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EEL-215 – Eletrotécnica II

2ª AULA PRÁTICA

CAPÍTULO 2: MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIAS

RESUMO Para medição de resistências altas, os métodos


mais empregados são:
O objetivo deste capítulo é o de apresentar as a) Método da queda de tensão;
metodologias de medição de resistências, bem como os b) Método da carga do capacitor;
instrumentos empregados para tanto. c) Megôhmetro.
1.0 - INTRODUÇÃO
Observa-se que apenas os principais métodos
Na técnica das medidas elétricas, a medição de serão abordados neste texto.
resistências constitui uma das operações mais usuais, a
qual se efetua, geralmente, em corrente continua. 2.0 – MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO
O principio geral da medição é a determinação
da diferença de potencial entre os terminais da Para determinação da resistência elétrica dos
resistência percorrida par uma corrente compatível com enrolamentos por este método utilizam-se as conexões
as características físicas do elemento. mostradas na figura 1.
A escolha do método depende do valor da
resistência a medir e da exatidão desejada. Para a
explanação dos vários métodos usuais de medição, são
consideradas três categorias de resistências,
ressalvando-se que os limites indicados não são
rígidos.
Para determinação da resistência elétrica dos
enrolamentos por este método utilizam-se as conexões
mostradas na figura 1.

1 a) Resistências muito baixas - µΩ até mΩ;


2 b) Resistências baixas - mΩ até 1Ω ;
3 c) Resistências médias - 1Ω até 1 M Ω;
4 d) Resistências altas - acima de 1 MΩ. Figura 1 – Esquema de ligação no método da queda de
5 tensão.
Para a medição de resistências muito baixas
emprega-se o microhmímetro, também conhecido Pode-se utilizar algumas variações do
como ponte Ducter. esquema da figura 1, tais como uma combinação de
Para a medição de resistências baixas derivadores (shunts) e milivoltímetros ou
emprega-se: potenciômetros, de modo que a medição possua a
exatidão desejada.
a) Método do galvanômetro diferencial; O procedimento é o que segue:
b) Método do potenciômetro;
c) Ponte Kelvin; a) Aplicar uma fonte de corrente contínua
d) Ducter. à resistência conforme mostrado na figura 1, cuidando
para que a corrente que circule não seja superior a 15%
Para medição de resistências médias, os do valor nominal do enrolamento considerado, no
métodos mais empregados são: tempo máximo de 1 minuto;
b) As indicações dos instrumentos devem estar
a) Método da queda de tensão; estabilizadas;
b) Ohmímetro; c) Após a estabilização, tomar as leituras,
c) Método da substituição; simultaneamente, de corrente e tensão;
d) Ponte de Wheatstone.
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1 d) Através da lei de Ohm, calcular a Os ohmímetros são, em regra geral, parte


resistência, ou seja: integrante de um multímetro, constituindo assim uma
das múltiplas funções que disponibilizam. Nesses
instrumentos é comum serem integradas as funções de
ohmímetro, amperímetro e voltímetro, além de outras,
relacionadas com o teste de dispositivos eletrônicos e a
realização de operações sobre as medidas efetuadas.
Apesar da clara versatilidade dos multímetros,
mesmo assim existem instrumentos específicos que
onde: atuam como ohmímetros, tanto analógicos como
U – leitura do voltímetro, em V; digitais.
I – leitura do amperímetro, em A;
Rv – Resistência interna do voltímetro, em Ω.

1 e) Devem ser feitas de três a cinco leituras


com alguns valores diferentes de corrente, de forma a
ficar demonstrada a constância dos valores calculados
dessas leituras; após isto, obtém-se a média aritmética,
desprezando-se os valores que difiram de mais de 1%
do valor médio;

1 f) A ligação ou o desligamento da fonte de


corrente contínua pode causar sobretensões
consideráveis, sendo provável a ocorrência de danos Figura 2 – Ohmímetro analógico.
aos aparelhos. Desta forma, sugere-se desconectar o
voltímetro antes de qualquer operação e, além disto,
curto-circuitar os terminais do amperímetro,
desconectando-o logo após.

