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FUNDACENTRO

SEMINÁRIO DE PESQUISA DO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

NR-15: HISTÓRICO DA ELABORAÇÃO


E ANÁLISE CRÍTICA
Eduardo Giampaoli e Irene Saad
Membros do Grupo que elaborou a NR-15

CLT – Capítulo VI
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO
TRABALHO

Em 1977 este capítulo foi alterado pela Lei 6.514/1977


Arts. 154 a Art.. 201
CLT
DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
(Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

Art. 189 - Serão consideradas atividades ou


operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
limites de tolerância fixados em razão da natureza e
da intensidade do agente e do tempo de exposição
aos seus efeitos.

CLT
DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
(Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o


quadro das atividades e operações insalubres e
adotará normas sobre os critérios de caracterização
da insalubridade, os limites de tolerância aos
agentes agressivos, meios de proteção e o tempo
máximo de exposição do empregado a esses
agentes.
Ministro Arnaldo Prieto
PORTARIA 3.214/78

Solicitou à Fundacentro uma


minuta de Portaria para
regulamentar o novo Capítulo
V da CLT (Lei 6.514/77)

Com sua visão estadista deu


ampla liberdade para que se
introduzisse nessa Portaria o
melhor disponível no mundo

EDUARDO GABRIEL SAAD


PORTARIA 3.214/78

Saad, então Superintendente


da Fundacentro, aceitou o
desafio

Propôs a criação de uma


legislação que tivesse uma
forma perene e que pudesse
se adequar a qualquer tempo
aos novos conhecimentos
que surgiam cada vez mais
rapidamente
PORTARIA 3214/78

REGULAMENTA A LEI 6.514/77

Esquema da Portaria 3.214/78

A ideia foi tão boa que hoje só


falamos em Portaria 3214/78 e NRs.
Não precisamos mais conhecer os
números da inúmeras Portarias que
a sucederam introduzindo alterações
e atualizações nas diversas NRs.
Esquema da Portaria 3.214/78
Isto certamente permitiu um avanço na
proteção do trabalhador, pois não há mais
o risco de se ter textos legais esparsos,
perdidos, não cumpridos e não
fiscalizados. Toda a matéria jurídica está
concentrada em um único dispositivo
legal, tal qual os Códigos ou a própria CLT

Antes da Portaria 3.214/78

Normas esparsas, distribuídas por diversas


Portarias, sem nenhuma unidade técnica e
jurídica.
As empresas enfrentavam dificuldades para
cumprir as exigências de uma legislação tão
sem unidade e já ultrapassada
Elaboração da Portaria 3.214/78
Fundacentro - CTN (19 técnicos)
Cerca de 2 meses de trabalho contínuo
Divisão de Higiene do Trabalho (6)
Divisão de Segurança do Trabalho (8)
Divisão de Medicina do Trabalho (4)
Divisão de Agricultura (1)

Revisão Jurídica
José Eduardo Duarte Saad (Ministério Público do
Trabalho em São Paulo)

NR-15 – Portaria 3214/78


Participantes
Divisão de Higiene do Trabalho
José Manuel Osvaldo Gana Soto
Irene Ferreira de Souza Duarte Saad
Leila Nadim Zidan
Mário Luiz Fantazzini
Eduardo Giampaoli
Marcos Domingos da Silva
Portaria 3.214/78
Higiene
Opção: apenas duas NRs
NR-9 – Riscos Ambientais
Definiçõesdos Riscos Ambientais
Em 1994 foi alterada para implantar o
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais
NR-15 – Atividades e Operações Insalubre
regulamentação de todos os agentes
ambientais
anexos específicos para cada agente
Elaboração da Portaria 3.214/78

Nenhuma restrição ou objeção do ponto de


vista político ou de repercussões econômicas
que as exigências técnicas iriam acarretar

Nossos superiores, Ministro Prieto, Dr. Saad


e Dr. Jorge Duprat Figueiredo estavam
envolvidos exclusivamente com a proteção
da saúde dos trabalhadores brasileiros

NR-15 – Portaria 3214/78


GRANDE DESAFIO PROPOSTO PELO DR. SAAD

 Produzir Normas adequadas à realidade


brasileira da época, que tivessem força para
serem cumpridas no Brasil e não apenas em
parte do país.

