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Ensino de Ciências

Sílvia Frateschi Trivelato

Rosana Louro Ferreira Silva


Dadòs Internacionais de Catalogaçåo na hrblicação (CIP)
(CÂîâra Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Trivelato, SiÌvia Frateschi


Ensj-no de cíências / SíLvia Frateschí Trivelato, Coordenadora da Coleção
Rosana Louro Ferreira Sil-va. -- São Paufo : Cengage
Learning, 201,L. -- (Coleção idéias em ação / Anna Maria Pessoa de Carvalho
coordenadora Anna Maria Pessoa de Carval-ho)

Bibliografia.
rsBN 978-85-22I-1.093-3

1. Ciências - Estudo e ensino I. Silva, Rosana


Louro Ferïeira. II. Carvalho, Anna Maria Pessoa
de. IIf. TituLo. IV. Série.

11-03877 CDD-507
,.1. CENGAGE
l- Learntng-
Índices para catá.1-ogo sistemático:
1. Ciências : Estudo e ensino 507 Austrál¡a Brasil Canadá Cingapura Espanha Estâdos Unidos México Reino Unido
7
Ensino de Ciências cAPÍTUto r A Ciência no Ensino Fundamental

Na história da humanidade, a maneira de fazer Ciência tem muda- procura explicar fenômenos abrangentes da natureza. Não é sinônimo
do ao longo do tempo. Admite-se que somente a partir do século XVII, de hipótese. Como exemplo, podemos citar a Teoria da Evolução. Já os
com Francis Bacon, o método científico foi organizado. Ele chamou paradigmas são as realizações científicas reconhecidas universalmente
essa maneira de entender a Ciência de ciência empíricar ou empirismo. que, durante certo tempo, fornecem modelos de problemas e soluções
Na perspectiva empirista, a observação dos fenômenos e a reali- para uma comunidade de cientistas. Como exemplos, podemos citar o
zação de experimentos precedem a formulação de explicação para os Geocentrismo e o Heliocentrismo.
fatos. Esse processo é chamado de indução. Nessa perspectiva, o conhe-
cimento encontra-se fora de nós, é exterior e deve ser buscado sem Breve histórico do ensino de Ciências
influência de ideias preconcebidas. O papel do cientista é extrair da
natureza os conhecimentos que ali já estão previamente definidos. O ensino de Ciências é relativamente recente no Ensino Fundamental.
A Ciência Empírica recebe diversas críticas principalmente no Até a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de l9ó1,
sentido de que: ministravam-se aulas de Ciências apenas nas duas últimas séries do
antigo curso ginasial. Essa lei estendeu a obrigatoriedade do ensino da
o disciplina a todas as séries ginasiais. Apenas a partir de 197I, com a Lei
Não admite que o cientista seja influenciado pelas suas ideias
ns 5.692, Ciências passou a ter caráter obrigatório nas oito séries do
prévias;
Primeiro Grau (atual Ensino Fundamental).
o Não permite nem admite a criatividade do cientista;
Conforme já ressaltamos, a Ciência é uma produção social, e o
o Não considera o cientista parte de um contexto social, cultural que ocorreu no ensino de Ciências no decorrer de sua história sofreu
e histórico;
influências do que estava acontecendo na sociedade.
o Não explica como é possível uma teoria ser substituída por Krasilchik (2000) demonstrou a evolução histórica no ensino de
outra ao longo da História. Ciências (veja Quadro l.l), apontando para a influência dos diferen-
tes processos que aconteciam na sociedade no ensino dessa disciplina.
Como alternativa a essa concepção de Ciência, surge o Método Hi- Segundo essa autora, diversos movimentos paralelos de renovação do
potético-Dedutivo, o qual preconiza o levantamento de conclusões plau- ensino foram convergindo para uma análise de um ensino com uma
síveis em que, se as hipóteses foram verdadeiras, haverá consequências concepção de Ciência como "ptoduto" para uma concepção de Ciência
específicas. Esse processo é chamado Deduçã0. como "processo".
O teste da hipótese é composto de obserttaçã0, experimentaçã0, consßtên- Essa síntese demonstra que o ensino de Ciências tem passado por
cia e lógica interna. Após essas etapas, a hipótese pode ser ou não aceita. transformações. Basta lembrar de como aprendemos Ciências e como
Nessas concepções de Ciência, é importante diferenciar teoria e procuramos ensinar atualmente. Houve mudanças nas escolas, na for- o
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paradigma. Teoria é qm conjunto de conhecimentos mais amplos, que mação de professores, nos recursos pedagógicos, nos livros didáticos e
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o no âmbito social em que todos esses aspectos estão inseridos. Exem- o
I Empírico é relativo ao mundo natural observável. Na verdade, a ciência moderna
a
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.c plificando com um contexto prático, destacamos na página seguinte o
o lida com diversos fenômenos que não são diretamente observáveis, tais como as 3
! trecho inicial de um livro didático de 1965, proposto para o ensino de o
o partículas fundamentais, genes, estados da mente etc. Nesse contexto amplo, em- ¡O
'l!
g pírico refere-se ao uso de informações obtidas da informação direta ou indireta, Ciências na 2" série ginasial (atual 7a ano). g
o o
conforme Moore (1986).
Ensino de Ciências cAPiTULo I A Ciência no Ensino Fundamental

