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Testemunhas de Jeová
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2016
SUM ÁRIO
2016
Destaques do ano passado
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Indonésia 80
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yb16-T
151228
yb16-T
˘ 2016 ASSOCIAÇÃO TORRE DE VIGIA
WATCH TOWER BIBLE AND TRACT DE BÍBLIAS E TRATADOS
SOCIETY OF PENNSYLVANIA Cesário Lange, SP, Brasil
ASSOCIAÇÃO TORRE DE VIGIA
Edição de janeiro de 2016
DE BÍBLIAS E TRATADOS
Todos os direitos reservados Esta publicação não é vendida. Ela faz
Anuário das Testemunhas de parte de uma obra educativa bíblica,
Jeová de 2016 mundial, mantida por donativos.
Editoras 2016 Yearbook of Jehovah’s Witnesses
Portuguese (Brazilian Edition) (yb16-T)
WATCHTOWER BIBLE AND TRACT
SOCIETY OF NEW YORK, INC. Made in Brazil
Wallkill, NY, U.S.A. Impresso no Brasil
˘ 2016 ASSOCIAÇÃO TORRE DE VIGIA
WATCH TOWER BIBLE AND TRACT DE BÍBLIAS E TRATADOS
SOCIETY OF PENNSYLVANIA
ASSOCIAÇÃO TORRE DE VIGIA
DE BÍBLIAS E TRATADOS
Cesário Lange, SP, Brasil
Edição de outubro de 2015
Meus alvos espirituais para 2016
Todos os direitos reservados Esta publicação não é vendida. Ela faz
Anuário das Testemunhas de parte de uma obra educativa bíblica, ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Pregação e ensino
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Qualidades cristãs
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Este livro pertence a
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Anuário das
Testemunhas de Jeová
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2 ANUÁRIO DE 2016
(João 13:35) As palavras de Paulo, registradas em Hebreus
13:1, devem ter encorajado muito os cristãos hebreus em
Jerusalém. Paulo disse que eles estavam demonstrando
amor fraternal e os incentivou a continuar a fazer isso.
Hoje, estamos perto da destruição do inteiro mundo de
Satanás. Assim como nossos irmãos no primeiro século,
vivemos entre pessoas que amam o dinheiro, os prazeres
e a si mesmas, mas praticamente não têm amor por Deus
e pelo próximo. (2 Tim. 3:1-4) No entanto, em toda a Terra,
as Testemunhas de Jeová mostram profundo amor entre
si. Vamos louvar a Jeová, a personificação do amor, por
continuarmos a mostrar amor fraternal!
ANUÁRIO DE 2016 3
Carta do
Corpo Governante
Queridos irmãos e irmãs:
Com humildade, o profeta Isaías reconheceu que
tudo de bom que acontecia com o reino de Judá se
devia às bênçãos de Jeová. Ele disse em Isaías 26:12:
“Ó Jeová, . . . és tu quem realizas tudo que fazemos.”
E, quando paramos para pensar em tudo o que conse-
guimos fazer no último ano de serviço, temos que
concordar com Isaías. Jeová está mesmo fazendo
“coisas maravilhosas que nunca foram feitas” antes!
(Êxo. 34:10) Pense um pouco em algumas das bên-
çãos que Jeová nos deu no ano que passou.
O jw.org, nosso site oficial, está sendo uma ferra-
menta maravilhosa. Ele está disponível em mais de
600 idiomas e contém publicações que podem ser li-
das e baixadas em mais de 750 línguas. Será que o site
está ajudando pessoas sinceras a encontrar a verdade?
Veja só: um casal estava muito decepcionado com as
religiões por causa de toda a hipocrisia que tinham
visto nelas. Eles começaram a procurar orientação es-
piritual e descobriram o nosso site. O casal começou a
acessar regularmente o jw.org para ler artigos e ver ví-
deos. Eles até baixaram o livreto Examine as Escrituras
Diariamente e passaram a ler o texto diário com seus
dois filhos adolescentes. Na verdade, era isso o que
eles estavam fazendo na manhã em que as Testemu-
4 ANUÁRIO DE 2016
nhas de Jeová bateram em sua porta. Os irmãos desco-
briram que a família já havia feito muitas mudanças,
tudo por causa do que tinham aprendido do site. Eles
tinham removido as tatuagens e piercings, se livrado de
imagens religiosas, parado de participar de celebrações
antibíblicas e não assistiam mais a filmes impróprios
— e tudo isso antes mesmo de falarem com uma Teste-
munha de Jeová! Até a época da produção deste Anuá-
rio, o casal e um de seus filhos já haviam se tornado
publicadores. O casal planeja se batizar em breve.
Uma novidade fantástica foi o JW Broadcasting. E
muitos irmãos já nos escreveram para dizer o quanto
gostam da TV JW. No momento, o programa mensal
está disponível em mais de 70 idiomas e mais estão a
caminho! Muitos irmãos aproveitam a Noite de Ado-
ração em Família para assistir à TV JW. Como certo
irmão disse: “Apesar de a organização de Jeová estar
maior do que nunca, a gente se sente mais próximo
da sede mundial.”
Para o povo de Jeová, um dos pontos altos de cada
ano são os congressos. E o do ano de serviço de 2015
não ficou para trás! O congresso teve 42 vídeos e
apresentações de imagens, além de seis programas
musicais muito bonitos que tocavam no início de
cada sessão. Um irmão que já serve a Jeová por mui-
tos anos comentou: “Parecia que ninguém na assis-
tência queria levantar durante o programa. Eles não
queriam perder nada.” Uma missionária falou sobre
o congresso: “Os vídeos fizeram a verdade e o Reino
ficarem mais reais para mim.”
6 ANUÁRIO DE 2016
Incentivamos todos
vocês a imitar a
Jeová e receber
com muito amor
e carinho a esses
que voltam
8 ANUÁRIO DE 2016
Bolívia: Futuro escritório remoto de tradução do aimará, em El Alto
DESTAQUES 9
“Nós amamos tanto
o JW Broadcasting!”
EM 6 de outubro de 2014, foi lançado como teste o JW
Broadcasting, um canal de televisão via internet.1 Ini-
cialmente, o programa estava disponível apenas em in-
glês, mas, em agosto de 2015, o canal já podia ser visto
em mais de 70 idiomas. Isso tornou possível que mais
irmãos assistissem a esses programas edificantes. Pes-
soas no mundo todo disseram o quanto gostaram des-
sa novidade empolgante. Mas como foi o trabalho de
montar e preparar o estúdio do JW Broadcasting?
O primeiro passo era achar um local adequado. O lo-
cal escolhido fica na sede mundial das Testemunhas
1 O JW Broadcasting pode ser acessado em tv.jw.org.
10 ANUÁRIO DE 2016
de Jeová em Brooklyn, Nova York, na rua Columbia
Heights, 30. Em apenas uma semana, a área foi esva-
ziada, e o Departamento de Manutenção começou a
preparar o local para montar um estúdio de televisão.
Enquanto isso, a equipe de engenharia projetou um ce-
nário que refletisse dignidade, mas com um visual mo-
derno. Muitos irmãos e irmãs nos Estados Unidos tra-
balharam dia e noite para projetar o estúdio e para
planejar como construí-lo em pouco tempo. Um proje-
to de pesquisa como esse levaria meses, mas os irmãos
fizeram isso em questão de dias. Depois, o Departamen-
to de Compras começou a fazer o pedido de centenas de
itens.
O estúdio precisou de quilômetros de cabos e fios, e
os irmãos trabalharam para garantir que todos os equi-
pamentos funcionassem bem. Nesse meio-tempo, a or-
questra gravou o tema de abertura nos estúdios em
Patterson, aproveitando a ajuda de irmãos e irmãs de
vários países que já estavam lá para uma sessão de gra-
vação. Em preparação para o primeiro programa, ro-
teiros foram escritos, encenações foram preparadas e
as equipes de áudio e vídeo em Brooklyn, Patterson e
Wallkill e em países ao redor do mundo correram com
a produção de vídeos. Quando o estúdio ficou pronto e
todos os equipamentos foram instalados, começou a
preparação do conteúdo para os primeiros meses do JW
Broadcasting.
Quando perguntamos a um profissional da área
quanto tempo geralmente se leva para montar um estú-
dio desse tamanho, ele disse que seria em torno de um
ano e meio. Mas, graças aos esforços de nossos irmãos,
tudo foi feito em apenas dois meses!
DESTAQUES 11
O estúdio do JW Broadcasting
em Brooklyn, Nova York
13
Os resultados têm sido animadores! Quando um pro-
grama mensal entra no ar, geralmente na primeira se-
gunda-feira do mês, ele é visto mais de dois milhões
de vezes durante aquele mês. Juntos, os vídeos do JW
Broadcasting têm mais de dez milhões de visualizações
por mês.
O que o povo de Jeová está achando dessa nova ferra-
menta espiritual? Veja apenas algumas das muitas car-
tas de agradecimento que recebemos:
“Esta noite, tive um dos momentos mais felizes da
minha vida! Não tenho palavras para dizer como mi-
nha esposa e eu nos sen-
timos felizes de assis-
“Os programas me tir ao programa de maio
ajudaram a ficar mais de 2015 da TV JW. Foi
perto da organização um dos melhores pre-
de Jeová e do Corpo sentes que Jeová já me
Governante. Eu sei deu. Queremos agra-
que faço parte de uma decer ao Corpo Gover-
família cheia de amor.” nante e a todos que tra-
— Quênia balharam tanto para
produzir esse site mara-
vilhoso.” — Indonésia.
“Antes, muitos irmãos nunca tinham ouvido um dis-
curso de um membro do Corpo Governante. Agora, nós
não apenas os ouvimos, mas podemos vê-los também.
Nunca nos sentimos tão perto do Corpo Governante e
de nossos irmãos no mundo todo.” — Quênia.
“Como o meu marido não é Testemunha de Jeová, é
difícil fazer a adoração em família com meus dois filhos
adolescentes. É por isso que, para mim, o JW Broad-
casting é muito precioso. Eu me sinto parte da organiza-
14 ANUÁRIO DE 2016
ção, e os vídeos dão aos meus filhos e a mim o encoraja-
mento que tanto precisamos. É realmente uma bênção
de Jeová.” — Grã-Bretanha.
“Nós amamos tanto o JW Broadcasting! E ter o pro-
grama em outros idiomas foi uma resposta a nossas ora-
ções. É muito encorajador quando vemos os irmãos fa-
larem da adoração a Jeová com tanta alegria, bondade e
felicidade. Desde que esse canal de TV foi lançado, nós
nos sentimos mais do que nunca parte dessa organiza-
ção maravilhosa e incrível.” — República Tcheca.
“Ouvir os membros do Corpo Governante na minha
língua me deixou ainda mais perto de Jeová.” — Brasil.
“Sirvo a Jeová há 16 anos, e a última vez que senti
a alegria que senti hoje foi quando me batizei. Mui-
to obrigada, meus queridos irmãos, pelo JW Broad-
casting.” — Brasil.
Tudo isso só foi possível com a ajuda de Jeová. Temos
certeza de que o JW Broadcasting continuará sendo
uma fonte de alimento espiritual para nossos irmãos no
mundo todo, e ajudará a trazer mais glória e louvor a
nosso Deus, Jeová.
DESTAQUES 15
Acelerando a construção
de Salões do Reino
É EMOCIONANTE ver que Jeová está acelerando o
crescimento da adoração verdadeira no mundo todo!
(Isa. 60:22) Por causa disso, ainda há muita necessida-
de de Salões do Reino. No mundo inteiro, mais de
13 mil salões precisam ser construídos ou passar por
grandes reformas.
Para acelerar esse trabalho da forma mais econômi-
ca possível, o Corpo Governante fez mudanças em vá-
rios de nossos departamentos de construção. Na sede
mundial, em Brooklyn, Nova York, fica o recém-criado
Departamento Mundial de Projeto/Constru ç ão
(WDC). Ele é responsável por estabelecer quais proje-
16 ANUÁRIO DE 2016
tos têm prioridade e por acelerar a construção e refor-
ma no mundo todo. Há também os Departamentos
Regionais de Projeto/Construção (RDC), que ficam
nas sedes da África do Sul, da Australásia, dos Estados
Unidos e da Europa Central. Eles coordenam os proje-
tos de suas respectivas regiões e se concentram em
construir Salões do Reino de modo rápido e econômi-
co. Os RDCs também treinam as sedes de sua região
para cuidar das instalações relacionadas com a adora-
ção verdadeira dentro do seu território. E em cada sede
há um Departamento Local de Projeto/Construção
(LDC), que coordena a construção e a manutenção de
Salões do Reino e Salões de Assembleia.
Em janeiro de 2015, foi realizada uma reunião com
todos os anci ãos dos Estados Unidos. A reuni ão,
transmitida por vídeo, explicou os novos procedi-
mentos para o planejamento, a construção e a manu-
tenção dos Salões do Reino. A reunião explicou o se-
guinte:
Construção: De acordo com a região, serão esco-
lhidos projetos e materiais padronizados, e eles es-
tarão de acordo com as orientações fornecidas pela
Comissão Editora do Corpo Governante. Os salões
construídos serão de fácil manutenção e duráveis, e
ainda serão bonitos e de baixo custo.
Manutenção: Em cada congregação, volunt ários
serão treinados para cuidar do Salão do Reino, pro-
longando assim sua vida útil.
Sem dúvida, construir Salões do Reino e fazer sua
manutenção é um trabalho imenso. Mas, com os es-
forços do povo de Deus, o trabalho será mais rápido
e os donativos, mais bem usados.
DESTAQUES 17
Como está indo a
obra em Warwick?
A CONSTRU Ç ÃO da nova sede
mundial em Warwick, Nova York,
est á avançando muito bem. Isso
certamente é uma prova do apoio
de Jeová.
Anthony Morris disse que irmãos
do mundo inteiro serão bem-vin-
dos para visitar Warwick depois que
a obra tiver terminado.
