You are on page 1of 12
Che vu0t! tupi or not tupi... ‘ANO UM _NO UM OTIS WIS PSICANALISE NA CULTURA OUTINOV/DEZ 1984 gst 3 mb Fim wor Perey 2 trp vot Lig To ek 2 Che protinnretie tgs Woon dirater batbeaun ae tovnmetpan fan patrbion: Covent montion ue tere clean set BI dabhan, de manite gee me tthe anale a saa a, nd orbd liane me fod area: Bi ee eet eae 2 (sous Joure herte) i fe lemendd paw evieien Leaner g) Acer wre 3 i : bail dower TY Linait, wnt i ch ets ole Jeet ow 150 es cleric aiet scour F Beige : I! Cold 2 et! ak tere dace (Le vere? cel foi freer, tee alertiner ole werne: i ce gut ert fe avlcdion eval 48 Ble qpirkine imebante z di Comet Aisne caine 3 dea ante J vac curt prurd que Hegel [EEE Lease a at elget qu « clety fone bin eppeuen * aw Lei aes pas Werle diean, [toa ipociarer ) 2h ce Uoutor Cin conten) Haut” ED Charu, je frase, ane ermertd (Comma ets Aacaueds) ol petfutuee lektan: "La Vacances ie Heget - 4 . j So reno aparigdo,pergumamne chp wah (0 eo mana, 1772) Che woi? Que queres? e como com- plemento indispensével: Que queremos 6s? = Um jornal que seja a0 mesmo tem: po freudiano, lacaniano e oswaldiano. ANTROPOFAGIA necesséria, para ‘que possamos’iwvar adiante uma empresa ‘ousada que rompa com o conceito de cultura academicista e morta com o qual estamos habituados. O refiexo imediato disto € a politica editorial, que insufla, ‘no campo que erroneamente se chama dé cultura, aquilo que tem retorno assegura- do economicamente, mesmo quando 2 qualidade, a pertinéncia, a0 nivel tanto da informacio quanto da formacdo, sé sajam criadas artificialmente. Ou sej “cultura” 6 marketing. Por termos a convicedo de que a cultu- +a 36 pode ser pensada através da produ: 80 de um saber que, produzindo seus Sujeitos, tenda sempre a uma inconformi- dade, tanto com o sistema como com a linguagem que o sustentam, tentaremos, com 0 risco que, paranoicamente, sabe. mos com evidéncia, uma ruptura com os ‘compromissos e rituals burocratico-finan- ceiros que regulamentam a publicagao de ‘obras. A inspiragdo oswaldiana, ruptura radical com esta cultura oficial, levarnos a anunciar uma politica antropofagica atualizada, tanto através de Freud e Le ‘can, como de obras que s50, a nosso ver, fundamentais para @ compreensio di ceena contemporénea. E por isso pergun- tamos: 0 que é uma obra? =O que nos faz obrar, pensar, articu- lar, produzir e criar. E um elemento de tum labirinto que no sabemos onde se encontra a saida, mas vislumbramos que rele podemos entrar e quicé ndo 0 deixa remos jamais. € isto que compreendemos como cultura e a obra como uma produ ‘edo cultural que néo oferece nenhuma safda segura, mas 6 necessério obrar para af ndo sucumbir. A atualizagio (colocacfo_ om ato) dessa politica antropofégica se acompa- nha de uma pirataria. Ou seja, oferece mos através de Che woi?, textos que cconsideramos fundamentais © que, por razOes que pensamos serem evidentes, ‘do foram e no serdo jamais publicados Oficiaimente. Tanto tradugées, como ProdugSes nossas que tenham pertinén: cia no que chamamos de Campo Freu diano. Onde podemos deduzir a emer. géncia do inconsciente e a produgio da verdade, recorrente 20 interior deste mesmo ‘campo que, se pensado sem a descoberta freudiana, seria dificil, seno impossivel uma leitura rigorosa: psicand: lise, arte, literatura, mitologia, ideologia, etc, ‘A pirataria incidiré sobretudo, pelo ‘menos neste comeco, @ certas obras e textos de autores estfangeiros para que ossamos incentivar a aventura do labi Finto pelo qual iremos tecendo, na sua Cconstrugéo em ato, com novas obras, novos textos que advirdo. S6 uma minoria em nosso pals tem acess0 20 francés, 20 inglés ou ao ale mo, ¢ muitas obras cléssicas e funda ‘mentais dos tempos modernos ficam ve- ddadas para aqueles que no dominam tal u qual idioma, que s6 tomam conheci mento destas por citacSes traduzidas ou por ouvir dizer. Ou seja, na pratica trans: formamos teoricos de peso em aforistas inconsequentes. Por isto, vamos levar adiante esta em resa editorial. Nao sabemos quanto Tempo duraré, mas esperamos ter sufi- ciente apoio para sustenté-la o tempo ‘que for necessério e conveniente. Publicaremos Kojéve, Hegel, Lacan, EDITORIAL Freud, Caillois, Adorno, Kierkegaard, Wittgenstein, Russell, Heidegger, entre outros, Neste esparo sero pequenos textos exo. thidos, com justificativa teGrica e prética da escolha, pois hé para nés um publico que consideramos privilegiado: psicana- listas em atuacdo e em formaco, e aque: les que, de uma maneira ou de outra, ‘queiram se comprometer conosco através deste entendimento da cultura, S6 para exemplificar esta questo da politica editorial vigente, pensemos por- Que “O ser e 0 tempo” de Heidegger & “A fenomenologia do espirito” de Hegel jamais foram publicados na integra em nossa lingua. Temas um exemplo claro do ‘quanto somos privados, pela “cultura” da politica do lucro, do conhecimento de obras de tal importancia, Che vuoi? n® 1 surge em cena cor Kojéve, “Introdugdo 3 leitura de Hegel @ em fevereiroo nO 2 traré Roger Caillois: “Psicastenia lendéria’. Seguiremos e aca taremos sugestées e jé a partir do 92 ‘traremos produgbes nossas. E se aqui em: regamos um possessive, € no sentido oswaldiano. Trabalhos que talvez, pela sua impertinéncia, ndo seriam jamais pu blicados. Somos todos psicanalistas © @ radica lidade, tanto da nossa prética quanto de nosso estudo teérico, nos impde um compromisso que é, antes de mais nada, ético com 0 nosso tempo. E este nosso tempo 6 de grande ebuligdo seja no cam: Po especitico da psicandlise, seja na filo- sofia, na légica, a literatura, ou na mate. matica. E a psicandlise que exige, por es- ‘a mesma ética, ndo s6 que vivamos dela, ‘mas também paraela, que nos leva a in- teressar-nos visceralmente por estes ‘campos do saber. E slo trabalhos que af incidem que serdo para nés prioritérios, porque pertinentes, para a publicacio. Isto implica gastos, trabalho e riscos. Pretendemos criar em seguida um es- aro onde possamos processar discussées © debates de clinica e teoria psicanal ti ca, bem como de filosofia, matemética, lbgica, literatura e inclusive sobre a pol tica que nos orienta. Eis o que queremos nés! Che vuoi? Tupi or not tupi Alduisio Moreira de Souza Py |e ‘Asso Moai de Sov, ‘unos te: “dbo wand’ punts Conte Ear: fa, Morera oe Sou, Chdiée —Ainaues:. pwd rine nme. Sed oe Matsa Swe Lule & owes rca EDICON - Eto» Corson Lada ou, oseohe Ruin de Soura i. Cimtant St Stef 288 Colaboradores: Celso Guimarkes (SP), Leonor P. Ruttino _**#rOdueHo de Cape: Rend Magritte tupior not tupi Souza (SP, abr! Bor (Pl, Rul Seurrets (uonos Ares, Suna Po ‘ot, Yass Sa TRS DISTRIBUIGAO INTERNA Che Wei? 3 KOJEVE POR QUE KOJEVE? 0 que se segue corresponde ao texto de abertura do livro “Introduction @ la lecture de Hegel” de Alexandre Kojéve. Tal livro foi @ retomada de seus cursos sobre a Fenomenologia do Espirito mi nistrados na Ecole des Hautes Etudes de 1933 a 1939, Se hoje, Che vuoi? optou por publicéo, isto se deu por reconhe- cermos neste texto de Kojéve um subsi dio importante para fazer frente as ini mmeras referéncias e alusSes & obra hege- liana presentes nos escritos e semindrios de Lacan. Ora, foi Kojéve quem introdu ziu 0 ensino da Fenomenologia do Espi rito em Franga, e Lacan, por sua vez, fre uentou esse ensino. Antes de Kojéve ter emigrado para a Franga, 0 pensamento universitério fran 8s no dispunha de como pensar a mun- danidade da vida ou da historia enquanto ‘questo tedrica legitima. Se a situacdo veio 2 alterar-se, isto nfo delxou de ser também gragas as novidades trazidas pe- las aulas de Kojéve, pela sua leitura de Hegel, © pelo modo como isto velo a insidir sobre a cultura. Em consequéncia, a filosofia francesa achou uma. brecha por onde escapar de seu academicismo, bem como o campo da teoria e das artes veio a se enriquecer por isso. Penseros naqueles que vieram a produzir obras-de- pensamento na Franca apés 0s anos uarenta: entre estes encontramos alguns dos mais assiduos alunos de Kojéve, co: mo Raymond Aron, Georges Bataille, André Breton, Alexandre Koyré, Pierre Klossowski, Jacques Lacan, Maurice Mer. leau-Ponty, Eric Well. Ainda que a leitu +a kojéveana de Hegel seja datada, a for ¢2 do “efeito-Kojéve" se imprimiu e com ‘sto colaborou na construgdo da singula- Fidade do presente intelectual europeu. Lacan, dizem, muitas vezes. lembrava-se ‘de Kojéve como seu amigo e mestre. Em seu curso, Kojéve privilegiava ler a Hegel a partir de uma interpretacao de sua “dialética do