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R No estado estacionário, a
velocidade média da
reacção em toda a
Cb
Cs partícula (peleta) é igual à
velocidade global da
reacção no sítio onde se
Cpc localiza a peleta no
reactor.
0
r
C No parágrafo 3.2 vimos
que em muitos casos
e TS Tb .
C A,S C A,b
X
dX
�
W = FA 0 �
0 (
-rA ' )
Condições no
( -rA ' ) b = f ( CA ,b , Tb ) meio bulk
Tomando em conta
os fenómenos de
( -rA ' ) S ( )
= f C A ,S , TS difusão externa
Tomando em conta
( -rA ' ) p = f ( CA,p , Tp ) os fenómenos de
difusão interna
p dy N A: fluxo molar
NA = - t � D� A D: difusividade combinada
R� T dx
yA: fração molar de A
x: coordenada na direcção da difusão
Para poros muito largos, DK torna-se muito grande pelo que apenas a difusão bulk
joga um papel significativo na difusividade combinada.
Para poros muito estreitos DK torna-se muito pequeno e assim a difusão bulk já não
joga nenhum papel.
1 � 1�
DAB = u l
�� l� �
�
3 � p�
2
( DK ) A = u
rp �
� u: velocidade molecular média
3
rp : raio do poro
l trajecto médio livre
Para gases à pressão atmosférica, λ tem valores típicos de 1000 Å. Isto significa
que em microporos, a difusão será predominantemente difusão de Knudsen.
1/2
�8 �
R�T�
Para um componente numa mistura gasosa: uA = � �
�p �MA �
A difusividade bulk torna-se mais importante a pressões elevadas.
5
Como foi visto no parágrafo 3.2, exitem correlações de maior precisão para a
difusividade bulk. Para a difusão bulk em poros, a equação de Chapman-Enskog,
que faz uso dos parâmetros de Lennard-Jones, é também muitas vezes usada.
onde:
DAB: difusividade bulk [cm2/s]
T: temperatura [K]
pt: pressão total da mistura de gases [atm]
M A e M B: peso molecular de A e B, respectivamente
WAB: colisão integral, igual á unidade se as moleculas fossem rígidas – é uma
função de k B T ε AB para gases reais (KB é constante de Boltzman)
sAB e AB: constantes da função da energia potencial de Lennard-Jones para o par
molecular AB. sAB é dado em Angstrons.
T
( DK ) A = 9.7 �105 ��
a L cm2 / s
MA
Exemplo:
Um catalisador de níquel possui poros com raio médio de 50 Å. Calcule as
difusividades bulk e de Knudsen para o hidrogénio neste catalisador a 100°C
e 1 e 10 atm numa mistura de hidrogénio-etano.
Os poros numa peleta de catalisador não são nem direitos, nem cilíndricos e não
são todos iguais. Assim usar-se-á a difusividade efectiva, De, para descrever a
difusão média em qualquer ponto dentro de uma peleta.
l2
Tortuosidade (τ): τ=
l1
>1
A A1
Area A 2
B=
Area A1
A2
Factor de constrição (σ): σ = f ( B)
εp D σ
De = ~τ
s: factor de constrição
Apenas microporos: D e = 2 D
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Difusão de superfície:
( D e ) t = D e + p KA DS
Objectivos:
- =
4 pR2
WAR � 4 pR 2
- WAR � = ( -rA ) p � p
AV �
R R +DR
A V = 4 πR 2 ΔR
4 πR 2 : área superficial de uma esfera
ρp : massa específica da partícula de catalisador
dC A
Sabe-se que WAR = D e
dR
, substituindo na equação anterior,
� 2 dCA � � 2 dCA �
4
� pR D e � - 4 pR De
� � = 4 pR2 � p ( -rA )
DR �
� dR �
R +DR � dR �
R
f ( X + DX ) - f ( X ) = df ( X )
� 2 dCA �
Deste modo: 4p �
De � d�R 2
�= 4 pR dR � ( -rA )
p �
� dR �
d � 2 dCA �
�= 4 pR p ( -rA )
2
4p � �
De � R
dR � dR �
Fazendo a derivação,
d 2C A dCA
De 4 pR 2 2
+ D e 4 p2R = 4 pR 2 p ( -rA )
dR dR
Simplificando (dividindo a equação por D e 4 πR 2 )
Na superfície: CA = CAS ; R = RS
dC A
Devido à simetria da partícula: = 0; R=0
dR
Por outro lado, se tomarmos ( -rA ) = kC A ,
n
n =1
Solução, usando métodos convencionais:
� R �
f� �
senh �
CA RS � RS � [Equação A]
= �
C AS R senh ( f )
�dC �
De � A � = mp ( -rA ) p
4 pR 2S �
�dR �
R = RS
12
�dC � 4
4 pR 2S � p ( -rA ) p
De � A � = p R3S �
�dR �
R = RS
3
3 �dC �
( -rA ) p = De � A �
RS �p �dR �
R = RS
3� De �dCA �
Donde: h= [Equação B]
R S p kC A ,S �
�dR �
�
R = RS
Placa plana
Elemento de volume de expessura ΔZ
Fluxo de Z para Z+ ΔZ
� � dCA � � � dC A
� �
�
a�
� b�- De �- �
� a�b�-De � = a ��
� b Dz �
p �
kC A
� � dz �
�z � � dz �
�z +Dz
� dC A �
Se Dz � 0 d�
De �= p �
kC A �
dz
� dz �
d � dCA �
De
dz � �= p �
kCA
� dz �
14
d C A p �
2
k
- CA = 0
dz2 De
Condições limite:
dC A
Para z = 0 ; =0
dz
Para z = ±L ; CA = CA,S
-rA = kCnA , n = 1
Vg p
k�
f=
SX De
Resumindo:
15
● Para uma esfera de raio RS:
4 3
Vg 3 pR S R S R S k p
= = � f= �
SX 4 pRS2 3 3 De
n
Se a reacção fôr irreversível: -rA = kCA ; n qualquer valor , então
Vg CnA-,S1
n + 1 k p �
f= � �
SX 2 De
Para as diferentes geometrias de catalisador, existem diagramas que relacionam
h = f ( f)
a mp �
k2 � C A,S
Segunda ordem: fs = R
De
a m p
R k1 �
Esfera: f= �
3 De
a m p
R k1 �
Cilindro: f= �
2 De
am p
k1 �
Placa plana: f = L�
De
Da relação ( -rA ) p = h �
( -rA ) S conclui-se que:
• Se h � 0 � a resistência à difusão interna é significante
• Se h � 1 � não existe grande influência da resistência à difusão
interna na velocidade global da reacção
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Factor de efectividade:
É a medida do desempenho global do catalisador em comparação com o
desempenho na ausência de limitações de transferência de massa/calor
interna.
