de boas práticas, bem como definição de estratégias
futuras.

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Eixo #1 - Programa Educativo - FERRAMENTAS

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

PE3.1. • Promover encontros com as Regiões, para discutir e codesenvolver as ferra- • Realizar dois Comités anualmente.
mentas que respondam às necessidades reais sentidas. • Ir ao encontro das solicitações das Regiões.

PE3.2. • Desenvolver ferramentas de apoio (informáticas, Apps, etc), que facilitem: • Concluir o desenho do conceito das aplicações calendarizadas para 2019.
∂∂ Aos escuteiros e lobitos: o acesso a informações, ferramentas pedagógicas • Lançar a contratação de fornecedores.
(jogos, nós e construções, canções, dinâmicas de oração e reflexão, etc) e • Concluir a produção e testes das aplicações selecionadas para 2018 e 2019.
ao seu desenvolvimento pessoal (progresso e especialidades). • Lançar e manter atualizadas as aplicações que foram lançadas em 2018.
∂∂ Aos dirigentes, conteúdos e ferramentas (Manual do dirigente, Flor-de-Lis
e outras publicações, jogos, nós e construções, canções, dinâmicas), bem
como gerir e acompanhar o desenvolvimento pessoal (progresso e espe-
cialidades) dos seus escuteiros e lobitos.
∂∂ Às Juntas de Núcleo, Regionais e Central, acesso a informação estatística,
bem como potenciar a comunicação em tempo real com os escuteiros, lo-
bitos e dirigentes (avisos, divulgação de atividades, rede de centros e par-
ques escutistas, informações e notícias, etc).

PE3.3. • Desenvolver ferramentas pedagógicas simples para o reforço da implemen- • Elaborar o manual do guia de bando, patrulha/tripulação, equipa/equipagem, tribo/companha.
tação do Sistema de Patrulhas, valorizando: • Elaborar outras ferramentas de acordo com as necessidades.
∂∂ o papel e a formação dos guias;
∂∂ a renovação de cargos;
∂∂ o desenvolvimento individual/coletivo com base na autorresponsabilização.

PE3.4. • Desenvolver ferramentas pedagógicas simples para o reforço da implemen- • Divulgar e elaborar ferramentas pedagógicas.
tação do Aprender Fazendo: • Utilizar os meios de comunicação à nossa disposição para a divulgação de ferramentas.
∂∂ reforçando a participação dos escuteiros nas diversas fases do método de
projeto;
∂∂ centrando e potenciando o desenvolvimento pessoal e coletivo de cada um
no desenrolar dessas fases.

PE3.5. • Desenvolver ferramentas pedagógicas simples para o reforço da implemen- • Apresentar em Conselho Nacional da Insígnia “Vida em Campo”.
tação da Vida ao Ar Livre: • Lançar as ferramentas sobre a Vida na Natureza, assentes na Insígnia.
∂∂ reforçando o papel que a atividade exterior tem; • Realizar o Tecoree 2019.
∂∂ recuperando a ideia do desenvolvimento pessoal baseado e centrado na ati- • Desenvolver uma ferramenta pedagógica para intercâmbio entre expedições.
vidade escutista de ar livre;
∂∂ reforçando a necessidade da caminhada, do acampamento, das reuniões e
workshops ao ar livre, como meio privilegiado para o desenvolvimento dos jovens;
∂∂ insistindo na boa prática de a atividade típica (caçada, aventura, empreendimento
e caminhada) conter 1 ou mais acampamentos, dias de atividade ao ar livre e simi-
lares (por ar livre, entenda-se, o máximo possível na natureza).

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 20


Eixo #1 - Programa Educativo - FERRAMENTAS

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

PE3.6. • Desenvolver ferramentas pedagógicas simples para o reforço da implemen- • Divulgar ferramentas e boas práticas.
tação da Relação Educativa:
∂∂ Boas práticas para a aplicação do Método (vários elementos do Método);
∂∂ O seu papel de Irmão mais velho, potenciando o Aprender Fazendo;
∂∂ Melhorando os aspectos relacionados com a integridade dos jovens (Safe from
harm, etc).

PE3.7. • Desenvolver ferramentas pedagógicas simples para o reforço da implemen- • Facultar dinâmicas de comemoração do dia do Patrono.
tação da Mística e Simbologia e da Lei e Promessa. • Elaborar ferramentas de acordo com as necessidades.

PE3.8. • Desenvolver uma estratégia de implementação de formação de enriqueci- • Divulgar as diretrizes da OMME (Organização Mundial do Movimento Escutista) nos dife-
mento dos temas 3.3. a 3.6. rentes meios de comunicação.
• Aumentar o acervo histórico.

PE3.9. • Potenciar a dinamização e desenvolvimento do Museu Nacional, através de • Divulgar o Museu nos vários meios de comunicação e participar nos fóruns da especialidade.
iniciativas para: • Concretizar nos novos espaços e no enquadramento do circuito da exposição.
∂∂ Incentivar a doação de objetos, documentação e livros ao CNE; • Elaborar material de suporte à visita.
∂∂ Promover e divulgar a história do CNE (Museu Nacional), a nível Nacional e • Concretizar o inventário e respetivo registo informático.
Internacional; • Criar condições para a realização de exposições temáticas com peças do Museu ou cedidas
∂∂ Criação de novos espaços de exposição (Filatelia e Multimédia); temporariamente.
∂∂ Melhorar a informação disponível e criação de um guião de visita; • Integrar no programa oficial das comemorações e incentivo à visita ao museu nesses pe-
∂∂ Inventariação e catalogação de todos objetos, documentos e livros, existen- ríodos.
tes e registo de todas as novas entradas;
∂∂ Promover exposições temáticas;
∂∂ Participação nos dias internacionais dos Monumentos e Sítios e no ano Eu-
ropeu do Património Cultural (2018).

PE3.10. • Aquisição de software para digitalização e classificação do acervo histórico, • Adquirir, de forma faseada, os módulos necessários para a indexação e catalogação de
permitindo a sua consulta e pesquisa a nível nacional, que permita igualmente todos os documentos.
a digitalização urgente dos documentos mais “sensíveis” e antigos. • Digitalizar documentos e objetos.

PE3.11. • Revisão e análise da reedição ou revisão de publicações do CNE, incluindo a • Rever o conteúdo do Livro das Celebrações até ao final do ano.
edição de novos subsídios pedagógicos. • Preparar uma edição de materiais sobre modelo de vida até setembro.

PE3.12. • Disponibilizar ferramentas pedagógicas, com Oportunidades Educativas, para • Fazer um levantamento das principais dificuldades sentidas pelos dirigentes na anima-
trabalhar a área de desenvolvimento espiritual. ção da fé.
• Partilhar oportunidades de aprofundamento e de vivência espiritual.
• Partilhar subsídios pedagógicos por forma a fomentar a identidade católica do CNE.

PE3.13. • Disponibilizar, no Museu Nacional do CNE, de parte selecionada do acervo • Adquirir equipamentos específicos de exposição e seleção de coleção representativa
filatélico existente. do acervo.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 21


Eixo #2 - Capacitação de Adultos - GERAL

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

CA 1.1. • Organizar grupos de trabalho por áreas de formação especializada (pedagó- • Proceder à elaboração/revisão e aprovação de módulos de formação.
gica, técnica, espiritual, recursos de animação, gestão e formação).

CA 1.2. • Desenvolver novo sistema de apoio à gestão da formação (plataforma in- • Desenvolver a plataforma.
formática), que sirva o CNE nas suas diversas estruturas (Nacional, Regional/ • Proceder ao teste-piloto.
Núcleo, Agrupamento) e atores (formandos, formadores, diretores, animado-
res de formação, membros das equipas regionais de adultos, membros das
equipas de animação dos cursos).

CA 1.3. • Desenvolver módulos de formação para a formação à distância (e-learning, • Produzir um módulo para cada prioridade definida.
b-learning, m-learning).

Eixo #2 - Capacitação de Adultos - APOIO ÀS Regiões

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

CA 2.1. • Discutir com as Juntas Regionais sobre as questões da sua especificidade e • Realizar dois encontros anuais com os Secretários Regionais dos Adultos, recorrendo à
contexto, para as quais seja necessário encontrar soluções à medida, que não organização e funcionamento do sistema de patrulhas.
desvirtuando o sentido dos documentos-base, permitam uma aplicação mais
eficaz. Exemplos não exaustivos.

CA 2.2. • Dinamizar uma partilha mais efetiva de recursos, estratégias e formas de orga- • Disponibilizar as boas práticas selecionadas pelas diferentes Regiões.
nizar a formação nas Regiões/Núcleos. • Realizar dois encontros anuais com os Secretários Regionais dos Adultos.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 22


Eixo #2 - Capacitação de Adultos - FORMAÇÃO INICIAL

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

CA 3.1. • Discutir com as Juntas Regionais sobre as questões da sua especificidade e • Realizar uma reunião de patrulha anual com os Secretários Regionais dos Adultos,
contexto, para as quais seja necessário encontrar soluções à medida, e que recorrendo à organização e funcionamento do sistema de patrulhas.
obriguem a rever aspetos dos documentos-base aprovados.

CA 3.2. • Criar condições para que a partilha entre as Regiões possa ser mais efetiva. • Disponibilizar num único local as informações selecionadas pelas diferentes Regiões.

Eixo #2 - Capacitação de Adultos - FORMAÇÃO CONTÍNUA

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho


CA4.1. • Enriquecer com as Regiões a proposta de documento-base para a formação • Publicar um documento de conclusões preliminares sobre a auscultação às Regiões.
contínua incluindo:

CA4.1.1. • A definição do modelo de integração de oportunidades de formação (interna • Ver CA4.1.


vs externa, central vs regional/núcleo vs local);

CA4.1.2. • O estabelecimento de metas anuais e plurianuais de formação; • Ver CA4.1.

CA4.1.3. • O impacto dessas metas na oferta Nacional, Regional e de Núcleo; • Ver CA4.1.

CA4.1.4. • As medidas de incentivo à participação dos dirigentes na formação; • Ver CA4.1.

CA4.3. • Apoiar no quadro nacional de formadores e nas equipas de especialidade • Divulgar o catálogo de módulos de formação.
. por áreas formativas, a recolha de conteúdos para o enriquecimento do catá-
logo de módulos disponíveis.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 23


Eixo #3 - Modernização de processos - SERVIÇOS CENTRAIS

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

MP 1.1. Redefinir quadro de funcionamento e de atribuições dos Serviços Centrais, • Publicar o documento de redefinição.
aproximando-o cada vez mais das Regiões.

MP 1.6. • Desenvolver Planos de carreira (para os Serviços Centrais e para as Regiões), • Apresentar documento com os Planos de Carreira após o MP1.1. estar definido e apro-
incluindo: vado.
∂∂ descrição de competências;
∂∂ sistema de progressão;
∂∂ sistema de remunerações;
∂∂ modelo de avaliação de desempenho.

MP1.7. • Realizar inquéritos de satisfação regulares junto das Regiões, Núcleos e Agru- • Realizar inquéritos semestrais de satisfação da prestação dos serviços da Junta Central
pamentos. aos vários níveis de acordo com o que foi definido no MP1.1.

MP 1.8. • Realizar encontro nacional de quadros do CNE (atividade de team building). • Realizar um encontro para todos os colaboradores do CNE em 2019.

MP 1.9. • Implementar medidas e quadro de aplicação no contexto do Regulamento • Promover a comunicação, para todos os níveis do CNE, de disseminação de alertas e
Geral de Proteção de Dados. boas práticas.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 24


Eixo #3 - Modernização de processos - INTEGRAÇÃO DE CONTAS

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

MP 2.1. • Dar cumprimento ao aprovado em Conselho Nacional sobre o processo de • Implementar o processo de integração nos níveis 1, 2 e 3 em 2018.
integração de contas.

MP 2.2. • Criar plataforma online simples e acessível a todos. • Calendarizar ações de formação a partir de setembro de 2018, de acordo com o que
for aprovado em Conselho Nacional, referente ao processo de integração das contas de
forma regular e por Regiões.

MP 2.3. • Proporcionar momentos de formação para secretários e tesoureiros em todas • Preparar ações de formação regulares após a definição e aprovação do modelo de
as Regiões do CNE. integração de contas.

MP 2.4. • Criar uma equipa de acompanhamento aos Agrupamentos e linhas de apoio • Preparar os Serviços Centrais de acordo com o que for definido no MP 1.1. para dar
e dúvidas. apoio às Regiões.

