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Reaproveitamento de pneus na
pavimentação de estradas
No dia 2 de setembro de 2008 óleo que representará um impor-
uma bacia no campo de Jubar- tante avanço para a economia
te, localizado no sul do Espíri- brasileira promovendo indús-
to Santo, foi o local escolhido trias, gerando empregos, e que
para ser realizada a primeira pode transformar o Brasil num
produção de óleo de um poço dos países mais importantes do
localizado na camada pré-sal. mundo.
A bordo do navio-platafor-
ma P-34 o presidente Luiz Conheça nesta edição do Jornal do
Inácio Lula da Silva acom- Engenheiro como as produções
panhou a de petróleo e gás na camada pré-
extração sal afetam a economia nacional e
desse principalmente no Espírito Santo.
O uso da borracha de pneus velhos como solução para o problema do responsável pelos estudos do uso
misturado ao asfalto é uma técni- lixo gerado pelos pneus inutilizados. do pó de pneu em misturas asfál-
ca que vem sendo cada vez mais ticas no Espírito Santo. Este texto,
utilizada em todo o país. Além de Nesta edição do Jornal do Enge- que serve como referência e fonte
aumentar a durabilidade e eficiên- nheiro apresentamos um texto téc- de consulta para os interessados,
cia das rodovias onde é utilizado, o nico escrito pelo Engenheiro do mostra as vantagens e características
“asfalto-borracha” também aparece DER-ES Eudier Antonio da Silva, deste tipo de asfalto.
Jurídico
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27 3226-6121
SENGE-ES realiza Planejamento
Estratégico 2009/2011
profissionais, a atual diretoria do
SENGE-ES preparou uma abertura
solene especial para este Planejamen-
to Estratégico, que foi realizada com
uma Sessão Especial na Assembléia
Legislativa do Espírito Santo.
Notícias da Fisenge
Democratização da comunicação é tema de caderno da Fisenge
Contribuir para a formação de quadros. País. E a Confecom marcará a história ros e Engenheiras: Mercado de Trabalho
Este é um dos objetivos da cartilha re- brasileira, porque a disputa por espaços e Relações de Gênero”, de Rosa Lombar-
lançada pela Federação Interestadual no mundo do trabalho não se esgota em di; “Os Desafios Atuais para a Formação
de Sindicatos de Engenheiros (Fisen- campanhas salariais ou mesas de nego- dos Engenheiros Brasileiros”, de Agame-
ge), “Uma agenda democrática para as ciações”, avalia o presidente da Fisenge, non Oliveira; “Síntese do Saneamento
comunicações brasileiras”, de autoria Carlos Roberto Bittencourt. no Brasil”, de Clovis Francisco do Nas-
do professor Marcos Dantas. Em sua cimento Filho; “A Engenharia e o Desen-
segunda edição, a publicação pretende A publicação de Dantas é o primeiro ca- volvimento”, de César Benjamin.
debater o papel e a missão dos meios de derno da Fisenge a debater a questão da
comunicação na sociedade. comunicação. “A comunicação é estratégi- Em 2007 foi lançada a cartilha “En-
ca para avançarmos em um novo projeto tendendo o Saneamento Ambiental”,
Reivindicação histórica dos movimen- de País e disputarmos a hegemonia da so- de Ubiratan Félix Pereira dos Santos e
tos e organizações populares e sociais ciedade”, concluiu Bitterncourt. Glória Cecília dos Santos Figueiredo,
pela democratização da comunicação, e a pesquisa inédita “O Mercado For-
a Confecom permitirá que a sociedade Cadernos Fisenge mal de Trabalho dos Profissionais do
debata o atual modelo de mídia imple- A publicação faz parte da série de cadernos Sistema Confea/Crea”. Em 2008, duas
mentado no Brasil. Nesse momento, é publicados pela Fisenge. Já foram lançados novas publicações foram lançadas pelo
fundamental a mobilização da socieda- os seguintes títulos: “Brasil - Reinventar o selo Edições Fisenge: “A Reinvenção do
de, já que estamos lidando com o mo- Futuro”, de César Benjamin e Tânia Ba- Sindicalismo”, com as palestras da IV
nopólio dos meios de comunicação e celar de Araújo; “Notas sobre a Formação Conferência Mundial das Associações de
lutando pelo controle público da mídia. em Engenharia e o Mercado de Trabalho Engenheiros e Cientistas e “Uma agenda
“Todo este processo de mobilização re- Formal, 1991 – 2005” , de Luiz Antonio democrática para as comunicações bra-
força o processo democrático de nosso Meirelles e Juliana Yonamine; “Engenhei- sileiras” – 1ª edição, de Marcos Dantas.
