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LEGISLAÇÃO DE ALIMENTOS: UMA REVISÃO

SOUZA, Athan1 Commented [LC1]: Olá Athan!!!


Conforme apresentado no AVA do aluno, na 3ª etapa:
COMARELLA, Larissa2 “Trabalhos postados a partir na 3ª etapa não serão
submetidos à orientação, somente à avaliação final,
podendo ser aprovados ou não.” Portanto, seu trabalho
foi somente avaliado nesta postagem, não foram
realizadas correções.
Sucesso na apresentação!
RESUMO
A legislação de alimentos tem a importante tarefa de trazer ao consumidor
alimentos seguros, com o padrão de identidade adequado ao produto e com a
devida qualidade físico-química, microbiológica e sensorial. A existência de
registros de preceitos com a função de legislar, vem desde as escrituras
religiosas e nas últimas décadas, a legislação de alimentos vem ganhando
força para a proteção do consumidor. Este artigo trata de um estudo
bibliográfico sobre a legislação brasileira de alimentos, com os objetivos de
estudar as bases legais sobre alimentos, verificando os órgãos que emitem as
legislações nesta área. Foram encontrados poucos artigos diretamente
relacionados a este tema, apesar de serem encontrados dezenas de artigos
relacionados à vasta área de alimentos. Os livros demonstraram rica fonte de
informação e as legislações pertinentes são facilmente encontradas nos sites
oficiais. Assim, foi possível verificar a atual situação da legislação brasileira de
alimentos. Verificou-se as legislações vigentes nos diferentes segmentos
relacionado aos alimentos, evidenciando o comprometimento do governo com
a saúde do consumidor, em relação aos alimentos, podendo isso ser
observado nas constantes mudanças nas leis sempre buscando proteger o
consumidor. Além disso, notou-se um tendente crescimento da rigorosidade na
segurança alimentar, uma necessidade de maior rigor na aprovação de novos
aditivos e necessidade de atualização na área de produtos de origem animal.

Palavras-chave: Legislação de Alimentos. Produtos Alimentícios. Alimentos

1 INTRODUÇÃO

Comprar um pacote de biscoito, abri-lo e saciar a fome é algo que


parece muito simples, mas que tem um sistema de leis que visam assegurar a
proteção do consumidor, o que caracteriza a responsabilidade do Estado
acerca dos alimentos. Como exemplificação disso, tem-se a farinha fortificada
com ácido fólico, muito importante na gestação da mulher ou então a adição de
iodo no sal, acabando com a endemia da doença chamada bócio, ou ainda na

1
Graduado em Engenharia de Alimentos (UFES), Engenheiro de Alimentos da UFPI.
2
Farmacêutica (UFPR), Especialista em Assistência Farmacêutica (UFSC) e Mestre em
Ciências (Bioquímica) (UFPR), orientadora de TCC do Grupo Uninter.
2

proteção dos celíacos com a informação da presença de glúten nos alimentos


que o contém.
Conhece-se vários tipos de distúrbios relacionados com a ingestão de
alimentos. Por isso, é relevante a informação ao consumidor sobre aqueles
alimentos que lhe causam dano, como os alérgicos e intolerantes a
componentes do leite, alérgicos a crustáceos, ovo e muitos outros alimentos.
Nesse sentido uma das primeiras grandes vitórias do consumidor no acesso à
informação na área de alimentos foi para a proteção aos que sofrem da doença
celíaca. Há vários anos é obrigatória a informação sobre a presença ou não de
glúten, o que dá mais segurança alimentar aos celíacos (BRASIL, 1992;
BRASIL, 2003d).
Além da fortificação com a vitamina B9 da farinha de trigo, adição de
iodo ao sal, e informação da presença ou não de glúten, a preocupação com os
consumidores se mostram presentes em várias leis, trazendo assim, a
fortificação de ferro nas farinhas de trigo, estabelecimento de padrões
microbiológicos e físico-químicos para diversos alimentos, além de padrões de
identidade e qualidade para vários produtos. Mais recentemente, as indústrias
foram obrigadas a declarar a presença dos alimentos potencialmente
alergênicos, abrangendo ainda mais o número de consumidores alérgicos
beneficiados com o acesso à informação no rótulo (BRASIL, 2015). Este
sistema legislativo que rege a área de alimentos demonstra comprometimento
e empenho com a segurança alimentar dos consumidores através de severas
punições ao descumprimento das leis sobre alimentos.
Fabricações clandestinas de diversos produtos, como na indústria de
refrigerantes; adulterações no leite, como aquela com adição de soda cáustica
para reduzir o pH do leite com alta contagem de microrganismos; quantidade
excessiva de agrotóxico em produtos vegetais, que podem causar várias
doenças; e disseminação de produtos transgênicos são temas que merecem
importância, por se tratar da saúde do consumidor. Assim, ter uma discussão e
análise de várias leis referentes a alimentos pode auxiliar no trabalho de
profissionais de áreas afins.
Anualmente cerca de dois milhões de pessoas morrem de doenças
transmitidas por alimentos (ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD, 2015).
Por isso preocupações com o botulismo, doença da vaca louca, com a doença
3