MP 2.5. • Disponibilizar serviço de contabilidade aos Núcleos e Regiões, incluindo: • Disponibilizar às Regiões e Núcleos o serviço de contabilidade feito pela Junta Central,
∂∂ Contabilização de documentos; de acordo com o que for definido no projeto de integração das contas.
∂∂ Reconciliação de contas;
∂∂ Integração de contas.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 25


Eixo #3 - Modernização de processos - FONTES DE FINANCIAMENTO E ORÇAMENTOS

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

MP 3.1. • Discutir o modelo de financiamento da associação tendo, como premissa de • Preparar uma proposta para apresentar em Conselho Nacional, a definir de acordo com
base, as fontes atuais: o que for acordado com os Chefes Regionais, de forma que o resultado dessa votação
∂∂ Quotas se reflita nos próximos triénios de acordo com as necessidades reais da associação de
∂∂ Margens do DMF hoje e do futuro, caso se justifique.
∂∂ Calendários
∂∂ PAJ
O objetivo é questionar o modelo atual e refletir sobre o peso das quotas e
das margens DMF no modelo de financiamento.

MP 3.2. • Promover condições para conquistar outras fontes de apoio, financiamento • Promover ações regulares junto de entidades e organismos na conquista de apoios e
e sponsoring. outros meios de financiamento.

MP 3.3. • Criar uma estratégia global de trabalho neste tema, com o apoio das Regiões • Ver MP 3.2.
e Agrupamentos.

MP 3.4. • Promover uma distribuição mais alargada de resultados por todas a estrutura • Aprovar com as Juntas Regionais um modelo que integre os desvios orçamentais posi-
do CNE, criando um mecanismo de distribuição de resultados, que beneficie tivos e negativos.
não apenas a Junta Central, mas as Regiões também, obtendo o seu com-
promisso de transferir parte da distribuição para as estruturas intermédias/
Agrupamentos.

MP 3.5. • Criar artigos com marca própria, com design apelativo e qualidade superior, • Preparar documento de viabilidade do projeto para decisão de ações a tomar no futuro.
apostando em novas linhas de produtos utilitários no quotidiano de cada
pessoa, escuteiro ou não.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 26


Eixo #4 - Representação externa - REPRESENTAÇÃO INTERNACIONAL

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

RE 1.1. • Contribuir para que a preparação dos nossos escuteiros para a participação • Realizar um momento de preparação com inputs de ordem prática e pedagógica e um
em atividades e fóruns internacionais, seja o mais eficaz possível. momento avaliação da participação em atividades e fóruns internacionais com recolha
de elementos importantes vivenciados.
• Preparar, através de encontros, reuniões e documentos, os associados (jovens/adultos)
para representarem a visão/ideia do CNE.

RE 1.2. • Continuar a promover a participação de um grupo cada vez maior de escutei- • Aumentar, em pelo menos 10%, o número de participantes em atividades internacio-
ros nas atividades internacionais. nais e que essa participação seja de pelo menos 60% das Regiões representadas.
• Promover as oportunidades de participação internacional em atividades Nacionais/Re-
gionais e nos meios de comunicação do CNE.

RE 1.3. • Apostar na participação, em cada vez maior número, de escuteiros portugue- • Dar a conhecer as oportunidades através dos meios de comunicação do CNE.
ses nos grupos de trabalho internacionais do escutismo, assegurando apoio: • Incentivar a participação de pelo menos um Caminheiro e um Dirigente em diversos
∂∂ Político (suporte na sua seleção e nomeação); grupos, proporcionando os apoios já nomeados.
∂∂ Institucional (contatos e apoio no desenvolvimento das suas competências);
∂∂ Financeiro (despesas de deslocação);
∂∂ Logístico (serviços centrais, meios de reunião).

RE 1.4. • Contribuir para uma cada vez maior partilha e disseminação dos temas em • Realizar contactos com cada participante a fim de recolher os inputs/ideias tratadas nos
discussão e trabalho nos diversos grupos de trabalho e órgãos internacionais grupos de trabalho a que pertencem.
do escutismo. • Elaborar um documento de informação anual acerca da participação de elementos do
CNE nos grupos de trabalh

RE 1.5. • Intensificar as boas relações com a Associação de Escuteiros de Portugal • Lançar o site da FEP até ao final de 2018.
(AEP), no contexto da Federação Escutista de Portugal (FEP), fomentando um • Realizar uma reunião anual com a AEP;
cada vez maior sentido de corpo nas atividades internacionais. • Redefinir as cotas de elementos dos CMT/IST nas atividades promovidas pela FEP.

RE 1.6. • Promover a representação do CNE, fora do CNE, no âmbito internacional, va- • Privilegiar, sempre que possível, as representações serem realizadas pelos jovens.
lorizando, sempre que possível, a presença e a inclusão de jovens nas dele- • Realizar uma reunião de preparação e avaliação, e um acompanhamento diário (online)
gações da Associação. com o jovem durante o encontro.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 27


Eixo #4 - Representação externa - REPRESENTAÇÃO INTERNACIONAL

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

RE 1.7. • Continuar a apostar na participação de escuteiros portugueses nos órgãos • Garantir os apoios nomeados na percentagem/medida definida, pela Junta Central.
internacionais do escutismo, assegurando apoio: • Apresentar, por parte destes elementos, um relatório anual, bem como a sua presença,
∂∂ Político (suporte na sua seleção e nomeação); num Conselho Nacional para partilha do trabalho que desenvolveram no desempenho
∂∂ Institucional (contactos e apoio no desenvolvimento das suas competências); do seu cargo, ou no âmbito da sua representação.
∂∂ Financeiro (despesas de deslocação);
∂∂ Logístico (serviços centrais, meios de reunião).

RE 1.8. • Potenciar a dinamização da área internacional por parte das Juntas Regionais/ • Incentivar a existência de Interlocutores Internacionais (II) em todas as Regiões do País.
Juntas de Núcleo/Agrupamentos. • Promover Encontros Pedagógicos Internacionais (EPI) em 60% das Regiões.
• Incluir dinâmicas internacionais nas atividades regionais em 30% das Regiões.
• Dinamizar o Dia do Fundador de forma a ser realizado por 162 grupos locais.

RE 1.9. • Promover as oportunidades internacionais nos vários níveis do CNE, através • Realizar o MI 2018 que abranja as 4 Secções e que tenha uma componente de exposi-
de atividades como Mercado Internacional (MI) e Mercaditos, entre outros. ção e outra de vivência internacional.
• Promover a publicitação de oportunidades internacionais de forma presencial: EURO-
JAM2020 e MOOT2021 em Atividades e Conselhos a nível núcleo, regional e nacional.

RE 1.10. • Maior eficácia na divulgação de oportunidades. • Ter pelo menos 5 unidades a realizar cada uma das oportunidades dos diferentes tri-
lhos, em especial o trilho Lusófono, incidindo a insígnia da lusofonia.
• Divulgar o EUROJAM2020 e o MOOT2021 em Atividades e Conselhos a nível núcleo,
regional e nacional e nos meios de comunicação do CNE.

RE 1.11. • Aumentar o número de Atividades Escutistas Internacionais (AEI) realizadas e • Aumentar em 10% o número de AEI´s.
garantir a sua qualidade pedagógica. • Agilizar o processo de acompanhamento das mesmas dando inputs assertivos e dire-
cionados especificamente às áreas presentes nas Fichas Projeto.

RE 1.12. • Criar/aumentar/desenvolver a consciência de pertença a um movimento • Incluir dinâmicas de caráter internacional nas atividades regionais em 30% das Regiões.
mundial. • Promover, de modo a ter, a participação de 50% das Regiões no MI.
• Promover a participação de 80% das Regiões e de 20% dos Agrupamentos na Luz da
Paz de Belém, através da dinâmica lançada pela Secretaria Internacional.

RE 1.13. • Garantir que toda e qualquer AEI seja acompanhada, pela SI, a nível: • Assegurar que todas as AEI’s têm, por parte desta secretaria, um acompanhamento nos
∂∂ Pedagógico, níveis mencionados através da troca de email com foco no conteúdo pedagógico. Esse
∂∂ Financeiro, acompanhamento será realizado pelo respetivo trilho.
∂∂ Logístico.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 28


Eixo #4 - Representação externa - REPRESENTAÇÃO NACIONAL

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

RE 1.15. • Iniciar a preparação do contingente do CNE ao EUROJAM 2020 e ao MOOT • Nomear o Chefe de Contingente do CNE.
2021.

Eixo #4 - Representação externa - REPRESENTAÇÃO NACIONAL

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

RE 2.3. • Promover a partilha de experiências e a discussão dos temas em debate nos • Realizar um encontro anual com interlocutores regionais.
fóruns de jovens, alargando o contexto a um conjunto cada vez mais alargado • Disseminar um documento com partilha das experiências vividas das boas-práticas re-
de jovens. gionais.

RE 2.4. • Apostar na participação dos nossos escuteiros nos órgãos e grupos de traba- • Nomear representantes não dirigentes ou jovens dirigentes para órgãos nos quais o
lho locais, regionais e nacionais de jovens, contribuindo para o desenvolvi- CNE esteja representado.
mento das políticas de juventude. O apoio pode ser: • Dinamizar uma sessão de formação para os jovens representantes do CNE.
∂∂ Político (suporte na promoção e nomeação dos escuteiros); • Dotar uma verba no orçamento da Junta Central para a Representação Externa.
∂∂ Institucional (contatos e apoio no desenvolvimento das suas competênias); • Disponibilizar as estruturas da Junta Central para o apoio à equipa.
∂∂ Financeiro (despesas de deslocação);
∂∂ Logístico (serviços centrais, meios de reunião).

RE 2.5. • Articular toda a ação da Junta Central de modo a potenciar o impacto das • Aproveitar atividades nacionais em que faça sentido promover momentos de divulga-
ações a realizar com resultados para a estratégia de desenvolvimento. ção ou Relação Externa.

RE 2.6. • Desenvolver parcerias com entidades externas, que nos permitam uma maior • Desenvolver duas parcerias novas.
articulação em diversas áreas temáticas (eg., em colaboração com a ANA- • Promover e aprofundar as parcerias existentes no CNE.
COM, sensibilizar e promover as boas regras de comunicação e os procedi-
mentos adequados a ter, bem como divulgar a legislação e regulamentos na
área da comunicação; participação em exercícios PROCIV).

RE2.7. • Comunicar e formar para a estratégia nacional para as Relações Externas do • Realizar encontro de formação para representantes regionais
CNE.

RE2.8. • Manter e dinamizar as equipas de trabalho de suporte às dinâmicas das Re- • Alargar a equipa para ter representantes de todas as Regiões.
lações Externas.
Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 29
Eixo #5 - Comunicação - COMUNICAÇÃO INTERNA

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

C 1.1. • Discutir as bases da política e do plano de comunicação interna, com as Regiões. • Concluir documento de estratégia para a internet.

C 1.2. • Reapreciar o modelo de comunicação da Flor-de-Lis, incluindo: • Concluir o processo de reapreciação.


∂∂ público-alvo a quem se destina;
∂∂ formato e meios (papel, aplicação e internet);
∂∂ modelo de distribuição;
∂∂ estratégia de financiamento, procurando reduzir ao mínimo o custo supor-
tado pelos dirigentes;
∂∂ base de dados de acesso a notícias e artigos.

C 1.3. • Desenvolver novos modelos de comunicação, incluindo: • Ver C 2.3.


∂∂ novos meios (publicações segmentadas para diferentes públicos-alvo diri-
gentes vs lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros);
∂∂ formatos (apps, site e papel);
∂∂ tempestividade da comunicação;
∂∂ priorização da divulgação de notícias e eventos (Regiões/Núcleos, Agrupa-
mentos, Secções, Escuteiros).

C 1.5. • Melhorar a imagem das peças de vestuário, estudando, de forma alargada, as • Lançar inquérito de avaliação das peças do uniforme em termos de qualidade, conforto,
peças atuais e envolvendo os diferentes níveis do CNE, numa eventual propos- design e preço de modo que o CNE decida qual a farda que pretende para 2023 no
ta para implementação até ao ano do centenário: centenário do CNE.
∂∂ aumentando o nível de atratividade estética e de conforto;
∂∂ procurando continuar a apostar na melhoria da qualidade;
∂∂ controlando o custo de produção e as margens de comercialização;
∂∂ desenvolvendo peças que, não sendo do uniforme, podem ser comercializa-
das para o público em geral, com margens mais atrativas.

C 1.6. • Publicar as agendas e as atas das reuniões da Junta Central e das suas Secre- • Garantir a atualização regular dos conteúdos (não atrasar mais de 15 dias).
tarias, sempre que não estejam em causa matérias sensíveis e que, pela sua
natureza, excecionalmente, não possam ser partilhadas.