senhor e do escra- vo". E como é explicita a reincidéncia desta referéncia hegeliana na obra de Lacan! Presente desde 0s tempos do “Mito individual do neurético” (1953) enquanto retomada da temética hege- liana, foi alterada e radicalizada ulte riormente numa apropriagdo muito sin gular jf no semindrio sobre A Angistia (1963-64), ndo sem vir a ser citada em mais uma dezena de textos. Destino semelhante sequiram as nogdes de outro, Outro, alteridade, alienacdo, negativida de, bela-alma, a antinomia necessidade desejo, etc... Falase que certa vez, no inicio dos anos cinquenta, ao ser interro: gado sobre se sua idéia do desejo como egatividade era devida mais a Freud ou a Hegel, Lacan respondera fazer parte daqueles que sabem que o que é Real (Wirclich) € Racional e o que ¢ Racional 6 Real (Wirclich) (cf. La scission de 1953, supplément d'Omicar?, 1976) ra, aqui Lacan definiu-se por uma das mais conhecidas afirmagées da Filosofia do Direito de Hegel. Até aqui, tudo isso ¢ apenas um dos aspectos do que hé em Lacan de reenvio 3 Hegel. A relago é bem mais complexa @ atravessa reviravoltas e torgdes. Do aspecto final, 6 bem interessante tomar- ‘mos como momento exemplar a confe: réncia denominada "Subversdo do sujei- 10 e dialética do desejo no inconsciente freudiano”, de 1960. No que diz respeito as referéncias hegelianas, este texto pare cenos ter sido montado no entrecruz mento constante de dois movimentos: ‘num, Hegel era evocado como fonte de empréstimo de certas balizas fundamen tis para que melhor viesse a ser situada uma novidade a eclodir, movimento no qual Lacan com Hegel interrogava 0 su jeito da ciéncia e expunha a ndo imanén- cia da verdade ao saber, até ao ponto em que a sintese hegeliana do saber absolu- to, por precisar ser dispensada por Lacan = que no se comprometia com 0 Siste- ma — punha fim a0 movimento com Hegel; noutro movimento, Lacan distan- clava-se de Hegel, conservando o jd con quistado, revendo ento a mesma tems tica desde o que ele, Lacan, pode encon: trar em Freud. Lacan marcava assim, 20, lado de sua proximidade, também a sua singularidade frente a0 hegelianismo. Proximidade ou distancia entre Hegel Lacan no afirmam, portanto, mais do que verdades parciais & espera de uma nova reviravolta, reviravolta na qual des pponta a teoria lacaniana. Proximidade ou distancia nada mais sfo do que medidas entre exterioridades e no Hege! presente em Lacan néo hé exterioridade, mas an tes presenca alterada. Isto, parece-nos, 6 uma boa ilustragdo da_antropofagia ‘oswaldiana, Na busca de uma resposta simplista, Green e Miller, apés terem ouvido Lacan ‘numa passagem do seu seminério dos ‘anos 64-85 (Seminério XI) discutiam res- pectivamente a partir de duas alternati vas antinomicas: “Lacan filho de Hegel!” afirmava Green; “Lacan contra Hegel!” afirmava Miller. Ora, seja a teoria freu diana, seja a hegeliana — bem como o manifesto oswaldiano, acrescentamos — oferecem uma saida para tal querela, e Green apercebeu-se disso a tempo, por poder afirmar: "Os filhos matam os pais” Se alguém de vooés quiser entrar nesse jogo, & melhor comecar por se armar. 0 texto de Kojéve é uma das muni¢des indispensiveis. Haveria muito mais 0 que se dizer sobre 0 tema, mas quanto a nés, bbasta-nos ter jd exposto a pertinéncia do que aqui oferecemos. ‘Bom apetite! Rodolpho Ruffino de Souza Junior KOJEVE KOJEVE INTRODUCAO A LEITURA DE HEGEL eee Beppe A guisa de introdugao Hegel... erfasst die Arbeit als das Wessen, als ‘das sich bewahvende Wesen des Menschen. Ker Marx Consciéneia de si sentimento de si | _ [11] [0 homem & Conteigneia des. € cons ciente de inte de su relidade edign nde nal ato apa nel or bie Sentimento de 3-0 fomem tome consign. Sis ces no mament em que ~ pels "primeira vez = di "Eo" Comprender © homem pelt omoreensto de sun "orgem, 4, porto, Compeender 3 orgem do Eu reelda pels pate. Ora» anda do “pansamento de azo" do “entendimento” et de um mane feral do comporamento cogniivo, conten Blaine, pasivo Ge um ser ou de Um “wie Conrecante,n-descobre munca ©. porau cero como do vascnento i plea “Eu = ber consquinte ~ de consi de it €, {read humane, O home que conten ala ¢ “absorvido™ por aquilo que contre 1 "wilt eonhecete” se "perde” no objeto | Sonneeido. A contemplocio revela 0 objeto © noo ito. €0 objeto endo 0 mito guest ‘mona simemo no e plo ~ ou melhor ain |\da, enquanto ~ ato de conhecer. 0 homem ‘aso pel bina contend Po ie “chariado de volta si” por um Deseo pe Se ae \enquanto Ev eo revels saquinto tal quando o es are ea Se nt oalpromo persone pecans erdasel oan" |revelado @ um “sujeito” por um sujeito diferen- e's objeto» “oposto” a ele. E noe ataves, me none soe amen et Dose ot | © homem se constitui e se revela — a si mesmo Senna eere reas Wee ‘csseos auaane ks emeieae ate \ 20 ndo-Eu. 0 Eu (humano} é 0 Eu de um — ou eee a eee Sertans es pleen aecoe simp porentor rsapbso De, Pot toe oe ce ater non ete Sam lope one Ge teat ine jo ane ¢ cans mecueta ar Coe ands dru ess 4 ecco ean. Pc sr prio one Desh coal penn s scare Tove, Asana, (tr de Sous, Uacnor eresonaer arya Tin Introduction 4 etre de Hope, Gali, ‘Rutin de Soum# Radolpno Rutin de Sousa O do, Or nomex cre colchear 4 exquate Go pagna we eterido wpe 4 panels Ge dif orira Desejor negagio do objeto desejado, garner ‘Ao encontrar 0 conhecimento ge mantém © homem numa quietude pasivs, 0 Deseo 0 toma in-quieto e 0 impulsona 4 a¢86. Sendo pase do Dee, a ado ene a soe 18 pode taxé To pale "neaacio”. (ou pelo menos tansformaréo do objeto de Sejaco: pare stisfaer 3 fore, por exer, @ eorsirio deriv ou, de quaiquer mode, [12] tonaformaro alimento, Asim, oa eo & sora Langy de deur dado tal cm cee Ses 6 Sonor its om mu sae Hesse nee foam GRE tock “meg Gre epodoa” em Tego 9 dado ¢ nec taraerte wa, Man apo ogaors no & puramarte derive, Pose gto que ace > Desi det, pus iano, ca dade objetiva, 80 mesmo tempo crid”ent Seu iar nein atrvds dee cel yresme, tina rasa bjt er Wi Ede, por tremplo, cis e-mantim 8 un pps el Atge pelo nupresio cn resins cura gue 4 tin, pia ansormaglo deme reolade ou em rena sn, pla “asnalo, pla nteroaagla de uma reid estroge far “enter” De ume manera era Buco Bue # um vaso que apenas rcabe uncon Iwi” posto real pela acto pegedors ave Sister 9 Dawjo denuindo, ranpormande Tnimlanda''o nfotu drwissd OS et teido posting 0 Eu, constuldo alana tio, ¢ uma finglo do conta postvo do Nlo-Eu rege Se, enti, © Deseo apse tor wm nfo “nua Eu rd “ora” ti tamem. © Eu rng ple ste ata eta Dee ted a mena nturera qe st ‘oir sobre as usw apa eae Delo std tim Eu “coum, um Eu a6 vite, un Eu dial, Ese Eu nas, finda do objeto tatu, poder revelares # 1H mewo vs outro enquanto Sentmento des Nunca che ‘pode # Conlin de Desejo de (outro) desejo Pars que fi we precio oto Dee se apie num objeto nf que ula passa essa real dado ¢ 0 proprio Desejo. Pois © Dasejo tomado enquanto Deieo, isto ¢, an 10s de sua stisfaco,ndo ¢, com efeito, mais do {que um nade revelado, um vazioireal.O Deve Jo tendo a revelagio de um vazio, wendo a pre Senga da auséncia de uma realidade, éesvancia- mente outra coisa que a coisa desejads, outa ‘que uma coisa, que um ser real estético e dado, ‘58 mantendo eternamentena identidede consigo Proprio. © Dejo que se aptia num outro Deseo, comado enquanto Deseo, crard, eno, pela ocdo nesadora e assimiladore que o sats: faz, um Eu essencialmente outro que o "Eu" animal. Esse Eu que se “alimenta" de Desejos to de Koji € ura acto (0 camencio oe Kove ed "Series i, 1979, Teaugio ae Elise Vawrin Mor ‘mesmo Deseo em seu ser pr6prio, erie do nae pela satistardo de seu Desejo. E id {que 0 Desejo se realza enquanto aco negador2 do dado, 0 ser mesmo dese Eu serd aco. Esse Eu serd no como 0 "Eu" animal, “isentiade” ‘0uigualdade consigo mesmo mas “negtividede tnegadora™ Dito de outre forma, o ser mesmo esse Eu ser tornarse e a forma universal desse sio'nm eanttcn sonia eHSS a oe 0, enquanto er natural enguanto “qual dade tvt"-a nr Us € asa oe io Bsa Eu sed asi aus propria obra {no futuro} 0 que fornouse pela negacso (no pes go ilo que foi (no psiado, esa ne spei0_gendo fet do que te Torrard- Em seu ser mesmo, ese Eu € devi nsciente ¢ voluntano-E 0-510 Ge Vanncender ‘Dae Gue The F dado # gue é ele mesmo. Esse Eu ¢ um individuo (humana), lve em face 30 real dadol e histérico (em relatos mesmo 6 esse Eu, e somente Ele que se revela a5 mesmo ¢ ao outros enquanto Conscincia des ‘© Desejo humano deve apoare em um ov tro Deseo, Pare que haje Deseo humano preizo entio que, hajeprimeiramente