Quadro 1.1 Evolução da situaçäo mundial e do ensino de Ciências


Com a remodelação dos estudos, o governo houve por bem introduzir
s|TUAçÃO MUNDTA
na Ia e 2ê séries do ginásio a iniciação à Ciência.
TENDÊNCIA5
Ciência é uma palavra curta, mas que abrange três grandes campos.Temos: NO ENSINO
1950 1970 1990 I 2000

GUERRA FRIA GUERRA TECNOLÓGICA GLOBALIZAçAO


a) Ciência das cousas do céu:estuda as nebulosas, os planetas, os come- Objetivo do . Formar Elite . Formar Cidadäo- . Formar Cidadão-
tas, os astros todos. Ensino . -trabalhador -trabalhador-
Programas
b) Ciência das cousas da terra:estuda as pedras, os terrenos, os ventos, a
Rí9idos . Propostas -estuda nte
água, o calor, a eletricidade etc. Curriculares . Parâmetros
c) Ciência das cousas vivas: estuda o homem, os animais e as plantas. Estad ua is Curriculares Federais

Concepçäo . Atividade . Evoluçáo Histórica . Atividade com


Trabalhamos muito para fazer dois livros que lhe dessem realmente uma de Ciência Neutra . Pensamento Lógico- implicaçöes
ideia dos três campos da Ciência. Assim, você poderá escolher sua futura -crítico profissionais
profissäo com muito mais facilidade. Que será você mais tarde? Enge-
lnstituiçóes . Projetos . Centros de Ciência, Universidades
nheiro, astronauta, médico, agronomo? 5ó depois de conhecer é que
Promotoras Curriculares Universidades e Associaçoes
você poderá optar.
de Reforma . Associaçöes Profissionais
Profissionais
BOLSANELLO, A.; BOSCARDIN ,N. Cominho do cientista'.
iniciação à Ciência. 324 ed. Sâo Paulo: FTD, 'l 965. Modalidades . Aulas Práticas . Projetos e Discussões Jogos: exercicios no
Didáticas Computador
Recomendadas
O que é possível inferir sobre os objetìvos de ensino dessa disciplina Fonte: Krasilchik, 2000
por esse pequeno trecho de apresentação? Primeiro, a neutralidade com
que os "campos" da Ciência são apresentados, o que pode ser conflr- Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997, p. 3l), apre-
mado no decorrer dos capítulos do livro. Outro aspecto é a importância sentados pelo governo federal, são propostos os seguintes objetivos
que se dá à futura escolha da profissão, destacando aquelas relacionadas para o ensino de Ciências no nível fundamental II:
mais diretamente ao conhecimento científico. Formar cientistas era um
dos principais objetivos do ensino de Ciências daquela época. o Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser hu-
Ittra segunda metade do século passado, o modelo desenvolvimen- mano parte integrante e agente de transformações do mundo
o o
¡tE tista adotado, com base na industrialização acelerada, gerou sérios pro- em que vlve; ¡ß