C 1.7. • Prosseguir na divulgação e formação sobre a diretiva “Escutismo movimento • Construir um módulo de formação sobre este tema.
seguro”.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 30


Eixo #5 - Comunicação - COMUNICAÇÃO INTERNA

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

.C 1.8. • Implementar uma linha ética, que permita a denúncia, em condições de se- • Divulgar regularmente a sua existência (2 a 3 vezes por ano).Iniciar a execução do plano
gurança, de situações de eventual violação dos regulamentos e estatutos, por de formação e a disseminação.
parte de dirigentes e não dirigentes, bem como a deteção de eventuais frau-
des relacionadas com fornecimentos, concursos, etc.

C 1.9. • Dinamização do Clube Espuminha, para a elaboração de material de sensibili- • Publicar fichas temáticas direcionadas para as várias Secções.
zação e formação na área da Proteção Civil e Segurança em Atividade.

C 1.10. • Promover a divulgação da temática de Ambiente e Sustentabilidade nas Re- • Reformular e adequar a exposição existente à temática dos 17 Objetivos do Desenvol-
giões e em atividades de referência. vimento Sustentável da Organização das Nações Unidas.

C 1.11. • Promover uma Atividade Nacional de Ambiente. • Promover a realização de uma atividade de Secção sobre a temática ambiental.

Eixo #5 - Comunicação - COMUNICAÇÃO EXTERNA

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

C 2.1. • Discutir as bases da política e do plano de comunicação externa, com as • Publicar o documento consolidado com a estratégia de comunicação.
Regiões

C 2.2. • Desenvolver e intensificar as relações com meios de comunicação externos • Apresentar proposta de press release regular e espontâneo.
ao CNE (imprensa, rádio, televisão e internet). .

C 2.3. • Estimular a divulgação, de forma coordenada e concertada, da atividade es- • Promover dois encontros regionais para formação e divulgação das técnicas e estra-
cutista desenvolvida nos diversos níveis do CNE, com preponderância para tégia de relações públicas, em conjugação com a Equipa Nacional da Comunicação
os Agrupamentos e as Secções. Interna e de Relações Externas.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 31


Eixo #6 - Envolvimento - ESTRUTURA

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho


E 1.1. • Considerar os Chefes Regionais como Chefes Nacionais Adjuntos, criando uma di- • Promover três reuniões anuais com presença de mais de 80% das Regiões.
nâmica similar adaptada, ao que se vive nos Agrupamentos (a Direção congrega • Definir antecipadamente as agendas de trabalho com os membros.
o Chefe de Agrupamento, Assistente de Agrupamento, Chefe de Agrupamento • Avaliar de forma positiva o progresso dos trabalhos.
Adjunto, Secretário, Tesoureiro e os Chefes de Unidade), com o intuito de:
∂∂ incentivar mais coconstrução e coresponsabilização nos projetos do CNE;
∂∂ criar um maior sentido de equipa;
∂∂ proporcionar um maior nível de unidade nacional.

E 1.2. • Incentivar uma dinâmica adaptada similar nos níveis seguintes (Regiões/Nú- • Discutir proposta similar a E2.1. com os Chefes Regionais.
cleos e Núcleos/Agrupamentos). • Assegurar a implementação superior a 50% com pelo menos um encontro anual Núcleo/
Agrupamentos e dois encontros anuais Região/Núcleo.

E 1.3. • Reunir regularmente (3 a 4 vezes por ano) os Chefes Regionais e os Órgãos • Reunir anualmente os Assistentes Regionais, reforçando igualmente o envolvimento com
Nacionais com a Junta Central, para: a Região.
∂∂ discutir temas de interesse e preocupação da Junta Central e/ou das Regiões; • Ver E 1.1.
∂∂ avaliar a ação nacional;
∂∂ lançar pistas e desafios para o plano do ano seguinte.

E 1.4. • Criar uma dotação orçamental para apoiar as deslocações destas reuniões. • Incluir nos orçamentos verbas de apoio às Regiões, na deslocação às reuniões nacionais,
de forma a permitir uma maior participação destas.

E 1.5. • Manter uma equipa dedicada à análise dos Planos e Relatórios Regionais, com • Criar uma grelha de análise dos Planos e Relatórios Regionais.
o objetivo de: • Partilhar da análise com as Secretarias Nacionais e as respetivas Regiões.
∂∂ identificar áreas de preocupação, desafios e constrangimentos; • Publicar um documento interno circulado pelas Juntas Regionais com pistas para uma
∂∂ identificar boas-práticas e soluções inovadoras; ronda de partilha entre as Regiões com as Equipas Nacionais sobre boas-práticas e
∂∂ romover o diálogo com as Juntas Regionais, procurando compreender as dificuldades a ultrapassar.
questões acima;
∂∂ estabelecer pontes com as Secretarias Nacionais e entre as Regiões que te-
nham os mesmos desafios e preocupações, promovendo a partilha e a pro-
cura de soluções que sirvam para os problemas identificados.

E 1.6. • Alterar a dinâmica dos Comités Nacionais, procurando: • Promover, sempre que possível, a realização de Comités conjuntos durante o ano.
∂∂ conciliar melhor as agendas dos diversos Comités, com o objetivo de ter vá- • Realizar, atempadamente, o levantamento de assuntos a abordar nas reuniões junto das
rios Comités em simultâneo (diminui custos de deslocação e indisponibilida- Regiões e dos Secretários Nacionais;
des regionais sucessivas); • Efetuar a avaliação dos Comités, tendo em contas as sugestões de melhoria.
∂∂ obter antecipadamente temas para colocar em agenda, garantindo que a
agenda responde às preocupações das várias Regiões, e que as reuniões são
úteis e enriquecedoras para todos os participantes;
∂∂ criar uma dotação orçamental para apoiar as deslocações destas reuniões.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 32


Eixo #6 - Envolvimento - ESTRUTURA

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

E 1.7. • Acompanhar e contribuir para o Projeto Torre. • Executar o calendário de ação para a revisão regulamentar, se aplicável.

E 1.8. • Incentivar a criação de departamentos regionais de Radioescutismo e cola- • Promover o crescimento da rede de operacionais registados.
borar nas atividades de maior dimensão.

E 1.9. • Apoiar e incentivar a elaboração de Planos de Segurança e Evacuação das • Criar um modelo de implementação nacional com o apoio do DNPCS, com base infor-
sedes dos Agrupamentos. mática e com acompanhamento e apoio dos delegados regionais.

Eixo #6 - Envolvimento - CONSELHOS NACIONAIS

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho


E 2.1. • Em articulação com a Mesa do Conselho Nacional, dinamizar os Conselhos • Discutir e preparar plano de ação, com a Mesa do Conselho Nacional, que:
Nacionais, para procurar aumentar o nível de participação: ∂∂ divulgue os Conselhos Nacionais;
∂∂ com mais propostas, que não da Junta Central; ∂∂ reforce a importância da participação dos representantes;
∂∂ com mais conselheiros presentes; ∂∂ divulgue algum histórico de decisões recentes tomadas;
∂∂ com mais conselheiros presentes, sem inerências; ∂∂ promova a participação e a apresentação de propostas dos níveis do CNE.
∂∂ com mais participação nas discussões, por Conselheiros que não façam
parte das Equipas Nacionais;
∂∂ criar espaço, nos Conselhos Nacionais, para que os Conselheiros possam
conviver e divertir-se, partilhar experiências, em ambiente informal.

E 2.2. • Criar espaço, nos Conselhos Nacionais, para que os Conselheiros possam • Não preencher a agenda dos Conselhos Nacionais com um número exagerado de
conviver, divertir-se e partilhar experiências em ambiente informal. eventos extra-Conselho.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 33


Eixo #6 - Envolvimento - LOBITOS, EXPLORADORES/MOÇOS, PIONEIROS/MARINHEIROS E CAMINHEIROS/COMPANHEIROS

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

E 3.1. • Dinamizar, em articulação com as Regiões, encontros de guias, que permitam • Realizar o 1.º Encontro Nacional de Guias (ENG) em maio.
ao CNE, a partir das bases (Agrupamento, Núcleo, Região, Nacional), ter uma • Avaliar o 1.º ENG e apresentação da mesma no Conselho Nacional de novembro.
caminhada gradual de auscultação dos jovens, incluindo nas atividades de re- • Lançar o tema de trabalho para o ENG de 2019.
ferência.

E 3.2. • Continuar a contar com a participação de caminheiros/companheiros nas equipas • Garantir que os caminheiros/companheiros convidados têm este princípio adquirido e
nacionais, limitando a sua ação e tendo em atenção a necessidade de assegurar que dialogam regularmente com os respetivos chefes de Clã/Comunidade.
que essa participação não prejudica a sua vivência em Clã/Comunidade (no Agru-
pamento).

E 3.3. • Reforçar a participação dos jovens nos processos de tomada de decisão nas • Reunir pelo menos três vezes com os assessores para o envolvimento jovem.
estruturas nacionais. • Organizar um encontro de Equipas de Projeto nacional do Cenáculo para com eles
discutir a retrospetiva dos temas abordados e procurar lançar pistas para o futuro, inter-
ligando depois com a SNP e a EP Cenáculo atual.
• Incluir nas equipas nacionais jovens (idade igual ou inferior a 26 anos).
• Reunir anualmente com a EP Cenáculo e discutir os desafios levantados pelos Cami-
nheiros e Companheiros.
• Criar o Conselho Jovem da SNP e coordenação do Conselho Jovem da Junta Central.

E 3.4. • Criar uma equipa de apoio à inclusão de crianças e jovens com necessidades • Proceder ao levantamento e à caraterização das crianças e jovens com necessidades
educativas especiais e ferramentas de apoio ao chefe de unidade. especiais inscritas no movimento.
• Rever o documento do posicionamento institucional e pedagógico sobre as necessida-
des educativas especiais.
. • Reunir o grupo de trabalho permanente com representantes das três estruturas do CNE
(i.e., Junta Central, Junta Regional de Braga e Junta de Núcleo de Guimarães) e da
Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Guimarães (CER-
CIGUI) e avaliar e melhor documentar a ação e o impacto do projeto “Plataforma Madre
Teresa”.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 34


Eixo #6 - Envolvimento - DESENVOLVIMENTO

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

E4.1. • Desenvolver e implementar uma estratégia nacional para o desenvolvimento • Promover o documento orientador.
do CNE.

E4.2. • Criar e disseminar ferramentas de apoio e suporte à estratégia de desenvolvi- • Realizar um encontro anual com interlocutores regionais.
mento para aplicação Regional/Núcleo e Local. • Disseminar um documento com partilha das experiências vividas das boas-práticas re-
gionais.

E4.3. • Articular toda a ação da Junta Central, de modo a potenciar o impacto das • Aproveitar as atividades nacionais, em que faça sentido promover o desenvolvimento
ações a realizar com resultados para a estratégia de desenvolvimento. e a expansão do CNE, com recurso a dinâmicas específicas desenvolvidas caso a caso.

E4.4. • Celebrar, em atividade nacional, o aniversário do CNE. • Celebrar, na região de Setúbal, o 96.º Aniversário do CNE.
• Propor à Associação dinâmicas celebrativas.

Eixo #6 - Envolvimento - DESENVOLVIMENTO

Ações para 2018/2019 Indicadores de desempenho

E 5.1. • Coconstruir um documento de identidade e Visão do CNE para 2023. • Realizar encontros de discussão e apresentar documento final.

E 5.2. • Realizar um encontro nacional de Chefes de Agrupamento que seja o culmi- • Promover, dinamizar e realizar o Encontro Nacional de Chefes de Agrupamento, em se-
nar de um caminho local – regional/de núcleo para o nacional. tembro/outubro – 2019.