18 ANUÁRIO DE 2016
DESTAQUES 19
Método eficaz de alcançar
mais pessoas
A PREGAÇÃO de casa em casa continua a ser o principal
método de pregação das Testemunhas de Jeová. Mas o
uso de belas mesas e carrinhos de publicações está sen-
do um bom método de pregar as boas novas do Reino
de Deus. (Mat. 24:14) Publicadores estão usando estan-
des, mesas e quiosques para falar com as pessoas em
áreas públicas. Além disso, 250 mil carrinhos foram en-
viados a congregações no mundo todo. Qual tem sido o
resultado?
Em 2014, o testemunho público especial em regiões
metropolitanas começou em Dar es Salaam, Tanzânia.
Desde então, quase 700 pessoas pediram um estudo bí-
20 ANUÁRIO DE 2016
Tanzânia: Pessoas mostram interesse nos carrinhos
de publicações em Dar es Salaam.
DESTAQUES 21
sentindo muito melhor, porque vocês me consolaram e
ajudaram a aumentar minha fé.”
Nos Estados Unidos, o testemunho público especial
em regiões metropolitanas é realizado em 127 locais de
14 cidades. De setembro de 2014 a abril de 2015, 8.445
estudos bíblicos foram iniciados! Essa forma de teste-
munho também tem ajudado a muitos que se afastaram
a voltar para a adoração verdadeira. Veja o que aconte-
ceu em Los Angeles, Califórnia. Um homem chamado
Terry ficou olhando para a mesa de publicações. Com
isso, um casal de Testemunhas de Jeová perguntou se
ele já tinha lido nossas publicações. Terry explicou que
era batizado, mas que estava inativo havia uns quatro
anos. O casal considerou com ele Ezequiel 34:11, onde
Jeová diz: “Eu mesmo vou procurar as minhas ovelhas e
cuidar delas.” Eles também lhe falaram do site e do
JW Broadcasting. Na manhã seguinte, Terry enviou um
e-mail para o irmão, contando que um pouco antes de
ver a mesa de publicações ele havia implorado a Deus
que lhe perdoasse por não estar assistindo às reuniões.
Ele também tinha pedido ajuda para se achegar a Jeová.
Terry disse: “Foi aí que você me cumprimentou. Você
leu aquele texto encorajador e me deu as informações
que eu precisava para voltar para Jeová. Foi uma respos-
ta à minha oração.”
Em Adis-Abeba, Etiópia, o testemunho público espe-
cial em regiões metropolitanas é feito em quatro locais.
Em três meses, os irmãos distribuíram 37.275 publica-
ções, e 629 pessoas pediram para ser visitadas. Entre as
várias pessoas que aceitaram o Bíblia Ensina estava um
senhor que começou a ler o livro na mesma hora. Em-
bora tivesse estudado em um seminário religioso no
22 ANUÁRIO DE 2016
passado, ele tinha perguntas sobre Jesus e o Reino de
Deus. Por isso, no dia seguinte ele voltou ao estande
para descobrir a resposta a suas perguntas. No próximo
dia, ele concordou em estudar a Bíblia e, naquele fim de
semana, foi à sua primeira reunião. Hoje ele frequenta
as reuniões e está progredindo.
DESTAQUES 23
No México, um homem judeu foi a um estande de
publicações e perguntou aos dois irmãos se eles tinham
alguma publicação que falasse sobre a morte. Os irmãos
explicaram que a revista que falava sobre a morte tinha
acabado, mas que eles tinham uma que falava sobre o
futuro. Agarrando o braço do irmão, o homem disse:
“Eu não quero saber sobre o futuro. Tudo o que quero é
me matar.” Daí começou a chorar. Os irmãos pergunta-
ram por que ele se sentia assim, e o homem respondeu
em meio a lágrimas: “Perdi meu filho recentemente.”
Eles lhe mostraram o capítulo 7 do livro Bíblia Ensina.
Leram os dois primeiros parágrafos, debaixo do subtítu-
lo “Quando morre um ente querido”, e o final do capí-
tulo, onde há uma explicação da esperança para os
mortos. Emocionado, o homem agarrou o braço do ir-
mão novamente e perguntou: “Isso é verdade mesmo?”
Os irmãos garantiram a ele que Jeová com certeza vai
cumprir essa promessa. O homem perguntou: “O que
tenho de fazer para ver meu filho de novo?” Eles com-
binaram de visitar o homem em sua casa. Ao chegarem,
lá estava ele, esperando ansiosamente para começar o
estudo.
Um superintendente viajante que ajudou a organizar
o testemunho público especial em Nova York disse:
“Jeová tem abençoado muito esse programa! Além de
ser um método muito eficaz de alcançar dezenas de mi-
lhares de pessoas, o testemunho público está ajudando
muitos inativos e desassociados, ‘ovelhas perdidas’, a
voltar para o rebanho.” — Eze. 34:15, 16.
24 ANUÁRIO DE 2016
A luz não para de clarear
OS VERDADEIROS adoradores reconhecem que Jeová é
a Fonte de luz espiritual e por isso oram muito para que
a ‘luz e a verdade’ de Deus os guie. (Sal. 43:3) Enquanto
o mundo está em profunda escuridão espiritual, o Deus
verdadeiro continua a iluminar seu povo. Como resul-
tado, o caminho deles “é como a brilhante luz da ma-
nhã, que clareia mais e mais”. (Pro. 4:18) A crescente luz
espiritual de Jeová continua a iluminar nossa organiza-
ção, nossos ensinos e nosso modo de agir. Quais são al-
gumas de nossas crenças que foram esclarecidas nos úl-
timos anos?
2012
“Todos esses reinos”
— Dan. 2:44
w12 15/6 p. 17
DESTAQUES 25
2013
“Escravo fiel e prudente” — Mat. 24:45-47 w13 15/7 pp. 8, 20-25
A chegada e a
vinda de Jesus
— Mat. caps. 24 e 25
w13 15/7 pp. 7-8, 24
26 ANUÁRIO DE 2016
2014
Designação de anciãos e servos ministeriais w14 15/11 pp. 28-29
Base para os judeus do primeiro século estarem w14 15/2 pp. 26-27;
“em expectativa” do Messias — Luc. 3:15 w14 15/6 p. 22
2015
Gogue de Magogue — Eze. caps. 38 e 39 w15 15/5 pp. 29-30
Ilustração
dos talentos
— Mat. 25:14-30
w15 15/3 pp. 20-24
DESTAQUES 27
Dedicações de sedes
“ESTOU transbordando de alegria”, disse uma irmã du-
rante a dedicação da sede em Madagascar, no sába-
do, 24 de janeiro de 2015. Ela e outros 583 convida-
dos ficaram emocionados de ver o novo prédio de 19
apartamentos, o refeitório ampliado e a cozinha refor-
mada. Os departamentos de Serviço, Financeiro e Pro-
jeto/Construção ganharam mais espaço. Além disso, o
Áudio e Vídeo e a Língua de Sinais ganharam novos es-
túdios, e foi iniciada a transcrição para o braile. Após
um resumo da história da obra em Madagascar, os ir-
mãos ouviram o discurso de dedicação feito por Mark
Sanderson, do Corpo Governante.
O povo de Jeová em Jacarta, Indonésia, respirou ali-
28 ANUÁRIO DE 2016
viado quando as águas de uma enchente baixaram a
tempo para a dedicação da nova localização da sede,
em 14 de fevereiro de 2015. A sede ocupa um andar in-
teiro de um prédio de 42 andares e mais 12 andares de
um prédio de apartamentos ali perto. Alguns departa-
mentos de Betel ficam em prédios menores próximos.
Anthony Morris, do Corpo Governante, fez o discurso
de dedicação, e no dia seguinte 15.257 estiveram pre-
sentes num estádio de futebol para ouvir seu discur-
so “Persevere em fazer o bem”. O programa também
foi transmitido para 11.189 pessoas que assistiram ao
evento em outros 41 locais. Essa foi a maior reunião
das Testemunhas de Jeová na Indonésia. Ronald Jacka,
um dos primeiros missionários enviados à Indonésia,
disse: “Quando cheguei em 1951, havia só 26 publica-
dores no país. Mas hoje, mais de 26 mil pessoas estão
assistindo a essa reunião. Jeová está mesmo abençoan-
do seu povo na Indonésia.”
Português
22 de março de 2015 Brasil Edição revisada
(brasileiro)
1 Primeira vez que uma parte da Tradução do Novo Mundo é lançada nesse idioma.
30 ANUÁRIO DE 2016
Rússia: Pregando as boas novas em Moscou
Casos jurídicos
Registro legal
As Testemunhas de Jeová não dependem de um registro legal
para realizar suas atividades religiosas. Mas o registro nos
permite adquirir ou alugar locais para as reuniões e importar
nossas publicações bíblicas.
˙ Em 2004, os tribunais da Rússia dissolveram a entidade
jurídica usada pelas Testemunhas de Jeová em Moscou. Por
isso, os irmãos em Moscou começaram a enfrentar cada vez
mais oposição. Eles eram perseguidos pela polícia, atacados
enquanto participavam na pregação e perdiam seus locais de
reunião quando os proprietários do imóvel cancelavam os con-
tratos de aluguel. Em 2010, a Corte Europeia dos Direitos Hu-
manos (CEDH) declarou que a Rússia tinha violado os direi-
tos das Testemunhas de Jeová em Moscou e ordenou que o
DESTAQUES 31
registro legal delas fosse restaurado. Felizmente, em 27 de
maio de 2015, o Departamento de Moscou do Ministério da
Justiça da Federação Russa registrou uma nova associação ju-
rídica para as Testemunhas de Jeová em Moscou.
Impostos
As entidades jurídicas que usamos no mundo todo geralmen-
te são isentas de impostos, assim como acontece com a maio-
ria das organizações religiosas e de caridade. Mas às vezes
os governos se recusam a nos conceder isenção de impostos.
˙ Na Suécia, as autoridades afirmam que Betel é uma em-
presa comercial que “contrata” betelitas, e não uma comuni-
dade religiosa de ministros de tempo integral especial. O Es-
tado cobrou de Betel e de betelitas dezenas de milhares de
euros em impostos trabalhistas. Para resolver esse problema,
as Testemunhas de Jeová na Suécia entraram com ações em
tribunais locais e abriram seis processos na CEDH.
32 ANUÁRIO DE 2016
resolvida e que os jovens irmãos na Coreia do Sul não preci-
sem mais ser presos por causa de sua fé.
˙ Três irmãos na Eritreia já estão presos há 22 anos por
não prestarem serviço militar. Paulos Eyassu, Negede Tekle-
mariam e Isaac Mogos nunca foram formalmente acusados
nem tiveram a chance de se defender num tribunal. Eles e
mais de 50 irmãos e irmãs continuam fiéis, apesar de trata-
mento cruel e das péssimas condições da prisão. Temos cer-
teza de que Jeová ‘ouve o suspiro’ dos que estão presos por
causa de sua fé e irá agir em favor deles. — Sal. 79:11.
˙ Em agosto de 2014, durante a mobilização na Ucrânia,
Vitaliy Shalaiko foi convocado para o serviço militar. Por causa
de sua consciência, ele recusou, mas disse que estava dispos-
to a realizar serviço civil alternativo. A promotoria acusou o ir-
mão Vitaliy de evasão ao serviço militar durante a mobilização,
mas tanto o tribunal de primeira instância como o de apela-
ção o declararam inocente. O tribunal de apelação concluiu
que a segurança do país não justifica restringir direitos garan-
tidos. Afirmou também que “o direito à objeção de consciência
não pode ser negado por causa dos interesses da segurança
34 ANUÁRIO DE 2016
Honduras: Mirna Paz e Bessy Serrano finalmente conseguiram
seus diplomas
DESTAQUES 35
leis de Jeová para nossos filhos e de nos ‘abster de sangue’.
(Atos 15:20; Deut. 6:5-7) Mas às vezes enfrentamos proble-
mas quando autoridades não entendem nossa posição nes-
ses assuntos.
˙ Na Flórida, EUA, uma mãe que não é Testemunha de
Jeová recebeu de um tribunal o direito de ser a única respon-
sável de dar educação religiosa a seus três filhos. O pai, que
é nosso irmão, foi proibido de dar aos filhos qualquer instru-
ção religiosa que entrasse em conflito com a fé católica. O pai
apelou da decisão, e em 18 de agosto de 2014 o tribunal de
apelação reverteu a decisão. A corte baseou sua decisão em
precedentes legais bem estabelecidos. Ela decidiu que o pai
ou a mãe que não tem a guarda dos filhos tem o direito de en-
siná-los suas crenças religiosas, desde que “não haja provas
claras e definitivas de que as atividades religiosas em ques-
tão prejudicarão a criança”. A corte acrescentou ainda que
“restrições” nesse sentido têm sido “revertidas vez após vez”.
A decisão dá a essas crianças o direito de receber a boa ins-
trução e orientação de Jeová Deus sem nenhuma restrição.
Elas estão frequentando as reuniões e progredindo. O pai dis-
se: “Essa situação está realmente me refinando. Passei por
muitos testes de fé ultimamente, mas Jeová está me ajudan-
do a ficar firme. Quando escolhi servir a Jeová, eu sabia que
a perseguição era inevitável.”
˙ Efigenia Semente, mãe de três filhos na Namíbia, enfren-
tou um grande teste de lealdade. Por causa de complicações
durante o parto de seu terceiro filho, os médicos quiseram lhe
dar uma transfusão de sangue. Alguns da equipe médica e os
parentes de Efigenia, que não são Testemunhas de Jeová, con-
seguiram uma ordem judicial para obrigá-la a receber a trans-
fusão. Mas Efigenia, de modo firme, não deixou que isso acon-
tecesse. Ela tomou medidas jurídicas para defender seu direito
de escolher o próprio tratamento de saúde. Em 24 de junho de
2015, o Supremo Tribunal da Namíbia decidiu a favor de Efige-
36 ANUÁRIO DE 2016
Namíbia: Efigenia Semente com seus três filhos
nia e declarou que “escolher o que pode e o que não pode ser
feito com o próprio corpo . . . é um direito humano intransferí-
vel”. Ao pensar na situação difícil que passou, Efigenia disse:
“Eu senti o apoio de Jeová como nunca antes. É tão bom fazer
parte dessa fraternidade! Jeová realmente cuida de nós.”