da Coxiella burneti, cólera, entre outras, são devidamente tratadas em


legislações de alimentos.
Antes da intervenção do governo, na década de 1950, uma doença
causada pela deficiência de iodo, chamada bócio, era endêmica nas regiões
mais afastadas do litoral do país, devido a deficiência deste micronutriente na
dieta local. Após a implantação da obrigatoriedade de iodo no sal de cozinha,
essa situação se reverteu, acabando com esta endemia no país, a exemplo do
que aconteceu em outros países, como nos Estados Unidos da América. A
preocupação pela deficiência em vitamina B9 também é explicitada pela
legislação de alimentos e é justificada por causa da importância desta vitamina
na formação do tubo neural do embrião nos primeiros 3 meses de gestação,
muitas vezes quando a gestante ainda não sabe de sua gravidez (COSTA, N.
M. B; COSTA, M. C. G. P.,2008; GOMES, J.C.,2007; COMUNIDADE DOS
PAÍSES DE LINGUA PORTUGUESA, 2012).
Assim, diante do elevado número de doenças e óbitos relacionados ao
consumo de alimentos, da elevada quantidade dos tipos de alergias aos
alimentos, de tanta falsificação e adulteração na indústria de alimentos, o saber
acerca da segurança no consumo dos mais diversos tipos de alimentos tem
uma importância relevante, podendo ser verificada através das legislações
vigentes, assim como de seu cumprimento.
Com o apresentado tem-se como objetivo neste trabalho a verificação da
legislação de alimentos, para apontar os positivos e negativos, além de apontar
as deficiências na legislação, esclarecendo se há falhas nesta, que estão
culminando em doenças veiculadas por alimentos e propor soluções. Para isso
pretendeu-se fazer um estudo das principais legislações referentes a alimentos,
inclusive as atualidades sobre o tema, e verificar o quanto elas se
complementam, se confrontam ou deixam de abordar temas de relevância.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo bibliográfico, tipo revisão de literatura,


classificado como pesquisa descritiva de abordagem qualitativa de natureza
básica. Para tal, realizou-se levantamento bibliográfico, por meio de consulta
eletrônica, utilizando as bases de dados SCIELO e GOOGLE ACADEMICS,
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além de uma extensa consulta em livros especializados no tema e legislações


pertinentes, como Portarias do Ministério da Saúde, portarias do Ministério da
Agricultura, Regulamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), Leis Federais. Por não terem muitos artigos que tratam deste tema,
foi realizada uma longa pesquisa utilizando-se de diversas palavras-chave, com
a finalidade de buscar o máximo de artigos nesta área.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 LEGISLAÇÕES GERAIS

Nas sociedades primitivas, a alimentação do homem era proveniente da


pesca, da colheita natural (sem plantação própria) e da caça. Em um segundo
estágio evolutivo, o homem deixou de ser um caçador de alimentos e passou a
ser um produtor, pastoreando rebanhos e cultivando vegetais,
complementando suas necessidades através da venda e troca de seus bens. E
o terceiro e atual estágio, que vem ocorrendo nos dois últimos dois séculos, é
chamado de Revolução Urbana e Revolução Industrial, caracterizado pela
formação de grandes centros urbanos, necessitando assim, de produção em
grande escala de alimentos (LEONARDO, 2009).
Concomitantemente à essa evolução, passou-se a não haver a presença
daquele que consome o alimento produzido (consumidor), necessitando assim
de fiscalização para toda cadeia produtiva de alimentos. Assim, na atualidade,
o governo assumiu a responsabilidade de proteção da segurança alimentar da
população, ressaltando-se dois artigos da Constituição da República Federativa
de 1988 (BRASIL, 1988):

Art.6° São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o


trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência
social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.

