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VIROLOGIA

BÁSICA
Professora Zilka Nanes Lima
Microbiologia Básica
Referências
Aula predominante retirada dos seguintes livros:

 Declaro que não há conflitos de interesse. (Professora Zilka Nanes Lima)

 Levinson, W. Microbiologia Médica e Imunologia. 13a Edição. Ed. ArtMed. Porto Alegre – RS,
2016.

 Santos, N.S.de O.; Romanos, M.T.V.; Wigg, M.D. Introdução à Virologia Humana. 2ª edição.
Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro - RJ, 2008.

 Koneman et al. Diagnóstico Microbiológico. Texto e Atlas Colorido : 6ª Edição São Paulo, SP.
Panamericana, 2008.

 Jawets, Melnick e Adelberg. Microbiologia Médica. 25ª Edição. Ed. ArtMed. Porto Alegre – RS,
2012.

 CASE, C.L.; FUNKE, B.R.; TORTORA, G.J. Microbiologia. 10ª. ed. São Paulo: Artmed editora,
2012.

 TRABULSI, R.L. et al. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 2008.

 MURRAY, PR, ROSENTHAL, KS, PFALLER, MA. Microbiologia Médica. Tradução da 6 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009.
Classificação dos Vírus na Natureza

Super-domínio:
Biota
** Domínio:
Aphanobionta
Reino: Vírus

VIRUS
Poxvirus

?
Retrovirus
Mimivirus

Organismos
acelulares
DEFINIÇÃO DE VÍRUS

Bacteriófago
Vírus são estruturas subcelulares, com um ciclo de replicação
exclusivamente intracelular, sem nenhum metabolismo ativo fora da
célula hospedeira. Basicamente, uma partícula viral completa, ou vírion, é
composta de uma molécula de ácido nucléico circundado por uma capa
de proteína, podendo conter lipídios e açucares.

ARRANJO MOLECULAR = ÁCIDO NUCLÉICO + PROTEÍNAS


podendo ter ainda [LIPÍDIOS E/OU CARBOIDRATOS]

FUNÇÃO DA CAPA PROTEÍCA: Levar a informação genética a salvo


para dentro da próxima célula a ser infectada.
Propriedades Virais

Parasitas
Intracelulares
Obrigatórios

Tamanho
Replicação
por
Montagem Vírus reduzido
nanômetros
(10-9m)

Acelulares
DNA ou
RNA
Consequências das
Propriedades Virais
*Utilizam processos *Protegidos
*Devem ser da célula contra o
infecciosos hospedeira sistema imune
*Infectam todas *Codificarm *Terapia
as formas de processos não limitada
vida fornecidos pela
célula *Drogas tóxicas
*Infectam *Componentes *Poucos alvos
Células Imunes virais devem seletivos para
montar a si próprios os antivirais

Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica


O COMEÇO DE TUDO

Civilizações egípcias e grego-romanas

•Homero – poeta grego – século XIV a.C. descreve em


“ILÍADA” a personalidade raivosa do personagem Heitor.

•Na Mesopotâmia – 1.000 a.C. – existiam leis com


obrigações aos donos de cães que ficassem “raivosos”.

•Em hieróglifos egípcios:


•Faraó Ramsés V com seqüelas de varíola na face
•Cidadão com deformidades pela vírus da poliomielite

Professora Zilka Nanes Lima / Virologia Básica


O COMEÇO DE TUDO
...[ ] continuação da história

•Século XVII – Holanda – vírus do mosaico da tulipa


tornou estas plantas mais valiosas e de cores estriadas.
•1876 – Adolpf Meyer – Reproduziu a doença do
mosaico do fumo inoculando o sumo de plantas doentes
em plantas sadias. Não conseguiu cultivar o micro-
organismo e em 1882 descreveu que teria “um fator
semelhante a uma enzima”
•Na mesma época - Dimitri Ivanowsky – cientista russo –
filtrou em porcelana o sumo de uma planta doente
retirando os micro-organismos, e mesmo assim
reproduziu a doença do fumo. Afirmou então que “Vírus
são partículas filtráveis” A imagem em preto e brando é referente
Professora Zilka Nanes Lima / Virologia Básica a bastões do vírus do mosaico do tabaco
O MEIO DE TUDO
...[ ] continuação da história