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 35


5. Calendário anual
Data Local O quê Para quem

outubro
4 Nacional Dia de S. Francisco de Assis Lobitos
12 e 13 Lisboa Reunião da Junta Central JC
13 e 14 Drave DRAVIM IV Secção
19 a 21 Cascais JOTA/JOTI CNE
27 e 28 Aveiro Encontro Diretores Centros Escutistas Diretores de Centros Escutistas
27 e 28 A definir Enforma/EDF Formadores e Diretores de Formação
A definir Aveiro Mercado Internacional CNE
A definir CNEF 4x4: para uma fé todo o terreno IV Secção, CD e Dirigentes
A definir A definir Semana Nacional Proteção Civil CNE

novembro
9 e 10 Lisboa Reunião da Junta Central JC
23 a 25 A definir 1.º Enc.do 17.º Ciclo do Cenáculo Nac. Caminheiros e Companheiros
A definir CNEF 4x4: para uma fé todo o terreno IV Secção, CD e Dirigentes
A definir A definir Jornadas Nacionais Radioescutismo CNE
A definir Fátima Curso Monográfico Proteção Civil CNE

dezembro
14 e 15 Lisboa Reunião da Junta Central JC
16 Guarda Luz Paz de Belém CNE
A definir Drave Encontro Formação Staff

janeiro
13 Nacional Eliminatória Regional do Tecoree Pioneiros e Marinheiros
18 e 19 Lisboa Reunião da Junta Central JC
25 Nacional Dia da conversão de S. Paulo Caminheiros e Companheiros
26 Lisboa Conselho Consultivo Marítimo Chefes de Agrupamento
26 A definir Encontro SNAS Membros da SNAS
A definir Espaço 34 Curso sobre história da Igreja em Portugal IV Secção, CD e Dirigentes

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 36


Data Local O quê Para quem Data Local O quê Para quem
fevereiroLisboa Reunião da Junta Central JC julho Lisboa Reunião da Junta Central JC
14 e 16 Nacional Dia do Fundador Todos 12 e 13 Nacional Dia de S. Tiago Exploradores e Moços
22 Espaço 34 Curso sobre história da Igreja em Portugal IV Secção, CD e Dirigentes 25 EUA World Scout Jamboree III e IV Secção e Dirigentes
A definir 22 a 30

março Lisboa Reunião da Junta Central JC agosto EUA World Scout Jamboree III e IV Secção e Dirigentes
15 e 16 Fátima Comité Nacional Pedagógico SRP´s 1e2 A definir Rover 2019 Caminheiros e Companheiros
16 e 17 Nacional 48h de voluntariado Todos 10 a 16 Drave Sol a Sol IV Secção
23 e 24 Fátima Encontro Delegados Proteção Civil Delegados Regionais A definir
A definir Drave EPHATA IV Secção
A definir A definir Reunião da JC com Chefes Regionais e Equipas Regionais setembro A definir Comunidade 2 Pioneiros e Marinheiros
A definir Equipas Regionais - Comité de Adultos 14 e 15 A definir Comité Nacional Pedagógico SRP´s
A definir A definir CAUS Clãs Regionais e Clãs Universitários
A definir Lisboa Reunião da Junta Central JC
abril CNAE Tecorre – fase final Pioneiros e Marinheiro 20 e 21 A definir Encontro Formação Staff
13 a 16 Eslováquia AGORA Caminheiros e Companheiros 21e 22 A definir Reunião da JC com Chefes Regionais Equipas Regionais
A definir A definir 2.º Enc. do 17.º Ciclo do Cenáculo Na. Caminheiros e Companheiros A definir Equipas Regionais - Comité de Adultos
4a6 Lisboa Reunião da Junta Central JC
19 e 20 Luxemburgo Cubnet/Scoutnet Equipa Nacional Pedagógica
A definir A definir Field Day CNE
A definir

maio Fátima Operação Serviço Santuário Proteção Civil IV Secção e Dirigentes


11 a 13 A definir Encontro Nacional de Guias CNE
17 e 18 Lisboa Reunião da Junta Central JC
18 e 19

junho Drave Encontro Formação Staff Pioneiros e Marinheiros


A definir A definir Animathon Dirigentes
15 Lisboa Reunião da Junta Central JC
21 e 22 Naciona Dia de S. Pedro
29 Dirigentes Reunião da JC com Chefes Regionais Chefes Regionais
A definir

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 37


6. Orçamento Quadro Resumo

Atividades Despesa Receita Saldo


Chefe Nacional 302 665,51 1160 700,00 -141 965,51
Chefe Nacional Adjunto 39 519,65 0,00 -39 519,65
Assistente Nacional 18 564,46 0,00 -18 564,46
Secretário Internacional 92 031,38 10 600,00 -81 431,38
Secretário Nacional Pedagógico 293 919,77 192 400,00 -101 519,77
Secretário Nacional dos Adultos 79 136,86 6 250,00 -72 886,86
Secretário Nacional para o Ambiente e Sustentabilidade 176 471,81 72 300,00 -104 171,81
Secretaria Nacional para o Planeamento 17 500,00 0,00 -17 500,00
Secretário Nacional para a Gestão 281 198,59 134 000,00 -147 198,59
Associados 550 300,00 926 600,00 376 300,00
Orgãos Nacionais 22 501,20 0,00 -22 501,20
Gerais 222 795,04 173 000,00 -49 795,04
DMF Nacional 1 376 163,41 1 811 300,00 435 136,59
Total 3 472 767,69 3 487 150,00 14 382,32

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 38


Chefe Nacional
Atividades Despesa Receita Saldo Publicações Despesa Receita Saldo
ACAREGs / ACANUCs 1 000,00 0,00 -1 000,00 Publicações 25 000,00 27 500,00 2 500,00
Atividades Nacionais Sub-total 25 000,00 27 500,00 2 500,00
Representação Interna 5 000,00 0,00 -5 000,00
Sub-total 6 000,00 0,00 -6 000,00 Recursos Humanos Despesa Receita Saldo
Apoio Executivo 59 854,15 0,00 -59 854,15
Reuniões Despesa Receita Saldo Serviços Especializados 36 628,67 0,00 -36 628,67
Visitas institucionais 1 500,00 0,00 -1 500,00 Sub-total 96 482,82 0,00 -96 482,82
Outras Reuniões 1 500,00 0,00 -1 500,00
Sub-total 3 000,00 0,00 -3 000,00 Total - Chefe Nacional 302 665,51 160 700,00 -141 965,51

Comunicação e Imagem Despesa Receita Saldo


Equipa Nacional de Comunicação 1 000,00 0,00 -1 000,00
Equipa Nacional Comunicação Interna 2 500,00 0,00 -2 500,00
Equipa Nacional Comunicação Externa 3 000,00 0,00 -3 000,00
Equipa Nacional Escutismo TV 2 000,00 0,00 -2 000,00
Departamento Nacional de Design e Imagem 1 000,00 0,00 -1 000,00
Departamento Nacional para o Online 2 500,00 0,00 -2 500,00
Departamento Nacional Redes Sociais 1 000,00 0,00 -1 000,00
Departamento Nacional Apps 1 000,00 0,00 -1 000,00
Sub-total 14 000,00 0,00 -14 000,00

Flor-de-Lis Despesa Receita Saldo


Assinaturas 0,00 133 200,00 133 200,00
Tipografia e desenhos 66 000,00 0,00 -66 000,00
Quotas da AIND e AIIC - Imprensa 2 000,00 0,00 -2 000,00
Deslocações, estadias, telemóvel e outros 6 000,00 0,00 -6 000,00
Material reportagem 3 000,00 0,00 -3 000,00
Material escritório outros 2 000,00 0,00 -2 000,00
Portes correio 36 000,00 0,00 -36 000,00
Despesas extra envio 2 000,00 0,00 -2 000,00
Apoio executivo 38 682,69 0,00 -38 682,69
Outros custos 1 000,00 0,00 -1 000,00
Serviços especializados 1 500,00 0,00 -1 500,00
Sub-total 158 182,69 133 200,00 -24 982,69

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 39


Chefe Nacional Adjunto Assistente Nacional
Representação Despesa Receita Saldo Atividades Despesa Receita Saldo
Representação Interna (eventos locais, regionais e 2 500,00 0,00 -2 500,00 Equipa Nacional Assistência 1 000,00 0,00 -1 000,00
nacionais) Assistência Nacional - Santuário de Fátima 1 500,00 0,00 -1 500,00
Eventos internacionais 1 500,00 0,00 -1 500,00 Atividades Assistência Nacional 5 000,00 0,00 -5 000,00
Sub-total 4 000,00 0,00 -4 000,00 Sub-total 7 500,00 0,00 -7 500,00

Relações Externas Despesa Receita Saldo Reuniões Despesa Receita Saldo


Participação em reuniões, eventos e representação 3 500,00 0,00 -3 500,00 Reuniões 6 000,00 0,00 -6 000,00
oficial do CNE Sub-total 6 000,00 0,00 -6 000,00
Formação para representantes do CNE - Criação e 1 000,00 0,00 -1 000,00
disseminação da formação a nivel regional Recursos Humanos Despesa Receita Saldo
Materiais e publicações 700,00 0,00 -700,00 Apoio Executivo 5 064,46 0,00 -5 064,46
Reuniões de equipa 1 000,00 0,00 -1 000,00 Sub-total 5 064,46 0,00 -5 064,46
Sub-total 6 200,00 0,00 -6 200,00
Total - Assistente Nacional 18 564,46 0,00 18 564,46
Desenvolvimento Despesa Receita Saldo
Participação em reuniões, eventos e representação 1 500,00 0,00 -1 500,00
oficial do CNE 2 000,00 0,00 -2 000,00
Roteiro nacional para o desenvolvimento do CNE - F1 1 000,00 0,00 -1 000,00
Materiais e publicações 3 500,00 0,00 -3 500,00
Celebração do Dia do CNE 1 000,00 0,00 -1 000,00
Reuniões de equipa 2 500,00 0,00 -2 500,00
Estratégia desenvolvimento 2023 10 000,00 0,00 -10 000,00
Sub-total 21 500,00 0,00 -21 500,00

Projetos Despesa Receita Saldo


Visão 2023 800,00 0,00 -800,00
Participação 800,00 0,00 -800,00
Sub-total 1 600,00 0,00 -1 600,00

Recursos Humanos Despesa Receita Saldo


Apoio Executivo 6 219,65 0,00 -6 219,65
Sub-total 6 219,65 0,00 -6 219,65

Total - Chefe Nacional Adjunto 39 519,65 0,00 -39 519,65

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 40


Secretário Internacional Secretário Nacional Pedagógica
Atividades Despesa Receita Saldo Atividades Despesa Receita Saldo
Trilho Lusófono 4 500,00 0,00 -4 500,00 Encontro Nacional de Guias 6 125,00 3 000,00 -3 125,00
Trilho Europeu 18 900,00 3 900,00 -15 000,00 Rover 2019 150 000,00 150 000,00 0,00
Trilho Ibérico 2 000,00 0,00 -2 000,00 Ação de promoção do Desafio 0,00 -300,00
300,00
Trilho Global 3 500,00 0,00 -3 500,00 Acompanhamento à criação e desenvolvimento de Clãs 1 500,00 0,00 -1 500,00
Trilho Português 15 500,00 4 700,00 -10 800,00 Universitários e Regionais
Dinâmicas gerais SI 3 000,00 0,00 -3 000,00
Acompanhamento do Cenáculo Nacional 11 500,00 4 500,00 -7 000,00
Apoio ao membro Comité CICE-EM ( PDS) 4 000,00 2 000,00 -2 000,00
Agora 2018 3 000,00 0,00 -3 000,00
Comunicação (publicidade) 500,00 0,00 -500,00
Sub-total 51 900,00 10 600,00 Apoio à implementação do Programa Educativo 3 000,00 0,00 -3 000,00
-41 300,00
Projeto “Scouts of the World” 750,00 0,00 -750,00
Reuniões Despesa Receita Saldo Anilhas de mérito 10 500,00 10 500,00 0,00
Reuniões de Equipa 1 000,00 0,00 -1 000,00 Tecoree 26 000,00 22 000,00 -4 000,00
Reuniões Institucionais 1 000,00 0,00 -1 000,00 Outras iniciativas do Programa Educativo 1 000,00 0,00 -1 000,00
Sub-total 2 000,00 0,00 -2 000,00 Dinâmica Nacional de Pioneiros e Marinheiros 4 000,00 0,00 -4 000,00
III Regata Comandante Carvalho Araújo 300,00 0,00 -300,00
Fundo Francisco Sousa Dias Despesa Receita Saldo VIII Regata Warrington BP 0,00 -300,00
300,00
Fundo Francisco Sousa Dias 15 000,00 0,00 -15 000,00 Atividade de Exploradores e Moços 750,00 0,00 -750,00
Sub-total 15 000,00 0,00 -15 000,00
Sub-total 219 025,00 190 000,00 -29 025,00

Recursos Humanos Despesa Receita Saldo


Apoio Executivo 23 131,38 0,00 -23 131,38
Projetos Pedagógicos Despesa Receita Saldo
Sub-total 23 131,38 0,00 -23 131,38 48 Horas de Voluntariado 800,00 0,00 -800,00
Total - Secretário Internacional 92 031,38 10 600,00 -81 431,38 Vida em campo 1 500,00 0,00 -1 500,00
Youth Empowerment 500,00 0,00 -500,00
Outras iniciativas dos Projetos Pedagógicos 750,00 0,00 -750,00
Sub-total 3 550,00 0,00 -3 550,00

