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O processo ou a fase de execução transforma o direito em fato.

Denominador comum: o processo de cognição e o processo ou fase de execução


visam a tomada providencias capaz de preservar ou reintegrar a ordem jurídica e
o direito lesado ou ameaçado diante de determinado fato praticado por uma parte.
Princípios específicos que regem a execução:

 Realidade ou responsabilidade patrimonial: todo execução é real, assim


respondem pela execução os bens do devedor, e não a sua própria pessoa.
Se a execução é civil, em via de regra, respondem os bens, a exceção é a
execução de alimentos, em casos específicos.
 Resultado ou satisfatividade: o devedor deve arcar com todos os ônus que
decorram da fase ou do processo de execução, como honorários
advocatícios, juros, correção monetária.
 Primazia da tutela especifica(proteção ao credor): na obrigação de
fazer, em que o devedor assume que irá fazer algo em favor do
credor, este tem o direito de exigir isso. Somente se o credor
desejar a obrigação poderá ser substituída por outro meio.
 Proteção ao devedor: Se há que se atingir um resultado,a atuação
do judiciário está limitada ao resultado. Logo se o débito do devdor
é de 100000 reais, o estado somente poderá alcançar o seu
patrimônio até essa limite.
 Utilidade: a execução deve ser útil ao credor. Ela não pode ser um
instrumento de castigo ou sacrífico ao devedor. O pode r do estado naõ
pode ser usaso para impor a alguém um castigo.
 Disponilidade: se o resultado logico da execução é a satisfação do credor,
este pode dispor desse direito de ver cumprida a obrigação da maneira
que lhe aprouver. Ele pode inclusive desistir da execução, sem a
necessidade de aceitação o devedor. No processo de conhecimento há
uma incerteza a cerca de quem pertence o direito, aqui não, há um titulo
executivo que reconhece a obrigação, assim o único interesse é o credor.
O credor pode desistir, mas se defesa apresentada na execução ou no
cumprimento. Art. 775 e §único, I o credor pode desistir, se defesa
apresentada pelo credor, versar apenas sobre questões de formais,
procedimentais, ele pode desistir sem a autorização do devedor. Mas o
Inciso II, diz que se a defesa versar sobre questões d e mérito, há
necessidade d e concordância do devedor.
 Especificidade: a execução deve propiciar para o credor, na medida do
possível, aquilo que ele obteria caso a obrigação fosse cumprida
voluntariamente. Instrumental que assegura a possibilidade do juiz adorar
medida que alcancem o resultado desejado.
 Adequação: os meios executórios devem ser adequados para o fim a que
se destinam.
 Onus da execução: o devedor que está em ora com o credor deve suportar
todos os ônus que são decorrente s da execução, além da obrigaçao que
deu ensejo a execução. As custas do processo, os honorários advocatícios
ficam sob responsabilidade do devedor.
 Menor onerosidade: art.805. o onus dessa demonstração é do devedor,
pois é ele quem sabe qual o meio menos oneroso.
Gerais:
 Efetividade: o processo é uma garantia do cidadão frente ao estado, assim não
é possível fazer todo desregradamente para promover a efetividade. O processo
é o instrumento para satisfação de determinada obrigação.
 Contraditório (substancial): direito de ser ouvido, acompanhar os atos
processuais, produzir provas, participar de sua produção e manifestar-se sobre a
prova produzidas, ser informado regularmente dos atos praticados do processo,
motivação das decisões e impugnar as decisões. Não se resume a dialética. Não
é tão amplo quanto na fase d e cognição, mas existe sim na execução.
 Boa-fé processual: liga-se a ideia de cooperação, os atos dos atores
processuais devem ser pautados na satisfação da divida. As partes não devem
criar embaraços ao procedimento de execução. Art. 774 CPC condutas
atentatórias a dignidade da justiça – aplica-se multa. Art. 776 exequente gera dano
 Dignidade da pessoa humana: a eexecução não pode ser utilizada como
instrumento d e tortura do devedor. Há regas de impenhorabilidade d e
determinados bem para garantir o mínimo de sobrevivência de determinados bens.
Respeitar limites que visam assegurar direitos.

TITULOS EXECUTIVOS

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