Prática 1

Colocar um Potenciômetro em série com o Figura 3 – Ohmímetro digital.


amperímetro variar o potenciômetro e fazer três leituras
e anotar o valor calculado, depois tirar a média dos Em qualquer caso, como se indica na figura 4,
valores. a medição da resistência de um elemento é efetuada
colocando em paralelo o instrumento e o componente.
Valor [Ω] A medição efetuada por um ohmímetro baseia-se na
R1 aplicação da lei de Ohm, ou seja, ele injeta no elemento
uma corrente pré-estabelecida, mede a tensão resultante
R2
nos terminais e efetua o cálculo da resistência.
R3
(R1 + R2+ R3)/3

3.0 – OHMÍMETRO

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Figura 4 – Medição com ohmímetro.

Por outro lado, para que a medição seja Figura 5 - Ponte de Wheatstone – Exemplo.
correta, é necessário que o elemento a medir se
encontre devidamente isolado de outros componentes
do circuito, e, em particular, da massa através do corpo
humano. Deste modo, evita-se que o circuito
envolvente retire ou injete no elemento, corrente
distinta daquela aplicada pelo ohmímetro. O
isolamento elétrico pode ser obtido de duas maneiras
distintas, isto é, desligando o componente em questão
do resto do circuito, ou colocando pelo menos um dos
seus terminais no ar.
O ohmímetro também pode ser utilizado na
identificação de caminhos em curto-circuito ou em
circuito aberto. Pontos em curto-circuito são
identificados através da medição de uma resistência
relativamente pequena ou nula entre os pontos
medidos. A situação oposta corresponde à medição de Figura 6 – Circuito da ponte de Wheatstone.
resistências elevadíssimas.
As resistências r1, r2, rx e r4 constituem os
4.0 – MÉTODO DA PONTE braços da ponte, r1, r2 e r4 são conhecidas, rx é a
resistência cujo valor se deseja determinar.
Método da ponte é aquele em que se emprega
uma ponte de Wheatstone, ou a de Kelvin, para obter a O galvanômetro G se destina à verificação da
resistência. Este método é aconselhável quando se corrente nula, ou seja, ausência de corrente entre os
deseja uma maior precisão nas medidas. pontos B e D com o interruptor T fechado. Quando
essa condição se verifica diz-se que a ponte está em
4.1 – Ponte de Wheatstone
equilíbrio.
A ponte de Wheatstone é empregada para Para que não circule corrente no galvanômetro
medida de resistências médias, isto é, aquelas (Ig = 0) é necessário que:
compreendidas entre 1Ω e 10 MΩ. A figura 5 mostra
uma vista deste equipamento, enquanto a figura 6
apresenta o seu circuito básico.
r1
Na expressão (1) pode-se fazer constante
r2
e variar o valor de r4. Nesse caso, tem-se a chamada
"ponte de cavilhas", cuja disposição prática varia
conforme o fabricante. Na figura 7, a ponte de cavilhas
apresentada tem as resistências r1 e r2 formadas, cada
uma, de três resistências de, respectivamente, 1.000,

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r1
100 e 10Ω . Assim o fator pode assumir os 4.2 – Ponte Kelvin
r2
valores: De uma forma geral, para medidas inferiores a
1Ω , a utilização da ponte de Wheatstone produz erros
consideráveis devido às resistências dos fios de
conexão e dos contatos com que se liga a resistência a
medir à ponte.
Entende-se por resistência de contato àquela
oferecida à passagem da corrente de um condutor para
outro. O seu valor varia com a área, com as condições
de superfície (rugosidade) e com a pressão de contato.
Para evitar esse inconveniente, utiliza-se a
ponte Kelvin, também conhecida por ponte dupla de
Thomson, a qual é uma derivação da ponte de
Wheatstone.
Existem tipos altamente sofisticados, para uso
exclusivo em laboratórios, e outras mais simples
adequados para emprego na área.
A figura 8 fornece uma vista de uma ponte
Kelvin, enquanto a figura 9 o seu esquema básico.