Objectivos:
dT
Q e = -k e ; [Calorias/área x tempo]
dR
Calor que entra por Calor libertado pela Calor que sai
unidade + reação química por = por unidade
de tempo unidade de tempo de tempo
� 2 � dT � � � 2 � dT � �
4
� pR - k
� e dR �
� + kC A ( -DH ) 4 pR 2
DR p = 4
� pR - k
� e dR �
�
� � �
�R � � �
�R +DR
Simplificando,
d 2 T 2 dT kpC A
+ + ( -DH ) = 0
dR2 R dR ke
Esta expressão é análoga à estabelecida para o balanço mássico
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Condições limite:
Na superfície: T = TS para R = RS
dT
No centro da peleta: = 0 para R=0
dR
A solução T = f(R) desta equação diferencial é difícil de obter analiticamente pois
k depende de T e por outro lado C A depende de R. Assim, procura-se uma relação
analítica entre CA e T em cada ponto da peleta de catalisador, apartir das equações
de balanço de energia e massa.
ke �d 2T 2 dT �
kpCA = - � 2+ �
( -DH ) dR
� R dR �
�d 2C A 2 dC A �
kpCA = De � 2 + �
�dR R dR �
�d 2C A 2 dC A � ke �d 2T 2 dT �
De � 2 + �= - � 2+ �
�dR R dR � ( -DH ) �dR R dR �
d � 2 dCA � ke d � 2 dT �
De R = - R
� �
dR �
� dR
�
� ( -DH ) dR � dR �
dCA ke dT
De R 2 =- R2 + cons tan te
dR ( -DH ) dR
dC A dT
Como para R = 0 (centro), =0 e = 0 , a constante torna-se igual a zero
dR dR
( -DH ) De
T - TS =
ke
(C A ,S - CA )
20
( -DH ) De C
( T0 - TS ) max = A ,S
ke
Determinação do factor de efectividade
3� De �dCA �
h=
R Sp kCA ,S � �
�dR �
R = RS
R S k p
● Módulo de Thiele: f= � (partículas esféricas e reacção de 1a ordem)
3 De
Eact
● Número de Arrhenius: g=
RTS
21
( -DH) DeCA ,S
● Termicidade de Prater: b = (válida para qualquer tipo de geometria)
k e TS
O parâmetro β exprime a termicidade da reacção = diferença máxima (T 0 – TS)
Figura
Factor de efectividade em função do módulo de Thiele para
número de Arrhenius igual a 20
23
Figura
Factor de efectividade em função do módulo de Thiele para
número de Arrhenius igual a 30
f12 = 3 ( f1 coth f1 - 1)
h�
2
O membro esquerdo é o parâmetro de Weisz-Prater: CWP = h �
j1
veloc. da reaccao observada (real)
CWP =
veloc. de difusao
Substituindo:
-rA�
,obs -rAs
�� p
h= e j1 = R
-rAs
� CA ,s �
De
Obtêm-se
- rA , obs p R 2
C WP = h f 21 =
C A,s D e
Correlação de Thoenes-Kramers
Sh ' = ( Re' )
1/2
Sc1/3
�
� �1 � 1 �1
Sh ' = Sh �
� �� Re' = Re�
� ��
�1 - �g �1 - �g
1/2
� �1 � � 1 �1 �
Sh � ��=�
Re � ��� �Sc1/3
1 - �g � �
� 1 - �g �
dp
U �� km �
dp
Re = Sc = = Sh =
�
D AB D AB DAB
26
1/2 1/3
km �
� dp 1� � dp
U �� 1� � �
� � � =
� � � � � �
� �
D
� AB ( 1 - ) g � � ( 1 - ) g � � �
D AB �
D2AB3 �U1 2 �
km � 1 6 � 1 2 �
� �d p �
�
(a) Que regiões (isto é, condições d p, T e FT0) são limitadas pela transferência
15
externa de massa? 400 K, d = 0.1 cm p
-r A (mol/gcat*s)
(b) Que regiões são limitadas pela velocidade da reacção? 400 K, dp = 0.6 cm
(c) 10
Que regiões são controladas pela difusão interna? 400 K, dp = 0.8 cm
(d) Qual é o factor de efectividade interno a T = 400K e dp = 0.8 cm?
5 300 K, dp = 0.3 cm
300 K, dp = 0.8 cm
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
FT0 (mol/s)
27
p �
rm
f=R
C0 �
De
Dados adicionais:
Tamanho da partícula: -100 + 150 mesh de Tyler
Tamanho da peleta: 0.5 em diâmetro = 1.27 cm
Difusividade efectiva para o eteno (estimada) 3.0 x 10-2 cm2/seg