E por respaldo legal, no inciso VI do art. 200 da Constituição Federal o


governo, através do Sistema Único de Saúde, exerceria o poder de fiscalização
dos alimentos (BRASIL, 1988):
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Art. 200. Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras


atribuições, nos termos da lei [...]. VI - fiscalizar e inspecionar
alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem
como bebidas e águas para consumo humano.

Assim, a saúde individual e coletiva relacionada aos alimentos é


defendida e protegida pelo Governo durante toda a cadeia produtiva até o
consumo, estando devidamente regularizada pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA) e pela ANVISA, vinculada ao Ministério da
Saúde. Além disso, há participação de outros órgãos nessa regulação, como: o
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO),
vinculado ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; o
Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça e
Cidadania; e o Departamento Nacional de Produção Mineral, do Ministério de
Minas e Energia (ALMEIDA-MURADIAN; PENTEADO, 2015; BRASIL, 2011a;
BRASIL, 2016a).
Uma intervenção de impacto no comércio de alimentos, proveniente do
INMETRO, foi a Portaria Inmetro nº 146, de 20 de junho de 2006, que trouxe a
obrigatoriedade da venda a peso do pão francês, e consequentemente a
proibição da venda por unidades, que era a comumente usada (BRASIL, 2006).
Em relação à proteção e defesa do consumidor, a Lei n° 8.078, de 11 de
setembro de 1990 também indica a importância relacionada às infrações
penais relacionada aos alimentos, ao classificar crimes que envolvam
alimentos, como circunstâncias agravantes (BRASIL, 1990).
A Anvisa obteve embasamento para a formulação das Resoluções de
Diretoria Colegiada (RDCs), através do artigo 11 do Decreto n° 3.029, de 16 de
abril de 1999 (BRASIL, 1999a). A partir de então, vários regulamentos da
Anvisa são publicados por ano, abordando entres suas competências, vários
assuntos sobre alimentos como: produtos alimentícios, aditivos alimentares,
rotulagem de alimentos, e padrões de identidade e qualidade de diversos
produtos.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, assim como a
Anvisa, possui vasta influência relacionada aos alimentos, fiscalizando
produtos de origem animal, vegetal, além de bebidas alcoólicas e não
alcoólicas.
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3.2 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO

As Boas Práticas de Fabricação consistem, basicamente, na reunião de


várias normas empregadas em vários itens como produtos, processos, serviços
e instalações com a finalidade da promoção e da certificação da qualidade e da
segurança dos alimentos (TOMICH et al., 2005). A legislação brasileira tem um
bom tratamento nesta área, sendo que, com a Lei Portaria n° 1428, de 26 de
novembro de 1993, foi determinado que os estabelecimentos que tem relação
com a área de alimentos devem adotar suas próprias Boas Práticas de
Fabricação, com a devida responsabilidade técnica, seja em estabelecimento
produtores ou de prestação de serviço (BRASIL, 1993).
Em 1997, duas portarias, ainda vigentes, aprovaram regulamentos
técnicos com conteúdo distintos, porém com o mesmo título: Condições
Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos”. O emitido pela Secretaria de
Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde foi a Portaria n° 326, de 30 de julho
de 1997 e o emitido pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento foi a
Portaria n° 368, de 4 de setembro de 1997 (BRASIL,1997a; BRASIL, 1997b).
Neste sentido, foram emitidas duas resoluções com os devidos
regulamentos técnicos, uma sobre boas práticas para serviços de alimentação
e outra, para procedimentos operacionais padronizados para estabelecimentos
produtores e, ou industrializadores de alimentos, além de trazer um checklist
para verificação das boas práticas de fabricação para este tipo de
estabelecimentos (BRASIL, 2002a; BRASIL, 2004).