 Em outras palavras tínhamos que fazer uma


norma intermediária entre o passado e futuro,
preparando para futuras mudanças (as quais não
aconteceram como esperado)
NR-15 – Portaria 3214/78

 Tecnicamente, todo o grupo sempre foi


contrário ao adicional de insalubridade.
 Mas por constar ele da lei, poderíamos,
apenas, criar caminho para mudanças
técnicas futuras. E foi o que fizemos.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
DECRETO-LEI 2.162 – 1º Maio 1940
(que criou o salário mínimo)
Art.. 6º Para os trabalhadores ocupados em
operações consideradas insalubres,
conforme se trate dos graus máximo, médio
ou mínimo, o acréscimo de remuneração,
respeitada a proporcionalidade com o
salário mínimo que vigorar para o
trabalhador adulto local, será de 40%, 20%
ou 10% respectivamente.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
CLT
Só em 1977, com a Lei 6.514, que alterou todo o
Capítulo V, é que foi incluído o adicional de
insalubridade na CLT
 Art. 192 - O exercício de trabalho em condições
insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos
pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de
adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento),
20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-
mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus
máximo, médio e mínimo. (Redação dada pela Lei n.
6.514/77)

CONSTITUIÇÃO DE 1988
 Art.. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos
e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:

XXIII - adicional de remuneração para as


atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei;
NR-15 – Portaria 3214/78

Na introdução da NR-15 incluímos


um item, que se tivesse sido
cumprido adequadamente, teria
acabado com a insalubridade.

Portaria 3.214/78
 “15.4.1.1. Cabe à DRT, comprovada a
insalubridade por laudo do Engenheiro
ou Médico do Trabalho do MTb:
 notificar a empresa, estipulando prazo
para a eliminação ou neutralização do
risco, quando possível;
 fixar adicional devido aos empregados
expostos à insalubridade quando
impraticável sua eliminação ou
neutralização”.
NR-15 – Portaria 3214/78
Redação atual (1992):
 15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente
em matéria de segurança e saúde do trabalhador,
comprovada a insalubridade por laudo técnico de
engenheiro de segurança do trabalho ou médico
do trabalho, devidamente habilitado, fixar
adicional devido aos empregados expostos à
insalubridade quando impraticável sua eliminação
ou neutralização.

ELIMINAÇÃO DA INSALUBRIDADE

CUMPRIMENTO DOS LIMITES DE EXPOSIÇÃO


(AGENTE, TEMPO DE EXPOSIÇÃO,
CONCENTRAÇÃO OU INTENSIDADE)
NR-15 – Portaria 3214/78

BASE DO NOSSO TRABALHO

 LIMITES DA ACGIH DE 1976

 ADEQUADOS À JORNADA DE TRABALHO


DO BRASIL

NR-15 – Portaria 3214/78


EUA – JORNADA 40 HORAS

BRASIL (1978) – JORNADA DE 48 HORAS

ADEQUAÇÃO POR BRIEF &SCALA


REDUÇÃO DE 22%
TLV ACGIH = 100 ppm
NR-15 = 78 ppm
NR-15 – Portaria 3214/78

OUTRA GRANDE PREOCUPAÇÃO

 POSSIBILIDADE DE AVALIAÇÃO EM
QUALQUER LOCAL DO BRASIL

NR-15 – Portaria 3214/78


BRASIL (1978)