˙ As Testemunhas de Jeová na Suíça fazem o testemunho
público nas ruas das grandes cidades. Mas a prefeitura de
Genebra emitiu uma lei proibindo o uso de “mostruários que
direta ou indiretamente divulguem informações de natureza
religiosa em áreas públicas”. As Testemunhas de Jeová entra-
ram com um recurso nos tribunais e enfatizaram que proibir a
divulgação de informações religiosas usando mostruários é
uma “infração grave da liberdade de religião e opinião”. O tri-
bunal concordou. Agora as Testemunhas de Jeová e a prefei-
tura definiram os locais e os horários em que os mostruários
podem ser usados.
˙ O governo do Azerbaijão está tentando cada vez mais
acabar com as atividades religiosas das Testemunhas de
Jeová. O Ministério de Segurança Nacional regularmente
DESTAQUES 37
Canadá: Povoado inuíte de Kangirsuk, no norte de Quebec
38 ANUÁRIO DE 2016
Breves relatos
do mundo inteiro
Alcançando as partes mais distantes do Canadá
Para ajudar mais pessoas no Canadá, o vídeo Por Que
Estudar a Bíblia? foi traduzido para oito idiomas nati-
vos. Em Nunavik, extremo norte de Quebec, os irmãos
usaram o vídeo no idioma inuktitut numa campanha
de dez dias, em outubro de 2014. Eles mostraram o ví-
deo em quase todas as casas de 14 comunidades, o que
representa uma população de mais de 12 mil pessoas.
O gerente ficou impressionado
Em setembro de 2014, o congresso internacional de
Seul foi realizado no estádio Sangam, na Coreia do Sul.
DESTAQUES 39
Coreia do Sul: Congresso internacional de 2014 em Seul
40 ANUÁRIO DE 2016
aprovação do Corpo Governante, apelamos da decisão
no Supremo Tribunal Administrativo do país.
O tribunal resolveu fazer uma audiência antes de che-
gar a uma decisão. Irmãos de vários países se reuniram
para ensaiar como responder às perguntas que pode-
riam ser feitas durante a audiência. A sessão de ensaio
aconteceu num Salão do Reino de Estocolmo.
Durante o ensaio, a campainha do salão tocou. Eram
duas meninas, uma de 13 e outra de 14 anos. Elas se
apresentaram e disseram que estavam fazendo uma pes-
quisa sobre as Testemunhas de Jeová. O irmão que as
atendeu se lembra: “Minha vontade era dizer para elas
voltarem outro dia, porque estávamos ocupados e não
tínhamos tempo para aquilo.”
Mesmo assim, ele decidiu atendê-las. As meninas fize-
ram muitas perguntas, algumas bem específicas, sobre
questões sociais e eleições. Quando as meninas foram
embora, o irmão contou aos outros as perguntas que
elas tinham feito e como ele as havia respondido.
No dia seguinte, durante a audiência, os irmãos fica-
ram surpresos porque o tribunal fez muitas das mesmas
perguntas das meninas. Um dos irmãos disse: “Eu tinha
tudo para estar bem nervoso; afinal estava diante dos
advogados mais importantes do país. Mas estava bem
calmo, porque percebi que Jeová tinha dado no dia an-
terior o treinamento que precisávamos.”
O tribunal decidiu a nosso favor, e agora o caso está
nas mãos do governo.
O saco de arroz de Ken
Ken, de 6 anos, mora no Haiti. Quando soube que
iriam construir um novo Salão do Reino para sua con-
gregação, ele ficou muito feliz. Então decidiu fazer uma
DESTAQUES 41
caixa de donativos secreta e a escondeu em seu quarto.
Toda vez que seus pais lhe davam dinheiro para a esco-
la, ele o colocava na caixa. Fez isso até o dia em que o
grupo de construção do Salão do Reino chegou para tra-
balhar na obra. O menino deu a eles sua caixa secreta;
o dinheiro que tinha lá era suficiente para comprar um
saco grande de arroz. Por muitos dias, o “arroz do Ken”
foi servido no canteiro de obras durante o almoço.
Ordens do general
Durante grande parte do ano passado, era necessá-
rio obter permissão para entrar em regiões de Serra
Leoa que estavam em isolamento por causa do surto de
ebola. Por exemplo, para entrar nessas regiões, os su-
perintendentes de circuito precisavam obter crachás e
autorizações para veículos. O mesmo acontecia com
transportadoras, que traziam publicações e correspon-
dências, e com irmãos da comissão de ajuda humanitá-
ria, que precisavam trazer alvejante, termômetros in-
fravermelhos e alimentos. Por incrível que pareça, a
documentação necessária era sempre providenciada.
Veja um caso interessante, que fortaleceu a fé dos ir-
mãos. Os irmãos enviaram um formulário pedindo 34
crachás e 11 autorizações para veículos, mas, para con-
seguir a aprovação, eles teriam de falar com um general
do exército. No dia de pegar os crachás e as autoriza-
ções, dois irmãos da sede se encontraram com o gene-
ral. Mas ninguém conseguia encontrar o formulário.
Pediram aos irmãos que eles mesmos procurassem o
formulário no meio de uma pilha que estava ali perto,
mas eles não encontraram. Naquele momento, o gene-
ral disse à sua secretária que ele estava fechando o escri-
tório e não daria mais nenhuma autorização nas próxi-
42 ANUÁRIO DE 2016
mas duas semanas. Os irmãos oraram fervorosamente
em silêncio a Jeová. Então o general olhou para os ir-
mãos e perguntou: “Quantos crachás e autorizações vo-
cês precisam?” Quando os irmãos disseram o número,
ele levantou da cadeira e gritou: “Tudo isso? É muito!”
Os irmãos explicaram a natureza de nosso trabalho.
Explicaram também como nossa organização estava
ajudando a lidar com a epidemia de ebola ao enviar
suprimentos de ajuda humanitária. O general parou,
olhou para sua secretária e disse: “Dê a eles tudo o que
precisam.”
DESTAQUES 43
Mundo
_____________________________________________________________ _____________________________________________________________
PAÍSES TOTAL DE HORAS
DEDICADAS À PREGAÇÃO
240
_____________________________________________________________ 1.933.473.727
AUGE DE PUBLICADORES _____________________________________________________________
ESTUDOS BÍBLICOS
8.220.105
9.708.968
44
Pregação e ensino
no mundo inteiro
Cabo Verde
África
Testemunho na moto
___________________________________________________ Um meio de transporte bem
PAÍSES popular no sul de Benin é o mo-
58 totáxi, que lá é chamado de zem.
___________________________________________________ O irmão Désiré é pioneiro au-
POPULAÇÃO
xiliar e instalou um tocador de
1.082.464.150 música em sua moto. Ele colo-
___________________________________________________ cou duas caixas de som viradas
PUBLICADORES
para o banco do passageiro. Du-
1.453.694
rante a viagem, Désiré deixa to-
___________________________________________________
ESTUDOS BÍBLICOS cando o áudio das publicações e
3.688.959 das peças teatrais bíblicas. Não
demora muito e o passageiro
46 ANUÁRIO DE 2016
Burundi: Nolla deu revistas A Sentinela aos homens
que tinham pedido carvão
48 ANUÁRIO DE 2016
Benin: Désiré usa um tocador de música para pregar as boas novas
aos passageiros de seu mototáxi
50 ANUÁRIO DE 2016
Namíbia: Duas publicadoras pregam as boas novas a uma mulher himba
52 ANUÁRIO DE 2016
Brasil: Valdira estudando pelo telefone celular à luz de velas
Colômbia: Frank,
pioneiro especial,
dirigindo um estudo
para um grupo yukpa
54
enquanto John traduzia para o idioma deles. Na hora de
ir embora, ele nos emprestou um burrinho para carregar
a nossa bagagem. Agora dirigimos 47 estudos bíblicos
com 120 pessoas de diferentes comunidades yukpas, in-
cluindo John e sua filha.”
Um opositor muda de atitude
José, do Equador, era um católico fervoroso. Ele conta:
“Eu simplesmente odiava as Testemunhas de Jeová. Eu as
persegui por dez anos: organizava turbas, as agredia e as
acusava de roubo. E, quando elas eram levadas para a de-
legacia, eu fazia questão de fechar o cadeado da cela.
Uma vez, nós destruímos o carro de uma Testemunha de
Jeová. Em outra, jogamos a moto de uma delas de um pe-
nhasco.
“Em 2010, peguei gripe suína. Por ordens do médico,
tive que sair dos Andes e ir morar por um tempo no lito-
ral, onde o clima é mais quente. Fui para a pequena fa-
zenda de um parente e acabei ficando lá sozinho. Como
eu não tinha ninguém para conversar, estava desesperado
para falar com qualquer pessoa. Um dia, chegou uma vi-
sita. Não é que as Testemunhas de Jeová foram até a fa-
zenda? Por pura falta de opção, comecei a conversar com
elas. Fiquei impressionado de ver como elas sabem usar a
Bíblia. Só de curiosidade, aceitei um estudo. Seis meses
depois, assisti à minha primeira reunião. Fui tratado com
tanto amor e bondade que comecei a me perguntar: ‘Será
que eles são os verdadeiros servos de Deus?’ Continuei
progredindo e me batizei em abril de 2014.
“Eu me sentia culpado por ter perseguido as Testemu-
nhas de Jeová. Mas Jeová me deu uma oportunidade de,
até certo ponto, consertar as coisas. Numa assembleia em
4 de outubro de 2014, fui entrevistado sobre a época em
que eu era opositor. Uma das perguntas foi: ‘Se tivesse a
chance de pedir perdão para alguém que você perseguiu,
quem seria?’ Sem pensar duas vezes, respondi que seria
um irmão chamado Edmundo, mas eu nem fazia ideia de
como encontrá-lo. Mal sabia eu que o superintendente de
circuito tinha combinado com Edmundo, e que ele esta-
va atrás do palco. Edmundo e eu nos abraçamos e chora-
mos, e a assistência não conseguiu conter as lágrimas.”
Sua oração foi atendida
Sob o sol forte do meio-dia, um grupo de irmãs em As-
sunção, Paraguai, terminou todo o território que tinha
para pregar. Mas decidiram esticar um pouco mais e visi-
56 ANUÁRIO DE 2016
tar algumas casas ali perto. Uma irmã até disse: “Quem
sabe uma pessoa esteja orando agora?” Numa casa, uma
mulher cumprimentou as irmãs com um sorriso e per-
guntou se elas eram Testemunhas de Jeová. A mulher ex-
plicou que fazia um mês que tinha se mudado da Bolívia
para o Paraguai por causa do trabalho. Ela estudava a Bí-
blia antes de se mudar, mas quando chegou ao Paraguai
nenhum dos vizinhos sabia dizer onde encontrar as Tes-
temunhas de Jeová. Então, a mulher orou: “Por favor,
Jeová, faça suas Testemunhas me encontrarem.” E bem
naquele dia as irmãs a visitaram. A mulher voltou a estu-
dar a Bíblia.
58 ANUÁRIO DE 2016
Israel: Pregando as boas novas com um tablet
62 ANUÁRIO DE 2016
tou: “Gostaria de viver para sempre com saúde perfei-
ta em um lugar bonito?” Os dois começaram a ter uma
conversa animada, e a irmã deu a ele a brochura Escu-
te a Deus. O monge passou para a irmã seu número de
telefone, e ela deu o número para um irmão da congre-
gação. Pouco depois, o irmão telefonou para o monge
e o convidou para assistir ao discurso especial. Ele foi e
gostou muito de toda a reunião, principalmente dos
cânticos. E ficou muito impressionado de ter sido tão
bem recebido por todos.
O monge perguntou se as Testemunhas de Jeová ti-
nham universidades religiosas ou seminários. O irmão
explicou que nós ensinamos a Bíblia para as pessoas
em cursos individuais e se ofereceu para estudar com
ele. Na semana seguinte, o monge já tinha preparado
todo o capítulo 1 do livro O Que a Bíblia Realmente En-
sina?. Ele continuou o estudo, começou a assistir às
reuniões e a dar comentários no Estudo de A Sentinela.
Quando o monge assistiu a uma assembleia de cir-
cuito, o representante da filial o convidou para visitar
Betel. Na semana seguinte, o monge viajou dez horas
para chegar a Betel e foi muito bem recebido. No final
de fevereiro de 2015, ele deixou de ser monge. Ele con-
tinua a estudar a Bíblia e a participar nas reuniões.
Encontrada depois de 30 anos
Havia muitos anos que as boas novas não eram pre-
gadas no nordeste da Índia, e um casal de pioneiros foi
enviado para lá. O território era bem receptivo, e eles
queriam achar um lugar adequado para fazer as reu-
niões. Enquanto iam para um estudo bíblico, o casal
viu um local em construção, mas passaram adiante.
Um pouco depois, decidiram voltar e se informar sobre
64 ANUÁRIO DE 2016
Índia: Uma mulher interessada
mostra sua coleção de
publicações das décadas
de 70 e 80
66 ANUÁRIO DE 2016
Inglaterra: Irmãos e irmãs dão boas-vindas aos que chegam
para o congresso internacional
70 ANUÁRIO DE 2016
teve medo de falar da Bíblia com a gente. A coragem
daquele irmão me impressionou bastante.