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blemas sociais e ambientais. Os problemas relativos ao meio ambiente o Identificar relações entre conhecimento científico, produção de E
o o
e à saúde começaram a aparecer nos currículos de Ciências, embora tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evo- o
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abordados em diferentes níveis de profundidade. A partir dos anos I980, lução histórica; s
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¡G a tendência conhecida como "Ciência, Tecnologia, Sociedade" (CTS) o ¡€
3o Formular questões, diagnosticar e propor soluções para probÌe- g
também passou a ser incorporada ao ensino de Ciências. o
U mas reais a panir de elementos das Ciências Naturais, colocando
Ensino de Ciências
CAPíTULo I A Ciência no Ensino Fundamental

em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos Quadro 1.2 Comparação entre as visões empiristas e náo empiristas na Ciência e
no ensino
no aprendizado escolar;
. Saber utilizar conceitos científicos básicos; PERSPECTIVA EMPIRISTA PERSPECTIVA NÃO EMPIRISTA

Saber combinar leituras, obsewações, experimentações, registros Fazer Ciência As leis e princípios científicos Teorias e hipóteses såo
etc., para coleta, organização e discussão de fatos e informações; emergem dos fenômenos decorrentes de interpretaçöes
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e naturais, cabendo ao c¡ent¡sta da realidade que levam

cooperativa para a construção coletiva do conhecimento; extrair o conhecimento em conta não só os fatos
que alijá está definido. objetivos, mas também
. Compreender a saúde como bem individual e comum que as vrsoes pessoats,
deve ser promovido pela ação coletiva; especu laçÕes, expectativas,
. Compreender a tecnologia como meio para suprir necessida- preferências estéticas e
motivações dos cientistas.
des humanas, distinguindo usos corretos e necessários daque-
les prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem. Aprender O aluno aprende por absorção O conhecimento adquirido
Ciência de informaçöes que já estão pelo aluno resulta de
prontas no discurso do uma síntese pessoal,
Sendo um documento nacional, especificidades regionais não es-
professor, no livro, na lousa, sendo uma reelaboraçäo
tão contempladas e caberá ao professor esse papel. Atualmente, um
nos fenômenos da natureza. daquilo que é dito pelo
dos principais objetivos do ensino de Ciências é preparar o cidadão para
professor ou está no livro.
pensar sobre questões que exigem um posicionamento e que são muitas
vezes conflituosas. O crescimento da Ciência e da tecnologia, associado Fonte: Adaptado de Bastos, 1998.

a situações que agravam a miséria e a degradação ambiental, exige que


os cidadãos estejam preparados para se posicionar politicamente e par- que discutem e investigam os processos de ensino e aprendizagem in-
ticipar ativamente munidos de conhecimentos aprendidos na escola ou dicam que as atividades de ensino devem ser planejadas de modo a
em outros espaços culturais e coerentes com os valores pessoais e sua aproveitar, complementar, desenvolver e transformar ideias, teorias e
cultura, conforme Iftasilchick e Marandino (2004). conhecimentos que os alunos, em muitas situações, frazem consigo.
Outra questão bastante importante no ensino de Ciências é o con-
flito cognitivo. Não podemos deixar de considerar que a produção de
A construção do conhecimento científico na escola
conhecimentos na Ciência é estimulada por situações conflituosas. O
O debate em que se opõem as visões empiristas e não empiristas de conflito cognitivo - ou seja, fazer com que o indivíduo perceba a ina-
o
o Ciência também ocorre no ensino. Bastos ( I 998 ) descreve detalhadamen- dequação de suas hipóteses em relação aos novos problemas - esti- rO
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te essas diferenças, que apresentamos, de forma resumida, no Qua- mula a refletir, questionar, buscar informações, pesquisar alternativas, E
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dro I.2. transformar ideias. O conflito cognitivo é um importante estímulo à .g
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I Considerando uma perspectiva não empirista de ensino, os co- aprendizagem conhecida como mudança conceitual. s
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'|! nhecimentos correspondem a construções da mente humana e não a Outras possibilidades de interpretação do processo ensino e apren- g
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o descrições objetivas da realidade concreta. Nesse sentido, pesquisadores dizagem em Ciências têm sido propostas. Mortimer (2000) defende que
Ensino de Ciências cnpÍtulo l A Ciência no Ensino Fundamental