3.3 ÁGUA

Com a Portaria n° 2.914, de 12 de dezembro de 2011, o governo lançou


a norma sobre qualidade da água para consumo humano, sendo esta é uma lei
que abrange muito bem este assunto. No anexo I desta lei é apresentada a
tabela de padrão microbiológico da água para consumo humano, na qual são
levados em conta os parâmetros coliformes totais e Escherichia coli. Já no
anexo a tabela sobre turbidez. As substâncias químicas que podem causar
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danos à saúde também são consideradas, apresentadas no anexo VII. Um


outro fator que é levado em conta é o padrão sensorial, levando em conta a
cor, o sabor e o odor da água (BRASIL, 2011b).
Água é um nutriente essencial a vida, sendo a maior parte do corpo
constituída por esta substância. O governo, reconhecendo a importância da
água, declarou, pela Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que a água é um
bem de domínio público (BRASIL, 1997c).
A classificação dos corpos de água e as condições e padrões de
efluentes são tratadas por uma resolução da CONAMA, de 2005, trazendo a
classificação das águas doces, salobras e salinas (BRASIL, 2005

3.4 PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

A legislação de carnes tem forte presença desde a década de 1950, com


a promulgação da Lei n° 1283, de 18 de dezembro de 1950, que trata da
inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal (BRASIL, 1950).
Após 2 anos, o Decreto n° 30.691, de 29 de maço de 1952 aprovou o
Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal
(RIISPOA), que trata dos diversos tipos de produtos de origem animal, como
carnes, queijos e outros derivados do leite, ovos e mel (BRASIL, 1952). Este
regulamento vem sofrendo modificações ao longo dos anos, devido a
necessidade de adequação aos avanços tecnológicos, com inclusive,
surgimento de novos segmentos da ciência, que especificam diversos assuntos
a determinadas áreas, como a Engenharia de Alimentos. A última modificação
no RIISPOA ocorreu em fevereiro de 2016, o que mostra o quanto o setor de
carnes tem evoluído, refletindo na atualização das leis sobre o setor (BRASIL,
2016b).
A Portaria n° 46 de 10 de fevereiro de 1998 trouxe o Manual Genérico de
Procedimentos para Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle em
indústrias de produtos de Origem Animal (BRASIL, 1998b). Essa lei foi
motivada pela modernização do controle higiênico-sanitário dos produtos
cárneos e matérias-primas. Já em 2001, pela Resolução n° 13 de 2 de janeiro,
foi aprovado o Regulamento Técnico para Instruções de Uso, Preparo e
Conservação na rotulagem de carnes de aves e seus miúdos crus, resfriados
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ou congelados. Ao fazer as considerações na aprovação desta lei, a ANVISA


deixou clara a preocupação com as salmoneloses advindas do consumo dos
produtos mencionados no Regulamento. Assim, foi mencionado (BRASIL,
2001a):

Considerando que a presença de Salmonella em carne de aves e


seus miúdos crus, resfriados ou congelados existe de forma crítica, e
é um problema mundial, que não existe medidas efetivas de controle
que possam eliminá-la da carne crua;
Considerando que o processo tecnológico atual utilizado pelas
indústrias produtoras de carnes de aves e seus miúdos crus,
resfriados ou congelados, ainda não assegura a eliminação completa
do microrganismo Salmonella sp. Nesses produtos, e que a presença
desse microrganismo significa risco à saúde do consumidor caso o
produto não seja adequadamente conservado e preparado.