uma plualidade de Desejos (animais) Dito de outr> forma, para que a Consciéncia de si poso nes cer do Sentimento de si, para que 2 realidad humana possa consituirse no interior do rel Gade animal, € preciso que essa realidade seja fsencialmente miitiple. O homem nfo pode tentéo aparece sobre a tera ano serno ine Fior de um bando. E por isso que 2 reldede humana s6 pode ser social. Mas para que 0 banda 4 torne ume sociedade,somente 2 mul Uipicidade de Desejos nfo € suficiente; € pre iso ainda que os Desejos de cade um dos ‘membros do bando se aiem ~ ou possam se ‘polar — nos Deseios dos ouvros membros. Se | realidade-ymana ¢ uma reaidade soci « TBeledade +6 € humana enquanto conjunto de Desejor a_devslandomutuamente engusnto ‘© Desjo humane, ou melhor ainda: an ‘opoginica, consttuindo um indviduo lve © istrio, conscinte de sua indvidualidade, de su liberdade, de a histéria finalmente, de sua historicdade — 0 Desejo antropogénico ifereentio do Deseo animal (corstituindo um ser natural, vivo somente e tendo um 36 sent mento de sa vide) pelo fato de que ele se apdia ro em um objeto real "postive" dado, mas fobre um outro Desa. Assim, na relagso entre ‘© homem e a mulher, por exemplo, 0 Deseio 458 € humano se um desea nfo 0 corpo mas 0 Ou ands fm seu valor humano, na sua realidade de individvo humano. Da mesma forma, 0 Deseja que # apdia sobre um objeto @ Souza, vaio oe Jo canned KOJEVE Che Vaoi? $ natural nn & humano sano na medida &m que {std "mediatizado” pelo Dessjo de um outro se ‘poiando sobre 0 mesmo objeto: & humane d Seior aquilo que desejam os outros porque eles ~ etejas, Assi, um objeto absolutamente intl {0 ponto de vista bioldgic (como uma decora ‘eo, ou uma bandeira inimigh) pode Ser desea 0 porque consitui objeto de outros deseos. Um tal Deseo 36 pode ser um Deseo humane 2 realidade humena sendo diferente da realidade animal 56 se eria pela aco que saistaz tas De- Sejos: a historia humana & 2 histia de Desejos deseados. (© Homem arrisca sua Vida pelo Deseo... Mas esta difrenca — essencial ~ colocada & parte, © Dessio humano ¢ andiogo 20 Desejo Snimal. O Desejo humano tende, também, & satisfazersa por um aGdo negadora, até mesino ttanstormadora « assimiladora. homem se rutee” de Desejos como 0 animal de coisas [14] reais, € 0 €u humano, realizado pela satis facia ativa de seus Desgos humanos 6, do me ‘mo jet funedo de sua “nutricSo" assim como © corpo do animal o¢ de su, Para que 0 home sje verdadeiramente humane, para que difraessencalmente rel mente do animal, é necessério que seu Dessjo humano sobrepuje efetivamente 0 Desejo ani mal. Or, todo Desejo € deseo d2 um valor. O valor supremo para um animal € sua vida ani ‘mal, Todos 0s Desejos do animal so, er Gtins andlse, ums funcfo do desejo que ele tem de Conservat sua vida, 0. Desejo humano deve tentio, sobrepujar este dessjo de conservacio, «+ de ver seu desejo reconhecido Sem essa luta mortal de puro prostigio nfo teria jamais havido eres humanos na terra. Com tfeito,o sr humana #5 se constitui em funcfo {de um Osseo a spoiando em um outro Deszjo, isto €, — afinal — de um deseo de reconheci- mento, O ser humano s6 pode constitirse se ‘dois aos menos deses Desejos se defrontam. E If que cada um dos dois eres dotados de ur ta, Dest estd pronto 2 ir até o fim na busca de satisfac isto 6, estd pronto aarrscar sua vida seu encontro s6 pode ser 0 de uma lute mortal E ¢ somente nessa e através dessa [uta {Que 2 reslidede humana se engendra, s€ const i, te realiza oe revela asi mesma e 20s ov [13] tos, Ele ob se realize e se evela enquanto fealidace “reconnecida’ “Eniretanto, se todos os homens -- ou, mais ‘exatamente, todos of seres em vis de tornarem- {2 seres humanos ~ #2 comportasserm da mesma ‘manera, a Iuta deveria necessariamente termi far na morte de um dos adversiios, ou dos dois ‘80 mesmo tempo. Nio seria possivel que um ‘adeste 20 outro, que abandonasse a lute antes {do outro morrer, que "reconhecesse” 0 outro fom vez de fezerse "reconhecnr” por ele. Mas se foie assim, 2 realzaedo e 2 reelacdo do ser humana sam imposiveis. Isto é evident par \o caso da morte dor dois edversiros, jd que a ‘ealidade humana ~ sando esencialmente Dese- jo @ s¢80 em funcfo do Dessjo ~ nfo pode |nascer ® manterse sendo no interior de uma | tds animal, Mas 2 impossibilidade continua 3 ‘mesma no caso de somente um dos adversirios Desejo sobre o qual dove apoiarse 0 Desejo 2 Dito de outra forma, 0 homem s se “confit. | sar morto, Pois com ele desaparece esse outro mma" humane quando aiea sit WE fem Turco de seu Deteja humano. E nesse e | fim de que seja um Deseio humano. O sobrevi Siravds dese risco que # realidade Fumana se ria e s@ revela enquanto realidade; & nesse @ aivavés dese rsco, que ela se “confirm”, isto , se mostra, se demonstra, se verifcae dé suas | zarse e tevelarse enquanto a \nio 6, Fesidae animal, natural. € por isso gue fale. \y proves enquanto, etancialmente ferent e “origer” da Consciinca de 5 & necesiaria {pemts TR do risco_da wige Tem vista de Ua inalidade eisncilmante noi. (© homem se “confirma” human ariscando sua vida para satisfazer seu Deseo humano isto 4,0 Deseo que se apdia sobre um outro Deseo (Or, desea um Deseo ¢ querer substtuirse a6 mesmo a0 valor deseado por esse Desi. Pols Sem essa sibsituelo, deseiarseia o valor, 0 objeto desejado e nfo 0 préprio Deseo. Desaar © Desejo de um outro 6, entdo, em dite and Tis, devejar que 0 valor que ei sou ou que representa aj 0 valor dejo por est outro: auero que “reconhecs" meu valor como sendo Seu, quero que me “Feconheca” como um valor tuténomo, Dito de outra forma, todo Deseo | tumano antropoginico, geradr de Consiéne'a 5), 63 realidade humana , afnal, funcS0 do desejo de “recanhecimento””E 0 rsco da vido pelo qual se “confirma” reaidade hursana & lum viseo em funeZo de um tal Deseo: Falar da ‘ongem’” da Cansciéncia desi, € necesariamen- te, falar de uma luta mortal em vista do “reco hecimeato” eee vente no podendo ser “reconhecida” pelo ‘morto, ndo pode realizarse ¢ revelar-se em sua hhumanidade. Para que ser humano poss real rsciéncia de si, nto, suficiente que a realidade humana aicente sea miltipla. € necessri, ainda, que ssa multiplicidade, esa “sociedsde”implique {oie comportamentos humanos ou antropogéni- cos essencialmente diferentes A luta de puro prestigio é a morte Para que 2 realidade humana possa const tuirse enquanto realidade "reconhecide”é pre io que of dois adverscios continuem vivos pois da luta, Ora, isso 56 ¢ possivel com a condieSo de que s comportem de manera di Fenciada nessa luta. Por atos de liberdade ire tives, até mesmo imprevsiveis ou “indedutl wis", elas dever constiuirse enquanto desi- guais nesta por essa luta mesma. Um, sem ser e nenhums forma “predestinado” deve ter ‘mado do outro, deve ceder 20 outro, deve re sar 0 risco de sua vida em vista da satistaglo de ‘eu dase de “reconhecimento”. Deve abando nar seu dessjo @ satistazer 0 datsjo do outro: deve “‘econhect-o” sem ser "reconhecido” por tle, Ora, 0 “econhecer” asim, 6 0 “reconhe cnr como su Senor e reconecer ee fazer reconhecar coma Escravo do Senhot Dito de outra forms, em seu estado nascen: te, 0 homem aio é jamais homem simplesmente Ele € sempre, necestiria « essencialmente, ou Senhor ou Excravo. Se a realidade 35 pode fengendrarse enquanto socal, 2 sociedade nfo ¢ hhumena — a0, menor em sua origem — sendo com a condigSa de implicar um elemento de Dominio e um elemento de Serviio, existén: car “autnomas" e axistencias "dependentes” E 6 por isso que falar da origem da Consciéncia e si € necestariamente falar “da sutonomia e 2 dependéncia da Consciéncia de si, do Dom 7 tio. da Servidio” S&* Ja eB, HO Soin Dominio e servidio Seo vr humano swe engendra nae aravés lt que termina na rag enve Senor reazncoe reelagdo progressives Sess nr 93podam estar a orn, fincto tas relagto soll ingame 9 homer nfo € stra cota que sou dvi, so se fumano no eipago € mu tr no tempo ou en- {unnto tempo, sea realgade humana revels ‘io nade mais do que atria universal, 53 Tinga deve ara histna a intracdo ene Dominio « Sevidfo:s"aleca" hitrica é | “Galéin™ Go Sanbor « do Excavo. Mas ie 3 opotgdo da "ten «cx “antes fa snt-_ | 2e'no interior de ure conciingdo pela “ne sere hint, no venti forte da pala, Tem necesaramente um term’ ia, 5¢ © ho trem que store deve cuinar no homer or ‘ado, 80 Desto deve char dua sts, wv cancia do homem dew te ovale tums | Cerdade det» unierament via, — {intragio do Senor» do Excrevo seve fn frente terminar