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Piolho
Piolho-do-corpo – Pediculus humanus humanus
Piolho-da-cabeça – Pediculus humanus capitis
Piolho-genital – Phthiurus pubis
Pulga
Pulga-do-homem – Pulex irritans
Pulga-do-cão e do gato – Ctenocephalides sp.
Bicho-de-pé – Tunga penetrans
Causa: No homem a pulga que pode ser um incômodo é da espécie Pulex irritans,
diferente da pulga que encontramos em cães e gatos que pertencem ao gênero
Ctenocephalides sp., e no caso da pulga que causa o bicho-de-pé o quadro chama-
se tungíase e é causada pela penetração da fêmea da “pulga-do-porco” a Tunga
penetrans na epiderme do indivíduo.
Sintomas: A saliva injetada na hora da picada causa forte prurido, que pode
sensibilizar o local e perturbar o sono, por serem o momento em que ocorre maior
atividade das pulgas.
Tratamento: O tratamento utiliza um anti-pulgas geralmente em creme, e lavar e
passar todas roupas, incluindo toalhas e roupas de cama.
Profilaxia: Utilizar repelentes em regiões com tendência de presença do parasita,
manter a casa sempre limpa, usar aspirador para manter limpas frestas, quinas, e
locais de difícil limpeza.
Pulex irritans
Ctenocephalides canis
Bicho-de-pé – Tunga penetrans
Ciclo de vida: Os machos adultos e fêmeas não ovadas vivem no solo, quando a
fêmea está ovada penetra a pele do porco ou do homem. Geralmente penetram a
planta dos pés, mãos, entre os dedos e nos cantos das unhas.
Sintomas: Cada lesão é semelhante a um furúnculo, e pode variar de uma a centenas
ao mesmo tempo. Comumente apresenta prurido tolerável, e dependendo da
quantidade das lesões apresenta reação inflamatória.
Tratamento: É feito com aplicação de inseticidas na pele, e feita a remoção com
pinça dos parasitas mortos.
Profilaxia: Utilizar calçados fechados em locais de possível contaminação, por
exemplo em locais de criação de porco.
Tunga penetrans
Sarna
Sarna-do-homem – Sarcoptes scabiei humanus
Sarna-do-cão – Sarcoptes scabiei canis
Causa: É a fêmea ovada deste ácaro (Sarcoptes scabiei humanus) que invade a
epiderme do hospedeiro, originando galerias sob a pele onde ela deixa seus ovos e
morre em seguida. Pode ser adquirida também pelo contato com outra pessoa já
infectada.
Ciclo de vida: Após atravessar a epiderme a fêmea deposita seus ovos, de 10 a 15
ovos, que após 4 dias dão origem a larvas que vão para a superfície da pele, copulam
e voltam para deixar seus ovos.
Sintomas: Causa erupções na pele, prurido e eritema local.
Tratamento: O tratamento vai desde utilizar o escabicida (permetrina, cremes à base
de enxofre) corporal no individuo infectado como em todos as pessoas próximas para
garantir que ninguém esteja com o parasita encubado, após isso todos as roupas,
roupas de cama e objetos de uso pessoal do paciente devem ser lavados em água
quente e/ou passados com ferro quente para eliminação total do parasita.
Profilaxia: Lavagem e passar todas as roupas com ferro quente caso haja suspeita
de alguém próximo estar com escabiose, e evitar contato físico com pessoas
infectadas.
Sarcoptes scabiei hominis
Berne
Dermatobia hominis
Causa: O que causa o berne são larvas de moscas da espécie Dermatobia hominis,
estas se alimentam de tecidos vivos do hospedeiro, que pode ser o homem ou outros
animais. Em uma cavidade de berne existe apenas um parasita.
Ciclo de vida: A fêmea adulta deposita os ovos (cerca de 15 a 20) no abdômen de
um inseto preferencialmente hematófago, aproximadamente 6 dias depois os ovos
já estão maduros e quando esse inseto que carrega os ovos pousa na pele do
indivíduo as larvas rapidamente saem e penetram na epiderme, esteja sã ou através
da picada do inseto veiculador, com cerca de 60 dias essa larva já está madura,
medindo aproximadamente 2cm, após sua maturação abandona o hospedeiro e
enterra-se na terra e se transforma em pupa permanecendo nessa fase por 30 dias,
ao sair do estágio de pupa entra em cópula, e três dias após a primeira cópula inicia-
se a oviposição.
Sintomas: Em geral causa um intenso prurido e com a evolução do quadro pode
gerar dor no local.
Tratamento: Uma das formas mais básicas e eficazes é cobrir o orifício do berne com
esparadrapo ou alguma outra fita, fazendo com que ocorra a asfixia do parasita
(devido ao espiráculo do berne que fica voltado para fora da pele para respiração),
é importante que o parasita esteja morto para ser feita a remoção pois existem vários
espinhos ao redor do seu corpo que o ajudam a ficar “ancorado” na pele do
hospedeiro, cerca de duas horas após ser colocada a fita já pode ser feita a remoção
da mesma e também do parasita. Outra informação importante é que o parasita deve
ser removido íntegro, ou podem ocorrer infecções sérias devido à grande quantidade
de bactérias no berne.
Profilaxia: Levando em conta indivíduos que vivem em regiões rurais o uso de roupas
compridas quando em ambiente propício para o parasita e também uso de
repelentes. E em caso de possuir ferimentos, sempre mantê-los cobertos para
dificultar o acesso.
Bicheira
Mosca-varejeira – Cochiomyia hominivorax
Causa: É causada pelas cerdas da mariposa fêmea do gênero Hylesia sp., que
designa um quadro de dermatite pápulo-pruriginosa quando entram em contato com
o corpo.
Sintomas: Em poucas horas após o contato com as cerdas aparecem lesões
papilopruriginosas, acompanhadas de prurido intenso, em no máximo duas semanas
as lesões estão curadas naturalmente.
Tratamento: Compressas frias, banho de amido e para o prurido pode ser empregado
o uso de anti-histamínicos.
Profilaxia: Atenção em locais que tenham prevalência de ocorrência, usar sempre
roupas compridas nessas circunstâncias.
Hylesia sp – Mariposa fêmea adulta.
Erucismo
Megalopygidae
Saturniidae
Arctiidae
Lonomia
Megalopygidae
Saturniidae
Arctiidae
Lonomia
Araneísmo
Loxosceles sp. – Aranha-marrom
Phoneutria sp. – Aranha-armadeira
Latrodectus sp. – Aranha-viúva-negra
Lycosa sp. – Aranha-de-jardim
Loxosceles – Aranha-marrom
Phoneutria – Aranha-armadeira
Latrodectus – Aranha-viúva-negra
Lycosa – Aranha-de-jardim
Escorpionismo
Tityus serrulatus – Escorpião-amarelo
Tityus bahiensis – Escorpião-preto ou marrom
Tityus stigmurus – Escorpião-do-nordeste
Tityus paraenses – Escorpião-preto-da-amazônia