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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

CATÁLOGO DE DISCIPLINAS OPTATIVAS


2º semestre 2018

CG– COMISSÃO DE GRADUAÇÃO


Disciplinas Optativas Eletivas (FAU) - Oferecimento (2º semestre de 2018)

Oferecidas pelo curso de Arquitetura e Urbanismo (26 disciplinas)

ofereci docente(s)
código nome da disciplina CA CT CH horário vagas e-mail
mento ministrante(s)

Fernanda feufernandes
ARTE E ARQUITETURA NO BRASIL 8h às
AUH0117 4 0 60 4ª feira 20 Fernandes da @terra.com.
NOS SECULOS XIX E XX 12h
Silva br
Mario
ESTÉTICA DO PROJETO 8h às Henrique marioagostin
AUH0121 2 0 30 6ª feira 40
ARQUITETÔNICO 12h Simão o@usp.br
D'Agostino
Beatriz
Piccolotto bpsbueno@g
20
URBANIZAÇÃO E URBANISMO NO 8h às Siqueira mail.com
AUH0237 4 0 60 5ª feira
BRASIL 12h Bueno
Luciano migliac@usp.
20
Migliaccio br
Agnaldo agnaldoacfari
8h às
AUH0323 HISTÓRIA DA ARTE NO BRASIL 4 0 60 4ª feira 20 Aricê Caldas as@gmail.co
12h
Farias m
Mario
14h às Henrique marioagostin
AUH0327 PRECEPTIVAS ARTÍSTICAS 4 0 60 3ª feira 40
18h Simão o@usp.br
D'Agostino
ARTE ITALIANA DO 14h às Luciano migliac@usp.
AUH0329 4 0 60 5ª feira 20
RENASCIMENTO E DO BARROCO 18h Migliaccio br
Paulo César
FORMAS DE PRODUÇÃO DO 8h às pcxperei@us
AUH0525 4 0 60 6ª feira 30 Xavier
ESPAÇO URBANO 12h p.br
Pereira
Paulo César
12h às pcxperei@us
AUH0535 TEORIA DA RENDA DA TERRA 2 0 30 6ª feira 30 Xavier
14h p.br
Pereira
José Tavares
HISTORIOGRAFIA CRÍTICA E 8h às joselira@usp
AUH0539 4 0 60 6ª feira 40 Correia de
PROJETO SOCIAL 12h .br
Lira
leandro.med
Leandro Silva
20 rano@gmail.
Medrano
ARQUITETURA, ESPAÇO E 8h às com
AUH0541 4 0 60 6ª feira
SOCIEDADE: TEORIA E CRÍTICA 12h Luiz Antonio
recaman@us
20 Recamán
p.br
Barros
Antonio
arq.sant.ann
ARQUITETURA 14h às Carlos
AUP0171 4 1 90 6ª feira 25 a@uol.com.b
PROJETO/OPTATIVA I 18h Sant'Anna
r
Junior
Antonio
arq.sant.ann
Carlos
25 a@uol.com.b
Sant'Anna
PROJETO DO EDIFÍCIO E 14h às r
AUP0177 4 1 90 3ª feira Junior
DIMENSÃO URBANA I 18h
Bruno
brpadovano
25 Roberto
@gmail.com
Padovano
Rosana rosanamiran
14h às
AUP0195 PROJETO E CONTEXTO 4 1 90 6ª feira 25 Helena da55@uol.co
18h
Miranda m.br
PROJETO: ARQUITETURA E 14h às Marta Vieira martabogea
AUP0197 4 1 90 3ª feira 40
CINEMA 18h Bogéa @uol.com.br
Feres
14h às lkhoury@terr
AUP0345 LINGUAGEM DO DESENHO 4 1 90 2ª feira 25 Lourenço
18h a.com.br
Khoury
Maria Cecilia
closchia@us
20 Loschiavo
p.br
DESIGN PARA A 14h às dos Santos
AUP0479 4 1 90 2ª feira
SUSTENTABILIDADE 18h tatiana.sakur
Tatiana
20 ai@gmail.co
Sakurai
m
Eduardo
eacnobre@u
20 Alberto
14h às sp.br
AUP0567 RENOVAÇÃO URBANA 4 1 90 3ª feira Cuscé Nobre
18h
Paula Freire paulasantoro
20
Santoro @usp.br
Ana Claudia
14h às anabarone@
AUP0571 OS SABERES SOBRE A CIDADE 4 1 90 3ª feira 25 Castilho
18h usp.br
Barone
Maria de
14h às Assunção mariafranco
AUP0661 PROJETO DE PLANTIO 4 1 90 2ª feira 25
18h Ribeiro @usp.br
Franco
Paulo Renato
PROJETO DE INFRAESTRUTURA 14h às prmpelle@us
AUP0671 4 1 90 5ª feira 25 Mesquita
VERDE 18h p.br
Pellegrino
Reginaldo L.
TÉCNICAS ALTERNATIVAS NA 8h às ronconi@usp
AUT0131 4 0 60 3ª feira 10 Nunes
CONSTRUÇÃO 12h .br
Ronconi
AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO
8h às Sheila Walbe sheilawo@us
AUT0135 (APO) COMO METODOLOGIA DE 4 0 60 5ª feira 20
12h Ornstein p.br
PROJETO
RAZÃO E SER DAS Fabiana
8h às floliveira@us
AUT0139 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS 4 1 90 4ª feira 20 Lopes de
12h p.br
PREDIAIS Oliveira
Denise
CONFORTO AMBIENTAL EM 13h às dhduarte@m
AUT0225 4 0 60 4ª feira 20 Helena Silva
ESPAÇOS URBANOS ABERTOS 17h e.com
Duarte
METODOLOGIA DO PROCESSO
8h às Nilton Ricoy nrtorres@us
AUT0559 PARTICIPATIVO DE 4 0 60 5ª feira 30
12h Torres p.br
PLANEJAMENTO
João joaomeyer1
O MERCADO IMOBILIÁRIO E A 8h às
AUT0581 4 0 60 3ª feira 30 Fernando @yahoo.com
INTERVENÇÃO PÚBLICA 12h
Pires Meyer .br
Oferecidas pelo curso de Design (5 disciplinas)
18h50
Débora Gigli gbuonano@
1610041 DESIGN: HISTÓRIA E PROJETO 4 0 60 5ª feira às 30
Buonano uol.com.br
22h30
18h50 Luís Cláudio
claudioportu
AUP2409 TEORIA DO DESIGN 4 0 60 4ª feira às 25 Portugal do
gal@usp.br
22h30 Nascimento
18h50
Priscila Lena prifarias@us
AUP2303 DESIGN DE TIPOS 4 0 60 4ª feira às 25
Farias p.br
22h30
18h50 Cyntia Santos
DESIGN, CULTURA E cyntiamalagu
AUT2503 4 0 60 4ª feira às 20 Malaguti de
MATERIALIDADE ti@usp.br
22h30 Sousa
18h50 Ricardo ricardo.naka
DESIGN E PROGRAMAÇÃO DE
PCS3549 4 1 90 2ª feira às 30 Nakamura mura@poli.u
GAMES
22h30 (EP) sp.br

NOTA: Os programas a seguir foram disponibilizados exatamente como fornecidos pelos docentes. Não
houve por parte da CG nenhum tipo de alteração na formatação e/ou conteúdo do programa encaminhado,
sendo este de inteira responsabilidade do(s) docente(s) ministrante(s).
ARQUITETURA E
URBANISMO
1

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


AUH-117 – ARTE E ARQUITETURA NO BRASIL NOS SÉCULOS XIX E XX
Grupo de disciplinas : História da Arquitetura.
Professora: Fernanda Fernandes
natureza: Optativa
carga horária: 60 horas/aula
créditos: 04
horário: quarta-feira das 08 às 12 horas
pré-requisito: nenhum
vagas: 20
o
2 . SEMESTRE 2018

EMENTA
A disciplina analisa a produção de arte e arquitetura no Brasil nos séculos XIX e XX
observando as intersecções que se estabelecem entre esses dois campos disciplinares.
No vasto período proposto, que abarca dois séculos, são selecionados momentos em que
o diálogo arte e arquitetura se revela mais intenso com desdobramentos nas duas
esferas artísticas. O diálogo entre arte e arquitetura tem sido uma constante em vários
momentos históricos e a abordagem conjunta tem se revelado como âmbito de análise
consistente. Aqui tomamos a arquitetura como eixo central da análise com foco na
situação brasileira e estabelecendo, quando necessário, relações com o campo
internacional.

OBJETIVOS
O objetivo da disciplina é dotar o aluno de instrumental crítico de análise sobre a arte e
arquitetura, considerando a esfera histórico-cultural em que são produzidas. O intuito é
aprofundar o conhecimento deste momento histórico funcionando como desdobramento e
complementação dos conhecimentos apreendidos nas disciplinas obrigatórias.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A Missão Francesa e a criação da Academia Imperial de Belas-Artes.
2. O neocolonial : arquitetura e tradição.
3. Art Nouveau e a artisticidade no cotidiano.
4. Arquitetura moderna no Brasil: tradição e síntese das artes.
5. São Paulo e as tendências construtivas: os Museus e as Bienais.
6. São Paulo nos anos 1950: sociabilidade e espaço público.
7. A arquitetura moderna brasileira: a historiografia e o debate arquitetônico internacional.
8. Brasília e o Congresso Internacional de Críticos de Arte de 1959.
9. A racionalização do processo produtivo: o caso João Filgueiras Lima.
10. Brutalismo: arquitetura e cidade.
11. Arquitetura e cultura popular
12. Outras arquiteturas: regionalismo e lugar.

METODOLOGIA
O curso é realizado através de aulas expositivas nas quais serão apresentados e
discutidos os pressupostos teóricos de artistas, arquitetos e críticos de arte brasileiros.
Também serão organizados seminários sobre textos relevantes da arte e cultura
brasileiras. Os seminários deverão contar com resenhas previamente elaboradas pelos
alunos, como subsídio para as discussões em classe.
2

A disciplina caracteriza-se por uma investigação individual, a ser realizada pelos alunos,
relativa a um arquiteto, a uma obra ou conjunto de obras, na qual serão analisadas suas
características arquitetônicas e inserção no campo artístico e cultural em que são
produzidas além dos procedimentos utilizados na sua concepção. Essa investigação se
concluirá com uma monografia baseada em pesquisa bibliográfica.

ATIVIDADES e AVALIAÇÃO
Trabalho de pesquisa: investigação e análise sobre um arquiteto, uma obra, ou conjunto
de obras a ser escolhido pelo aluno. Extensão de 7 a 10 páginas, espaçamento 1,5; arial
ou times new roman 12; margens 2,5 cm (ou similar). Será dada especial atenção ao
levantamento bibliográfico e iconográfico sobre o tema proposto. Entrega do trabalho no
dia 14 de novembro, na secretaria do AUH.
Seminários e Resenhas:
O seminário será realizado por um grupo de estudantes. Na data do seminário é
obrigatória a entrega de resenha dos textos utilizados no seminário ( trabalho individual
de cada aluno que participou do seminário)
A avalição será feita a partir da monografia e dos seminários + resenhas.

CALENDÁRIO DE ENTREGAS
29/08 Entrega do título e resumo do trabalho de pesquisa com indicação de bibliografia
preliminar. (em aula)
12/09. Seminário1 + entrega de resenha
19/09 Seminário 2+ entrega de resenha
03/10 Seminário 3+ entrega de resenha
10/10 Seminário 4+ entrega de resenha
31/10 Seminário 5+ entrega de resenha
( cada seminário será conduzido por um grupo de 4 alunos, as resenhas são individuais)
14/11 Entrega dos trabalhos de pesquisa dos alunos, até as 16 horas na secretaria do
AUH.

CALENDÁRIO DE AULAS

agosto
01/08 Apresentação do curso e das atividades do semestre.
08/08 A Missão Francesa e a criação da Academia Imperial de Belas-Artes. Introdução
ao Neoclassicismo no Brasil: alcance e significado.
Textos de referência: Joachim Lebreton Sobre o estabelecimento de dupla escola de
artes no Rio de Janeiro em 1816. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
n.14. Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura, 1959, pp. 283-307.
15/08 O neocolonial : arquitetura e tradição.
Texto de referencia: Joana Mello. Ricardo Severo: da arqueologia portuguesa à
arquitetura brasileira. São Paulo: Anna Blume: Fapesp, 2007;pp.53-75.
22/08 Art Nouveau e a artisticidade no cotidiano.
Textos de referência: Flávio Motta Contribuição ao Estudo do Art-Nouveau no Brasil.
São Paulo, s.d.
29/08 O modernismo no Brasil.
Texto de referencia: Mário de Andrade. O Movimento Modernista. In: Aspectos da
Literatura Brasileira. São Paulo: Martins/MEC, 1972.
Entrega do título e resumo do trabalho de pesquisa com indicação de bibliografia
preliminar. (em aula)
3

setembro
05/09 Semana da pátria. Não haverá aula
12/09 Lúcio Costa: arquitetura moderna, tradição e síntese das artes.
1º. Seminário: A Síntese das Artes
Textos de referência:
Lúcio Costa Razões da Nova Arquitetura. In Lúcio Costa Registro de uma vivência. São
Paulo, Empresa das Artes, 1995, pp.108-116.
Carlos Eduardo D. Comas Protótipo e Monumento: um ministério, o ministério (1987). In
Abílio Guerra (org). Textos fundamentais sobre história da arquitetura moderna brasileira,
parte1. São Paulo: Romano Guerra, 2010, pp.79-108.
19/09 São Paulo e as tendências construtivas: os Museus e as Bienais.
2o seminário São Paulo e as tendências construtivas
Textos de referência:
José Carlos Durand . Arte e Sociedade na São Paulo do IV Centenário. In Arte, privilégio
e Distinção. São Paulo, Editora Perspectiva, 1989, pp. 117-14
Ronaldo Brito. Neoconcretismo. Vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. São
Paulo: Cosac Naify, 1999, pp.34-53(Vanguardas construtivas no Brasil).
26/09 São Paulo nos anos 1950: sociabilidade e espaço público
Texto de referência: Maria Arminda do Nascimento Arruda. Tempos, Lugares,
Sociabilidade. In: Metrópole e Cultura. São Paulo no meio século XX. Bauru, EDUSC,
2001, pp.51- 133

outubro
03/10 A arquitetura moderna brasileira: a historiografia e o debate arquitetônico
internacional.
Seminário 3: Arquitetura brasileira em debate.
Textos de referência: Max Bill O arquiteto, a arquitetura, a sociedade, pp. 158-163; Bruno
Zevi A moda lecorbusiana no Brasil, pp.163-166; Ernesto Nathan Rogers Pretextos para
uma crítica não formalista, pp.166-169. In Alberto Xavier (org) Depoimento de uma
geração. São Paulo, Cosac&Naify 2003.
10/10 Brasília e o Congresso Internacional de Críticos de Arte de 1959
Seminário 4 Brasília e a síntese das artes
Textos de referência:
Mário Pedrosa A Cidade Nova, Síntese das Artes. In Dos Murais de Portinari aos espaços
de Brasília. São Paulo, Perspectiva, 1981, p.355-363.
Adrián Gorelik Brasília o Museu da Vanguarda, 1950-60. In Das Vanguardas a Brasília.
Cultura Urbana e Arquitetura na América Latina. Belo Horizonte, Editora UFMG 2005.
17/10 Atendimento e discussão sobre o andamento das monografias.
24/10 A racionalização do processo produtivo: o caso João Filgueiras Lima.
Texto de referencia: Ana Luiza Nobre. João Filgueiras Lima: arquitetura no limite. In:
Cláudia Estrela Porto (org.). Olhares. Visões sobre a obra de João Filgueiras Lima.
Brasília: Editora da UNB, 2010, pp.37-48.
31/10 Arquitetura e cultura popular: a obra de Lina Bo Bardi
Seminário 5 Arquitetura e cultura
Textos de referência: Juliano Pereira. A ação cultural de Lina Bo Bardi na Bahia e no
Nordeste (1958-1964). Uberlândia, EDUFU, 2007.

novembro
07/11 Brutalismo: arquitetura e cidade
4

Texto de referencia: J.B.Vilanova Artigas Arquitetura e construção. In Vilanova Artigas.


São Paulo, Instituto Lina Bo e P.M.Bardi/ Fundação Vilanova Artigas, 1997, p.166-67.
14/11Outras arquiteturas: regionalismo e lugar.
Texto de referencia: Maria Alice Junqueira Bastos/ Ruth Verde Zein. Brasil: arquiteturas
após Brasília. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2010, pp.242-258 (Regionalismo Crítico X
modernidade apropriada)
Entrega dos trabalhos de pesquisa dos alunos, até as 16 horas na secretaria do
AUH.
21/11 Arquitetura paulista contemporânea.
Textos de referência: Ana Vaz Milheiro; Ana Luiza Nobre; Guilherme Wisnik. Coletivo –
arquitetura paulista contemporânea. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
28/11 Análise e comentários dos trabalhos de pesquisa.

Dezembro
05/12 Conclusão do curso.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Paulo.M. de De Anita ao Museu, São Paulo, Ed. Perspectiva, 1976.


AMARAL, Aracy Arte para quê? A preocupação social na arte brasileira 1930-1970. São Paulo, Ed.
Nobel, 1984.
Artes Plásticas na Semana de 22. São Paulo, Perspectiva, 1975.
_______ Projeto Construtivo Brasileiro na Arte.(1950-1962), Rio de Janeiro - São Paulo, MEC-
FUNARTE, 1977.
_______ Arte Construtiva no Brasil. Coleção Adolpho Leiner. São Paulo, Companhia
Melhoramentos, DBA, 1998.
ANDRADE, Mário. O Movimento Modernista. In: Aspectos da Literatura Brasileira. São Paulo,
Martins/MEC, 1972.
ANDREOLLI, Elisabetta e FORTY, Adrian Arquitetura Moderna Brasileira. London, Phaidon, 2004.
ARANTES, Otília B.F. Mário Pedrosa. Itinerário Crítico. São Paulo, Scritta Editorial, 1991.
ARANTES, Otília B.F.; ARANTES, Paulo E. Sentido da Formação. Três estudos sobre Antonio
Candido, Gilda de Mello e Souza e Lúcio Costa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1997.
ARTIGAS, João B. Vilanova Caminhos da Arquitetura. São Paulo, Fundação Vilanova
Artigas/Ed.Pini, 1986.
ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. Metrópole e Cultura. São Paulo no meio do século XX.
Bauru, EDUSC, 2001.
BASTOS, Maria Alice J. Pós-Brasília. Rumos da Arquitetura Brasileira. São Paulo,
Perspectiva/Fapesp, 2003.
BASTOS, Maria Alice J.; ZEIN, Ruth Verde Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo, Editora
Perspectiva, 2010.
BASUALDO, Carlos Tropicália. Uma revolução na cultura brasileira. São Paulo, Cosac Naify, 2007.
BELLUZZO, Ana Maria. Waldemar Cordeiro: uma aventura da razão. São Paulo, MAC/USP, 1986.
BRITO, Mário da Silva. História do Modernismo Brasileiro. Antecedentes da Semana de Arte
Moderna. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1964.
BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. São Paulo,
Cosac Naify, 1999.
BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo, Projeto, 1981.
180 Anos de Escola de Belas Artes. Anais do Seminário EBA 180. Rio de Janeiro, UFRJ, 1998.
CAMARGO, Mônica J. Poéticas da razão e construção: conversa de paulista. São Paulo, FAUUSP,
2009. (tese de livre docência)
COSTA, Lúcio. Registro de uma Vivência. São Paulo, Empresa das Artes, 1995.
Sobre Arquitetura. Porto Alegre, CEUA, 1962.
DUARTE, Paulo. Mário de Andrade por Ele Mesmo. São Paulo, Hucitec, 1985.
DURAND, José C. Arte, Privilégio e Distinção. São Paulo, Perspectiva, 1989.
5

FARIAS, Agnaldo (coord.). Bienal 50 anos 1951-2001. São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo,
2001.
FARIAS,A.; FERNANDES,F. (org) Arte e Arquitetura. Balanço e Novas Direções. Brasília,
Fundação Athos Bulcão; Editora Universidade de Brasília, 2010.
FERNANDES, Fernanda Arquitetura e sociabilidade na cidade universitária de São Paulo. In
Cidades Universitárias: patrimônio urbanístico e arquitetônico da USP. São Paulo, Edusp, 2005, p.
59-69.
FICHER, Sylvia. Ensino e profissão: o curso de engenheiro-arquiteto da Escola Politécnica de São
Paulo. Tese de Doutorado, FFLCH-USP, 1989.
GFAU/CENTRO DE ESTUDOS BRASILEIROS. Depoimentos 1. São Paulo, FAUUSP, 1960.
_______ Depoimentos 2/Mário de Andrade. São Paulo, Grêmio da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da USP, 1966.
GOODWIN, Philip L. & SMITH, G. E. Kidder. Brazil Builds. New York, MoMA, 1943.
GORELIK, Adrián Das Vanguardas a Brasília. Cultura urbana e Arquitetura na América Latina. Belo
Horizonte, Editora UFMG, 2005.
GUERRA, Abílio (org) Textos Fundamentais sobre História da Arquitetura Moderna Brasileira. São
Paulo, Romano Guerra, 2010. ( 2 volumes)
LEBRETON, Joachim Sobre o estabelecimento de dupla escola de artes no Rio de Janeiro em
1816 ( texto estabelecido e traduzido por Mário Barata). Revista do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional n.14. Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura, 1959, pp. 283-307.
LEMOS, Carlos. Arquitetura Brasileira. São Paulo, Melhoramentos/Edusp, 1979.
________ Ramos de Azevedo e seu escritório. São Paulo, Pini, 1993.
LOURENÇO, Maria Cecília F. Operários da Modernidade. São Paulo, EDUSP/HUCITEC, 1995.
_______ Museus acolhem o moderno. São Paulo, Edusp, 1997.
MINDLIN, Henrique. Arquitetura Moderna no Brasil. Rio de Janeiro, Aeroplano Editora, 1999.
MIRANDA, Wander Melo(org) Anos JK. Margens da modernidade. São Paulo: Imprensa oficial; Rio
de Janeiro: Casa Lúcio Costa, 2002.
MOTTA, Flávio. Contribuição ao Estudo do Art-Nouveau no Brasil. São Paulo, s.c.p., 1957.
NAVES, Rodrigo A Forma Difícil. Ensaios sobre arte brasileira. São Paulo, Editora Ática, 1996.
NOBRE, Ana Luiza; KAMITA, João Masao; LEONÍDIO, Otávio; CONDURU, Roberto (orgs.). Um
modo de ser moderno: Lúcio Costa e a crítica contemporânea. São Paulo, Cosac & Naify,
2004.
PEDROSA, Mário. Mundo, Homem, Arte em Crise. São Paulo, Perspectiva, 1975.
________ Dos Murais de Portinari aos Espaços de Brasília. São Paulo, Perspectiva, 1981.
PEREIRA, Juliano A ação cultural de Lina Bo Bardi na Bahia e no Nordeste.1958-1964.Uberlândia,
EDUFU, 2007.
REIS FILHO, Nestor Goulart. Racionalismo e proto-modernismo na obra de Victor Dubugras. São
Paulo, FBSP, 1997.
SANTOS, Paulo. Quatro Séculos de Arquitetura. Rio de Janeiro, IAB, 1981.
SEGAWA, Hugo. Arquiteturas nos Brasil 1900-1990. São Paulo, EDUSP, 1997.
_____ Prelúdio da Metrópole. Arquitetura e Urbanismo em São Paulo na passagem do século XIX
ao XX. São Paulo, Ateliê Editorial, 2000.
SCHWARZMAN et alii. Tempos de Capanema. Rio de Janeiro/São Paulo, Paz e terra/EDUSP,
1984.
XAVIER, Alberto (org.) Arquitetura Moderna Brasileira: Depoimento de uma Geração. São Paulo,
Cosac Naify, 2003.
XAVIER, Denise Arquitetura Metropolitana. São Paulo, Anna Blume; Fapesp, 2007.
ZANINI, Walther (org.). História Geral da Arte no Brasil. São Paulo, Instituto Walter Moreira Salles,
1983.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto

Disciplina AUH 121 - ESTÉTICA DO PROJETO


Natureza: Optativa
Carga horária: 2 horas
Professor: Mário Henrique Simão D’Agostino

2º Semestre de 2018
(Sexta-feira, das 8 às 10 horas)

EMENTA

A disciplina analisa os principais elementos de crítica que, emersos no âmbito da


"fundamentação teórica da arquitetura" empreendida pela tratadística clássica, dão abertura
à reflexão sobre os problemas fundamentais da estética. Duas questões são analisadas mais
aprofundadamente:
- a reação do IIuminismo ao princípio da Autorité das ordens arquitetônicas defendido por
Claude Perrault – vale dizer, o enfrentamento da questão do gosto e dos “fundamentos
positivo e arbitrário” da arquitetura;
- a distinção entre gosto e juízos do belo e do sublime – vale dizer, a consolidação das
“poéticas da imaginação”, as novas formulações sobre o sublime (leitura direcionada ao
Indagação sobre o Belo e o Sublime, de Edmund Burke) e a emergência do chamado
“problema da forma” (Kant e escola da Pura-Visualidade).
O curso almeja, com o cumprimento destes conteúdos, capacitar o aluno para uma reflexão
mais aprofundada sobre questões que se apresentam à modernidade e pautam a revisão
crítica movida por algumas das principais vertentes estéticas contemporâneas.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de um ensaio apresentado ao final do semestre no qual se


desenvolvam questões pertinentes às exposições e discussões havidas no curso. Caso o aluno não
entregue a monografia, deverá fazer uma Prova Semestral sobre os conteúdos tratados no curso.

PROGRAMA

Aula 1 (03/08): Apresentação do Programa.


A busca do belo: das Doutrinas à Estética.

CASSIRER, Ernest. “Problemas fundamentais da estética”, in La Filosofia de la


Ilustración, FCE, México, 1984
CASSIRER, Ernst. Eidos ed eidolon. Il problema del bello e dell’arte nei dialoghi di
Platone, Milano: edizioni Libreria Cortina, 1998

AUH 121 / 2018 1


PANOFSKY, Erwin. Idea. Contribución a la historia de la teoria del arte, Madrid: Ed.
Cátedra, 1987.
WIND, Edgar. “Theios Phobos (Las Leyes, II, 671d) Sobre la filosofía del arte de Platón”,
in La elocuencia de los símbolos, Madrid: Alianza Ed., 1993

Aula 2 (10/08): A “crise do clássico” e as Poéticas da Imaginação (Claude Perrault e Boullée)

RYKWERT, Joseph. “O positivo e o arbitrário”, in A casa de Adão no Paraíso, Ed.


Perspectiva, São Paulo, 2003
ARGAN, G.C. “La Pittura dell”Illuminismo in Inghilterra”, in Da Hogarth a Picasso,
Milão: Feltrinelli Ed., 1983
BAUMGARTEN. Estética, Vozes, 1993
BOULÉE, E.L. Arquitectura. Ensayo sobre el arte, Barcelona: Gustavo Gili Ed., 1985
CASSIRER, Ernest. “Problemas fundamentais da estética”, in La Filosofia de la
Ilustración, FCE, México
KAUFMANN, E. De Ledoux a Le Corbusier, Barcelona: Gustavo Gili Ed., 1985

Aula 3 (17/08): Immanuel Kant: Estética Transcendental e Analítica do Belo

KANT, Immanuel. “Analítica do Belo”, in Crítica da Faculdade do Juízo, trad. de Valério


Rohden e António Marques, Ed. Forense Universitária, Rio de Janeiro, 1993
BERLANGA, José J. V. “Naturaleza y razón: Kant filósofo del clasicismo”, in AA.VV.
Estudios sobre la ‘Crítica del Juicio’, Madrid, Visor, 1990

Aula 4 (24/08): Immanuel Kant: Estética Transcendental e Analítica do Belo (2ª parte)

KANT, Immanuel. “Analítica do Belo”, in Crítica da Faculdade do Juízo, trad. de Valério


Rohden e António Marques, Ed. Forense Universitária, Rio de Janeiro, 1993
BERLANGA, José J. V. “Naturaleza y razón: Kant filósofo del clasicismo”, in AA.VV.
Estudios sobre la ‘Crítica del Juicio’, Madrid, Visor, 1990

Aula 5 (31/08): Fiedler e as origens da Pura Visualidade

FIEDLE, Konrad. “Sobre el origen de la actividad artística”, in Escritos sobre arte, col. La
Balsa de la Medusa, Visor, Madrid, 1991
07/09 - Feriado: Semana da Pátria

Aula 6 (14/09): Pura Visualidade e invenção da Arte Clássica

AUH 121 / 2018 2


HILDEBRAND, A. von. El problema de la forma en la obra de arte, trad. de María I. P.
Aguado, col. La Balsa de la Medusa, Visor, Madrid, 1989
WÖLFFLIN, E. A Arte Clássica. São Paulo: Livraria Martins Fontes Ed.
KOSSOVITCH, Leon. “Tradição Clássica”, in Revista Desígnio, n.5, Annablume Ed., São
Paulo, 2006

Aula 7 (21/09): Pura Visualidade e teoria dos estilos

RIEGL, Alois. Problemas de estilo, trad. de Federico Miguel Saller, Ed. Gustavo Gili,
Barcelona, 1980
SEMPER, Gottfried. Lo Stile, trad. di A.R.Burelli, C. Cresti, B Gravagnuolo, F. Tentori,
Ed. LaterzaRoma-Bari, 1992

Aula 8 (28/09): Pura Visualidade e Arte Tardo-Romana

RIEGL, Alois. “Introduzione” e “L’Architettura”, in Arte tardoromana, trad. di L.C.


Raggianti, Giulio Einaudi Editore, Roma, 1959
BETTINI, Sergio. “Critica semantica; e continuità storica dell’architettura europea”, in
Tempo e forma. Scritti 1935-1977. Quodlibet, 1996
BETTINI, Sergio. “Introduzione”, in RIEGL, A. Industria artistica tardoromana, 1953

Aula 9 (05/10): Mímesis, cópia e “unicidade” da obra de arte

BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica”, in Obras


Escolhidas I, trad. Sergio Paulo Rouanet, ed. Brasiliense, 1985.
GOMBRICH, E. H. “El estilo all’antica: imitación y asimilación”, in Norma y Forma.
Estudios sobre el arte del Renacimiento, trad. de Remigio G. Díaz, Madrid: Alianza Ed.,
1985
D’AGOSTINO, Mário Henrique Simão. “A Arquitetura, o Corpo e o Espelho. Sobre a
beleza e o tempo na arte do Renascimento e em nossos dias”, in A Beleza e o Mármore,
Ed. Annablume, São Paulo, 2010.

12/10 – Feriado: Padroeira do Brasil

Aula 10 (19/10): O preceito de symmetría na Grécia Clássica: novos contributos ao estudo das
relações entre arquitetura e corpo

ARISTÓTELES. “Poética”, in A poética clássica, Cultrix/EDUSP, São Paulo, 1981.


VITRÚVIO, M. L. Os Dez Livros de Arquitetura, Livro I, cap. 2 e Livro III, cap. 1, in De
Architettura, Torino: Giulio Einaudi Editore, 1997

AUH 121 / 2018 3


GENTILI, Bruno. “Métrica griega. Problemas de metodología y relación métrica-música”,
in BANDINELLI, R. Bianchi. (org.) Historia y civilización de los Griegos, tomo VI,
Barcelona: Icaria Ed., 1982
WITTKOWER, Rudolf. "Sistemas de Proporción" in Sobre la Arquitectura en la Edad
del Humanismo, Barcelona: 1979
WITTKOWER, Rudolf. Principi architettonici nell’età dell’Umanesimo, Torini: Einaudi
Ed., 1971
AA.VV. Body and Building, The MIT Press, 2002

Aula 11 (26/10): Renascimento e Visualidade: Perspectiva versus Visão Pura

DAMISCH, Hubert. L’Origine della Prospettiva, Napoli: Guida Ed., 1992


BAXANDALL, Michael. O olhar renascente. Cap. II: O olhar da época. 1. A relatividade
da percepção, 2. Os pressupostos da percepção artística, pp.37-44.
PANOFSKY, E. A perspectiva como “forma simbólica”.
FIEDLER, Konrad. Escritos sobre arte, trad. de Francisca Péres Carreño, col. La Balsa de
la Medusa, Visor, Madrid, 1989
WOLFFLIN, E. Conceitos fundamentais da história da arte. Livraria Martins Fontes Ed.,
São Paulo.
02/11 – Feriado: Finados

Aula 12 (09/11): Orientação das monografias

16/11 – Feriado: Proclamação da República

Aula 13 (23/11): Leon Battista Alberti: mímesis e memória

SABBATINO, Pasquale. “«Una Vergine di perfetta Belleza». L’imitazione nella letteratura


e nelle arti figurative del Rinascimento”, in La Bellezza di Elena, Firenze: Leo S. Olschki
Ed., 1997
WITTKOWER, R. Los fundamentos de la arquitectura en la edad del humanismo. Parte II:
La interpretación albertiana de la antigüedad en arquitectura, pp. 55-84.
PORTOGHESI, Paolo. El Ángel de la Historia. Cap. 1: L. B. Alberti y su libro “De Re
Aedificatoria”, pp. 17-66
MOROLLI, Gabriele. I «templa» albertiani: dal trattato alle fabriche. In: Leon Battista
Alberti (a cura di J. Rykwert & A. Engel).