na. "wuprestfo. datica” mrt Seia como for, 2 realidade humena #5 pode engendrara ese manter na exsténcia enquanto realidade “reconhecida’. Sé & sendo “reconhe ido" por um outro, pelos outros e ~ enfim — or todor of outros que um ser humano & realmente humano: tanto para si mesmo quanto are oF outros, E x6 ¢falando de uma resided humana “reconhecida” que s@ pode, chaman: ‘do-s humana, enunciar uma verdade no sentido proprio e forte do termo. Pois & somente nesse ‘azo que 42 pode revelar por seu discurso uma realidade. E por iso, falando da Conciéncia de #1, que do homem conscente de si mesmo ¢ precio dizer] oniaiineiadesi existe EM e POR SI na medida e pelo fato de que ela existe (em e por i) para uma outra Consciénciades; sto €, que lela existe apenas. enquanto entidadexeconhe: Paradoxos do reconhecimento tse conctito puro de reconhecimento, isto 4, do redobramento da Consciénciadesi no interior de sua unidade, deve ser considerada agora no aspecto sob 0 qual 2 sua evolucio aparece & Consciénciadesi. [Isto &, nfo 30 filésofo que fala disso mas 20 homem cons: ciente de si que reconhece um outro harem ou se far reconhece por ee Esa evoluefo tormard primeiro manifesto c DJ © Meola? ‘py dretndacce Che Vaae? 6 saspecto de DESIGUALDADE das duas Cons: cineis-de'si [isto €, dos dois homens que se efrontam em vista do reconhecimgnto). Ou, fem ouvras palavas, ela tornard manifesta 2 expanséo do médiotermo [que ¢ 0 reconhec ‘mento métuo e reciproco) nos dois pontorex ‘wemos [que s80 0s dois que se defrontam]; les aqui, tomados enquanto pontosextremos 30 opostOs um 20 outro e conseqientemente ‘um @ unicamante entidadeeconhecida © 0 ‘outro. — unicamente entdade-reconhecedora 117] fPrimeiramente @ homem que quer fazerse Feconhecer por um outro nfo quer de modo ‘algum reconhect-o por sua vez. Se ele & bem {itieacido, © teconhetimento nfo seri eno {ituo # reeiproco: seré reconhecido mes nfo sreconhecers aquele que o recanhece.) # Primeiramente, 3 Conscinciadesi € Ser “S4p pares \simplrouinivio; ¢ iintiasele ‘mesma pelo ato-de-exchuir DELA tudo o que ¢ ‘OUTRO [que ela). Sua reolidade etencial seu objeto-coisista absoluto sS0 para ela: EU [EU twolado de tdo © oposto # tude © que nio EU). E, nessa IMEDIATEZ, quer dizer, esse SER-DADO [isto ¢, no produzido por tum processo ative crador] de seu Ser-paras, 4 Conscidncia-des! ¢ ume ENTIDADEPARTI: CULAR-EISOLADA. O que, para ela, ¢ outro ‘que ela, existe como um objeto- conc darn memo i fo @ poste! snd ele corp te pare 0 ovvo, lexi coma © cute fe prt sl) abnagio pure em queso do Strparesi: cada um compltundo em f mesmo [o}eiee resehecnscarens purarete nbeveqo cus uma amdaste pe rade a eS Sonera genet tong sen aiicedt peeaplo eas Fates sore toy moet eae: Saige te canes steal eee subjetiva. que tm e si mesmos de EXISTIR PARA SI, cada um devendo fazer 180 com 0 Por um lado sua propria atividade, e por outro, outro e consi proprio, belo a atividade do outro, Ham, Ap isco da vide ques ade, 0 ate [0 “primeizo” homem que encontra pela > de-que-néo ¢ 0 SER-DADO [nto crite pele primeira vez um outro homem atibuise jd uma fealidide e um valor auténomo. absoluto acho consclente evoluntaria], que no ¢ 0 modo: deser IMEDIATO [natural, So. mediatizado podean dem aus ee rr hrs tem» pare nagedra eGo suns oe arts ubjetne” do fresno caesaglo + Cdsiedea opens ee das tos {on ot er 2 i ROPHTRTR ace io 0 made rrp mech Teicre Wil ire Gea rman pe siesninl cure “pow nnetnioe ee sencial, mas que nBo hi, 20 contério nace nela ‘que nfo seja, para ela, um elemento constitu fdade objetiva, isto 6, uma entidade que’ tivo evanescente, Dito de outro modo, & x0: existe nBo somente para ele masmy mas sinds-} mente pelo rteo da vida que 4 confirms o {ato @ realidedes outras que _ela. (Nese caso | de que a Conscienca-e'si nfo ¢ nada mais que puro SERPARASI, O individvo-numano que fo ousou_ariscar Hua vi rovave! rente.—aer anno PESSOA, HUMANA as nfo ing edo eve (tro eTown cons ir rrGoee suman deve por rahe ‘morse do ouvo, anim eum alters ot Propriwta, Pols 8 wnicodeouve io vole tmapra lo do qu proprio. Se reso trend [qu # su feta se Gniode hurts reorheci)oe mane +e como tre entiderute [some um uve hone tue otao roses cue Foran neon Serve de En foro et fonts ae cece nao 0 rious meme, ecrtecro, tawlaorhe que Ie tecorbvons, morrar Sore, stim Que Spence cle, ave nfo ¢ Srccinmets ou gus ele] Ei deve uprint is Panat eeral sue ce| Vitam str ceo manna toe Sore Segoe Sisecetenseitiemced selves ques a aces as Pc anarTantac os ee ee ( Soectate Sar? Se” ) So? encase coe ecommerce ams ote ots ioa seseams eer ers Eas not phen os ee pee eee fee Vata; de uma tuta mortal entre dos seres que se \pretendem homens; de uma luta de puro |prestigio levada em vista do “‘econhecimento \d0 adversirio, Com efeto:) seu serforadesi, A entidade-ura [que ele] & ‘aqui Uma Consciénciaexistente-como-um-ser- dado e enredada [po mundo natural] de ume ‘maneirsrmcitipae-variada. Ora, ele deve con templar seu ser-outro como Serpare puro, se manifestaram ainda ima 8 outre enquanto SER-PARASI pur, isto € enquanto Conscién- €ia.0E-SI. [Quando dois “primeiras” homens se efrontam pela primeira vez, um no vé no outro sendo um animal perigoso « host aid, que deve ser destruida e nia um ser consciente Je si representando um valor auténomo,] ‘Cada um destes dois individuoshumanos 6, rovavelmente, subjtivamente-certo desi mes. mo; mas ele nfo 0 € do outro. & & porque 10a répria certeza-ubjetiva de si ainda no tem verdade [isto 6, que ela nfo revela ainda ume ‘ealidade; ou em outras palavras, ~ uma ent dade objetivamente, intersubjetivamente, até mesmo universalmente reconhecide, entfo, existente e vélida). Pois a verdade de. sus carteza-sbjetive [da iddia que ele se faz de si memo. do valor que se atibul) ndo pode ter so nada mais do que ofato de que seu préprio Isto 6, como negatvidade-negadore absolut. [2 dizer que o homem #6 ¢ humano na medida em me [A MANIFESTAGAO do individu humane tena enuini Snls ut doS cena Sree : te er impor sum outro omer, fares fi (ode se_mostrar camo. ome ‘u-oissta; ou em outras polavras, de mostrar ¥, reconhecer por ele. Primeiramente, enquanto PHT de si trodeacoer bee ve sou ser homem nia & estar igado 4 no estd reconhecido pelo outro, ainda, € esse Trshee SHEER cots os é privadss ris { outro que t« altace de un So, # dene Sees Achar aveg| 24 cure, do rconbecinanto por exe out gue SSrestcacceer nu) sista ota | sender i wears ne Pallas sare ¢ esse Outro que se condenss 0 sentido de 18 DOERADA: atividade do outro e atvidede por ¥ vide. Ele esté, portanto, “Yora de si". Mas 350 Si mesma, Na medida em que ea sivdade ¢ -y24U Proprio valor e sus propria realidade que ihe stividede DO "OUTRO, cade um dos dois & Importam © quer telos em s mesmo. Deve, homens busca a morte do outro. Mas neste 0 [20] entfo,suprimie seu "ser outro”. Quer dizer Aividade do outro. se encontra. também o # que ele deve fazerse reconhecer pelo outo, te! segundo aspecto, a saber, A ATIVIDADE POR & em si a certeze de ser reconhecide por um outro. SI MESMA: pot ativdade em questo implica ‘ela 0 risco da vida propria daquele que ape.A “Mas para que ese reconhecimento pose relagio das duas Conscgnciscdesi €, entio, £ satistaxblo € precio que mibs que 0 outro € determinada de tal forma que se CONFIR:"5’ um ser humana. Ore, primeramente, ele 40 v6 MAM ~ cada uma para ie uma paras outra~ Q rele 0 stpecto animal, Para saber que e8 pela uta pela vida ou morte. & aspecto revela ume reldade humana ele deve [*Confirmam-se, ito ¢, provam, transfor- 4 ver que 0 outro também quer faze-sereconhe- nam a wrdoa cin 'cu over cs Cath ume aal ones one Cee vuai? 7 KOJEVE nega sua vido animal ruma uta pla reo simenta- acu wpuas} ucano Ee dee joranio, "provoar" “6 out, Yoreslo. + [tengreender uma lu mortal de pura premio, Er"tendo feito iso, pra 0 ser morte, € Jobrigedo a mataro outro. Ness conde, 9 uta para oreconnecimanto nfo pode termina morte de um dos sdversros ~ ou dor doi 50 mesmo tempo,] Ma esse ato decontrmarse pia morte suprime a verdade (ou esac objetiva reelada) que supostamente apie Jie por iso. mesmo, suprime tamtdm ubetva_de a reso enquanto‘a Authebung Pols, da mesma forma que a vida animal @ 3 potiedo NATURAL da Conscéncia, isto €, 4 utonomia.privada da negatvidade-negadora sosoluta, a morte € 2 neqacdo NATURAL d3 consciénia, isto ¢, 2 negagio privada da auto omia; a negaeéo, portanto, que continua a ser privada a significagio exigida do recone manta, [Quer dizer: se of dois. adversiios perecem na