Quatro anos atrás aqui na Espanha, uma Testemu-
nha de Jeová me visitou na prisão e me ofereceu um
estudo bíblico. Eu aceitei, e desde então mudei para
melhor. Não sou mais um homem violento e agressi-
vo. Já faz anos que não me meto em confusão. Agora
eu conheço a Jeová, e isso faz minha vida ter sentido.
Tento viver em paz com as pessoas daqui, e já sou pu-
blicador não batizado há mais de um ano.
Embora eu esteja preso há 12 anos, nos últimos qua-
tro estou sentindo uma felicidade e uma paz mental
que nunca tive antes. Agradeço a Jeová todo dia por
isso.
Umas semanas atrás, assisti a alguns vídeos do
jw.org. Fiquei muito emocionado quando vi o vídeo
sobre o irmão que era presidiário nos Estados Unidos.
Não sou de chorar, mas quando vi as mudanças que
ele fez na vida, não deu para segurar as lágrimas.
w
Espanha:
Um prisioneiro
não conseguiu
segurar as
lágrimas quando
viu no jw.org o
vídeo Um Novo
Começo
72 ANUÁRIO DE 2016
Oceania
Ela teve coragem
Emily, de 12 anos, mora na ___________________________________________________
Austrália. Certo dia, sua profes- PAÍSES
sora falou à classe sobre a impor- 29
tância de escolher bons amigos. ___________________________________________________
POPULAÇÃO
Emily teve uma ideia: mostrar à
professora o vídeo de animação 40.642.855
no quadro branco O Que É um ___________________________________________________
PUBLICADORES
Amigo de Verdade?. A professo-
98.353
ra decidiu passar o vídeo para a
___________________________________________________
turma toda, e os alunos presta- ESTUDOS BÍBLICOS
ram total atenção. Daí, ficaram 66.022
uma hora analisando o vídeo.
74 ANUÁRIO DE 2016
“Exatamente o que os alunos precisavam”
Os missionários Brian e Roxanne pediram autoriza-
ção para colocar um carrinho de publicações na facul-
dade da ilha de Palau. Eles se reuniram com o presiden-
te da faculdade e lhe mostraram um vídeo no jw.org
sobre nossa obra de testemunho público. Eles também
deixaram com ele algumas publicações que planejavam
78 ANUÁRIO DE 2016
Ilhas Salomão: Um comerciante
gosta de mostrar os vídeos do
jw.org a seus clientes
80 ANUÁRIO DE 2016
Dados gerais sobre a Indonésia
País: A Indonésia é cortada Povo: A Indonésia é o quar-
pela linha do equador e fica to país com mais habitantes
entre a Austrália e a Ásia do mundo (depois da China,
continental, sendo o maior da Índia e dos Estados Uni-
conjunto de ilhas do mundo. dos) e abriga mais de 300
A maioria de suas mais de grupos étnicos. Mais da me-
17.500 ilhas contém monta- tade da população é forma-
nhas e densas florestas tro- da pelo povo javanês e
picais. A Indonésia tem mais sundanês.
de cem vulcões ativos, o que
faz dela a região com maior
atividade vulcânica da Terra.
BRUNEI
Medan
M A L Á S I A
Lago Toba Pematangsiantar
Gunungsitoli CINGAPURA
Tugala Oyo
Nias Bo r n é u
Su mat ra
Kalimantan
Padang Balikpapan
Palembang
Pangkalanbun
Banjarmasin
I N D O
JACARTA Java
82
PAÍS (quilômetros quadrados) 1.910.931
POPULAÇÃO 256.000.000
PUBLICADORES EM 2015 26.246
PROPORÇÃO, 1 PUBLICADOR PARA 9.754
ASSISTÊNCIA À CELEBRAÇÃO EM 2015 55.864
FILIPINAS
Manokwari
Sulawesi
PAPUA
OCIDENTAL Jayapura
MOLUCAS
PAP UA -NO VA GU IN É
Ambon
N É S I A PAPUA
Makassar
Alor
Flores
Maumere TIMOR-LESTE
Waingapu
Timor
Kupang
Sumba
Rotè
AUSTRÁLIA
Religião: Cerca de 90% dos indoné-
sios são muçulmanos. Os outros são
na maioria hindus, budistas ou afir-
mam ser cristãos. Muitas pessoas
também seguem tradições religiosas
nativas.
Idioma: Em todo o país são faladas
mais de 700 línguas. O idioma indoné-
sio, derivado do malaio, é usado entre
os diversos grupos étnicos do país.
A maioria das pessoas também fala
uma língua nativa em casa.
Economia: Muitos indonésios são pe-
quenos agricultores ou comerciantes.
O país é rico em minérios, madeira,
petróleo bruto e gás natural, e é um
dos maiores fornecedores de borra-
cha e de azeite de dendê.
Alimentação: O alimento básico é o
arroz. Entre os pratos típicos há o nasi
goréng (arroz frito com ovos e legu-
mes), o satay (churrasco de espetinho
de carne) e o gado-gado (salada com
molho de amendoim).
Clima: Quente e úmido. Os ventos
periódicos típicos da Ásia, chamados
monções, causam duas estações:
seca e chuvosa. Tempestades com
trovões ocorrem com frequência.
84
O comércio
de especiarias
NOS anos 1500, o comércio de es-
peciarias era tão importante para a
economia mundial quanto o petróleo
é hoje. Produtos como a noz-mosca-
da e o cravo-da-índia vinham das fa-
mosas ilhas das Especiarias (hoje as
províncias de Molucas e Molucas do
Norte, na Indonésia) e eram vendidos
por preços bem altos na Europa.
Os exploradores Cristóvão Colombo,
Vasco da Gama, Fernão de Maga-
lhães, Samuel de Champlain e Henry
Hudson procuravam rotas para as
ilhas das Especiarias. Foi por causa
das buscas pelas especiarias indoné-
sias que os humanos começaram a
entender melhor a geografia do pla-
neta.
Noz-moscada
Cravo-da-índia
86
1931 a 1950
Publicadores
Pioneiros
30
20
10
0
1930 1935 1940 1945 1950
Testemunhas de Jeová em Semarang, Java (por volta de 1937)
INDONÉSIA 89
Pregação em Java
Em 1931, Frank Rice chegou a Jacarta, uma cidade
grande e movimentada na ilha de Java. Ele alugou um
quarto perto do centro da cidade e o encheu com caixas
de publicações bíblicas — o que deixou a proprietária
do quarto um tanto espantada.
Frank disse: “No começo, eu me sentia deslocado e ti-
nha muita saudade de casa. As pessoas andavam tran-
quilas nas ruas com suas roupas brancas de algodão e
chapéus, enquanto eu suava nas minhas pesadas roupas
australianas. Eu não sabia uma palavra de holandês ou
90 ANUÁRIO DE 2016
de indonésio. Então, orei a Jeová pedindo sua orienta-
ção e pensei que no centro comercial deveria haver pes-
soas que sabiam falar inglês. Foi ali que comecei a pre-
gar — e que campo frutífero ele foi!”
Como a maioria dos habitantes de Jacarta falava ho-
landês, Frank estudou bastante para ter um conheci-
mento básico do idioma e logo começou a pregar de
casa em casa. Com algumas dificuldades, Frank aos pou-
cos também aprendeu o indonésio. Ele disse: “O proble-
ma é que eu não tinha publicações em indonésio. Com
a ajuda de Jeová, conheci um professor indonésio que fi-
cou interessado na verdade e que concordou em tradu-
zir o livreto Onde Estão os Mortos?. Com o tempo, outros
livretos foram traduzidos, e logo muitas pessoas que fa-
lavam indonésio se interessaram pela verdade.”
Em novembro de 1931, outros dois pioneiros da Aus-
trália chegaram a Jacarta: Clem Deschamp, de 25 anos,
e Bill Hunter, de 19. Clem e Bill trouxeram uma espécie
de casa de pioneiro sobre rodas, isto é, um trailer, um
dos primeiros a chegar à Indonésia. Depois de aprende-
rem algumas frases em holandês, eles iniciaram uma
viagem de pregação pelas principais cidades de Java.
Charles Harris, outro pioneiro australiano, seguiu os
passos de Clem e Bill. Começando em 1935, Charles
pregou na maior parte de Java usando trailer e bicicleta,
e distribuiu publicações em cinco idiomas: árabe, chi-
nês, holandês, indonésio e inglês. Houve anos em que
ele distribuiu umas 17 mil publicações.
A quantidade de publicações que Charles distribuiu
chamou a atenção de muitas pessoas. Uma autoridade
em Jacarta perguntou a Clem Deschamp: “Quantos de
vocês estão trabalhando lá em Java Oriental?”
INDONÉSIA 91
Publicadores em frente )
a um trailer, 1938
92
“Só uma pessoa”, respondeu Clem.
“E você acha que eu vou acreditar nisso?”, gritou
o homem. “Pela quantidade de publicações que estão
sendo distribuídas, vocês devem ter um exército lá!”
Os primeiros pioneiros tentavam falar com o maior
número possível de pessoas, nunca ficando muito tem-
po no mesmo lugar. Bill Hunter disse: “Nós trabalha-
mos de uma ponta a outra da ilha, e dificilmente fa-
lávamos com a mesma pessoa duas vezes.” Por onde
passaram, esses pioneiros plantaram muitas sementes
da verdade que, mais tarde, resultaram em uma rica co-
lheita espiritual. — Ecl. 11:6; 1 Cor. 3:6.
94 ANUÁRIO DE 2016
As boas novas chegam a Sumatra
Por volta de 1936, os pioneiros em Java pensaram
em como poderiam levar as boas novas para Sumatra
— a sexta maior ilha do mundo. Cruzada pela linha do
equador, essa ilha montanhosa contém grandes cida-
des, plantações, pântanos e florestas tropicais.
Os pioneiros concordaram em enviar Frank Rice e
juntaram os poucos recursos que tinham para pagar a
passagem dele. Logo depois, Frank chegou a Medan, Su-
matra do Norte, com duas pastas de campo, 40 caixas
de publicações e algum dinheiro no bolso. Frank era
um homem de muita fé. Ele começou imediatamente
o trabalho de pregação, confiando que Jeová proveria
o necessário para ele cumprir sua designação. — Mat.
6:33.
Em sua última semana de pregação em Medan, Frank
conheceu um holandês simpático que o convidou para
entrar e tomar um café. Frank disse ao homem que pre-
cisava de um carro para pregar as boas novas em toda a
ilha. O homem apontou para um carro quebrado em
seu jardim e disse: “Se você conseguir consertá-lo, ele
pode ser seu por 100 florins.”1
“Eu não tenho 100 florins”, disse Frank.
O homem olhou bem para Frank e perguntou: “Você
quer mesmo pregar em toda Sumatra?”
“Quero”, respondeu Frank.
“Bem, nesse caso, se você consertar o carro, pode fi-
car com ele”, disse o homem. “Se conseguir o dinheiro,
você me paga depois.”
Frank começou a trabalhar no carro e em pouco tem-
po conseguiu consertá-lo. Mais tarde, ele escreveu:
1 O equivalente a uns 1.100 dólares hoje.
INDONÉSIA 95
“Com um carro cheio de publicações, um tanque cheio
de gasolina e um coração cheio de fé, saí para pregar às
pessoas de Sumatra.”
Um ano mais tarde, depois de ter pregado na ilha in-
teira, Frank voltou a Jacarta. Lá, ele vendeu o carro por
100 florins e enviou o dinheiro ao homem holandês
em Medan.
Algumas semanas depois, Frank recebeu da Austrália
uma carta com sua nova designação. Imediatamente,
ele arrumou as malas e partiu para iniciar a obra de pre-
gação na Indochina (hoje Camboja, Laos e Vietnã).
96 ANUÁRIO DE 2016
Os primeiros métodos
de pregação
Programas de rádio
EM 1933, os irmãos come-
çaram a transmitir grava-
ções em inglês de discur-
sos do irm ão Rutherford
por meio de uma estação
de rádio em Jacarta. Os ir-
mãos também pediram que
um homem interessado les-
se manuscritos de discursos
em holandês. Essas trans-
missões chamaram a aten-
ção de muitas pessoas e aju-
daram os irmãos a distribuir
mais publicações no serviço
de campo.
Um dos discursos transmi-
tidos foi “Os efeitos do ano
santo sobre a paz e a pros-
peridade”, do irmão Rutherford. Esse era um discurso bem
direto e deixou os clérigos católicos furiosos.1 Usando sua in-
fluência, eles conseguiram fazer com que o irmão De Schu-
maker, que forneceu as gravações, fosse acusado de “ca-
lúnia, difamação e de incitar a hostilidade”. O irmão De
Schumaker fez de tudo para se defender das acusações,
mas foi multado em 25 florins2 e teve de pagar as despesas
do processo. Três dos maiores jornais noticiaram o julgamen-
to, o que acabou resultando em um testemunho ainda maior.
1 O discurso do irmão Rutherford denunciava os ensinos falsos da Igreja
Católica Romana e seu envolvimento na política e no comércio.
2 O equivalente a uns 300 dólares hoje.
INDONÉSIA 97
O Lightbearer
Em 15 de julho de 1935, o barco a vela Lightbearer (Por-
tador de Luz) chegou a Jacarta depois de uma viagem de pre-
gação de seis meses. Esse barco de 16 metros da Socieda-
de Torre de Vigia havia saído de Sydney, Austrália, e trazia
sete pioneiros zelosos que estavam determinados a pregar
as boas novas na Indonésia, em Cingapura e na Malásia.
Tripulação do Lightbearer
99
Os Bibelkrings
NO FINAL da década de 30, surgiu na região do lago Toba, em
Sumatra do Norte, um movimento religioso chamado Bibelk-
ring (nome holandês que significa “grupo de estudantes da Bí-
blia”). Como o movimento começou? Em 1936, vários profes-
sores aceitaram publicações de um pioneiro que havia visitado
a região do lago Toba, provavelmente Eric Ewins. O que os pro-
fessores leram os motivou a sair da Igreja Protestante Bataque
e a criar grupos que estudavam a Bíblia nas casas das pes-
soas. Esses grupos cresceram e se espalharam, chegando a
centenas de membros.1
Por causa das publicações deixadas pelo pioneiro, os primei-
ros Bibelkrings identificaram várias verdades bíblicas. Dame
Simbolon pertencia a esse grupo e aceitou a verdade em 1972.