Aula 14 (30/11): Beleza e Expressão: pathosformel e subjetividade moderna

GOMBRICH, E.H. “En busca de la historia cultural”, in Ideales e ídolos. Ensayos sobre
los valores en la Historia y el Arte, trad. de E. R. i Saurí, Ed. Gustavo Gili, Barcelona,
1981

AUH 121 / 2018 4


GOMBRICH, E.H.. “El conflicto de los estilos como problema psicológico (1904-1907)” e
“La teoria de la memoria social”, in Aby Warburg. Una biografia intelectual, trad. de
B.M. Carrillo, Madrid, Alianza Editorial, 1992
DIDI-HUBERMAN, Georges. “Campo e veicolo dei moti sopravviventi: la Pathosformel”,
“Alla ricerca delle formule primitive” e “Gesti memorativi, spostati, reversivi: Warburg con
Darwin”, in L’immagine insepolta. Aby Warburg, la memoria dei fantasmi e la storia
dell’arte, trad. di A. Serra, Bollati Boringhieri, Torino, 2006.
SCHAPIRO, Meyer. “Estilo”, in Estilo, artista y sociedad. Teoria y filosofia del arte. Ed.
Tecnos, Madrid, 1999

Aula 16 (07/12): Considerações finais. Avaliação do curso

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DISCIPLINA AUH 237 – 2o. SEMESTRE DE 2018
URBANIZAÇÃO E URBANISMO NO BRASIL
Laboratório Centro Histórico de São Paulo: História e Preservação

5as feiras - 08h00 – 12h00

Número de Créditos: 4 créditos

Carga Horária: 60 horas

Número vagas: 20 alunos

Teórica Prática Carga-horária


Duração Total
(por semana) (por semana) (por semana)
2 hora 2 hora 4 horas 17 aulas 68 horas

Docente Responsável:

Prof. Dra. Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno

Docente Colaborador:

Prof. Dr. Luciano Migliaccio

Colaboradores:

Dra. Regina Vieira Santos

Dr. Stefano Bertocci - Professor da Universidade de Firenze

Matteo Bigongiari – Doutorando da Universidade de Firenze

Bolsista PAE

Rodrigo Luiz Minot Gutierrez

Ementa:

 Analisar o processo de Urbanização no Brasil e as principais experiências


urbanísticas em cada época, bem como oferecer elementos para um
embasamento metodológico para os trabalhos teóricos nesse campo, inclusive
relacionados à Preservação e à Conservação do Patrimônio Cultural, nas suas
diversas escalas – edificações, conjuntos e cidades.

Objetivos:

 Neste semestre, com foco no centro histórico da cidade de São Paulo, a disciplina
visa apresentar e discutir teorias e metodologias para estudo da história da
urbanização e da arquitetura nas suas interfaces com a arqueologia e a cultura
material, e instrumentalizar os alunos para a elaboração de projetos de
conservação e restauro de edificações e conjuntos históricos.
 Pretende-se fazer do centro histórico da cidade um laboratório de pesquisa
(Gustavo Rocha Peixoto – A estratégia da aranha), despertando a curiosidade dos
alunos a “pensar con los ojos” (Damian Bayon), a explorar os cinco sentidos para
perceber as diversas camadas desiguais de tempos ali amalgamadas (Milton
Santos), a formular questões e ensaiar hipóteses.
 Para tanto, mobilizar-se-á diversos instrumentos de aproximação da realidade
construída, tais como desenho de observação, fotografia e a experimentação de
tecnologias emergentes como o levantamento digital (com laser scanner 3D
integrado a levantamento métrico, fotográfico e fotogramétrico) de um edifício
eleito como estudo de caso.
 Como meio e não fim, a ideia é introduzir na faculdade, ao nível da graduação,
algumas metodologias de pesquisa e arqueologia urbana como parte da formação
profissional do arquiteto interessado na conservação do patrimônio construído.

Programa:

 1a. aula: 2 de agosto - Apresentação do curso: “O Centro Histórico de São Paulo


como Laboratório de Pesquisa” – Profa. Dra. Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno.
Apresentação Laboratório de Recursos Audiovisuais da FAUUSP.
 2a. aula: 9 de agosto – “A rua São Bento e o Boulevard São João” - Dra. Regina
Vieira Santos.
 3a. aula: 16 de agosto –
8-10h - “Metodologias de levantamento de edificações históricas: desafios e
possibilidades ontem e hoje” - Convidado: Prof. Dr. Artur Rozestraten (AUT).
10:30-12h - “Levantamento de documentação histórica”.
 4a. aula: 23 de agosto – Visita de Campo: Reconhecimento da área de estudo no
centro histórico de São Paulo para desenho de observação e documentação
fotográfica. Apoio do pessoal técnico do Laboratório de Recursos Audiovisuais da
FAUUSP.
 5a. aula: 30 de agosto – Cátedra Jaime Cortesão (das 10-13h): “Esperienze di
Rilievo Digitale 3D” - Prof. Dr. Stefano Bertocci e Matteo Bigongiari - Universidade
de Firenze. Apresentação da metodologia de levantamento digital com laser
scanner 3D integrada com levantamento métrico e fotogrametria, voltadas à
documentação histórica e à atividade de preservação.
 6a. a 13a. aulas: Semana da Pátria, de 3 de setembro a 6 de setembro, manhã e
tarde (8 aulas): trabalho de campo em edifício eleito no Centro Histórico.
Levantamento métrico; geometria para triangulação; levantamento com laser
scanner 3 D.
11 de setembro - Palestra dos pesquisadores convidados da Universidade de Florença no
ICC (Instituto de Cultura Italiana).

 14a. aula: 13 de setembro: ateliê para desenvolvimento do trabalho.


 15a. aula: 20 setembro: ateliê para desenvolvimento do trabalho.
 16a. aula: 27 de setembro: ateliê para desenvolvimento do trabalho.
 17a. aula: 04 outubro: Trabalho final: Apresentação oral dos resultados em
pôsters desenvolvidos em grupo .

Pré-requisitos:

 Alunos com domínio do Autocad e Adobephotoshop (aconselhável laptop


com Autocad).

Avaliação:

 Levantamento documental (seriação de cartografia antiga, iconografia, desenho


arquitetônico e documentos afins ao edifício objeto de estudo e seu entorno). AHSP,
Casa da Imagem, BMMA, IEB-USP, Museu Paulista-USP, Brasiliana Mindlin, Museu
da Energia/Eletropaulo, IMS, BNRJ.
 Participação nos trabalhos de campo no centro histórico de SP e ateliês.
 Apresentação oral dos resultados em pôsters. Grupos de até 4 alunos.
 É aprovado o aluno que obtiver nota mínima 5,0 e 70% de frequência.

Norma de recuperação:

 Não há recuperação.

Bibliografia

TEORIA E MÉTODO

ASCHER, François. Os novos princípios do urbanismo. Tradução e apresentação Nádia Somekh. São Paulo:
Romano Guerra, 2010.
BARDESCHI, Masco Dezzi; BASSI, Giovanni Battista. Il futuro della Memoria. Itália/La Spezia: Tipografia
Moderna, 1972.
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BERTOCCI, Stefano; PARRINELLO, Sandro. Digital Survey and Documentation of the Archaeological and
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SCHERER, Rebeca. Descentralização e Planejamento Urbano no Município de São Paulo. Tese de Doutorado. São
Paulo, FAU-USP, 1987.
SCHNECK, Sheila. Formação do Bairro do Bexiga em São Paulo: Loteadores, Proprietários, Construtores, Tipologias
Edilícias e Usuários (1881-1933). Dissertação (Arquitetura e Urbanismo) – FAUUSP, 2010.
______________. Bexiga: Cotidiano e Trabalho em suas Interfaces com a Cidade. Tese de Doutoramento (Arquitetura
e Urbanismo) Universidade de São Paulo, 2016.
SCHORSKE, Carl. “A Ringstrasse, seus Críticos e o Nascimento do Modernismo Urbano”. In: Viena Fin-de-Siècle.
Política e Cultura. 3ª. ed, São Paulo, Cia das Letras, 1990. pp. 43-124.
SEGAWA, Hugo. Prelúdio da Metrópole. Arquitetura e Urbanismo em São Paulo na Passagem do Século XIX ao XX.
São Paulo, Ateliê Editorial, 2000.
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_________. Arquiteturas no Brasil, 1900-1990. 2 . ed. São Paulo, Edusp. 1999.
__________. Ao Amor do Público: Jardins no Brasil. São Paulo, Studio Nobel, 1996.
SEGURADO, José Emílio dos Santos. Alvenaria e cantaria. Lisboa, Bertrand, s.d.
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________. O artífice. São Paulo/ Rio de Janeiro: Record, 2009.
SERRATOSA i PALET, A. (org.). Cerdà: Ciudad y Territori. Una visión de futuro , 1995.
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SIMÕES Jr., José G. O Setor de Obras Públicas e as Origens do Urbanismo em São Paulo. Dissertação de Mestrado,
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________. Anhangabaú. História e Urbanismo. São Paulo, SENAC/IMESP, 2004. (Tese de Doutoramento – FAUUSP
1985).
SOMEKH, Nadia. A Cidade Vertical e o Urbanismo Modernizador. São Paulo, Editora Mackenzie/ Romano Guerra
Editora, 2014.
TOLEDO, Benedito L. de. São Paulo: Três Cidades em Um Século. 2ª ed. São Paulo, Duas Cidades, 1983.
______. Álbum da Avenida Paulista. São Paulo, Ex-Libris/ João Fortes Engenharia, 1987.
_____. Anhangabaú. São Paulo, Fiesp, 1989.
_____. Prestes Maia e as Origens do Urbanismo Moderno em São Paulo. São Paulo, Empresa das Artes, 1996.
______. São Paulo: Três Cidades em Um Século. Urbs, ano XII, n. 45, p. 56-57, jan.-mar., 2008..
XAVIER, Alberto Fernando Melchíades; LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira de & CORONA, Eduardo. Arquitetura
moderna paulistana. São Paulo: Pini, 1983.
WILHEIM, Jorge. São Paulo Metrópole 65. São Paulo: Edipe Artes Gráficas, 1965.
Relatórios

RELATÓRIO de 1893 apresentado a Câmara Municipal de São Paulo pelo intendente municipal Cesario
Ramalho da Silva. São Paulo: Typ. à Vap. de Espindola, Siqueira & Comp., 1894.
RELATÓRIO de 1894 apresentado a Câmara Municipal de São Paulo pelo intendente municipal Cesario
Ramalho da Silva. São Paulo: Typ. à Vap. de Espindola, Siqueira & Comp., 1895.
RELATÓRIO de 1896 apresentado a Câmara Municipal de São Paulo pelo intendente de Polícia e Hygiene Dr.
José Roberto Leite Penteado. São Paulo: Typografia à Vapor - Pauperio & Comp., 1897.
RELATÓRIO de 1911 apresentado a Câmara Municipal de São Paulo pelo prefeito Raymundo Duprat. São
Paulo: Casa Vanorden, 1912.
RELATÓRIOS de 1912 e 1913 apresentados a Câmara Municipal de São Paulo pelo prefeito Raymundo
Duprat. São Paulo: Casa Vanorden, 1914.
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO -
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.
Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto
DISCIPLINA: AUH-323 "História da Arte no Brasil"
Agnaldo Farias

NATUREZA ............................................................ optativa


CRÉDITOS ............................................................. 04
CARGA HORÁRIA ........................................................ 04 hs
REQUISITOS .......................................................... AUH-308
SEMESTRE IDEAL ...................................................... 2º ao 8º
HORÁRIO ..............................................................4ª feira 8 - 12 h
DATA..................................................................2º semestre 2018

OBJETIVO:
Trata-se de um curso com recorte crítico, voltado para:
1) Conhecimento e reflexão sobre a produção artística brasileira.
2) Análise da produção visual, destacando-se momentos exemplares.
3) Formação de repertório artístico, tanto em textos quanto em obras.
4) Debate de questões de atualidade.

DESENVOLVIMENTO:
Aulas expositivas e visitas.

ATIVIDADE DISCENTE: Definições


Análise de Obras: a cada Módulo, o curso procurará ampliar metodologias e vertentes
teóricas em distintos enfoques interpretativos sobre a produção artística.
Leitura de textos e entrega semanal de fichamentos. Textos selecionados de modo a
implementar diferentes abordagens, tempos, fronteiras, questões e problemas acerca da
análise da cultura brasileira.
Seminários sobre os temas tratados em aula.
Visitas: haverá duas visitas programadas pelo docente ou sugeridas pelos discentes,
agendadas com antecedência necessária para a programação.

AVALIAÇÃO DISCENTE:
Trabalho Individual em torno de uma obra. Sobre a OBRA: será de produção brasileira
dentro do período estudado
Conjunto de 6 fichamentos escolhidos entre os 12 temas tratados durante as aulas.

PROGRAMA
MÓDULO I: Introdução
a
1 aula
Introdução - Apresentação do Programa e da Avaliação
a
2 . aula
Construção do Brasil Moderno
As compreensões do modernismo no Brasil

Síntese da aula: analisar as concepções acerca das características almejadas pelos


modernos brasileiros. Textos básicos: ANDRADE, Mário de. O movimento modernista. In:
Aspectos da literatura brasileira. São Paulo: Martins, 1963. ANDRADE, Oswald.
Manifesto Antropófago. Revista de Antropofagia (São Paulo), n.1, ano 1, maio de 1928.
Klaxon. Revista Klaxon (São Paulo), n. 1, Maio, 1922.
a
3 aula
Transformação da arte moderna em cultura urbana, nos anos 30.
Síntese da aula: pretende-se abordar o papel das exposições e dos grupos na extroversão
da arte moderna, com a contribuição dos distintos segmentos societários e

1
etários, incluindo-se os imigrantes em São Paulo, no período entre Guerras.
Textos básicos: ALMEIDA, Paulo Mendes de. De Anita ao Museu. São Paulo:
Perspectiva, 1976. AMARAL, Aracy Abreu. Arte para quê? A preocupação social na
arte brasileira (1930-1970). São Paulo: Nobel, 1984. Flávio de Carvalho e a
volúpia da forma. São Paulo: MWM, 1985. LAFETÁ, João Luiz. 1930: A crítica e o
modernismo. São Paulo: Duas Cidades & 34 Letras, 2000.
a
4 aula
Visita à Pinacoteca do Estado
a
5 . aula
Os novos museus. MASP, MAMSP e MAMRJ / O debate entre abstratos e figurativos

Síntese da aula: A criação de novos museus e da Bienal do Museu de Arte Moderna voltados
à arte moderna embasou-se em movimentos internacionais, desde a Europa aos Estados
Unidos, com inúmeras contribuições locais, desde os tempos heróicos da arte moderna
brasileira. Aqui se abordará aquelas efetuadas no pós-guerra. Textos Básicos: BARDI,
Lina Bo. O Museu de Arte de São Paulo. Função social dos museus. Habitat (1): 17,
out. dez. 1950. ---------- UM MUSEU de arte em São Vicente Habitat (8) 2-5, 1952. ---
------- OS MUSEUS vivos nos Estados Unidos. Habitat (): ---------- Cinco anos entre
os brancos. Mirante das Artes (6) 1967. MACHADO, Lourival Gomes. Um museu e seu
acervo. AD- Arquitetura e Decoração (10) mar./ abr. 1955
a
6 aula
A Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo
A Bienal do IV Centenário a elegia do moderno

Síntese da aula: A criação da Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo acontece nos
quadros do desenvolvimentismo, momento de florescimento político, econômico e
cultural do país expresso na sua democratização, na mudança de seu perfil agrário-
exportador de café para a indústria, nos esforços de implantação da modernidade.
Textos Básicos: ARRUDA, Maria Arminda do Nacimento. Metrópole e Cultura – São Paulo
no meio século XX.----------
a
7 . aula
O Manifesto Ruptura e a irrupção do Concretismo
A poesia Concreta, a noção de Paideuma, a produção Verbivocovisual.

Síntese da aula: O desenvolvimentismo dos anos 1950 faz supor o estabelecimento de uma
relação entre arte e indústria.
A poesia Concreta. Os irmãos Haroldo e Augusto de Campos e Decio Pignatari e a
ruptura com a poesia moderna. Textos Básicos: AMARAL, Aracy. Projeto construtivo
brasileiro na arte. (Catálogo de exposição). São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1979.
BANDEIRA, João; BARROS, Lenora. Poesia Concreta: o Projeto Verbivocovisual. (Catálogo
de exposição). São Paulo: ArteMeios, 2008.

a
8 . aula
O Neoconcretismo
As obras de Helio Oiticica e Lygia Clark
As contribuições de Mário Pedrosa e Ferreira Gullar (Manifesto Neo-Concreto e Teoria do
não objeto)

Síntese da aula: Apresentar a ruptura do projeto construtivo: os Neoconcretos. As obras


de Oiticica e Clark. Ressaltar o papel da crítica na afirmação de valores, tendências
e instituições, desde os Anos 30. Textos Básicos: GULLAR, Ferreira. Manifesto Neo-
Concreto. Suplemento Dominical do Jornal do Brasil Apud AMARAL, Aracy A. (Org)
Projeto construtivo na arte: 1950- 62. Rio de Janeiro: MAM/ São Paulo: Pinacoteca do
Estado, 1977. p.80-84. Teoria do Não Objeto. Suplemento Dominical do Jornal do
Brasil Apud AMARAL, Aracy A. (Org) Idem. Rio de Janeiro: MAM/ São Paulo: Pinacoteca
do Estado, 1977. p.85-94. BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo, Vértice e Ruptura do

2
projeto construtivo brasileiro. São Paulo: Cosac&Naify, 2002. PEDROSA, Mário. A
Bienal de cá para lá, In: Mundo, homem, arte em crise. São Paulo: Perspectiva: 1975,
p. 251- 67. Perspectiva: 1981, p63- 78. --------- Arquitetura moderna L’Architecture
moderne au Brésil L’Architecture d’Aujourd ’ hui (50/ 1) dez. 1953. --------- Dos
murais de Portinari aos espaços de Brasília. São Paulo: Perspectiva: 1981, p.255-64.

a
9 aula
O Brasil urbano

Síntese da aula: O desejo de incidir na vida política, longe das referências ortodoxas
tanto da esquerda quanto da direita, leva os artistas a propor novas experiências,
supostamente mais afinadas com as contradições de toda ordem vividas no país. Textos
Básico: BERNADET, Jean Claude. Brasil em tempo de cinema. São Paulo: Cia das Letras,
2007. GULLAR, Ferreira. Vanguarda e sudesenvolvimento. Rio de Janeiro: José Olympio,
2002. VELOSO, Caetano. Verdade tropical. São Paulo: Cia das Letras, 1997
a
10 aula
O Brasil de Glauber Rocha
A Tropicália

Contribuições singulares: Lygia Clark, Helio Oiticica, Nelson Leirner e Antonio Dias.
Textos básicos: CHIARELLI, Tadeu. Arte e não arte. São Paulo: Galeria Brito Cimino
& Gráfica Takano, 2002. CLARK, Lygia. Carta a Mondrian. In: FERREIRA, Glória &
COTRIM, Cecília (Org). Escritos de artistas, Anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2006. HERZOG, Hans & SALZSTEIN, Sonia. Antonio Dias. Anywhere is my land.
São Paulo/Zurich: Pinacoteca do Estado de São Paulo/Fundação Daros / Hatje Kantz,
2010. OITICICA, Hélio. A transição da cor do quadro para o espaço e o sentido de
construtividade. In: FERREIRA, Glória & COTRIM, Cecília (Org). Idem, p.82-95.
PEDROSA, Mário. Arte ambiental, arte pós-moderna, Hélio Oiticica. In: Dos murais de
Portinari aos espaços de Brasília. São Paulo: Perspectiva, 1981, p. 205-10

11a. aula
Arte sob a ditadura militar
Ativismo político
Síntese da aula: A passagem dos anos 1960 para os 1970 coincide com o recrudescimento da
ditadura provocando a supressão da liberdade de expressão e, consequentemente o
cerceamento de poéticas mais experimentais. As estratégias de burla da ordem
estabelecida variam muito e, na impossibilidade de ocupar os espaços existente, os
artistas criam seus próprios espaços. Textos Básicos: FERREIRA, Gloria. Anos 70. Arte
como questão. São Paulo: Instituto Tomie Ohtake, 2007. GASPARI, Elio & HOLLANDA,
Heloisa Buarque de & VENTURA, Zuenir (orgs). 70/80 Cultura em trânsito – Da repressão
à abertura. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000. Textos de artistas: BARRIO, Artur.
Manifesto (1969). In: FERREIRA, Glória & COTRIM, Cecília (Org). Idem, p. 262-3. GRUPO
Rex. Regulamento (1966). In: FERREIRA, Glória & COTRIM, Cecília (Org). Idem, p. 152-3.
CLARK, Lygia. Da supressão do objeto (1975). In: FERREIRA, Glória & COTRIM, Cecília
(Org). Idem, p. 340-6. MEIRELES, Cildo. Inserção em circuitos ideológicos (1975). In:
FERREIRA, Glória & COTRIM, Cecília (Org). Idem, p. 264-5. RESENDE, José. Ausência da
escultura (1976). In: FERREIRA, Glória & COTRIM, Cecília (Org). Idem, p. 358-63.

a
12 aula
Visita a instituição ou galeria à exposição a ser definida
a
13 . aula
A Geração 80 e os anos de abertura política
A literatura na primeira pessoa e o rock

Síntese da aula: A abertura política foi acompanhada por uma grande mudança em todos os
níveis no plano da cultura. Exposições como “Como vai você Geração 80” e a entrada em
cena de grupos como “Casa 7”, deram uma face à essa produção. Textos básicos: FARIAS,

3
Agnaldo – 80/90 Modernos, pós-modernos etc. Catálogo de exposição. SP:Instituto Tomie
Ohtake, 2009.
a
14 . aula
A ampliação das instituições museológicas e das galerias
Os artistas da entrada dos anos 2000

Síntese da aula: O surgimento das leis de incentivo, o crescimento do mercado de arte,


ensejou a criação de novos museus, centros culturais e galerias, e a reforma de
vários dos já existentes, como foi o caso da Pinacoteca do Estado de São Paulo, obra
de Paulo Mendes da Rocha. O reflexo na produção e o circuito artístico.
a
15 . aula
Avaliação da disciplina
Entrega do Trabalho Final

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Dicionários e referências gerais.
LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário Crítico da Pintura no Brasil. Rio de Janeiro:
Artlivre,1989.
PONTUAL, Roberto. Dicionário das Artes Plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1969.
ZANINI, Walter. (org.). História Geral da Arte no Brasil. São Paulo: IWMS, 1983
2. Século XIX:
AZEVEDO, Ricardo Marques. Metrópole: abstração, São Paulo, Perspectiva, 2006 (Estudos,
224).
LAFETÁ, João Luiz. 1930: A crítica e o modernismo. São Paulo: Duas Cidades, 2000.
LOURENÇO, M. Cecília França. Acervo da Pinacoteca: Memória do gosto ou mecanismos
para inclusão. In: Catálogo geral
do acervo São Paulo PESP,1988, p.11-8 (sobre a formação dos
acervos).
LOURENÇO, M. Cecília França. et alii. Academia: norma e excelência In: ARAÚJO,Emanoel.
Um olhar crítico sobre o acervo do século XIX:reflexões iconográficas - memória São
Paulo: Pinacoteca do Estado,1994, p.41-67
-------- DEZENOVEVINTE. Uma virada no século. São Paulo: Pinacoteca do Estado, l986.
(Catálogo)
-------- Ideais e sonhos em movimento: formação do acervo. In: ARAÚJO,Emanoel.
Pinacoteca do Estado São Paulo: Pinacoteca do Estado/ Safra, 1994, p.19-27) (sobre a
formação dos acervos)
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questões
raciais no Brasil. 1870-1930.

2 Brasil; Moderno e Contemporâneo


ALMEIDA, Paulo Mendes de. De Anita ao Museu. São Paulo: Perspectiva, 1976.
AMARAL, Aracy Abreu. Arte para quê? A preocupação social na arte brasileira (1930-1970).
São Paulo: Nobel, 1984.
-------- Tarsila anos 20. São Paulo: Sesi, 1997
---------Tarsila do Amaral. São Paulo: Finambras, 1998
--------- Tarsila: sua obra e seu tempo. São Paulo: Perspectiva, 1975. 2 v.
ANDRADE, Mário de. Cartas a Manuel Bandeira. São Paulo: Ediouro, s.d.
--------- Aspectos da literatura brasileira 5 ed. São Paulo: Martins, 1974.
---------. Prefácio. In: SPAM. Primeira exposição de arte moderna. Pintura, escultura,
arquitetura. São Paulo: s.c.p., 1933.
ANDRADE, Oswald. Do Pau–Brasil à Antropofagia e às utopias. 2 ed. São Paulo: Civilização
Brasileira, 1970 .
--------- Ponta de Lança. São Paulo: Civilização Brasileira, 1971.
ARAÚJO, Marcelo Mattos de. SPAM: A história de um sonho. São Paulo: Museu Lasar Segall,
1985 .
BANDEIRA, João; BARROS, Lenora. Poesia Concreta: o Projeto Verbivocovisual. (Catálogo de
exposição). São Paulo: ArteMeios, 2008.
BARDI, Pietro Maria. Lasar Segall. São Paulo: MASP, 1959.

4
BATISTA, Marta Rossetti. ABC do IEB: Guia geral do acervo. São Paulo: Edusp, 1997.
--------- Cem obras-primas da Coleção Mário de Andrade. São Paulo: IEB/USP, 1993
(Catálogo de exposição).
BATISTA, Marta Rossetti & LIMA, Yvone Soares de Coleção Mário de Andrade. Artes
Plásticas. São Paulo: Edusp, 1997.
BECCARI, Vera D’Horta. Lasar Segall e o modernismo paulista. São Paulo: Brasiliense,
1984.
DAHER, Luiz Carlos. Flávio de Carvalho: arquitetura e expressionismo. São Paulo,
Projeto, 1982.
--------- Flávio de Carvalho e a volúpia da forma. São Paulo: MWM, 1985.
DUARTE, Paulo. Mário de Andrade por ele mesmo. São Paulo: Hucitec/ PMSP, 1985.
LOURENÇO, M. Cecília França. Operários da modernidade. São Paulo, Hucitec/ Edusp, 1995.
MILLIET. Sérgio. Pintura quase e sempre. Porto Alegre: Globo, 1944.
RASM. Revista Anual do Salão de Maio. São Paulo,1939 (Reedição fac-similar feita pela
Metal Leve em 1984)
ZANINI, Walter. A arte no Brasil nas décadas de 1930-40. São Paulo: Nobel, 1991

4- Brasil - Arte contemporânea: debates e referências


CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
DE FUSCO, Renato. História da arte contemporânea. Lisboa: Presença, l988.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro, Contraponto, 1997.
FARIAS, Agnaldo. Esculpindo o Espaço: a escultura contemporânea e a busca de novas
formas de relação com o espaço. São Paulo, FAUUSP, 1997 (Tese de doutorado).
-------- . Las cosas que deben mirarse: desde Brasil, Marepe. Artecontexto (Madrid),
Espanha, p. 73-81, 2004.
FERREIRA, Glória & COTRIM, Cecília (Org). Escritos de artistas, Anos 60/70. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2006.
FREIRE, Cristina. Poéticas do processo: arte conceitual no museu. São Paulo:
MAC/USP/ Iluminuras, 2000.
GUASCH, Anna Maria. El Arte del Siglo XX. Del posminimalismo a lo multicultural. Madrid:
Alianza, 2000,
HONNEF, Klaus. Arte contemporânea. Colônia: Taschen, 1992.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.
LYOTARD, Jean.François. O pós-moderno explicado às crianças. 3 ed. Lisboa: Dom Quixote,
1999

5
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO.

DISCIPLINA: AUH 327 “PRECEPTIVAS ARTÍSTICAS”

NATUREZA Optativa
CRÉDITOS 04 (quatro)
CARGA HORÁRIA 04 horas

2º SEMESTRE DE 2018
(Terça-feira, das 14 às 18 horas)
Professor: Mário Henrique S. D’Agostino

OBJETIVOS:
Por não se tratar propriamente de um curso sobre os eventos que informam a
história da arte e da arquitetura, mas sobre o pensamento acerca da
disciplinaridade da arte, este curso pretende  menos que ilustrar o estudante
sobre discussões pretéritas  colocar algumas questões que permanecem atuais.
Se o mérito da obra de arte não decorre apenas do arbítrio, mas se funda na
avaliação sóbria de valores assentes (ou questionáveis), então é necessário
apreciar a pertinência de tais valores que informam um conhecimento específico
sobre esta disciplina. Assim, pretende-se estudar as preceptivas artísticas que
nortearam os valores artísticos que circulam até o alvor da Modernidade.

CONTEÚDO:
Deflagrada em helênica Antiguidade, a cogitação acerca de alguma teoria da Arte
(poética) é messe tardia, pois nem o fogo épico de Hesíodo e Homero, nem o
lábaro lírico dos aedos órficos ou o flamante ardor dos enredos trágicos dela
careceram. É certo que, embora de modo ainda aforístico e episódico, indicações a
respeito das téchnai tenham antecedido aos escritos de Aristóteles, é com os livros
sobre Retórica e Arte Poética que pela vez primeira se formulam e ordenam
criteriosamente preceitos pelos quais cabe produzir, apreciar e aquilatar as obras
que postulam o valor de Arte. Contrastando o anátema de Platão aos sedutores
artistas, acusados de copistas de simulacros, o Estagirita vê o impulso imitativo
humano como modo lídimo de apreensão das coisas e como próprio aos misteres
poéticos. Assim, assinala ele, é pelas veredas da mímesis que se vai à
verossimilhança e esta conduz à catarse pela qual a platéia partilha da purgação
ensejada pela ação dramática que se desenrola na cena e reconhece os valores e
costumes da pólis na peripécia e na laceração dos protagonistas. Quanto à téchne
mesma do orador, Aristóteles assinala-lhe as partes, os recursos e os fins que lhes
são inerentes. De tais inícios sucede-se a cogitação e a disputa dos preceitos sobre
as artes vistas e faladas. Vitrúvio e seus 10 livros De Arquitetura, Cícero, Horácio,
Longino, Quintiliano e outros tratadistas das artes do discurso constituem, com
seus antecessores gregos, as fontes nas quais se dessedentam os oradores e
retores que, a partir dos versos de Petrarca e Dante e das tintas de Duccio e Giotto,
pleiteiam, pela restituição de procedimentos que aspirem à perfeição e, emulando a
Antiguidade, que se restaure a decorosa dignidade nas Artes. É o erudito Leon
Battista Alberti que, atento a vetustos discursos, redige tratados fundadores acerca
Da Pintura, Da Arte Edificatória e Da Estátua. Outros seguem a vereda aberta
pelo latinista e, nos séculos XV e XVI, estabelece-se copiosa literatura sobre
preceptivas artísticas, quer na forma de analecto, quer na de conjunto articulado de
preceitos pelos quais se oriente a produção das obras de Artes e delas se avaliem
os méritos peculiares. Tal perfeição que a Arte almeja é imago daquela que se idéia
no próprio cosmo se encerre. Entretanto, em fins do século XVI já claudica esta
figuração de ponderada coreografia de esferas e, simultaneamente, disputam-se
com ferocidade questões dogmáticas. Há, pois, então, que se buscar em outros
alicerces as bases da doutrina da Arte. A Natureza e, nela, o Homem, os Autores
prestigiosos ou mesmo a Revelação contam entre tais possíveis fundamentos, mas
não soa mais a voz unânime. Agora a autoridade em Arte também emana do
Soberano e de suas instituições e é atribuída às Academias Reais a incumbência de
avaliar e instituir o inteiro corpus disciplinar de cada uma das Belas-Artes (e
também das Belas-Letras). A reunião de savants e experts, no entanto, não alcança
consenso e então a facção dos poussinistas disputa com a dos rubenistas sobre a
precedência da linha ou da cor na Pintura. No campo da Arquitetura, querelam os
partidários dos antigos contra os dos modernos. Defendendo que o que segue à
perfeição só pode ser decadência, os antigos proclamam o valor de paradigmas
imarcescíveis. Retrucam os modernos que o que se declara belo não resulta de
propriedade e inerência do objeto, pois belo é o que se afirma como tal e, portanto
é apenas um juízo e, assim, subjetivo. Claude Perrault professa que, a par das
belezas absolutas, haverá as arbitrárias, defluentes do costume e suscetíveis à
idiossincrasia. Com isto, concita-se o cultivo da excelência no gosto e tematizam-se
as idéias do sublime e do gênio. E, em finais do século XVIII, Kant assinala que o
gênio é a inata disposição de ânimo (ingenium) pela qual a Natureza dá a regra à
Arte. Se esta sentença é tida como verdadeira, é então lícito se negligenciam as
preceptivas e os romantismos apregoam a autarcia do artista. Mais, empolgando o
pendão da estetização da vida, militam pela originalidade e a espontaneidade na
Arte e subsumem seu valor ao compromisso com uma vivência que seja ela mesma
artística. Então, parece iminente o esgotamento das preceptivas artísticas. O que
manara em veios arcaicos desaguava enfim nos pélagos dos românticos. Contudo,
passados incertos arroubos iniciais, remanescem as questões acerca da distinção
(se houver) entre os territórios da Arte e da mera coisa e os debates a respeito dos
referentes para a apreciação e a valoração da obra de Arte.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita através de ensaio monográfico com base nas leituras feitas
em sala de aula e da participação dos alunos no decorrer deste curso.

CRONOGRAMA:

Aula 1 (07/08)- Apresentação do curso. Entre Mito e Arte: os primórdios do


pensamento técnico (tékhne) na arquitetura e nas artes.

Aula 2 (14/08)- Arquitetura grega clássica e preceptivas artísticas.

Aula 3 (21/08)- Poética e Retórica (Platão e Aristóteles). As categorias de


verossímel e decoro.

Aula 4 (27/08)- A normatização dos preceitos da arte no Mundo Antigo.


- Arquitetura Romana Imperial

04/09 – Feriado: Semana da Pátria

Aulas 5 e 6 (11 e 18/09)– Leitura em sala de aula de partes do tratado De


Architectura de Vitrúvio

Aula 7 (25/09)- Êmulo e renovação do legado clássico na Idade Moderna.


- O desenho – Filippo Brunelleschi e Leon Battista Alberti

Aula 8 (2/10)- Leon Battista Alberti e as tratativas modernas das artes

Aulas 9 e 10 (09 e 16/10)– Leitura em sala de aula de partes do tratado De


Re Aedificatoria de Leon Battista Alberti
Aula 11 (23/10)- A invenção da “linguagem clássica da arquitetura” na
modernidade.

Aula 12 (30/10)- O temor pela arbitrariedade das regras da arte

Aula 13 (06/11)- ORIENTAÇÃO DOS ENSAIOS A SEREM ELABORADOS PELOS


ALUNOS

Aula 14 (13/11)- O positivo e o arbitrário (Claude Perrault). A questão do gosto.

Aula 15 (20/11)– Ilustração e as Poéticas da Imaginação. Étienne-Louis Boullée,


Arquitetura: ensaio sobre a arte.

Aula 16 (27/11)– Classicismos, arquitetura moderna e questões da atualidade.