Já a Instrução Normativa n° 89, de 17 de dezembro de 2003, traz o


Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Aves Temperadas
(BRASIL, 2003a).
No Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de
Origem Animal, a parte que trata de leite é o Título VIII (BRASIL, 1952). Além
disso, há uma portaria que trata da identidade e qualidade de onze produtos
lácteos, a Portaria n° 146, de 7 de março de 1996, que trouxe os Regulamentos
Técnico de Identidade e Qualidade de queijos, manteiga, creme de leite,
gordura láctea, creme de leite granel de uso industrial, caseinatos alimentícios,
gordura anidra de leite (ou butteroil), leite fluido a granel de uso industrial,
caseína alimentar, leite em pó e leite Ultra Alta Temperatura (UAT ou UHT)
(BRASIL, 1996).
Porém, os regulamentos técnico sobre os leites tipo A, B, C, assim como
de lei pasteurizado e cru refrigerado foram aprovados pela Instrução Normativa
51, de 18 de setembro de 2002 (BRASIL, 2002b). No entanto com o Decreto-
Lei n° 923, de 10 de outubro de 1969 proibiu-se a venda de leite cru, para
consumo direto da população, com exceção em apenas alguns casos
relacionados à ausência de abastecimento permanente de leite beneficiado na
localidade (BRASIL, 1969). Posteriormente, o Decreto n° 66.183, de 5 de
fevereiro de 1970, regulamentou a lei em questão (BRASIL, 1970).
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3.5 PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL

Uma das grandes preocupações sobre os vegetais é utilização dos


agrotóxicos e a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989 trata justamente sobre
toda a cadeia produtiva do agrotóxico, além de tratar de outros assuntos como
a propaganda comercial e o destino final dos resíduos e embalagem (BRASIL,
1989). Já no começo do milênio 2000, houve a regulamentação desta lei sobre
agrotóxico, através do Decreto n° 4.074 de 4 de janeiro de 2002 (BRASIL,
2002c).
Assim, com todo esse embasamento jurídico, foi estabelecido o Plano
Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem
Vegetal (PNCRC/Vegetal), instituído pela Instrução Normativa n° 42, de 31 de
dezembro de 2008 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(BRASIL, 2009a).
A Lei n° 9.972 de 25 de maio de 2000 instituiu a classificação de
produtos de origem vegetal (BRASIL, 2000). Posteriormente, 7 anos depois,
houve a regulamentação desta lei, através do Decreto n° 6.268 de 22 de
novembro de 2007 (BRASIL, 2007).
Visando a proteção, integridade e conservação de produtos hortícolas “in
natura” a Instrução Normativa n° 9, de 12 de novembro de 2002 da ANVISA
trouxe a regulamentação do acondicionamento, da rotulagem, do manuseio e
da comercialização de produtos hortícolas in natura (BRASIL, 2002d).
Segundo Oliveira e Germano (1997), espécies animais demonstraram
sensibilidade aos efeitos carcinogênicos, teratogênicos e mutagênicos da
aflatoxina, e já em humanos há envolvimento com o câncer hepático. A
toxicidade da aflatoxina abrange atividades imunossupressora, carcinogênica,
teratogênica e mutagênica (PRADO et al., 2008). O amendoim teve uma
atenção especial na legislação, devido a ocorrência elevada de aflatoxina
nesse tipo de produto, caracterizada pela Instrução Normativa nº 3 de 28 de
janeiro de 2009, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
(BRASIL, 2009b). Neste mesmo sentido, a castanha-do-pará também teve
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atenção voltada à presença de aflatoxina, pela Instrução Normativa nº 11, de


22 de março de 2010 (BRASIL, 2010).
Com a finalidade de se instituir o padrão de identidade e qualidade de
diversos tipos vegetais, vários regulamentos técnicos foram emitidos
abrangendo entre vegetais e seus derivados: algodão em pluma, alho, cacau,
castanha-de-caju, oliva, amendoim, arroz, banana, café, milho, castanha-do-
brasil, cebola, carnaúba, cevada, cravo-da-índia, mandioca, trigo, feijão,
guaraná, kiwi, maçã, mamão, manga, milho, morango, soja, canola, girassol,
pêra, pimenta-do-reino, pimentão, sorgo, tomate, trigo, triticale e uva.
Outro problema na área de vegetais (e não somente nesta área) é o
botulismo causado por ingestão de alimentos. Os principais causadores são as
conservas e enlatados, por causa do Clostridium Botulinum (causador do
botulismo) ser uma bactéria anaeróbia, se desenvolvendo bem em baixas
concentrações de oxigênio (TORRES et al., 2015).
Levando em consideração as toxinfecções de botulismo causadas pelo
consumo de palmitos em conserva, passou a ser obrigatório em todos os
estabelecimentos produtores de palmito em conserva: o cumprimento das Boas
Práticas de Produção e Prestação de Serviços, Controle e Garantia de
Qualidade e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (BRASIL,
1999b). Além disso, fixou-se legalmente o Regulamento Técnico referente ao
Padrão de Identidade e Qualidade para Palmito em Conserva (BRASIL, 1999c).
Interessantemente, essas duas resoluções tiveram republicações, e nos dois
casos foram no mesmo dia.