Ela disse: “Eles se recusavam a saudar a bandeira e não come-
moravam o Natal nem aniversários. Alguns até pregavam de
casa em casa.” Mas, sem o apoio da organização de Deus, o
movimento logo se tornou vítima de ideias humanas. Limeria
Nadapdap, que também pertencia a esse grupo e agora é nos-
sa irmã cristã, explica: “As mulheres não podiam usar maquia-
gem, joias, roupas modernas e nem mesmo sapatos. Os mem-
bros também eram proibidos de ter um cartão de identidade
nacional, e isso irritou muito o go-
verno.”
O movimento dos Bibelkrings
com o tempo se dividiu em vários
grupos pequenos e por fim acabou.
Quando mais tarde os pioneiros vol-
taram à região do lago Toba, mui-
tos que antes eram membros dos
Bibelkrings aceitaram a verdade.
Dame Simbolon pertencia 1 Algumas fontes calculam que, no auge,
aos Bibelkrings e agora é os Bibelkrings chegaram a milhares de
nossa irmã cristã membros.
INDONÉSIA 101
Theodorus Ratu
Família Tan
INDONÉSIA 103
família Tan se juntou a Clem e Jean numa campanha de
pregação de nove dias. Clem lhes mostrou como usar um
cartão de testemunho para pregar; o cartão tinha uma
mensagem simples da Bíblia em três idiomas. Em pouco
tempo, o pequeno grupo em Bandung se tornou uma
congregação, a segunda da Indonésia.
O chapéu do papa
A obra de pregação foi ganhando força, e isso não pas-
sou despercebido pelos clérigos da cristandade. Eles e seus
agentes escreveram artigos em jornais atacando as crenças
e a obra das Testemunhas de Jeová. Os artigos levaram o
Departamento de Assuntos Religiosos a convocar Frank
Rice para prestar depoimento. Satisfeitas com suas respos-
tas, as autoridades permitiram que a obra continuasse
sem impedimento.1
No início dos anos 30, a maioria das autoridades colo-
niais ou não ligava para a obra de pregação ou a tolera-
va. Mas, quando a Alemanha nazista subiu ao poder na
Europa, algumas autoridades mudaram de atitude, espe-
cialmente aquelas que eram católicas fervorosas. Clem
Deschamp disse: “Um funcionário de alfândega católico
confiscou um carregamento de nossos livros, alegando
que continham comentários negativos sobre o nazismo.
Quando fui à alfândega reclamar, o funcionário que não
gostava de nós estava de férias. O homem que ficou em
seu lugar era amigável e não era católico. Ele prontamen-
te liberou os livros e disse: ‘Leve tudo que puder enquan-
to o outro está fora.’ ”
Jean Deschamp disse: “Em outra ocasião, as autoridades
insistiram que removêssemos duas gravuras do livro Ini-
migos. Eles não gostaram das gravuras de uma serpente se
1 Depois da Segunda Guerra Mundial, Frank voltou para a Austrália, ca-
sou e teve filhos. Ele terminou sua carreira terrestre em 1986.
INDONÉSIA 105
usavam, Jean Deschamp relatou: “Sempre que imprimía-
mos um novo livreto ou uma revista, tínhamos de levar
um exemplar para as autoridades aprovarem. Nós impri-
míamos a publicação e a distribuíamos às congregações
no início da semana. Daí, no final da semana, levávamos
um exemplar à Procuradoria-Geral. Quando a publicação
não recebia aprovação, ficávamos tristes, mas corríamos
para a gráfica e imprimíamos a próxima publicação.”
Os irmãos que distribuíam publicações proibidas mui-
tas vezes escapavam da polícia por um fio. Por exemplo,
enquanto estava pregando em Kediri, Java Oriental, Char-
les Harris sem querer bateu na casa do inspetor de polícia.
O inspetor disse: “Procurei vocês o dia inteiro. Esperem
aqui enquanto procuro a lista de seus livros proibidos.”
Charles conta: “Enquanto o inspetor foi procurar a lista,
escondi as publicações proibidas em bolsos secretos do
meu casaco. Quando ele voltou, entreguei 15 livretos que
não estavam proibidos. Um tanto contrariado, ele me deu
a contribuição, e então deixei as publicações proibidas
com outros moradores.”
Produção de publicações em épocas difíceis
Quando a Segunda Guerra Mundial se espalhou pela
Europa, pararam de vir carregamentos de publicações da
Holanda. Tendo previsto problemas, os irmãos por pre-
caução tinham providenciado que as revistas fossem im-
pressas em uma gráfica comercial em Jacarta. Em janeiro
de 1939 foi lançado o primeiro número em indonésio de
Consolação (agora Despertai!), e A Sentinela foi lançada
pouco depois. Os irmãos então compraram uma pequena
impressora e começaram eles próprios a imprimir as revis-
tas. Em 1940 eles receberam da Austrália uma impressora
maior. Cobrindo as despesas, eles passaram a imprimir li-
vretos e revistas em indonésio e em holandês.
INDONÉSIA 107
Sob o domínio japonês
No início de 1942, o exército japonês tomou conta
da Indonésia de maneira firme e brutal. Muitos irmãos
foram obrigados a realizar trabalhos braçais pesados,
como construir estradas e abrir valas. Outros foram en-
carcerados em campos de prisão imundos e torturados
por se recusarem a apoiar a guerra. Pelo menos três ir-
mãos morreram na prisão.
Johanna Harp, uma irmã holandesa que vivia num po-
voado isolado nas montanhas de Java Oriental, conse-
guiu evitar ser presa nos primeiros dois anos da guerra.
INDONÉSIA 109
Josephine Elias
com seu irmão
Felix
INDONÉSIA 111
André Elias
_______________________________________________________________________
ANO DE NASCIMENTO 1915
_______________________________________________________________________
ANO DE BATISMO 1940
_______________________________________________________________________
OUTROS DADOS Um pioneiro
corajoso que vez após vez
se manteve firme sob
interrogatórios e ameaças.
Um pioneiro corajoso
DURANTE a Segunda Guerra Mundial, o irmão André e
sua esposa, Josephine, compareceram perante autorida-
des em Sukabumi, Java Ocidental. Eles foram convoca-
dos à sede da temida Kempeitai, a polícia militar japone-
sa. André foi interrogado primeiro. Ele foi bombardeado
com perguntas: “Quem são as Testemunhas de Jeová?
Você é contra o governo japonês? Você é um espião?”
André respondeu: “Somos servos do Deus Todo-Pode-
roso e não fizemos nada de errado.” O comandante pe-
gou uma espada de samurai da parede e a ergueu.
O comandante gritou: “E se eu matar você agora?”
Orando em silêncio, André posicionou a cabeça na mesa
para ser decapitado. Depois de uma longa pausa, os po-
liciais caíram na risada. “Você tem coragem!”, disse o
comandante. Daí, chamou Josephine. Quando o coman-
INDONÉSIA 113
1951 a 1976
1.000
500
0
1951 1955 1960 1965 1970 1976
A Congregação Surabaya, 1954
INDONÉSIA 115
depois, umas 50 pessoas estavam escutando. Em menos
de uma hora, a palestra tinha de continuar no quintal na
frente da casa, com até 200 pessoas presentes.
No início de 1952, Albert e Jean Maltby abriram um
lar missionário em Surabaya, Java Oriental, a segunda
maior cidade da Indonésia. Seis irmãs missionárias se
juntaram a eles: Gertrud Ott, Fredrika Renskers, Susie
e Marian Stoove, Eveline Platte e Mimi Harp. Fredrika
Renskers diz: “A maioria dos habitantes ali era muçulma-
na. Eram pessoas muito amigáveis, não radicais. Muitas
Missionários em Jacarta
INDONÉSIA 117
Frans van Vliet e sua
irmã mais nova Nel
Peter Vanderhaegen
capital de Timor. Ele contou: “Eu preguei em Timor por
duas semanas. Apesar da chuva forte, distribuí todas as
minhas publicações, consegui 34 assinaturas das revistas
e iniciei vários estudos bíblicos.” Pioneiros especiais cul-
tivaram o interesse demonstrado ali e formaram uma
congregação em Kupang. De lá, as boas novas se espalha-
ram pelas ilhas vizinhas de Rotè, Alor, Sumba e Flores.
Quando os clérigos protestantes em Kupang viram que
seus seguidores davam atenção às Testemunhas de Jeová,
ficaram cheios de ciúme e ira. Certo clérigo de destaque
ordenou que Thomas Tubulau, um funileiro idoso que só
tinha uma das mãos, parasse de estudar com as Testemu-
nhas de Jeová. O clérigo acrescentou que, se Thomas não
parasse de dizer a outros o que tinha aprendido, alguém
seria morto. Thomas disse com coragem: “Nenhum cris-
tão diria isso. Você nunca mais vai me ver na sua igreja.”
Thomas se tornou um zeloso proclamador do Reino, e
sua filha se tornou pioneira especial.
Mesmo assim, os clérigos em Timor estavam determi-
nados a eliminar as Testemunhas de Jeová. Em 1961, eles
conseguiram pressionar o Departamento de Assuntos Re-
ligiosos e as autoridades militares locais a proibir a prega-
ção de casa em casa. O que os irmãos fizeram? Simples-
mente ajustaram seus métodos de testemunho. Falavam
com pessoas nos mercados e junto a poços, na praia com
pescadores voltando da pesca e no cemitério com famí-
lias que estivessem cuidando de sepulturas de parentes.
Depois de um mês, as autoridades militares mudaram de
ideia e anunciaram pelo rádio que todas as religiões em
Timor estavam liberadas. Quando o Departamento de As-
suntos Religiosos insistiu que a pregação de casa em casa
continuasse proibida, os irmãos pediram que isso fosse
colocado por escrito. As autoridades se recusaram. Após
INDONÉSIA 121
Em 1960, um importante teólogo holandês em Jacarta
publicou um livro em que acusava as Testemunhas de
Jeová de serem falsos cristãos. O livro levou muitos cléri-
gos a partir para o ataque contra os irmãos. Por exemplo,
os clérigos de uma cidade escreveram ao Departamen-
to de Assuntos Religiosos acusando as Testemunhas de
Jeová de “confundirem os membros” de outras religiões.
Quando as autoridades convidaram os irmãos a se pro-
nunciar, eles apresentaram os fatos e deram um bom tes-
temunho. Certa autoridade religiosa aconselhou seu co-
lega: “Deixe as Testemunhas de Jeová em paz. Elas estão
despertando os protestantes sonolentos.”
Em 1964, um grupo de clérigos protestantes em Papua
INDONÉSIA 123
homem providenciou que três irmãos se reunissem com
o ministro, um muçulmano agradável e compreensivo.
Em 11 de maio de 1968, o ministro emitiu um decreto
oficial reconhecendo as Testemunhas de Jeová como
uma religião e reafirmando o direito delas de realizar sua
obra na Indonésia.
Em vez de levar a questão à Diretoria Geral da Comu-
nidade Cristã, aquela autoridade também se ofereceu
para cuidar pessoalmente dos vistos dos missionários es-
trangeiros. Com a ajuda desse homem imparcial, 64 mis-
sionários entraram na Indonésia nos anos seguintes.
Em 1968, já havia mais de 1.200 publicadores e cerca
de 300 missionários e pioneiros especiais divulgando as
boas novas em toda a Indonésia. Os missionários deram
valioso treinamento aos irmãos locais. Essa ajuda acele-
rou o progresso espiritual deles. O treinamento chegou
na hora certa, pois as nuvens de perseguição se aproxi-
mavam rapidamente.
Um “presente de Natal” para os clérigos
Em 1974, a Diretoria Geral da Comunidade Cristã reto-
mou sua antiga campanha para proibir a obra das Teste-
munhas de Jeová. O diretor-geral daquela diretoria es-
creveu a cada escritório regional do Departamento de
Assuntos Religiosos, afirmando falsamente que as Teste-
munhas de Jeová não tinham reconhecimento legal. Ele
incentivou as autoridades locais a agir contra os irmãos
sempre que causassem “dificuldades” — um jeito disfar-
çado de motivar a perseguição contra o povo de Jeová. A
maioria das autoridades não seguiu essa orientação. Mas
outras aproveitaram a oportunidade para proibir as reu-
niões e a pregação de casa em casa.
Por volta dessa época, o Conselho Mundial de Igrejas
(CMI) planejava realizar uma assembleia internacional
Em 24 de dezembro de 1976,
um jornal anunciou a proibição
da obra das Testemunhas de
Jeová
125
Titi Koetin
_______________________________________________________________________
ANO DE NASCIMENTO 1928
_______________________________________________________________________
ANO DE BATISMO 1957
_______________________________________________________________________
OUTROS DADOS Uma irmã que,
com jeito, ajudou seu marido
opositor a aprender a
verdade. — Narrado por seu
filho Mario Koetin.
INDONÉSIA 127
Uma assembleia inesquecível
DE 15 a 18 de agosto de 1963, centenas de publicadores
de todo o país e 122 visitantes internacionais foram à cida-
de de Bandung, Java Ocidental. Eles vieram para a Assem-
bleia “Boas Novas Eternas”, a primeira assembleia inter-
nacional realizada na Indonésia.
Os irmãos tiveram de vencer vários desafios para reali-
zar a assembleia. O local foi mudado três vezes devido às
comemorações do Dia da Independência. Por causa da in-
flação, as autoridades aumentaram a tarifa dos transpor-
tes em 400%. Com isso, alguns irmãos simplesmente ajus-
taram seu meio de transporte. Para chegar à assembleia,
certo irmão caminhou por seis dias. Já 70 irmãos de Sula-
wesi viajaram cinco dias em barcos lotados, em conveses
ao ar livre.