lute 2 “consciéncia” € suprimida completamente; pois © homem nfo passa de um corpo inanimado depois de sua morte. E se um os adversirios fica com vida ainda mas mata 0 ‘outro, nfo pode mais ser reconhecido; 0 venci do morto ndo reconhece a vitéra do vencedor 2 carteza que 0 vencador tem de seu sere de sey valor tornase puramente subjetiva @ ni tem, asim, "verdade”] Pela morte, constituiuse verdade, a certeza-aujetiva do fato de que oF ‘ole arriscaram svat vidat @ que cidh um @ esprezou em si mesmo e no outro, Mas e552 certezs nfo s constituiu para agueles que Sustentaram esa luta. Pela morte, eles supe mem suas consciéncas postas nessa entidade estrangeia que ¢ a existincia natural. Isto 6, ‘les que suprimem a si mesmas, [Pois@ homer real na medida em que vive em urn mundo natural. Este mundo the é,certamente, “estran- giro”; ele deve “negé-o",transforméio, com: ‘atl lo pararealizar-se nel Mas sem esse mun o, fora deste munda,o homem no é nad.) E les slo suprimidos enquanto pontosextremos ‘querendo existir para si; [isto 6: conscientemen- te, @ independentemente do resto do uni- verso.) Mas por isso mesmo desaparece do jo90 de varies © elemento constitutvo flessencial, @ saber, 0 ato de se decompar em pontorextremos ‘de detarminagSes opostas, \E'o médiotermo se disiole mums unidede morta, que ¢ decomposta em pontosextramos rmortos, somente existindo-como seres-dados,« ‘fo opostot [um 90 outro numa, através e para uma a¢d0 0 longo da qual um tenta “supe” © outro pondose a si meimo e se pie [21] suprimindo 0 outro}. € 0s dois ndo se dio reciprocamente um a0 outro, bem como nose recebem a si mesmos de volta a partir do outro pela consciéncia. Ao contririo, 3 fazem Niberrse mutuamente de uma-maneira:indi rente, come coisas, [Pois © morte no pasa de uma coisa inconsciente, da qual o vivo se devia com inditerenea jd que ndo pode esperar mais ada para si]. A acdoassasinadeles € a negagdo abstrata, NBO € a negacdo [efetuada] pela cons énca que SUPRIME de tal forma que GUARDA @ CONSERVA a entidade-tuprimids # por iso mesmo sobrevive a fato deer aur rida. (Esa "supressio" & “dlaltica". “Supri mir dalticarente” quer dizer: suprimir conser: vando 0 suprimide que ¢ sublimado nessa © por ssa supressdo conservante ou essa conser Suprimente. A. entidade suprimia dialet mente é anulada em seu aspecto contingonte (¢ rivade de sentido, “insensta"?, de entidade natural dads ("imediata"): mas ela ¢ conservada rho que ale tem de estencial (ede significance, e significative); estando assim mediatizada pela nagaedo, ¢ sublimada ou slevada a um ‘made de ter mais "compreensiva” e compreen: vel que 0 de 18 realidade imadiata de puro ¢ simples dado positive e estitico que nio é 0 resultado de uma acdo eriador, isto, negadore o dado. Nao hd senhor sem escravo. Porro, nfo sve de no vo onar @t ‘muerte sett Deve sri coments”, Quer ze, deve delat a {Dig SO-WeTe Suprimi-lo eMTIMTG oposto a ele Fibindo contra ele Oto de outro modo, deve cout] unt conti prs Conciéniadesi sera terre [as hes monora 0 te Sere svtnina te aber nel tuum 1 pura conadinciedees Na Conse, Seaeci tment 00. “pra fomem que nfo ex sind “edad por ov conto con's uve que clea Wal cs simples ou-indiviso [do homem isolado] ¢ 0 solo okra Ns pr nv 90 08 isto ¢, para o autor eo leitor destas linhas, que vie © homer coma de Conti di trometer nfm dn hatin » po eer soe completes, ee obietocoaia, io 8 Eu wmadago saute tem por elena. sonneaie enmcll s aomi qoe mar tim. io toto: TMANTEM na realidade social pelo exforeo essa ago]. A dissoluedo dessa unidade simples ‘Usindivisa (que 6 0 Eu isolad] ¢o resultado da primeira experiéneia [que o homem faz quando (2 sua “primeira” lute, ainda moctfera), Por ferta experincia so colocadas: uma Conscién- [2] ciedesi pura fou “absvata”, tendo feito "abstragda” de sua vida animal peo isco da lu 1a: — 0 vencedor], e uma Conscigncia que [sen- {do de fato um cadéver vivo: ~0 vencido poupa- 4o] exist no puramente para s, mas ainds pa ‘a uma outra Conscincla [2 saber, para a do vencedor]; ito 4: que existe enquanto Cons ‘linc existindo-como-um-ser-dado, ou er ou ‘os termos, enquanto Consciéncia que exis na formaconcreta da COISIDADE. Os dois lementos-constitutivos so essenciais: estan do dado que a principio sfo desiquas e opostos lum ao outro ¢ que sus reflexdo na unidade sinds nfo resutou [da ago dele], existindo co- ‘mo duas formasconeretas opostas da Conscié. cia, Uma é a Consciéneia auténoma, para aq € 0 Serparasi que ¢ a residadeesencia outta ¢ 3 Conscidncia dependente para a qual a Fealidaseestencal 6a vida-animal, ito €, 0 Ser dado para uma entidade-outra. Aquela 6 0 SENHOR, esta — o ESCRAVO. [Este Exeravo é © adversirio vencido, que néo foi até 0 fim no arriscarse da vide, que no adotou o prinetio ‘doe Senhores: vencar ou morrer. O Escravo ace: tou 2 vida coneedida por um outro, Depende, portanto, desse outro. Preferiu a escraviddo 4 morte ¢ é por i9 que, emt i ee eT, Tamoeogozo We Wisco Fo? ‘O Senhor & a Conseiinca exisindo PARA SI. E & nfo somente o conceito [abstrato] de Consciéncia, mat uma Consciéncia [real] exis: tindo para si que ¢ meditizada com ela mesma or uma OUTRA Conscigncia. A saber, por luma Conseiéneia tal como pertence 4 sus realidadeestencial de sar sintetizado com 0 SERDADO, isto é, com a coisidade enquanto tal, [Esa “Conscincia” € 0 Escravo que se solidarizando com sua vida animal, 6 faz um com @ mundo natural das cosas. Recusindosse 2 ariear sua vida numa luta de pure prestigio ‘fo se eleva do animal. Consideras, portanto, 415i mesmo como tale # como tal que # cons ‘erado pelo Senhor. Mas o Escravo, por seu lado, reconhece © Senhor na sua dignidade e sua ealidade humanas ese comporta conforme. |A “crteza”" do Senhor &, portanto, nfo pura~ ‘mente subjetiva e “imediata", mas objetivada e ‘mediatizada” poo, rconhecimento de um ou- 110, do Escravo, Enquanto 0 Eseravo ainda con- tinua um ser “imediato”, natural, "bestal”, 0 Senhor ~ por sua lta ~ jd humano, “mediat zado". E seu comportamento 6 por canseguinte igualmente “mediatiado”, ou humano tanto fem face das colas quanto’dos outros homens; ses outros nfo passando de Escravos para ele. 0 Senhor se relcions com of dais elementos onsttutivos sguintes:por um lado @ uma CO} ‘SA tomada enquanto tal, isto €, 30 objeio-coi- sista do Detajo e = por outro iado = & Cons ricia para a qual a coisidade & a entidade-s- szncial [isto 6, a0 Excravo que pela recusa do {23],ieo se solidariza com a cose ura dasqua depends, O Senhor, 20 contrrio, bert Tessas E at destréisatistazendo-s.] Etando dado que ¢ %. $00 Sanhor, tomado enguento conceito da S coisas um simples meio de stistazer seu desejo. ©, 5 oF conseiéneia-desi, a relagdo imediata do SER: PARASI ¢ 2° que ele existe agora [sto €, de pols da vitria obtida sobre o Escravo] 20 mes- ‘mo tempo enquanto mediacko, isto, enquanto tum Serparasi que #5 existe para si através de tuna entidede-outra, [if que 0 Senhor 56 ¢ Se- hor pelo fato de ter um Escravo que 0 reco- rnhece como Senhor], 0 Senhor se relaciona 1° cde uma muncir-imediata com os dois [isto 6, ‘com a coisa @ com o Escravo} ¢ 2° de uma ma- neiramediatizada com cada um dos dois pelo ‘utr. O Senhor se relaciona DE UMA MANE! RA MEDIATIZADA com o ESCRAVO, 3 sa ber, PELO SER-DADO AUTONOMO, Pois precisamente 9 esse serdado que 0 Escravo st ligado, Esse sordado ¢ a sua corrante da ‘qual ele ndo péde fazer abstragSo na luta onde tle se revelou — por easa dato — como depen- Gente, como tendo sua autonomia na coisidade. 