Novo marco regulatório
garante mais dinheiro
para o ES SENGE-ES reintegra representante sindical
No dia 31 de agosto o presidente Luiz ao seu emprego
Inácio Lula da Silva anunciou um novo
marco regulatório que determina as re- O Sindicato dos Engenheiros visto que este possui a estabili-
gras para exploração de petróleo da ca- conseguiu judicialmente a rein- dade provisória conferida pela
mada pré-sal. Um importante item do tegração de um de seus Repre- Constituição Federal e CLT aos
novo marco diz respeito à divisão dos
royalties originados desta exploração, sentantes Sindicais após este Representantes da Categoria de-
que beneficiará mais os estados onde o ter sido demitido em março do vidamente eleitos.
pré-sal está localizado. A proposta ori- corrente ano da Empresa que
ginal é que a partilha dos royalties fosse trabalha, ESCELSA. A Juíza da 1ª Vara do Trabalho
igual para todos os estados, mas os es- de Vitória-ES concedeu a rein-
tados produtores, entre eles o Espírito
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Santo, solicitaram uma porcentagem Na ação de Consignação em pa- tegração do Representante Sin-
maior dos recursos e foram atendidos. gamento movida pela ESCEL- dical e julgou improcedente o
SA em face do trabalhador, o pleito da ESCELSA em face do
As propostas foram enviadas ao SENGE-ES apresentou em Re- trabalhador, o que representou
Congresso em regime de urgência, convenção o pedido liminar de uma vitória de grande relevância
o que significa que a Câmara e o reintegração do Representante para toda categoria.
Senado têm 90 dias para colocar a
matéria em votação.
Ligante modificado com pó de
pneu - Limopp
No Brasil, o transporte rodoviário ga transportada por eixo, tem •Em determinadas misturas, a
responde por mais de 65% do vo- levado ao fracasso prematuro presença de umidade na interfa-
lume de toda a carga transportada e do pavimento, resultando o au- ce agregado/ligante, leva a perda
95% dos passageiros, numa opera- mento dos custos e manutenção, de material pétreo;
ção que corresponde a 70% do nos- engarrafamentos e atrasos de
so PIB – Produto Interno Bruto. usuários. •A resistência à tração do as-
falto diminui a umidade em que
Uma rodovia em mau estado de Além disso, por limitação de o mesmo é esticado, ou seja, o
conservação representa 58% a custos, as técnicas empregadas betume perde a resistência me-
mais no consumo de combustível, para manutenção incluem mistu- cânica quando o pavimento so-
38% no custo de manutenção dos ras delgadas com ligantes extre- bre deflexões;
veículos, aumentando o tempo de mamente duros, conduzindo às
viagem em 100% e provoca 50% a trincas de fadiga e consequente- •Em baixas temperaturas, se tor-
mais, o número de acidentes. mente a degradação prematura nam rígido e quebradiço, sujeito
do pavimento. a trincas e em altas, amolece e
O asfalto tem sido o principal flui causando deformações plás-
material aglutinante utilizado na O asfalto é um excelente mate- ticas ao pavimento;
construção de rodovias e vias rial aglutinante, fácil de aplicar e
urbanas, entretanto, o aumento de custo reduzido, porem, apre- •Apresenta tendência ao enve-
de veículos comerciais e de car- senta algumas limitações: lhecimento (oxidação).
Curiosidades
1 – O pó de pneu é conseguido após moagem do pneu a temperatura de
193 ºC negativos.
2 – O pneu possui 60% de borracha, 25% de arame e 15% de
barbante.
3 – A cada 1.200 toneladas de CBUQ, são consumidos em
média, 3.000 pneus.
4 – Ao usar este rejeito, estaremos atendendo o lado
técnico, econômico,
ambiental e de saúde publica, conforme dados
constatados, pois os pneus são
as casas preferidas do mosquito da dengue.
Ref.: Projeto – Concreto Betuminoso Usinado a Quente
com CAP – 50/70 e Borracha.