Figura 7 - Ponte de cavilhas.

A resistência r4 pode variar até


11.110 .

r1
Pode-se, também, fazer variável a relação
r2
e manter constante o valor de r4. Neste caso tem-se a
"ponte de fio". Geralmente a ponte de fio oferece a
possibilidade de se escolher r4 entre os valores 0,1, 1,
10, 100 e 1.000Ω . A resistências r1 e r2 são
constituídas por um fio sobre o qual desliza um cursor Figura 8 – Ponte Kelvin (analógica).
determinando os valores de r1 e r2. A figura 8 ilustra.

Figura 8 -Ponte de fio


Figura 9 – Circuito da Ponte Kelvin analógica.
Observa-se que a inversão das diagonais da
ponte altera a sensibilidade. A maior sensibilidade se O princípio de operação desta ponte é bastante
obtém ligando a diagonal de maior resistência simples, ou seja, fechada a chave “K”, desloca-se o
(galvanômetro) aos dois pontos em que concorrem, cursor F1 sobre a resistência R até conseguir-se o
equilíbrio (Ig = 0). Esta situação é verificada através do
respectivamente, as duas resistências maiores e as duas
resistências menores da ponte. indicador de nulo da ponte. O galvanômetro G possui
um “shunt”, o qual fornece a sensibilidade da ponte.
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A medida de da resistência sempre deve ser


feita empregando-se quatro condutores, como mostra a
figura 10.

Figura 10 – Ligação da resistência a medir à ponte

Figura 12 – Microhmímetro.
A utilização desta conexão possibilita a
exclusão, ou compensação, dos valores das resistências 4.4 – Procedimento de Medição
dos fios na medição a ser efetuada.
Observe-se que, com a atual tecnologia, as O procedimento para medições com as pontes
pontes Kelvin também podem ser digitais. é o que se segue:
1 a) Sempre verificar o manual da ponte
a ser utilizada, se for o caso;

2 b) Calibrar e ajustar a ponte conforme


suas instruções de operação;

3 c) Fazer a ligação da ponte aos


terminais da resistência a ser medida;

Figura 11 – Ponte Kelvin (digital).

4.3 – Microhmímetro (Ponte Ducter)

O microhmímetro opera de modo semelhante à ponte


Kelvin, utilizando o método dos quatro condutores.
Estes equipamentos são recomendados para Figura 13 – Método da ponte.
medição de resistência de contato de disjuntores ou
outros de valores da ordem de micro-ohms. 1 d) Devem ser efetuadas pelo menos 3
Também são conhecidos por ponte Ducter, o leituras, modificando-se a cada vez o equilíbrio da
que, no entanto, é marca de um fabricante. ponte. O valor da resistência é obtido calculando-se a
média aritmética destas leituras;

1 e) Medir a resistência dos cabos. Este


valor deve ser subtraído do medido e, após isso,
determinar a resistência real;

1 f) Nunca efetuar as medições com o


equipamento, cuja resistência se que medir, energizado;
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2 g) Procurar obter o melhor contato R12 , R23 , R31 – são resistências medidas por um dos
possível entre os terminais das pontes e dos métodos descritos, entre os terminais 1-2, 2-3 e 3-1,
enrolamentos, de forma a reduzir a influência do respectivamente.
contato;
3 h) Ao iniciar a medição com uma Prática 2
ponte, a sensibilidade deve ser “mínima”. Após a
tentativa de se alcançar o equilíbrio, aumentar a Medir a resistência, utilizando um ohmímetro entre os
sensibilidade. terminais de um banco de resistência ligado em estrela
e obter os valores:
5.0 - RESISTÊNCIAS EM DELTA E ESTRELA
1) Resistência entre os terminais 1 e 2 (R12):
5.1 - Conexão Estrela Sem Neutro Acessível 2) Resistência entre os terminais 1 e 3 (R13):
Para cargas ou enrolamentos de máquinas 3) Resistência entre os terminais 2 e 3 (R23):
elétricas e transformadores que estejam conectados em
estrela, a medição deve ser executada entre pares de Resistências Valores [Ω]
terminais (1 e 2, 1 e 3 e 2 e 3), como exemplifica a R12
figura 14. R13
R23