Aula 17 (04/12)– Avaliação dos ensaios monográficos


- Encerramento do curso

BIBLIOGRAFIA:
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SEBASTIANO SERLIO, Trattati di architettura – Libro V delli Templii
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SERRALLER, Francisco Calvo et alii (orgs.). Ilustración y romantismo. Barcelona:
Gustavo Gili, 1982 (Fuentes y documentos para la historia del arte).
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_______ Jean-Jacques Rousseau: la transparence et l’obstacle; suivi de sept essais
sur Rousseau. Paris: Gallimard, 1971 (Bibliothèque des idées).
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1987.
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VIGNOLA, Giacoppo Barozzi da. Regola delle cinque ordini d’Architettura. Roma, 1562.
VITRÚVIO. Tratado de Arquitectura. Trad. do latim, introd. e notas por M. Justino Maciel.
Lisboa: IST Press, 2006.
VITRUVE. De L’Architecture. (coord. Pierre Gros) Association Guillaume Budé. Paris:
Les Belles Lettres.
WINCKELMANN, Johann Joachin. Reflexões sobre a arte antiga. Porto Alegre:
Movimento/UFRGS, 1975.
Disciplina Optativa de Graduação AUH 0329
ARTE DO RENASCIMENTO E DO BARROCO
BARROCO CIFRADO. Pluralidade Cultural na Arte e na Arquitetura do período
colonial na América Latina: trocas artísticas entre América, Europa, Ásia e África
1º semestre de 2018

Professor: Luciano Migliaccio


Profa. colaboradora: Dra. Renata de Almeida Martins (coordenadora do Projeto Jovem
Pesquisador FAPESP / FAUUSP Barroco Cifrado)
Departamento: História da Arquitetura e Estética do Projeto
Grupo de Disciplinas: História da Arte
Pré-requisito: Nenhum
Dia da semana/h: quinta-feira, das 08h00 às 12h00
Créditos: 4 Vagas: 20

EMENTA: Serão abordadas as transferências e a circulação de modelos europeus, bem


como o desenvolvimento de manifestações originais e multiculturais nos diferentes
contextos latino-americanos nos séculos XVI a XVIII. Primeiramente, o curso discorre
sobre a mundialização nos séculos XV e XVI, e as trocas no campo das artes entre as
diversas áreas do mundo. Em seguida, focaliza o intercâmbio artístico entre as tradições
europeias e aquelas das culturas indígenas, africanas e mestiças, considerando o
problema na Mesoamérica, nos Andes e no Brasil (da Amazônia, passando por Minas
Gerais, do litoral nordestino até o sul do país). Finalmente, centra-se nas formas de
interpretar e retomar a arte ameríndia e colonial no modernismo e na cultura
contemporânea latino-americana.

Aula 1.
Introdução ao Curso. Barroco e Barroco Latino-americano: Questões de
historiografia.
Leitura (avaliação 2): GUTIÉRREZ, Ramón, Repensando el Barroco Americano.
Disponível em http://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/02.019/819/es

Aula 2.
A mundialização nos séculos XV e XVI. Etnocentrismo e transculturação.

Aula 3.
O Barroco Romano: Gian Lorenzo Bernini.

Aula 4.
Francesco Borromini, Guarino Guarini e a arquitetura do Barroco

Aula 5.
A arte nas Missões Jesuíticas na Ásia: Japão, China e Índia

Aula 6.
Culturas Mesoamericanas e a arte do período colonial no México

I avaliação
Textos de Referência: GRUZINSKI, Serge. As Quatro Partes do Mundo: História
de uma Mundialização. São Paulo / Minas Gerais: Edusp / Ufmg, 2014. Capítulo 1.
Ventos do Leste, Ventos do Oeste. Um índio pode ser moderno? pp. 27-49.

Aula 7.
Culturas Andinas e a arte colonial no Vice-Reinado do Peru e no Novo Reino de
Granada.

Aula 8.
A arte nas missões religiosas na América Hispânica: Chiquitos, Guarani, Maynas.

Aula 9.
Arte e arquitetura no litoral do Nordeste brasileiro.

Aula 10.
Visita de campo

II avaliação escrita
Textos de Referência: GASPARINI, Graziano. “Las influencias indigenas en la
arquitectura barroca colonial de Hispanoamerica”. In: Boletin del Centro de
Investigaciones Históricas y Estéticas de la Universidad Central de Venezuela,
Caracas n. 3, 1965, pp. 75-80; GASPARINI, Graziano. “Analisis Critico de las
Definiciones ‘Arquitectura Popular’ y ‘Arquitectura Mestiza’ [Comunicação
apresentada no XXXVI Congresso Internacional de Americanistas realizado em
Barcelona, Madri e Sevilha de 31 de agosto a 9 de setembro de 1954]. In: Boletin
del Centro de Investigaciones Historicas y Esteticas, Facultad de Arquitectura y
Urbanismo, Universidad Central de Venezuela, Caracas, pp. 51-66; GUTIÉRREZ,
Ramón, Repensando el Barroco Americano. Disponível em
http://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/02.019/819/es

Aula 11.
Arte e arquitetura nas missões jesuíticas em São Paulo.

Aula 12.
Arte e arquitetura nas missões religiosas na Amazônia: tradições e artistas indígenas

Aula 13.
O Barroco e o Rococó em Minas Gerais.

Aula 14.
O debate historiográfico sobre o estilo mestiço e o hibridismo artístico na América
Latina.

III avaliação escrita


Textos de Referência: BAILEY, Gauvin Alexander. “Eyeing the other. The
indigenous response”. In: BAILEY, Gauvin. Art of Colonial Latin America. Londres
/ New York: Phaidon, 2005, pp. 69-108; GUTIÉRREZ, Ramón; VIÑUALES,
Graciela. “El legado de los jesuítas en el arte y arquitectura de Iberoamérica”. In:
SALE, Giovanni (Ed.). Ignacio y el Arte de los Jesuítas. Bilbao: Ediciones
Mensajero, 2003, pp. 239-276.
Aula 15.
Arte ameríndia e modernismos na América Latina.

No cronograma serão inseridas visitas ao MASP, Museu de Arte Sacra ou edificação


colonial a concordar.

FORMAS DE AVALIAÇÃO
Ao longo do curso serão realizadas 3 (três) avaliações sobre os textos de referência
indicados, que também deverão ser antes apresentados e discutidos em seminários na
segunda parte das aulas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AGUILAR, Nelson (Org.). Mostra do Redescobrimento: Arte Barroca. Fundação


Bienal de São Paulo. São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000.
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SOBRAL, Luís de Moura. “Espiritualidade e Propaganda nos Programas Iconográficos
dos Jesuítas Portugueses”. In: Actas do Colóquio Internacional A Companhia de Jesus
na Península Ibérica nos séculos XVI e XVII: Espiritualidade e Cultura. Porto:
Humbertipo, 2004.
STADEN, Hans. Viagem ao Brasil (1557). Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1968.
STASTNY, Francisco. “La Pintura en el Peru Colonial”. In: Barroco Iberoamericano:
de los Andes a las Pampas. Barcelona: Lunwerg, 1997, pp. 111-144.
SUBRAHMANYAN, Sanjay. Courtly Encounters. Translating Courtliness and
Violence in Early Modern Eurasia. Massachusetts: Harvard University Press, 2012.
SUSTERSIC, Darko. Templos Jesuíticos-Guaraníes. Buenos Aires: Facultad de
Flosofia y Letras, UBA, 2004.
SUSTERSIC, Darko. Imágenes Guaraní-Jesuíticas. Assunção: Centro de Artes
Visuales Museo del Barro, 2010.
THEVET, André. As Singularidades da França Antártica (1557). Belo Horizonte:
Itatiaia, 1978.
TEIXEIRA LEITE, José Roberto. A China no Brasil: influências, marcas, ecos e
sobrevivências chinesas na arte e na sociedade do Brasil. Campinas: Editora da
Unicamp, 1996.
TIRAPELI, Percival. Igrejas Paulistas: Barroco e Rococó. São Paulo: Editora UNESP
e Imprensa Oficial do Estado, 2003.
TIRAPELI, Percival (Org.) Barroco Memória Viva. Arte Sacra Colonial. São Paulo:
Ed. Unesp / Imprensa Oficial, 2005.
TOLEDO, Benedito Lima de. Esplendor do Barroco Luso-Brasileiro. Cotia, São Paulo:
Ateliê Editorial, 2012.
TOLEDO, Benedito Lima de. “Do século XVI ao início do século XIX: maneirismo,
barroco e rococó”. In: ZANINI, Walter (Org.). História Geral da Arte no Brasil. São
Paulo: Instituto Walter Moreira Salles, 1983, v. 1.
TOUSSAINT, Manuel. Arte colonial en México, Universidad Nacional Autónoma de
México, Cidade de México, 1983.
VASCONCELOS, Simão de. Chronica da Companhia de Iesu do Estado do Brasil e do
que obram seus filhos nesta Parte do Novo Mundo (1663). Petrópolis: Vozes, 1977.
WITTKOWER, Rudolf, Arte y arquitectura en Italia 1600-1750, Madri, Cátedra, 1988.
WITTKOWER, Rudolf. Architettura e Arte dei Gesuiti. Milão: Electa, 2004.
WITTMANN, Luísa Tombini. Flautas e Maracás: música nas aldeias jesuíticas da
América Portuguesa (séculos XVI e XVII). Universidade Estadual de Campinas,
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, tese de doutorado, 2011.
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Disciplina AUH052
AUH0525 – Formas de produção do espaço
Professor: Paulo Cesar Xavier Pereira

Departamento: História da Arquitetura e Estética do Projeto


Grupo de Disciplinas: Fundamentos Sociais da Arquitetura e do Urbanismo
Pré-requisito nenhum
Dia da semana/h: sexta-feira
feira, das 8h00 às 12h00
Créditos: 4
Vagas: 40

São Paulo: Largo do São Francisco em 1862 e 1887

1. OBJETIVOS
Compreender os fundamentos da urbanização, como produção do espaço. Conhecer a base teórica
e histórica necessária para a compreensão da heterogeneidade da urbanização,
urbanização da construção e da
arquitetura a partir das formas de produção do espaço. Reconhecer as continuidades e
descontinuidades das formas de produção – especialmente, a produção não mercantil, a produção por
encomenda e a produção para o mercado - tendo como referência a transformação do espaço urbano
da cidade de São Paulo. Tendo em vista permitir que o estudante articule o espaço como condição, meio
e produto e problematize as dimensões imediata, global e total da produção do espaço.
2. JUSTIFICATIVA
O conhecimento da arquitetura, do urbanismo e da urbanização não prescinde da história históri da
construção da cidade, antes a supõe. Essa pressuposição engloba a da polissemia da palavra valor e
a reificação dessa noção que dissocia construção, arquitetura e designio.. Por isso, explicitar a
crítica e a transformação histórica das condições materiais e sociais de produção, apropriação e
distribuição do espaço e do valor apresenta
apresenta-se como uma preliminar para aprofundar e avançar a
crítica.
Ainda recentemente, na produção do espaço contemporâneo, à lógica industrial da construção
imobiliária somou-se a lógica financeira mundial intensificando a fragmentação urbana e,
contraditoriamente,
ditoriamente, a homogeneização metropolitana
metropolitana. Nesse
sse duplo processo se hierarquizam
diferentes formas de produção que manifestam a heterogeneidade técnica, política e social no
consumo do espaço urbano e, historicamente, caracterizam a função da cidade
cidade, sua estrutura e
forma urbana.

AUH 0525 – Formas de produção do espaço


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Na conformação histórica das formas sociais de apropriação e produção do espaço e do valor


encontra-se; assim, o fundamento para explicar os conflitos, aspirações e necessidades
conformadas pela vida na cidade. Entender tais movimentos torna possível orienta-los para uma
vida melhor e justa.
3. PROGRAMA
1. Referências introdutórias:
1.1 Produção do espaço: terra, trabalho e capital
1.2 História: questão política e teórica
1.3 Formas de produção do espaço

2. Arquitetura e Urbanismo na Economia Colonial.


2.1 Apropriação da terra e trabalho escravo.
2.2 Aspectos do trabalho de construir na Economia Colonial Escravista.
2.3 Diversidade regional, técnicas e materiais de construção

3. Indústria e urbanização na transição capitalista no Brasil


3.1 Transformação da propriedade da terra e constituição de relações capitalistas
3.2 Cidade e mercantilização da terra e do trabalho
3.3 Transformação de São Paulo no último quartel do século XIX

4. Complexo industrial da construção. Constituição e desenvolvimento.


4.1. Emergência do empresário e as condições sociais da industrialização.
4.2 Trabalho livre e urbanização. Privilégio e exclusão no trabalhar e no morar na cidade.
4.3 Valorização imobiliária e valorização ideológica do trabalho
4.4 Valorização do europeu e domínio do italiano na Construção
4.5 Complexo industrial da construção, organização e luta operária
4.6 Resistência operária: o caso do trabalhador da construção.
4.7 Migração Interna, racionalização e degradação do trabalho de construir

5. Questões Atuais.
5.1 Proletarização da profissão: difusão de escolas e ampliação do mercado em Arquitetura
5.2 Tecnologia na Construção: informática e comunicação no canteiro de obras e no escritório
5.3 Imobiliário e Financeirização: comercialização, financiamento e gestão do espaço urbano
4. ATIVIDADES
Exposição e seminários.
Formação de grupos com foco em cada uma das formas de produção.
Formulação de propostas de estudo e avaliação mensal das atividades do grupo.
Elaboração de estudo monográfico.
5. AVALIAÇÃO
Entrega de monografia no final da disciplina.
Relatos mensais dos grupos e individuais.
A critério do professor poderá ser atribuído conceito relativo ao compromisso e resultados.
A recuperação segue as normas vigentes.

6. CALENDÁRIO DE ENTREGAS
Entrega de relato mensal primeiro dia de aula dos meses de Setembro, Outubro e Novembro,
sempre referente às aulas e atividades realizadas no mês anterior.
A proposta de estudo monográfico deverá ser entregue antes do dia 05 de Outubro.

AUH 0525 – Formas de produção do espaço


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

BIBLIOGRAFIA
Mínima:
JARAMILLO, Samuel. “Las formas de producción del espacio construido en Bogotá.” In Pradilla,
Emilio. (comp.) ENSAYOS SOBRE O PROBLEMA DE LA VIVIENDA EN MEXICO. México: 1982.
PEREIRA, Paulo Cesar Xavier. Espaço, Técnica e Construção: o desenvolvimento das técnicas de
construção e a urbanização do morar em São Paulo. São Paulo, NOBEL, 1988.
______. Produção imobiliária e reconfiguração da cidade contemporânea. São Paulo, FAUUSP,
2017.

Observação:
Bibliografia especifica será indicada para estudo de acordo com o tema proposto para monografia
e a cada aula será indicada listagem específica sobre o tópico em questão; aqui, estão indicadas
algumas obras de interesse geral para o desenvolvimento da disciplina.

Complementar:

ALFREDO, Anselmo. Crítica à economia política do desenvolvimento e do espaço. São Paulo:


Fapesp/ Anna Blume, 2013
BASTIDE, Roger e FERNANDES, Florestan. Relações Raciais entre negros e brancos em São Paulo.
São Paulo: Unesco/Anhembi, 1955.
BEIGUELMAN, Paula. A Formação do Povo no Complexo Cafeeiro. São Paulo: Pioneira, 1977.
BOLAFFI, Gabriel. "Habitação e Urbanismo: o problema e o falso problema". in Ensaios de Opinião.
vol. 2/1, 1975, p. 73 - 83.
BRUNA, Paulo J. V. Arquitetura, Industrialização e Desenvolvimento. São Paulo: Perspectiva, 1976.
CUNHA, Mário Wagner Vieira da. Estrutura Econômica da Indústria da Construção. São Paulo:
FAUUSP, 1955.
DEAN, Warren. A industrialização de São Paulo. São Paulo: Difel/Edusp, 1971.
DENEFLE, Sylvette. Repenser la propriété. Des alternatives pour habiter. Rennes: PUR, 2016
DURAND, José Carlos. Arte, Privilégio e Distinção. São Paulo: Perspectiva, 1989.
FAUSTO, Boris. Trabalho Urbano e Conflito Social. São Paulo: Difel, 1983.
FERNANDES, Florestan. A Integração do Negro na Sociedade de Classes. São Paulo: Dominus
Editora e EDUSP, vol 1, 1965.
FERRO, Sergio. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo: Cosacnaify, 2006..
FERRO, Sergio. "II - O Desenho". in Almanaque 3, São Paulo: Brasiliense, 1977, p.75, 103.
GLESER, Raquel. Chão de Terra e outros ensaios sobre São Paulo. São Paulo: Alameda, 2007.
GROSSMAN, Sylvia. The Radicalization of the London Building Workers 1890/1914. Toronto,
University of Toronto, 1977.
HARVEY, David. "O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas
sociedades capitalistas avançadas." In ESPAÇO E DEBATES, No. 6, São Paulo, 1982.
HARVEY, David. A Condição Pós-Moderna. São Paulo, Loyola, 1989.
HEINICH, Nathalie. La fabrique du patrimonie. Paris: Ed. de la Maison des scienses de L’homme.

AUH 0525 – Formas de produção do espaço


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

2010.
HEINICH, Nathalie. Des valeurs. Une approche sociologique. Paris: Gallimard, 2017.
HOBSBAWM, Eric. Mundos do Trabalho. São Paulo, Paz e Terra, 1987.
IDEG,Instituto de Desenvolvimento da Guanabara. A Construção habitacional no Brasil. Rio de
Janeiro, CIPHAB/GB Centro de Coordenação Industrial para o Plano Habitacional, Convênio
BNH/IDEG, 1971.
JAEGER, Christine. Artisanat et Capitalisme. Paris, Payot, 1982.
JARAMILLO, Samuel. Production du logement et Capitalisme dependant: le cas de Bogota. Paris,
These de Doctorat de 3o. cycle. Université de Paris XII, 1979.
KOWARICK, Lúcio. Escritos urbanos. São Paulo: , 2000.
KOWARICK, Lúcio. Trabalho e Vadiagem. A Origem do Trabalho Livre no Brasil. São Paulo,
Brasiliense, 1987.
LAMPARELLI, Celso. "A habitação e a industrialização das construções". In ESPAÇO E DEBATES, No.
7, São Paulo, 1982.
LEFBVRE, Henri. Le Droit de la Ville. Paris, Anthropos, 1972
LEFBVRE, Henri. La Production de l'Espace. Paris, Anthropos, 1974.
LEMOS, Carlos. Alvenaria Burguesa. Breve História da Arquitetura Residencial de Tijolos em São
Paulo a Partir do Ciclo Econômico Liderado pelo Café. São Paulo, Tese de Livre-Docência, FAUUSP,
1983.
MACAMBIRA, Yvoty de Macedo Pereira. Os Mestres da Fachada. São Paulo, CCSP, 1985.
MARAM, Sheldon Leslie. Anarquistas, Imigrantes e o Movimento Operário Brasileiro 1890/1920.
São Paulo, Paz e Terra, 1979.
MARTINS, José de Souza. O Cativeiro da Terra. São Paulo, Ciências Humanas, 1979.
MARX, Karl. El Capital. Critica de la Economia Politica. México, Siglo XXI, 1984, 7a. ed..
MORSE, Richard. Formação Histórica de São Paulo. São Paulo: Difel, 1970.
PEREIRA, Paulo Cesar Xavier et all. "Desenvolvimento Urbano e desenvolvimento da Indústria da
Construção Civil: Os Limites de Um Plano." in SOCIEDADE E TERRITÓRIO, Ano 4, No.12, Maio 1990,
p. 35-40
______ . O complexo industrial da construção e a habitação econômica moderna, 1930-1964. São
Carlos: Ed. RIMA/Fapesp, 2002. p. 170.
______ . “Bibliografia sobre a Indústria da Construção: Reflexão Crítica." In: SINOPSES 16, São
Paulo, n. 16, 1991, p. 36-45.
PEREIRA, Paulo Cesar Xavier. A Produção da Cidade" In: Anais do Seminário FAUUSP United
Nations, Metrópoles Latino-Americanas Metropolitan Housing and Land Management in the
1990s. São Paulo: UNCRD/FAUUSP, 1991, p. 22 a 27.
______. Espaço, Técnica e Construção. Apropriação e produção do espaço: as implicações no
desenvolvimento técnico da indústria da construção. O caso da produção de moradias na cidade de
São Paulo. São Paulo, FFLCH-USP, 1984.
______."Valorização Imobiliária, Movimentos Sociais e Espoliação." In: SINOPSES 9, FAUUSP,
junho ,1986, p.203 a 233.
______. Questão da Construção. Urbanização e Industrialização em São Paulo. (1872-1914). São

AUH 0525 – Formas de produção do espaço


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Paulo, FFLCH-USP, 1990.


______. "Negando a Tradição: Tebas e a Negação das Construções de Taipa em São Paulo." In:
Anais da 7a. Conferência Internacional Sobre o Estudo e Conservação da Arquitetura de Terra.
ICOMUS/CRATERRE/DGMN, Silves (Portugal), 1993, p. 134-139.
______. "Metrópole e Exclusão: A dinâmica dos processos sócio-espaciais em São Paulo." In Anais
do 7 Encontro Nacional da ANPUR. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em
Planejamento Urbano e Regional. Recife: ANPUR/UFPE, maio/1997, p. 1484-1498
______. "A Modernização de São Paulo no final do século XIX: Da demolição da cidade de taipa à
sua reconstrução com tijolos." In: Sampaio, M. R. A. de. (org.) Habitação e Cidade. São Paulo:
FAUUSP, 1998. P.53- 66.
______. “Vila Penteado: ambigüidade e contradições na construção da cidade de São Paulo.” In
Vários Autores. In Vila Penteado: 100 anos. São Paulo: FAUUSP, 2002. p. 118-129
______. A construção da cidade de São Paulo, 1872-1914. São Carlos: Rima/Fapesp, 2004.
______. “Fundação e surto urbanístico: metáforas da transformação de São Paulo” in. Desígnio
Revista de História da Arquitetura e do Urbanismo. FAUUSP, n.1, março/2004, São Paulo:
Annablume, p. 129 –136.
______. “Preço e valor na financeirização da produção do espaço.” In FERREIRA, Alvaro, RUA, João,
MATTOS, Regina Célia de. (Orgs.) O espaço e a metropolização: cotidiano e ação. Rio de Janeiro:
Consequência, 2017, p. 171-211.
RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz. Dos cortiços aos condomínios fechados: as formas de produção de
produção de moradias na cidade do Rio de Janeiro. 2 eds. Rio de Janeiro, Letra Capital, 2015.
ROSSO, Teodoro. Racionalização da Construção. São Paulo: FAUUSP, 1980.
SALMONI, Anita & DEBENEDETTI, Emma. Arquitetura Italiana em São Paulo. São Paulo,
Perspectiva, 1981.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria de Economia e Planejamento. Aspectos Estruturais do
Desenvolvimento da Economia Paulista: Construção Civil. São Paulo, agosto de 1978, 313p.
(Estudos e Pesquisas, 21).
SINGER, Paul. Economia Política da Urbanização São Paulo. Cebrap/Brasiliense, 1975.
TOPALOV, Christian. Le Logement en France. Histoire d'une Marchandise Impossible. Paris, PFNSP,
1987.
WERNECK, Dorothea. Empregos e salários na indústria da construção. Rio de Janeiro, IPEA/INPES,
1978.

AUH 0525 – Formas de produção do espaço


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Disciplina AUH0535 - Teoria da Renda da Terra


Professor: Paulo Cesar Xavier Pereira

Departamento: História da Arquitetura e Estética do Projeto


Grupo de Disciplinas: Fundamentos Sociais da Arquitetura e do Urbanismo
Pré-requisito nenhum
Dia da semana/h: sexta-feira, das 12h00 às 14h00
Créditos: 2
Vagas: 40

1. OBJETIVOS
A disciplina visa iniciar o aluno nos fundamentos do desenvolvimento urbano com base na renda e no
preço da terra. Nela serão examinados elementos da economia política sobre a renda da terra na
construção tendo em vista situar o significado da propriedade imobiliária na interpretação da
urbanização e constituição da cidade contemporânea. A discussão privilegia a compreensão da cidade
de São Paulo.
2. JUSTIFICATIVA
A apropriação da renda da terra exerce uma influência na produção da cidade que ainda precisa ser
melhor conhecida tendo em vista compreender sua formação e desenvolvimento urbano ou as
possibilidades de intervenção para a construção de uma cidade mais justa.
3. SUMÁRIO PROGRAMÁTICO
1. Teoria da renda: obra inacabada.
2. Existe uma teoria da renda da terra?
3. Formula trinitária, propriedade e renda
4. A economia política: capital, riqueza e mercadoria
5. Fundamento teórico e histórico da propriedade: tributo e renda
6. Propriedade imobiliária e propriedade mobiliária

AUH 0535 – Teoria da Renda da Terra


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

7. Onde tem origem a renda da terra? Ou sobre o seu fundamento


8. Renda da terra: fundiária, extrativa e imobiliária
9. Renda e preço de monopólio: movimentos dialéticos
10. Renda e preço da terra. Capitalização da renda
11. Renda, lucros e juros: formas do excedente
12. Rentismo, Propriedade e história
13. Renda imobiliária, aluguel e tributo.
14. Renda fundiária na agricultura e na construção.
15. Renda de extração: água, minerais, petróleo.

4. ATIVIDADES
Exposição de temas. Seminários de leitura.
Exercícios semanais de leitura, crítica e redação de reflexão ou proposta de estudo.
Avaliação mensal do andamento das leituras e formulação da proposta de estudo.
Uma monografia individual a ser entregue em Dezembro no final da disciplina, desde que o tema
tenha sido discutido e definido em classe até o dia 10 de novembro.
5. AVALIAÇÃO
Resultado das notas obtidas nos exercícios semanais, mensais que resultam no trabalho
monográfico a ser entregue no final da disciplina com pesos a serem definidos com a participação
dos estudantes em sala de aula. Todo estudante terá que ter sua proposta definida e aceita até
05 de outubro. A critério do professor poderá ser atribuído conceito relativo ao compromisso e
resultados das atividades.
A Recuperação segue as normas vigentes.

6. CALENDÁRIO DE ENTREGAS
Entrega mensal na primeira aula do mês de Setembro, Outubro e Novembro, referente às aulas e
atividades realizadas no mês anterior. Entrega da proposta monografia até o dia 05 de outubro.

7. BIBLIOGRAFIA
Mínima:
MARX, Karl. [1894] Capitulo XLVI Renda dos terrenos para construção. Rendas das minas. Preço do
solo. In. O Capital. Crítica da Economia Política. Livro Terceiro. O processo global da produção
capitalista. Volume 6. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Tradução de Reginaldo Santana, s. d.
PEREIRA, Paulo Cesar Xavier. Para uma discussión sobre el valor y el precio en la producción
inmobiliaria. In NUNES, Ana et al. Reflexiones teórico metodológicas en torno a la renta y al
relevamiento y processamento de precios del suelo em cuatro ciudades argentinas. Mar del
Plata. Universidad de Mar del Plata, 2018. p. 15 -52.
Observação: Serão utilizadas e cotejadas as diversas traduções disponíveis.

Complementar:
FOLIN, Marino. La ciudad del capital y otros escritos. México: G. Gili, 1975.
GOTTDIENER, Mark. A produção social do espaço. São Paulo, Edusp, 1993.
MARX, Karl. [1974] Teorias da Mais-valia. História crítica do pensamento econômico. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
LEFEBVRE, Henri. A Cidade do Capital. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999.
OBSERVAÇÃO
Bibliografia especifica será indicada de acordo com o tema da aula e a proposta de monografia.

AUH 0535 – Teoria da Renda da Terra


12/06/2018 https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=auh0539&nomdis=&print=true

Informações da Disciplina

Júpiter - Sistema de Graduação

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Hist da Arq e Estética do Projeto

Disciplina: AUH0539 - Historiografia Crítica e Projeto Social


Critical Historiography and Social Project

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2003 Desativação:

Objetivos
1. Promover o entendimento de pressupostos, procedimentos e raciocínios presentes em exemplares da historiografia da
arquitetura e do urbanismo.2. Fomentar sua avaliação em termos de profundidade e confiabilidade do conhecimento
produzido.3. Exercitar a análise metodológica, preparando futuros pesquisadores

Docente(s) Responsável(eis)
2082545 - Maria Irene de Queiroz Ferreira Szmrecsanyi

Programa Resumido
Por meio da análise e discussão de textos historiográficos brasileiros e internacionais sobre arquitetura, urbanismo e
urbanização, serão apresentados alguns problemas da construção do conhecimento histórico como ciência

Programa
1) A História como mudança e como continuidade
2) A historiografia entre a ciência e a ideologia
3) Escopos cognitivos da historiografia: narração, explicação, interpretação
4) Conceituação do objeto da História da Arquitetura e do Urbanismo
4.1 - arte, técnica, trabalho
4.2 - produção individual e produção social
4.3 - produção erudita e produção vernacular
5) Tempo e espaço no recorte do objeto da História da Arquitetura e do Urbanismo
5.1 - cronologia e periodização
5.2 - edifício, cidade, território urbanizado
5.3 - espaço construído e espaço apropriado
6) Protagonistas da História e História dos heróis
7) Reificação dos agentes: fatores e estruturas
8) Pressupostos, doutrinas e teorias
9) Os dados e os fatos
10) Inclusividade, profundidade e consistência nas análises
11) Conclusão: a crítica à historiografia e sua contribuição ao projeto do espaço social

Avaliação
Método
Aulas, leituras dirigidas e seminários
Critério
Participação nos seminários
Norma de Recuperação

Bibliografia
1) EXERTOS
BANHAM - Mechanization takes Command 1948

BENEVOLO, L. - História do Urbanismo Moderno

https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=auh0539&nomdis=&print=true 1/2
12/06/2018 https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=auh0539&nomdis=&print=true
GIDEON, S. - Espaço, Tempo e Arquitetura

LEMOS, Carlos A. C. - Alvenaria Burguesa

REIS Fo., N.G. - Evolução Urbana do Brasil

SEGAWA, H. - História da Arquitetura no Brasil

TAFURI. M.; DALCO Francesco - História da Arquitetura e do Urbanismo

2) Obra Completa

LEPETIT, Bernard (Org. Eliana A.Salgueiro) - Por uma Nova História Urbana.
São Paulo, Edusp, 2001.

MONTANER, J.M. - Arquitectura y Critica. Barcelona, GE Básicos, 1999.

PORPHYRIOS, Demetri - On the Methodology of Architectural History.


Londres, Architectural Design, 1981.

TOURNIKIOTIS, Panayotis - The Historiography of Modern Architecture


Cambridge (Mass). MIT Press, 1999.

SZMRECSANYI, M. I. - Percurso através da imagem: a Historiografia de Nestor


Goulart Reis Filho. Anais (CDROM). São Paulo, Associação Brasileira de História e Economia - FEAUSP, 2001.

WAISMAN, Marina - El Interior de La História: Historiografia Arquitectônica para uso de Latinos Americanos. Bogotá ed.
Escala 1988

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Créditos | Fale conosco


© 1999 - 2018 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP

https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=auh0539&nomdis=&print=true 2/2
AUH0541 | Arquitetura, espaço e sociedade: FREHSE, F. The space of social life: an introduction. Estudos
Avançados, v. 27, n. 79, p. 69–74, jan. 2013.
teoria e crítica FREYRE, G. Casa-Grande e Senzala: Formacao da Familia
Architecture, space and society: theory and criticism Brasile. 47 edition ed. [s.l.] Global, 2005.
FREYRE, G. Rurbanizacao: Que e? [s.l.] Editora Massangana,
Carga Horária: 4 horas - Créditos: 4 Fundacao Joaquim Nabuco, [s.d.].
Natureza: Optativa FREYRE, G. Sobrados e Mucambos (Portuguese Edition). [s.l.]
Semestre ideal: 5º.
Global Editora, 2013.
Docentes: Leandro Medrano e Luiz Recamán
HARVEY, D. Condição pós-moderna. [s.l.] Edicoes Loyola, 1998.
JAMESON, F. A Cultura do dinheiro: ensaios sobre a
TEMAS: globalização. [s.l.] Vozes, 2001.
● A condição "pós-crítica" na arquitetura; JAMESON, F. Espaço e imagem: teorias do pós-moderno e outros
● As relações contemporâneas entre arquitetura, espaço e ensaios. [s.l.] Urfrj, 1995.
sociedade; JAMESON, F. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo
tardio. [s.l.] Ática, 1996.
● As teorias elaboradas na modernidade e pós- JR, C. P. Formação do Brasil Contemporaneo. [s.l.] Companhia das
modernidade sobre espaço social. Letras, 2011.
LEFEBVRE, H. O Direito À Cidade - 5a Ed. 4a. Edição ed. São
EMENTA: Paulo: Centauro, 2001.
LEFEBVRE, H. The production of space. Oxford, OX, UK;
Teoria e crítica da arquitetura contemporânea. Conceito Cambridge, Mass., USA: Blackwell, 1991.
de espaço. Espaço social. Espaço e metrópole. Espaço e LÉVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos. [s.l.] Companhia das Letras,
arquitetura. Pensamento social brasileiro. Espaço social 1996.
brasileiro. Arquitetura moderna e contemporânea MAIA, J. M. E. Terra como invenção (Portuguese Edition). [s.l.]
brasileira. Arquitetura e sociedade. Zahar, [s.d.].
MARICATO, E. Metrópole na periferia do capitalismo:
ilegalidade, desigualdade e violência. [s.l.] Editora Hucitec, 1996.
PROGRAMA: MEDRANO, L.; RECAMÁN, L. Duas casas de artigas: cidade
Aula Tema adjetiva. Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em
Parte 1 Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, v. 19, n. 32, 2012.
01 3/8 Apresentação do programa e dos seminários MEDRANO, L.; RECAMAN, L. Vilanova Artigas. Habitação e
02 10/8 A "teoria crítica" cidade na modernização brasileira. 1. ed. Editora da Unicamp,
03 17/8 Tafuri e a "crítica radical"
2013.
04 24/8 Henri Lefebvre e a "virada espacial"
SANTOS, M.; ELIAS, D. Metamorfoses Do Espaco Habitado:
05 31/9 Autonomia e arquitetura
Fundamentos Teoricos E Metodologicos Da Geografia. [s.l.]
06 14/9 O debate "pós-crítico"
Editora Aucitec, 1988.
07 21/9 Crítica na arquitetura pós-2008
SANTOS, M.; MARQUES, M. C. A natureza do espaço: técnica e
08 28/9 Oficina Seminários
tempo, razão e emoção. [s.l.] EdUSP, 2002.
09 5/10 Oficina de Seminários
SIMMEL, G. As grandes cidades e a vida do espírito (1903). Mana,
10 19/10 Seminário 1
v. 11, n. 2, p. 577–591, out. 2005.
11 26/10 Seminário 2
SIMMEL, G. Questões fundamentais da sociologia: indivíduo e
12 9/11 Seminário 3
sociedade (Portuguese Edition). 1 edition ed. [s.l.] Zahar, 2012.
13 23/11 Seminário 4
SOJA, E. Geografias Pós-Modernas: a reafirmação do espaço na
14 30/11 Seminário 5
teoria social crítica (Portuguese Edition). 1 edition ed. [s.l.] Zahar,
15 Avaliação geral do curso
2013.
STANEK, L. Henri Lefebvre on space: architecture, urban
MÉTODO DE AVALIAÇÃO: Seminários realizados pelos research, and the production of theory / Lukasz Stanek.
alunos. Minneapolis, MN: University of Minnesota Press, 2011.
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO: Nota atribuída ao seminário. TAFURI, M. La esfera y el laberinto: vanguardias y arquitectura
NORMA DE RECUPERAÇÃO: Trabalho individual escrito. de Piranesi a los años setenta. [s.l.] Gustavo Gili, 1984.
TAFURI, M. PROJECTO E UTOPIA. PRESENÇA II, 1973.
BIBLIOGRAFIA: WILLIAMS, R. Campo e A Cidade: Na Historia e Na Literatura.
ARANTES, O. B. F. Urbanismo em fim de linha: e outros estudos [s.l.] Companhia das Letras, 2011.
sobre o colapso da modernização arquitetônica. [s.l.] EdUSP, 1998.
CALDEIRA, T. P. DO R. Cidade de muros: crime, segregação e
cidadania em São Paulo. [s.l.] Editora 34, 2000.
CUTHBERT, A. R. (ED.). Designing Cities: Critical Readings in
Urban Design. 1 edition ed. Malden, MA: Wiley-Blackwell, 2003.
CUTHBERT, A. Understanding Cities: Method in Urban Design.
[s.l.] Routledge, 2011.
DAMATTA, R. A casa e a rua. 5a. edição ed. Rio de Janeiro: Rocco,
1997.
FERNANDES, F. A revolução burguesa no Brasil ; ensaio de
interpretação sociológica. First edition ed. [s.l.] Zahar Editores,
[s.d.].