3.6 ADITIVOS ALIMENTARES

As normas técnicas sobre aditivos são provenientes de um decreto da


década de 1960. Neste Decreto n° 50.040, de 24 de janeiro de 1961 foram
classificadas 11 classes de aditivos, sendo eles: corante, flavorizante,
conservador, antioxidante, estabilizante, espumífero (e antiespumífero),
espessante, edulcorante, umectante, antiumectante e acidulante. (BRASIL,
1961). Posteriormente, cinco anos depois, este decreto foi modificado pelo
Decreto nº 55.871, de 26 de março de 1965, mantendo o número de 11
classificações de aditivos alimentares (BRASIL, 1965).
11

Sem revogar os decretos anteriores, Portaria nº 540, de 27 de outubro


de 1997, aprovou o regulamento técnico sobre aditivos alimentares trazendo
definições, emprego e classificações dos aditivos, aumentando para 23 o
número de classes de aditivos alimentares sendo elas: agente de massa,
antiespumante, antiumectante, antiumectante, regulador de acidez, acidulante,
emulsionante/emulsificante, melhorador de farinha, realçador de sabor,
fermento químico, glaceante, agente de firmeza, sequestrante, estabilizante de
cor e espumante . Além disso, são listados 18 tipos de coadjuvantes de
tecnologia (BRASIL, 1997d). Conforme definido nesta portaria, aditivo
alimentar:

É qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos,


sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características
físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação,
processamento, preparação, tratamento, embalagem,
acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um
alimento. Ao agregar-se poderá resultar em que o próprio aditivo ou
seus derivados se convertam em um componente de tal alimento.
Esta definição não inclui os contaminantes ou substâncias nutritivas
que sejam incorporadas ao alimento para manter ou melhorar suas
propriedades nutricionais (BRASIL, 1997d).

A Portaria nº 1003, de 11 de dezembro de 1998 trouxe uma


categorização de alimentos para efeito de avaliação do emprego de aditivos,
classificando os alimentos em 23 classes categorias (BRASIL, 1998d).

3.7 ALIMENTOS FUNCIONAIS

Segundo Stringheta e colaboradores (2007), não há definição de


alimentos funcionais na legislação brasileira, apesar de haver legislação sobre
alegação de propriedades funcionais. Realmente na Portaria nº 398, de 30 de
abril de 1999 (que coincide com a Resolução n° 18 de 30 de abril de 1999, da
ANVISA) que trata da alegação de propriedades funcionais, não há a definição
de propriedades funcionais (BRASIL, 1999d; BRASIL, 1999e). Mas na
comunidade científica já há definições claras, como a de Moraes e Colla
(2006), na qual para o alimento ser considerado funcional é preciso fazer parte
da dieta, como alimento comum, e promover benefícios à saúde, como redução
12

do risco de obtenção de distintas doenças ou mesmo auxiliar no bem-estar


físico e mental.
A ANVISA também trata do assunto em outro dispositivo legal, a
Resolução n° 2 de 7 de janeiro de 2002, que traz o Regulamento Técnico de
Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propriedades
Funcional e ou de Saúde. Neste regulamento, define-se substância bioativa
como: “além dos nutrientes, os não nutrientes que possuem ação metabólica
ou fisiológica específica” (BRASIL, 2002e). Os produtos relacionados a esta
resolução são classificados em: carotenoides, fitoesteroides, flavonoides,
fosfolipídeos, organosulfurados, polifenóis e probióticos (BRASIL, 2002e).
O registro de alimentos que alegam propriedades funcionais e ou de
saúde em sua rotulagem é tratado pela Resolução de Diretoria Colegiada n°
19, de 30 de abril de 1999. Esta traz em anexo um regulamento técnico sobre o
assunto (BRASIL, 1999f).