Considerando-se esses resultados, calcular as


resistências de cada enrolamento, ou seja, R1; R2 e R3.

Resistência Valores [Ω]


R1
R2
R3

5.2 – Conexão em Delta

Para a conexão em delta, a medição deve ser feita entre


os pares de terminais, conforme exemplifica a figura
15.

Figura 14 – Medida de resistência elétrica de cargas e


enrolamentos conectados em estrela.

Neste caso, a resistência de cada carga ou


enrolamento é:

Figura 15 – Medida da resistência elétrica


dos enrolamentos conectados em delta.

Onde: As resistências das cargas ou enrolamentos são:


R1 , R2 , R3 – são resistências dos enrolamentos sob
teste;
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Medir a resistência, utilizando um ohmímetro entre os


terminais de um banco de resistência ligado em delta e
obter os valores: Figura 16 - Megôhmetro manual.

1) Resistência entre os terminais 1 e 2 (R12):


2) Resistência entre os terminais 1 e 3 (R13):
3) Resistência entre os terminais 2 e 3 (R23):

Resistências Valores [Ω]


R12
R13
R23

Considerando-se esses resultados, calcular as


resistências de cada enrolamento, ou seja, R1; R2 e R3.

Resistência Valores [ Ω]
Figura 17 – Megôhmetro digital.
R1
R2
R3

6.0 – MEGÔHMETRO

6.1 – Considerações Gerais

Para a medição de valores muito elevados de


resistência, tais como a de isolamento, utiliza-se um
instrumento denominado megôhmetro, também
conhecido popularmente por megger (o que, na
realidade, é uma marca do fabricante James Biddle
Co.).
Os megôhmetros atuais podem ser manuais (ou seja,
com um "cambito" ou "manivela"), analógicos ou
digitais (motorizados ou eletrônicos), como os
mostrados nas figuras 16 a 18.

Figura 18 - Megôhmetro eletrônico analógico.

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A figura 19 mostra o circuito simplificado do Seja o caso, por exemplo, de se medir a resistência
equipamento de um megôhmetro manual. entre os pontos A e B na figura 21.