0 Senhor é, pela contriro, a poténcia que rena tobre esse sordid, Pois revelou na luta que esse ser-dado sd vale para ele como entidade ne gativa, Estando dado que o Senior é a poténcia {ue reina sabre a outro, [isto &, sobre o Esers o,] 0 Senhor tem — neste silogismo [real ou tivo] — es Outro sob 308 dominacio, Da mes. t | KOJEVE NEIRAMEDIATIZADA COM A COISA, ber, PELO ESCRAVO, Tomado como Cons Giincindesi, enquanto-tal, o Escravo se relacio- fa ele mesma 8 coisa de-uma-mancira negative ‘usnegadora e a suprime [dialeticamente].M para ele — a colia d 20 mesmo tempo, autdno: ‘ma. Por eausa sso, ele nfo pode, pelo seu a0 de negar, chegar 20 fim da coisa ato aniquile ‘mento [completo da coisa, como o faz 0 Senhor ‘que a “contome”). Isto ¢, ele #9 faz TRANS: FORMA:LAPELOTRABALHO [ we # prepara para 0 consumo mas nfo a consome ele mes mma}, Para o Senhor, pelo contrério, a relagio IMEDIATA [com # coisa} SE CONSTITUL, por ‘exta mediago [iso ¢, pelo trabalho do Escravo | {Que transforma a coisa natura, 8 "matéria pr: meira", em vista do. seu consumo (pelo Se- nor], enquanto negaslo pura do objeto-cosis: ta, ito 6, enquanto Gozo, [Todo 0 esforco es: tando tendo feito pelo Escravo, o Senhor 36 tem que gozar da cota que o Escravo preparou para ele, ¢ “negéla”, destrula, "consumindo- 2" (Por exemplo, ele come uma comidsjé pre parada)), que nfo abtera éxito junto a0 Dese fo [isto €, 30 homem isolado do “antes” da Lu: {8 que se encontraria sé com a Naturezae cujos desioe se apioavam diretamente nesta Nature 2], abtém junto ao Senhor [cujos DESEJOS se ‘spdiam nas coisas transformadas pelo Escravo) {[24} 0 Senhr tem sucesso em chepar a0 fim do coisa e asatsfazerse no Gozo. [E portanto, uni amen gragas 20 trabatho de um outro (de seu Excravo) que 0 Senhor estdliberto em face 3 Natureza , por conseguinte, stisteito de 8) metmo, Mas ele x6 ¢ Senhor do Escravo porque Nivecou'se previamente da (e de sua) netureze ariscando 39 vido numa luta de puro prestsi, ‘que — enquanto tal ~ no tem nade de “natu fal] O Desejo ndo obtém sucesso por causa da ‘sutonamia da cols. O Senhor, pelo contrério, ‘que introduaiu © Escravo entre a coisa e si mes: mmo, #6 se une, conseqientemente, pelo aspecto <2 dependéncia do coisa, e goza dela, portant, ‘de uma maneira-pura. Quanto 30 aspecto dé autonomia da coisa, deixaa 20 Escravo que ‘ranstorma-3colsepelo-trabalh. nesses dois elementos consttutvos que se constitu pars 0 Senor, o fato de ser-reconheci do por uma outra Coniciénia, ois esa ultima se coloca nesses dois elementos constitutivos como uma entidade-nSo-ssencial: & nbo-sien {al por um lado no ato-de-trabalhar coisa © por outro na dependéncia em que s# encontra tm face de uma existéneia determiada. Nos dois ‘ator esta Consciéncia [servil] nfo pode torner se tenor do terdado e chegar & negacéo abso uta, Ness esti dado esse elemento-constitutivo do stodereconhecer que consiste no fato de ‘que # outra Consciéncia se suprime a si prépris tnquanto Serparasi faz assim ela mesma o fque a outra Consciéncia faz para ela [sto é, ‘hbo € somente o enhor que vé no Outro seu Es: ‘v0; este Outro 4 considera 2s mesmo como tal] 0 outro Vidade negadora” para ariscando sua vida na luta para o reconhecimento. Entretanto, DE FATO, ¢ NELA MESMA que 2 Escravidfo tem fos verdade [ou reaidade reveiads] da nepat- | ‘dade negadora pura e do SER-PARASI. Pois tla fez nela mesma a EXPERIENCIA desta ea Tidadeexeencal, A saber, essa Conscincia ser vil teve medo nfo para isto ou squilo no du ‘ante tal 94 qual momento mas para a sua [or pra] reaidade-essencialintia. Pols experimen tou # anguttia da morte, do Senhor absolut ‘Nessa angusta, a Conscéncia servi fi inter mente dissolvica: Femi interamente nela mes sna # two oquedfixo-eestivel vemeu rea ‘ora, esse movimento [diatio] universal puro, sa liquefeedo_absoluta de toda manutengio: fstivel, 3 realdadeesencial simples ound. visa da Conscinciace i, anegatividade negado- ‘a absoluta, o SER-PARASI PURO. Este Ser paras existe assim NESSA Conscigncia servi Senhor est fixado no eu Dominio. oe ultrapassarse, mudar, progredir. Deve vencer —e tornarse Senhor, ov manter-se enquanto tat ou morte. Pode-e mati-o; nfo se pode trans forméio, educéio, Ele artscou sua vida para sar Senhor. 0 Dominio é, portant, para ele 0 \alor dado supremo que no pode ultrapassar. ]O Eseravo, 30 contrinio, nfo quiz ser Escravo TTornouse um Escravo porque nfo quit ariscar $4 vda para ser Senhor. Na angistia mortal, com: preendeu (sem aperceberse) que uma condicdo aca, xa estivel como seria ado Senhor, no pode esgotar a exiténcia humana, "Compreen eu" 2 “frivolidade™ das condicGes dadas da existéncia, N5o quiz solidarizarse com a condi lo de Senhor e muito menos com a su3 cond Go de Escravo. No tem nada fixo nee. Esté pronto para mudarem seu proprio se, ele ému- ddanga, transcedéncia, wansformacio, “educa- ‘o, € devirhstérico desde sua origem, em sua ‘sca, em sua exsténcia mesma. Por um lado io se solidariza com 0 que é; quer transcen- ere por negacto de seu estado dado, Por ou 110 lado, tem um ideal positvo# atingir:o ideal 162 autonomia, do Ser-parasi que encont, na rigem mesma de sua serviddo, encarnade’ no ‘Sennor.) Liberagao pelo trabalho Esse elemento-consttutivo de Serparesi existe também PARA A CONSCIENCIA SER VIL. Pois no Senhor, 0 Serparasi é, para ela seu OBJETO-COISISTA. [Um objeto que ela sabe ser exterior, oposto a si, € a0 qual ela ten e a seapropriar 0 Escrave sabe o que é ser livre. [28] Sabe também que nfo o é que quer tornarse assim, E se 2 experiéncia do Lute @ de seu resultado predipSe 0 Ereravo & vans: ceding, 90 promene, 8 Matra, #48 vide de Exrevo tabaendo_+ srvigo do Senor feolza eo prediponglo) Alem do. mals P"'Conscénca sail nfo. & somente "e30 isis univer [66 tudo 0 que fix, stil dado], tomeds ENGUANTO-TAL to arvigo do Senhor, ea completa ea dit ‘Suelo Bf UMAMANEIRAOBJETIVAMEN TEREAL, [ito €,concreta. No servic, [no {abuho.ftgado ereciado » seriga de um bute” (do Shor] 4 Conseinea. see Storie (dleticament] su apago exit G2 foural em todon ot clmentorconnitt vot PARTICULARES-£1SDLADOS, rerpeowvabaho ena existncia (0 Senhor for 2S cscrov eroua. trbslando, Es te tornase wnhor dh Natures, Or, le 6 fr rouse Exernvo do Senhor porque ~ primes mente ~ ra ecavo ds Naturec,sldaizando stom ea ssbrdinandovn btn it elas tied uo stints de consracio Trmando pr to vabuio sennor da Natures, 0 Excrvo se itera entio de we propria atures, demu pe nso que goa & Naturezae fare dele © Exeravo do Sennor,Liberando 0 Exervo da Natureaa, © tebslo lbereo enti, também Ge sinimesmo, de sua natrera de Esravo |Literea do’ Senor. No Mundo stra, edo, rato, o Excravo ¢eteravo do Sanhor No mun do theo, vnsformado pelo seu trabalho, le fvina ou ao mano, reinrt tm Gib ~ como Senior absolute. € esse Dominio que nase do Traine, da vansformasdo progertva do ‘Mundo dado e do homem dido nee Mundo terd completamente outa cota que o Dominio ‘maiato” do Senbor, © futuro ¢-» Hiss pertencem onto nio a Saahorguataaue tu more oy antéo mantém a ndeindamente ‘a Hitidade coeabrrmeme, mes. 00 Es rao trabahador. Este ctine, vansormando 6 Mundo Gado por seu trabalho, transcende © dado wo cue exh dterminado tm serum por ese dado; ee se ultrapana ent, 20 ule passat também o Senhor que etd lige #0 da Go que ele dea ~ no wabaand ~ ato. Se a angita da morte encarnad plo Excravo rs penton do Senhor gare» condifo sine {ut non do progres Matra, ¢ unicarante © trabalho do Exeravo que realize eo pertaz} Angistia de morte e trabalho liberador Enietanto, o sentimento da poténcia abso luta que © Escravo experimentou enquanto-al na luta e que experimenta também nas part ‘ularidades do servigo [do Senhor que ele tere] ‘nda é mais do que a dstolucto efetuada em SI [Sem esse sentimento da poténcia, isto 6, sem a angutia, sam o terror inspirado pelo Senor, 0 hhomem no seria jamais Escravo eno poder, ‘consegdantemente,atingirjamals 2 perfecSo f- nal. Mas esta condigdo “em si", ito ¢, objetve mente real enecessvia,nZo dsuficiente, A perfe: [29]¢80 (que # sempre consciente de si mesma) ‘io pode ser atinglda tendo no pelo trabalho. Poissé € noe pelo trabalho que ohomem termina or tomar consciénes da sgnticario, do valor fe da necessidade da experiéncia que fez a0 te mer 0 poder absolut, encarnado para ele no Senhor. $6 ¢ depois de ter trabulhedo pars 0 Senhor que ele compreende 2 necossidade da luta entre Senhor e Escravo ¢ do valer do ris KOJEVE _ implica] Assim, mes: fangustia nspirada pelo Senor sej2 (0 da sabedoria, pode-se somente dizer lidade, do valor que tom le 0 simples fato de viver; e ¢ somente ftsim que ele s@ apercebe da "“eriedade” de existenca. ainda nfo toma conscincia e sua autonomia, do valor eda “seriecade” de ‘a liberdade, de sua dignidade humans. |Mss pelo trabalho 2 Consciincla chepa 2 elamesma. Parecia, € verdade, que 4 0 aspecto da relacso ‘nfo -stencial com 2 cosa que fracassvana Cons inca servidora[no trabalho, isto no slemento- osttutivo que, nla, corresponde a0 Desejo na tonseincia do’ Senhor; assim pareia poraue, neste elemento, a coisa conserva sua indepe éncia. [Parecia que, no e pelo trabalho, o Es favo 6 sujeitado & Natureza, & coisa, & “mate via primeira", enquanto que’ Senhor, que se Contenta em consumir 8 cosa preparida pelo Escrava e em gozar dela € perfetamente livre ide fato, ele nfo é nade. Cer tamente,] © Desejo [do Senior] reservouse 0 Duro atorde-negar 0 objeto [consimindo-o] & Teservouse por isso mesmo — 0 sentimento: desiedesundignidade — ndomistursda [ex