1
AUP0171 – ARQUITETURA PROJETO: OPTATIVA I

Departamento: PROJETO
Professor: Antonio Carlos Sant’Anna Junior
Grupo de Disciplinas: Projeto de Edificações
Pré-requisito AUP0608
Dia da semana/h: Sexta-feira, das 14h00 às 18h00
Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho)
Vagas: 25 (20 FAUUSP e 5 intercambistas)

1. EMENTA
O plano da disciplina tem como ênfase a questão habitacional no centro da cidade e o “como fazer” um projeto
arquitetônico contemporâneo na cidade histórica.
Trata-se de trabalhar um conjunto edificado, enquanto escala urbana, estudando-se toda a gama de variantes que
irão interferir numa proposta de desenvolvimento e construção de um setor da cidade. Ou seja, deverão ser
estudadas as questões ligadas ao Desenho Urbano.
O projeto dos edifícios deverá levar em conta desde a sua inserção no tecido urbano, no projeto urbano ao qual ele
pertence; até a resolução dos problemas ligados a efetiva realização das obras, numa etapa de anteprojeto.
Entende-se que a cidade é o território essencial para a ação do arquiteto, e é nesse espaço que o seu trabalho terá
forte política, pois estará no centro da transformação das relações e condições de existência humanas. Essa
consciência de que o eixo da ação é político, incorpora obrigatoriamente o estudo de todas as demais componentes
do espaço urbano: físicas, históricas, sociais, econômicas, estéticas, poéticas, etc.

2. OBJETIVOS
Três pontos de partida para o projeto arquitetônico: a partir do lugar, a partir do programa e a partir da construção.
Estudos e exercícios de projeto da forma arquitetônica a partir do lugar, do programa e da construção.
A ideia de projeto e a forma da arquitetura decorrente de articulação desses três pontos de partida (o partido):
Arquitetura do Lugar: A relação entre a arquitetura do Edifício e o Desenho da Cidade.
A disciplina tem um conjunto de interesses que se inicia pelo estudo urbanístico de um pequeno setor da cidade
para chegar à proposta arquitetônica de um conjunto de edifícios, dentro do entorno mais amplo em estudo.
Procurar abordar aspectos ligados ao Desenho Urbano, no sentido de conciliar a forma, a função privada, bem como
os espaços públicos do edifício com os da cidade.
Familiarizar o aluno com a região da cidade onde se dará a intervenção (do poder público municipal), bem como
conhecer a sua história, a evolução de sua trama urbana, a localização dos referenciais básicos existentes e a
diversidade de usos e ocupação do solo. Essa compreensão será fundamental para o estabelecimento de Diretrizes
Urbanas. Essas diretrizes deverão ser obedecidas pelos projetos dos conjuntos de edifícios, dando a eles, por
consequência, melhor embasamento.
Fortalecer no aluno, a capacidade de analisar as várias alternativas de solução para um mesmo problema,
comparando-as, encontrando a melhor resposta, ao mesmo tempo em que necessitará encontrar as respectivas
fundamentações para a solução apresentada.
Observar que a visão lógica de um projeto urbano, junto a cada edifício, deve representar peças que se encaixam na
trama urbana.
Pretende-se uma ação vitalizadora, que reconheça a função estratégica que a área em estudo teve para a formação
urbana de São Paulo, e o papel que possa desempenhar em sua atual configuração.
Arquitetura do Programa: Partido arquitetônico a partir do estudo, análise crítica e “reelaboração” do programa de
necessidades, diretrizes e parâmetros estabelecidos pelo cliente (administração municipal).
Propor espaços interiores e exteriores integrados, de maneira a resultar num conjunto íntegro e articulado.
Exercitar o dimensionamento dos ambientes, a organização das funções, e demais aspectos exatos do processo de
projeto.
Arquitetura da Construção: A forma arquitetônica e o raciocínio construtivo. A geometria da forma e a lógica dos
processos construtivos (projetar a construção do edifício). A forma decorrente do encadeamento das etapas e
processos de construção (montagem) do edifício.
Incorporar todas as variantes de caráter construtivo que darão forma à edificação. Conciliar os vários sistemas do
processo construtivo que interferem na organização final dos espaços.
Praticar a representação gráfica de um edifício ao nível de um Projeto Básico, respeitando Normas Técnicas e
Convenções. O Desenho Arquitetônico como ferramenta e linguagem para poder articular o raciocínio construtivo e
o raciocínio geométrico da forma da arquitetura do edifício.

3. METODOLOGIA/ATIVIDADES
O método será o projeto como pesquisa, que será desenvolvido em uma das seguintes áreas a critério do estudante:
 Área da indústria Santa Marina (produção de vidro), situada na Lapa em São Paulo, na várzea do Tietê em
função da disponibilidade original da extração de areia (condição que não existe mais...) e hoje devido ao
adensamento e verticalização da região ocorre um processo de expulsão das indústrias da área, com a
consequente gentrificação, levando também à expulsão da população de renda mais baixa.
Trata-se de uma área com opções de transporte coletivo abundante sobre trilhos e pneus: 2 linhas de trem no
limite sul (7 e 8 da CPTM), corredor de ônibus conectando o centro às regiões Norte e Noroeste (Pirituba e
Freguesia do O) através da Av.Ermano Marchetti e Ponte do Piqueri e ainda a nova linha 6 - Laranja do Metrô
que está sendo implantada ao longo do limite leste da área.
 A área compreendida entre o quadrilátero das ruas João Teodoro, Avenida do estado, Ferrovia, Avenida
Tiradentes até Rua João Teodoro. Poderão ser utilizados terrenos de HIS e HMP já construídos como projeto
alternativo ao existente nas áreas lindeiras à Rua 25 de janeiro.
A hipótese é considerar ambas as áreas como ZEIS e desenvolver projeto urbano com habitação dos tipos HIS e
HMP, com comércio, serviços no térreo e equipamentos coletivos (saúde, educação, cultura, esportes e lazer).
Programação dos Trabalhos:
A disciplina se inicia com uma etapa de informações, onde haverá a apresentação, em aulas expositivas, da
problemática, tanto das questões do Desenho Urbano, quanto dos problemas específicos da área em estudo, bem
como visita monitorada. Dessas informações deverá resultar um relatório contendo textos e ilustrações onde fique
demonstrada a compreensão do problema em estudo. Cada um dos relatórios será desenvolvido em equipes de três
alunos. Isto suscitará o debate das ideias entre os componentes de cada equipe enriquecendo o processo de
aprendizado.
A etapa seguinte, desenvolvida em equipe de três alunos, será a pré-proposta para o redesenho desse setor urbano,
segundo novas funções, adequado ao processo de revitalização pretendido. Esse estudo poderá ter uma feição
preliminar apoiada em um projeto sensível.
A seguir será desenvolvida, também em equipe, a proposta de um conjunto de edifícios com funções diversificadas,
nesta etapa enquanto Partido, com programas definidos pela disciplina, pertencentes ao projeto de Desenho Urbano
apresentado na etapa anterior.
Fechando o semestre, trata-se da revisão do estudo do conjunto edificado, com estudo mais desenvolvido para um
edifício, ou pequeno conjunto de edifícios, enquanto edificação, até o anteprojeto.
Procedimento de aula:
• A turma será dividida em equipes com três alunos;
• A reunião de orientação será com as equipes de três alunos;
• Cada equipe de três alunos se reunirá, semanalmente, com o professor durante aproximadamente 30 minutos. A
produção semanal de cada equipe será discutida e avaliada pelo professor;
• A equipe deverá controlar o tempo da reunião, com questões e discussões objetivas para a elaboração do projeto,
baseadas na produção realizada durante a semana. O plano de trabalho e o cronograma precisam ser controlados
pela equipe.
Prática de Projeto de Arquitetura: reunião
Quatro horas de trabalho semanal em estúdio, incluindo a reunião com o professor para discussão, orientação e
avaliação do trabalho e do projeto.
A cada reunião (aula) deverão ser trazidos os trabalhos, sempre atualizados para o acompanhamento e comentários
do professor. Esses comentários deverão ser absorvidos por todos os alunos (membros da equipe) no
desenvolvimento de seus respectivos trabalhos, portanto a participação de todos em todas as aulas é fundamental.
A presença e a participação de cada aluno serão controladas pelo professor, a cada reunião (aula), em folha própria.
Para fins de registro sistemático de todo o processo de produção, cada aluno deverá ter uma pasta A3 (“diário de
bordo”), onde colocará todos os esboços, rascunhos, ideias, textos, etc., produzidos e devidamente datados, tenham
ou não sido aproveitados no projeto final.
Esta pasta será importante na avaliação final do semestre, como referência da participação de seu autor, contando
ponto para a avaliação final.

OBSERVAÇÕES:
Caso sejam escolhidos os terrenos (as 2 laterais da Rua 25 de Janeiro) com uma área total de aproximadamente
20.000 m². Deverá ser considerado um C.A.= 2,5 e um T.O.= 0,7 ( a área permeável mínima é de 15% da área total
do terreno). Para obter os documentos listados abaixo, os alunos deverão acessar o site da disciplina:
AUP0177 – PROJETO DO EDIFÍCIO E DIMENSÃO URBANA

Departamento: PROJETO
Professores: Antonio Carlos Sant’Anna e Bruno Padovano
Grupo de Disciplinas: Projeto de Edificações
Pré-requisito AUP0608
Dia da semana/h: Terça-feira, das 14h00 às 18h00
Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho)
Vagas: 25 (20 FAUUSP e 5 intercambistas)

1. EMENTA
O plano da disciplina tem como ênfase a questão habitacional no centro da cidade e o “como fazer” um projeto
arquitetônico contemporâneo na cidade histórica.
Trata-se de trabalhar um conjunto edificado, enquanto escala urbana, estudando-se toda a gama de variantes que
irão interferir numa proposta de desenvolvimento e construção de um setor da cidade. Ou seja, deverão ser
estudadas as questões ligadas ao Desenho Urbano.
O projeto dos edifícios deverá levar em conta desde a sua inserção no tecido urbano, no projeto urbano ao qual ele
pertence; até a resolução dos problemas ligados a efetiva realização das obras, numa etapa de anteprojeto.
Entende-se que a cidade é o território essencial para a ação do arquiteto, e é nesse espaço que o seu trabalho terá
forte política, pois estará no centro da transformação das relações e condições de existência humanas. Essa
consciência de que o eixo da ação é político, incorpora obrigatoriamente o estudo de todas as demais componentes
do espaço urbano: físicas, históricas, sociais, econômicas, estéticas, poéticas, etc.

2. OBJETIVOS
Três pontos de partida para o projeto arquitetônico: a partir do lugar, a partir do programa e a partir da construção.
Estudos e exercícios de projeto da forma arquitetônica a partir do lugar, do programa e da construção.
A idéia de projeto e a forma da arquitetura decorrente de articulação desses três pontos de partida (o partido):
Arquitetura do Lugar: A relação entre a arquitetura do Edifício e o Desenho da Cidade.
A disciplina tem um conjunto de interesses que se inicia pelo estudo urbanístico de um pequeno setor da cidade
para chegar à proposta arquitetônica de um conjunto de edifícios, dentro do entorno mais amplo em estudo.
Procurar abordar aspectos ligados ao Desenho Urbano, no sentido de conciliar a forma, a função privada, bem como
os espaços públicos do edifício com os da cidade.
Familiarizar o aluno com a região da cidade onde se dará a intervenção (do poder público municipal), bem como
conhecer a sua história, a evolução de sua trama urbana, a localização dos referenciais básicos existentes e a
diversidade de usos e ocupação do solo. Essa compreensão será fundamental para o estabelecimento de Diretrizes
Urbanas. Essas diretrizes deverão ser obedecidas pelos projetos dos conjuntos de edifícios, dando a eles, por
consequência, melhor embasamento.
Fortalecer no aluno, a capacidade de analisar as várias alternativas de solução para um mesmo problema,
comparando-as, encontrando a melhor resposta, ao mesmo tempo em que necessitará encontrar as respectivas
fundamentações para a solução apresentada.
Observar que a visão lógica de um projeto urbano, junto a cada edifício, deve representar peças que se encaixam na
trama urbana.
Pretende-se uma ação vitalizadora, que reconheça a função estratégica que a área em estudo teve para a formação
urbana de São Paulo, e o papel que possa desempenhar em sua atual configuração.
Arquitetura do Programa: Partido arquitetônico a partir do estudo, análise crítica e “reelaboração” do programa de
necessidades, diretrizes e parâmetros estabelecidos pelo cliente (administração municipal).
Propor espaços interiores e exteriores integrados, de maneira a resultar num conjunto íntegro e articulado.
Exercitar o dimensionamento dos ambientes, a organização das funções, e demais aspectos exatos do processo de
projeto.
Arquitetura da Construção: A forma arquitetônica e o raciocínio construtivo. A geometria da forma e a lógica dos
processos construtivos (projetar a construção do edifício). A forma decorrente do encadeamento das etapas e
processos de construção (montagem) do edifício.
Incorporar todas as variantes de caráter construtivo que darão forma à edificação. Conciliar os vários sistemas do
processo construtivo que interferem na organização final dos espaços.
Praticar a representação gráfica de um edifício ao nível de um Projeto Básico, respeitando Normas Técnicas e
Convenções. O Desenho Arquitetônico como ferramenta e linguagem para poder articular o raciocínio construtivo e o
raciocínio geométrico da forma da arquitetura do edifício.

3. METODOLOGIA/ATIVIDADES
O método será o projeto como pesquisa, que será desenvolvido em uma das seguintes áreas a critério do estudante:
 Área da indústria Santa Marina (produção de vidro), situada na Lapa em São Paulo, na várzea do Tietê em
função da disponibilidade original da extração de areia (condição que não existe mais...) e hoje devido ao
adensamento e verticalização da região ocorre um processo de expulsão das indústrias da área, com a
consequente gentrificação, levando também à expulsão da população de renda mais baixa.
Trata-se de uma área com opções de transporte coletivo abundante sobre trilhos e pneus: 2 linhas de trem no
limite sul (7 e 8 da CPTM), corredor de ônibus conectando o centro às regiões Norte e Noroeste (Pirituba e
Freguesia do O) através da Av.Ermano Marchetti e Ponte do Piqueri e ainda a nova linha 6 - Laranja do Metrô
que está sendo implantada ao longo do limite leste da área.
 A área compreendida entre o quadrilátero das ruas João Teodoro, Avenida do estado, Ferrovia, Avenida
Tiradentes até Rua João Teodoro. Poderão ser utilizados terrenos de HIS e HMP já construídos como projeto
alternativo ao existente nas áreas lindeiras à Rua 25 de janeiro.
A hipótese é considerar ambas as áreas como ZEIS e desenvolver projeto urbano com habitação dos tipos HIS e
HMP, com comércio, serviços no térreo e equipamentos coletivos (saúde, educação, cultura, esportes e lazer).
Programação dos Trabalhos:
A disciplina se inicia com uma etapa de informações, onde haverá a apresentação, em aulas expositivas, da
problemática, tanto das questões do Desenho Urbano, quanto dos problemas específicos da área em estudo, bem
como visita monitorada. Dessas informações deverá resultar um relatório contendo textos e ilustrações onde fique
demonstrada a compreensão do problema em estudo. Cada um dos relatórios será desenvolvido em equipes de três
alunos. Isto suscitará o debate das ideias entre os componentes de cada equipe enriquecendo o processo de
aprendizado.
A etapa seguinte, desenvolvida em equipe de três alunos, será a pré-proposta para o redesenho desse setor urbano,
segundo novas funções, adequado ao processo de revitalização pretendido. Esse estudo poderá ter uma feição
preliminar apoiada em um projeto sensível.
A seguir será desenvolvida, também em equipe, a proposta de um conjunto de edifícios com funções diversificadas,
nesta etapa enquanto Partido, com programas definidos pela disciplina, pertencentes ao projeto de Desenho Urbano
apresentado na etapa anterior.
Fechando o semestre, trata-se da revisão do estudo do conjunto edificado, com estudo mais desenvolvido para um
edifício, ou pequeno conjunto de edifícios, enquanto edificação, até o anteprojeto.
Procedimento de aula:
• A turma será dividida em equipes com três alunos;
• A reunião de orientação será com as equipes de três alunos;
• Cada equipe de três alunos se reunirá, semanalmente, com o professor durante aproximadamente 30 minutos. A
produção semanal de cada equipe será discutida e avaliada pelo professor;
• A equipe deverá controlar o tempo da reunião, com questões e discussões objetivas para a elaboração do projeto,
baseadas na produção realizada durante a semana. O plano de trabalho e o cronograma precisam ser controlados
pela equipe.

Prática de Projeto de Arquitetura: reunião


Quatro horas de trabalho semanal em estúdio, incluindo a reunião com o professor para discussão, orientação e
avaliação do trabalho e do projeto.
A cada reunião (aula) deverão ser trazidos os trabalhos, sempre atualizados para o acompanhamento e
comentários do professor. Esses comentários deverão ser absorvidos por todos os alunos (membros da equipe)
no desenvolvimento de seus respectivos trabalhos, portanto a participação de todos em todas as aulas é
fundamental.
A presença e a participação de cada aluno serão controladas pelo professor, a cada reunião (aula), em folha
própria.
Para fins de registro sistemático de todo o processo de produção, cada aluno deverá ter uma pasta A3 (“diário
de bordo”), onde colocará todos os esboços, rascunhos, ideias, textos, etc., produzidos e devidamente datados,
tenham ou não sido aproveitados no projeto final.
Esta pasta será importante na avaliação final do semestre, como referência da participação de seu autor,
contando ponto para a avaliação final.

OBSERVAÇÕES:
Caso sejam escolhidos os terrenos (as 2 laterais da Rua 25 de Janeiro) com uma área total de aproximadamente
20.000 m². Deverá ser considerado um C.A.= 2,5 e um T.O.= 0,7 ( a área permeável mínima é de 15% da área
total do terreno). Para obter os documentos listados abaixo, os alunos deverão acessar o site da disciplina:
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

Disciplina: AUP –0195 - PROJETO E CONTEXTO


Professor responsável: Profª. Dra. Rosana Helena Miranda
Departamento: Projeto de Arquitetura e Urbanismo
Grupo de Disciplinas: Projeto de Edificações - GDPR
Pré-requisito: AUP-608
Dia da semana/h: sexta-feira, das 14h00 às 18h00.
Créditos: 4
Vagas: 20

1. EMENTA
Elaboração de projetos de urbanismo em áreas potenciais de renovação urbana e de adensamento habitacional a
partir do conhecimento e do significado dos lugares em contextos urbanos históricos na cidade de São Paulo.

2. OBJETIVOS
Essa disciplina tem como objetivo o exercício de projeto como ferramenta de pesquisa para o estudo de práticas
de projetos de renovação na escala do projeto urbano. História, geografia, programa e as diferentes escalas são as
ferramentas para o projeto. Busca-se o desenho de composição entre o edifício e a cidade na sua dimensão
construída, além das normas legais e da compreensão dos processos de formação da cidade. Busca-se a
incorporação da história urbana, da arquitetura e técnicas pré-existentes na cidade construída como elemento e
vocabulário para o projeto novo.

3. JUSTIFICATIVA
O projeto urbano se constitui uma escala importante de projeto como ferramenta de pesquisa para o estudo de
práticas de renovação urbana na escala cidade. Interesse em incluir aspectos interdisciplinares na prática de
projeto no nível de graduação como história, geografia, elaboração de programa do projeto urbano e as diferentes
escalas como as ferramentas para o projeto. Busca-se o desenho de composição entre o edifício e a cidade na sua
dimensão construída, além das normas legais e da compreensão dos processos de formação da cidade. Busca-se a
incorporação da história urbana e da arquitetura e técnicas pré-existentes na cidade construída como elemento e
vocabulário para o projeto novo. Prática de urbanismo em projeto.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Estudo da história do lugar como elemento para o projeto.
Estudo das diferentes escalas na dimensão histórica e construtiva.
Conhecimento da terminologia e dos estudos com ênfase em noções de desenho urbano e de morfologia urbana
para o desenvolvimento de projetos urbanos e de edificações.
Construção do programa de renovação a partir do território de estudo escolhido com ênfase em habitação de
interesse social, espaços e equipamentos públicos.
Escolha de área de projeto nos primeiros distritos industriais centrais de São Paulo para aprofundamento dos
elementos de constituição da área delimitada, construção do programa de transformação da área. Estudo dos
conceitos de “genius loci”, de espaço coletivo e público, da Estrutura, Forma e Desenho na formulação e pesquisa
de José Cláudio Gomes, dos estudos e projetos de Giancarlo Cataldi e Saverio Muratori sobre projeto e contexto.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES
Aulas expositivas pelo responsável pela disciplina
Palestras com arquitetos convidados que realizaram pesquisa na FAUUSP nos distritos da área de estudo. – A
confirmar.
Indicação de um dos distritos centrais de São Paulo, neste semestre será o distrito do Ipiranga, para estudo mais
abrangente para posteriormente escolher uma subárea de leitura e projeto.
Os estudos serão apresentados segundo as seguintes referências:

1ª Etapa
Planta geral do distrito com os elementos históricos de permanência construídos no local e leituras da estrutura e
escolha da subárea de projeto. O estudo inclui aspectos históricos, aspectos sócios – espaciais e gabaritos das
edificações, etc.. Escala 1: 2000 no mapa digital da cidade MDC e foto aérea de 2010 do IGC-SP na mesma escala.
Croquis de estudo. Fotos e ou croquis da visita a campo.
Cortes do distrito incluindo principais bacias hidrográficas e altura dos edifícios, áreas livres e adensadas.

AUH 0195 – Projeto e Contexto


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

2ª Etapa
Anteprojeto de projeto urbano, habitação, equipamentos públicos, praças, fábricas, escritórios, etc. e desenho
urbano. Implantação com a subárea escolhida em escala 1: 1000, 1: 500 ou 1: 250 dependendo das dimensões da
área escolhida.
Implantação geral: Planta geral indicando: Norte, divisas, Corte e aterro, Amarração das edificações, muros de
arrimo, escadas, rampas,
Planta térrea das edificações e da cobertura das edificações pré-existentes, Cotas de nível,
Mobiliário urbano (bancos, mesas, quadras, pistas de skate, etc.) e detalhes da infraestrutura como rebaixamento
de guias, estacionamentos. Cursos d´água, faixa "non aedificandi", Torres de alta tensão, oleodutos, gasodutos,
etc.,
Vegetação proposta, Áreas protegidas pelo patrimônio histórico.
Maquete de estudo com topografia e gabarito predominante das edificações pré-existentes
Quadro de áreas: Áreas públicas e privadas em metragem quadrada - m2; Densidade em habitantes/hectares –
Hab./há; Áreas permeáveis em percentagem - % ; Taxa de Ocupação – TO
Coeficiente de Aproveitamento - CA; Área Construída em metros quadrados –m2
Área livre em metros quadrados – m2; Projetos/ Desenhos; Corte geral, escala de acordo com a dimensão da área.
Plantas das edificações novas e/ou recicladas. Escala 1: 100 e 1: 50; Cortes das edificações: Escala 1: 100 e 1: 50. ;
Elevações das edificações junto ao contexto urbano e dos conjuntos arquitetônicos preservados e inseridos no
projeto. Escala 1: 250.

Na primeira etapa o trabalho deverá ser realizado em grupo com equipes de 5 alunos. Na etapa de projeto o
trabalho poderá ser individual ou em equipes de no máximo 5 alunos a partir da fase de leitura. O trabalho sobre o
distrito será a leitura de aspectos da forma urbana e de conjuntos arquitetônicos de relevância na paisagem e na
história do lugar ou de elementos arquitetônicos de referência nos edifícios através de relatório e desenhos e
fotografias, bem como aspectos históricos da área de estudo. Essa fase será realizada a partir da subdivisão do
distrito em subáreas de estudo.

6. AVALIAÇÃO

O produto do trabalho em grupo será apresentado em seminário sobre a área de estudo como fase de leitura do
espaço construído e das pré-existências. O grupo apresentará pequeno relatório escrito e desenhado. Na segunda
etapa o produto será um anteprojeto na subárea escolhida por cada grupo com o programa definido a partir das
reflexões anteriores em dois seminários de avaliação das etapas de projeto.

7. CALENDÁRIO DE AULAS E ENTREGAS

03/08/2018- Aula 1 - Apresentação do curso e introdução à área de estudo e dos temas a serem abordados.
Aspectos geográficos e históricos sobre a formação de São Paulo.

10/08/2018 - Aula 2 - Início do estudo da bibliografia e sobre a pesquisa desenvolvida nos bairros centrais de São
Paulo./ escolha das subáreas de estudo e formação dos grupos.

11/08/2018 (sábado) – Aula 3 – Atividade de campo visita ao Ipiranga.

24/08/2018 - Aula 4 - Início da definição do Programa e da área para Estudo Preliminar

31/08//2018 – Aula 5 - Conceitos utilizados e suas escalas: renovação urbana, revitalização, restauro, “retrofit”,
recuperação, etc.- Desenvolvimento das primeiras leituras para o Estudo Preliminar. Estudo da escola italiana –
Desenvolvimento do Estudo Preliminar.

03 a 8/09/2018 - Semana da Pátria.

14/09/2018 - Aula 6 - Aula 3 – Seminário dos estudos de inventário urbano dos distritos. 1ª entrega da etapa de
leitura.

AUH 0195 – Projeto e Contexto


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

21/09/2018 - Aula 7 - Desenvolvimento do estudo preliminar

28/09/2018 - Aula 8 - Apresentação do Estudo Preliminar/ Maquete de estudo/ bases teóricas, e início do
Anteprojeto.

05/10/2018 - Aula 9 - Início do desenvolvimento do Anteprojeto.

12/10/2018 - recesso

19/10/2018 - Aula 10 – Trabalho de campo e desenvolvimento do Anteprojeto.

20/10/2018 - Aula 11 (sábado) - Trabalho de campo e desenvolvimento do Anteprojeto.

26/10/2018 - Aula 12 – Trabalho de campo e desenvolvimento do Anteprojeto

09/11/2018 - Aula 13 - Desenvolvimento do Anteprojeto.

16/11/2018 - recesso

23/11/2018 - Aula 14 - Desenvolvimento do Anteprojeto.

30/11/2018 - Aula 13 - Desenvolvimento do Anteprojeto.

07/12/2017 - Aula 15 – Apresentação do Anteprojeto. 2ª entrega - Apresentação de seminário.

8. BIBLIOGRAFIA

CATALDI, Giancarlo – Designing in stages. – site: www.urbanform.org

GOMES, José Cláudio. – Notas da disciplina Atelier de Projetos Urbanos. Pós-Graduação FAUUSP. São Paulo. 1996.

GOMES, José Cláudio – Aproximações à Forma Urbana – Relatório de Pesquisa realizada no triênio 1993-1996.
Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação.
UNESP/Bauru. Bauru. 1996.

KATINSKY, Julio Roberto. Pesquisa acadêmica na FAUUSP. São Paulo: FAUUSP 2005.
Pesquisas Acadêmicas FAUUSP.

LAMAS, José M. R. Garcia Lamas – Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. Fundação Calouste Gulbenkian,
Fundação para Ciência e Tecnologia. Textos Universitários de Ciências Sociais e Humanas. 4ª Edição. Porto. 2007.

MIRANDA, Rosana H.- Renovação Urbana em São Paulo - Mooca: lugar de fazer casa. NEA Edições Acadêmicas.
Saarbrücken, Alemanha. 2015.

MIRANDA, Rosana H. – O projeto no contexto Construído. Capítulo 8. Pg. 130 – 137 In Fundamentos de Projetos:
Arquitetura e Urbanismo. Org. Perrone, Rafael Antonio Cunha e Vargas, Heliana Comin. EDUSP. São Paulo. 2014.

SCHULZ, Christian Norberg. Intenzioni in architettura. Paperback Lorici, 1967; Existence, space, architecture, Studio
Vista, London, 1971

PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução política do Brasil e outros estudos. A cidade de São Paulo. Geografia e História. O
fator geográfico na formação e no desenvolvimento da cidade de São Paulo Contribuição para a geografia urbana
da cidade de São Paulo - Publicado em Geografia (órgão da AGB), n.º 3, set. 1935, 4ª ed., São Paulo, Brasiliense,
1963. pg. 95 a 146.

AUH 0195 – Projeto e Contexto


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

ROSSI, Aldo – Arquitetura da Cidade. Edições Martins Fontes. 2001. Título original: L´ Architettura dela Cittá.
Padova. Marsilio Editori, 1966.

SAWAIA, Sylvio B. – Cadernos de Arquitetura – FAUUSP 2. FAUUSP. São Paulo. 2001.

TESES E DISSERTAÇÕES.

AMADIO, Décio. Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo: um estudo sobre a formação e transformação do
Brás, Bom Retiro e Pari. Dissertação de Mestrado - FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo -
SP, 2001.

BELLEZA, Adriana Regina Biella Prado. Arquitetura e cidade: recuperação e requalificação urbana em São Paulo.
144 p. Dissertação de Mestrado - FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2002.

CANUTTI, Rita Cassia. Planejamento urbano e produção do espaço na Barra Funda. 157 p. Dissertação de
Mestrado- FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2014.

CASERTANI, Elizabeth Sciarrone Azzolino. Contribuição da percepção para proposta de intervenção num fragmento
da cidade; estudo de caso: Barra Funda. 59p. Dissertação de Mestrado- FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, São Paulo - SP, 1993.

DIAS, Adriana Custódio. O bairro da Mooca: traços culturais para projetos de requalificação urbana. 143 p.
Dissertação de Mestrado- FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2014.

MELLO FILHO, José Rollemberg de. Arquitetura no contexto urbano antigo. 240 p. Tese de Doutorado - FAUUSP -
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2001.

MIRANDA, Rosana H. “Mooca: lugar de fazer casa”. Tese de Doutorado. FAUUSP. São Paulo. 2002.
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-17052013-11020.php.

PACCA, Penha Elizabeth. A estagnação urbana como parte da metrópole paulistana de século XXI - o caso do Pari.
282 p. Tese de Doutorado - FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2010.

RODRIGUEZ, Maria Elizabet Paez. Radial Leste, Brás e Mooca: diretrizes para requalificação urbana. 230 p.
Dissertação de Mestrado - FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2006.

VITALE, Letzia. Áreas industriais na orla ferroviária: valorização imobiliária ou valor urbano? 233p. Tese de
Doutorado - FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2013.

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

Disciplina AUP 0197 – PROJETO: ARQUITETURA E CINEMA


Professora: Dra. Marta Bogéa
Professor convidado: Dr. Marcos Acayaba
Departamento: Projeto
Grupo de Disciplinas: Projeto de Edificações
Pré-requisito AUP0608
Dia da semana/h: terça-feira,
feira, das 14h00 às 18h00
Créditos: 5 (4 créditos
ditos aula + 1 crédito trabalho)
Vagas: 40
Referências: A primeira edição dessa d
disciplina ocorreu em 2015,, registro disponível em :
https://arquiteturacinema.wordpress.com/

Luisa Capalbo_Moonrise
Moonrise Kingdom (turma 2017)

1. EMENTA
A disciplina parte do cinema para investigar paisagens e(m) cenas buscando reconhecer a vida ocorrida que usufrui
da especificidade dos espaços/paisagens. Nessa medida, pensa na vida para desenhar arquiteturas, e o faz onde a
vida aparece intensificada pelaa ficção. O projeto, sua principal atividade, capaz de propor paisagens inéditas
mesmo quando a partir de outras já existentes
existentes, é estratégia e ferramenta de trabalho.
trabalho Os sítios de intervenção
serão tanto os reconhecidos no cotidiano da experiência “real” q quanto
uanto aqueles inseridos em uma trama ficcional
(que permite, por exemplo, projetar em uma paisagem proposta por um determinado filme).