3.8 ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

A Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, dentre os assuntos que


aborda, estabelece normas de segurança e mecanismos de atividades que
envolvam organismos geneticamente modificados (BRASIL, 2005a).
Apesar de não haver provas da nocividade dos alimentos transgênicos,
muito se especula dos maus que estes alimentos possam causar à saúde.
Assim, para assegurar o direito à informação, que trata o inciso III, do artigo 6°
do Código do Consumidor, o Decreto nº 4.680, de 24 de abril de 2003
regulamentou o direito à informação em relação à produtos que tenham
utilizados organismos geneticamente modificados em sua composição. No
parágrafo 2° deste decreto é informado que os alimentos que precisam declarar
a presença de transgênicos, são aqueles que contenham mais de um por cento
de organismos geneticamente modificados em sua composição. Além disso, no
parágrafo 4° do referido artigo, é informado que poderá haver redução desta
porcentagem por decisão da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança.
(BRASIL, 1990; BRASIL, 2003b).
Anteriormente, com um revogado decreto de 2001, a porcentagem
mínima exigida era de 4 por cento. Essa redução da porcentagem exigida
13

mostra um avanço na lei com, aumentando a transparência na informação ao


consumidor (BRASIL, 2001b). Além disso, há projetos de leis em tramitação
que buscam alterar a Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005. Os Projetos de
Lei n° 4140/2008 e 5575/2009 propõe a retirada do símbolo de indicação de
alimento transgênico, no entanto, o segundo propõe um avanço ainda maior: a
obrigatoriedade da informação (mesmo sem a simbologia de transgênico) em
todos os alimentos que utilizarem organismos modificados geneticamente em
sua composição (BRASIL, 2008; BRASIL, 2009).

3.9 ROTULAGEM DE ALIMENTOS

A rotulagem é a forma de transmitir a informação nutricional e de


composição do alimento ao consumidor. É importante para o balanceamento
da dieta do consumidor, diante da informação nutricional do alimento. Torna-se
primordial o acesso a informação em dietas de restrição alimentar por alergia
ou intolerância à certos alimentos ou componentes de alimentos. Neste
sentido, a declaração da presença de glúten é obrigatória desde 1992
(BRASIL, 1992). Uma década depois, com a Lei n°10.674, de 16 de maio de
2003, passou a ser obrigatória a informação sobre a presença ou não de glúten
em todos os produtos industrializados (BRASIL, 2003d).
No entanto, apenas em 2015, com a Resolução n° 26, de 2 de julho de
2015 tornou-se obrigatória a informação sobre outros alimentos potencialmente
alergênicos, como ovos, camarão, peixes e castanhas. Apesar disso, as
empresam tiveram um ano para se adequarem às novas regras. Assim,
produtos que contém os ingredientes potencialmente alergênicos, fabricados a
partir do dia 3 de julho de 2016, são obrigados a declarar a informação indicada
nesta resolução, podendo ser alvos de denúncias os fabricantes que não
estiverem adequados a esta resolução. Assim, os alimentos causadores de
alergia, a que se refere este regulamento são: trigo centeio, cevada, aveia e
suas estirpes hibridizadas; crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leites de
todas as espécies de animais mamíferos; amêndoa; avelãs; castanha-de-caju;
castanha-do-brasil ou castanha-do-pará; macadâmias; nozes; pecãs;
pistaches; pinoli; castanhas; látex natural (BRASIL, 2015).
14