•1915 – Félix d’Herelle – PAI DA VIROLOGIA


- estudando um surto de disenteria bacilar causado pela
bactéria Shigella durante a 1ª Guerra Mundial observou nas
culturas destes pacientes o aparecimento de pontos circulares
característicos de lise bacteriana. Denominou estes agentes de
bacteriófagos.
• 1937 – cristalização do vírus do mosaico do fumo
e observação em microscopia eletrônica comprova-se
então o que d’Herelle já dizia:
“Vírus são sólidos geométricos precipitáveis”.

•Entre 1948 e 1955 – Gey & Eagle - Realizaram culturas de


células cancerosas propagando no interior destas o vírus da
poliomielite.–Surge então a VIROLOGIA MODERNA.
Professora Zilka Nanes Lima / Virologia Básica
O MEIO DE TUDO
...[ ] continuação da história

Não foi antes de 1930 que a estrutura e composição


química dos vírus foi conhecida.
O advento do MICROSCÓPIO ELETRÔNICO permitiu a
Bawden propor a primeira classificação viral de acordo com as
propriedades físico-químicas.
*Entre 1950-1960 a descoberta de novos vírus induziu a
comunidade científica a propor outros esquemas de
classificação baseados nas características comuns de
patogenia, tropismo pelos órgãos, ecossistemas e modo de
transmissão.
*1966 – Internacional Committee on Nomenclature of Viruses
(ICNV) – agrupou os vírus em um único sistema, independente
de outras formas biológicas de vida.
Professora Zilka Nanes Lima / Virologia Básica
DEPOIS QUE A PROFESSORA NASCEU...

•1973 – Internacional Committee on Taxonomy of Viruses


(ICTV)
– Níveis hierárquicos – Ordem, família, subfamília, gênero e espécie,
subespécies, estirpes, variantes, grupos e subgrupos.
•Nomenclatura Oficial: A primeira letra da palavra empregada para
designar família, subfamília, gênero e espécie deve ser maiúscula e
impressa em itálico. Ex: Família Poxviridae, espécie Vírus vacínia.
•Nomenclatura Vernacular ou Informal: Quando digitar utilizar Times New
Roman sem precisar ser em maiúsculas ou itálico. Manuscrito não
precisa de grifo e nem de maiscúlo. Ex: o gênero enterovírus.
•Classificação atual é baseada em:
•MORFOLOGIA
•PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
•PROTEÍNAS
•LIPÍDIOS E CARBOIDRATOS
•REPLICAÇÃO VIRAL E ORGANIZAÇÃO GÊNICA
•PROPRIEDADES ANTIGÊNICAS
•PROPRIEDADES BIOLÓGICAS
Professora Zilka Nanes Lima / Virologia Básica
Estrutura e Morfologia dos Vírus

Tamanho médio dos


vírus: 0,02 a 0,3 µm de
diâmetro (20 nm a 300
nm).

Profa . Zilka Nanes Lima


/ Virologia Básica
Estrutura e Morfologia dos Vírus
Estrutura e Morfologia dos Vírus

Bactéria
Classificação Taxonômica dos Vírus

Formas de
Classificação

Formas de Característica
Estrutura Doença Transmissão Tecido Bioquímicas

Tamanho, Vírus da Estrutura e


Arbovírus por Adenovírus,
Morfologia e encefalite e forma de
inseto Enterovírus
Ác. Nucleico hepatite replicação