perimentada no’ gozo]. Mas pela mesma razso essa satsfagdo. sO ¢ mela mesma um evanes: ‘imanto; pois faltathe 0 aspecto OBJETIVO- OU-COISISTA, into6, a MANUTENGAO-ESTA. VEL. [0 Senhor, que ndo trabaths, nfo pro- uz nada de estével fora de si. Destr6i somente 08 produtot do trabstho do Escravo, Seu gozo sua satisforsoficam assim, puramentesubjet ‘or: no interestam sano a eee nfo podem, por tanto, serem reconhecidos senio por el n50 thm ‘verdade”, realidade objetiva revelads © todos. Também, esse "consumo", esse gozo ‘cio do Senhor, que resulta do sitisfario “imediata” do dese, pode, quando muito, proporcionar algum prazer 0 homem; nfo ode jamais darthe uma stisagio comple: {a € cefinitva,] O wabalho ¢, 80 contritio, lum Dessjo RECALCADO, ume evanescin: cia SUSPENSA; ou em outros termos, ele FORMA-EOUCA. [0 trabalho. trans‘or: mao Mundo @ civliza, educa o Homer. O hhomem que quer ou deve ~ trabalar, de ve recalear seu instinto que © impulsiona eonsumie” “imadiatamente” 0 objeto "bruto” 0 Excravo no pode tabalhar para 0 Se: ‘hor, ito 6, para um outro que nfo sje ee, 2 no ser reealeando seus proprios deseos. Transcendese, portanto, a0 trabalhar; ou se preferrmos, educase, “ulti”, “sublima” eur inttintesrecalcandos. "Por outro lado, nfo dosti a coisa tal como ela 6 ade, Difere 2 destruigéo da coisa trans formando's, primero pelo trabslho;, prepa: raa_parao consumo: isto € — “formaa”. No trabelho, ele transforma as coisas ese transforma io mesmo. tempo as} proprio: forma a coiiss e 0 Mundo transtormando- se, educandose a si mesmo; ¢ educase, for mate, wansformando as eoitas e 0 Mundo, [Assim] a relaglo. negativounegadora. com (0 objeto-oistta se constitui numa FORMA ‘esse objeto_¢ numa ENTIDADEPERMA. NENTE, precisamente porque, para ova balhador, 0 abjeto-colssta tem uma autono- pa Ge vuoi? 10. ‘mia, Ao mesmo tempo esse_médiortermo NEGATIVOOUNEGADOR, isto ¢, 2 ATI- VIDADE formadora [do wabelho], ¢ A PARTICULARIDADE-ISOLADA ou 0 Ser parasi puro da Consciéncia. E esse Ser-pare i penetra ogof2, pelo trabalho, no que esté fora da Consciéncia, no elemento de perm: réncia. A Consciéncia tabsthadora chege, portanta, por esse caminho a uma tal con: Templagdo do serdado auténomo que ela aT eontemplase a SLMESMA. [0 produto do trabalho ¢ & obra do wabalhador. E 2 realizagio de seu projeto, de sua idéia:¢ en 10, ele que fealizou'se neste © por esse pro: uta @ contemplae, por consequéncia, 2 si mesmo 20 contempisto, Ora, esse produto artificial ¢, 40 mesmo tempo, to. “auténo- mo", Wo. objetivo, to independente do ho- ‘mem quanto a coisa natural. €, portanto, pe lo vabaho e pelo trabalho somente, que o hnomem se REALIZA OBJETIVAMENTE en- oom, 38 ¢ apes ge er produ (eal 3 ablesTieMe mais © outs SABE Sit Sede peu mee pene rede real_e ODpeTIVO que ele toma verdadeiramente ONSCACTI—We—wre TesttsGe humans subjet Se peronas pe Tia tea 6 orem @ um ser sunatural real ¢ consciente de sua realidade; 20 trabalhar, ele € Espirito “encar nado", € 0 mundo histérico,¢ a Mistéria “obje tive E, entbo, 0 trabalho que “formeou-educa” ‘© homem partir do animal. O homem Yorm: doavedueado”, 0 homem acabado esatseito pelo seu acabamento, & entbo, necssariamente ro o Sanhor, mas 0 Escravo; ou, 20 menos, tquele que passou pela Servidio. Ora, nfo hi Escravo sem Senor. O Senhor é, entfo 0 c2 talizador do. processo histérico, antropogén' 2, Ele mesmo ndo participa ativamente desse trabalho no 6 histrien, social, humano senfo com a condielo de efetuar-se contra 0 instinto fv 0 “interesse imediato” do trabslhador, 0 trabatno deve efetuar-se a servigo de um outro, deve ser um ‘trabalho foreado, estimulado isto ¢, humanize, fe esse, que liber, [31] © homem {0 Eseravo). Por um lado, fxg trabalho erla_ um Mundo real, objet Yo que ¢ um Mundo nJo-natural, um Mundo Cultural, historia, humana. E € nesse Mundo oments que 0 homem vive uma vida essencia: mente diferente daquela que vive o animal (eo homer “primitiva”) no seio da Natureza. Por ‘outro lado, esse trabalho liberta 0 Escravo dt angista que o ligava 4 Natureza dada © & sua prépria natureza inata de animal. € por esse trabalho efetuado na angistia a servo do Se hor que o Excravo a libera de angistia que o nha a servigo do Senor) ‘Significago negadora do ato do trabalho (Ora, © sto-de-ormat (a coisa pelo trabatho} ‘fo tem somente esta significaeio positive que consste no fato de que a Consciéncia servil to made enquanto puro SER-PARA SI, a se cons ‘hui para. ela mesma em uma ENTIDADE. _— EXISTENTE-COMO-UMSER-DADO, [isto é, 10 nda outra coisa que 2 acdo pe mente humano, que ¢ sor fatural onde vive 0 animal. 0 to-de-ormar [a cota pelo trabstho] tem ainda uma signticacdo negativa-ou-nepadora diigida contra o primeira lomento-constitutivo a Consciéncia servi, & saber, contra a angista, Pois na formar da ita, # nepatvidade-negacora prépria da Cons Coénel, ito 6, seu Se-parai, 56 8 constitu pa ‘2 ele em objeto-oissta [ou em Mundo] pelo foro ce que ela suprime [dialeticamente] FORMA porta existentecomo-umserdado [natural] Ora, esa ENTIDADE-NEGATIVA ‘bjetiva-ou-colssta 6 precisamente 2 ralidade- testencatestrangsiragiante d2 qual a Conscién ‘ca seril remeu, Agora, palo contrério, no © pelo trabalno] essa Conscibncia dest esa en fidace-negativaestrangeir, Colocase a SIMES- MA enquanto ums tal entidade-negativa noel ‘mento 6a manutenefo-stdvel,e constituise por 41, PARA ELA MESMA, tornase uma ENTI DADE-EXISTENTE-PARASI. No Senhor, 0 Serparasi, 6 , para a Conscidncia servil, UM OUTRO Ser-parasi; ou ainda, © Ser-parasi af existe unicamente PARA ELA. Na angistia, o Ser-porasi existe [js] NELA MESMA. Mas ne ormacfo [pelo uabalho] o Ser-parasi consti tise para ela enquanto SEU PROPRIO, e ela chege # eonsciénes do fato de que exist mesma em e pars. 2 forms [a tdéia-projeto concsbida pela Cons ciéncia], pelo fato de ser COLOCADA-FORA [2 Consciéncia, 0 se inserido — pelo tra batho — na relidade objetva do Mundo}, nfo s2 torna, para a Consciénca[tabalhedora] uma entidade-ouvra que ela. Pos éprecisamente essa forma que ¢ seu Ser-parasi puro; nesa forma, ‘esse Serpora-si constituise par ela em verdade [ou em realidade objetva revelada, conscien te, O homem que tabalha reconhece ne Mundo ffetiamente vansformaso pelo. seu trabalho {3 propria obra: reconhace 2s mesmo: vé af 18 propria realidage humana; descobre e af re- vela 808 outrot a realidede objetiva desua hums: nidade, da iia, a principio abstratae pursmen- [32] te subjetiva, que se fa2 de siemesmo), Por TU-VONTADE PI . ‘ome reciamente no tabalho, ondt els See SENTIOOUONONTS. ‘DEESTRANGEIRA. TO Romem nio atinge sua autonomia verds ROPRIA oir, 2 liberdade auténtica 2 nfo ser depois de ter pattado pela ServidSo, depois de ter ul twapassado ® angistia d morte pelo trabalho tfetuado 4 terviga de um ouvo (que, para ele, tnearna essa angisti), O trabalho liberador &, oranto, necessariamente, 2 principio, o tre batho foreado de um Escravo que serve 2 um Senhor todo-poderoso, detentor de todo po: er rea.) Angiistiae servidio de morte Para esa reflexdo [da Conseiéncis em sine ma] so igusimente neceséros os doi elemen: Torconsttutivos. [seguintes famente 0] 8 angista,e[segundamente 0] do servigo en: KOJEVE ‘quanto-tal, bem come 2 formapio-educado fa [pelo trabalho). E, 80 mesmo tempo, os {dois #80 necessérios de uma maneire univers [Por um lado.) sem a dsciplina do sevico © da ‘obediénca, a angistia suspende-se no dominio- {o-ormal nlo se propage na realdadeobje tive conscente da existéncia, [No ¢ suficien- te ter tido mado, ou mesmo ter tido meso spereabendo-se do fato de que 4 teve medo dda morte, € preciso viver em funcfo de sngus- tia, Ora, vver asim 6 serie alguém que sete ‘me, alguém que inspire ou encarne 2 angustia; @ servir um Senhor (red, isto &, humano, ou © Senhor “sublimado", ~ Deus). E servir um Se- ‘hor, 6 obedecer Bs suas leis. Sem esse sevico, 1 angistia no podera wansformar 2 existénca; f 8 existéncia no poderdentéo jamais ultrapas: Sar Seu estado incial angustiado.