Traço Final
Densidade Real Média 46,65%
m³
dos Agregados = 2,808 g/c Brita 0:
37,32%
Pó de Pedra :
Traço para Moldagem:
9,33%
Pedrisco:
Agregados 6,7%
Asfalto Borracha:
Brita 0 600,0 grs. 100%
Total:
Pó de Pedra 480,0 grs.
8a
3a5 > 15 75 a 82 > 350
18
ast
Arizona D.O.T., Materiais Group
Percent Cracking. Maintenance Co
Materials Group
Arizona D.O.T., Kilomete r
$/Lane -
17
16
15
14
13 1000
12
11 Overlay s / Inlays
10 900
9 AR - ACFC
8 800
7
6
5
4
700 Overlays / Inlays
3
2 600 AR - ACFC
1
0 500
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
1 2
400
O Seminário reuniu estudantes e profissionais interessados em promover mudanças, como o ex-diretor do SENGE-ES, Eng. Paulo Bubach
Entre os dias 12 e 14 de agosto o mobilidade urbana e segurança pú- políticas institucionais que, poste-
Crea-ES realizou, no Hotel Bristol blica. Os debates contaram com re- riormente serão encaminhadas aos
presentantes ligados ao Ministério
Century Plaza, em Vitória, o Seminá- gestores públicos.
das Cidades, Ministério da Justiça,
rio da Região Sudeste “Pensar o Bra-
sil - Construir o Futuro da Nação”.Governo do Estado, Polícia Militar, O relatório final do Projeto “Pensar
Caixa Econômica, prefeituras, Ufes o Brasil” reunirá propostas de ou-
A programação destes três dias e Ifes entre outros órgãos. tras regiões do país e será apresen-
contou com lançamento de um tado aos gestores públicos como
livro sobre o setor Elétrico Bra- Durante o evento os profissionais forma de contribuição na constru-
sileiro e debates e palestras como e estudantes das áreas de enge- ção de uma proposta de Modelo de
temas como políticas nacionais de nharia, arquitetura e agronomia Desenvolvimento Nacional Sus-
saneamento ambiental, habitação, puderam se articular para elaborar tentável para o país.
SENGE-ES discute SMP com Prefeitura
Municipal de Cachoeiro
Marisa Aliprandi exibe os textos num painel dia muitas mulheres estão se destacan- Aplicações Financeiras 524.167,97
do em profissões de âmbito masculi- Depositos Judiciais 17.281,40
A coluna “Fala Diretor” escrita pela no, ou pelo menos lutam pra isso. Na 545.817,73
Engenheira Quimíca Simone Baia escola incentivamos pra que se tornem PERMANENTE:
na última edição do Jornal “O En- pessoas construtivas, críticas e questio- Imobilizado Tecnico 142.424,10
genheiro” saiu das fronteiras do nadoras, e o destaque que damos atra-
Total do Permanente 142.424,10
mundo da engenharia e virou desta- vés dessas notícias colabora com esse
que na Escola Renascer, em Vitória, objetivo”, explica a pedagoga. Total do Ativo 688.241,83
que atende do Maternal até o 5º ano PASSIVO
do Ensino Fundamental. O SENGE-ES parabeniza a iniciativa CIRCULANTE:
da Escola. Fazer com que os jovens Obrigações Fiscais 715,98
Além da diretora Simone ser mãe de cresçam questionadores e preocupa- Obrigações Sociais 4.113,92
uma das alunas da escola, o tema abor- dos com o seu espaço no mercado de Debitos de RCT/RTI 55.055,69
dado na coluna, sobre a valorização da trabalho é importante para que possam Total do Circulante 59.885,59
mulher no mundo do trabalho, cha- brigar pelos seus direitos com consci-
mou a atenção da professora e pedago- ência e coragem no futuro.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
Patrimônio Líquido 527.528,71
Total do Patrimônio Líquido 527.528,71
Total do Passivo 587.414,30
DESPESAS:
Despesas C/Pessoal 38.039,75
Despesas Administrativas 46.835,67
Honorarios Profissionais 17.310,28
Imprensa 37.631,71
Formação Sindical 1.961,30
Ação Sindical 13.322,57
Despesas Conservação/
472,09
Manut.