Picornavírus,
Togavírus
Estrutura e Morfologia dos Vírus

Tipos de vírus. Fonte:


http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/viru
s/virus-1.php

Microbiologia Médica. Murray


Estrutura e Morfologia dos Vírus

Vírion

Genoma Capsídeo

DNA RNA Capsômeros Envelope

Icosaédrico Helicoidal Complexo

http://vsites.unb.br/ib/cel/microbiologia/inde
x.html
Estrutura e Morfologia dos Vírus

Linear ou
Circular
DNA
Fita Dupla
(ds) ou Fita
Material Simples (ss)
Genético
Linear ou
Circular
RNA
Fita Dupla
(ds) ou Fita
Simples (ss)
Genoma dos vírus

O genoma de todos os vírus de DNA


consiste em DNA de dupla fita, exceto para
o Parvoviridae (eritrovírus B19), que possuem
genoma de DNA fita simples.

 O genoma de todos os vírus de RNA


consiste em RNA de fita simples, exceto os
membros da família Reoviridae (vírus
respiratório-entérico, rotavírus), que possuem
um genoma de RNA de dupla fita.
Infecções Virais de Interesse
Médico (Vírus de DNA)
6 Famílias (vírus)

Parvoviridae (Vírus B19)


Papillmaviridae (Papilomavírus)
Adenoviridae (Adenovírus)
Hepadnaviridae (Vírus da hepatite B)
Herpesviridae (Herpes simples, vírus varicela-
zoster, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr)
Poxviridae (Vírus da varíola, vírus da vacínia)

Classificação Taxonômica dos Vírus pela estrutura


Infecções Virais de Interesse
Médico (Vírus de RNA)
14 Famílias (vírus)

Rhabdoviridae (Vírus da raiva)


Filoviridae (Vírus Ebola, vírus Marbung)
Coronaviridae (Coronavírus)
Arenaviridae (vírus da coriomeningite linfocítica)
Buniaviridae (vírus da encefalite da Califórnia, hantavírus)
Deltaviridae (Vírus da hepatite delta)

Classificação Taxonômica dos Vírus pela estrutura


Infecções Virais de Interesse
Médico (Vírus de RNA)
14 Famílias (vírus)

Picornaviridae (Poliovírus, Rinovírus, vírus da hepatite A)


Calicivíridae (Vírus da hepatite E)
Reoviridae (Rotavírus)
Flaviviridae(febre amarela, dengue, hepatite C)
Togaviridae (vírus da rubéola)
Retroviridae (HIV, HTLV)
Ortomixoviridae (Influenzavírus)
Paramixoviridae (Vírus do sarampo, vírus da caxumba)
Classificação Taxonômica dos Vírus pela estrutura
Classificação Taxonômica dos Vírus
De acordo com a estratégia de replicação
Classe Estratégia Exemplo

I DNA de fita dupla Herpesvírus

II DNA de fita simples Parvovírus

III RNA de fita dupla Reovírus

IV RNA de fita simples polaridade positiva Picornavírus

V RNA de fita simples polaridade negativa Ortomixovírus

VI RNA de fita simples com intermediário DNA Retrovírus

VII DNA de fita dupla com intermediário RNA Hepadnavírus

A grande maioria dos vírus apresenta genoma haplóide. Exceção: Retrovírus (diplóide).
Classificação Taxonômica dos Vírus

Formas de
Classificação

Formas de Características
Estrutura Doença Transmissão Tecido Bioquímicas

Tamanho, Vírus da Estrutura e


Morfologia e Arbovírus por Adenovírus,
encefalite e forma de
Ác. Nucleico inseto Enterovírus
hepatite replicação

Picornavírus,
Togavírus
Estrutura e Morfologia dos Vírus

Vírion

Capisídeo
Envelopado
Desnudo

Membrana
Lipídeos
Proteína
Proteínas
Glicoproteínas

Disseminado
Estável no fômites Modifica Disseminado
Liberado por Instável meio em gotas
meio ambiente Poeira Lise Celular ambiente Membrana
Liberado por Secreções
brotamento e Transplantes
Lise celular Transfusões
Temperatura, Destruído por
Ácido , Ácido
Protease, Detergentes
Detergente Ressecamento
Ressecamento
Calor
ESTRUTURA : Vírus não envelopado (A) e envelopado (B)

Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica


Estrutura e Morfologia dos Vírus

Componentes do vírion básico.