€ servindo um outro, € exteriorizando-se, ¢ solidarizandose com of utrot que liberta-se do terror escravi Zante que inspira 2 ida di morte. Por ouvo Ido, | eam a formagS0-educedora [elo tb: ‘ho, @ angistia fica interna-ou-ntima e mud, 2 Canscitncia no se constitu por ela-mesms, {sem o trabalho que vansforma o Mundo oble tivo real, © homem no pode wanstormarse realmente @ simesmo, Se muda, sus mudance continua "intima", piramente subjetiva,revela da 2 ee sozinho," muda", nfo se comunicando ‘com of outros. E essa mudanea “interns” 0 co Tacs em deracordo com 0 Mundo que nfo mu dou, ¢ com of outros, que se solidarizam como Mundo nfo mudado. Essa mudanea transforma fentdo 0 homem am loveo ou eriminoso, que seré, cedo ou tarde, aniquilado pela realidade objetva naturale social. $6 0 trabalho, 20 colo cat finalmente © Mundo objetivo em acordo om a idéiasubjetiva que o ultrapasss a pines io, anula o elemento de loucura e de crime que feta atitude de todo homem que ~ levado pe la angistia — tenta ultrapassar © Mundo dado cdo qual ele em medo, onde sentese angustiado [33] e, onde, por conseguinte, nfo poderia estar satistelto,] Mas se a Conscincia forma [a coiss pelo trabalho} sem ter provado a angistia pri ‘moral absolua, ela no passa de sentido-u- vontade préprias vis-ou frivolas. Pols 2 forma Ou neqatividade:negadord dessa Consciencia fo ¢ a negatividadernegadora EM ‘SI. E, por conseguinte, seu ato-e-formar nfo pode darine 4 conscdneia de si como daquilo que ¢ a re dade-estencal, Se Consciéncia sofreu no 3 fangitia sbsoluta mat somente slgum medo, © ‘ealidade-ssencial negativa-ou-negadora cont ‘nuou para ela como uma entidade-exteiore sua Iprépria)substincia no # contaminada em to 8 su2 extensdo por ess realidade-essncil Todos os preenchimentosou completacdes ds consciéncia natural dessa Conscléncia nfo tendo tornado vaclontes, essa Conscincia perten- 2 ainda, ~ EM SI ~ a0 ser-dado determinado. O Sentido-ou-ontade proprio [ser eigene Sinn] é fentlo, CAPRICHORENITENTE [EIGEN SINN}: uma liberdade que hospeda-se ainda no interior ds Servidio. A forma pura [imposta 20 dado por este trabalho] nfo pode constitvirse, para. esa. Consciénca, em realidade-esencia) Da mesme forma, considerada enquanto estan do estendida sobre essa entidades particulars: fitoladat, ea forma no ¢ [uma] formacto, fducadors universal; nfo ¢ eoneeito absolut. ea forma, 0 contrério, & ume Mabilidede que ‘nfo domina sendo certar-coita « no 8 poten Coe vaoe?7N — KOJEVE cia universal e 0 conjunto da realidade-ssencal [0 hamem que ndo experimentou 8 angist da morte nio sade que o Mundo natura dado Ihe @ host, que tende a matéio, 2 aniquilst, que essencialmente inapto athe satistazer real mente, Esse homem fies, portanto, no fundo solirio com @ Mundo dado, Querers, no ms ximo, “retormédo”, isto 6, muda oF detahes fazer'transtormagdes particulares sem modifi car of caractares esenciais, Ese homem apis como feformista “habil”, até mesmo como conformista, mas jamait Como um verdadeiro Fevolucionsrio, Ora, o Mundo dado onde vive, pertenar a0 Senhor (humano ou divno) e nes Se Mundo ele € necestriamente Escravo, NBO é forma, entio, mat 4 1upresio “dialtica”, metmo revoluciondria do Mundo que pode ibersio « ~ por consequinte ~ satisazélo (ra, esta transformasio revolucionsria do Mun: do pressupSe a "negasio"” 9 nfo sceitarso do ‘Mundo dido EM SEU CONJUNTO. E 2 orgem dessa negacdo absoluta +6 pode ser 0 terror ab: Soluto insprado pelo Mundo dado, ou mais feratamente por sto ~ ou esse — que doming ‘esse mundo, pelo Seahor deste Mundo, Ore, 0 Senhor que engendralinvoluntariamente) 9 esajo da negagdo revolucondria ¢ 0 Senhor do Escravo. 0 homem ndo pode, portant liber $ do Mundo dado que nlo o satistaz a nfo ser ‘que esse Mundo pertenca, na su2 totaidede, Bropriamente 2 um Senhot (real ou “sublima 440"). Ora, enquanto vive o Senhor, ee est ele mesmo, sempre sujetado so Mundo do qual & [38] Senhor. Jé que o Senhor nfo transcende 0 Mundo dado sendo noe peo isco de #8 vida, 6 Lnicamente sua morte que "realiza” sua liberda de. Enquanto estiver vivo jamais atingiré a liber dade que o elevaria acima co Mundo dado. O Senhor nJo pode jamais destacar-e do Mundo ce vive 8 ese Mundo pees, parece com 86 0 Escravo pode tanscender © Mundo dado (sujsitado 20 Senor) e no perecer. 56 0 Es crave pode transformer © Mundo que o forma ¢ fixa'na servidS0 @ eriar um Mundo formado E 0 Excravo chege isto forgado angustiado ffetuado 's servigo do Senhor. Certamente, esse trabalho sozinho nfo 0 liberta, Mas ans formando © Mundo por exe trabaiho, o Ese" vo #2 vansforma a si mesmo e cio assim 9s condigdes objetvas novss que. the per retomar 2 Luta libertadora para 0 reco 4 assim que, afinal, todo feceio da morte, \wabaiho sari realize nfo 8 vontade do Senhor mas aquela — inconsciente 2 principio ~ do Eseravo que — finalmente — obtém éxito nde 0 Senhor — necessariamente — Fracasa , portanto, bem # Contcineia # principio dependence, servile servdora que recliza & revela, afinal de contas, 0 ideal da Conscién ciadesi autOnoma e que € assim a sua “ver ace”,] "S209 90) AV. BRIG. FARIA LIMA, 1885 CJ. 704 FONE : (011) 212-6760 SAO PAULO ARTF ESLO ANT ROPORAEIEO 86 » Antropoga nor une Sciimente. Econom Gps itdo mando. Expresso mascarace de todos Inatuainnc, ot Sogo ox enetvames. De oot Cateovenn€ cons mam, Lido nrpetapo Thain Se doe ot marion ot wo mance Imarir © mundo esttior A ‘Mock ona o homem veto, © snare arercane ios” go. sol, mle dos. vvenes, Eneontnos ‘eamadoefrorment, om todas hipoctisa de suc Senos rm aaon pon waticdon# plo ours. No pats cobra range For pore nonce tims gromdtct, nam cole et oe venorveguti.€ nunca soubemos ave ere {rtwno,sebrbano, entero t continental, Pega {oros no mapo-mind So Bras Vine conslncspaticpante, ume imine ‘Cons todot oF imporaderes ae conse ‘nuradh, A eniténee puedo vids, E 8 mera ‘Son pestpca prac Sr ery Bru eras ‘Gueremor 2 Revolsgio "Carafoa, Moor que @ Reveucas Pence, A uncnso de tos a rotat ‘eae ra acto so homer. Sem nos 8 Europe no far seq a ni pobre decaracso dos dieton do 1 ade de cure arunciaes pela Amica. A cade Fiinglo!"O comtato som 0 Sra Caras. Or Vitepipnon “print tere.” Montagne. ©. homer ura Roueny, Da Revolve Franca 30 Rema Tie, Revue Bolchevins,& Revlugso Sura. {dea birbaroteniado de Keysring. Cainharos, Wonca fomos -esteulzdos. Viveros aos Um dvete sonia, Feemot Grito nascar nt Mon mone somitinos © nescimente do lai (Conta © Pare Visa. Autor nosso ximerio ‘mprenima, pra ger eomislo, O retaatabete ‘Srreine: ponte sso no papel mes sr mult Farae o amortwano, Gravouse 9 seer bat i cabo. 0 anvopormorime Necesieae Snoptise. Pare 9 eauilerio con ‘mwidaro,€ at nquneesexervee. “Sépodemay sence ao mando reel. Tionenos sca eosfcao a vingnes [A inc costarso 62 Magia. Antropotaga. A ‘taratormaco permanente do Tabu em totem sr Rotneon, Roteror.Roterot, Rovers. fore e vids die Mptees. Os equcio ev parce so Cours so sora Cou part 80 ws Sst “contra a lies vata, Er comuniasdo com 0 iunce_ fomor cateaizndor. Ficeros fo) Ch onl, © tna veo ge wnaaor do Impeto. Fn Go'Ge Pine Ou Novrando nun Spree de Alene” chao {W tionamer o comunima, 6 tnhamot Mnque serrate ane ce oro. x Catt Nori tare trtoieo dot bens isos, dos bent moras, dot ‘ew dndroe. © wblamot tagpor © mstlo © 8 ‘morte com oauxo ge vgn formes gamut ‘epuntelaum homer a goers 0 eli, Ee me ‘ade, Ene home chorarse Gall Maris. Como ‘Sendo ns Geemimare onde Na miaario, Mor que ro Cabo Finaterra. © mundo no ease, NSD rub ‘oo, Sem Naples, Sem Caso A ina do prowreso por mio de cxflogos © parvo detlvo, $0.3 magna, € 8 tan "Conve or sblimasSesantaginiat, Trandae fia sapocidede de um otrontans, ‘Emon muta est Se Devs & » concéncs do, Uniero Incas, CGuwec ne ds vee, ine 4 Tito themor pecucio, nha, Tinhamos Potts que €3 clea de (Bokio. E umanema roels-panerso ‘A msgrapbn A tape dor ets ieloos, Com erm urbe, Capie Or Conservation © 6 odo Too em totem. Arwopetana, “wus Now, © Lua Nov, sora em Fano lew ‘rane deri Seto, Couto Mogae. Moral aa Cogone ayia wr "precio partir eum polo seiimo pat a crap saa de Devs Mes» Caran nso precivs "Sebo eric rage com oF Anjos a Ques. ‘oeeia Moles dogs Quoteros nos com 0? ‘Sore cones, Asia tomam conta 090, queimam sete nae prose pbs. Sorimarot 3 ‘Gens « mur paras, Peis oreo. Acedia Contre Goethe, a mie sor Graon, © 6 Comte sob Vi ‘A aoa prove dos nove. 2 te enureo gue se chai nei @ a Cris tum ~ tugvade pela convedeso permanente oo hhomam «9 mu Tabu. O amor etino eo modu ‘Atoreso do imigo ‘antigo por Preuss etait. aut tn € ua nalinecio do nin veal. € sale ermametien do nti i Enomoto, onc, Denisse # Wwansteese CChegumoves witamente-A baba antropetan slo ‘Ararstone. Contra Anchiat cantando a onze ml vigens do ctu na era ce acema, 0 ptriare oo Ramah ‘inaador de 5 Put. 7 ‘Arona Inependénes nde no fo) poe ‘nade, Frome since oe 0. dodo Vii — Meu hie, Se otal Expulmmos cian, E preci expular © Fon {ci go matarcaga de Pino (OSWALD DE ANDRADE ‘En Pratininge ‘Ano 374 ca Dalatiefo do Bispo Sarina Sapo ema fee.

You might also like