os indivíduos não abandonam concepções anteriores e cor'sfroerr'perfrs É importante ressaltar que, quando pequenas, ainda na fase pré-
conceituais, em que um conceito novo passa a coexistir com o anterior. -escolar, as crianças geralmente têm uma relação prazerosa com os co-
Atualmente, renomados pesquisadores da área de ensino de Ciên- nhecimentos relacionados aos fenômenos da natureza e da sociedade.
cias, como Nardi, Bastos, Diniz e Caldeira (20041, têm proposto a ne- Sentem satisfação em formular questões sobre o assunto, fazer explo-
cessidade de se pensar em um pluralismo de alternativas para o ensi- rações e descobertas, levantar hipóteses e tentar explicar o mundo à
no e aprendizagem de Ciências, dependendo, entre outros aspectos, sua volta. No entanto. o que se percebe é que, no decorrer da escola-
da faixa etária e da diversidade de conteúdos que são tratados. Esses ridade, essa relação prazerosa com o conhecimento muitas vezes vai
autores destacam que, seja qual for o processo mental predominante se perdendo. Uma das tarefas do professor do Ensino Fundamental é
durante a aprendizagem (mudança conceitual, formação de perfis con- evitar que isso aconteça, proporcionando atividades que propiciem um
ceitr-rais,...), esta é afetada pelo que denominam fenômeno de dßtorçã0, aprendizado prazeroso e com significado.
processo no qual os alunos sempre constroem explicações que geram A partir do entendimento da complexidade do processo de ensi-
diferentes graus de dificuldade em interpretar e construir explicações nar, o uso de estratégias de ensino diferenciadas nas aulas de Ciências
científicas aos conceitos. tende a maximizar as aprendizagens de estudantes em diferentes con-
Pelo exposto, podemos destacar alguns tópicos importantes em textos e conteúdos. Concordando com a ideia da necessidade de um plu-
relação ao processo de ensino e aprendizagem em Ciências: ralismo metodológico, conforme Laburú, Arruda e Nardi (2003), é que
buscamos propor atividades diversificadas associadas a diferentes conte-
¡ Reconhecer a existência de concepções espontâneas (conheci- údos de Ciências no Ensino Fundamental. Esperamos que as reflexões e
mentos préVios); atividades possam contribuir com os esforços dos professores em ensinar
o Entender que o processo de aprendizagem de conteúdos cien- Ciências com significado e qualidade.
tíficos requer construção c reconstrução de conhecimentos;
. Aproximar a aprendizagem de Ciências das características do
fazer científico; Atividade
. Propor a aprendizagem a partir de situações-problema;
o Reconhecer o caráter social da construção do conhecimento
STMULAÇAO