AU
AUP 0197 – PROJETO: ARQUITETURA E CINEMA
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VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

2. OBJETIVOS
Projeto: arquitetura e cinema visa compreender e reconhecer a indissociabilidade da arquitetura enquanto
paisagem material da vida vivida nos lugares, de modo a usufrui da imaginação da vida para projetar lugares. O faz
através de dois movimentos a decupage de cenas em espaço (reconhecendo dimensões, sintaxes, situações) e,
aliado a essa decupagem pesquisar modos de representação em bidimensionalidade da cena e do ensaio (além de
plantas e cortes, ou seja, colagens, fotografias, filmes, ...) e a proposição de espaços a partir de cenas de filmes ou
observadas na vida cotidiana. Sejam elas realistas ou não.

3. JUSTIFICATIVA
A disciplina proposta busca usufruir da ficção para vislumbrar paisagens, incluindo aquelas não necessariamente
ainda “reais”. Nesse sentido se aproxima dos momentos em que a arquitetura vislubra possibilidades imagináveis,
não necessariamente conectadas ao real do presente imediato. Ao fazer isso amplia o alcance e a liberdade
também para imaginar projetos atentos e comprometidos com a vida do presente.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO – Crongrama de aulas


01 I 07 ago Plano de curso, introdução l “Arquitetura fantástica” Estação Antártica, casa de Lucas no “sin fin”
de Lucia Koch e outros projetos, Marcos Acayaba
02 l 14 ago Decupagem I descreva e desenhe as cenas
03 l 21 ago Decupagem I descreva e desenhe as cenas
04 l 28 ago “São Paulo através do cinema”, Regina Meyer
l 04 set Semana da Pátria l 3 a 7 setembro
05 l 11 set EXPOSIÇÃO GERAL e debate sobre as cenas desenhadas
06 l 18 set Uma cena, um argumento: defina um escopo de projeto a partir de uma cena de cinema (lugar e
programa livres) APRESENTAÇÃO da cena e do escopo do projeto (ppt 10 min)
07 l 25 set Uma cena, um argumento: defina um escopo de projeto a partir de uma cena de cinema (lugar e
programa livres) APRESENTAÇÃO da cena e do escopo do projeto (ppt 10 min)
08 l 02 out encontro através do cinema com cineasta convidado
09 l 09 out orientação l desenvolvimento de projeto
10 l 16 out orientação l desenvolvimento de projeto
11 l 23 out ensaio geral_ apresentação e análise de previa de impressão l desenvolvimento de projeto
12 l 30 out Oficina com convidados_ESTUDO PRELIMINAR
13 l 6 nov orientação l desenvolvimento de projeto
14 l 13 nov orientação l desenvolvimento de projeto
15 l 20 nov orientação l edição apresentação
16 l 27 nov EXPOSIÇÃO GERAL dos Projetos l apresentação e debate
l 04 dez Semana de TFG/TCC

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES
. Aulas expositivas, palestra com convidado
. Desenho de cenas de filmes
. Seminários de avaliação e debate
. Desenvolvimento de Projeto
. Oficina de projeto com convidados

6. AVALIAÇÃO
Participação nos debates e seminários, exercícios em sala de desenhos e análise das cenas, Projeto.

7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS
11 de setembro EXPOSIÇÃO GERAL e debate sobre as cenas desenhadas
18 e 25 de setembro APRESENTAÇÃO da cena e do escopo do projeto (ppt 10 min)

AUP 0197 – PROJETO: ARQUITETURA E CINEMA


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30 de outubro Oficina com convidados_ESTUDO PRELIMINAR


27 e novembro EXPOSIÇÃO GERAL dos projetos l apresentação e debate

8. REFERÊNCIAS

Bibliografia:

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Vol 1. São Paulo: Vozes, 2000.
EISENSTEIN, Sergei. Da Revolução à Arte, da Arte à Revolução. Lisboa: Editorial Presença, 1974.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: EDUSP, 2008.
URBANO, Luis (org.) Revoluções: Arquitectura e Cinema nos anos 60/70. Porto: Rupturas Silenciosas: AMDJAC,
2013.
XAVIER, Ismail. (org.) A experiência do cinema: antologia, Rio, Graal, Embrafilme, 1983.

Filmografia:
Metropolis. Fritz Lang (Alemanha, 1927)
L'Avventura (A aventura). Michelangelo Antonioni (França, Itália, 1960)
La dolce vita (A Doce Vida). Federico Fellini (França, Itália, 1960)
Deus e o Diabo na Terra do Sol. Glauber Rocha (Brasil, 1963)
Le Mepris (O desprezo). Jean-Luc Godard (Itália, França, 1963)
Soy Cuba. Mikhail Kalatozov (URSS, Cuba, 1964)
São Paulo, Sociedade Anônima. Luis Sérgio Person (Brasil, 1965)
Playtime – Tempo de diversão. Jacques Tatit (França, Itália, 1967)
Солярис (Solaris). Andrei Tarkovski (Rússia, 1972)
Manhattan. Woddy Allen (EUA, 1979)
A hora da estrela. Suzana Amaral (Brasil, 1985)
Der Himmel über Berlin (Asas do desejo). Wim Wenders (Alemanha Ocidental, França, 1987)
Yume (Sonhos). Akira Kurosawa, Ishirô Honda (EUA, Japão, 1990)
Lisbon Story (O céu de Lisboa). Wim Wenders (Portugal, 1994)
Todo sobre mi Madre (Tudo sobre minha mãe). Pedro Almodóvar (Espanha, França, 1999)
Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma. George Lucas (EUA, 1999)
Narradores de Javé. Eliane Caffé (Brasil, 2003)
Cinema, aspirinas e urubus. Marcelo Gomes (Brasil, 2005)
Andarilho Cao Guimarães (Brasil, 2007)
Zhantai (Plataforma) Jia Zhang-ke (Hong Kong/China/Japão/França, 2000)

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Disciplina AUP-0345: LINGUAGEM DO DESENHO


Professora: Dr. Feres Lourenço Khoury
Departamento: Projeto
Grupo de Disciplinas: Programação Visual
Pré-requisito nenhum
Dia da semana/h: segunda-feira, das 14h00 às 18h00
Créditos: 4
Vagas: 20
1. EMENTA
Desenvolver a prática do desenho de observação, tendo em vista a reflexão dos modos de representação e
investigação em torno da importância de sua prática instrumental.
OBJETIVOS
O desenho de observação e atividades correlatas, objetiva o aprendizado, o desenvolvimento da sintaxe, da
prática e da experimentação da linguagem visual. A investigação, a experimentação e a construção da educação do
olhar, constituem neste universo específico da linguagem visual, condições necessárias para a adoção das
qualidades inventivas, sensíveis e poéticas, sendo o desenho seu veículo. Propõe-se deste modo, que o aluno
desenvolva e manifeste a expressão e a investigação de uma construção pessoal a partir de uma sua
manifestação construída e apoiada em uma experiência.

2. JUSTIFICATIVA
Justifica-se na disciplina a recuperação do desenho como um instrumento de reflexão de modo, que o aluno possa
desenvolver e manifestar a sua expressão e a investigação de uma construção pessoal a partir de uma
experiência real no processo criativo do projeto ou manifestação similar.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Compreender o desenho a partir de práticas onde a observação conduza a adoção de uma gramática visual
que por sua vez organiza o olhar e modos de apresentação, inaugurando constantemente ideias e
possibilidades poéticas em torno da ação do desenho. Aqui se inseri ênfase na expressividade dos elementos
gramaticais a saber: o volume, o espaço, a luz, a linha, a cor, a composição e outros.
METODOLOGIA/ATIVIDADES
 AULAS expositivas.
 DISCUSSÕES em sala
 LEITURAS prévias a cada aula: bibliografia básica.
 TRABALHOS
Exercícios práticos, em sala de aula com objetivos específicos, tendo como temas o modelo vivo e temas da
cidade.
Apresentação individual dos trabalhos realizados e editados a ser entregue no final do curso.
AVALIAÇÃO
Trabalho final e participação dos seminários.

4. CALENDÁRIO DE ENTREGAS

5. BIBLIOGRAFIA
 Obrigatória:
 DONDIS, D. A. La Sintaxis de la Imagen (Introducción al Alfabeto Visual).Barcelona: Gustavo Gilli, 1976.
 ITTEN, Johannes. The Art of Color. New York: Reinhold, 1964.Barcelona: Gilli, 1982.
 NOVAES, Adauto et al. O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras,1988, pp.31-63
 NOVAES, Adauto et al. A construção do olhar. São Paulo: Companhia das Letras,1988, pp167-182.

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VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

 NOVAES, Adauto et al. Fenomenologia do olhar. São Paulo: Companhia das Letras,1988, pp.65-87

 RYKMANS, Pierre. Anotações sobre pintura do Monge Abóbora Amarga.Campinas:Edit. Unicamp, 2010.
 SIMBLET, Sarah. Desenho. Porto, DK Civilização, 2005.
 VALÉRY, Paul. Degas Dança Desenho. São Paulo: Cosacnaify, 2003. Pg.93-99.
 OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987

 Complementar:
 ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes,1992.
 BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Editora Abril, 1978
 CLARK, Kenneth. Paisagem na Arte. Lisboa:Edit. Ulisseia, 1961.
 GOMBRICH, E. H. Arte e Ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1986
 HENRY, Focillon. A vida das formas: arte e comunicação. Lisboa: Edições 70, 2001.
 MAIER, Manfred. Processos Elementares de Proyectación y Configuración.
 MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1981
 MUNARI, Bruno. El arte como ofício. Barcelona: Nueva Colección Labar S.A., 1968
 MUNARI, Bruno. Fantasia, invenção, criatividade e imaginação na Comunicação Visual. Lisboa: Editorial
Presença Ltda., 1981
 MUNARI, Bruno. Fantasia. São Paulo: Martins Fontes, 1981.

 PESSOA, Fernando. Obra Poética. Rio de Janeiro, RJ: Edit. Nova Aguilar S.A, 1977, pg 101.

OBSERVAÇÕES
Todas as entregas de trabalho serão entregue no fim do curso com diferentes avaliações durante o
semestre e entregues pessoalmente ao professor no prazo estipulado.
Esta disciplina não contempla recuperação.

Obs.: este exemplo de programa baseia-se na disciplina indicada no início, mas contém também elementos
pinçados de outros programas e seu o conteúdo foi alterado considerando apenas a formatação e os tópicos.

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Disciplina AUP 0479 – DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE


Professora: Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos e Dra. Tatiana Sakurai
Departamento: Projeto
Grupo de Disciplinas: Desenho Industrial
Pré-requisito nenhum
Dia da semana/h: segunda-feira, das 14h00 às 18h00
Créditos: 5 (4 CA + 1CT)
Vagas: 40
Site da disciplina http://usp.br/residuos/aup0479/

1. EMENTA
O tema design e sustentabilidade apresenta extraordinária importância tanto na agenda contemporânea dos
estudos e pesquisas em design, quanto na cultura projetual da indústria. Trata-se de prática de projeto decisiva
para o desenvolvimento de novos produtos e estilos de vida. Nesse sentido é fundamental introduzir os alunos de
forma sistemática às metodologias dos chamados “produtos limpos”.

2. OBJETIVOS
Introduzir o aluno aos requisitos do design ambientalmente sustentável.
Investigar as possibilidades e os limites da integração do desenvolvimento sustentável no design de produtos.
Estimular novas maneiras de projetar através de uma abordagem eco-pluralística.
Desenvolver a compreensão sobre o conceito do projeto sustentável e sua interface social.
Desenvolver a compreensão sobre o papel do design na redução da produção de resíduos sólidos.

3. JUSTIFICATIVA
Segundo Manzini e Vezzoli, a conscientização acerca do problema ambiental no âmbito do design
transformou a natureza das variáveis: as tecnologias limpas evidenciam questões de âmbito técnico e os
níveis sucessivos ampliam progressivamente o papel das questões sociais e culturais. “De fato, o
desenvolvimento de produtos limpos pode requerer tecnologias limpas, mas certamente requer uma nova
capacidade de design. (...) Dentro desse quadro geral de referência, o papel do design industrial pode ser
sintetizado como a atividade que, ligando o tecnicamente possível com o ecologicamente necessário, faz
nascer novas propostas que sejam social e culturalmente apreciáveis” (MANZINI e VEZZOLI, 2002, p. 19-20).
O design ambientalmente sustentável abrange diversas atividades entre elas a prevenção de resíduos e a
reutilização de materiais. A prevenção ocupa o lugar de grande relevância na hierarquia de gestão de
resíduos, incluindo esforços de redução e reutilização e procurando evitar a produção de resíduos.
Estratégias de prevenção passam pela eliminação de embalagens, pelo aumento da durabilidade dos
produtos e pela promoção da reutilização generalizada de materiais e de produtos. A prevenção diminui os
custos de produção, de tratamento e de disposição dos resíduos, bem como o consumo de recursos naturais
e a emissão de gases estufa. Finalmente, é necessário que os alunos também considerem a problemática do
lixo eletrônico ou tecnológico correspondente ao equipamento eletrônico que não possui mais utilidade.
Também conhecido como “e-lixo” (e-waste, em inglês), inclui materiais como pilhas, baterias, celulares,
computadores, televisores, DVD’s, CD´s, rádios, lâmpadas fluorescentes e muitos outros, que se não tiverem
uma destinação adequada, vão parar em aterros comuns e contaminam o solo e as águas, trazendo danos
para o meio ambiente e para a saúde humana.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Serão enfatizados os aspectos de ciclo de vida dos produtos; aspectos dos processos, dos materiais e dos produtos;
as relações entre design e meio ambiente; das relações entre design e complexidade; o design para a
sustentabilidade; aspectos do descarte do produto industrial e do manejo dos resíduos sólido urbanos.
Destacando-se:
O Design e a crise ambiental
Victor Papanek
Design e a questão espiritual
Design e sustentabilidade na metrópole contemporânea
O projeto de produtos sustentáveis.

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As várias vidas dos produtos e dos materiais: do descarte e disposição do lixo na cidade às cooperativas de
catadores.
O papel da educação ambiental do consumidor e o papel dos catadores de recicláveis na extensão da vida dos
materiais.
A Coopamare
Lei 12.305/10. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES
 AULAS expositivas e fornecimento de referenciais teóricos e metodológicos.
 INTERAÇÃO com a população envolvida, compreensão de seus códigos de comunicação e demais saberes
relativos ao problema em estudo.
 PALESTRAS com convidados especialistas e discussão sobre o tema abordado.
 DOCUMENTÁRIOS e FILMES exibidos e discutidos em sala de aula.
 SEMINÁRIOS DE LEITURA realizados pelos alunos baseados em textos base indicados.
 SEMINÁRIOS de apresentação do projeto. Fase preliminar, intermediária e final.
 VISITAS TÉCNICAS à cooperativa de catadores. Visita ao local e palestra.
 PROJETO: aulas práticas de desenvolvimento de produtos. Atendimento aos grupos. Confecção de
modelos tridimensionais.
 EXPOSIÇÃO: planejamento, montagem de projeto expositivo. Apresentação dos trabalhos finais e
discussão.

6. AVALIAÇÃO
Adota-se o modelo de avaliação continuada, no qual o desempenho individual e coletivo dos alunos é
considerado, em todas as atividades previstas na disciplina ao longo do semestre.

7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS
Consultar o programa entregue no primeiro dia de aula.

8. BIBLIOGRAFIA
AICHER, Otl. El mundo como proyecto. Barcelona, Gustavo Gili, 1994.
BARR, Stewart. Household Waste in Social Perspective: Values, Attitudes, Situation and Behaviour. Ashgate
Pub Ltd, 2002.
BOZZI, Penélope e OROZA, Ernesto. Objets Reinventes. Paris, Editions Alternatives, 2002.
BROWNELL, Blaine. Transmaterial. A catalog of materials that redefine our physical environment. Princeton
Architectural Press, 2006.
CARVALHO, Thaysa Rezende. A gestão de resíduos sólidos no Brasil: um estudo de caso da COOPAMARE. TFG
apresentado à FAUUSP. São Paulo, 2004. Orientadora: Profa. Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos.
FENICHEL, Stephen. Plastic. The making of a synthetic century. New York, Harper Collins Publishers, 1996.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo, Paz e Terra, 2000.
FRY, Tony. Remakings. Ecology, Design, Philosophy. Sydney, Envirobook, 1994.
FUAD-LUKE, Alastair. Ecodesign. The sourcebook. San Francisco, Chronicle Books, 2002.
GONÇALVES-DIAS, Sylmara. Catadores: uma perspectiva de sua inserção no campo da indústria de
reciclagem. Tese de doutorado apresentada ao PROCAM – USP, 2009.
HYETT, Paul. Guia Básica de la sostentabilidad. Barcelona, Gustavo Gili, 2004.
HIRATA, Márcia. Formação do espaço e o espaço da formação: contexto e prática do projeto participativo na
região metropolitana de São Paulo. Dissertação de Mestrado apresentada à FAUUSP. São Paulo, 2004.
Orientadora: Profa. Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos.
HOOKS, Bell. Teaching to transgress. Education as the practice of freedom. Routledge, New York, 1994.
IMHOFF, Daniel. Paper or Plastic: Searching for Solutions to an Overpackaged World. Sierra Club Books, 2005.
MAGALHÃES, Aloísio. O que o desenho industrial pode fazer pelo país. Revista Arcos. Rio de Janeiro, volume

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OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

1, 1998.
MANZINI, Ezio e VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de Produtos Sustentáveis. Os requisitos ambientais dos
produtos industriais. São Paulo, EDUSP, 2002.
MARGOLIN, Victor. Urban Artifacts: a theory of types. Urban Design studies, Volume 8, 2002.
MARGOLIN, Victor e MARGOLIN, Sylvia. Um modelo social de design: questões de prática e de pesquisa.
Revista Design em Foco. Salvador, volume 1, jul.-dez., 2004.
McDOUNOUGH, Willian. Cradle to Cradle: Remarking the Way We Make Things. North Point Press, 2002.
McDOUGALL, Forbes R., WHITE, Peter R., FRANKE, Marina e HINDLE, Peter. Integrated Solid Waste
Management: A Life Cycle Inventory. Wiley-Blackwell, 2001.
PAPANEK, Victor. The green imperative. Natural Design for the Real World. New York, Thames and Hudson,
1995.
SAKURAI, Tatiana. Brasil. País do Futuro? E dos Extremos? In: MEMOrabilia. Critérios para o design de
mobiliário doméstico para a experiência. Tese de Doutorado apresentada à FAUUSP. São Paulo, 2012.
Orientadora: Profa. Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos, p. 141 – 144.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Cidades de Plástico e de Papelão. O habitat informal dos moradores de rua
em São Paulo, Los Angeles e Tóquio. Tese de Livre Docência apresentada à FAUUSP. São Paulo, 2003.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Educational experience in design for sustainability: enhancing a critical
perspective among undergraduate students. In: WALKER, S. e GIARD, J. The handbook of design for
sustainability. London, Bloomsbury, 2013, p. 273 - 282.
SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos (org.). Design, Resíduo & Dignidade. São Paulo, Editora Olhares, 2014.
Disponível em: <http://www.usp.br/residuos/>.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Re-shaping design. A teaching experience at COOPAMARE. Listen to the
recyclable collector’s voice. Cumulus Working papers, Helsinki, 2005.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Castoff/Outcast. Living on the street. In. T. Correl and P. Polk (eds). The
cast-off recast. Recycling and the creative transformation of mass produced objects. Los Angeles, UCLA
Fowler Museum of Cultural History, 1999.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo; SAKURAI, Tatiana; LIMA, Verena Tidei. Sharing 10 years of experience with
class AUP0479 - Design for Sustainability. In: Design Research Society 50th Anniversary Conference, 2016,
Brighton. Proceedings of DRS2016: Design + Research + Society - Future-Focused Thinking. Londres, Design
Research Society, 2016. v. 10. p. 3983-4001.
STRASSER, Susan. Waste and Want: A Social History of Trash. Holt Paperbacks, 2000.
WHITELEY, Gillian. Junk. Art and the politics of Trash. London, IBTauris, 2011.

OBSERVAÇÕES
A visita externa à cooperativa poderá ocorrer em outro dia da semana (terça a sexta) em data a ser
informada com antecedência aos alunos, devido à disponibilidade restrita da entidade parceira.
Esta disciplina não contempla recuperação.

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12/06/2018 https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=AUP0567&nomdis=&print=true

Informações da Disciplina

Júpiter - Sistema de Graduação

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Projetos

Disciplina: AUP0567 - Renovação Urbana


Urban renewal

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 90 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2015 Desativação:

Objetivos
Desenvolver a capacidade crítica dos alunos em relação aos agentes e processos de produção do espaço urbano considerando a
ênfase que o planejamento urbano deu aos planos de intervenção urbana e as lógicas envolvidas nestes processos.
Capacitar o aluno para a identificação de áreas existentes em processo de mudança de uso e funcional, esvaziamento
populacional, entre outros processos que sinalizem a viabilidade de planos urbanos que organizem e estruturem estes
processos.
Prover o aluno de ferramentas para desenvolver uma análise crítica dos planos urbanos, considerando a apresentação dos
instrumentos urbanísticos que dialogam com o tema, e a capacitação para o desenvolvimento de propostas que envolvam
estudos de viabilidade, cenários, planos e programas de intervenção urbana sobre estas áreas.

Docente(s) Responsável(eis)
6352327 - Maria Beatriz Cruz Rufino
1259230 - Paula Freire Santoro

Programa Resumido
Desenvolver a capacidade crítica em relação aos agentes e processos de produção do espaço urbano considerando a ênfase que
o planejamento urbano deu aos planos urbanos, através do revisitar dos conceitos, ferramentas e instrumentos de
planejamento, gestão e financiamento voltados para que estes planos organizem e estruturem os territórios identificados como
em processo de alteração de uso, função e esvaziamento populacional.

Programa
Para isso, pretende:
Revisitar conceitos teóricos e práticos envolvidos na utilização de termos como renovação, requalificação, revitalização,
reciclagem, reestruturação, entre outros.
Desenvolver análises críticas de estudos de caso de planos urbanos locais ou uma proposta de plano urbano.
Apresentar metodologias de quantificação de custos e benefícios de um plano urbano.
Problematizar o quadro de gestão e financiamento destas intervenções a partir de um diverso cardápio de instrumentos que
combinam recursos públicos e privados, com retorno geralmente estruturado a partir da valorização da terra, e sua relação com
a organização das cidades brasileiras segregadas e excludentes, com a gestão democrática e com recentes processos de
financeirização da produção do urbano.

Avaliação
Método
Aulas expositivas, trabalhos de atelier, seminários e debates, estudo de casos.
Trabalhos práticos dos alunos tanto com supervisão direta dos professores no dia de aula, quanto sem acompanhamento
docente, a partir de proposições e propostas feitas pelos professores, a serem desenvolvidos fora do horário letivo, num
mínimo de seis horas de trabalho por semana
Critério
A avaliação do aproveitamento será feita por meio do conjunto de atividades programadas, sendo a avaliação final obtida
pela média ponderada das avaliações parciais.
Norma de Recuperação
O aluno que tiver frequência superior a 70% e nota entre 3 (três) e 4,9 (quatro e nove décimos) de acordo com o
regimento da Universidade, tem direito de fazer recuperação. A recuperação destga disciplina consiste em finalizar / refazer

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12/06/2018 https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=AUP0567&nomdis=&print=true
etapas da apresentação final que não tenham sido concluídas com a qualidade necessária. E o trabalho deverá ser entregue
de acordo com o calendário estabelecido

Bibliografia
ARANTES, O.; VAINER, C.; MARICATO, E. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis, RJ: Vozes,
2000.
DE MATTOS, C. A. Globalización, negocios inmobiliarios y transformación urbana. Nueva Sociedad, n.212, p.82-96, nov-
dez, 2007.
HARVEY, David. Do gerenciamento ao empresariamento: a transformação da administração urbana no capitalismo tardio.
Espaço e debates, v. 39, p. 121-145, 1996.
MONTANDON, D.T.; DE SOUZA, F. F. Land readjustment e operações urbanas consorciadas. Romano Guerra, 2007.
OLIVEIRA, F. et al. (org.) Grandes projetos metropolitanos: Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Rio de Janeiro: Letra Capital,
2012.
REESE, Eduardo. Grandes projetos urbanos. Buenos Aires, Curso Grandes projetos urbanos. Lincoln Institute of Land
Policy. 2007.
RUFINO, M. B. C.. Incorporação da metrópole: centralização do capital no imobiliário e nova produção do espaço em
Fortaleza. Tese de doutorado. São Paulo: FAUUSP, 2012, p. 33-78.
SÁNCHEZ, F. A reinvenção das cidades para um mercado mundial. Chapecó: Argos, 2003.
SOUZA, Felipe Francisco de. A Batalha pelo Centro de São Paulo: Santa Ifigênia, Concessão Urbanística e Projeto Nova Luz.
São Paulo: Paulos, 2011.
VAINER, C. Cidade de exceção: reflexões a partir do Rio de Janeiro. ANPUR, 2011.

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Universidade de São Paulo
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
_____________________________________________________________________________
Os Saberes Sobre a Cidade

Programa
Docente responsável: Profa. Dra. Ana Cláudia Castilho Barone

Objetivos
A disciplina pretende estabelecer um campo de estudo das inter-relações entre os diversos
saberes disciplinares sobre a cidade, tais como a história, a economia, a geografia, a sociologia e
o urbanismo, e suas influências sobre a concepção de projetos urbanísticos, com o objetivo de
fomentar o debate sobre as articulações entre a formulação teórica, a compreensão crítica e a
intervenção sobre o processo urbano. Em 2018, voltaremos nossa atenção para o recorte racial
na análise das questões urbanas em São Paulo.

Justificativa
Entre os pesquisadores do campo do urbanismo em São Paulo e no Brasil, a questão das
disputas pela ocupação do território urbano é estudada a partir de um recorte epistemológico
dado majoritariamente pela teoria marxista, que privilegia sua compreensão como uma das
dimensões da luta de classes. Um desenvolvimento dessa problemática incide diretamente sobre
as formas como a questão da desigualdade urbana, por exemplo, entendida como a
diferenciação das oportunidades de ocupação do território da cidade por parte de distintos
grupos sociais, é tida como um problema de diferenciação entre classes sociais.

Em que medida, no entanto, o recorte por classes não vem, no caso paulistano, se intersecionar
a uma outra leitura possível, reveladora de outras dimensões do problema urbano, colocada nos
termos da questão racial? A partir do mapeamento de indicadores de ocupação do território
urbano por raça, começa a se descortinar um novo campo de investigações, com novas
perguntas, revelando que os padrões de segregação que a cidade adotou historicamente não se
impuseram apenas como uma questão de classes sociais, mas também no âmbito racial. Seja
porque a população negra ocupou lugares em piores condições na cidade, seja porque foi
expulsa dos bairros centrais, ou porque os bairros ocupados pelas classes de renda média e alta
construíram-se pelo isolamento da população branca, ou ainda porque aparece neles em diversas
funções, mas nunca na residencial, o que se forma é um padrão de segregação que conclama a
dimensão racial como variável analítica.

Conteúdo
A disciplina está estruturada em aulas expositivas e seminários de leitura. Será estudada a
produção do conhecimento sobre a cidade de São Paulo a partir da década de 50, e sua
instrumentalização para a análise e a intervenção sobre o urbano. Nessa versão, o recorte da
disciplina privilegia a inserção do recorte racial na pesquisa e na produção de conhecimento
sobre a cidade, de forma a ampliar o repertório analítico e interpretativo dos alunos sobre os
seguintes temas: história urbana, desigualdade racial urbana, segregação racial, diáspora,
multiculturalismo e cidade pós-colonial.

Forma de Avaliação:

Participação nos seminários, apresentação de fichamentos de textos e elaboração de trabalho em


grupo sobre a presença negra, ocupação e apropriação do espaço urbano em um bairro da cidade
de São Paulo.

Bibliografia:

ANDRADE, Carlos Roberto Monteiro de. A peste e o plano. São Paulo: FAUUSP (mestrado),
1992.
ANDREWS, George Reid. Negros e Brancos em São Paulo. Cotia: Ateliê Editorial, 2007.
BRESCIANI, M. S. Sanitarismo e configuração do espaço urbano. In: Simone Lucena
Cordeiro. (Org.). Os cortiços de Santa Ifigênia: sanitarismo e urbanização (1893). 1ªed.São
Paulo: Imprensa Oficial/Arquivo Público do Estado de S. Paulo, 2010, p. 15-38.
CABRAL, Muniz Sodré. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Petrópolis:
Vozes, 1988.
CAMPOS, Andrelino. Do quilombo à favela: A produção do “espaço criminalizado” no Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
CAMPOS, Cristina de. São Paulo pelas lentes da higiene: As propostas de Geraldo Horácio de
Paula Souza para a cidade (1925-1945). São Paulo: Rima/Fapesp, 2002.
CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
__________________. Cidade febril. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
CUNHA Jr., Henrique e Ramos, Maria Estela Rocha. Espaço Urbano e Afrodescendência:
Estudos da espacialidade negra urbana para o debate de políticas públicas. Fortaleza: UFC,
2007.
DOMINGUES, Petrônio. Uma história não contada: negro, racismo e branqueamento em São
Paulo no pós-abolição. São Paulo: Senac, 2004.
__________________. “Movimento Negro Brasileiro: Alguns Apontamentos Históricos”.
Tempo, Revista do Departamento de História da UFF, v. 23, 2007 p. 100-122.
FARIAS, Juliana Barreto et al. (org), Cidades Negras: Africanos, crioulos e espaços urbanos
no Brasil escravista do século XX. São Paulo, Alameda, 2006.
FERNANDES, Florestan, 1955. Relações sociais entre negros e brancos em São Paulo. São
Paulo: UNESCO/Anhembi.
__________________, 1959. Negros e brancos em São Paulo. São Paulo: Companhia Editora
Nacional.
__________________, 1965. A integração do negro na sociedade de classes. Vol I. O legado
da “raça branca”. São Paulo: Dominus/USP.
__________________, 1972. O negro no mundo dos brancos. São Paulo, Difel.
__________________, 1989. Significado do protesto negro. São Paulo, Cortez.
__________________, 1994. Consciência negra e transformação da realidade. Câmara dos
Deputados, Brasília.
FRANÇA, Danilo S. Nascimento. “Desigualdades e segregação residencial por raça e classe”.
In: Marques, Eduardo. (Org). A Metrópole de São Paulo no século XXI: espaços,
heterogeneidades e desigualdades. 1ed. São Paulo: Editora Unesp, p.223-251, 2015.
Freyre, Gilberto; thomaz, Omar Ribeiro (org.), 2001. Interpretação do Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande e Senzala. 48ª ed. São Paulo: Global Editora, 2003.
__________________, 2004. Sobrados e mucambos. 15ª ed. São Paulo: Global Editora.
GONZALEZ, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar do Negro. Rio de Janeiro: Marco Zero,
1985.
HALL, Stuart (2003). Da diáspora. Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte: ed.
UFMG.
HASENBALG, Carlos. Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil. Rio de Janeiro,
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HOCHMAN, Gilberto. A era do saneamento. São Paulo: Hucitec/Anpocs, 1998.
JACOBS, Jane (1996). Edge of Empire: Postcolonialism and the City, London & New York:
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KEITH, Michael e CROSS, Malcolm (1993). Racism, the city and the State, London & New
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do Maranhão. São Paulo: FFLCH (doutorado), 2015.
LIRA, José Tavares Correia de. 1999. “O urbanismo e seu outro: Raça, cultura e cidade no
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MACEDO, Márcio José de. Abdias do Nascimento: a trajetória de um negro revoltado (1914-
1968). São Paulo: FFLCHUSP (Dissertação de Mestrado), 2005.
MACHADO, Maria Helena Toledo. O plano e o pânico: os movimentos sociais na década da
abolição. 2ª edição. São Paulo: Edusp, 2010.
_________________. Crime e escravidão. 2ª edição. São Paulo: Edusp, 2010.
Marques, V. B. 1994. A medicalização da raça: médicos, educadores e discurso eugênico.
Campinas: Unicamp.
MARTINS, José de Souza (1979). O Cativeiro da terra. São Paulo: LECH.
Mattos, Hebe. Das cores do silêncio. São Paulo: Edunicamp, 2015.
Morse, Richard. “The negro in Sao Paulo, Brazil”. In: Journal of negro history, Association for
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Mota, André. 2005. Tropeços da Medicina Bandeirante. Medicina paulista entre 1892 e 1920.
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Moura, Clóvis, 1983. Brasil: as raízes do protesto negro. São Paulo: Global editora.
__________________, Dicionário da Escravidão Negra no Brasil. São Paulo: Edusp, 2013.
______________ (1987). Os quilombos e a rebelião negra. Brasiliense.
Nascimento, Abdias do, 1978. O Genocídio do Negro Brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
__________________, 1982. O Negro Revoltado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
__________________, 2002. O Quilombismo. Brasília: Fundação Cultural palmares & OR
Produtor Editor, 2.ª edição.
NASCIMENTO, Beatriz (1985). “O conceito de quilombo e a resistência cultural
negra”. Revista Afrodiáspora, v. 3, n. 6-7, p. 41-49.
Oliveira, Reinaldo José de. A Presença do Negro na Cidade: Memória e Território da Casa
Verde em São Paulo. São Paulo: PUC/SP (Dissertação de mestrado), 2002.
Pereira, Paulo Cesar Xavier, 1988. Espaço, técnica e construção. São Paulo: Nobel
__________________, 2004. São Paulo, a construção da cidade (1872-1914). São Paulo:
Rima/FAPESP.
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Rolnik, Raquel, 1989. “Territórios negros nas cidades brasileiras: etnicidade e cidade em São
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geografia do Brasil. Belo Horizonte: Autêntica.
__________________, 1997. A cidade e a lei. Legislação, política urbana e territórios na
cidade de São Paulo. São Paulo: Studio Nobel/FAPESP.
Romero, Marisa. 2002. Medicalização da saúde e exclusão social. São Paulo: Edusc.
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1915). São Paulo: Anna Blume e FAPESP.
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Silva, Maria Nilza da. Nem para todos é a cidade: segregação urbana e racial em São Paulo.
Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.
Silvério, Valter. 2013. “Multiculturalismo e metamorfoses na racialização: notas preliminares
sobre a experiência contemporânea brasileira”. In: Sociologia e mudança social no Brasil e na
Argentina. São Carlos: Compacta, 2013.
Skidmore, Thomas. 1976. Preto no Branco. Raça e nacionalidade no pensamento brasileiro.
Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Weinstein, Barbara. The color of modernity: São Paulo and the making of Race and Nation in
Brazil (radical perspectives). Durham: Duke University Press, 2015.
__________________, 2006."Racializando as diferenças regionais." REVISTA ESBOÇOS
13(16): 281-303.