Figura 19 - Circuito simplificado de um


megôhmetro manual. Figura 21 - Exemplo de aplicação do cabo
"guard".
De forma básica, o megôhmetro é composto
de uma fonte de tensão e um galvanômetro de bobinas Note-se que a resistência entre os pontos A e B está em
cruzadas ("D" na figura 19) ou quocientimetro. A paralelo com a associação série das resistências A e C e
bobina de controle "C" é ligada à fonte através da C e B. Assim, com a colocação do cabo guarda em C,
resistência de ajuste R' e da resistência desconhecida estas duas últimas resistências não seriam avaliadas.
Rx. A tensão nos terminais dos megôhmetros não deveria
Como as bobinas C e D produzem conjugados ser menor que a tensão de serviço normal do motor,
antagônicos, o repouso do ponteiro indicador, para pois há o risco de que uma eventual falha não se
qualquer valor de Rx, apenas será conseguido quando manifeste com os níveis mais reduzidos. No entanto, os
estes conjugados forem iguais e opostos. Nestas equipamentos comerciais apresentam, em geral,
condições uma variação na tensão da fonte DC afeta as tensões na faixa de 100 até 5000 V, devido à
duas bobinas C e D igualmente, não provocando assim dificuldade de se construir um equipamento portátil
desvio do ponteiro indicador e nem alteração na leitura que atenda os valores de tensões exigidos.
da resistência. Por outro lado, verifica-se que o uso do megôhmetro
Desta forma, a leitura da resistência no com níveis reduzidos de tensões pode mascarar
instrumento com bobinas cruzadas é obtida diretamente resultados e, em sendo assim, os resultados devem ser
através do quociente das correntes I e Ix, ou seja, a utilizados apenas como um valor referencial para
deflexão a do ponteiro é proporcional à razão I/Ix. comparações ao longo do tempo. Note-se que uma
Além dos terminais "line" (+) e "earth" (-), com os diminuição significativa da resistência de isolamento,
quais se executa a medida de resistência, a maioria dos por exemplo, pode indicar uma imperfeição na
megôhmetros possui um cabo denominado "guard" isolação, agravada pela presença de sujeira, umidade
("guarda") acessível. Sua função é a de desviar do ou contaminantes diversos e, ainda, determinar a
quocientimetro as correntes que percorrem outras necessidade de seu recondicionamento através de
resistências, as quais estejam intrinsecamente ligadas limpeza, secagem ou reparo parcial.
com a resistência que se deseja medir. Nos Ainda é necessário uniformizar o potencial dos locais
megôhmetros digitais, exercem função semelhante. onde serão aplicadas as pontas de prova do
megôhmetro. Desta forma, é conveniente curto-
circuitar os terminais desse local (por exemplo, os de
uma bobina).
Ressalta-se que os procedimentos e análises para a
medição da resistência de isolamento com qualquer
tipo de megôhmetro são os mesmos. Os mais modernos
apenas facilitam a execução do teste e diminuem as
incertezas relativamente aos manuais, onde há a
necessidade de se acionar a manivela sempre com
velocidade constante, o que pode acarretar erros.
Tais megôhmetros, na realidade, podem ser
microprocessados e possuírem funções inteligentes
Figura 20 – Terminais de um megôhmetro. para facilitar o uso e aumentar a exatidão das
medições. Memória, detecção automática do melhor

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intervalo para realizar a medição (auto-escala),


descarga dos potenciais armazenados, determinação
automática dos índices de polarização e de absorção,
realização automática do ensaio de degraus de tensão,
registro on-line dos valores medidos em computador ou
impressora, são funções que estão presentes em
diversos modelos. Além disto, apresentam indicação do
valor e da unidade de resistência medida no seu display
alfanumérico, indicação analógica por barras (bar-
graph) e cronômetro interno.

Figura 24 – Exemplo de aplicação de


megôhmetro em painel.

Figura 22 – Megôhmetro microprocessado com display


gráfico.

As figuras 23 a 25 apresentam alguns exemplos de


aplicação dos megôhmetros.

Figura 25 – Exemplo de aplicação de


megôhmetro em um gerador.

6.2 – Cuidados Práticos

1 a) Deve-se tomar cuidado para que os cabos


do megôhmetro não toquem em outras partes do
equipamento, ou se toquem, para evitar alteração na
medida da resistência do isolamento;

2 b) Deve-se nivelar o instrumento;


Figura 23 – Exemplo de aplicação de 3
megôhmetro em um motor de indução 4 c) Nos megôhmetros manuais deve-se
trifásico. manter

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invariável a rotação da manivela naquela especificada


pelo fabricante, de modo que a tensão aplicada seja
constante;

5 d) Deve-se sempre observar cuidadosamente


o
ponteiro do megôhmetro quando em operação. Se ele
oscila excessivamente é provável que haja mau
contato, fugas intermitentes pela superfície do cabo de
ligação ou influência de circuitos energizados nas
proximidades;

6 e) Antes de começar a medição, aciona-se o


megôhmetro, sem executar qualquer contato entre as
suas pontas de prova e ajustar o ponteiro no “infinito”,
girando-se o botão de ajuste para tal fim.

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