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Violência doméstica: Sinais de um

amor maldito

Eu me assusto quando leio artigos que revelam a imensa e


constante violência doméstica. Principalmente porque sabemos que
isso ocorre, em 50% dos casos, dentro de casa pelos próprios familiares,
parceiros e ex-parceiros.

A violência doméstica se apresenta de várias formas, como agressões


físicas, psicológicas e emocionais

Violência doméstica
O pior é que sempre se escuta que a mulher se mantém vítima porque
quer. O problema maior de quem julga é a falta de conhecimento sobre
uma realidade comum para muitas delas. A quem pedir ajuda? Muitas
delas sequer sabem o que fazer! Quando há dependência financeira ou
carência afetiva, o quadro emocional se agrava ainda mais.
Veja o artigo  Violência contra a mulher, com a
psicóloga Vera Morselli

Bem, considera-se violência doméstica toda agressividade física ou


psicológica, com ou sem humilhação verbal. Alguns psicólogos dizem que
toda violência tem um fundo sexual consciente e inconsciente. Acredito
que sim! Portanto, é preciso estar alerta aos sinais de seu parceiro e não
permitir qualquer tipo de controle ou de manipulação. Se coloque com
atitude em situações que exigem uma postura firme e saiba reconhecer o
parceiro que tem. Ninguém tem a garantia de estar livre da violência
doméstica. Mas podemos cair fora desse relacionamento ao primeiro
sinal de truculência.

Busque apoio
Não caia na história de acreditar em arrependimentos. Muitos homens,
depois de bater na mulher, juram amor gentil e eterno. Porém, há um
risco enorme disso se repetir, portanto, seja esperta, previna-se desse
trauma e não fraqueje! Utilize a lei, como amparo. Respire fundo, é por
aqui que se deve ir. Denuncie a violência e quem a praticou. Mesmo se
faltar coragem, se faltar dinheiro, há políticas voltadas para as mulheres e
que orientam e encaminham as vítimas. Ligue 180 e se informe, inclusive
sobre a possibilidade de ajuda psicológica e, se proteja ao máximo. Saia
de cena e recomece outra vida.
Acredite, é possível dar a
volta por cima!
A seguir, sinais importantes que pesquisei em sites especializados. Eles
nos acende todas as luzes amarelas sobre como desconfiar de um
parceiro que pode ser violento:
No início do relacionamento, ele fala de assuntos, como morar
junto e casamento, tentando apressar demais a parceira.
Ele resolve os problemas com violência.
É verbalmente abusivo.
Usa ameaças e intimidação, como instrumentos de controle. Isso
inclui ameaça física, envergonhá-la, restringir sua liberdade, contar
seus segredos, parar de apoiá-la, abandoná-la e até ameaçar
cometer suicídio.
Ele quebra ou estraga coisas, quando está com raiva. Usa
violência simbólica, como rasgar fotos do casamento.
Foi agressivo em relacionamentos anteriores.
Ele bebe ou usa outras drogas com efeitos, como perda de
memória, hostilidade, crueldade etc.
Ele cita bebida e drogas, como justificativa para sua conduta
violenta. Usa frases como “aquilo era a bebida falando, não eu” ou
“fiquei tão bêbado que enlouqueci”.
O passado dele inclui encontros com a polícia por ofensas
comportamentais, como vandalismo.
Já houve mais de um incidente de comportamento violento.
Ele usa dinheiro para controlar as atividades, compras e
comportamento da parceira.
Tem ciúme de qualquer pessoa ou coisa que ocupe o tempo que
ela poderia estar dedicando ao relacionamento. Mantém a mulher
em “rédeas curtas” e a obriga a explicar sobre como gasta seu
tempo.

Violência verbal é uma das formas de violência doméstica contra a mulher

Outros sinais que seu parceiro dá:


Se recusa a aceitar a rejeição.
Espera que o romance dure para sempre. Usa frases como “juntos
por toda a vida não importa o que aconteça”.
Ele projeta emoções extremas em terceiros (amor, ódio, ciúme,
comprometimento). Isso ocorre mesmo quando não há evidência
alguma que levaria a pessoa a percebê-las.
Ele minimiza incidentes de abuso e violência.
Gasta uma quantidade de tempo anormal falando de sua mulher e
tira muito de sua identidade como marido ou namorado.
Caso o relacionamento tenha acabado, tenta recrutar os amigos e
a família da mulher para convencê-la a voltar.
Ele vigia ou persegue a mulher em todos os lugares.
Acredita que as pessoas em volta dela não gostam dele e a
encorajam a largá-lo.
Ele é resistente a mudanças e é inflexível, sem vontade de se
ajustar a novas situações.
Eles se identifica com pessoas violentas em filmes. Encontra
justificativas para a violência dos outros.
Sofre mudanças de humor ou é carrancudo, bravo ou deprimido.
Constantemente culpa os outros por problemas que ele criou e não
assume as consequências de seus atos.
Ele se refere a armas como instrumentos de poder, controle ou
vingança.
Armas são parte de sua personalidade; ele tem uma, ou brinca,
conversa e/ou lê sobre armas, ou as coleciona.
Ele usa o fato de ser homem como uma justificativa para sua
conduta. Ele toma todas as grandes decisões do casal.
Sofreu ou testemunhou violência, quando criança.
A mulher teme que ele vá machuca-la ou matá-la. Ela conversa
sobre isso com outras pessoas ou fez planos a serem executados
no caso de sua morte. Por exemplo, designar alguém para cuidar
das crianças.

Talvez esses sinais possam nortear


mulheres, que se identificam com muitas
das questões citadas acima. Sendo assim,
procure ajuda e não caia em armadilhas.
Beijo a todas!
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