 Falta de tecnologia em equipamentos de medição

 Dificuldades de importação de equipamentos

 Metodologia analítica para amostras ambientais


restrita às Universidades, e geralmente não
disponíveis para amostras a nível de ppm
 Dificuldades de envio de amostras para análise no
exterior
INSALUBRIDADE ANTES DA PORTARIA 3214/78

PORTARIA n. 491 - 16 DE FEVEREIRO DE 1965 - MTPS

RUÍDO (LT)

CALOR (LT p/ conforto térmico)

AGENTES QUÍMICOS - qualitativo

NR-15

CONSTITUÍDA DE ANEXOS
VOLTADOS PARA CADA TIPO
DE AGENTE AMBIENTAL
NR-15 – ANEXO 1
INSALUBRIDADE ANTES DA PORTARIA 3214/78

PORTARIA n. 491 - 16 DE FEVEREIRO DE 1965 - MTPS

 EXPOSIÇÕES A NÍVEIS ≥ 85 dB(B) → RECINTOS


FECHADOS

 EXPOSIÇÕES A NÍVEIS ≥ 90 dB(C) → AMBIENTES


AO AR LIVRE

 NÃO CONSIDERAVA TEMPOS DE EXPOSIÇÃO

 NÃO CONTEMPLAVA EXPOSIÇÕES A DOIS OU MAIS


NÍVEIS

NR-15 – ANEXO 1
CURVAS DE AUDIBILIDADE – FLETCHER E MUNSON
NR-15 – ANEXO 1
CURVAS DE PONDERAÇÃO EM FREQUÊNCIA
8,0
4,0
0,0
-4,0
-8,0
-12,0
-16,0
dB

-20,0
-24,0
-28,0
ATENUAÇÃO

-32,0
-36,0
-40,0
-44,0
-48,0
-52,0
-56,0
-60,0
-64,0
-68,0
-72,0
-76,0
0
12 5
16 0
20 0

0
5
40 0
50 0
63 0

10 k

k
k
10

16
20
25

40
50
63
80

1k
5k

2k

5k
4k
5k

8k

,5k
5

31 ,5

k
12 ,

10

25
31

80

16
20
1, 6

2, 5

6, 3
1, 2

3, 1

12
FREQUÊNCIA Hz

NR-15 – ANEXO 1
CRITÉRIO ADOTADO NO ANEXO 1 → BASEADO NOS TLVs DA
ACGIH DE 1976

QUADRO DE LIMITES → DETALHAMENTO DA TABELA DA ACGIH


Table 7
Threshold Limit Values
Duration per day Sound Level
Hours dBA
16 80
8 85
4 90
2 95
1 100
1/2 105
1/4 110
1/8
_________ 115*
*No exposure to continuous or intermittent in excess of 115 dBA
NR-15 – ANEXO 1
QUADRO DE LIMITES DO ANEXO 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos EXPOSIÇÕES A DOIS OU MAIS NÍVEIS
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos C1 C2 C3 C
94
95
2 horas e 15 minutos
2 horas
+ + +⋅⋅⋅⋅⋅ + n
96 1 hora e 45 minutos T1 T2 T3 Tn
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos CONCEITO DE DOSE
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
115 dB(A) → LIMITE DE TOLERÂNCIA – VALOR TETO

 NHO 01 - NORMA PARA AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO → FUNDACENTRO


 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO ANEXO 1 DA NR 15 → PARECER TÉCNICO DA FUNDACENTRO

NR-15 – ANEXO 2
Ruído de Impacto
 Base ACGIH
 130 dB resposta impulso - dB Linear (sem
compensação)
 Equipamentos sofisticados e raros no Brasil
 Estratégia para equipamentos com recursos
comuns (A, B e C ; respostas slow e fast):
 Ajuste do LT
 Correlação: L – LIN  C - FAST
NR-15 – ANEXO 2
 RUÍDO DE IMPACTO – TESTES

 B&K 2204

 Ampola de aço (vazia!) de gás pentano, de


calibração do explosímetro modelo 2A da
MSA, sobre uma base de zamac de laboratório

NR-15 – ANEXO 2
NR-15 – ANEXO 2

NR-15 – ANEXO 2
NR-15 – ANEXO 2
Muitos impactos depois...