A Resolução n° 360 de 23 de dezembro de 2003, da ANVISA trata da


rotulagem nutricional obrigatória, tornando necessária a declaração de seis
nutrientes e o valor energético, sendo aqueles: carboidratos, proteínas,
gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e sódio (BRASIL, 2003c).
A Portaria n° 27, da Secretaria de Vigilância Sanitária, de 13 de janeiro
de 1998 traz o Regulamento Técnico sobre Informação Nutricional
Complementar, referente ao conteúdo de nutrientes. Nesta portaria tem-se a
especificação sobre o termo “light” (BRASIL, 1998a). De mesma data, a
Portaria n° 29 de Secretaria de Vigilância Sanitária trata do Regulamento
Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos para Fins
Especiais (BRASIL, 1998c).
A Instrução Normativa n° 22, de 24 de novembro de 2005 é sobre
rotulagem de produto de origem animal. No âmbito deste tipo de produto traz
inicialmente algumas definições acerca desse tema: rótulo “é toda inscrição,
legenda, imagem, ou toda matéria descritiva ou gráfica, escrita, impressa,
estampada gravada, gravada em relevo ou litografada ou colada sobre a
embalagem do produto de origem animal”. Traz ainda definições de
embalagem, embalagens primária, secundária e terciária, produto de origem
animal embalado, consumidor, ingrediente, matéria-prima, matéria-prima
alimentar, aditivo alimentar, alimento, alimento in natura, alimento enriquecido,
produto de origem animal, produtos de origem animal comestível e não
comestível, substância alimentícia (produto), denominação de venda do
produto de origem animal, fracionamento do produto de origem animal, lote,
país de origem, painel principal, painel frontal, painel lateral, painel secundário
e destaque (BRASIL, 2005b).
A primeira lei a ter cuidado com um grupo de alergênicos foi a Lei n°
8.534, de 23 de dezembro de 1992, que ainda citava alguns cereais que
contém glúten, como: trigo, aveia, cevada, malte e centeio (BRASIL,1992).
Uma década depois, com a Lei n°10.674, de 16 de maio de 2003, passou a ser
obrigatória a informação sobre a presença ou não de glúten em todos os
produtos industrializados (BRASIL, 2003d).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
15

Apesar da legislação de alimentos abordar vários pontos, a constante


mudança de hábitos e, novos estudos realizados que vão surgindo vão
mostrando uma constante necessidade de adequação ao novo panorama. A
legislação está em constante avanço e se adequando as necessidades que vão
surgindo.
Na área de produtos de origem animal deve haver um compromisso com
o consumidor uma renovação adequada do RIISPOA. Nos produtos de origem
vegetal, poderia ser mais específica a legislação em relação a produtos ainda
não mencionados na legislação. A aprovação dos aditivos alimentares deve ser
mais criteriosa, pois com o avanço da ciência, constantemente está sendo
admitido novos padrões no uso dos aditivos, demonstrando o quão padrões
antes considerados seguros, agora são comprovadamente maléficos à saúde.
E uma grande conquista atual na área da segurança alimentar é a
obrigatoriedade, a partir de 2016, da informação sobre a presença de
ingredientes potencialmente alergênicos nos alimentos.

REFERÊNCIAS

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17

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§1°do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e
18

mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos


geneticamente modificados e seus derivados, cria o Conselho Nacional de
Biossegurança , reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança,
dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança. Disponível em:
<http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=670
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a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a
comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a
19

exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a


classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus
componentes e afins, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
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Acesso em: 30 jun. 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.428, de 26 de novembro de 1993.


Aprova, na forma dos textos anexos, o "Regulamento Técnico para Inspeção
Sanitária de Alimentos", as "Diretrizes para o Estabelecimento de Boas
Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos" e o
"Regulamento Técnico para o Estabelecimento de Padrão de Identidade e
Qualidade (PIQ´s) para Serviços e Produtos na Área de Alimentos". Determina
que os estabelecimentos relacionados à área de alimentos adotem, sob
responsabilidade técnica, as suas próprias Boas Práticas de Produção e/ou
Prestação de Serviços, seus Programas de Qualidade, e atendam aos PIQ\'s
para Produtos e Serviços na Área de Alimentos. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2 dez. 1993. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1993/prt1428_26_11_1993.html
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Higiênicos-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos". Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1 ago. 1997a. Disponível em:
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Nacional de Segurança e Qualidade dos Produtos de Origem Vegetal e do
Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de
Origem Vegetal, os critérios e procedimentos para o controle higiênico-sanitário
da castanha-do-brasil e seus subprodutos, destinados ao consumo humano no
mercado interno, na importação e na exportação, ao longo da cadeia produtiva.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 7 maio 2014.
Disponível em:
<http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/servlet/INPDFViewer?jornal=1&pagina=1&d
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Técnico referente à Informação Nutricional Complementar (declarações
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1998a. Disponível em:
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