Na assembleia, os irmãos indonésios ficaram emociona-
dos de conhecer seus irmãos cristãos de outros países,
incluindo dois membros do corpo governante, Frederick
Franz e Grant Suiter. Um irmão que estava visitando disse:
“Os irmãos aqui parecem tão felizes; eles dão muitas risa-
das e estão sempre sorrin-
do.”
Mais de 750 pessoas as-
sistiram à assembleia, e 34
foram batizadas. Ronald
Jacka disse: “Essa assem-
bleia histórica motivou mui-
tos interessados a servir a
Jeová. E deixou os irmãos
empolgados para realizar a
1963, Ronald Jacka (à direita), obra de Deus.”
com um intérprete, dando um
discurso na Assembleia
“Boas Novas Eternas”
Ronald Jacka
_______________________________________________________________________
ANO DE NASCIMENTO 1928
_______________________________________________________________________
ANO DE BATISMO 1941
_______________________________________________________________________
OUTROS DADOS Serviu como
supervisor da sede da
Indonésia por mais
de 25 anos.
INDONÉSIA 129
Alisten Lumare
_______________________________________________________________________
ANO DE NASCIMENTO 1927
_______________________________________________________________________
ANO DE BATISMO 1962
_______________________________________________________________________
OUTROS DADOS Ex-inspetor
de polícia que serviu como
pioneiro especial por mais
de 50 anos.
INDONÉSIA 131
1977 a 2001
Publicadores 16.000
Pioneiros 14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1977 1980 1985 1990 1995 2001
Assembleia realizada sob proscrição com parte
da assistência em um barco
Decididos a prosseguir
Quando os irmãos na sede ficaram sabendo da pros-
crição, agiram imediatamente. Ronald Jacka conta:
“Transferimos nossos registros confidenciais, supri-
mentos de publicações e recursos financeiros da sede
para lugares seguros espalhados por toda Jacarta. Daí,
mudamos a sede para um local secreto e discretamente
vendemos a propriedade anterior.”
No geral, os irmãos mostraram coragem e perma-
neceram ativos. Antes da proscrição, eles tinham en-
frentado duras provações, mas continuaram a confiar
em Jeová. No entanto, alguns irmãos foram pegos des-
prevenidos. Houve casos de anciãos que ficaram com
medo e assinaram documentos concordando em parar
de pregar. Outros revelaram o nome de membros da
congregação. A sede do país enviou irmãos maduros
para fortalecer as congregações e ajudar os que tinham
cedido à pressão. John Booth, membro do Corpo Go-
vernante, também visitou a Indonésia e deu conselhos
amorosos muito necessários.
Sem dúvida Jeová, o Grandioso Pastor, estava fortale-
cendo e consolando seu povo. (Eze. 34:15) Cada vez
mais os anciãos passaram a exercer a liderança espiri-
tual, e os publicadores encontraram formas novas e
discretas de pregar. (Mat. 10:16) Por exemplo, muitos
irmãos compravam Bíblias modernas e de preço acessí-
vel da Sociedade Bíblica Indonésia. Eles as ofereciam
aos moradores e, sempre que possível, apresentavam
a mensagem do Reino com tato. Outros distribuíam
INDONÉSIA 133
nossas publicações às pessoas interessadas depois de ar-
rancar a página editora. Muitos pioneiros continuaram
a pregar fingindo ser vendedores de porta em porta, as-
sim como os irmãos haviam feito anos antes durante a
ocupação japonesa.
Então, em 1977, o Departamento de Assuntos Religio-
sos atacou de novo as Testemunhas de Jeová — eles se
recusaram a renovar o visto dos missionários. A maioria
dos missionários recebeu novas designações em outros
países.1 Norbert Häusler, que serviu com a esposa, Mar-
garete, em Manado, Sulawesi do Norte, diz: “Cente-
nas de irmãos vieram se despedir de nós no aeroporto.
1 Três missionários foram autorizados a ficar no país: Marian Tambunan
(antes Stoove), pois tinha se casado com um indonésio, e os veteranos Pe-
ter Vanderhaegen e Len Davis, porque tinham mais de 60 anos. Os três per-
maneceram ativos e tiveram um ministério produtivo durante a proscrição.
INDONÉSIA 135
de pé o dia inteiro no sol
“Estar na prisão me quente. Também os forçou a
ensinou a confiar engatinhar por vários quilô-
mais em Jeová metros e a correr longas dis-
e, na verdade, tâncias com cargas pesadas.
me fortaleceu Com uma arma no pescoço
espiritualmente.” deles, o comandante lhes or-
denou que saudassem a ban-
deira; mesmo assim, eles recusaram. Por isso, o coman-
dante mandou que eles fossem espancados ainda mais.
Toda manhã os irmãos se arrastavam para o campo se
perguntando que novos tormentos os aguardavam. No
caminho, eles oravam juntos e encorajavam uns aos ou-
tros a permanecer leal. No fim de cada dia, eles volta-
vam para casa muito feridos, mas alegres de terem per-
manecido fiéis a Jeová.
Ao saber que os irmãos estavam sendo maltratados, a
sede da Indonésia imediatamente protestou contra isso,
telegrafando para comandantes militares importantes
em Waingapu, Timor, Bali e Jacarta, além de outras au-
toridades de destaque. Envergonhado de que seu trata-
mento cruel estava sendo conhecido em toda a Indo-
nésia, o comandante militar em Waingapu parou de
perseguir os irmãos.
“As Testemunhas de Jeová são como pregos”
Nos anos que se seguiram, inúmeras Testemunhas de
Jeová em toda a Indonésia foram presas, interrogadas e
agredidas fisicamente. Bill Perrie, que serve como missio-
nário, conta: “Em certa região, muitos irmãos perde-
ram os dentes da frente em resultado de espancamento.
Quando encontravam um irmão que ainda tinha os den-
tes da frente, eles brincavam: ‘Você ainda tem dentes? Ou
INDONÉSIA 137
Eles não deixaram de se reunir
Durante a proscrição, a maioria das congregações
continuou a se reunir na casa dos irmãos. Mas, para
evitar chamar atenção, muitas congregações não can-
tavam os cânticos do Reino. As autoridades invadiam
alguns locais de reunião, mas em geral isso não era um
grande problema.
Muitas vezes os irmãos usavam reuniões de família e
festas de casamento para realizar assembleias. Tagor
Hutasoit disse: “Os casais costumavam registrar seu ca-
samento e obter uma permissão da polícia para fazer
uma grande festa. Nessa ocasião, os noivos ficavam
sentados no palco enquanto os irmãos proferiam vá-
rios discursos bíblicos.”
Em certa assembleia, um policial foi falar com Tagor.
O policial perguntou: “A maioria dos casamentos
dura apenas duas ou três horas. Por que os casamentos
de vocês duram o dia inteiro?”
Tagor respondeu: “Alguns noivos têm vários proble-
mas e precisam de muitos conselhos da Bíblia.”
Satisfeito, o policial respondeu: “É, faz sentido.”
138
Certa vez, os irmãos conseguiram realizar parte do
Congresso de Distrito “Unidade do Reino”, de 1983,
num grande estádio em Jacarta. Como? Eles usaram
um disfarce: realizaram vários casamentos de uma só
vez. Um auge de quase 4 mil irmãos e pessoas interes-
sadas assistiu ao congresso, e 125 pessoas foram batiza-
das de modo discreto antes do programa. Mais tarde,
quando a proscrição já não era tão severa, os irmãos
realizaram congressos ainda maiores: num desses con-
gressos a assistência foi de mais de 15 mil pessoas.
Os irmãos aproveitavam
casamentos para realizar
assembleias
Construção da sede sob proscrição
Nos anos 80 e 90, a sede pediu vez após vez ao gover-
no que acabasse com a proscrição das Testemunhas de
Jeová. Irmãos ao redor do mundo também escreveram
aos embaixadores da Indonésia em seus países e ao go-
verno indonésio perguntando por que as Testemunhas
de Jeová estavam proscritas. Muitas autoridades eram
a favor de acabar com a proscrição, mas várias vezes a
influente Diretoria Geral da Comunidade Cristã atra-
palhou seus esforços.
Em 1990, os irmãos acharam que daria para cons-
truir uma nova sede num local discreto. Naquele mes-
mo ano, o Corpo Governante aprovou a compra de
uma propriedade perto de Bogor, uma pequena cidade
a cerca de 40 quilômetros ao sul de Jacarta. Mas pou-
cos irmãos locais sabiam trabalhar com construção.
Como então a nova sede seria construída?
A resposta veio da fraternidade internacional. O Es-
critório de Construção em Brooklyn, EUA, e o Escritó-
rio Regional de Engenharia na Austrália enviaram as
plantas. Uns cem voluntários internacionais com ex-
periência em construção participaram nesse projeto
de dois anos.
Hosea Mansur, um irmão indonésio que agia como
intermediário com as autoridades locais, disse: “Quan-
do autoridades muçulmanas viram as iniciais do meu
nome no meu capacete, H.M., imaginaram que a letra
H significava ‘Hājjī’, um título muito respeitado dado
aos que fazem peregrinação para Meca. Por isso, eles
me trataram com muito respeito. Esse pequeno mal-
entendido facilitou a organização da obra.”
INDONÉSIA 141
Os irmãos, por sua vez, aumentaram seus esforços para
que a proscrição à nossa obra fosse suspensa.
Em 2001, o Secretário de Estado da Indonésia, Djo-
han Effendi, visitou Nova York e conheceu o Betel de
Brooklyn. Lá, ele se reuniu com três membros do Cor-
po Governante. Djohan Effendi ficou muito impres-
sionado com tudo o que viu e admitiu que as Teste-
munhas de Jeová têm uma boa reputação no mundo
inteiro. Ele era a favor de acabar com a proscrição, mas
disse que a decisão final estava nas mãos do procura-
dor-geral da Indonésia, Marzuki Darusman.
O procurador-geral também concordava com o fim
da proscrição, mas havia autoridades em seu departa-
mento que se opunham à nossa obra. Por isso, fica-
vam adiando uma decisão na esperança de que o pro-
curador-geral fosse logo substituído. Finalmente, em
1.° de junho de 2001, Tagor Hutasoit foi chamado
ao escritório do procurador-geral. Tagor disse: “Uns
25 anos atrás, naquele mesmo escritório, me entrega-
ram um documento que informava que as Testemu-
nhas de Jeová estavam proscritas. Mas, naquele dia, o
último do procurador-geral no cargo, ele me deu um
documento que anulava a proscrição.”
Em 22 de março de 2002, o Departamento de Assun-
tos Religiosos deu o registro legal para as Testemunhas
de Jeová na Indonésia. O diretor-geral do departamen-
to disse aos representantes da sede: “Não é esse registro
que dá a vocês a liberdade de adoração. É Deus quem
dá essa liberdade. Tudo o que esse documento faz é de-
clarar que sua religião é reconhecida oficialmente pelo
governo. Vocês têm agora os mesmos direitos que as
outras religiões, e o governo está ao seu dispor.”
INDONÉSIA 143
Daniel Lokollo
_______________________________________________________________________
ANO DE NASCIMENTO 1965
_______________________________________________________________________
ANO DE BATISMO 1986
_______________________________________________________________________
OUTROS DADOS Um pioneiro
especial que se manteve
firme apesar de perseguição.
INDONÉSIA 145
2002 a 2015
A obra avança
Publicadores
Pioneiros
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2002 2005 2010 2015
Pregando em uma feira em Jacarta
INDONÉSIA 147
Em 2005, a sede deu início a duas novas escolas teocrá-
ticas. Uma delas foi a Escola de Treinamento Ministerial
(agora Escola para Evangelizadores do Reino). Julianus Be-
nig, instrutor dessa escola, disse: “Eu gostei muito de po-
der ajudar os alunos a melhorar seu ensino e sua oratória,
e também a se tornarem ainda mais úteis para a organiza-
ção.” Muitos dos que se formaram nessa escola hoje são
pioneiros especiais ou superintendentes de circuito. A ou-
tra escola foi a Escola para Superintendentes Viajantes
(agora Escola para Superintendentes de Circuito e Suas Es-
posas). A maioria dos irmãos da primeira turma dessa es-
cola havia recebido seu primeiro treinamento na época
em que a obra estava proscrita. A nova escola os ajudou a
cuidar de suas designações após o fim da proscrição. Pon-
co Pracoyo, da primeira turma, disse: “A escola me ajudou
a ter mais empatia e a entender a seriedade de meu papel
como superintendente de circuito. Ela me fortaleceu e me
motivou muito!”
INDONÉSIA 149
que não fossem Testemunhas de Jeová. Conseguimos a
autorização de 76 vizinhos. Até mesmo uma mulher in-
fluente, que no começo não queria a construção, acabou
concordando. Quando o salão ficou pronto, nós prepara-
mos uma recepção e convidamos as pessoas da região e o
prefeito de Bandung. O prefeito falou: ‘O local de vocês é
muito limpo e organizado. É um padrão para todas as ou-
tras igrejas.’ ” O Salão do Reino, de dois andares, foi dedi-
cado em 2010.
Desde 2001, já foram construídos mais de cem Salões do
Reino na Indonésia, mas a necessidade ainda é grande.
INDONÉSIA 151
Muitas vezes os muçulmanos indonésios associam as
Testemunhas de Jeová com outras religiões que se dizem
cristãs. Por isso, o Ministério do Reino em indonésio deu
uma sugestão bem útil: “Geralmente é melhor se identi-
ficar como Testemunha de Jeová logo no início da conver-
sa. . . . Temos orgulho de representar a Jeová, e queremos
que as pessoas de nosso território saibam seu nome e o
que ele fará no futuro.” Shinsuke Kawamoto, que serve
na sede da Indonésia, diz: “Essa abordagem é direta, mas,
como é feita com tato, dá certo. Muitos muçulmanos
têm curiosidade sobre as Testemunhas de Jeová. Eles
querem saber por que somos diferentes. Isso nos dá uma
ótima oportunidade de falar sobre a verdade.”