Wissenbach, Maria Cristina Cortez. “Chácaras e casebres: o espaço da viveria negra nos
arredores de São Paulo”. In: Sonhos africanos, vivências ladinas. São Paulo: Editora Hucitec,
1998.
1

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: AUP-661/PAISAGISMO: PROJETO DE PLANTIO

Professora Responsável: Profa. Dra. Maria de Assunção Ribeiro Franco


Departamento de Projeto/ Grupo de Disciplinas Paisagem e Ambiente

Período: 2o. semestre de 2018


Pré Requisito: nenhum
Dia da semana/h: segunda feira das 14:00h às 18:00h
Créditos: 4
Vagas: 20

1. Ementa
A disciplina visa despertar o aluno para as questões da vegetação aplicadas à
formulação de espaços arquitetônicos nas diversas escalas e situações de inserção
urbana. Para tanto o aluno deverá se sensibilizar com as plantas enquanto seres
vivos, tendo por base conhecimentos em botânica, ecologia e ciências afins,
aplicados ao projeto arquitetônico e paisagístico.

2. Objetivos
A disciplina pretende ampliar nos alunos a percepção dos diversos aspectos da
vegetação como seres vivos e como elementos importantes na composição e
organização dos espaços livres, junto aos edifícios e no tecido urbano,
desenvolvendo sua capacidade de observação, representação gráfica e projeto com
espécies vegetais nas diversas escalas da cidade.

3. Justificativa
Esta disciplina é de extrema importância para área de Paisagem Ambiente,
principalmente por despertar no aluno o interesse pela sustentabilidade ambiental e
pela compreensão dos processos naturais presentes no meio urbano, por meio da
aproximação teórico-prática de ciências como a ecologia, a pedologia e a botânica,
entre outras, aplicadas ao projeto de paisagismo.

4. Conteúdo Programático
Percepção da Paisagem
Percepção da Vegetação
Botânica aplicada ao Projeto de Paisagismo
Leitura de Projetos de Paisagismo
Reconhecimento e representação de espécies botânicas
Composição espacial com vegetação
Elaboração de Projetos de Paisagismo

1
2

Conceituação sobre a importância da vegetação para a qualidade ambiental urbana


e bem estar humano

5- Metodologia/Atividades
A disciplina compõe-se de aulas expositivas sobre vegetação, processos vivos e
suas relações no espaço arquitetônico e urbanístico; visitas a campo para
reconhecimento e representação da vegetação; atelier de projeto e elaboração de
maquetes individualmente e em grupo. O método adotado pela disciplina requer a
prática das seguintes atividades:

!- Aulas expositivas
2- Aulas em campo
3- Pesquisa botânica
4- Estúdio de representação e reconhecimento de espécies botânicas
5- Estúdio de Projeto de Paisagismo com ênfase na vegetação
6- Elaboração de maquetes com representação da vegetação
7- Seminários de discussão de projeto e de apresentação de trabalhos

6- Critérios de Avaliação
Na avaliação da disciplina será atribuída ao aluno uma média da somatória das
notas de zero a dez, obtidas no correr do semestre, nas diversas atividades
descritas a seguir:
1ª avaliação - Trabalho Nº1 (Pesquisa Botânica/ Representação Gráfica)
2ª avaliação - Trabalho Nº2 (Composição com vegetação/Maquete)
3ª avaliação - Trabalho Nº3 (Projeto de Paisagismo-Estudo Preliminar/
Anteprojeto/Maquete)
4ª avaliação - Trabalho Nº4 (Projeto de Paisagismo-Pré-Executivo)
5ª avaliação - Desempenho na disciplina de acordo com os seguintes critérios:
- assiduidade e empenho em aula
- empenho nos trabalhos em grupo
- empenho nos exercícios elaborados em campo
- performance nos seminários de discussão e apresentação dos trabalhos

7- Observações
1- Serão aferidas freqüências individuais em todas as aulas, nos dias e horários
previstos no Cronograma de Atividades (item 9 deste Programa), mediante
assinatura de lista de freqüência.
2- Não serão aceitos trabalhos fora do prazo.
3- Todas as entregas de trabalho serão feitas na Secretaria do Departamento de
Projeto, nas datas previstas, no período da manhã até as 12:00 horas.

8- Bibliografia
Obrigatória
ABBUD, Benedito. Criando Paisagens: Guia de trabalho em Arquitetura Paisagística. São

2
3

Paulo, SENAC, 2006


ALEX, Sun. Projeto da Praça: convívio e exclusão no espaço público. São Paulo, SENAC,
2008.
DUNNETT, Niguel;CLAYDEN, Andy. Rain Gardens: Managing water sustainably in tem
garden and designed landscape. Portland, Oregon,U.S.A.; Timber Press Inc. 2007.
FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Desenho Ambiental: Uma Introdução à Arquitetura da
Paisagem com o Paradigma Ecológico. São Paulo, Annablume, 2008.
GRANT W. Reid. Landscape Graphics: from concept sketch to presentation rendering. New
York, Whitney Library of Design, 1987.
LORENZI,Harri; Hermes Moreira de Souza. Plantas Ornamentais no Brasil: Arbustivas,
herbáceas e trepadeiras. Nova Odessa, Plantarum, 2001.
------------, Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do
Brasil- V.1 .Nova Odessa, Instituto Plantarum,1992.
------------, Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do
Brasil,V.2 Nova Odessa, Instituto Plantarum, 2002.
------------, Árvores Exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa,
Instituto Plantarum, 2003.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria do Meio Ambiente/ Secretaria Municipal de Planejamento.
Vegetação Significativa no Município de São Paulo. São Paulo, 1988.
SÃO PAULO (Município) Secretaria do Verde e Meio Ambiente/Departamento de Parques e
Áreas Verdes. Guia dos Parques Municipais de São Paulo, 4ª Edição, 2014.

Complementar
ASHIHARA, Yoshinobo. El diseño del espacios exteriores. Barcelona: G. Gili, 1986.
BROWN, Jane. El Jardín Moderno. Barcelona, Editorial Gustavo Gili, 2000.
CHACEL, Fernando Magalhães. Paisagismo e Ecogênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2001.
CHISHOLM, Linda A. The History of Landscape Design in 100 Gardens. Portland, Oregon,
2018.
CULLEN, Gordon. El Paisaje Urbano: Tratado de Estética Urbanística. Barcelona Editorial
Blume, 1981.
GIROT, Chrystophe. Thinking the Contemporary Landscape. New York, Princeton
Architectural Press, 2016
JELLICOE, Geoffrey and Susan. The Landscape of Man: Shaping the Environment from
Prehistory to the Present Day. New York, Thames and Hudson, 1995.
LAURIE, Michael. An Introduction to Landscape Architecture. London, Pitman Publishing
Limited, 1978.
MOTTA, Flávio L. Roberto Burle Marx e a nova visão da paisagem. São Paulo, Nobel, 1983.

9 - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – 2º semestre de 2018


Dia e Horário da aula: segundas-feiras das 14:00 às 18:00 horas.
Mês Dia Aula Etapa Atividades

agosto 06 1ª 1ª. Aula expositiva


Apresentação do Programa da Disciplina
Apresentação do Trabalho Nº 1
(Pesquisa Botânica/ Representação Gráfica)

3
4

13 2ª 1ª. Aula expositiva


Percepção da vegetação
Aula em Campo
Trabalho nº1
20 3ª 1ª. Trabalho nº1:
Pesquisa Botânica/
Representação Gráfica
27 4ª 1ª. Trabalho nº1:
Pesquisa Botânica/
Representação Gráfica
setembro 10 5ª 2ª. 1ª Entrega: Trabalho Nº1
(Pesquisa Botânica/Representação Gráfica)
Apresentação do Trabalho Nº 2
(Composição com vegetação/Maquete)
17 6ª 2ª. Aula expositiva:
Princípios de ecologia aplicados ao meio urbano
Trabalho Nº2:
Composição com vegetação/Maquete
24 7ª 2ª. Trabalho Nº2:
Composição com vegetação/Maquete
outubro 01 8ª 3ª. 2ª Entrega: Trabalho Nº2
(Composição com vegetação/ Maquete)
Seminário de apresentação e discussão dos trabalhos
Apresentação do Trabalho Nº3 (Projeto de Paisagismo-
Estudo Preliminar/ Anteprojeto/Maquete)
09 9ª 3ª. Trabalho Nº3:
Projeto de Paisagismo-Estudo Preliminar/Maquete
16 10ª 3ª. Trabalho Nº3:
Projeto de Paisagismo-Estudo Preliminar/Maquete
23 11ª 3ª. Trabalho Nº3:
Projeto de Paisagismo-Anteprojeto /Maquete
30 12ª 3ª. Trabalho Nº3:
Projeto de Paisagismo-Anteprojeto/Maquete
novembro 05 13ª 4ª. 3ª Entrega: Trabalho Nº 3 (Projeto de Paisagismo-Estudo
Preliminar/Anteprojeto/Maquete)
Seminário de apresentação e discussão dos trabalhos
Apresentação do Trabalho Nº4 Projeto de Paisagismo-
Pré-Executivo
12 14ª 4ª. Trabalho Nº4:
Projeto de Paisagismo- Pré-Executivo
19 15ª 4ª. Trabalho Nº4:
Projeto de Paisagismo- Pré-Executivo
26 16ª 5ª 4ª Entrega: Trabalho Nº4 (Projeto de Paisagismo/Pré-
Executivo)
Avaliação da Disciplina
dezembro 03 17ª 5ª Revisão dos trabalhos e Lançamento de notas

10 18ª 5ª Devolução dos trabalhos

4
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2017

Disciplina AUP 0671 - PROJETO DE INFRAESTRUTURA VERDE


Professora: Dr. Paulo Pellegrino
Departamento: Projeto
Grupo de Disciplinas: Paisagem e Ambiente
Pré-requisito nenhum
Dia da semana/h: quinta-feira, das 14h00 às 18h00
Créditos: 4 (aula) + 1(trabalho)
Vagas: 20
1. EMENTA
Como parte de uma investigação de novas adaptações programáticas, ecológicas e tecnológicas das paisagens,
este estúdio de projeto explora as soluções baseadas na natureza para uma nova geração de infraestutura para a
Cidade. As bases para estes projetos são baseadas em conceitos e vocabulários técnicos e formais da arquitetura
paisagística, do urbanismo, da engenharia e da biologia, empregados de modo possibilitar a exploração de
oportunidades para o aumento dos serviços ecossistêmicos que os espaços livres podem fornecer, ao mesmo
tempo que permita o desenvolvimento de uma estética culturalmente significativa na revitalização desses
espaços.
2. OBJETIVOS
Capacitação dos alunos para projetos que utilizam sistemas tecnológicos compostos de materiais orgânicos e
inorgânicos, na integração de novos usos e funções na paisagem urbana. Os espaços de aplicação são os
associados aos dispositivos de infraestrutura cinza (drenagem, circulação, transporte), habitação e serviços,
através das diversas escalas que permitam o manuseio de suas variáveis.Temas de projeto tratarão de questões
que vão do controle de inundações e recuperação dos cursos e corpos d’água ao cultivo da floresta urbana e
aumento da biodiversidade, passando pelo incremento da mobilidade, valorização dos usos sociais e o
desenvolvimento urbano, além da adaptação às mudanças climáticas. Os temas e as tipologias paisagísticas
associadas serão organizados de acordo com um quadro de referência, de modo a permitir a avaliação do seu
atendimento nos projetos desenvolvidos.
3. JUSTIFICATIVA
A paisagem é a dimensão do ambiente que permite o projeto dos seus elementos para o atendimento de usos e
funções determinadas. Os meios de projeto da paisagem oferecem as ferramentas de permitem a seleção,
dimensionamento, distribuição e caracterização dos espaços que podem desempenhar um importante papel na
conservação e recuperação dos recursos ambientais e, deste modo, garantir um melhor provimento dos serviços
ecossistêmicos e de usos sociais valiosos. Como construções híbridas, constituídas de elementos naturais e
construídos, que envolvem e permeiam os edifícios, as paisagens, ao configurar uma rede dispersa, conectada e
flexível de espaços multifuncionais, podem ser reconhecidas como uma infraestrutura verde para as cidades e
regiões.
Entre os serviços que esta infraestrutra pode prover contam-se: tratamento da drenagem das águas urbana visa e
a recuperação do ciclo hidrológico; regulação do clima, limpeza do ar e seqüestro de carbono; conservação da
biodiversidade, criação de habitats, estocagem e reciclagem de nutrientes, conservação e geração de solos; apre-
ciação cênica e valorização do entorno, fornecimento de produtos, recreação e alternativas de circulação,
aumento da qualidade de vida saudável.
A formulação desta infraestrutura verde, e de estratégias para sua implantação, passa pela prospecção de novos
modelos de intervenção paisagística nas cidades e baseia-se na emergência de novos vocabulários de projeto que
promovem a conservação e a criação de espaços abertos urbanos multifuncionais através de uma re-qualificação
da paisagem.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Quais funções podem ser atendidas, e quais significados podem ser alcançados com o uso de diferentes tipos de
elementos e formas no projeto da paisagem? Na procura de resposta a esta questão, é explorada uma ampla
variedade de tipologias e tecnologias paisagísticas capazes de atender funções de drenagem e tratamento das
águas, novas acessibilidades e modos de circulação, cultivo da floresta urbana, conforto ambiental, segurança e
imagem local, entre outros objetivos. Desde modo, os seguintes conteúdos serão abordados:
1. Paisagens como Sistemas Adaptativos
2. O Urbanismo Ecológico e as paisagens multifuncionais.
3. A Ecologia das Paisagens: o manejo da floresta urbana

AUP 0671 – PROJETO DE INFRAESTRUTURA VERDE


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2017

4. Paisagens hidrológicas: o manejo dos recursos hídricos


5. Fluxos e permanências: usos e apropriações das paisagens
6. Serviços ecossistêmicos acumulativos: resiliência às mudanças climáticas
7. A conformação de uma Infraestrutura Verde: estratégias de implantação.
8. Modos de representação e desenvolvimento de projetos integrados de paisagem
5. METODOLOGIA
A partir de um diretório de paisagens a ser criado pelos alunos será desenvolvido um processo de representação,
avaliação e intervenção. Os modelos criados serão objeto de revisões até uma melhor definição do modelo a ser
adotado. Os alunos se organizarão em equipes conforme os sistemas de paisagem que privilegiarão, com o
objetivo final de montagem de uma estratégia para a implantação de uma Infraestrutura Verde na área
selecionada.
Os alunos trabalharão em locais de intervenção nas margens de canais e outras áreas sensíveis de bacias
hidrográficas na Cidade de São Paulo visando a sua recuperação hídrica e paisagística. Após uma introdução inicial
aos temas, questões e métodos de trabalho do estúdio, os alunos irão desenvolver as etapas de:
1. Sensibilização - inventário e levantamento de dados
2. Processamento - seleção, análise, conceituação
3. Visualização - esquematização de propostas e simulações
4. Avaliação - checagem dos resultados de projeto e de sua resolução.
As escalas de investigação podem variar de uma bacia urbana a um local específico, devendo ser identificadas
como parte do projeto geral.
As atividades previstas são:
 AULAS expositivas, discussões em sala e atividades de projeto em atelier.
 VISITAS de campo.
 TRABALHOS: Análise do Sítio e estudo preliminar da área; ante-projeto e projeto completo de setor. Trabalhos
em equipe conforme temas de afinidade, em campo e em atelier.
 Seminários de apresentação das etapas de projeto.
6. AVALIAÇÃO
Média da somatória das notas obtidas nas etapas de projeto em campo e atelier, em equipe e individual,
ponderados a partir dA avaliação dos alunos, baseada na fluência conceitual e projetual expressa na totalidade
dos seus exercícios projetuais e em sua participação nas atividades de estúdio, de campo e nas apresentações e
discussões.
7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS
04/10 Estudo preliminar
25/10 Ante-projeto
29/11 Apresentação Final
8. BIBLIOGRAFIA
AB'SÁBER, Aziz Nacib. O sítio urbano de São Paulo. In: Azevedo, Aroldo de. A cidade de São Paulo: estudos de
geografia urbana. Vol I. São Paulo: Editora Nacional, 1958
BARTALINI, Vladimir. A trama capilar das águas na visão cotidiana da paisagem. Revista USP n. 70. São Paulo: USP,
2006.
BENEDICT, M. Green infrastructure: linking landscapes and communities. Washington D.C.:Island Press, 2006.
CALTHORPE, P. et al. The Pedestrian Pocket Book: A new suburban design strategy. New York: Princeton Architec-
tural Press, 1989.
CALTHORPE, P. The Next American Metropolis. New York: Princeton Architectural Press, 1993.
CALTHORPE, Peter. Urbanism in the age of Climate Change. Washington D. C.: Island Press, 2010.
CARERI, F. Walkscapes, Barcelona: Gustavo Gili, 2002.
COMMUNITY DESIGN CENTER. Low Impact Development - a design manual for urban areas. Arkansas: University of
Arkansas Press, 2010.

AUP 0671 – PROJETO DE INFRAESTRUTURA VERDE


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2017

CORMIER, N; PELLEGRINO,P. Infra-estrutura Verde: uma estratégia paisagística para a água urbana. Paisagem e
Ambiente, São Paulo :FAUUSP
DUNNETT, Nigel & CLAYDEN, Andy. Rain Gardens: managing water sustainability in the garden and design land-
scape. Portland: Timber Press, 2007.
FORSYTH, A. Designing Small Parks: a manual for addressing social and ecological concerns. Hoboken: John Wiley,
2005
MARRIS, Emma. Rambunctious Garden: Saving Nature in a Post-Wild World. New York: Bloomsbury, 2011.
MOURA, Newton; PELLEGRINO, Paulo; MARTINS, J. R. S. Transição Em Infraestruturas Urbanas De Controle Pluvial:
Uma Estratégia Paisagística De Adaptação Às Mudanças Climáticas. Paisagem e Ambiente, v. 34, p. 107-128, 2014.
NOVOTNY, Vladimir. Water Quality: Diffuse Pollution and Watershed Management. New Jersey: Wiley & Sons,
2003.
NOVOTNY, Vladimir; AHERN, Jack & BROWN, Paul. Water Centric Sustainable Communities: planning, retrofitting,
and building the next urban environment. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc. 2010.
PELLEGRINO, P ; AHERN, J. ; BECKER, N. . Green Infrastructure: performance, appearance, economy and working
method. In: Daniel Czechowski, Thomas Hauck, Georg Hausladen. (Org.). Revising Green Infrastructure: Concepts
Between Nature and Design. 1a.ed.Boca Raton, EUA: CRC Press, 2015, v. 1, p. 385-404.
PELLEGRINO, P. R. M. . O Projeto da Paisagem e a Sustentabilidade das Cidades. In: Arlindo Philippi Jr.; Marcelo de
Andrade Romero; Gilda Collet Bruna. (Org.). Curso de Gestão Ambiental. 2a.ed.Barueri: Editora Manole Ltda.,
2014, v. 13, p. 493-514.
PELLEGRINO, P.; MOURA N. Estratégias para uma Infraestrutura Verde. Barueri: Editora Manole, 2017.
SCHUTZER, J. Cidade e meio ambiente: a apropriação do relevo no desenho ambiental urbano. São Paulo: Edusp,
2012.
STUART, E. Artful Rainwater Design: Creative Ways to Manage Stormwater. Island Press, Washignton, 2015.
WILBY, R. L. “A Review of Climate Change Impacts on the Built Environment”. In: Built Environment. Vol. 33. N. 01,
2007. p. 31-45.
Sites:
ABNT. NBR 9684/2008. em < http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID =79620>.
BIOMIMICRY GUILD. A Complete Product and Service Reference 2011. em < http://www.biomimicryguild.com/>.
CITY OF NEW YORK PARKS & RECREATION. High Performance Landscape Guidelines – 21st Century Parks for NYC.
em < http://www.nycgovparks.org/sub_about/sustainable_parks /design_guidelines.pdf >.
CITY OF PORTLAND. Stormwater Management Manual. Revision August 1, 2009. Disponível em
<http://www.portlandonline.com/bes/index.cfm?c=47952>.
Landscape Performance Series. landscapeperformance.org
http://www.deeproot.com/blog/
https://www.asla.org/greeninfrastructure.aspx
http://www.phillywatersheds.org/what_were_doing/documents_and_data/cso_long_term_control_plan
http://www.seattle.gov/util/EnvironmentConservation/Projects/GreenStormwaterInfrastructure/index.htm
http://sfwater.org/index.aspx?page=614

OBSERVAÇÕES
Todas as entregas de trabalho citadas no cronograma da disciplina, a ser apresentado no início do curso, deverão
ser realizadas através da subida de arquivos PDF na pasta criada para este devido fim em servidor selecionado.
Ex. Caderno final no ISSUU:
https://issuu.com/caiodebenedetto/docs/espraiada_-_permeabilidade_verde_na
https://issuu.com/milenabertoldo/docs/projeto_cidade-rio-parque

AUP 0671 – PROJETO DE INFRAESTRUTURA VERDE


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2017

Serão aferidas frequências individuais em todas as atividades do estúdio.


Os alunos que tiverem médias entre 3,00 e 4,90 terão prazo para a entrega de trabalho(s) substitutivo(s)
equivalente(s) aquele(s) que não tiver(em) aproveitamento adequado.

AUP 0671 – PROJETO DE INFRAESTRUTURA VERDE


12/06/2018 https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=AUT0131&nomdis=&print=true

Informações da Disciplina

Júpiter - Sistema de Graduação

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Tecnologia da Arquitetura

Disciplina: AUT0131 - Técnicas Alternativas na Construção


Alternative Construction

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2011 Desativação:

Objetivos
A disciplina visa estimular o estudante a resolver questões relacionadas às soluções de projeto e de sua construção integrando o
saber e o fazer. Além disso, visa capacitar o aluno a trabalhar com técnicas adequadas aos problemas propostos buscando
sempre manter postura voltada para a sustentabilidade.

Docente(s) Responsável(eis)
2084450 - Erica Yukiko Yoshioka
2033442 - Reginaldo Luiz Nunes Ronconi

Programa Resumido
Discute-se a relação entre processos de projeto e construção. Capacita o aluno a tomadas de decisões, em relação às técnicas
construtivas apropriadas.
Apresenta conceitos sobre sustentabilidade e apresenta soluções técnicas sobre reuso de materiais.
Utiliza-se a metodologia PBL - Problem-Based Learning.

Programa
-Identificação e apropriação de um problema.
-Interpretação a partir do conhecimento existente na classe.
-Organização do processo de pesquisa.
-Discussão sobre processos construtivos adequados a solução do problema.
-Elaboração de solução adequada por meio do projeto.
-Planejamento da intervenção real. Cronograma, quantitativos, controles.
- Aplicação de procedimentos para locação do projeto no canteiro.
-Execução com os meios disponíveis no Canteiro Experimental.
-Análise crítica de todo o processo.

Avaliação
Método
Utiliza-se a metodologia referente ao aprendizado baseado em problemas.
A classe é distribuída entre dois tutores que acompanham o desenvolvimento dos estudantes, orientando e esclarecendo os
pontos mais críticos do processo.
Critério
O curso é acompanhado todo o tempo pelos tutores que avaliam o envolvimento dos estudantes no processo.
Três momentos principais são considerados: a delimitação do problema, o desenvolvimento do projeto, e o processo de
construção (inclui o diário de obra).
Esse percurso é expresso pelos estudantes por meio de um relatório, suporte material da síntese da avaliação.

Presença
Presença em classe (lista de presença, comprovando a presença física).
Alunos com frequência inferior a 70% não terão direito ao aproveitamento de créditos de acordo com o artigo 84 do
Estatuto da USP.
Norma de Recuperação
Não há recuperação

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12/06/2018 https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=AUT0131&nomdis=&print=true
Bibliografia
ARANTES , PEDRO FIORI - "Arquitetura nova - Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefévre, de Artigas aosmutirões." -
Editora 34 - São Paulo - 2002.
ARAÚJO, ULISSES F. E SASTRE, GENOVEVA “Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Superior” – Summus
Editorial - ISBN: 9788532305329. 2009.
BASSEGODA, JOAN - "Gaudí", Salvat Editores, Barcelona, 1985.
DESCHARNES, ROBERT E PRÉVOST, CLOVIS - "Gaudí - The Visionary", The Viking Press, New York, 1982.
ENGEL, HEINO - "Sistemas de Estruturas" - Editora Hemus Limitada - São Paulo - 1981
FATHY, HASSAN - "Construindo com o povo " - Forense Universitária - Rio de Janeiro - 1982
GÜELL, XAVIER - "Guias de Arquitectura Gaudí", Editorial Gustavo Gilli, S.A., Barcelona, 1991.
GYÖRGY, DOCZI - "O poder dos limites - Harmonias e proporções na natureza, arte e arquitetura" - Mercuryo - São Paulo -
1990
HUGHES, ROBERT - "Barcelona", Companhia das Letras, São Paulo, 1995.
LE CORBUSIER - "Gaudí", Ediciones Polígrafa, S.A., Barcelona, 1967.
MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento de obras passo a passo aliando teoria e prática. Editora: PINI. 1ª Edição. São Paulo.
2010.
NONELL, JOAN BASSEGODA I - "La Pedrera de Gaudí", Fundació Caixa de Catalunya, Barcelona, 1987.
OTTO, FREI - "Frei Otto, Bodo Rasch : Finding Form" -Edition Axel Menges - Munich - 1995
REBELLO, YOPANAN C. P. "A Concepção Estrutural e a Arquitetura" - Zigurate Editora - São Paulo, 2000.
SOLÀ-MORALES, IGNASI DE - "Jujol", Ediciones Polígrafa, S.A., 1990.
STEELE, JAMES - "Hassan Fathy" - St. Martin Press - New York – 1988
TCPO Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos. Editora PINI.
TOMLOW, JOS - "IL34 - El Modelo: El modelo colgante de Antoni Galdi y su reconstruccion - Nuevos conocimientos para el
diseno de la Iglesia de la Colonia Güell", Institute for Lightweight Structures - University of Stuttgart, Germany, 1989.
TORRECILLAS, ANTONIO JIMÉNEZ - "Eladio Dieste" - Dirección General de Arquitectura y Vivienda de Sevilla – Andalucia -
1996
TORRECILLAS, ANTONIO JIMÉNEZ - "Eladio Dieste Métodos de Cálculo" - Dirección General de Arquitectura y Vivienda de
Sevilla - Andalucia - 1996
VILLALBA, ANTONIO CASTRO - "Historia de la construcción arquitectónica", Edicions de la Universitat Politècnica de
Catalunya - Barcelona - 1996.
VITRUVIO, MARCO LÚCIO - "Los diez libros de arquitectura" - Editorial Ibéria - Barcelona - 1955.

Clique para consultar os requisitos para AUT0131

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Tecnologia da Arquitetura
AUT 135
2º Semestre de 2016

PROGRAMA DA DISCIPLINA
Sigla da
Disciplina: AUT 135
Nome da AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO COMO METODOLOGIA
Disciplina: DE PROJETO

Início/ 02 de agosto de 2018 – 5ª feira


Dia/Horário: Segundas-feiras, das 8:00 às 12:00hs

Docente responsável:
Prof. Dr. Sheila Walbe Ornstein

Objetivos:

A Avaliação Pós-Ocupação (APO) vem sendo aplicada sistematicamente nos países


desenvolvidos, a exemplo dos EUA, França, Grã-Bretanha, Japão, além de outros como a
Nova Zelândia, e se baseia no princípio básico de que edificações e espaços livres postos
em uso, qualquer que seja a função, devem estar em permanente avaliação, quer do ponto
de vista construtivo e espacial, quer do ponto de vista de seus usuários. O objetivo desta
avaliação é obter subsídios para corrigir, sistematicamente, as falhas e aferir eventuais
acertos, bem como, a partir da realimentação do processo de projeto, definir diretrizes para
novos projetos semelhantes. A APO vem sendo desenvolvida junto ao Departamento de
Tecnologia da Arquitetura da FAUUSP desde 1984. Neste período, tem focalizado
especialmente a avaliação de edificações, tratando predominantemente de habitações, de
edifícios institucionais como escolas, hospitais e museus, de edifícios de escritório, além de
áreas livres como praças e parques. A proposta da disciplina consiste no estudo e aplicação
de métodos e técnicas de APO, incluindo não só as já consolidadas como também outras
ainda pouco exploradas no âmbito das pesquisas desenvolvidas na FAUUSP. Mais
recentemente, os procedimentos de APO são discutidos no contexto mais amplo, da gestão
da qualidade do processo de projeto.

Justificativa:

A APO é um conjunto de métodos e técnicas o qual, a partir de pesquisas aplicadas, procura


fornecer insumos para a realimentação do processo de projeto, definindo-se diretrizes para
novos projetos semelhantes. Em sua aplicação, a APO dá ênfase ao ponto de vista dos
usuários finais dos ambientes construídos e procura desenvolver, a partir de avaliações de
desempenho de ambientes em uso, o espírito crítico dos pós-graduandos em relação a seus
próprios projetos, bem como no que se refere aos estudos de caso objeto da APO. Desta
forma, a disciplina colabora na definição de programas de manutenção de curto e médio
prazo em edificações, assim como na revisão e formulação de diretrizes/normas para novos
projetos. Além disto, a APO procura aprimorar a visão interdisciplinar na arquitetura e no
urbanismo, sobretudo no que se refere aos métodos e técnicas de pesquisa, uma vez que
tem estreita interface com outras áreas do conhecimento tais como, a engenharia civil e a
psicologia ambiental.

Estudo(s) de caso: Neste 2º semestre de 2018 será adotado como estudo de caso, um
edifício voltado a aprendizagem, situado na Cidade Universitária.

1
Tecnologia da Arquitetura
AUT 135
2º Semestre de 2016

CALENDÁRIO
Aula Dia Conteúdo/Assunto
1ª 02 ago Apresentação do programa, conceitos e exemplos de APO
Apresentação do programa, conceitos e exemplos de APO /
2a 09 ago
Procedimentos metodológicos I (A visão dos usuários)
Procedimentos metodológicos II (A visão dos especialistas NBR
3a 16 ago
15575)
23 ago Reconhecimento “in loco” do estudo de caso
Planejamento das atividades de campo e do desenvolvimento dos
4a 30 ago
instrumentos
5a 06 set Não haverá aula
6a 13 set Aplicação dos instrumentos de avaliação do desempenho físico
Aplicação dos instrumentos para medição da satisfação dos
7ª 20 set
usuários
8ª 27 set Processamento e tabulação dos dados
9ª 04 out Desenvolvimento do diagnóstico (“usuários versus especialistas”)
Desenvolvimento das recomendações e diretrizes para projeto /
10a 11 out
melhorias / programas de manutenção
11a 18 out Elaboração de mapas de diagnósticos e de recomendações
12ª 25 out Atendimento
12ª 01 nov Planejamento e elaboração do relatório final
Seminário contemplando diagnósticos e recomendações / mapas de
13ª 08 nov
diagnósticos
14ª 15 nov Não haverá aula
15ª 22 nov Atendimento
16ª 29 nov Entrega do Relatório Final

ATENÇÃO:

Tanto o seminário como o relatório final visam descrever e analisar métodos e técnicas de
APO e seus resultados aplicados (projetos) no estudo de caso específico.

Todos os alunos/equipe(s) deverão participar dos atendimentos e do seminário,


apresentando o diagnóstico, as recomendações e as propostas de projeto, associados a
uma análise crítica dos instrumentos utilizados.

Entrega do Relatório Final.

O relatório final deverá ser elaborado para entrega pela(s) equipe(s) contendo o diagnóstico,
as recomendações e as propostas de projeto. Este também deverá conter os procedimentos
metodológicos incluindo a análise crítica e comparativa dos instrumentos adotados.O
relatório final deverá ser entregue até o dia 29/11/2018 na Secretaria do Departamento
de Tecnologia da Arquitetura da FAU - Cidade Universitária (versão impressa e
digital).

Formas de avaliação:
A avaliação do aproveitamento na disciplina será feita por equipe e individualmente com
base no relatório final e na participação em todas as atividades: seminário, atuação em
atividades em grupo, atendimentos, aulas expositivas e outras. À apresentação do seminário
será atribuída 30% da nota final e ao relatório final 70%.

Forma de aferição de frequência:


2
Tecnologia da Arquitetura
AUT 135
2º Semestre de 2016

A aferição da frequência será individual, mediante assinatura da lista de presença.

3
Tecnologia da Arquitetura
AUT 135
2º Semestre de 2016

Bibliografia de referência:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (NBR 9050). Rio de
Janeiro, 2015.
____________________________. Saída de emergência em edifícios (NBR 9077). Rio de
Janeiro, 1993.
BECHTEL, R.; MICHELSON, William. Methods in Environmental and Behavioral Research.
New York: Van Nostrand Reinhold, 1987.
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL (CAU/BR). Guia para
arquitetos na aplicação da norma de desempenho ABNT NBR 15575, 2015.
http://www.caubr.gov.br/wp-content/uploads/2015/09/2_guia_normas_final.pdf
FABRICIO, M. M.; BRITO, A. C.; VITTORINO, F. (orgs.). Avaliação de Desempenho de
Tecnologias Construtivas Inovadoras. Conforto Ambiental, Durabilidade e Avaliação
Pós-Ocupação. 1. ed. Porto Alegre: ANTAC, 2017.
https://issuu.com/editorascienza/docs/_volume_3
FABRICIO, M.M.; ORNSTEIN, S.W. (org.). Qualidade no Projeto de Edifícios. São Carlos:
RIMA, 2010.
FEDERAL FACILITIES COUNCIL. Learning from Our Buildings - a state of the practice
summary of post-occupancy evaluation. Washington, DC: NationalAcademy Press,
2001 (Federal Facilities Council Technical Report n.º 145).
[http://www.nap.edu/catalog.php?record_id=10288].
JONG, T.M. DE; VOORDT, D.J.M VAN DER. (editores). Ways to Study and Research.
Urban, Architectural and Technical Design.Delft, Holanda: DelftUniversity Press,
2002.
https://repository.tudelft.nl/islandora/object/uuid%3Aae1372aa-dfeb-4744-abcb-
3d58c79194e9
LOPES, M.E. Metodologia de análise e implementação de acessibilidade para pessoas com
mobilidade reduzida e dificuldade de locomoção. Tese (Doutorado em Arquitetura e
Urbanismo). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2005.
ONO, R.; MOREIRA, K. B. Segurança em Museus. Cadernos Museológicos. Volume 1.
Ministério da Cultura / Instituto Brasileiro de Museus. Brasília: MinC/Ibram, 2011.
ORNSTEIN, S. W.; ONO, R; LOPES, P.A.; FRANÇA, A.J.G.L.; KAWAKITA, C.Y.;
MACHADO, M.D.; ROBLES, L.V.L.; TAMASHIRO, S.H.; FERNANDES. P.R.
Performance evaluation of a psychiatric facility in São Paulo, Brasil. Facilities, Vol. 27,
no. 3/ 4, 2009, pp.152-167. [ www.emeraldinsight.com]
ORNSTEIN, S. W.; FORMOSO, C. T. (editores). Ambiente Construído V.9/ N.2/ 2009.
Revista on-line da ANTAC – Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente
Construído. Edição especial sobre desempenho no ambiente construído.
Heep://www.antac.org./br ambienteconstruido/ [ Edição especial sobre Qualidade do
Projeto].
ORNSTEIN, S. W.; MOREIRA, N. S.; ONO, R.; FRANÇA, A. J.G.L.; NOGUEIRA, R. A.M.F.
Improving the quality of school facilities through building performance assessment in
educational reform and school building quality in São Paulo, Brazil. Journal of
Educational Administration. Building High Quality School for Learners and
Communities. Número 3, 2010. pp.350-367. [www.emeraldinsight.com].