Geral Despesa Receita Saldo


Participação em eventos de formação 3 000,00 0,00 -3 000,00
Participação na WOSM e WAGGGS Academy 1 500,00 0,00 -1 000,00
Sub-total 4 500,00 0,00 -4 000,00

Recursos e Ferramentas Pedagógicas Despesa Receita Saldo


Aquisições de Material Pedagógico 500,00 0,00 -500,00
Desenvolvimento de Ferramentas Pedagógicas e Publicações 1 500,00 0,00 -1 500,00
Sub-total 2 000,00 0,00 -2 000,00

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 41


Secretário Nacional dos Adultos
Reuniões Despesa Receita Saldo Atividades Despesa Receita Saldo
Comites 4 800,00 2 400,00 -2 400,00 Apoio às Regiões na implementação do sistema de formação 2 000,00 0,00 -2 000,00
Reuniões SNP 2 500,00 0,00 -2 500,00 Apoio/iniciativas/formação no estrangeiro 2 500,00 0,00 -2 500,00
Reuniões SNP - Equipas 3 500,00 0,00 -3 500,00 Comité Nacional dos Adultos 1 000,00 750,00 -250,00
Reuniões Projetos Pedagógicos 500,00 0,00 -500,00 Cursos de formação marítima 1 500,00 750,00 -750,00
Reuniões Conselho Jovem 500,00 0,00 -500,00 Cursos de formação para formadores 1 500,00 1 000,00 -500,00
Outras Reuniões 1 500,00 0,00 -1 500,00 Desenvolvimento do ciclo de vida dos adultos no escutismo 3 000,00 0,00 -3 000,00
Sub-total 13 300,00 2 400,00 -10 900,00 Escutismo movimento seguro 5 000,00 0,00 -5 000,00
Enforma/EDF 3 000,00 1 500,00 -1 500,00
Fundo Manuel Faria Despesa Receita Saldo Outras iniciativas dos adultos 1 000,00 0,00 -1 000,00
Fundo Manuel Faria 15 000,00 0,00 -15 000,00 Percurso inicial de formação nos Agrupamentos extra-territoriais 1 500,00 0,00 -1 500,00
Sub-total 15 000,00 0,00 -15 000,00 Management of Volunteers in Scouting (MoViS) 1 200,00 0,00 -1 200,00
Sub-total 23 200,00 4 000,00 -19 200,00
Recursos Humanos Despesa Receita Saldo
Apoio Executivo 36 544,77 0,00 -36 544,77 Geral Despesa Receita Saldo
Sub-total 36 544,77 0,00 -36 544,77 4 x 4: Fé Todo-o-Terreno 2 000,00 1 500,00 -500,00
Animathon 1 500,00 750,00 -750,00
Total - Secretário Nacional Pedagógica 293 919,77 192 400,00 -101 019,77 Azimute - centro de estudos 800,00 0,00 -800,00
Participação em congressos 2 000,00 0,00 -2 000,00
Outras iniciativas com adultos 1 500,00 0,00 -1 500,00
Périplo regional 1 000,00 0,00 -1 000,00
Sub-total 8 800,00 2 250,00 -6 550,00

Recursos e Ferramentas de Formação Despesa Receita Saldo


Aquisições de Material 2 000,00 0,00 -2 000,00
Desenvolvimento de Plataforma informática de Gestão da Formação 6 000,00 0,00 -6 000,00
Desenvolvimento de Módulos de Formação para a formação à distância 3 000,00 0,00 -3 000,00
Desenvolvimento de Ferramentas de Formação e Publicações 4 000,00 0,00 -4 000,00
Sub-total 15 000,00 0,00 -15 000,00

Reuniões Despesa Receita Saldo


Reuniões Adultos 1 000,00 0,00 -1 000,00
Reuniões Equipas 1 500,00 0,00 -1 500,00
Reuniões Externas 500,00 0,00 -500,00
Reuniões Institucionais 1 000,00 0,00 -1 000,00
Outras Reuniões 1 000,00 0,00 -1 000,00
Sub-total 5 000,00 0,00 -5 000,00

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 42


Secretário Nacional para o Ambiente e Sustentabilidade
Atividades Despesa Receita Saldo
Encontros Anuais da Secretaria 1 500,00 0,00 -1 500,00
Participação em Seminario Internacional 1 000,00 0,00 -1 000,00
Recursos Humanos Despesa Receita Saldo
Sub-total 2 500,00 0,00 -2 500,00
Apoio Executivo 27 136,86 0,00 -27 136,86
Sub-total 27 136,86 0,00 -27 136,86
Iniciativas do DNR Despesa Receita Saldo
Field Day 300,00 400,00 100,00
Total - Secretário Nacional dos Adultos 79 136,86 6 250,00 -72 886,86
Jota/Joti 2 500,00 5 100,00 2 600,00
Jornadas de radioescutismo 100,00 0,00 -100,00
Deslocações e acompanhamento iniciativas Regionais/Núcleo 800,00 0,00 -800,00
Radiocomunicações - licenças
Licença Santuário Fátima 150,00 0,00 -150,00
Licença CNAE 150,00 0,00 -150,00
Aquisição e manutenção de equipamentos 500,00 0,00 -500,00
Sub-total 4 500,00 5 500,00 1 000,00

Iniciativas do DNPCS Despesa Receita Saldo


Semana Nacional da PCS 150,00 0,00 -150,00
Operações Fátima 800,00 0,00 -800,00
Clube Proteção Civil 250,00 0,00 -250,00
Participação e acompanhamento DECIF 2018 500,00 0,00 -500,00
Curso monográfico 250,00 0,00 -250,00
Visita a Campos e Centros Escutistas 150,00 0,00 -150,00
Criação de meios de divulgação e sensibilização 250,00 0,00 -250,00
Encontro Nacional de Delegados 400,00 0,00 -400,00
Apoio e acompanhamento Agrupamento Regiões e Núcleos 750,00 0,00 -750,00
Processo de medidas autoproteção (Centros Nacionais) 1 000,00 0,00 -1 000,00
Licenças ANPC das MAP (Centro Nacionais) 750,00 0,00 -750,00
Aquisição e manutenção de equipamentos 500,00 0,00 -500,00
Sub-total 5 750,00 0,00 -5 750,00

Iniciativas DNA Despesa Receita Saldo


Exposição escutismo e ambiente 150,00 0,00 -150,00
Promoção dos projetos DNA 900,00 100,00 -800,00
Promoção insígnias área DNA 750,00 2 500,00 1 750,00
Trees for the World 300,00 0,00 -300,00
Desenvolvimentp de programa de educação ambiental CCE 400,00 0,00 -400,00
Iniciativas Regionais/Núcleos de Ambiente 750,00 0,00 -750,00
Atividade Nacional Ambiente (Secção) 800,00 0,00 -800,00
Aquisição e manutenção de equipamento 150,00 0,00 -150,00
Sub-total 4 200,00 2 600,00 -1 600,00

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 43


Secretário Nacional para o Ambiente e Sustentabilidade (cont.)
Iniciativas do DNCE Despesa Receita Saldo CNEF - Operacionais Despesa Receita Saldo
Acompanhamentos aos CCE’s e CCE’s de excelência 1400,00 0,00 -400,00 CNEF - conservação e reparação - infra-estruturas 1 500,00 0,00 -1 500,00
Reuniões com diretores CCE’s 250,00 0,00 -250,00 CNEF - conservação e reparação - equipamentos 750,00 0,00 -750,00
Formação de Staff 500,00 0,00 -500,00 CNEF - apoios e receitas - estadias 0,00 9 000,00 9 000,00
Aquisição placas CCE excelência 300,00 0,00 -300,00 CNEF - venda de insígnias 0,00 100,00 100,00
Projeto passaporte CCE’s 750,00 0,00 -750,00 CNEF - investimentos - equipamentos 900,00 0,00 -900,00
Aquisição material CCE’s 200,00 0,00 -200,00 CNEF - investimentos - kit lençol + cobertor 750,00 0,00 -750,00
Encontro Nacional Diretores CCE’s 2 750,00 0,00 -2 750,00 CNEF - funcionamento - eletricidade 3 750,00 0,00 -3 750,00
Participação na Conferência Europeia de CE’s 900,00 0,00 -900,00 CNEF - funcionamento - combustíveis 250,00 0,00 -250,00
Promoção dos CCE 150,00 0,00 -150,00 CNEF - funcionamento - água 500,00 0,00 -500,00
Promoção dos projetos DNCE 200,00 0,00 -200,00 CNEF - funcionamento - ferramentas e utensílios de desgaste rápido 250,00 0,00 -250,00
Criação de Fundo Apoio aos CCE’s 3 000,00 0,00 -3 000,00 CNEF - funcionamento - material de escritório 100,00 0,00 -100,00
Sub-total 9 400,00 0,00 -9 400,00 CNEF - funcionamento - serviços especializados 6 796,89 0,00 -6 796,89
CNEF - funcionamento - comunicação 500,00 0,00 -500,00
Iniciativas do Centro Documentação Despesa Receita Saldo CNEF - funcionamento - limpeza, higiene e conforto 2 000,00 0,00 -2 000,00
Biblioteca 50,00 0,00 -50,00 CNEF - funcionamento - deslocações, estadias, telemóvel e outros 2 250,00 0,00 -2 250,00
Divulgação Museu 250,00 0,00 -250,00 CNEF - funcionamento - outros 500,00 0,00 -500,00
Conservação e manutenção 1 000,00 0,00 -1 000,00 CNEF - funcionamento - seguros 150,00 0,00 0,00
Licença anual software catalogação 2 750,00 0,00 -2 750,00 Sub-total 20 946,89 9 100,00 -11 696,89
Aquisição Equipamento Centro Documentação 500,00 0,00 -500,00
Digitalização VHS / slides / documentos e fotografias 7 000,00 0,00 -7 000,00 DRAVE - Operacionais Despesa Receita Saldo
Apoios entidades externas 0,00 1 500,00 1 500,00 Atividades
Obras de requalificação do espaço do piso - 2 5 000,00 0,00 -5 000,00 Ephata 1 000,00 850,00 -150,00
Apoio equipas universitárias 750,00 0,00 -750,00 Sol-a-Sol 2 500,00 2 750,00 250,00
Exposição permanente 1 000,00 0,00 -1 000,00 Dravim 1 500,00 1 500,00 0,00
Exposições temáticas 400,00 0,00 -400,00 Scouts-go-Solar 1 000,00 0,00 -1 000,00
Sub-total 18 700,00 1 500,00 -17 200,00 Goose Network - Camp Staff Seminar 750,00 0,00 -750,00
European Conference Centres 1 250,00 0,00 -1 250,00
Reuniões Despesa Receita Saldo Programas (Pedagógico, Trialto e SCENES) 500,00 0,00 -500,00
Reuniões do Secretaria Nacional 1 600,00 0,00 -1 600,00 Requalificação e Conservação 2 000,00 0,00 -2 000,00
Reuniões dos membros do DNR 200,00 0,00 -200,00 Equipamentos
Reuniões dos membros do DNPCS 600,00 0,00 -600,00 Outros equipamentos 1 250,00 0,00 -1 250,00
Reuniões dos membros do DNA 500,00 0,00 -500,00 Funcionamento
Reuniões dos membro do DNCE 200,00 0,00 -200,00 EGBNIV 3 500,00 13 250,00 9 750,00
Reuniões dos membros Centro Documentação 200,00 0,00 -200,00 Staff 7 500,00 2 600,00 -4 900,00
Sub-total 3 300,00 0,00 -3 300,00 Colaborador permanente 3 310,00 0,00 -3 310,00
Despesas correntes 900,00 0,00 -900,00
Investimentos 2 500,00 0,00 -2 500,00