 Diferença consistente de ≅ 10dB

 Mais tarde confirmada por observações de campo e


impactos variados (J. Forbes, B&K)

NR-15 – ANEXO 3
INSALUBRIDADE ANTES DA PORTARIA 3214/78

 PORTARIA n. 491 - 16 DE FEVEREIRO DE 1965 - MTPS

 EXPOSIÇÕES A TEMPERATURA EFETIVA > 28 ºC

 ÍNDICE DE CONFORTO E NÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA


 NÃO CONSIDERA CALOR RADIANTE
 NÃO CONSIDERA ATIVIDADE FÍSICA (TAXA DE METABOLISMO)

FUNDACENTRO

 ÍNDICE DE SOBRECARGA TÉRMICA DE BELDING & HATCH - IST


NR-15 – ANEXO 3
ÍNDICE DE SOBRECARGA TÉRMICA DE BELDING & HATCH - IST
OU
ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO-TERMÔMETRO DE GLOBO - IBUTG

QUAL CRITÉRIO ADOTAR NO ANEXO 3 ?

CONDUTA
 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE CADA ÍNDICE
 ESTUDOS COMPARATIVOS FEITOS EM CAMPO

ADOTADO O IBUTG → BASEADO NOS TLVs DA ACGIH DE 1976

NHO 06 → FUNDACENTRO → CRITÉRIO IBUTG OTIMIZADO

NR-15 – ANEXO 4
NÍVEIS MÍNIMOS DE ILUMINAMENTO EM LUX, POR TIPO DE
ATIVIDADE

 NA ÉPOCA ERA TRATADA DIRETAMENTE PELA HIGIENE

 FÁCIL CORREÇÃO

 OBJETIVO: EMPRESAS MANTEREM NÍVEIS ADEQUADOS

 NÍVEIS ESTABELECIDOS COM BASE NA NB 57 DA ABNT

 HOJE A NBR 5413 SUBSTITUIU A NB 57

 REVOGADO EM 1990  PASSOU PARA A NR 17 - ERGONOMIA


NR-15 – ANEXO 5
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RADIAÇÕES IONIZANTES

 1978 – RESOLUÇÃO CNEN-06/73: NORMAS BÁSICAS DE


PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

 1988 - RESOLUÇÃO CNEN-06/73 SUBSTITUÍDA POR NORMA


CNEN –NE 3.01 "DIRETRIZES BÁSICAS DE RADIOPROTEÇÃO",

 1988 – INCOERÊNCIA LEGAL ENTRE CRITÉRIOS CNEN E NR 15

 1994 – NR 15 ADOTA NORMA CNEN-NE-3.01 OU AQUELA QUE


VENHA A SUBSTITUÍ-LA

 2005 – NORMA CNEN-NE-3.01 SUBSTITUÍDA PELA CNEN-NN-3.01

NR-15 – ANEXO 6
TRABALHOS SOB PRESSÕES HIPERBÁRICAS

 ANTES DA PORTARIA 3214/78  PORTARIA 73 DE


02/05/1959 DO MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E
COMÉRCIO

 1978 – CRITÉRIOS DA PORTARIA 73 CONSIDERADOS


MUITO DEFASADOS  PORTARIA 3214/78 ADOTA
NOVOS CRITÉRIOS

 1983 – O ANEXO 6 SOFRE NOVA ATUALIZAÇÃO E


SEU TÍTULO PASSA A SER “TRABALHOS SOB
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS”
NR-15 – ANEXO 7
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