4
Tecnologia da Arquitetura
AUT 135
2º Semestre de 2016

ORNSTEIN, S. W.; ONO, R.. Post-Occupancy Evaluation and Design Quality in Brazil:
concepts, approaches and an example of application. V.6. Architectural Engineering
and Design Management, 2010. Pp.48-67. [www.earthscan.co.uk/journals/aedm].
ORNSTEIN, S. W., ONO, R., IMAI, C., FRANCA, A. J. G. L., BARBOSA, M. B. Post-
Occupancy Evaluation in Brazil: its impact on professional practice. In: PREISER,
Wolfgang F. E.; VISCHER, Jacqueline C. (editors) Enhancing Building Performance.
New York : Wiley-Blackwell, 2012, v.1, p. 247-258.
PINHEIRO, J. de Q.; GÜNTHER, H. (organizadores). Métodos de pesquisa nos estudos
pessoa-ambiente. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
PRADO, A.R.A.; LOPES, M.E.; ORNSTEIN, S.W. (organizadoras). Desenho Universal:
Caminhos da Acessibilidade no Brasil. São Paulo: Annablume, 2010.
PREISER, W. F. E.; VISCHER, J.C. (editors) Assessing Building Performance. Oxford, U.K.:
Elsevier, 2005.
PREISER, W. F.E..; MALLORY-HILL, S.; WATSON, C.G. (editors)Enhancing Building
Performance. New York : Wiley-Blackwell, 2012.
QUEIROZ, V. M., CAVALHEIRO, D. C., FOMIN, C. F. R., SANCHEZ, N. P., SILVA, T. F. E.,
ONO, R., ORNSTEIN, S.W. Avaliação Pós-Ocupação em Museus: Uma Análise dos
Instrumentos para Avaliar a Satisfação dos Usuários. In: SBQP TIC 2013 - III
Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído e IV Encontro
de Tecnologia de Informação e Comunicação na Construção, 2013, Campinas. III
Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído e IV Encontro
de Tecnologia de Informação e Comunicação na Construção. Porto Alegre: ANTAC,
2013. v.1. p.1458 – 1469.
ROMÉRO, M. de A.; ORNSTEIN, S. W.. (coordenadores/ editores). Avaliação Pós-
Ocupação. Métodos e Técnicas Aplicados à Habitação Social. São Paulo: Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Associação Nacional de
Tecnologia do Ambiente Construído; Financiadora de Estudos e Projetos, 2003.
[http://habitare.infohab.org.br/projetos/publicacoes, asp].
SANOFF, H.. School Building Assessment Methods. Washington, DC: National
Clearinghouse for Educational Facilities, 2001 [NCEF Web site-www.edfacilities.org].
SILVA, V.P.; VARGAS, M.R., ONO, R. Prevenção contra Incêndio no Projeto de Arquitetura,
Rio de Janeiro: IABr/CBCA, 2010.
TASSARA, E. T. de O. (editora convidada). Psicologia e Ambiente. Número especial da
Revista Psicologia USP: Instituto de Psicologia, volume 16, Número 1/2, 2005.
VILLA,S.B.;ORNSTEIN,S.W. (org.)Qualidade Ambiental na Habitação. Avaliação Pós-
Ocupação. São Paulo: Editora Oficina de Texto, 2013.
VOORDT, D.J.M. Van Der; WEGEN, H.B.R. Van. Arquitetura sob o olhar do usuario:
programa de necessidades, projeto e avaliação de edificações. São Paulo: Oficina de
Textos, 2013.
YIN, Robert K. Estudo de Caso. Planejamento e Métodos. Porto Alegre: Bookman, 2015 (5a
edição).
ZEISEL, J.. Inquiry by Design: Environment/Behavior/Neuroscience in Architecture, Interiors,
Landscape and Planning. GB: W.W.Norton & Company, 2006.

5
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

Disciplina AUT 0139 - Razão e Ser das Manifestações Patológicas Prediais


Professora: Dra. Fabiana Lopes de Oliveira
Departamento: Tecnologia da Arquitetura
Grupo de Disciplinas: Construção
Pré-requisito AUT0182 - Construção do Edifício 1 , AUT0184 - Construção do Edifício 2, AUT0186 -
Construção do Edifício 3, AUT0188 - Construção do Edifício 4, AUT0190 – Construção
do Edifício 5
Dia da semana/h: quarta feira, das 08h00 às 12h00
Créditos: aula: 4 / trabalho: 1
Vagas: 20

1. EMENTA
São abordados conceitos de suma importância para a formação do aluno como: qualidade, desempenho, causas e
consequências das principais manifestações patológicas, estratégias de prevenção e de diagnóstico, intervenção e
etc. São apresentados e discutidos problemas frequentemente encontrados nas edificações prediais, bem como as
práticas recomendadas para o trabalho com concreto, alvenaria e revestimentos, tanto no projeto como na
execução, controle de qualidade e manutenção, prevenção e correção de não-conformidades.

2. OBJETIVOS
A disciplina busca entender os conceitos de suma importância para a formação do aluno como: qualidade,
desempenho, causas e consequências das principais manifestações patológicas, estratégias de prevenção e
de diagnóstico, intervenção e etc. São apresentados e discutidos problemas frequentemente encontrados
nas edificações prediais, bem como as práticas recomendadas para o trabalho com concreto, alvenaria e
revestimentos, tanto no projeto como na execução, controle de qualidade e manutenção, prevenção e
correção de não conformidades.

3. JUSTIFICATIVA
A importância desse tema para os profissionais da Arquitetura é promover sua intuição e capacidade analítica
sobre o comportamento, o desempenho e a qualidade dos sistemas construtivos, pois são eles que, direta ou
indiretamente, estabelecem a estratégia construtiva. Em grande parte das obras, é o arquiteto que designa
as formas espaciais, estabelece a essência da tipologia estrutural, define os materiais estruturais e induz a
escolha do processo construtivo.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Fundamentos da Tecnologia da Construção
Principais agentes da Construção
Filosofia da Qualidade
Conceitos sobre desempenho e avaliação
Introduções à Patologia das Construções
Principais etapas de execução de uma obra
Estratégias de prevenção e de diagnóstico e intervenção
Estudos mais detalhados dos componentes de concreto
Estudos mais detalhados dos componentes de alvenaria
Estudos mais detalhados sobre os revestimentos de fachadas

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES
Aulas expositivas: Em sala de aula serão apresentados e discutidos problemas frequentemente encontrados
nas edificações, bem como as práticas recomendadas para o trabalho com concreto, alvenaria e
revestimentos, tanto no projeto como na execução, controle de qualidade e manutenção, prevenção e
correção de não-conformidades.

AUT0139 – Razão e Ser das Manifestações Patológicas Prediais


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

Aulas práticas: A disciplina terá um encaminhamento dinâmico, com exemplos práticos, oficinas com
demonstração de materiais, visitas a obras e fábricas.

Palestras: profissionais ligados ao ramo de recuperação de estruturas, restauração do patrimônio histórico e


compatibilização de projetos para ministrarem palestras sobre a temática da disciplina

6. AVALIAÇÃO

Testes individuais sobre os assuntos abordados nas palestras ministradas

O trabalho prático consta do levantamento e análise de um caso real de edifício que apresente
manifestações patológicas. Para cada exemplo apresentado os grupos devem desenvolver a análise crítica
das causas e consequências das manifestações patológicas e sugerir a melhor intervenção a ser realizada.

7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS
Ainda não definido

8. BIBLIOGRAFIA

ALLEN, Edward Como funciona un edificio. Principios elementares. Barcelona. Gustavo Gili. ISBN: 978-84-252-
1089-1. 2008. 258 p.

AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. Construção de Edifícios - Do início ao fim da obra. Editora PINI.
2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR15575-1: Edificações habitacionais – Desempenho.


Parte 1: Requisitos Gerais. 2013, 71p.

_______. NBR15575-2: Edificações habitacionais – Desempenho. Parte 2: Requisitos para Sistemas


estruturais. 2013, 31p.

_______. NBR15575-4: Edificações habitacionais — Desempenho. Parte 4: Requisitos para os sistemas de


vedações verticais internas e externas — SVVIE. 2013, 63p.

_______. NBR16280 Reforma em edificações. Sistema de gestão de reformas. Requisitos. 2014. 11p.

_______. NBR5674 Requisitos para o sistema de gestão de manutenção. 2012. 25p.

BERTOLINI, Luca. Materiais de Construção – Patologia, reabilitação, prevenção. Editora Oficina de Textos.
2010. 414p.

BRITISH STANDARD INSTITUTION. Guide to Durability of Buildings and Building Element, Products and
Components BS 7543. London, BSI, Mar. 1992. 43p.

CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. Desempenho de edificações habitacionais: guia


orientativo para atendimento à norma ABNT NBR 15575. Fortaleza: Gadioli Cipolla Comunicação, 2013.
308p. Disponível em:
http://www.cbic.org.br/arquivos/guia_livro/Guia_CBIC_Norma_Desempenho_2_edicao.pdf. Acesso em
22/05/2017

CÁNOVAS, Manuel Fernandéz. Patologia e terapia do concreto armado. PINI. São Paulo, SP. 1988.

CARDELLACH, F. Filosofía de las estructuras. Barcelona: Editores Técnicos Associados S. A., 1970, 207p.

AUT0139 – Razão e Ser das Manifestações Patológicas Prediais


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

HELENE, Paulo R. L. Corrosão de armaduras para concreto armado. Editora PINI. 1986.

L´HERMITE, Robert L. Ao pé do muro. Editora: Société de Diffusion Des Techniques Du Batiment Et Des
Travaux. 1967.

MARCELLI, Mauricio. Sinistros na Construção Civil. PINI. São Paulo. ISBN: 978-85-7266-178-2.2007. 260p.

MASCARÓ, Juan. O custo das decisões arquitetônicas. 5ª edição. Editora Zamboni. 2010. 192p.

MONTEIRO, Paulo J. M. & MEHTA, Kumar P. Concreto Microestrutura, Propriedades e Materiais. Editora:
IBRACON. 2008. 674.

OLIVEIRA, Mário Mendonça. Tecnologia da conservação e da restauração – materiais e estruturas. 3 ed. EDUFBA-
PPGAU. Salvador, BA. 2006. 244p.

REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate Editora, 2000,
271p.

RIPPER, Thomaz. Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto. ISBN: 85-7266-096-8. 1ª edição, 3ª
tiragem. PINI. São Paulo. 2001. 255p.

TINOCO, Jorge Eduardo Lucena. Mapa de danos. Recomendações Básicas. Vol. 43. Série 2 Gestão de Restauro.
2009.

TINOCO, Jorge Eduardo Lucena. Planos de conservação: do ensino à prática, da academia aos canteiros de obras.
Vol. 55. Série 2 Gestão de Restauro. 2013.

OBSERVAÇÕES
A presença em aula e no estúdio deve ser comprovada mediante assinatura da lista de presença. Alunos com
frequência inferior a 70% não terão direito ao aproveitamento de créditos de acordo com o artigo 84 do
Estatuto da USP.

Esta disciplina não contempla recuperação.

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Disciplina AUT0225 - Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos - 2018/2


Professora: Dra. Denise Helena Silva Duarte
Departamento: Tecnologia da Arquitetura
Grupo de Disciplinas: Conforto Ambiental
Pré-requisito AUT0280 – Conforto Ambiental - Integradas
Dia da semana/h: quarta-feira, das 13h00 às 17h00
Créditos: Créditos Aula: 4. Créditos Trabalho: 0. Carga Horária Total: 60 h
Vagas: 16 FAU, 2 POLI/FAU, 2 intercâmbio = total 20 vagas

1. EMENTA
Caracterização das condições de conforto ambiental urbano. Leitura e a representação dos fenômenos ambientais
urbanos. Índices de conforto térmico urbano. Acesso ao sol, ventilação, acústica e ofuscamento urbano. Efeitos da
geometria, das superfícies e da vegetação e balanço de energia no ambiente urbano. Teorias sobre clima urbano e
escalas climáticas. O projeto de espaços abertos e desenho da paisagem. Técnicas de pesquisa em clima urbano:
medidas fixas, transectos, instrumentação, procedimentos de medição, tratamento dos dados e análise dos
resultados.

2. OBJETIVOS
1. Caracterizar as condições de conforto ambiental urbano.
2. Desenvolver a leitura e a representação dos fenômenos ambientais urbanos.
3. Abordar as relações entre os fenômenos ambientais urbanos e os padrões de ocupação do solo, o projeto
dos espaços abertos e o desenho dos edifícios.
4. Definir a instrumentação e os procedimentos para trabalhos de campo, bem como para a análise dos
resultados e o tratamento dos dados.

3. JUSTIFICATIVA
Nos últimos anos muitas cidades são vistas como símbolos de crise ambiental. Os problemas relacionados ao
meio ambiente urbano são os mais variados, e abordagens mais recentes ressaltam o papel das cidades como
parte do problema e também da solução.
Nas últimas décadas é evidente o interesse pela climatologia urbana, estudada por muitas disciplinas sob
diferentes pontos de vista, com uma ampla variedade de escalas espaciais, da rua e do bairro até a escala das
cidades como um todo e das regiões onde elas se inserem.
As variáveis ambientais podem, até certo ponto, ser controladas pela atividade de planejamento e projeto,
tanto na escala urbana quanto na do edifício, por meio dos planos diretores, das legislações de uso e
ocupação do solo e códigos de edificações, de modo que há, a princípio, potencial para agregar
objetivamente informações da climatologia ao planejamento e gestão das cidades, por meio de um
planejamento urbano climaticamente responsável, pelo desenho urbano e pelo entendimento do papel dos
edifícios nos fenômenos de aquecimento urbano.
O sucesso ou o fracasso dos espaços públicos urbanos tem muito a ver com as condições de conforto. Se o
espaço não oferece conforto, não atrai as pessoas. Se o objetivo é melhorar a qualidade ambiental das
cidades, há que se melhorar as condições que favoreçam o uso dos espaços públicos onde as pessoas vão
circular a pé, de transporte público ou por outros meios não motorizados.
O problema, portanto, consiste em definir as relações existentes entre os fenômenos ambientais urbanos e
os padrões de uso e ocupação do solo e definir as condições para a melhoria das condições de conforto nas
cidades, assim como em indicar a instrumentação legal e técnica necessária à sua implementação. Como
parte do processo de construção das cidades, o tema apresenta relevância e abrangência suficientes para
justificar sua eleição como objeto de uma disciplina optativa em Arquitetura e Urbanismo.

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4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E CRONOGRAMA


1 AGO 1 Apresentação da disciplina 9 OUT 3 Medições de campo
Conceituação de conforto ambiental urbano
Exercício de percepção e leituras programadas
2 8 Introdução ao Ruído Urbano e à Paisagem Sonora 10 10 Tratamento de dados das medições de campo
3 15 Introdução ao Clima Urbano e às Mudanças Climáticas 11 17 Prova escrita
4 22 Acesso ao sol e sombreamento no ambiente urbano 12 24 Ateliê
Introdução ao trabalho da disciplina Estudos de caso/aplicações em projetos urbanos
5 29 Efeitos da vegetação no ambiente urbano 13 31 Ateliê
Estudos de caso/aplicações em projetos urbanos
6 SET 12 Efeitos da geometria e das superfícies no ambiente 14 NOV 7 Ateliê
urbano Estudos de caso/aplicações em projetos urbanos
7 19 Ventilação urbana 15 14 Ateliê
Índices de conforto em espaços abertos Estudos de caso/aplicações em projetos urbanos
8 26 Técnicas de medição em clima e acústica urbana 16 21 Apresentação do seminário final
Aula de bancada e planejamento do trabalho de campo 28 Apresentação do seminário final
Entrega da estrutura do trabalho final

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES
O conteúdo da disciplina é desenvolvido em 3 partes: 1) Teórico: aulas expositivas e leituras programadas; 2)
Prático: aulas práticas de bancada no laboratório e trabalho de campo; 3) Ateliê. A disciplina inclui exercícios
de percepção e leituras programadas, aula de bancada, planejamento do trabalho de campo, medições de
variáveis ambientais em campo e aplicação em projeto urbano a ser desenvolvido no ateliê.

6. AVALIAÇÃO
Presença mínima obrigatória 70%. Sem segunda avaliação. A avaliação será composta por 2 etapas, com os
seguintes pesos:
1. Prova escrita individual, sem consulta – 50%.
2. Trabalho final em duplas - 50% (entrega final e seminário).
Os trabalhos finais serão desenvolvidos em duplas e entregues em pôsteres impressos no formato A0 vertical +
arquivo digital para divulgação no link da disciplina no site da FAU (ver trabalhos dos anos anteriores), dentro dos
prazos marcados, e apresentados em seminários abertos ao público.

7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS - Conforme cronograma


8. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BROWN, R. D. Design with Microclimatic: the secret to comfortable outdoor spaces. Washington: Island Press, 2010.
2. DUARTE, Denise. O Clima Urbano e o Ambiente Construído. In: Gonçalves, Joana Carla Soares; Bode, Klaus. (Org.). Edifício
ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2015, p. 155-179.
3. EMMANUEL, Rohinton. An Urban Approach to Climate-Sensitive Design. Strategies for the Tropics. New York: Spon Press,
2005.
4. EMMANUEL, Rohinton (Org.). Urban climate challenges in the Tropics: rethinking planning and design opportunities.
London: Imperial College Press, 2016.
5. ERELL, Evyatar; PEARLMUTTER, David; WILLIAMSON, Terry. Urban Microclimate: Designing the Spaces between Buildings.
London: Earthscan, 2010.
6. GIVONI, Baruch. Climate Considerations in Urban and Building Design. New York, John Wiley & Sons, 1998.
7. KANG, Jian; SCHULTE-FORTKAMP, Brigitte. Soundscape and the built environment. CRC Press, 2016.
8. NG, Edward (ed). Designing high-density cities. London: Earthscan, 2010.
9. NIKOLOPOULOU, Marialena. Designing Open Spaces in the Urban Environment: a Bioclimatic Approach. RUROS:
Rediscovering the Urban Real and Open Spaces. CRES - Centre for Renewable Energy Sources, Department of Buildings,
Greece, 2004.
10. OKE, T; MILLS, Gerald; CHRISTEN, A; VOOGT, J. Urban Climates. Cambridge University Press, 2017.
11. STONE Jr., Brian. The city and the coming climate. Climate Changes in the Places we live. New York: Cambridge, 2012.
12. WONG, Nyuk Hien, CHEN, Yu. Tropical Urban Heat Islands. Climate, buildings and greenery. Abingdon: Taylor and Francis,
2009.

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VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

Bibilografia Complementar:

13. ALVAREZ DOMINGUEZ, SERVANDO et al. Control Climático en Espacios Abiertos. El Proyecto EXPO’92. Sevilha: CIEMAT,
1992.
14. ASSIS, Eleonora Sad de. Bases teóricas para a aplicação da climatologia ao planejamento urbano. In: IV Encontro Nacional
de Conforto no Ambiente Construído, 1997, Salvador. Anais… Salvador: FAUUUFBA/LACAM-ANTAC, 1997. v. 1. p. 134-139.
15. BENTO COELHO, J. L. A paisagem sonora como instrumento de design e engenharia em meio urbano. In: XXIII Encontro da
Sociedade Brasileira de Acústica, Salvador, 2010. Anais. Salvador, 2010.
16. BROWN, R. D.; GILLESPIE, T. J. Microclimatic Landscape Design: creating thermal comfort and energy efficiency. New York:
John Wiley & Sons, 1995.
17. BULKELEY, Harriet. Cities and Climate Change. Oxon: Routtledge, 2013.
18. DUARTE, Denise. Densidade e qualidade ambiental: o inevitável, o desejável e o possível. In: Sergio Padilla Galicia; Victor
Fuentes Freixanet. (Org.). Habitat Sustentable. Cidade do México: Universidad Autonoma Metropolitana, 2012, p. 85-99.
19. DUARTE, Denise. O impacto da vegetação no microclima em cidades adensadas e seu papel na adaptação aos fenômenos
de aquecimento urbano. Contribuições a uma abordagem interdisciplinar. Tese (Livre-docência). FAUUSP, 2015.
20. DUARTE, Denise; SHINZATO, Paula; GUSSON, Carolina dos Santos; ALVES, Carolina A. The impact of vegetation on urban
microclimate to counterbalance built density in a subtropical changing climate. Urban Climate, v. 14, p. 224-239, 2015.
21. GUERRA MACHO, J. et al. Control Climático en Espacios Abiertos. Evaluación del Proyecto EXPO’92. Sevilha: CIEMAT, 1994.
22. HESHONG, Lisa. Thermal Delight in Architecture. Cambridge, Mass, MIT Press, 1979.
23. JONES, Hamlyn G. Plants and Microclimate. A quantitative approach to environmental plant physiology. 2 ed. Cambridge:
Cambridge University Press, 1992. Reimpressão 1994.
24. KANG, J.; ZHANG, M. Semantic differential analysis of the soundscape in urban open public spaces. Building and
Environment, v. 45, 1, p. 150-157, 2010.
25. KANG, Jian. Urban Sound Environment. London: Taylor & Francis, 2006.
26. KATZSCHNER, Lutz. Urban climate studies as tools for urban planning and architecture. In: IV Encontro Nacional de
Conforto no Ambiente Construído, 1997, Salvador. Anais... Salvador: FAUUUFBA/LACAM-ANTAC, 1997, p.49-58.
27. KROPP, Wolfgang; FORSSÉN, Jens; ESTÉVEZ MARURIZ, Laura. Urban Sound Planning – the SONORUS project, 2016.
Disponível em <http://publications.lib.chalmers.se/records/fulltext/242257/local_242257.pdf>. Acesso em: 13/03/18.
28. MONTEIRO, Carlos. A. F. et al. A construção da climatologia geográfica no Brasil. São Paulo: Alínea, 2015.
29. NICOL, F.; HUMPHREYS, M.; ROAF, S. Adaptive Thermal Comfort. Principles and Practice. Oxon: Routledge, 2012.
30. OKE, Tim R. Boundary Layer Climates. 2 ed. London; New York: Routledge; John Wiley & Sons, 1987.
31. SANTAMOURIS, M. (ed). Energy and Climate in the Urban Built Environment. London: James and James, 2001.
32. SANTAMOURIS, M. (ed); KOLOKOTSA, D. (ed). Urban Climate Mitigation Techniques. London/New York: Routledge, 2016.
33. SCHAFER, Raymond Murray. A afinação do mundo. 2ed. São Paulo: UNESP, 2012.
34. STEEMERS, Koen, STEANE, Mary Ann. Environmental Diversity in Architecture. New York: Spon Press, 2004.
35. WMO. Guide to Meteorological Instruments and Methods of Observation. 7ed. Geneve: WMO No.8, Part 2, Chapter 11:
Urban observations. 2008.
36. YANG, W.; KANG, J. Acoustic comfort evaluation in urban open public spaces. Applied Acoustics, v. 66, p. 211-219, 2005.

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12/06/2018 https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=AUT0559&nomdis=&print=true

Informações da Disciplina

Júpiter - Sistema de Graduação

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Tecnologia da Arquitetura

Disciplina: AUT0559 - Metodologia do Processo Participativo de Planejamento


Urban and Regional Planning Techniques

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2013 Desativação:

Objetivos
1. Introduzir o aluno às diferentes metodologias e tecnologias processuais na área do planejamento;
2. Comparar sistematicamente os fundamentos, pressupostos e elementos constitutivos de dessas metodologias;
3. Abordar as implicações das mesmas para a prática do planejamento à luz das transformações do mundo contemporâneo.

Docente(s) Responsável(eis)
85468 - Nilton Ricoy Torres

Programa Resumido
A disciplina é dirigida ao estudo do método. Aborda-se um amplo espectro de metodologias e epistemologias ligadas à prática do
planejamento. O planejamento é enfocado como processo de tomada de decisões e este processo é abordado à luz de três
importantes concepções do conhecimento: analítico-científicas, hermenêutico-interpretativas, crítico-reflexivas. As concepções
de planejamento que emergem dessas epistemologias são consideradas a partir do debate em torno do racionalismo positivista
das ciências sociais, com o objetivo de identificar os limites e os potenciais das mesmas. Avalia-se a emergência de novos
paradigmas na área do planejamento e as possibilidades que se abrem para a prática profissional.

Programa
1. O Método Analítico. Os pressupostos epistemológicos das "ciências" sociais e humanas. A teoria de sistemas.
2. O Planejamento, o Funcionalismo e o Utilitarismo filosófico.
3. Métodos e Processos Empíricos de Análise no Planejamento.
4. Métodos de abordagem Fenomelógicos/Hermenêuticos. A realidade simbólica. As técnicas e processos de interpretação e
reflexão. A prática do planejamento reflexivo.
5. Tecnologia, Identidades, Diferenças. Moral e ética no Planejamento.
6. Planejamento. Aprendizagem social, Conscientização e Mudança. Planejamento como prática de emancipação.

7. Conhecimento Crítico. Metodologia crítica. Crítica e Ideologia.


8. Planejamento e Poder
9. Discurso. Construção e desconstrução. O Diálogo, o debate e o argumento em planejamento. Comunicação: a ação
comunicativa e a distorção ideológica da comunicação.
10. Planejamento, Organização e Participação: A técnica dialogal, comunidades morais, planejamento como prática de
emancipação.

Avaliação
Método
Aulas expositivas, debates, seminários, e construções em grupo de casos específicos.

ATIVIDADES DISCENTES
Leituras programadas. Participação de seminários e debates, trabalho semestral de planejamento.
Critério
1. participação em seminários e debates
2. trabalho prático individual
Norma de Recuperação
(critérios de aprovação e épocas de realização das provas e trabalhos)

https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=AUT0559&nomdis=&print=true 1/3
12/06/2018 https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=AUT0559&nomdis=&print=true
Bibliografia
Avritzer, L. 1996. Racionalidade, Mercado e Normatividade. Novos Estudos Cebrap 44:165-168

Bacharach, P. & M. Baratz. 1983. Poder e Decisão. In Política e Sociedade, F.H. Cardoso e C.E. Martins (eds.). Rio:
Companhia Editora Nacional.

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Borgonovi, E. C. 2000. O Livro das Revelações. São Paulo: Alegro

Boyer, C. 1990. Dreaming the Rational City: The mith of american city planning. Philadelphia: Temple University Press.

Borg, E. T. & G. Dijkink. 1995. Naturalising Choices and Neutralising Voices? Discourse on Urban Development in two
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Brasileiro, Ana M. 1981. Políticas Sociais para Áreas Urbanas: Possibilidades. In Políticas Públicas para Áreas Urbanas, Eli
Diniz (org.). Rio: Zahar.

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Castells, M. 1996. Rise of Network Society

Daniel, Celso. 1984. Associação dos Usuários de Transportes Coletivos de Santo Andre. In Espaço & Debates 10.

Dowbor, Ladislau. 1994. Espaço do Conhecimento. In Revolução Tecnológica e os Novos Paradigmas da Sociedade. São
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Falude, Andreas. 1987. A lógica da teoria do Planejamento. In Planning Theory. Pregamon Press.

Fischer, Frank, John Forester. 1995. The Argumentative Turn in Planning and Policy Analysis.

Fischer, F. 1993. Reconstructing Policy Analysis: A Postpositivist perspective. Policy Sciences 25: 333-339

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-------. 1987. Sociedade Brasileira em Transição. In Educação como Prática de Liberdade (18ª ed.). Rio: Paz e Terra.

-------. 1980. Teoria da Ação Antidialógica, Teoria da Ação Dialógica. In Pedagogia do Oprimido, 8ª ed.. Rio: Paz e Terra.

Friedman, John. 1992. Teorias Feministas do Planejamento: Conexão Epistemológica. In Planning Theory Newsletter, 7-8:
40-43

-------. 1987. Planning as Policy Analysis. In Planning in the Public Domain. Princeton: University of Princeton Press.

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Princeton University Press

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Harvey, D. 1992. Pós-Modernismo. In A Condição Pós-Moderna. São Paulo: Difel

Kuhn, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva. 1989.

Lamparelli, C. 1978. Metodologia do Planejamento Urbano. In Planejamento Urbano em Debate A. H. P. de Toledo e M.


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Ligget, Helen & Donald C. Perry. 1995. Spatial Practices: Critical Explorations in Social Spatial Theory. Thousand Oaks, Ca:
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https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=AUT0559&nomdis=&print=true 2/3
12/06/2018 https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=AUT0559&nomdis=&print=true

------. 1990. Os Novos Modelos de Planejamento. In Planejamento Estado e Crescimento. São Paulo: Pioneira.

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Mazza, Luigi. 1995. Technical Knowledge, Practical Reason and the Planning Responsability. TPR, 66(4):389-409

Mellucci, A. 1989. Um objetivo para movimentos sociais. In Lua Nova 17.

Milroy, B. M. 1992. Some Thoughts about Difference and Pluralism. In Planning Theory Newsletter, 7-8: 33-43.

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Sager, Tore. 1994. Communicative Planning. Aldershot: Avebury

Sandercock, L. & A. Forsyth. 1992. Teoria Feminista e a Teoria do Planejamento: Conexões Epistemológicas. In Planning
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Sapir, Edward. 1977. Comunicação e Contato Social. In Homen e Sociedade, F.H. Cardoso e O.Ianni (eds.).

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Siebeneichler, F. B. 1994. Razão Comunicativa e Emancipação. In Habermas. Rio: Tempo Brasileiro.

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Throgmorton, J. A. 1991. The rhetorics of policy analysis. Policy Sciences


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Touraine, Alain. 1999. PoderemosViver Juntos? Iguais e Diferentes. São Paulo: Editora Vozes.

-------. 1989. Os novos conflitos sociais para evitar mal-entendidos. In Lua Nova 17.

Vigevani, Tullo. 1989. Movimentos Sociais na Transição Brasileira: A dificuldade de elaboração do Projeto. In Lua Nova 17.

Yanov, D. 1995. Practices of Policy Interpretation. Policy Sciences 28: 111-126 -

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Informações da Disciplina

Júpiter - Sistema de Graduação

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Tecnologia da Arquitetura

Disciplina: AUT0581 - O Mercado Imobiliário e a Intervenção Pública


The Real Estate Market and Public Intervention

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2011 Desativação:

Objetivos
Visa familiarizar os alunos com o mercado imobiliário, o processo decisório de seus principais agentes e com os fundamentos e
instrumentos da intervenção pública sobre este mercado.

Docente(s) Responsável(eis)
38937 - Emilio Haddad

Programa Resumido
Ensino dos fundamentos econômicos e financeiros da análise de viabilidade de empreendimentos imobiliários, de forma a
integrar as perspectivas dos setores público e privado. A parte prática tem enfoque quantitativo, fazendo-se uso da planilha
eletrônica e explorando os recursos de informação disponíveis na Internet.

Programa
1. O mercado imobiliário urbano e seus agentes.
2. Matemática Financeira. Critérios de decisão.
3. Uso da planilha eletrônica. Análise de viabilidade de projetos de desenvolvimento urbano. Análise custo/benefício.
4. A intervenção pública. Política imobiliária urbana; sua relação com a política de tributação da propriedade imobiliária.
5. Estudos de caso.

Avaliação
Método
O curso tem a forma aproximada de um ateliê, durante o semestre os alunos definem e analisam um projeto imobiliário
habitacional, por meio de três exercícios:
Exercício 1. Análise da demanda.
Exercício 2. Análise de viabilidade financeira.
Exercício 3. Estudo do efeito sobre o projeto de alternativas de política.
Os exercícios se utilizam de dados e outras informações disponíveis na rede Internet.
Faz parte do programa uma visita técnica um projeto imobiliário em fase de lançamento.
Critério
A avaliação é feita através dos três exercícios propostos.
Norma de Recuperação
Dada a metodologia de avaliação adotada, essa disciplina não oferece recuperação

Bibliografia
Bibliografia Básica:
…..Miles M., Berens G., Eppli M and Weiss M., Real Estate Development: Principles and Process by Washington, DC: The
Urban Land Institute, 4th ed., 2007
.....TOSI, A. J. Matemática Financeira com a utilização do Excel 2000. São Paulo, Atlas, 20.