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 44


Secretário Nacional para o Ambiente e Sustentabilidade (cont.)
Estadias e Insígnias Despesa Receita Saldo Casa do Escuteiro I - Operacionais Despesa Receita Saldo
Estadias 0,00 4 000,00 4 000,00 Casa do Escuteiro - operacionais 250,00 0,00 -250,00
Insígnias 0,00 1 000,00 1 000,00 Sub-total 250,00 0,00 -250,00
Divulgação / Institucionais 750,00 0,00 -750,00
Merchandising 1 500,00 3 500,00 2 000,00 Casa do Escuteiro II - Operacionais Despesa Receita Saldo
Comunicações 160,00 0,00 -160,00 CEII - conservação e reparação - infra-estruturas 1 500,00 0,00 -1 500,00
Sub-total 31 870,00 29 450,00 -2 420,00 CEII - conservação e reparação - equipamentos 2 000,00 0,00 -2 000,00
CEII - apoios e receitas - estadias 0,00 8 000,00 8 000,00
CNAE - Operacionais Despesa Despesa Saldo CEII - venda de insígnias e outros artigos 0,00 150,00 150,00
CNAE - conservação e reparação - infra-estruturas 0,00 0,00 0,00 CEII - investimentos - equipamentos 1 000,00 0,00 -1 000,00
CNAE - conservação e reparação - equipamentos 2 000,00 0,00 -2 000,00 CEII - funcionamento - eletricidade 2 000,00 0,00 -2 000,00
CNAE - apoios e receitas - antena TMN 0,00 3 500,00 3 500,00 CEII - funcionamento - água 500,00 0,00 -500,00
CNAE - apoios e receitas - EDP produção energia 0,00 2 500,00 2 500,00 CEII - funcionamento - gás 400,00 0,00 -400,00
CNAE - apoios e receitas - estadias 0,00 10 000,00 10 000,00 CEII - funcionamento - ferramentas e utensílios de 300,00 0,00 -300,00
CNAE - investimentos - equipamentos 5 000,00 0,00 -5 000,00 desgaste rápido
CNAE - funcionamento - eletricidade 4 000,00 0,00 -4 000,00 CEII - funcionamento - material de escritório 100,00 0,00 -100,00
CNAE - funcionamento - combustíveis 1 400,00 0,00 -1 400,00 CEII - funcionamento - seguros 150,00 0,00 -150,00
CNAE - funcionamento - água 600,00 0,00 -600,00 CEII - funcionamento - comunicação 50,00 0,00 -50,00
CNAE - funcionamento - ferramentas e utensílios de 4 000,00 0,00 -4 000,00 CEII - funcionamento - limpeza, higiene e conforto 1 500,00 0,00 -1 500,00
desgaste rápido Sub-total 9 500,00 8 150,00 -1 350,00
CNAE - funcionamento - material de escritório 100,00 0,00 -100,00
CNAE - funcionamento - comunicação 600,00 0,00 -600,00 Recursos Humanos Despesa Receita Saldo
CNAE - funcionamento - limpeza, higiene e conforto 1 000,00 0,00 -1 000,00 Serviços especializados 11 234,92 0,00 -11 234,92
CNAE - funcionamento - serviços especializados 15 120,00 0,00 -15 120,00 Sub-total 11 234,92 0,00 -11 234,92
CNAE - funcionamento - deslocações, estadias, tele- 4 500,00 0,00 -4 500,00 Total - Secretário Nacional Ambiente Sustentabilidade176 471,81 72 300,00 -104 021,81
móvel e outros
CNAE - aquisição de sanitários 15 000,00 0,00 -15 000,00
CNAE - seguros 1 000,00 0,00 -1 000,00
Sub-total 54 320,00 16 000,00 -38 320,00

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 45


Secretário Nacional para o Planeamento Secretário Nacional para a Gestão
Reuniões Despesa Receita Saldo Atividades Despesa Receita Saldo
Reuniões com as Regiões 11 500,00 0,00 -11 500,00 Integração de Contas do CNE 4 000,00 0,00 -4 000,00
Reuniões de Junta Central 6 000,00 0,00 -6 000,00 Outras Atividades 2 000,00 0,00 -2 000,00
Sub-total 17 500,00 0,00 -17 500,00- Sub-total 6 000,00 0,00 -6 000,00
Total - Secretário Nacional para o Planeamento 17 500,00 0,00 17 500,00
Reuniões Despesa Receita Saldo
Reuniões 2 500,00 -2 500,00
Sub-total 2 500,00 0,00 -2 500,00

Fundo Canto de Patrulha Despesa Receita Saldo


Fundo Canto de Patrulha 10 000,00 -10 000,00
Sub-total 10 000,00 0,00 -10 000,00

Calendário Despesa Receita Saldo


Calendário 62 000,00 134 000,00 72 000,00
Sub-total 62 000,00 134 000,00 72 000,00

Financeiros - Bancários Despesa Receita Saldo


Financeiros - Bancários 0,00 0,00 0,00
Sub-total 0,00 0,00 0,00

Investimentos 2018/2019 Despesa Receita Saldo


SIIC (Sistema de Informação Integração Contas) 75 000,00 0,00 -75 000,00
Sede Nacional 10 000,00 0,00 -10 000,00
Sub-total 85 000,00 0,00 -85 000,00

Suporte e Manutenção Informática para as Aplicações Despesa Receita Saldo


SIIE (Manutenção e Novos Desenvolvimentos) 21 600,48 0,00 -21 600,48
Serviços de Alojamento, E-mail, servidores, suporte e manutenção 50 200,00 0,00 -50 200,00
Sub-total 71 800,48 0,00 -71 800,48

Recursos Humanos Despesa Receita Saldo


Apoio Executivo 43 898,11 0,00 -43 898,11
Sub-total 43 898,11 0,00 -43 898,11
Total - Secretário Nacional para a Gestão281 198,59 134 000,00 -147 198,59

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 46


Associados Orgãos Nacionais
Quotizações / Censos e Seguro Despesa Receita Saldo Conselho Nacional Despesa Receita Saldo
Quota Nacional (6€*73.000) 0,00 438 000,00 438 000,00 Conselho Nacional 7 500,00 0,00 -7 500,00
Derrama (15% s/quota nacional) 65 700,00 0,00 -65 700,00 Sub-total 7 500,00 0,00 -7 500,00
Quota Internacional (1,20€ Prov. / 1,20€ Desp p/ 73.000) 87 600,00 87 600,00 0,00
Seguro Escuta - Jovens 3€ x 59.000 177 000,00 177 000,00 0,00 Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional Despesa Receita Saldo
Seguro Escuta - Dirigentes 15€ x 14.000 210 000,00 210 000,00 0,00 Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional 2 500,00 0,00 -2 500,00
Outas quotas 2 000,00 0,00 -2 000,00 Sub-total 2 500,00 0,00 -2 500,00
Sub-total 542 300,00 912 600,00 370 300,00
Comissão Eleitoral Despesa Receita Saldo
Cartões de Filiação Despesa Receita Saldo Comissão Eleitoral 100,00 0,00 -100,00
Cartões de Filiação 8 000,00 14 000,00 6 000,00 Sub-total 100,00 0,00 -100,00
Sub-total 8 000,00 14 000,00 6 000,00
Junta Central Despesa Receita Saldo
Total - Associados 550 300,00 926 600,00 376 300,00 Contributo para Conferência Episcopal 12 401,20 0,00 -12 401,20
Sub-total 12 401,20 0,00 -12 401,20

Total - Associados 22 501,20 0,00 -22 501,20

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 47


Gerais DMF Nacional
Serviços Centrais - Funcionamento Despesa Receita Saldo Atividades Despesa Receita Saldo
Eletricidade 5 000,00 0,00 -5 000,00 Custo de mercadorias vendidas e materiais construção 1 200 000,00 0,00 -1 200 000,00
Água 2 000,00 0,00 -2 000,00 Eletricidade 3 400,00 0,00 -3 400,00
Ferramentas e utensilios de desgaste rápido 1 000,00 0,00 -1 000,00 Combustíveis 800,00 0,00 -800,00
Conservação e reparação - viaturas e equipamentos 3 000,00 0,00 -3 000,00 Água 800,00 0,00 -800,00
Limpeza, higiene e conforto 3 000,00 0,00 -3 000,00 Ferramendas e utensílios de desgaste rápido 1 500,00 0,00 -1 500,00
Material de Escritório 4 500,00 0,00 -4 500,00 Material de escritório 500,00 0,00 -500,00
Vigilância e Segurança 3 500,00 0,00 -3 500,00 Rendas e alugueres 1 800,00 0,00 -1 800,00
Comunicação - Telefone / Fax 3 500,00 0,00 -3 500,00 Comunicação 1 000,00 0,00 -1 000,00
Correio 4 000,00 0,00 -4 000,00 Correio 100,00 0,00 -100,00
Seguros - Serviços Centrais 20 000,00 0,00 -20 000,00 Seguros 1 100,00 0,00 -1 100,00
Comunicação - Telemóvel 3 000,00 0,00 -3 000,00 Transporte de mercadorias 12 000,00 0,00 -12 000,00
Rendas 8 000,00 0,00 -8 000,00 Viatura 15 000,00 0,00 -15 000,00
Comunicação - Internet 1 500,00 0,00 -1 500,00 Deslocações 6 000,00 0,00 -6 000,00
Contencioso e notariado 3 000,00 0,00 -3 000,00 Conservação 2 000,00 0,00 -2 000,00
Combustíveis 1 000,00 0,00 -1 000,00 Limpeza, higiene e conforto 1 500,00 0,00 -1 500,00
Formação 3 000,00 0,00 -3 000,00 Vigilância e segurança 5 000,00 0,00 -5 000,00
Taxas e impostos 2 500,00 0,00 -2 500,00 Trabalhos especializados 35 906,00 0,00 -35 906,00
Deslocações, Estadias, Telemóvel, Outros 5 000,00 0,00 -5 000,00 Amortizações 22 000,00 0,00 -22 000,00
Outros 1 500,00 0,00 -1 500,00 Impostos 750,00 0,00 -750,00
Sub-total 78 000,00 0,00 -78 000,00 Pessoal 58 007,41 0,00 -58 007,41
Loja online 7 000,00 0,00 -7 000,00
ServEscut Despesa Receita Saldo Vendas 0,00 1 810 000,00 1 810 000,00
Serviços ServEscut 123 795,04 0,00 -123 795,04 Portes 0,00 1 300,00 1 300,00
Sub-total 123 795,04 0,00 -123 795,04 Rendimentos financeiros 0,00 0,00 0,00
Outros rendimentos e ganhos 0,00 0,00 0,00
Apoio às Regiões Despesa Receita Saldo Sub-total 1 376 163,41 1 811 300,00 435 136,59
J.R. Açores 10 000,00 0,00 -10 000,00 TOTA - DMF 1 376 163,41 1 811 300,00 435 136,59
J.R. Madeira 5 000,00 0,00 -5 000,00
Outros apoios às Regiões 6 000,00 0,00 -6 000,00
Sub-total 21 000,00 0,00 -21 000,00

Subsidios - IPJ e outros Despesa Receita Saldo


Subsídios - PAJ 0,00 60 000,00 60 000,00
Subsídios - PAI 0,00 4 000,00 4 000,00
Subsídios - Investimento Flor-de-Lis 0,00 33 000,00 33 000,00
Subsídios - SIIC 0,00 75 000,00 75 000,00
Subsídios - outros 0,00 1 000,00 1 000,00
Sub-total 0,00 173 000,00 203 000,00
TOTAL Gerais 222 795,04 173 000,00 -49 795,04 Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 48
7. Notas finais
Em 2017, iniciámos o nosso caminho, procurando consolidar alguns projetos que estavam
em curso, como é o caso do Projeto Torre (revisão estatutária), o acompanhamento da equi-
pa de coordenação do Acanac, apoio ao Cenáculo Nacional, o Projeto de Integração das
Contas do CNE, entre muitos outros. Foi o ano em que dedicámos um esforço significativo
a conhecer os Serviços Centrais, a lançar pistas para uma adaptação das equipas à nova
configuração das Secretarias Nacionais e, também, a constituir as equipas nacionais.
Em 2018, estamos apostados em desenvolver alterações relevantes no Projeto Educativo,
renovando alguns aspetos do Sistema de Progresso, reforçando o papel dos Guias e dos
Conselhos de Guias, valorizando o Envolvimento na Comunidade. Reforçamos aspetos re-
lacionados com a capacitação dos adultos, nomeadamente com a consolidação da forma-
ção baseada em tecnologias, implementando a nova plataforma de gestão da formação,
descongelando a formação de nível dois e dando alguns passos na construção do modelo
de formação contínua. Continuamos a desenvolver os meios necessários para a implemen-
tação da integração de contas.
Este é o terceiro plano que apresentamos. Continuamos a apostar em dar corpo à am-
bição de termos um CNE cada vez mais próximo, Agrupamentos, Núcleos, Regiões e
Equipas Nacionais.
Continuamos apostados num projeto, organizado em 6 eixos de onde partem as nossas
ações, que tenham a transversalidade de uma ação concertada entre as diferentes Secre-
tarias Nacionais, entre os diferentes níveis da estrutura do CNE. Não há donos de nenhum
objetivo ou iniciativa. Estamos todos comprometidos com tudo o que fazemos, em Nós que
nos unem.
Amamos com Inácio de Loiola, procurando descobrir aquilo que devemos fazer, para maior
glória de Deus. Entregamos tudo o que temos, como hino de louvor e de gratidão a Deus
por tudo o que nos dá.
Contamos com todos neste caminho ambicioso