 MICROONDAS, ULTRAVIOLETAS E LASER

 AS OPERAÇÕES OU ATIVIDADES QUE EXPONHAM OS


TRABALHADORES ÀS RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES, SEM
A PROTEÇÃO ADEQUADA, SERÃO CONSIDERADAS
INSALUBRES, EM DECORRÊNCIA DE LAUDO DE
INSPEÇÃO REALIZADA NO LOCAL DE TRABALHO

 LUZ NEGRA (ULTRAVIOLETA NA FAIXA - 400-320


NANÔMETROS) NÃO SERÃO CONSIDERADAS
INSALUBRES

NR-15 – ANEXO 8, 9 e 10

 INSALUBRIDADE  LAUDO DE INSPEÇÃO


 ANEXO 8 – VIBRAÇÕES
 ANEXO 9 – FRIO
 ANEXO 10 – UMIDADE

 ANEXO 8 – VIBRAÇÕES  ATUALIZADO EM


1983, ADOTOU AS NORMAS ISO 2361 e
ISO/DIS 5349 OU SUAS SUBSTITUTAS
NR-15 – AGENTES QUÍMICOS
ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS COM LT

ANEXO 12 – POEIRAS MINERAIS

ANEXO 13 – AGENTES QUÍMICOS SEM LT


(QUALITATIVO)

NR-15 – ANEXO 11
ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS COM LT
 AVALIADOS POR TUBOS COLORIMÉTRICOS DA
DRAEGER OU DA MSA
 Fundacentro criou um sistema de
empréstimo dos tubos colorimétricos para
contornar as dificuldades de importação e
aproveitar melhor a sua validade
 ACGIH > 500 TLVs
 NR-15 < 150 LTs
NR-15 – ANEXO 11
 Sistema de avaliação:Nível respiratório

 No mínimo 10 amostragens, com intervalo


de 20 minutos entre cada uma delas
(mínimo de 200 minutos de avaliação)

 Média aritmética ≤ LT

 Cada medição ≤ LT Valor Máximo

 Grau de insalubridade > função do efeito

COMPARAÇÃO LTs NR-15 COM TLVs 2010


COMPARAÇÃO LTs NR-15 COM TLVs 2010

COMPARAÇÃO LTs NR-15 COM TLVs 2010


TOLUENO
LIMITE NR-15 = 78 ppm
LIMITE ACGIH EM 2011
20ppm, A4, BEI (2006)

LIMITE NO BRASIL PARA 44 H


DEVERIA SER
20 x 0,88 = 17,6 ppm
NR-15 > 4,4 vezes a ACGIH

CLORETO DE VINILA
LIMITE NR-15 = 156 ppm
LIMITE ACGIH EM 2011
1 ppm, A1 (1997)

LIMITE NO BRASIL PARA 44 H


DEVERIA SER
1 x 0,88 = 0,88 ppm
NR-15 > 177 vezes a ACGIH
1,3 BUTADIENO
LIMITE NR-15 = 780 ppm
LIMITE ACGIH EM 2011
2 ppm, A1 (1995)

LIMITE NO BRASIL PARA 44 H


DEVERIA SER
2 x 0,88 = 1,76 ppm
NR-15 > 443 vezes a ACGIH

LIMITE DE TOLERÂNCIA - ALUMÍNIO


NR-15 ⇒
SÓ NO ANEXO 13 ( QUALITATIVO)
Insalubridade de grau médio
Aplicação a pistola de tintas de alumínio
Fabricação de pós de alumínio (trituração e
moagem)
anodização de alumínio
LIMITE DE TOLERÂNCIA - ALUMÍNIO
ACGIH
POEIRAS METÁLICAS ⇒ 10 mg/m3

POEIRAS PIROFÓRICAS ⇒ 5 mg/m3

FUMOS DE SOLDA ⇒ 5 mg/m3 B2

SAIS SOLÚVEIS ⇒ 2 mg/m3

ALQUILAS (NOC) ⇒ 2 mg/m3


ÓXIDO DE ALUMÍNIO ⇒ 10 mg/m3 A4

LIMITE DE TOLERÂNCIA - CROMO


NR-15 ⇒
SÓ NO ANEXO 13 ( QUALITATIVO)
Insalubridade de grau máximo
fabricação de cromatos
.....