Microbiologia Médica. Murray


Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica
ESTRUTURA : Vírus não envelopado (A) e envelopado (B)

Seção transversal de dois tipos de partículas virais.

(a) Vírus não envelopado poliédrico.

(b) Vírus envelopado com nucleocapsídeo (ácido nucléico + capsídeo) helicoidal.

Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica


Estrutura e Morfologia dos Vírus

Todos os vírus que apresentam nucleocapsídeo helicoidal possuem


envelope ou seja não há vírus helicoidais nus
(exceto vírus do mosaico do tabaco).

http://vsites.unb.br/ib/cel/microbiologia/index.html
Estrutura e Morfologia dos Vírus
Os vírus que apresentam nucleocapsídeo icosaédricos
podem ser envelopados ou nus.

http://vsites.unb.br/ib/cel/microbiologia/index.html
Ácido nucléico infeccioso.
Conceito  Consiste em DNA ou RNA viral (sem nenhuma
proteína) que pode executar o ciclo replicativo viral em sua totalidade e
resultar na produção de partículas virais completas.

O ácido nucléico infeccioso pode contornar a especificidade do


espectro de hospedeiro determinada pela interação entre proteína
viral-receptor da célula. Apesar dos poliovírus intactos só poderem se
repilcar em células de primatas.

Todos os vírus são “infecciosos” para uma pessoa ou cultivo


celular, mas nem todos os genomas purificados são infecciosos.

-- O poliovírus tem genoma infeccioso.


-- Vírus do sarampo, vírus da raiva, influenzavírus, rotavírus,
HTLV e HIV, não tem genoma infeccioso.
Agentes do tipo viral atípico

1) Vírus defectivos: Compostos por ácidos nucleicos virais e


proteínas, porém são incapazes de replicar-se sem um vírus auxiliar.

2) Pseudovírus: contem DNA da célula hospedeira. Podem


infectar outra célula mas não se replicam.

3) Viróides: Consistem em uma única molécula de RNA


circular bastante pequeno sem envoltório proteíco nem envelope.
Replicam-se e causam diversas doenças em plantas. Ainda não
descoberto nenhum viróide em doenças humanas.

4) Príons: São partículas infecciosas compostas unicamente


por proteínas. Causam encefalopatias espongiformes transmissíveis
(Doença de Creutzfeldt-Jakob em humanos e scrapie em ovelhas).
http://vsites.unb.br/ib/cel/microbiologia/index.html
Príons (não parecem ser vírus)
Sobre a paraplexia enzoótica (scrapie) em ovinos
- Célula infectada tem a mesma quantidade de genes e
mRNA que a célula não infectada;
- Pode haver modificações pós-traducionais;
- Não é inativada por luz UV e nem pela calor;
- Infecções não induzem anticorpos;
- Infecções não induzem inflamação

Sobre a proteína PrR da paraplexia enzoótica em ovinos


- Forma normal da proteína – α-helicoidal (PrPC)
- Forma anormal – folha β-pregueada (PrPSC)
Local de replicação na célula
Vírus de DNA
 replicam-se no núcleo da célula.
Exceto: Poxvírus (varíola)

Vírus de RNA
replicam-se em sua maior parte no
citoplasma.
Exceto: Retrovírus (Influenza)
Deltavírus (Hepatite delta)
R
E
P Período de eclipse: -
nenhum vírus detectável no
interior das células.
L Período latente: período de
tempo entre a infecção e o
I surgimento do vírus de forma
extracelular.

C Período de elevação: é o
período onde é detectado
centenas de partículas virais
A sendo liberadas pela célula
infectada.

Ç Fonte:

à Levinson, 2013.