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 49


8. Índice de siglas e
ACANAC – Acampamento Nacional
ACANUC – Acampamento de Núcleo

abreviaturas
ACAREG – Acampamento Regional
AEI – Atividade Escutista Internacional
AEP – Associação de Escoteiros de Portugal
AIIC – Associação de Imprensa de Inspiração Cristã
AN – Assistência Nacional/Assistente Nacional
ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações
APIMPRENSA – Associação Portuguesa de Imprensa
BNIV – Base Nacional da IV
CAP – Curso de Aprofundamento Pedagógico
CAL – Curso de Animação Local
CCE – Centros e Campos Escutistas
CDE - Centro de Documentação Escutista
CERCIGUI – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Guimarães
CEL – Comunidade de Escutismo Lusófono
CICE – Conferência Internacional Católica do Escutismo
CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto
CN – Chefe Nacional
CNA – Chefe Nacional Adjunto
CNAE – Campo Nacional Atividades Escutistas
CNE – Corpo Nacional de Escutas
CNEF - Centro Nacional Escutista de Fátima
DNA - Departamento Nacional de Ambiente
DNCE - Departamento Nacional de Centros Escutistas
DNPCS - Departamento Nacional de Proteção Civil e Segurança
DNR - Departamento Nacional de Radioescutismo
DMF - Depósito de Material e Fardamento
CMT – Contingent Management Team

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 50


EDF – Encontro de Diretores de Formação SNPL – Secretaria Nacional para o Planeamento
EI – Encontro Inicial WAGGGS – World Association of Girl Guides and Girl Scouts
EPI – Encontros de Preparação Internacional WSJ – World Scouts Jamboree
FEP – Federação Escutista de Portugal WOSM - World Organization of the Scout Movement
II – Interlocutores Internacionais
IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P.
IST – International Staff Team
JR – Junta Regional
JC – Junta Central
JOTA – Jamboree on the Air
JOTI - Jamboree on the Internet
MI – Mercado Internacional
PAI – Programa de Apoio Infra-Estrutural
PAJ – Programa de Apoio Juvenil
PIF – Percursos Inicias de Formação
PROCIV – Autoridade Nacional de Proteção Civil
PWP – Portuguese Work Party
QNF – Quadro Nacional de Formação
RG – Regulamento Geral
RUDB – Regulamento dos Uniformes, Distintivos e Bandeiras
SCENES - Scout Centre of Excellence for Nature and Environment
ServEscut – Serviços ao Escutismo, Unipessoal, Lda
SI – Secretaria Internacional
SIIC – Sistema Integrado de Informação Contabilística
SIIE – Sistema Integrado de Informação Escutista
SNA – Secretaria Nacional dos Adultos
SNAS – Secretaria Nacional para o Ambiente e Sustentabilidade
SNG – Secretaria Nacional para a Gestão
SNP – Secretaria Nacional Pedagógica

Plano Anual - out. 2018/set 2019 | 51


9. Anexos INÁCIO DE LOIOLA E A COMPANHIA DE JESUS: A COMPANHIA DE
JESUS EM TEMPO DE MUDANÇA António Vaz Pinto, S.J. *

Inácio de Loiola – O contexto familiar e pessoal


Quando em 1491, no País Basco, nasce o décimo terceiro e último filho dos Senhores de
Loiola, Iñigo, nada fazia prever que iria ser Santo e que, apesar da sua pequena estatura
física, viria a ser uma das maiores figuras da história da Igreja e até da humanidade.
Inácio – assim passou, mais tarde, a chamar a si próprio, por devoção ao grande Inácio de
Antioquia e por ser um nome mais enraizado no seu tempo e no seu meio, brota de uma
família nobre, valente e por vezes violenta, localmente poderosa mas com ligações impor-
tantes de parentesco e amizade com os grandes do mundo daquela época.
Dizia alguém, a propósito dos nobres do “século do oiro” espanhol: “homens com uma
fé de apóstolos e os sete pecados capitais”. Era o caso de Inácio de Loiola, já então com
uma fé inabalável, como mostram as circunstâncias do cerco de Pamplona, mas orientado
pelos interesses e valores de um nobre cavaleiro do final da Idade Média, que ressoam
fortemente na parábola do Rei Temporal dos Exercícios Espirituais: lealdade, fidelidade,
honra, grandes ideais e coragem até ao fim.
Até aos 26 anos de idade, foi homem dado às vaidades do mundo e deleitava-se no
exercício de armas com um grande e vão desejo de ganhar honra. Tudo isto, primeiro em
Loiola e arredores, mas sobretudo em Arévalo, ao serviço de Juan Velásquez de Cuéllar,
Contador-mor (Ministro das Finanças) de Castela e membro do Conselho Real de Fernan-
do, o Católico.
Mais tarde, serve o seu parente António Manrique de Lara, duque de Nájera e Vice-Rei de
Navarra.Foram pelo menos 11-13 anos de educação informal, de contactos, de aventuras,
conflitos e mulheres, de corte. Como dizia o P. Polanco, seu confidente, “embora fosse
aficionado à fé, não vivia nada conforme com ela, nem se guardava de pecados, antes
era especialmente travesso em jogos e em coisas de mulheres e em revoltas e coisas de
armas”.
Era este o nosso homem, baixo, corajoso, bom negociador, activo e simultaneamente re-
flexivo, cheio de pecados, desejos e sonhos que vai “aterrar” no cerco de Pamplona.
Em 1521, dá-se o “feliz desastre” de Pamplona: a sua coragem e determinação, a sua ca-
pacidade de liderança não são suficientes para salvar a praça de Pamplona, sitiada pelos

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atacantes, entre os quais estavam presentes os irmãos de Francisco de Xavier. Finalmente, na água do baptismo começa a florir, um novo horizonte e rasga-se uma nova
paixão e um novo ideal surgem: Jesus Cristo.
Derrota, graves ferimentos físicos, uma das pernas coxa para sempre, perigo de morte. É
levado aos ombros, em liteira, até Loiola, a casa paterna, pelos inimigos. Jesus Cristo é agora o seu novo Senhor, o seu amor, sem hesitações e sem medos, procu-
ra conhecê-Lo, amá-Lo, segui-Lo, dando um novo sentido à sua vida.
Em Loiola, passou algum tempo em perigo de vida, imobilidade forçada e convalescença
longa em que, para passar o tempo, toma contato com dois livros que constituíam a bi- Neste momento de viragem, a que se segue a velada de armas em Montserrat, o enver-
blioteca daquela casa, nobre e rica: “a Vida de Cristo” e a “Vida dos Santos”. É na silenciosa gar o traje de mendigo, Inácio de Loiola é apenas o peregrino, só e a pé, em direção a
revolução interior, no combate dos espíritos, nas angústias e hesitações, que Loiola vai Jerusalém, porque em Jerusalém viveu, morreu e ressuscitou Jesus Cristo. Nada mais o
ganhar asas. ocupa ou preocupa: oração, penitência, austeridade, seguimento de Jesus, um simples
“eremita itinerante”.
Esse Deus que entra abruptamente na vida de Inácio de Loiola, que Se lhe revela como
o único Absoluto feito homem e carne, com um rosto e um nome, Jesus Cristo, uma vez
descoberto e encontrado, marca-o para sempre.
Depois da conversão de Loiola, da confissão geral, velada de armas e mudança de traje
em Montserrat e depois das profundas e dramáticas experiências interiores em Manresa,
incluindo a chamada “exímia ilustração”, junto ao rio Cardoner, Inácio de Loiola é já um
outro homem.
Com jejuns e penitências corporais contínuas, horas de oração, confissão e comunhão
frequentes, pedindo esmola para comer, tomando notas das suas luzes e experiências,
ocupando-se ainda em “ajudar algumas almas que ali o vinham procurar” (RP n. 26), Inácio
de Loiola é já um homem novo, pobre, apaixonado por Cristo e desejoso de peregrinar
a Jerusalém.
Estes meses na cova de Manresa, quase um ano, com os seus períodos de paz e alegria,
de lutas interiores e escrúpulos e, finalmente, de extraordinárias iluminações e ilustrações,
são o grande momento interior da sua vida, contendo as sementes e os futuros de Exercí-
cios Espirituais, quer da própria Companhia de Jesus.
Como ele próprio afirma, “neste tempo, Deus tratava-o da mesma maneira que um mes-
tre-escola trata um menino, ensinava-o” (RP. 28).
O cavaleiro que serve o Rei terreno, torna-se assim o peregrino que busca o Rei eterno.

a – De Loiola a Jerusalém – de cavaleiro a peregrino

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b – De Jerusalém a Paris – de peregrino a estudante Importante também neste período e amadurecimento, foram as suspeitas, calúnias e perse-
guições que quase sempre o acompanhavam. Calúnias e suspeitas das pessoas que saíam
Não cabe, neste documento, refazer em pormenor todo este período de estudos e ama-
prejudicadas pelas profundas mudanças que através de Inácio se operavam; e, talvez mais
durecimento espiritual de Inácio de Loiola. Relembremos apenas os tópicos essenciais:
graves e sérias, as desconfianças e acusações surgidas no seio de uma Igreja desconfiada
Em 1523, chega a Jerusalém; em 1525, está de regresso a Barcelona estudando “Gramáti- e receosa, que tinha a Inquisição a funcionar e que naqueles que eram piedosos e menos
ca”; em 1526, parte para Alcalá, estudar “Artes”, de onde sai para Salamanca, em princípio ortodoxos no seu viver, buscava a nova “seita” dos “alumbrados”, os iluminados.
de Julho; em meados de Setembro de 1527, sai de Salamanca e, passando por Barcelo-
Na autobiografia e no seu estilo seco e despojado, Santo Inácio conta-nos este lastro de
na, dirige-se a Paris, onde entra em Fevereiro de 1528, para estudar latim, no Colégio de
difamações e perseguições, prisões e julgamentos que o vai acompanhando e o vai fa-
Montaigu.
zendo mudar de cidade – Alcalá – Salamanca – até aportar em Paris.
Em Paris, em Setembro de 1529, muda-se para o Colégio de Santa Bárbara onde conhece
Mas a sua vida não era só oração, estudo e peregrinações; progressivamente, a outra ver-
e se torna amigo de Pedro Fabro e Francisco de Javier.
tente, a ajuda aos outros, apesar da teologia não estar ainda terminada, vai-se consolidan-
Ao nível de estudos, em Paris, consegue o grau de bacharel em Artes, em 1532, a licencia- do e aperfeiçoando. Na verdade, esta ajuda ao próximo, para lá do testemunho pessoal
tura em 1533, é mestre em Artes, em 1534. que atraía e impressionava, vai-se concretizando em três linhas principais, diferentes mas
complementares: a conversa ou trato pessoal com os outros, a prática de dar Exercícios
No dia 15 de Agosto do mesmo ano de 1534, já com os primeiros companheiros, faz os
Espirituais, ainda rudimentares e em forma incipiente, e, finalmente, a procura de amigos
chamados “Votos de Montmartre”.
e companheiros que o quisessem acompanhar no seguimento de Jesus.
Mais do que este percurso exterior e académico, importa-nos acompanhar o percurso
Dizem os principais biógrafos que Inácio começou a elaborar e a escrever o futuro livro
interior do que se passou, na mente e no coração de Inácio de Loiola. Profundamente
dos Exercícios Espirituais durante ou depois da experiência de Manresa. Tem toda a lógi-
tocado pela graça e transformado pelo Espírito, impedido de permanecer na Terra Santa,
ca: é a grande experiência espiritual da sua vida, ele tem o hábito de refletir e de escrever
o novo Inácio, de costas voltadas para o passado, tem que viver e que deitar contas à vida.
e as luzes que recebe, que vão da Trindade à Eucaristia, passando pela Encarnação, não
Confiante, disponível, aberto, querendo seguir e servir o Senhor Jesus Cristo, Inácio não
se podem perder. Por outro lado, quer a sua experiência passada de vida mundana e de
sabe ainda o que Deus quer de si no futuro, mas já vai sabendo o que Deus quer dele no
pecado, quer as suas novas experiências depois da conversão, de despojamento, oração,
presente: o seguimento de Jesus e o “ajudar as almas”, partilhando com os outros a pro-
peregrinação, humilhações, confiança, etc., vão podendo ser sistematizadas e integradas
funda e riquíssima experiência de Deus que o próprio Deus lhe fez viver e que facilmente
nessa proposta completa e integral de peregrinação cristã que constitui os Exercícios Es-
Inácio intui que não era só para si.
pirituais e que a partir dessa objetivação pode ser oferecida e proposta aos outros. O
Este longo período que vai desde Jerusalém, 1523, até aos votos de Montmartre em 1534, livro dos Exercícios Espirituais não foi, nem podia ser, um livro que ele tivesse escrito num
11 anos, é pois um período de maturação, polarizado no seguimento de Jesus, na Igreja e momento feliz de inspiração. Foi antes um livro que ele foi escrevendo ao longo da sua
na ajuda ao próximo. Os próprios estudos, empreendidos já com alguma idade, não são vida, ensaiando, experimentando, completando, desde o “esboço” inicial de Manresa, até
para Inácio uma “carreira docente”; são apenas e só um “instrumento”, a conceptualização à aprovação final e papal, como documento oficialmente aprovado pela Igreja, em 1547,
da sua própria experiência de encontro com Deus e a condição imposta pela Igreja, para já depois de aprovada a Companhia e na ponta final da sua vida.
“poder ajudar as almas”.
Este livro que se vai completando e estruturando, sem pressas, torna-se o privilegiado
Neste longo tempo de estudo e de peregrinação, além dos locais acima citados, esteve instrumento para levar os outros até Deus e simultaneamente para fazer companheiros,
ainda na Flandres, na Inglaterra, em Loiola, sua terra natal, não contando com as suas para construir uma comunidade cristã, embora ainda informe e sem estrutura.
travessias da Itália, na ida e vinda de Jerusalém – peregrinações estas sempre só e a pé –
Falhadas, por vários motivos, as suas tentativas de constituir uma pequena comunidade
neste longo tempo, dizia, Inácio foi amadurecendo e Deus foi-o amadurecendo.