Insalubridade de grau médio


cromagem eletrolítica
....
LIMITES DE TOLERÂNCIA - ACGIH
CROMO
CROMO, METAL E COMPOSTOS INORGÂNICOS COMO Cr
 Metal e compostos de Cr III 0,5 mg/m3
 Compostos de Cr VI,
solúveis em água 0,05 mg/m3
 Compostos de Cr VI, insolúveis 0,01 mg/m3

NR-15 – ANEXO 11
ALTERAÇÕES OCORRIDAS NESTES 33 ANOS

a) BENZENO (1995) – Anexo 13-A com valor de


referência de:
 1 ppm – indústrias em geral
 2,5 ppm – indústrias siderúrgicas

b) NEGRO DE FUMO – adotado limite em 1992


NR-15 – ANEXO 12
POEIRAS MINERAIS

1) SÍLICA

2) ASBESTO

NR-15 – ANEXO 12
ATUALIZAÇÕES OCORRIDAS
1) ASBESTO – alteração de limite e várias exigências
(1991 e 1994)
2) SÍLICA
a) proibição de jateamento com areia seca ou
úmida como abrasivo (2004);
b) exigência de umidificação nas máquinas e
ferramentas utilizadas nos processos de corte
e acabamento de rochas ornamentais (2008)
3)MANGANÊS (1992) – inclusão de limite
NR-15 – ANEXO 12
POEIRAS MINERAIS
SÍLICA
8,5
1) L.T. = %SiO +10 mppdc
2
impactador (impinger) - zona respiratória

8 3
2) L.T.=
% SiO + 2 mg/m (poeira respirável)
2

NR-15 – ANEXO 13
Inspeção no local de trabalho
 AGENTES QUÍMICOS SEM LT
 Relação das atividades e operações envolvendo
agentes químicos, consideradas, insalubres em
decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho.
 Excluam-se desta relação as atividades ou
operações com os agentes químicos constantes
dos Anexos 11 e 12.
 ORIGEM – PORTARIA 491/65
NR-15 – ANEXO 14

Agentes Biológicos

NR-15 – Portaria 3214/78

ATUALIZAÇÕES FEITAS PELA FUNDACENTRO


 1980

 1982

NÃO FOI DADO SEGUIMENTO PELO


MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
NR-15 – Portaria 3214/78
ASPECTOS LEGAIS PREOCUPANTES

INCLUSÃO DE ASPECTOS DE HIGIENE EM NRs


ESPECÍFICAS
Ex. NR 22 – desobrigando o PPRA (PGR)
NR 29 (atividade Portuária) - FRIO

LEIS ESPARSAS ABORDANDO A HIGIENE, PERDENDO A


UNIDADE DA PORTARIA 3214/78
Ex. Lei 11.934/2009 – sobre RNI – campos elétricos,
magnéticos e eletromagnéticos
Decreto 6.945/2009 – sobre PPRA nas empresas
de TI, TIC e call centers

NR-15 – Portaria 3214/78

Apesar de todas as dificuldades


existentes por falta de atualização,
temos certeza que a Higiene e a
Saúde Ocupacional não teriam o
desenvolvimento que possuem hoje,
se não fosse o pioneirismo da NR-15
NR-15 – Portaria 3214/78

É URGENTE A NECESSIDADE DE
ATUALIZAÇÃO

A NR-9 JÁ DEU UMA ABERTURA

É SÓ DAR CONTINUIDADE

NR-9 - PPRA
NOS CASOS OMISSOS NA NR-15 ADOTA

 OS LIMITES DA ACGIH

OU

 LTs ESTABELECIDOS EM NEGOCIAÇÃO


COLETIVA DE TRABALHO

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