Outro incentivo que os publicadores receberam foi au-
mentar a distribuição de A Sentinela e Despertai!. Lothar
Mihank, coordenador da Comissão de Filial, explica: “As
pessoas só vão saber quem a gente é se lerem nossas re-
vistas. Elas ‘preparam o terreno’ e deixam as pessoas
mais receptivas à verdade. Quando distribuímos as revis-
tas em toda ocasião, damos a mais pessoas a oportunida-
de de aprender sobre Jeová.”
O testemunho público faz sucesso
Em 2013, a sede da Indonésia começou a realizar dois
novos métodos de pregação, aprovados pelo Corpo Go-
vernante: o testemunho público especial em regiões me-
tropolitanas e o testemunho público pelas congregações.
Esses métodos inovadores permitem que cada vez mais
pessoas na Indonésia ouçam as boas novas.
Um dos primeiros locais a ter uma mesa de testemu-
nho público foi um grande shopping de eletrônicos em
Jacarta Ocidental. Depois, as congregações começaram a
colocar carrinhos e mesas em seus territórios. Em menos
de um ano, já havia mais de 400 carrinhos e mesas
INDONÉSIA 155
A TRADUÇÃO EM NÚMEROS
INDONÉSIO
é o idioma comum São falados
falado pela maioria 707 idiomas
das pessoas na Indonésia
DEPARTAMENTO DE TRADUÇÃO:
LÍNGUA DE SINAIS:
Desde 2010, A sede organizou um
duas equipes já CURSO DE LÍNGUA
traduziram sete DE SINAIS e já treinou
BROCHURAS mais de 750 IRMÃOS
e oito FOLHETOS em 24 TURMAS
Os surdos na Indonésia também estão “ouvindo” a
verdade em sua língua. Desde 2010, a equipe de tradução
para a língua de sinais indonésia já produziu sete brochu-
ras e oito folhetos nesse idioma. Além disso, a sede da In-
donésia organizou um curso de língua de sinais. Com
isso, mais de 750 irmãos em 24 turmas já receberam trei-
namento. Hoje, há 23 grupos e congregações em língua
de sinais na Indonésia. Eles procuram consolar com as
boas novas do Reino os mais de três milhões de surdos
que moram no país.
Atualmente, o Departamento de Tradução tem 37
equipes de tradução. Há 117 tradutores e 50 irmãos que
prestam serviços de apoio em 19 locais espalhados pela
Indonésia.
INDONÉSIA 157
Escritórios no
31.° andar
158
Um Betel nas nuvens
Em 2008, o número de publicadores na Indonésia che-
gou a 21.699. A sede da Indonésia não tinha mais para
onde crescer. Além disso, como havia sido construída
durante a proscrição, ela ficava em um lugar que não era
muito fácil de chegar. Sem dúvida, os irmãos precisavam
de um novo Betel, mais perto de Jacarta.
Uns dois anos mais tarde, os irmãos compraram um
lugar para a nova sede que era bem diferente do anterior:
o 31.° andar de um prédio ultramoderno de 42 andares
As acomodações
dos betelitas
ocupam 12
andares
que fica perto do centro de Jacarta. Depois, foram com-
prados 12 andares de um prédio residencial próximo
para acomodar 80 ou mais betelitas. Os irmãos também
adquiriram um prédio de cinco andares, onde ficam al-
guns departamentos que cuidam do lar de Betel.
Servos de construção de diferentes países e empre-
sas terceirizadas locais trabalharam na reforma dos
escritórios e apartamentos. Darren Berg, encarrega-
do da construção, diz: “Tivemos de enfrentar proble-
mas bem complicados, mas Jeová nos ajudou a resol-
ver todos eles. Por exemplo, nós queríamos instalar
um sistema de tratamen-
to de água e esgoto bem
“Não precisamos mais moderno. Mas as autori-
nos esconder. Agora dades não conheciam a
as pessoas veem as tecnologia e se recusaram
Testemunhas de a aprovar o projeto. En-
Jeová. Elas podem tão, um engenheiro indo-
ver que viemos nésio que é Testemunha
para ficar” de Jeová levou o nosso
caso para uma autoridade
superior. Essa autoridade
disse que confiava totalmente na recomendação do ir-
mão e aprovou na hora o nosso projeto.”
A nova sede foi dedicada em 14 de fevereiro de 2015.
Anthony Morris III, membro do Corpo Governante,
fez o discurso de dedicação. Vincent Ipikkusuma, que
serve na Comissão de Filial da Indonésia, diz: “Esta-
mos agora em um bairro nobre, no meio das organiza-
ções mais importantes da Indonésia. Não precisamos
mais nos esconder. Agora as pessoas veem as Testemu-
nhas de Jeová. Elas podem ver que viemos para ficar.”
INDONÉSIA 163
Eles se colocaram
à disposição
1. Janine e Dan Moore
2. Mandy e Stuart Williams
3. Casey e Jason Gibbs
4. Mari (à direita, na frente) e
Takahiro Akiyama (à direita,
no fundo)
INDONÉSIA 165
Eles contam: “Mesmo na ilha de Madura, em Java
Oriental, onde os muçulmanos são mais tradicionais,
é impressionante como as pessoas reagem bem à nos-
sa pregação. Elas encostam seus carros para pedir revis-
tas e dizem: ‘Sou muçulmano, mas gosto muito de ler
essas revistas. Posso pegar mais algumas para meus
amigos?’ Pregar aqui parece um sonho!”
Campos brancos para a colheita
Em 1931, quando Frank Rice chegou a Jacarta, havia
uns 60 milhões de pessoas na Indonésia. Hoje a popu-
lação chega a quase 260 milhões, o que faz da Indoné-
sia o quarto país mais populoso do mundo.
Nesse meio-tempo, as Testemunhas de Jeová na In-
donésia também tiveram um aumento impressionan-
te. Em 1946, pouco tempo após o fim da Segunda
Guerra Mundial, havia dez publicadores fiéis. Hoje, o
país tem mais de 26 mil publicadores, uma prova das
bênçãos de Jeová. E, com uma assistência de 55.864 na
Celebração de 2015, há um grande potencial de au-
mento.
Jesus disse: “A colheita, realmente, é grande, mas os
trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao Senhor
da colheita que mande trabalhadores para a Sua co-
lheita.” (Mat. 9:37, 38) Os servos de Jeová na Indonésia
repetem essas palavras. Eles estão decididos a conti-
nuar se esforçando para que o grande nome de Jeová
seja santificado nessas ilhas da Indonésia. — Isa. 24:15.
167
Angeragō Hia
_______________________________________________________________________
ANO DE NASCIMENTO 1957
_______________________________________________________________________
ANO DE BATISMO 1997
_______________________________________________________________________
OUTROS DADOS Voltou a morar
no seu povoado isolado na
ilha Nias e ajudou a construir
um Salão do Reino.
INDONÉSIA 171
Cem anos atrás
1916
Resultado:
19.862.783
por telefone na assistência
pessoalmente pelo correio
˜ ´ ´ ´ ´ ´ `
Auge publ. Proporçao 1 Med. publ. % aum. Med. publ. N.° bat. Med. Med N.° de Total de Med. Assist. a
´ ´ ˜ ´ ˜
Paıs ou territorio Populaçao 2015 publ. para: 2015 sobre 2014 2014 2015 pion. aux. pion. congr. horas est. bıbl. Celebraçao
Açores (G-1) 246.353 739 333 730 -2 748 16 48 90 15 181.291 871 1.680
´
Africa do Sul (P-6) 54.490.000 100.082 544 96.631 1 95.369 3.779 4.830 11.164 2.108 21.975.559 140.789 250.754
ˆ
Albania (D-11) 3.204.000 5.415 592 5.381 4 5.190 228 540 1.223 86 1.914.716 6.132 12.945
Alemanha (E-5) 81.083.551 165.754 489 163.871 163.246 2.647 7.101 12.308 2.187 28.343.642 77.941 270.447
Andorra (F-4) 79.330 181 438 170 1 169 4 9 18 3 35.375 113 320
Angola (N-6) 24.383.301 115.948 210 111.123 8 102.753 7.462 5.748 13.748 1.565 30.712.362 502.848 529.827
Anguilla (O-32) 13.600 71 192 62 -3 64 2 4 3 2 13.384 108 252
´
Antıgua (P-32) 80.200 472 170 462 -3 478 3 29 43 7 94.796 570 1.230
Argentina (N-36) 42.657.055 148.565 287 147.379 1 145.277 4.888 9.893 19.913 2.014 35.136.722 126.606 315.790
ˆ
Armenia (G-9) 3.026.900 11.117 272 11.019 10.978 260 1.001 2.221 142 3.457.851 7.555 23.318
Aruba (Q-29) 109.028 975 112 953 2 931 35 39 65 14 165.652 1.009 2.922
´
Australia (O-19) 23.884.166 67.606 353 66.753 66.484 1.605 3.114 5.639 797 11.948.544 29.751 116.022
´
Austria (F-5) 8.584.926 21.338 402 21.216 1 20.990 403 1.106 1.464 300 3.784.884 11.990 34.359
˜
Azerbaijao (G-9) 9.593.000 1.351 7.101 1.303 7 1.220 105 136 327 13 496.937 1.838 2.674
Bahamas (G-35) 388.000 1.686 230 1.630 1.630 50 85 207 27 374.274 2.077 4.198
Bangladesh (J-14) 160.995.642 255 631.355 243 15 211 13 14 96 6 105.200 554 993
Barbados (Q-33) 277.800 2.557 109 2.506 -1 2.524 61 154 201 30 455.496 2.262 6.531
Belarus (E-7) 9.496.000 5.918 1.605 5.828 4 5.579 173 506 1.290 76 1.915.608 4.989 10.212
´
Belgica (E-4) 11.209.044 25.497 440 24.661 1 24.531 489 1.166 1.601 370 4.045.368 10.895 43.325
Belize (H-33) 347.900 2.567 136 2.515 4 2.425 120 137 475 62 751.033 4.325 8.705
Benin (L-4) 10.880.000 12.430 875 11.716 3 11.352 486 766 1.591 186 3.356.769 29.253 41.706
Bermudas (F-36) 62.000 526 118 448 -3 463 18 18 82 5 115.621 340 909
´
Bolıvia (M-36) 10.725.000 25.174 426 24.836 4 23.976 1.265 2.394 4.676 329 7.912.833 42.201 77.110
Bonaire (Q-30) 18.905 122 155 118 2 116 3 5 15 2 27.545 169 357
´
Bosnia-Herzegovina (C-10) 3.791.622 1.189 3.189 1.170 -1 1.180 13 89 188 16 332.446 551 1.972
Botsuana (O-6) 2.262.000 2.153 1.051 2.099 -1 2.122 93 147 271 46 566.268 4.552 6.323
Brasil (L-37) 204.873.755 805.044 254 787.470 3 767.449 28.349 41.958 91.055 11.802 172.695.296 863.612 1.743.624
´
Bulgaria (F-7) 7.284.500 2.368 3.076 2.290 7 2.149 120 135 613 53 811.728 2.962 5.267
Burkina Fasso (K-3) 18.106.000 1.743 10.388 1.656 4 1.598 99 103 271 44 497.487 3.328 4.499
Burundi (M-7) 9.231.000 13.132 703 12.577 6 11.852 823 1.084 1.861 269 4.223.708 39.049 50.743
˜
Butao (H-14) 775.480 3 258.493 3 100 1 953 3 7
Cabo Verde (K-1) 545.993 2.143 255 2.098 3 2.042 104 140 411 35 634.354 4.423 8.033
˜
Camaroes (L-5) 22.637.185 41.376 547 37.869 1 37.319 1.455 1.867 4.145 339 9.394.420 73.129 97.390
Camboja (K-16) 15.577.899 924 16.859 894 11 802 43 35 498 14 449.816 2.239 2.251
´
Canada (C-31) 36.162.252 115.234 314 114.123 113.617 1.688 6.375 12.121 1.397 22.870.030 54.805 187.322
˜
Cazaquistao (F-11) 17.563.000 17.797 987 17.545 17.475 559 1.435 3.449 248 5.247.691 12.791 31.435
Chade (K-6) 14.037.000 710 19.770 687 6 646 37 33 69 17 172.985 1.304 4.582
Chile (M-35) 18.006.407 76.296 236 75.168 1 74.498 2.458 5.392 11.583 963 19.684.208 64.178 174.761
Chipre (H-7) 885.600 2.575 344 2.536 3 2.467 64 169 406 40 639.822 1.840 4.609