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cristã, coesa, homogénea, estável, em Alcalá e em Salamanca, é finalmente em Paris, com c – De Paris a Roma – de estudante a homem da Igreja
estudantes universitários de várias nações e origens, que o milagre acontece.
Jerusalém mostra-se inviável devido à ruptura entre Veneza e os Turcos que impossibilita
Primeiro Fabro, depois Javier, em breve mais 4, entre os quais o português Simão Rodrigues, as viagens. Encontram-se em Veneza, onde Inácio, vindo da terra natal, já os espera. São
o núcleo original dos 7 fundadores da Companhia, a que não tardam a juntar-se vários outros. ordenados sacerdotes e antes de seguir para Roma, a alternativa prevista em Montmartre,
rezam e deliberam, durante 40 dias; dividem-se depois por grupos, começam a pregar e
Por esta altura, em Paris, ainda não há Companhia de Jesus, mas está a nascer, do grupo
decidem tomar o nome de Companhia de Jesus, “visto que não tinham cabeça nenhuma
inicial, só Pedro Fabro era sacerdote mas todos os outros estão a acabar os seus estudos.
entre si, nem outro prepósito a não ser Jesus Cristo, a quem unicamente desejavam servir,
O grupo já estava coeso e unido, a amizade em torno de Inácio de Loiola tinha-os torna- parecendo-lhes que deveriam tomar o nome daquele que tinham por cabeça” (FN I, 204).
do “amigos no Senhor”. A decisão surge clara para cada um: “ir a Veneza e a Jerusalém
Com esta decisão de permanecerem juntos, de tomarem nome, de começarem a pregar,
e ali gastar a sua vida em proveito das almas; e se não conseguissem autorização para
a fazer apostolado, e de se irem oferecer ao Papa, nasceu, de facto, embora ainda não
permanecer em Jerusalém, voltariam para Roma e apresentar-se-iam ao Vigário de Cristo
juridicamente, a Companhia de Jesus.
para que os empregasse onde considerasse que seria maior glória de Deus e proveito
das almas. Determinaram também que esperariam um ano a embarcação em Veneza e Finalmente, em finais de Outubro de 1537, a caminho de Roma. E neste caminho, a cerca de 16 km
que se naquele ano não saíssem naves para levante, ficariam livres do voto de Jerusalém de Roma, sentiu Inácio “uma grande mudança na sua alma e viu claramente que Deus Pai o punha
e se apresentariam ao Papa” (R.P. 85). São as próprias palavras de Inácio, na Autobiografia. com o seu Filho, parecendo-lhe ver Cristo carregando com a cruz e junto a Ele o Pai eterno que Lhe
dizia: quero que tomes a este por teu servidor. E Jesus mesmo, o tomava e lhe dizia: quero que tu
Tendo feito também, cada um, o voto de castidade e de pobreza, fizeram este voto de
Nos sirvas” (RP, 96). E ainda: “Em Roma vos serei propício” (FN II, 133). É a famosa “visão de la Storta”,
irem para Jerusalém e, caso não fosse possível, em alternativa, de se oferecerem ao Papa,
o grande “selo místico” confirmativo, recebido por Inácio e transmitido aos companheiros.
como Vigário de Cristo – é o chamado «Voto de Montmartre», feito com grande conso-
lação diante de Cristo sacramentado na missa celebrada por Pedro Fabro, na Festa da Em Roma onde, como em Veneza, são de novo caluniados e absolvidos, os companheiros
Assunção de Nossa Senhora, a 15 de Agosto de 1534, na capela da Igreja de Montmartre. saltam de casa em casa, até se instalarem, finalmente, em 1541, numa casa perto de Santa
Maria da Estrada, continuando sempre a assistência a pobres a doentes e a catequese e
Este grupo internacional de cristãos universitários, estudantes de teologia e preparando-se
pregação pelas ruas e igrejas da cidade.
para o sacerdócio, ainda não é uma ordem religiosa: não está estruturado, nem tem regra,
não tem líder institucional, nem está reconhecido pela Igreja. No entanto, o voto de Mont- No período de Março a meados de Junho de 1539 deliberam e expressamente decidem a
martre é um momento chave na génese da Companhia, esta nova ordem que está a nascer. formação de uma nova ordem religiosa, ideia que encontra oposição de alguns responsáveis
eclesiais. Mas em Setembro, Paulo III aprova oralmente a fórmula do Instituto que o Cardeal
Contarini lhe lê, mandando-o expedir o breve correspondente e finalmente a 27 de Setembro
de 1540, já com Rodrigues e Javier enviados a caminho de Lisboa e da Índia, é aprovada a Com-
panhia de Jesus, pela Bula “Regimini militantis Ecclesia”, ainda com a limitação a 60 do número
de professos. Em 1550, Júlio III, o novo Papa, volta a confirmar a Companhia.
Em 1541, começam os companheiros as reuniões para discutir e redatar, conforme a Bula,
as Constituições da Companhia de Jesus. Em 19 de Abril do mesmo ano, Santo Inácio
aceita, finalmente, o cargo de Prepósito Geral, para o qual tinha sido eleito, por unanimi-
dade. A 22 de Abril, os companheiros presentes em Roma fazem a sua profissão solene,
na Basílica de S. Paulo extra-muros.

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Está finalmente fundada, no espírito e no corpo, a Companhia de Jesus. constituir uma nova ordem religiosa. Até então, não têm nenhuma regra nem obediência,
nem sequer a Inácio…
Com frequentes períodos de doença e de fortes dores, Inácio governa a Companhia, como
Geral, troca uma massa imensa de correspondência com pessoas de dentro e fora da Com- Assim, curiosamente, a obediência, que é o último “elemento” a aparecer no seu comum
panhia, e vai trabalhando, especialmente com a ajuda do seu secretário Juan de Polanco, nas percurso espiritual, obediência antes de mais ao próprio “Vigário de Cristo”, ao serviço do
várias versões das Constituições, que só depois da sua morte, na 1ª e 5ª Congregações Ge- qual se vão colocar, e obediência ao Prepósito Geral que posteriormente hão-de eleger,
rais, são finalmente fechadas e aprovadas pela própria Companhia e sancionadas pelo Papa. vai-se tornar o “timbre” e a “pedra de toque” dos membros da Companhia de Jesus, obe-
diência religiosa, é certo, mas radicada nas exigências de missão.
Tendo tido a alegria de ver o livro dos Exercícios Espirituais oficialmente aprovado e lou-
vado pela Igreja, em 1547, a 31 de Julho de 1556, Inácio de Loiola morre discretamente Este lugar de excelência da obediência na estrutura mental do jesuíta e de toda a Compa-
em Roma. Nessa data, já havia mais de mil “Companheiros de Jesus”. nhia de Jesus é claramente vincado na famosa “Carta da Obediência”, escrita aos estudantes
jesuítas de Coimbra e na expressão por ele mesmo consagrada onde afirma que “o especial
Nesse mesmo ano de 1556 abdica no seu filho Filipe II, o Imperador Carlos V. Estes, os
voto de obediência ao Papa é o princípio e fundamento de toda a Companhia de Jesus”.
principais acontecimentos deste fecundo período. Mas, vamos ao seu significado, que é
o mais importante. Longo percurso o percorrido por Inácio e os seus companheiros. Nascidos na Igreja, vivendo nela,
estudando e crescendo nela, apesar das suas debilidades e fraquezas, é nela que querem perma-
Em Paris, o conjunto internacional de estudantes universitários que se vai reunindo à volta
necer e lutar. Oferecem–se a Deus, na Igreja, através da proposta de uma nova ordem religiosa que
de Inácio, sobretudo através do seu exemplo, das conversas, acompanhadas da prática
se põe ao serviço do Vigário de Cristo para a missão. E o Vigário de Cristo, ao aceitar a oferta, reco-
cristã mais óbvia e dos Exercícios Espirituais, torna-se um grupo cristão espontâneo, lide-
nhecendo e oficializando a sua iniciativa, sela definitivamente o seu percurso e a sua eclesialidade.
rado carismaticamente por Inácio, o mais velho e o mais experiente, “em coisas do mundo
e em coisas de Deus”, uma comunidade de jovens já então apaixonados por Jesus Cristo, De facto, com os seus companheiros do grupo de Paris, Inácio de Loiola, estudante, tor-
querendo-O seguir radicalmente – daí o “natural” voto de pobreza e castidade – e queren- nou-se homem da Igreja.
do, cada um, dedicar a sua vida à ajuda, concretamente, à salvação das almas.
As consequências desta “história” concreta, conduzida por Deus, far-se-ão sentir na histó-
Os tempos em que vivem, se conhecem e estudam, são difíceis: Lutero e Calvino “estão ria da Igreja, da Companhia e do Mundo.
no ar”, a crise do Papado é indiscutível, a ameaça política e militar do Islão é real. Tudo isto
se vivia, se falava e discutia. Centrados em Paris, a mais luminosa universidade da época,
nada disto lhes era desconhecido ou lhes passava ao lado. Fontes

Em termos eclesiais, a sua “opção prévia” estava feita ou fez-se então: apesar dos escândalos e • RP – Relato do Peregrino – El Peregrino. Autobiografia de San Ignacio de Loyola. Col. Manresa.
Mensagero. Sal Terrae.
da crise, só há uma Igreja, a que é regida pelo Papa de Roma, “o Vigário de Cristo”. Mas face a
esta mesma Igreja que reconhecem e que, apesar de todas as fraquezas humanas, respeitam, • RI – Recuerdos Ignacianos. Memorial de Luís Gonçalves da Câmara. Col. Manresa. Mensagero.
Sal Terrae.
ao longo do tempo de Paris eles não são mais do que um grupo ou comunidade informal de
• FN – Fontes Narrativi, Roma 1943.
jovens estudantes de teologia, apaixonados por Cristo, vindos de vários países e origens, cheios
de entusiasmo e generosidade. Nem mais nem menos. É o fim dos estudos e a consequente • P. M. Collins e M. A. Price, História do Cristianismo. Liv. Civilização Ed., 2000.
aproximação da eventual dispersão que os leva ao voto de Montmartre, expressão da sua von- • João Ameal, História da Europa, vol III. Ed. Verbo, 1983.
tade de permanecerem unidos na vida e no apostolado.
E só a tentativa fracassada de partir e permanecer em Jerusalém é que os leva ao reen- António Vaz Pinto, S.J.Inácio de Loyola e a Companhia de Jesus: a companhia de Jesus em tempo de
contro em Veneza e os obriga à deliberação (1539) que vai desembocar na decisão de mudança, inActas da VII Semana de Estudos de Espiritualidade Inaciana: Companhia de Jesus
ontem, hoje, amanhã, pág11-24 (e ss.)

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Ficha Técnica:
Título: Plano Anual | 0utubro 2018 - setembro 2019 do Corpo Nacional de Escutas
Edição: Corpo Nacional de Escutas
Autor: Junta Central
Revisão: Secretaria Nacional para o Planeamento
Design: Gonçalo Vieira
Fotos: Nuno Perestrelo, Ricardo Perna, Joana Moreira, Manuel Joaquim, Inês Baptista

maio 2019

Site: www.escutismo.pt

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