Professional Documents
Culture Documents
429/1992
Rodrigo Cardoso
Vamos lá!
1 INTRODUÇÃO
1
www.grancursosonline.com.br
Lei n. 8.429/1992 – Aula 1
Rodrigo Cardoso
IMPORTANTE!
A ação de improbidade é "civil", mas, no exemplo acima, o agente responderá
por outra ação na esfera penal por ter cometido crime contra a administração.
IMPORTANTE!
Objetivo da Lei é punir o agente ou terceiro que praticar ato de improbidade.
2 SUJEITO PASSIVO
2
www.grancursosonline.com.br
Aula 1 – Lei n. 8.429/1992
Rodrigo Cardoso
Vale dizer que o parágrafo único do artigo 1º da referida lei estabelece que as
pessoas de cooperação governamental (serviços sociais autônomos), as orga-
nizações não governamentais, as organizações sociais (Lei n. 9.637/1998) e as
organizações da sociedade civil de interesse público (Lei n. 9.790/1998) poderão
ser sujeitos passivos de improbidade administrativa, visto que podem receber
subvenções, benefício ou incentivo fiscal ou creditícios de órgãos públicos.
IMPORTANTE!
Para facilitar, você vai lembrar – em sua prova – que, onde tiver dinheiro
(bem) público e o recurso publico for administrado de maneira indevida (for
desviado, mal aproveitado, etc), o gestor responderá por ato de improbidade
administrativa. Não importa se o recurso (bem) público esteja "dentro" da
administração (administração direta ou indireta) ou se estiver sendo gerido
pelo particular (ex: ONG, fundação, etc).
3 SUJEITO ATIVO
Sujeito ativo é aquele que pratica o ato de improbidade, concorre para sua
prática ou obtém vantagens indevidas. Sujeito ativo é o autor da conduta de
improbidade.
A Lei de improbidade administrativa descreve os sujeitos ativos capazes de
cometerem crime de improbidade:
1) os agentes públicos, que são definidos pela referida lei como sendo todo
aquele que exerce – ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por elei-
ção, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investi-
dura ou vínculo – mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que rece-
bam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público
(art. 2º da Lei n. 8.429/1992). A doutrina classifica como sendo ato de improbi-
dade próprio.
ANOTAÇÕES
3
www.grancursosonline.com.br
Lei n. 8.429/1992 – Aula 1
Rodrigo Cardoso
IMPORTANTE!
Qualquer pessoa que estiver gerindo recurso (bem) público poderá ser sujeito
ativo do ato de improbidade. Desse modo, qualquer pessoa que estiver
gerindo a coisa pública é considerada AGENTE PÚBLICO para efeitos da Lei
n. 8.429/1992. Então, considere que a União faça convênio com instituição
sem fins lucrativos para alfabetizar idosos e o recurso público repassado à
entidade seja desviado. O gestor do dinheiro é considerado agente público.
2) terceiro que “mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a
prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou
indireta” (art. 3º da Lei n. 8.429/1992). A doutrina classifica como sendo ato de
improbidade impróprio.
IMPORTANTE!
Considere que o dono de uma construtora, com ajuda de um servidor membro
de comissão de licitação, seja favorecido para realizar o contrato. Nesse caso,
o dono da empresa é o terceiro que concorreu para o ato de improbidade.
ANOTAÇÕES
4
www.grancursosonline.com.br
Aula 1 – Lei n. 8.429/1992
Rodrigo Cardoso
Jurisprudências:
“Os vereadores não se enquadram dentre as autoridades submetidas à Lei n.1.070/1950,
que trata dos crimes de responsabilidade, podendo responder por seus atos em sede de Ação
Civil Pública de Improbidade Administrativa. O precedente do STF invocado pelos recorren-
tes – Rcl 2.138/RJ – em apoio à tese sobre o descabimento da ação de improbidade em face
de agente político de qualquer esfera do Poderes da União, Estados e Municípios, não se
presta, porque cuida de caso específico de Ministro de Estado”. REsp 135767/SP, Rel. Minis-
tro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 25.05.2010, DJe 09.06.2010)
5
www.grancursosonline.com.br