científico; Nesta atividade é proposto um role play (jogo de papéis) no qual todos foram
¡ Entender o pluralismo que envolve o processo ensino e apren- convocados para uma reunião de um conselho imaginário de Educação, em
dizagem em Ciências. que se discute qual deve ser a posição da disciplina Ciências na grade curricu-
I
ano). Pode ser realizada por professores,
lar do Ensino Fundamental ll (6s ao
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Concordamos com Carvalho et al (1998) ao afirmar que "o ensi- em cursos de formação, ou até mesmo por alunos. A classe será dividida em 'o
E no somente se realiza e merece este nome se for efi.caz e frzer o aluno quatro grupos que sortearão as propostas. Há quatro propostas em discussão: E
o o
.9 aprender. O trabaìho do professor, portanto, deve direcionar-se total- 1. Ciências, assim como algumas outras disciplinas, deixaria de constar na .g
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mente para a aprendizagem dos alunos. (...).O ensino e a aprendiza- grade do Ensino Fundamental ll. s
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gem devem ser vistos como uma unidade".
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Ensino de Ciências CAPiTULO I A Ciência no Ensino Fundamental

KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. São


A intenção é dar ao Ensino Fundamental ll um caráter mais instrumental Paulo em Perspectiva, l4(l), 2000, p.85-93.
para a inserção do jovem no mercado de trabalho. A grade curricular
KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de Ciências e cidadania. São Paulo:
seria aliviada de disciplinas como Ciências, Artes etc. e teria acrescidas
Moderna, 2004. (Coleção Cotidiano escolar)
ou implementadas disciplinas como Língua Estrangeira, Português lns-
trumental, I nformática Aplicada, Matemática Aplicada, entre outras. LABURÚ, C. E.; ARRUDA, S. M. de; NARDI, R. Pluralismo metodológico no
ensino de Ciências. Ciência e Educaçã0, v. 9, n. 2, p.247-260,2O0).
2. A disciplina Ciências seria desmembrada em Biologia, Física e Química,
NARDI, R.; BASTOS, F.; DINIZ, R. E. S.; CALDEIRA. A. M. A. Da necessidade
ministrada por especialistas dessas áreas.
de uma pluralidade de interpretações acerca do processo de ensino e aprendi-
Do ponto de vista prático, a carga didática seria dividida em três, mas
zagem em Ciências: revisitando os debates sobre o construtivismo. In: NAR-
as disciplinas seriam ministradas por profissionais formados especifica-
DI, R.; BASTOS, F.; DINIZ, R. E. Pesquisas em Ensino de Ciências: contribuições
mente em cada uma das áreas, aprofundando os conceitos.
para a formação de professores. São Paulo: Escrituras, 2OO4, p.9-55.
3. A disciplina Ciências se uniria com História e Geografia, passando a in-
MOORE, J. A. Science as a way of Knowing - Genetics. Amer. Zool. v. 26:
tegrar uma disciplina chamada "Ciências Naturais e Humanas'i p.58)-747,198ó. Tradução e adaptação obtida no site http://genoma.ib.usp.
Do ponto de vista prático, também aliviaria a grade curricular para a br/grupo/amabis. Acesso em: 30 jun. 2009.
inserção de outras disciplinas. Do ponto de vista teórico, busca susten-
MORTIMER, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino de Ciências. BeIo
tação na argumentação em favor da interdisciplinaridade. Por ser no
Horizonte: Editora UFMG. 2000.
Ensino Fundamental, qualquer docente com licenciatura plena nessas
áreas estaria habititado a lecionar essa disciplina.

4. A grade ficaria como está atualmente.


Este grupo deve contra-argumentar as propostas anteriores.

Os grupos devem discutir e propor argumentos de acordo com a pro-


posta que irão defender.

Referências bibl iográfi cas

BASTOS, F. Construtivismo e ensino de Ciências.In: NARDI, R. (org.) Questões


ño o
rtg
atuais no ensino de Ciêrtcias,: tendências e inovações. São Paulo: Escrituras, 1998.
E
o E
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BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências o
o .9
3 Naturais. Brasília: MEC/SEF, I 997. o
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ì€ o
CARVALHO, A. M. P. de (et al.l. Ciências no ensino fundamental: o conhecimen- ¡tg
so g
to físico. São Paulo: Scipione, I998. o

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