Bibliografia Complementar

ANAIS DOS SEMINÁRIOS DA SOCIEDADE LATINOAMERICANA DE ESTUDOS IMOBILIÁRIOS. São Paulo: LARES, 1999,
disponíveis em www.lares.org.br
FONSECA, N. A. A Arquitetura do Mercado Imobiliário e seu Processo de Produção na cidade de São Paulo. Tese de

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Doutorado apresentado à FAU-USP, 2000.
Lei Federal 1057/2001. Estatuto da Cidade.
MEYER, J. F. Adoção de Métodos de Análise de Mercado Imobiliário nas Decisões de Projeto. Tese de Mestrado apresentado
à FAU-USP, 2000.
SARLI, A. C. La racionalizacíón del Processo de Producción y Circulación de la Vivenda. Caracas, 1981.
PEREIRA LEITE, Ricardo. Estudo das estratégias das empresas incorporadoras do Município de São Paulo no segmento
residencial no período 1960-1980 Tese de mestrado apresentado à FAU-USP, disponível em www.teses.usp.br

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DESIGN
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

Disciplina 1610041 - Design: História e Projeto


Professora: Profa. Dra. Débora Gigli Buonano
Departamento: Interdepartamental
Grupo de Disciplinas: Interdepartamental
Pré-requisito nenhum
Dia da semana/h: quinta-feira, das 18h50 às 22h30
Créditos: 4
Vagas: 30
1. EMENTA
Disciplina constituída por estudos sobre história do design e aplicação de conceitos e paradigmas projetuais das
principais correntes, movimentos e estilos do Design Moderno em configuração de trabalho prático. Constitui-se
no re-estudo e análise das características das principais “fases” da história do Design, no panorama Internacional e
no Brasil, com vistas à apreensão dos conceitos e paradigmas do design segundo o seu desenvolvimento histórico,
social e cultural, para aplicação em projeto durante a realização da disciplina relacionando passado e presente. A
apreensão se entende da absorção e análise da informação à geração de peças de design, unindo tema atual e
caracterização de “fase” do passado.
2. OBJETIVOS
Exercitar o aluno na observação das relações entre Design e contextos sociais, culturais e ideológicos.
Demonstrar ao aluno as origens e antecedentes das características e paradigmas que marcam o design hoje,
auxiliando a apreensão da atualidade. Exercitar o aluno sobre a aplicação de conceitos na configuração formal de
produtos de design.
3. JUSTIFICATIVA
A disciplina oferece formação complementar em História do Design por meio do exercício de apreensão e
aplicação de conceitos e paradigmas na configuração formal de comunicação visual e produtos de design e,
portanto, na apreensão e uso de repertório e referências para a prática do projeto em Design. Possibilita
complementar sua formação no desenvolvimento de linguagens estético-simbólicas de cultura material por
meio da relação forma e função. Complementa o desenvolvimento no aluno da visão histórica e prospectiva
que é considerada uma das habilidades necessárias à formação profissional do designer.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
História do Design moderno no mundo e no Brasil
Noções de desenvolvimento de projeto baseado em repertório de História do Design
Releituras e apreensões de linguagens estético-simbólicas de cultura material do passado
O curso é dividido em 03 módulos: fase informativa, fase analítica, e fase aplicada.
Desenvolvimento de projeto.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES
 AULAS expositivas.
 O curso é dividido em 03 módulos: fase informativa, fase analítica, e fase aplicada.
O primeiro é de caráter informativo e relembra e analisa os principais movimentos, correntes ou estilos
da história do design Industrial, através de um panorama geral, enfatizando suas essências e princípios.
Termina com a escolha conjuntamente com a turma de um estilo, movimento ou corrente que sirva
como objeto de estudo específico, a ser pesquisado mais detalhadamente, pelos alunos.
O segundo módulo inicia-se coma análise dos dados levantados na pesquisa e continua com a análise dos
caminhos propostos para o desenvolvimento do projeto.
No terceiro módulo, é desenvolvida uma peça de design gráfico ou de produto que possua os preceitos
do movimento ou características da obra do personagem estudado.
 Trabalho monográfico que contemple o estudo e a compreensão do movimento de design escolhido
como tema de projeto
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

 Projeto individual ou em grupo de peças de comunicação visual ou produto a ser entregue em conjunto
com relatório e defesa oral do projeto no final da disciplina

6. AVALIAÇÃO
Média da somatória das notas obtidas na monografia e no desenvolvimento de projeto ponderados a partir
da participação nas aulas.

7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS
02 de agosto - Introdução à disciplina
Agosto: fase informativa e definição de tema de projeto
12 de Setembro: apresentação da pesquisa básica e início da fase analítica
Setembro: desenvolvimento do projeto e início da fase aplicada
04 de outubro: definição de ante-projeto
22e 29 de novembro: apresentação final do projeto
8. BIBLIOGRAFIA
ARGAN, Giulio Carlo – A Arte Moderna – 1870-1990. São Paulo, Companhia das Letras, 1992.
BARNICOAT, J. – A Concise History of Posters. London: Thames and Hudson. Trad. esp. Justo Beramendi - Los
Carteles – Su História y Lenguage. Barcelona: Gustavo Gili , 1973.
BAXTER, Mike . Projeto de Produto. 2° ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1998.
BENJAMIN, Walter “A obra de Arte no Tempo de suas Técnicas de Reprodução” in Velho, Gilberto (org.) -
Sociologia da Arte, IV, Rio de Janeiro: Zahar, 1969.
BOMFIM, Gustavo Amarante. “Idéias e formas na história do Design”. UFPB, João Pessoa, 1998
BONSIEPE, Gui – Teoria y Prática del Diseño Industrial: Elementos para uma Manualística Crítica. Barcelona,
Gustavo Gili, 1978.
BÜRDEK, Bernard E. Diseño.- História, teoria y prática del diseño industrial. Barcelona: Gustavo Gili, 1994.
FIELL, Peter & Charlotte - Design do Século XX. Koln: Taschen 2005.
FORTY, Adrian – Obejcts of Desire – Design and Society 1750-1980. London, Thames & Hudson, 1989.
GOMBRICH, E. H. – A História da Arte. Rio de Janeiro, Zahar, 1979.
GULLAR, Ferreira – Etapas da Arte Contemporânea: do Cubismo ao Neo-Concretismo. São Paulo, Nobel, 1985.
HAUSER, Arnold – Historia Social da Arte e da Cultura. Lisboa, Jornal do Foro, 1954.
HESKETT, John – Industrial Design. New York, Oxford Universty Press, 1980
HOLLIS, Richard – Graphic Design – A Concise History. London: Thames and Hudson, 1994. Trad. Bras. Design
Gráfico – Uma História Concisa. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
LE GOLF (org.). A história nova. Martins Fontes, São Paulo, 1990. p177-213.
LEMOS, Carlos – História da Casa Brasileira. São Paulo, Contexto, 1989.
MEGGS, Philip B. – A History of Graphic Design. New York, Van Nostrand Reinhold, 1983.
MILLER, R. Craig – Modern Design – 1890 – 1990 in The Metropolitan Museum of Art. New York: The Metropolitan
Museum of Art and Harry N. Abrams, 1990.
PEVSNER, Nikolasus – Pioneers of Modern Design – From William Morris to Walter Gropius Harmondsworth:
Penguin, 1974. Trad. Bras. – Pioneiros do Desenho Moderno.- De William Morris a Walter Gropius. São Paulo:
Martins Fontes, 3ª. Ed., 2002.
RAIMES, Jonathan e BHASKARAN Lakshmi. Design Retrô - 100 Anos de Design Gráfico .– Tradução de Claudio
Carina. São Paulo: SENAC, 2007
TAMBINI, Michael. O design do século XX. São Paulo: Ed. Ática, 2004
ZANINI, Walter (org) - História Geral da Arte no Brasil. São Paulo, IWMS, 1983.
OBSERVAÇÕES
Terão direito a recuperação, todos os alunos que obtiverem nota mínima 3,0 (três) e freqüência mínima de 70%,
de acordo com as normas vigentes. Realização de trabalho complementar ao projeto desenvolvido pelo aluno.
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

Disciplina AUP 2303 DESIGN DE TIPOS


Professora: Dra. Priscila Lena Farias
Departamento: Projeto
Grupo de Disciplinas: Programação Visual
Pré-requisito nenhum
Dia da semana/h: quarta-feira, das 18h50 às 22h30
Créditos: 4
Vagas: 20
1. EMENTA
Introduzir à prática do projeto de fontes tipográficas digitais.
2. OBJETIVOS
 Desenvolver a competência para a concepção e desenvolvimento de fontes e famílias tipográficas
digitais.
 Desenvolver conhecimentos a respeito dos aspectos estéticos, éticos, técnicos e conceituais
envolvidos no projeto de fontes tipográficas digitais.
 Desenvolver a capacidade de análise de problemas, geração de alternativas e de avaliação de
resultados, dentro do contexto da tipografia e do design visual contemporâneo.
 Proporcionar uma melhor compreensão das questões envolvidas na seleção, aplicação e
desenvolvimento de fontes e famílias tipográficas digitais.
3. JUSTIFICATIVA
O design de fontes tipográficas digitais é relevante para diversas modalidades de projetos de design, em
particular para design de identidades visuais e identidades corporativas, design editorial e design de
interfaces digitais. Conhecer o processo de design de tipos amplia o espectro de conhecimentos acerca da
tipografia, e sensibiliza o designer para aspectos microscópicos da linguagem visual.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 A tipografia digital no contexto do design visual contemporâneo
o exemplos relevantes de desenvolvimento e aplicação de famílias tipográficas
o possibilidades técnicas
o tendências
 Concepção e planejamento de projetos em tipografia digital
o Definição de propostas
o Definição de parâmetros de desenho
o Legibilidade, leiturabilidade e expressividade
o Estratégias para viabilização técnica
 Introdução a softwares adequados para edição e geração de fontes tipográficas digitais
o Definição de contornos
o Definição de métrica: entrelinha, espaçamento e kerning
o Controle de visualização
o Consolidação de fontes e famílias
o Apresentação de softwares livres para criação de fontes tipográficas digitais
 Geração de fontes tipográficas digitais
o Preparação de matrizes
o Plataformas
o Formatos
 Desenvolvimento de famílias tipográficas digitais
o Planejamento de famílias
o Geração de arquivos consolidados
 Aplicação de fontes tipográficas digitais em meios impressos e digitais
o Instalação e gerenciamento de fontes tipográficas

AUH 0251 – FORMAÇÃO URBANA DE SÃO PAULO


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

o Aplicação de fontes e famílias em peças de design visual


o Diferenças nas aplicações em meios impressos e digitais
5. METODOLOGIA/ATIVIDADES
 Aulas expositivas
 Desenvolvimento de projetos (2 projetos individuais), em 3 etapas: Definição e apresentação de
proposta; Desenvolvimento e atendimento em sala de aula; Apresentação de resultados
6. AVALIAÇÃO
A avaliação será feita de forma continuada, considerando as etapas de formulação, desenvolvimento e
apresentação de projetos de tipografia digital.

Em todas as etapas, serão avaliados os seguintes aspectos:


 adequação do trabalho à proposta
 compromisso com a obtenção de bons resultados
 pontualidade na entrega de todas as atividades
 presença e participação nas aulas
 competência no desenvolvimento de projetos
 competência na produção de textos
 habilidade técnica no desenvolvimento de fontes digitais
 qualidade gráfica dos resultados apresentados
 originalidade das soluções apresentadas
 respeito a valores éticos

A média final da disciplina será composta pelos seguintes itens:

Nota 1 (peso 1) = Projeto ‘Resgates Tipográficos’, composta por:


 Definição de proposta (até 2 pontos)
 Desenvolvimento de projeto (até 4 pontos)
 Resultados finais (até 4 pontos)

Nota 2 (peso 2) = Projeto Final, composta por:


 Apresentação de proposta (até 2 pontos)
 Desenvolvimento de projeto (até 4 pontos)
 Resultados finais (até 4 pontos)

7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS
14/8 - Definição de propostas para Projeto ‘Resgate tipográfico’: conjunto original, caracteres chave,
proporções
25/9 - Apresentação de resultados com Projeto ‘Resgate tipográfico’, envio de arquivos pelo e-Disciplinas
9/10 - Apresentação de propostas para Projeto Final
20/11 - Apresentação de resultados com Projeto Final, entrega de arquivos finais e portfólios de projeto,
envio de arquivos pelo e-Disciplinas

8. BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica
BAINES, Phil & HASLAM, Andrew 2002. Type & typography. New York: Watson-Gup ll.
BRINGHURST, Robert 2005. Elementos do estilo tipográfico. São Paulo: Cosac Naify.
CHENG, Karen 2005. Designing type. New Haven: Yale University Press.
FARIAS, Priscila 1998. Tipografia digital: o impacto das novas tecnologias. Rio de Janeiro: 2AB.
HENESTROSA, Cristobal; MESEGUER, Laura & SCAGLIONE, José 2014. Como criar tipos: do esboço à tela.

AUH 0251 – FORMAÇÃO URBANA DE SÃO PAULO


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

Brasilia: Estereográfica.
LUPTON, Ellen 2006. Pensar com tipos: um guia para designers, escritores, editores e estudantes. São Paulo:
Cosac Naify.

Bibliografia complementar
CARO, Fernando 2007. Desenvolvimento de uma fonte tipográfica para composição de textos de jornais.
Trabalho final de graduação. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
BAINES, Phil & DIXON, Catherine 2003. Signs: lettering in the environment. London: Laurence King.
BEIER, Sofie. Reading letters: designing for legibility. Amsterdam: BIS.
BLACKWELL, Lewis 1998. 20th century type [remix]. London : Laurence King.
CABARGA, Leslie 2004. Learn FontLab fast. Los Angeles: Iconoclassics.
ESTEVES, Ricardo 2010. O design brasileiro de tipo digitais: a configuração de um campo profissional. São
Paulo: Blucher.
FINIZOLA, Fáma 2010. Tipografia vernacular urbana: uma análise dos letreiramentos populares. São Paulo:
Blucher.
FARIAS, Priscila & PIQUEIRA, Gustavo (orgs.) 2003. Fontes digitais brasileiras. São Paulo: Rosari.
FRUTIGER, Adrian 2002. En torno a la tipografia. Barcelona: Gustavo Gili.
HELLER, Steven & FILI, Louise 1999. Typology. San Francisco: Chronicle Books.
HELLER, Steven & THOMPSON, Chrisne 2000. Letterforms: bawdy bad & beautiful. New York: Watson Gupll.
HENESTROSA, Cristobal 2005. Espinosa: rescate de una tipografia novohispanica. México, DF: Designio.
MEGGS, Philip & McKELVEY, Roy (eds.) 2000. Revival of the fittest: digital versions of classic typefaces. New
York: RC Publications.
MILLER, J. Abbott 1996. Dimensional typography. Princeton : Kiosk/Princeton Architectural Press.
PEREIRA, Fabio Mariano Cruz & FARIAS, Priscila Lena 2010. Parâmetros para o desenvolvimento de variações
tipográficas em famílias sem serifa. In: 9º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em
Design. São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi.
SMEIJERS, Fred 1996. Counterpunch: making type in the sixteenth century, designing typefaces now. London:
Hyphen.
SPIEKERMANN, Erik & GINGER, E.M. 1993. Stop stealing sheep and find out how type works. Mountain View:
Adobe Press.
WILLBERG, Hans Peter & FORSSMAN, Friedrich 2002. Primeros Auxilios en tipografia. Barcelona: Gustavo Gili.
WILLEN, Bruce & STRALS, Nolen 2009. Lettering & type: creating letters and designing typefaces. New York:
Princeton Architectural.

OBSERVAÇÕES
Haverá a possibilidade de recuperação através de novo trabalho a ser desenvolvido logo após o término do
curso.
A recuperação será possível apenas para alunos com nota final entre 3 e 5, e que não estejam reprovados
por falta.
A recuperação consistirá na entrega de novo trabalho, individual, a ser apresentado em data a ser
estipulada.
Média de recuperação = (nota do novo trabalho + média anterior) / 2

AUH 0251 – FORMAÇÃO URBANA DE SÃO PAULO


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Informações da Disciplina

Júpiter - Sistema de Graduação

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Projetos

Disciplina: AUP2409 - Teoria do Design


Design Theory

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2012 Desativação:

Objetivos
1. Oferecer uma rede de referências teóricas e factuais destinadas a amparar e estimular a reflexão, em grau mais elevado de
abstração, dos participantes da disciplina a respeito das múltiplas dimensões filosóficas e conceituais do campo do design.
2. Estimular nos participantes o interesse por desenvolver compreensão mais aprofundada e informada de aspectos conceituais,
metodológicos, estéticos, éticos e factuais do campo do design, a fim de que possam, com maior chance de êxito, mapear,
localizar, entender e classificar manifestações mais gerais e abstratas com que se deparem do fenômeno do design.
3. Desenvolver nos participantes confiança, auto-conhecimento e acutez em seus julgamentos e compreensões, em âmbito mais
macroscópico, conceitual e abstrato, acerca de suas próprias atuações profissionais no campo do design.

Docente(s) Responsável(eis)
5751435 - Luís Cláudio Portugal do Nascimento

Programa Resumido
Disciplina dedicada a expor os alunos a um conjunto de conceitos, terminologias, definições, escolas de pensamento, princípios
gerais e outras referências teóricas notáveis que caracterizam a essência e a especificidade da atividade profissional do design
gráfico, do design de produto e do design de serviços.

Programa
Conceitos, definições e terminologias. Design gráfico, design de produto e design de serviços. Especificidade do design.
Especialidades do design. Limites e possibilidades do design. Relação entre o design e campos adjacentes. Princípios filosóficos,
referências, fatos e projetos clássicos para compreensão do campo do design. Funcionalismo, “styling”, “kitsch”, bom design,
“múltiplos” e outros marcos teóricos. Obsolescência programada. Design e propaganda. Marcos fundamentais no ensino do
design. Características específicas da pedagogia de design. Aspectos metodológicos intrínsecos ao design. Aspectos técnicos do
design. Aspectos semânticos e sintáticos do design. Estética do design. Objetividade e subjetividade no design. Campo e
mercado do design. Autores clássicos do design. Designers mais significativos do Brasil e do mundo. Epistemologia do design.
Ontologia do design. Dimensão multidisciplinar e identidade própria, específica e una do design. Excelência, mérito, proficiência
e rigor projetual. Aspectos da ética do design. Crítica do design. Design social. Ecodesign. Design na contemporaneidade.
Pesquisa em design. Futuro do design. Necessidade do design. Papel transformador e civilizatório do design.

Avaliação
Método
Sessões de exposição aos alunos de insumos teóricos e visuais, acompanhadas de sessões de discussão e indução de
conhecimento, a partir deles, em exercícios de dialética crítica baseados em questões teóricas e em projetos profissionais
de design gráfico e de produto.
Critério
Medida do percebido envolvimento de cada aluno com o conteúdo da matéria; além da medida da aderência à proposta do
trabalho, da riqueza e exuberância do processo de realização do trabalho, do domínio técnico-formal na expressão dos
resultados e da participação em classe.
Norma de Recuperação
Esta disciplina não prevê recurso à recuperação.

Bibliografia
AICHER, Otl. El mundo como proyecto. Barcelona: Gustavo Gili, 1991.
ALEXANDER, Christopher. Notes on the synthesis of form. Cambridge: Harvard University Press, 1964.

https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=AUP2409&nomdis=&print=true 1/2
12/06/2018 https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=AUP2409&nomdis=&print=true
ARCHER, Leonard Bruce. Systematic method for designers. Londres: Design Council, 1965.
BARTHES, Roland. Mitologias. São Paulo: Difel, 1972.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. Enciclopédia “Os pensadores”, volume XLVIII.
São Paulo: Abril, 1975.
BOMFIM, Gustavo Amarante. Metodologia para desenvolvimento de projetos. Campina Grande: Ed. Universitária da UFPB,
1995.
BOMFIM, Gustavo Amarante; NAGEL, Klaus-Dieter e ROSSI, Lia Mônica. Fundamentos de uma metodologia para
desenvolvimento de produtos. Rio de Janeiro: Coppe/UFRJ, 1977.
BONSIEPE, Gui. Design, cultura e sociedade. São Paulo: Blücher, 2011.
BONSIEPE, Gui. A tecnologia da tecnologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1983.
BONSIEPE, Gui. Teoria e practica del disegno industriale: Elementi per una manualistica critica. Milão: Giangiacomo
Feltrinelle, 1975.
BONSIEPE, Gui. Teoria y práctica del diseño industrial: Elmentos para uma manualística crítica. Barcelona: Gustavo Gili,
1978.
Design (revista de design, Inglaterra). Todos os números até a data.
Design Issues (periódico de design, Estados Unidos). Todos os números até a data.
DORFLES, Gillo. El diseño industrial y su estética. Barcelona: Labor, 1977.
DORFLES, Gillo. Kitsch: The world of bad taste. Nova Iorque: Universe, 1969.
DREYFUSS, Henry. Designing for people. Nova Iorque: Simon and Schuster, 1955.
Form (revista de design, Alemanha). Todos os números até a data.
JONES, John Christopher. Design methods: Seeds of human futures. Londres: John Wiley & Sons, 1970.
KAUFMANN Jr., Edgar. What is modern design? Nova Iorque: Museum of Modern Art, 1950.
LINDINGER, Herbert. Ulm: The morality of objects. Cambridge: MIT Press, 1991.
LIPPINCOTT, Joshua Gordon. Design for business. Chicago: Paul Theobald, 1947.
LOEWY, Raymond. Never leave well enough alone: The personal record of an industrial designer. Nova Iorque: Simon and
Schuster, 1951.
LOOS, Adolf. Ornament and crime: Selected essay. Riverside (Califórnia): Ariadne, 1998 (reedição).
MALDONADO, Tomás. El diseño industrial reconsiderado: Definición, historia, bibliografía. Barcelona: Gustavo Gili, 1977.
MALDONADO, Tomás. El diseño industrial reconsiderado: Definición, historia, bibliografia. Barcelona: Gustavo Gili, 1977.
MARGOLIN, Victor. Design discourse: History, theory, criticism. Chicago: University of Chicago Press, 1989.
McDERMOTT, Catherine. Essential design. Londres: Bloomsbury, 1993.
MOHOLY-NAGY, László. The new vision: Fundamentals of Bauhaus design, painting, sculpture, and architecture. Nova
Iorque: Norton, 1938.
MOLES, Abraham. O kitsch. São Paulo: Perspectiva, 1975.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MUNARI, Bruno. Diseño y comunicación visual: Contribución a una metologia didáctica. Barcelona: Gustavo Gili, 1974.
NADER, Ralph. Unsafe at any speed: The designed-in dangers of the American automobile. Nova Iorque: Grossman, 1965.
NELSON, George. Problems of design. Nova Iorque: Whitney, 1957 e 1965.
PACKARD, Vance. The waste makers. Nova Iorque: David McKay, 1960.
PAPANEK, Victor. Design for the real world: Human ecology and social change. Londres: Thames and Hudson, 1971 e 1984.
PEVSNER, Nikolaus. Os pioneiros do design moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
RUSKIN, John (autor) e ROSENBERG, John D. (editor). The genius of John Ruskin: Selections from his writings.
Charlottesville (Virginia): University of Virginia, 1998.
TEAGUE, Walter Dorwin. Design this day: The technique of order in the machine age. Nova Iorque: Harcourt, Brace and
Co., 1949.
VAN DOREN, Harold. Industrial design: A practical guide. Nova Iorque: McGraw-Hill, 1940.
Visible Language (periódico de design, Estados Unidos). Todos os números até a data.
WHITELEY, Nigel. Design for society. Londres: Reaktion Books, 1993.
WINGLER, Hans M. Bauhaus. Cambridge: MIT Press, 1991 (re-edição)
WOLLNER, Alexandre. Design visual: 50 anos. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

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Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Tecnologia da Arquitetura
Curso de Design

Proposta de disciplina: Design, cultura e materialidade


Docente responsável: Prof. Dra. Cyntia Santos Malaguti de Sousa
Créditos aula: 04
Créditos trabalho: 00
Carga horária total: 60h
Tipo: semestral

Ementa
Introduz os conceitos de cultura, cultura material e suas formas de expressão. Aborda a
dinâmica da produção e consumo da cultura material na contemporaneidade e suas relações
com a identidade e a diversidade cultural. Discute a participação do design na produção da
cultura material no contexto brasileiro, destacando o emprego de materiais, técnicas e
linguagens. Apresenta procedimentos de pesquisa e de projeto em design com o enfoque da
cultura material.

Objetivos
Propiciar a compreensão da atividade projetual do design a partir de uma perspectiva
antropológica. Estimular uma reflexão crítica sobre a participação do designer na produção e
na dinâmica da cultura na sociedade contemporânea. Exercitar a observação e análise de
práticas associadas à produção e consumo de artefatos a partir de métodos de pesquisa
apropriados. Desenvolver a capacidade de reconhecer e integrar conhecimentos sobre cultura
material em projetos.

Conteúdo programático
1. Conceitos de cultura, cultura material e cultura imaterial;
2. Globalização, diversidade e identidade cultural na contemporaneidade;
3. O artesanato, a arte popular e outras evidências da cultura materializada;
4. A vida social das coisas, objetos e artefatos;
5. Design como expressão, produção e consumo da cultura material – materiais, técnicas
e linguagens;
6. Design e cultura brasileira: hibridismos, mimese e inovação;
7. A pesquisa em design a partir da cultura material – abordagens e métodos;
8. A cultura material no processo de projeto.

Procedimentos metodológicos
Aulas expositivas e atividades práticas de análise e pesquisa para aplicação dos
conhecimentos adquiridos.

Avaliação

Método

1. Leitura e textos e discussão em classe 10%


2. Exercício prático 1 10%
3. Exercício prático 2 10%
4. Seminário teóricos 30%
5. Paper / artigo com apresentação 40%
Critérios de avaliação

1. Interesse, contribuição
2. Cumprimento de prazos
3. Conteúdo – clareza, coerência, criatividade, profundidade
4. Apresentação.

Norma de recuperação

Atividade teórico prática substitutiva

Cronograma

Aula data Conteúdo / atividade

1 01/08 Apresentação do programa da disciplina, objetivos, cronograma,


procedimentos e forma de avaliação.
“Cultura, cultura material e design: conceitos, histórico, abrangência e
inter-relações”.
Proposição de leitura de textos para discussão na aula seguinte com
seleção de conceitos apresentados (Laraia).

2 08/08 Discussão sobre os textos lidos e conceitos.


“Sistema de objetos, cultura material e identidade pessoal”.
Apresentação do livro: “Where children sleep”.
Proposição da atividade 1: Cultura material no universo pessoal

3 15/08 Atividade 1: dinâmica, apresentação e discussão em classe.


Proposição de leitura de textos para discussão na aula seguinte com
seleção de conceitos apresentados (Hall).

4 22/08 Discussão sobre os textos lidos e conceitos.


“Cultura material e identidade pessoal na sociedade contemporânea:
globalização, hibridismos, deslocamentos, fragmentação, efemeridade”.
Proposição de leitura de textos para discussão na aula seguinte com
seleção de conceitos apresentados (Cardoso, Malaguti e McKracken).

5 29/08 Discussão sobre os textos lidos e conceitos.


“Design, cultura e consumo”
Proposição da atividade 2: Atribuição de valores a objetos na sociedade
contemporânea.
Indicação de textos de apoio: “Herança do kitsch no design de frascos
de perfume”.

05/09 Semana da Pátria: não haverá aula


6 12/09 Atividade 2: dinâmica, apresentação e discussão em classe.
“Cultura material: discurso, linguagens e trocas simbólicas”.
Proposição de leitura de textos para discussão na aula seguinte com
seleção de conceitos apresentados (Appadurai, Miller e Ingold).

7 19/09 “A produção da cultura material como um processo contextualizado”.


Proposição de leitura de textos para discussão na aula seguinte com
seleção de conceitos apresentados (Greg Finley, Jules Prown).

8 26/09 “A pesquisa relacionada à Cultura Material: métodos e exemplos”.


“A cultura material na pesquisa e no processo criativo do design;
análise sincrônica e diacrônica e outras técnicas”.
Proposição da atividade 3: Seminários teóricos

9 03/10 “Design e cultura brasileira: hibridismo, mimese, inovação”.


Atividade 3: apresentações e discussão.

“Cultura material nos ambientes empresarial e institucional: a marca


10 10/10
como artefato da cultura material”

Atividade 3: apresentações e discussão.

11 17/10 “A musealização do design; a curadoria e a difusão da “boa forma”, as


premiações e as exposições de design”.
Atividade 3: apresentações e discussão.

“O espaço público como lugar de expressão da cultura material: design


12 24/10
culto e design vernacular; global, local e glocal – hibridismos”.

Atividade 4 - proposição

13 31/10 “Artesanato, arte popular e outras evidências da cultura materializada”.


Atividade 4 - acompanhamento

07/11 Participação no 13º P&D Design – não haverá aula

14 14/11 Atividade 4 - acompanhamento

15 21/11 Atividade 4 – entrega e apresentação

16 28/11 Devolutiva final da disciplina

Referências bibliográficas

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Antropologia, 2008, Porto Seguro, Bahia, Brasil.

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http://www.jstor.org/discover/10.2307/1180761?uid=2&uid=4&sid=21103012454217

QUELUZ, Marilda Lopes Pinheiro (org.) Design & cultura material. Curitiba: Ed. UTFPR, 2012.

ROCHE, Daniel. História das coisas banais: nascimento do consumo nas sociedades do século XVII
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SARAIVA, Silvia Karla de Oliveira. Design marginal em São Luís-MA - a cadeira de macarrão: uma
análise semiótica de seus aspectos culturais e identitários (dissertação de mestrado). Brasília: UnB –
Universidade de Brasília, 2016. Disponível em:
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/21697/1/2016_S%C3%ADlviaKarladeOliveiraSaraiva.pdf acesso
em: 01/06/2018.

SHEPPARD, Amy. Design Archeology: Graphic Reconstructions of Kreuzberg, Berlin. In: Undisciplined!
Proceedings of the Design Research Society Conference, 2008. Sheffield, UK. July 2008. Sheffield
Hallam University Research Archive. Disponível em: <http://shura.shu.ac.uk> acesso em 01 set 2015.

SUDJIC, Deyan. A linguagem das coisas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010.


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

Disciplina PCS 3549 – Design e Programação de Games


Professor: Dr. Ricardo Nakamura
Departamento: Engenharia de Computação e Sistemas Digitais
Grupo de Disciplinas: -
Pré-requisito nenhum
Dia da semana/h: segunda-feira, das 18h50 às 22h30
Créditos: 4
Vagas: 30
1. EMENTA
Esta disciplina tem como objetivo apresentar uma visão geral do processo de desenvolvimento de jogos digitais,
com ênfase na especificação da estrutura, regras e interações que constituem o jogo. Dentro do escopo da
disciplina também está incluído o estudo de tópicos de programação de jogos, visando fornecer ao aprendiz
vivência do processo de projeto de um jogo digital.
2. OBJETIVOS
Aquisição de conhecimentos como: características dos jogos; conceitos de game design, gameplay e
experiência de usuário; organização de um jogo digital. Desenvolvimento de habilidades como: pensamento
crítico; pensamento criativo; trabalho em equipe multidisciplinar; solução de problemas. Formação de
competências como: concepção de propostas de jogos; documentação do design de um jogo; construção e
avaliação de protótipos de jogos; desenvolvimento de jogos.
3. JUSTIFICATIVA
O desenvolvimento de jogos digitais se constitui em um campo de projeto multidisciplinar, com
particularidades em relação aos seus requisitos e processos. Esta disciplina optativa visa explorar com os
estudantes esses elementos, que poderão ser integrados ao seu repertório projetual.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceito e características de jogos;
2. Game design: conceitos e práticas;
3. Documentação de um jogo;
4. Organização de um jogo digital;
5. Mecânicas e outros elementos formais;
6. Narrativa e outros elementos dramáticos;
7. Processo de desenvolvimento de jogos;
8. Prototipação e análise de jogos.
5. METODOLOGIA/ATIVIDADES
Aulas expositivas;
Atividades de discussão entre grupos;
Atividades práticas em estúdio;
Atividades prátiacs em laboratório de informática;
Trabalho individual de leitura e análise de relato de projeto de jogo digital;
Trabalhos em grupo de criação e prototipação de jogos.
6. AVALIAÇÃO
A média final MF é calculada pela média ponderada de três notas: P, T1 e T2. A primeira envolve a leitura,
resumo e discussão de uma “análise postmortem” de um jogo (trabalho individual). A segunda corresponde à
avaliação de um trabalho prático em grupo, sobre o desenvolvimento de um protótipo de jogo de tabuleiro.
A terceira nota se refere à avaliação de um trabalho prático (protótipo de jogo digital) desenvolvido ao longo
do curso em grupo. Não haverá avaliação substitutiva.
MF = (A + T1 + 2T2) / 4
A = Análise de postmortem
T1 = Trabalho I – Jogo de tabuleiro
T2 = Trabalho II – Jogo digital
7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS
A definir

PCS 3549 – DESIGN E PROGRAMAÇÃO DE GAMES


FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
OPTATIVAS
VERSÃO PRELIMINAR DO PROGRAMA PARA MATRÍCULA NO 2º SEMESTRE DE 2018

8. BIBLIOGRAFIA
 Obrigatória:
1. SALEN, K., ZIMMERMAN, E. Regras do Jogo: Fundamentos do Design de Jogos. vol 1. Blucher, 2012. 168p.
2. ______. Regras do Jogo: Fundamentos do Design de Jogos. vol. 2. Blucher, 2012. 229p.
3. ______. Regras do Jogo: Fundamentos do Design de Jogos. vol. 3. Blucher, 2012. 258p.
4. ______. Regras do Jogo: Fundamentos do Design de Jogos. vol. 4. Blucher, 2012. 154p.
5. SCHELL, J. The Art of Game Design: A Book of Lenses. A K Peters, 2014. 600p.
6. SCHUYTEMA, P. Design de Games: Uma Abordagem Prática. Cengage Learning, 2008. 472p.
 Complementar:
1. BRATHWAITE, B., SCHREIBER, I. Challenges for Game Designers. Cengage Learning, 2008. 352p.
2. EBERLY, D. H. 3D Game Engine Design: A Practical Approach to Real-Time Computer Graphics. Morgan
Kaufmann, 2000. 561p.
3. FULLERTON, T. Game Design Workshop: A Playcentric Approach to Creating Innovative Games. Morgan
Kaufmann, 2008. 496p.
4. KOSTER, R. A Theory of Fun for Game Design. Paraglyph Press, 2005. 244p.
5. LEINO, O., WIRMAN, H., FERNANDEZ, A. (ed.). Extending Experiences: Structure, Analysis and Design of
Computer Game Player Experience. Lapland University Press, 2008. 298p.
6. NYSTROM, R. Game Programming Patterns. Disponível em http://gameprogrammingpatterns.com/
OBSERVAÇÕES
A recuperação será feita na forma de trabalho complementar, conforme normas aprovadas pelo
departamento.

PCS 3549 – DESIGN E PROGRAMAÇÃO DE GAMES

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