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Campus do Sertão
Curso de História
Disciplina: História de Alagoas
Professora: Sara Angélica Bezerra Gomes
Período Letivo: 2018.1
Alunos (as):
Miqueias Lopes Da Silva, Olga Rodriguez.
Maria Verônica Secreto em seu livro (Desmedido a revolta dos quebra quilos
1874-1876). Vai logo destacar que a população aos gritos de morte aos maçons viva os
padres! Vão preferir estar subjugado às antigas formas de organização mercantil
determinada pelos tributos cobrado pela igreja ao qual já estavam acostumados, ao invés
de aceita a imposição valorativa e métrica baseada nos interesses frances.
É nesse sentido que procuro aqui traça uma linha comparativa entre o trabalhador
escravizado e aquele que será remunerado, porém ao mesmo tempo limitado nos eixos
das legalidades afins, a exemplo da imposição métrica valorativa, em outras palavras é
como se em algum momento na história a escravidão tornou-se documentada e
generalizada por isso aceita e cultivada.
Sobre isso cada qual faça seu julgamento de valor sobre essa tal liberdade.
Uma analise mais direta.
A partir do desenvolvimento econômico de Alagoas durante o século XIX,
busca-se estimar o excesso, o comercio nos principais portos da província, que foram
Jaraguá e Penedo. As semelhanças e as especificidades de negócios eram de escravos.
Como por exemplo, as transações e transferências de vários escravos para outras partes
provinciais, principalmente para o Rio de Janeiro, que era o comercio na economia local.
A exportação de escravos proporcionou uma grande fonte de renda para a
província e essas características interprovincial impactou a vida dessa população. O
comercio interprovincial de escravos teve grande relevância no desenvolvimento
socioeconômico na história de Alagoas ao longo do segundo Reinado. Um fato
importante foi a presença de uma classe burguesa mercantilista formada por exportadores
de açúcar, algodão, e de madeiras de construção naval. Segundo Dirceu Lindoso, a
realização urbana de Maceió se deu pelo acúmulo de capital em demasia do comercio
marítimo, sobretudo pela transferência de renda rural fundiária para as mãos hábeis da
burguesia mercantilista, portanto o desenvolvimento comercial de Maceió deu-se a partir
de 1819, ano também que se estabeleceu o posto de Jaraguá.
No entanto quando Alagoas se emancipou da província de Pernambuco em 1817,
ela viveu um processo de decadência econômica, o porto marítimo do francês perdeu o
seu prestígio em vigor ao posto do Jaraguá. Além disso não conseguiu desenvolver o
comercio estrangeiro como pretendia a elite local, ao contrário do porto de Jaraguá, que
facilitava estabelecimento de atividades mercantis proporcionando um desenvolvimento
econômico para os habitantes Maceioense.
Então após disputas envolvendo grupos políticos, ocorreu a transferência para
Maceió capital alagoana em 1839 consolidando como principal polo econômico
demográfica da região, sendo também o local de residência de muitos senhores de
engenhos, comerciantes, autoridades políticas, mais também uma grande população de
escravos libertos, africanos livres, e homens livres pobres. Portanto, inicialmente foram
os escravos que dinamizaram as relações produtivas. Porem em entender as motivações
que conduzem as pessoas se deslocarem constantemente em busca da sobrevivência e de
melhores condições de existência.
Sobre a revolta dos quebra-quilos no Brasil havia uma grande variedade de
outros pesos e medidas , tais como a braça, a légua, o feixe , o grão a onça, o quintal e
muitos outros padrões aos quais a população estava acostumada , porem a lei proibia a
utilização dos antigos padrões , e os seus substitutos deveriam ser alugados ou
comprados na câmara municipal, que encarecia mais os produtos para a população. Outra
razão foi a criação de impostos de chão de feira, e com novas regras de recrutamentos e
por essas razões os números de revoltosos cresceram de forma acelerada.