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Oxalufan

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Estatua de Oxalá em Costa do Sauípe, Bahía

Oxalufan, Oxalufã ou Oxalufon[1][2], Orixá africano cultuado em todo o Brasil por todas
as religiões afro-brasileiras, identificado no jogo do merindilogun pelo odu ofun ou êjiokô e
representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado
denominado igba oxalufan.
Considerado um Oxalá muito velho, curvado pelos anos, que anda com dificuldade e
hesitação, como se estivesse atacado pelo reumatismo. Ele apoia seus passos
cambaleantes sobre um paxorô (ou opaxorô, ou ainda em Yorubá, Opá Oşòró), grande
bastão de metal branco, encimado pela imagem de um pássaro e ornado por discos de
metal e pequenos sinos. Considerado como o Orixá da Paz, da paciência, tudo que se
refere à Oxalá é ligado a calma e a tranquilidade. Sua cor é o branco e seus filhos não
podem usar roupa preta, vermelha e tons escuros. Seu dia da semana é a sexta-feira, e
por respeito ao pai mais velho, todo povo-de-santo usa branco nesse dia. Sua dança é
lenta como o passo do Igbin.

Caramujo - Igbin

O Igbin, que é chamado o boi de Oxalá, é sua oferenda favorita juntamente com o Ebô. E
Igbin também é o nome do toque dedicado à Oxalá. E As Águas de Oxalá é a sua principal
festa realizada sempre no mês de janeiro nas principais casas tradicionais da Bahia.
Índice

 1África
 2Arquétipo
 3Referências
 4Bibliografia
 5Ver também
 6Ligações externas

África[editar | editar código-fonte]


Orìşà Olúfón (Senhor da cidade de Ifón)[3][4][5][6], segundo relato de Pierre Verger,
na África é velho e sábio, cujo templo é em Ifon, pouco distante de Oxogbô. Seu culto
permanece ainda relativamente bem preservado nessa cidade tranquila, que se
caracteriza pela presença de numerosos templos, igrejas
católicas e protestantes e mesquitas que atraem, todas elas, aos domingos e sextas-feiras,
grande número de fiéis de múltiplas formas de monoteísmos importados de outros países.
Em contraste com essa afluência, o dia da semana yorubá consagrado a Orìşànlá só
interessa atualmente a pouca gente. Exatamente um pequeno núcleo de seis sacerdotes,
os Ìwèfà méfà (Aájè, Aáwa, Olpuwin, Gbògbò, Aláta e Ajíbódù) ligados ao culto de Orìşà
Olúfón.
A cerimônia de saudações ao Oba (rei) de dezesseis em dezesseis dias pelos Ìwèfà e
pelos Olóyè chama a atenção pela calma, simplicidade e dignidade. O Oba Olúfón
(também chamado por Obalufon)[7] espera sentado à porta do palácio reservada só para
ele e que dá para o pátio. Ele está vestido com um pano e gorro brancos.
Os Olóyè avançam, vestidos de tecido branco amarrado no ombro esquerdo, e seguram
um grande cajado. Aproximam-se do rei, param diante dele, colocam o cajado no chão,
tiram o gorro, ficam descalços, desatam o tecido amarram-no à cintura. Com o torso nu em
sinal de respeito, ajoelham-se e prostram-se várias vezes, ritmando, com uma voz
respeitosa, um pouco grave e abafada, uma série de votos de longa vida, de calma,
felicidade, fecundidade para suas mulheres, de prosperidade e proteção contra os
elementos adversos e contra as pessoas ruins. Tudo isso é expresso em uma linguagem
enfeitada de provérbios e de fórmulas tradicionais. Em seguida os Olóyè e os Ìwèfà vão
sentar-se de cada lado do rei, trocando saudações, cumprimentos e comentários sobre
acontecimentos recentes que interessam à comunidade. A seguir, o rei manda servir-lhes
alimentos, dos quais uma parte foi colocada diante do altar de Òsàlúfón, para uma
refeição comunitária com o orixá.

Arquétipo[editar | editar código-fonte]


Seus filhos parecem ter mais idade que possuem, pela entidade ser mais velha. São
doces, calmos, andam e falam devagar, parecendo idosos. São boas pessoas e sabem
que alimentar ressentimentos só faz mal. Com seu jeito calmo, tentam e às vezes
conquistam romances.

Referências
1. Ir para cima↑ Pierre Verger, Angela Lühning. Pierre Verger, repórter fotográfico: repórter
fotográfico, Bertrand Brasil, 2004
2. Ir para cima↑ George Maurício, Vera de Oxaguiã, Marcelo Barros, O candomblé bem
explicado: nações Bantu, Iorubá e Fon. Pallas, 2009(em português)
3. Ir para cima↑ José Beniste, Orun Aiyé: o encontro de dois mundos : o sistema de
relacionamento nagô-yorubá entre o céu e a terra. Bertrand Brasil, 1997(em português)
4. Ir para cima↑ Monique Augras, O duplo e a metamorfose: a identidade mítica em
comunidades nagô. Vozes, 1983(em português)
5. Ir para cima↑ Ajòdún Òrìsà Olúfón(em português)
6. Ir para cima↑ Sixteen Cowries: Yoruba Divination from Africa to the New World. Por Ifalaye
Books(em inglês)
7. Ir para cima↑ Yoruba Myths Por Ulli Beie

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