O Profa . Zilka Nanes


Lima / Virologia
Básica
REPLICAÇÃO

ou Adesão

Montagem

ou Desencapsidação

Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica


Ciclo de crescimento viral do adenovírus (vírus de DNA não envelopado)

R
E
P
L
I
C
A
Ç
Ã
O

Fonte:
Levinson, 2013.
Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica
Ciclo de crescimento viral (brotamento ou lise)

R
E
P
L
I
C
A
Ç
Ã
O

Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica


Fonte:
Levinson, 2010.

Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica


Professora Zilka Nanes Lima / Virologia Básica
R
E
P
L
I
C
A
Bacteriófago
Ç
Ã
O

Microscopia eletrônica

Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica


R
E
P
Ciclo lítico Ciclo lisogênico
L
I
C
A
Ç
Ã
O

Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica


B
A
DNA
C
T Escherichia
E coli
Adsorção R Adsorção
I
Ó
F
A
G
O

T
4

Liberação

Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica


R Ciclo lítico Ciclo lisogênico
E
P
L
I
C
A
Ç
Ã
O

Fonte:
Levinson,
2010.
Profa . Zilka
Nanes Lima /
Virologia Básica
REPLICAÇÃO (Conversão lisogênica da célula
bacteriana pelo Clostridium diphtheriae )

Fonte: Levinson, 2013.


Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica
REPLICAÇÃO DE BACTERIÓFAGO (Lisogenia)

Fonte: Levinson, 2013.


Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica
REPLICAÇÃO (Controle da Lisogenia em bactérias)

Fonte: Levinson, 2013.

Profa . Zilka Nanes Lima / Virologia Básica


FUNDAMENTOS DA VIROLOGIA

•1. Os vírus são muito pequenos, menores que bactérias,


não podem ser vistos em microscopia óptica e passam
através de poros de filtros esterilizantes, usados para
remoção de bactérias e outros contaminantes. Essa não é
uma propriedade exclusiva, pois algumas bactérias como
micoplasmas, passam através destas membranas.

•2. Os vírus não podem ser cultivados em meio artificial,


pois são estruturas intracelulares que requerem
metabolismo celular ativo para amplificação de seu material
genético e progênie. Também existem bactérias com esta
característica: Treponema pallidum, riquétsias e clamídias.
Profa . Zilka Nanes Lima
/ Virologia Básica
FUNDAMENTOS DA VIROLOGIA

•3. Os vírus contem apenas um tipo de ácido nucléico (DNA


ou RNA) como código genético. O resto de sua composição
é proteína ou glicoproteína ou, se o vírus possui envelope,
glicolipoproteína.

•4. A curva de replicação dos vírus em cultura de células é


em forma logarítmica na base 10, ao passo que as
bactérias se multiplicam na forma binária.

•5. Fora da célula animal ou vegetal viva, o vírus é incapaz


de realizar sua replicação.

Profa . Zilka Nanes Lima


/ Virologia Básica
TERAPIA GÊNICA

Figura ao lado-
Terapia genética usando
um adenovírus como vetor.
Um novo gene é inserido no
adenovírus, que é usado
para introduzir o DNA
modificado na célula
humana. Se o tratamento
for bem sucedido, o novo
gene vai produzir
uma proteína funcional.
Ex: gene da insulina

Terapia genética, Terapia Gênica ou Geneterapia é a inserção


de genes nas células e tecidos de um indivíduo para o tratamento de uma doença;
em especial, doenças hereditárias. A terapia genética visa a suplementar com alelos
funcionais aqueles que são defeituosos. Embora a tecnologia ainda esteja em seu
estágio inicial, tem sido usada com algum sucesso. Profa . Zilka Nanes Lima
/ Virologia Básica
Vírus.
De onde vieram?
Para onde pretendem ir?
O que fazem quando não estão
infernizando sua saúde?

Tudo isso no “Micro Repórter” de


hoje. Não percam.
zilkananeslima@gmail.com

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