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O que são sionismo, judaísmo e antissemitismo?

Sionismo
Foi a principal força por trás da criação do Estado de Israel. Idealizado e divulgado pelo
jornalista e escritor austro-húngaro Theodor Herzl, esse movimento político defendia o
direto dos judeus de terem sua pátria na região que a bíblia chamou de “Terra de Israel”.
A teoria de Herzl – que presenciou o antissemitismo na Europa – era de que, com a
existência de um Estado próprio, os judeus poderiam ser fortes, algo "revolucionário" para
um povo que tinha sofrido violentas perseguições durante séculos.
Foi no primeiro encontro sionista, realizado em 1897, que se definiu que os judeus
retornariam em massa à "Terra Santa", em Jerusalém – de onde foram expulsos pelos
romanos no século 3 d.C. e único lugar onde consideravam que se sentiriam em casa.
Começou então a migração judia para a região da Palestina – na época parte do Império
Otomano e onde viviam 500 mil árabes. A ocupação culminou na declaração de
independência em 1948 e na criação do Estado de Israel.
Para os palestinos, o sucesso do sionismo significou a frustração de suas aspirações
nacionais e a vida sob ocupação em uma terra que eles também consideram sagrada.

O judaísmo
é o nome dado à religião do povo judeu, considerada a mais antiga entre as principais
monoteístas. O hebraico é a língua litúrgica, e a Torá o livro sagrado. Também há
costumes alimentares e culturais específicos.

O antissemitismo
é um movimento extremista que prega o ódios aos judeus. O movimento foi mais forte na
Alemanha, onde durante anos foi criado o sentimento de que os judeus eram os
responsáveis pelos males ocorridos no país.
A ideologia teve seu ponto máximo no nazismo, que defendia que os judeus eram moral e
fisicamente inferiores aos arianos.
Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), houve o extermínio de judeus pelos nazistas, o
que causou a migração de famílias judias para fora da Europa. Grande parte delas foi
para a Palestina, onde seria criado o Estado de Israel em 1948.

O que são Israel e Palestina?

Israel
é um estado judeu criado em 1948 na antiga região da Palestina, no Oriente Médio. A
ocupação da área foi feita de forma gradual, a partir do primeiro encontro sionista
(movimento internacional judeu), em 1897. Nele ficou definido que os judeus retornariam
em massa à região da 'Terra Santa', em Jerusalém – de onde foram expulsos pelos
romanos no século 3 d.C..
Começou então a migração judia para a Palestina, nome dessa região no final do século
19. Porém, na área, que então pertencia ao Império Otomano, já viviam cerca de 500 mil
árabes.
À medida que a imigração de judeus aumentava, foram surgindo os confrontos. No início
da 1ª Guerra Mundial, em 1914, já havia 60 mil judeus vivendo na Palestina.
Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes aumentou drasticamente, porque
milhões de judeus se dirigiam à região fugindo das perseguições dos nazistas na Europa.
Após uma tentativa frustrada da ONU de resolver o confronto com a criação de um Estado
duplo (árabe e judeu), Israel declarou independência em 14 de maio de 1948. Neste ano,
os judeus na Palestina já somavam 600 mil.

Reação

Após a criação de Israel, os exércitos do Egito, Jordânia, Síria e Líbano atacaram, mas
forma derrotados. Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, a vitória de Israel mudaria o mapa
da região.

O Estado judeu derrotou novamente Egito, Jordânia e Síria e conquistou, de uma só vez,
Jerusalém Oriental, as Colinas de Golan e toda a Cisjordânia – região de maioria árabe e
reclamada pela Autoridade Palestina e pela Jordânia.
Em 1973, Egito e Síria lançaram uma ofensiva contra Israel no feriado do Dia do Perdão
(Yom Kippur), mas foram novamente derrotados.
Desde então, a disputa pelo território – também considerado sagrado pelos árabes –
transformou a região em uma das mais tensas do Oriente Médio. De um lado, Israel usa
seu poderio militar para manter a ocupação. Do outro, os palestinos tentam alcançar seu
objetivo de criar um Estado próprio.

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