Despesas Tributarias 310,05
Despesas Financeiras 8.465,31
Contribuições e Repasses 3.470,59
Total da Despesa 167.819,32
RECEITAS:
Contribuição Social 22.005,66
Contribuição Sindical 223.766,01
Outras Rendas 638,00
Receitas Financeiras 22.237,18
Total da Receita 268.646,85
Fala Diretor
Meio Ambiente e a rodovia
turar e preparar equipes em condições concretiza em uma reunião técnica mar-
de atender as legislações ambientais do cada previamente com as comunidades
País e do nosso Estado quando na re- envolvidas pelo empreendimento. Esta
cuperação, construção e manutenção de reunião conta com a presença dos enge-
rodovias estaduais. nheiros do DER e da empresa executora
das obras e se necessário a responsável
O DER/ES passa neste momento por pelo projeto executivo, onde são escla-
um período muito significativo para o recidas dúvidas sobre as obras, desapro-
ES. Estamos recuperando e construin- priações e tudo que se fizer necessário.
do várias rodovias, melhorando assim a
interligação entre o interior e as regiões No Programa de Educação Ambiental
mais desenvolvidas. Hoje praticamente os engenheiros do DER/ES expõem
todo o interior do estado está interliga- definições e algumas soluções dos im-
do à capital graças às estradas e rodovias pactos ambientais causados por ações
que dão condições necessárias para que da obra, apresentando algumas ações
A construção civil é talvez a atividade os nossos produtos agrícolas cheguem mitigadoras para diminuir os impactos
mais antiga da humanidade. Nossos na Região Metropolitana, permitindo ambientais na região.
antepassados pré-históricos já utili- assim a distribuição dos mesmos com
zavam fontes de energia e recursos menor tempo, mais conforto e seguran- Atualmente, essas reuniões têm aconteci-
naturais para várias construções ne- ça nas rodovias estaduais. do com uma participação representativa
cessárias naquela época. das comunidades e autoridades munici-
Na estrutura do DER-ES existe a Ge- pais. Entendemos que este tipo de assun-
A história deixa registrado que naquela rência do Meio Ambiente, subordina- to deva ser levado com mais freqüência
época não havia a preocupação de pre- da à Diretoria de Planejamento. Esta à população, dando oportunidade para
servação de recursos e as fontes natu- Gerência, em sintonia com os órgãos que todos conheçam e se conscientizem
rais de energia, foi somente a partir do ambientais no Estado, tem a missão de da responsabilidade de cada um de nós
século XX que as questões ambientais auxiliar os setores executores das obras em proteger, recuperar e manter o nosso
passaram a chamar atenção das pessoas. ao cumprimento das legislações am- meio ambiente com um desenvolvimen-
Diante destas considerações, fica carac- bientais existentes, fiscalizando e execu- to sustentável, e que as nossas rodovias
terizado que cada um de nós pode con- tando programas de comunicação social esteja sempre confortável, segura e em
tribuir para a construção de um futuro e ambiental em cada obra rodoviária do harmonia com a natureza.
melhor e com mais qualidade de vida. DER/ES. A construção ou ampliação
de uma rodovia também traz expectati- Contamos cada vez mais com a parti-
Tendo em vista esses novos tempos o vas nas comunidades ao seu redor, so- cipação de engenheiros como o nosso
Governo do estado do Espírito Santo bretudo em relação à possibilidade de colega Eudier Antonio que pensam e
tem em seu planejamento a preocupa- mudanças no cotidiano, na qualidade agem na construção de rodovias me-
ção com os problemas ambientais. Mo- de vida e segurança da população. Para lhores e mais duradouras, e principal-
tivado e condicionado pelo processo manter o diálogo com essas comuni- mente que se preocupam com o meio
de negociação do programa rodoviário dades, bem como esclarecer quaisquer ambiente e buscam formas e materiais
do Estado do Espírito Santo - Etapa dúvidas o IEMA acrescenta à licença alternativos que agridam cada vez me-
II com o Banco Interamericano de da obra duas condicionantes de muita nos o nosso planeta.
Desenvolvimento - programa BID II, importância para a população, que são
o Departamento de Estradas e Roda- o Programa de Comunicação Social e o JOSE CARLOS DE ASSIS - Enge-
gem (DER-ES), autarquia responsável Programa de Educação Ambiental. nheiro Industrial Mecânico e especia-
pelo planejamento, projeto e execução lista em Meio Ambiente do DER/ES
de rodovias no ES, procurou se estru- O Programa de Comunicação Social se - Diretor do SENGE/ES.
Não joguie este impresso em vias públicas