Chuuk (L-21) 48.651 42 1.158 37 -23 48 3 12 1 17.373 136 230
˜ ´ ´ ´ ´ ´ `
Auge publ. Proporçao 1 Med. publ. % aum. Med. publ. N.° bat. Med. Med N.° de Total de Med. Assist. a
´ ´ ˜ ´ ˜
Paıs ou territorio Populaçao 2015 publ. para: 2015 sobre 2014 2014 2015 pion. aux. pion. congr. horas est. bıbl. Celebraçao
ˆ
Colombia (J-35) 49.367.000 166.373 297 165.089 2 161.876 5.885 8.753 23.732 2.550 41.318.347 222.442 510.952
Congo, Rep. Dem. do (M-6) 77.267.000 206.309 375 176.585 -2 180.343 10.274 7.829 18.387 3.642 42.707.866 556.852 1.131.161
Congo, Rep. do (M-5) 4.620.000 7.448 620 6.080 -2 6.193 149 339 466 77 1.668.830 20.438 25.444
´
Coreia, Republica da (G-18) 50.293.000 100.544 500 99.950 100.289 3.045 9.579 39.347 1.358 46.188.497 79.826 134.894
Costa do Marfim (L-3) 22.671.331 10.607 2.137 10.302 5 9.781 544 769 1.599 293 3.256.150 28.496 64.724
Costa Rica (J-34) 4.819.000 30.115 160 29.601 2 29.086 863 1.429 3.337 433 6.446.313 34.861 69.247
´
Croacia (B-9) 4.290.612 5.427 791 5.372 -1 5.412 186 350 485 67 1.097.863 2.250 8.472
Cuba (G-34) 11.258.597 96.487 117 95.825 95.592 3.624 6.716 9.791 1.524 19.107.502 172.538 231.958
Curaçao (Q-30) 156.971 2.033 77 1.987 3 1.931 100 106 190 25 393.300 2.337 5.463
Dinamarca (D-4) 5.678.348 14.652 388 14.564 1 14.462 140 719 923 179 2.415.133 6.023 21.527
Dominica (P-33) 72.700 450 162 437 3 423 9 18 69 10 112.093 722 1.448
El Salvador (H-33) 6.142.600 40.013 154 39.643 1 39.346 835 2.024 5.467 685 9.195.509 45.286 92.188
Equador (K-34) 16.278.844 87.020 187 85.468 4 82.547 5.336 6.030 14.201 1.002 23.538.094 142.010 260.366
´
Eslovaquia (F-6) 5.421.433 11.386 476 11.276 2 11.105 291 567 819 142 1.861.585 4.135 21.623
ˆ
Eslovenia (B-8) 2.068.000 1.985 1.042 1.911 -1 1.930 50 121 232 30 447.571 1.064 2.942
Espanha (G-3) 46.439.864 111.411 417 109.457 1 108.900 2.197 7.906 14.414 1.533 27.364.771 57.290 190.233
´
Estados Unidos da America (E-32) 321.773.600 1.231.867 261 1.195.081 1 1.186.598 28.358 56.455 167.404 14.063 268.657.014 737.471 2.475.339
ˆ
Estonia (D-6) 1.313.271 4.095 321 4.074 4.091 85 237 493 54 840.294 2.723 6.793
´
Etiopia (L-8) 99.391.000 10.083 9.857 10.013 3 9.768 496 702 2.316 217 3.377.845 7.570 25.323
Fiji (N-24) 887.027 3.097 286 2.958 1 2.938 231 179 487 78 745.243 4.615 11.845
Filipinas (K-18) 100.621.100 201.761 499 199.551 5 190.930 10.146 12.440 38.813 3.246 49.798.859 268.598 576.542
ˆ
Finlandia (C-7) 5.471.753 18.574 295 18.496 18.588 221 746 2.001 303 3.069.284 10.468 25.924
França (F-4) 64.200.000 127.444 504 125.519 1 124.298 2.365 7.434 14.049 1.702 27.364.109 58.530 219.748
˜
Gabao (M-5) 1.756.708 4.216 417 3.972 4 3.816 169 257 519 38 1.149.145 8.906 11.646
ˆ
Gambia (K-2) 1.990.924 252 7.900 230 11 208 10 7 42 4 62.093 388 579
Gana (L-3) 27.451.357 129.046 213 124.004 4 119.199 5.062 5.014 12.890 1.852 30.107.656 400.672 353.891
´
Georgia (G-9) 3.729.500 18.531 201 18.279 1 18.100 502 1.181 3.197 229 4.569.185 8.796 32.569
Gibraltar (G-3) 29.833 129 231 127 2 124 2 9 21 2 32.314 55 174
˜
Gra-Bretanha (E-3) 62.863.330 137.631 457 134.491 134.308 2.286 6.738 13.063 1.605 24.867.057 60.066 225.584
Granada (Q-32) 109.600 602 182 579 578 3 30 80 10 134.780 719 1.534
´
Grecia (G-6) 10.787.690 28.816 374 28.592 28.677 617 1.675 4.133 390 6.607.009 13.237 46.822
ˆ
Groenlandia (A-38) 55.984 155 361 145 145 3 6 24 6 33.091 142 351
Guadalupe (P-32) 410.335 8.192 50 8.058 8.025 183 419 621 120 1.516.962 8.625 19.763
Guam (K-20) 159.358 790 202 740 1 733 23 46 116 9 190.844 1.037 1.943
Guatemala (H-33) 14.941.600 38.766 385 38.140 3 37.192 1.360 2.139 5.646 881 9.765.437 49.613 97.106
Guiana (J-37) 782.359 3.013 260 2.941 3 2.846 105 166 433 46 704.966 5.062 12.837
Guiana Francesa (J-37) 241.922 2.429 100 2.373 4 2.288 78 152 374 46 689.167 5.425 9.401
´
Guine (K-2) 11.750.000 835 14.072 765 4 737 49 45 118 19 225.496 1.884 3.136
´
Guine-Bissau (K-2) 1.844.325 149 12.378 141 6 133 8 13 31 3 67.461 507 701
´
Guine Equatorial (L-5) 810.613 1.918 423 1.653 5 1.574 122 99 213 15 489.580 5.801 6.860
Haiti (O-28) 9.993.000 20.516 487 19.552 3 18.899 902 1.202 2.774 275 5.320.115 42.074 86.029
Holanda (E-4) 16.956.486 30.042 564 29.508 29.495 529 1.339 1.696 360 4.677.702 12.421 51.743
Honduras (H-33) 8.758.900 23.130 379 22.653 3 22.077 1.093 1.350 4.262 433 6.756.205 35.739 67.573
Hong Kong (J-17) 7.298.600 5.590 1.306 5.509 -1 5.557 191 427 1.018 68 1.670.339 6.062 9.619
˜ ´ ´ ´ ´ ´ `
Auge publ. Proporçao 1 Med. publ. % aum. Med. publ. N.° bat. Med. Med N.° de Total de Med. Assist. a
´ ´ ˜ ´ ˜
Paıs ou territorio Populaçao 2015 publ. para: 2015 sobre 2014 2014 2015 pion. aux. pion. congr. horas est. bıbl. Celebraçao
Hungria (A-10) 9.855.000 22.582 436 22.400 22.444 555 1.333 1.980 296 4.576.242 12.163 39.727
˜
I. Caima (H-34) 60.000 223 269 217 -5 228 6 11 27 3 51.668 232 651
I. Cook (O-26) 13.313 217 61 194 194 12 20 3 38.202 203 469
I. Faroe (C-2) 50.145 119 421 112 -4 117 1 5 31 4 32.937 105 192
I. Malvinas (Falkland) (Q-37) 2.840 11 258 11 10 10 1 1 1 1.696 9 26
I. Marshall (L-23) 53.158 223 238 183 7 171 9 13 31 4 52.953 474 914
I. Norfolk (P-23) 1.329 6 222 5 -38 8 1 507 3 19
˜
I. Salomao (M-22) 584.020 1.962 298 1.915 7 1.787 127 72 265 51 409.908 2.316 9.807
I. Turks e Caicos (N-29) 34.300 340 101 332 3 323 12 21 59 6 98.477 686 1.060
I. Virgens Americanas (O-31) 106.300 626 170 586 -3 602 22 36 85 10 147.276 591 1.743
ˆ
I. Virgens Britanicas (O-31) 30.100 263 114 256 -2 260 15 32 4 59.617 251 825
I. Wallis e Futuna (N-25) 14.315 50 286 44 -4 46 3 2 5 1 10.158 72 174
´
India (J-12) 1.299.213.900 42.566 30.522 41.866 6 39.355 2.902 3.116 6.196 587 10.070.577 54.005 120.601
´
Indonesia (M-17) 256.000.000 26.238 9.757 25.361 4 24.489 1.066 2.193 3.269 465 6.808.314 31.168 55.864
Irlanda (E-2) 6.676.364 6.422 1.040 6.281 1 6.210 120 336 884 119 1.424.752 3.563 11.779
ˆ
Islandia (B-1) 329.000 382 861 367 368 4 19 51 7 79.372 271 692
Israel (H-8) 8.548.984 1.567 5.456 1.511 4 1.450 42 95 220 26 392.851 1.262 3.242
´
Italia (G-5) 60.795.612 251.032 242 250.277 1 248.871 4.911 18.696 33.944 2.997 60.979.620 119.827 435.046
Jamaica (H-34) 2.793.300 11.911 235 11.815 -1 11.889 348 561 1.504 188 2.437.190 13.561 37.111
˜
Japao (G-19) 126.573.481 215.216 588 214.523 215.294 2.160 19.480 65.354 3.059 81.576.771 166.049 300.406
Kiribati (M-24) 104.607 150 697 136 -4 142 17 39 3 45.801 310 418
Kosovo (D-11) 2.350.000 241 9.751 236 237 6 16 85 6 113.454 483 574
Kosrae (L-22) 6.616 24 276 20 18 17 1 3 6 1 8.413 56 118
Lesoto (P-7) 2.135.000 4.123 518 3.837 -1 3.871 133 168 430 90 909.831 6.774 10.266
ˆ
Letonia (D-6) 2.000.000 2.303 868 2.275 -1 2.296 47 149 347 36 594.514 2.058 3.750
´
Lıbano (H-8) 5.053.624 3.734 1.353 3.671 3.659 66 191 183 57 595.115 2.206 6.533
´
Liberia (L-2) 4.190.000 6.475 647 6.112 1 6.022 440 227 738 126 1.755.648 21.661 44.716
Liechtenstein (F-4) 37.370 91 411 85 -3 88 4 3 2 1 10.292 41 135
ˆ
Lituania (D-6) 2.898.062 3.140 923 3.101 -1 3.130 68 192 474 50 796.224 2.655 5.018
Luxemburgo (E-4) 562.958 2.058 274 2.042 1 2.028 6 113 126 32 363.097 1.118 3.895
Macau (J-17) 642.900 310 2.074 294 -1 298 13 19 69 4 103.742 356 715
ˆ
Macedonia (D-11) 2.108.434 1.318 1.600 1.293 -2 1.323 37 100 194 24 357.297 1.040 2.903
Madagascar (O-9) 24.967.390 32.426 770 30.941 5 29.385 1.780 1.633 5.198 696 9.133.114 79.143 131.087
Madeira (H-1) 258.686 1.192 217 1.147 1 1.134 23 78 103 17 251.283 825 1.935
´
Malasia (L-16) 30.986.035 4.897 6.328 4.804 3 4.668 175 288 1.263 116 1.639.860 8.671 12.539
´
Malauı (N-8) 16.000.000 89.626 179 80.776 -2 82.671 5.958 3.303 6.547 1.447 15.775.188 116.274 296.711
Mali (K-3) 17.599.694 295 59.660 284 -1 286 23 26 55 7 112.954 854 1.163
Malta (G-5) 419.000 692 605 665 7 623 18 29 75 8 123.877 235 1.192
Martinica (P-32) 395.027 4.820 82 4.755 4.749 138 268 562 64 1.090.051 5.376 10.613
´
Maurıcio (O-10) 1.330.000 1.815 733 1.785 2 1.749 54 102 149 25 355.012 2.093 4.124
Mayotte (N-9) 230.338 162 1.422 147 13 130 3 10 46 3 56.682 352 338
´
Mexico (G-31) 121.856.500 832.981 146 818.481 2 802.903 21.764 34.264 136.512 13.088 202.740.223 1.064.408 2.242.804
Mianmar (J-15) 54.647.652 4.149 13.171 4.099 4 3.941 115 124 546 74 857.564 4.134 8.438
Moçambique (O-7) 25.727.911 57.144 450 53.027 3 51.637 2.773 1.972 4.900 1.154 10.935.184 90.657 291.356
˜ ´ ´ ´ ´ ´ `
Auge publ. Proporçao 1 Med. publ. % aum. Med. publ. N.° bat. Med. Med N.° de Total de Med. Assist. a
´ ´ ˜ ´ ˜
Paıs ou territorio Populaçao 2015 publ. para: 2015 sobre 2014 2014 2015 pion. aux. pion. congr. horas est. bıbl. Celebraçao
´
Moldavia (F-7) 4.069.000 19.972 204 19.776 19.846 531 1.203 2.223 240 4.143.138 13.863 35.813
´
Mongolia (F-15) 2.959.134 445 6.650 435 7 405 39 38 181 9 199.142 797 1.280
Montenegro (D-10) 631.490 278 2.272 270 2 265 11 29 57 6 98.495 181 589
Montserrat (P-32) 4.900 21 233 19 6 18 1 9 1 8.897 71 108
´
Namıbia (O-5) 2.459.000 2.306 1.066 2.247 2 2.208 31 120 271 44 554.371 4.381 7.726
Nauru (M-23) 10.436 14 745 11 -27 15 1 1 1 1.227 14 92
Nepal (H-13) 27.153.225 2.251 12.063 2.204 10 2.004 141 134 753 36 817.986 4.515 7.268
´
Nevis (P-32) 12.100 64 189 56 6 53 2 2 1 8.817 55 213
´
Nicaragua (H-33) 5.912.800 27.707 213 27.054 3 26.169 821 1.397 4.132 484 7.067.722 44.264 88.843
´
Nıger (K-4) 19.899.000 282 70.564 272 -4 282 14 7 40 7 69.565 377 805
´
Nigeria (L-4) 182.201.962 367.103 496 338.955 3 329.757 12.573 11.995 36.968 6.145 72.505.273 798.359 739.234
Niue (O-26) 1.190 26 46 24 -4 25 1 3 1 4.708 20 54
Noruega (C-4) 5.189.400 11.598 447 11.472 1 11.359 111 517 940 166 1.937.038 5.614 17.889
ˆ
Nova Caledonia (O-23) 270.710 2.277 119 2.164 6 2.047 100 163 185 30 487.664 2.901 6.473
ˆ
Nova Zelandia (Q-24) 4.618.522 14.224 325 13.929 13.884 397 683 1.251 185 2.582.505 8.408 26.008
Palau (L-19) 21.108 89 237 80 3 78 5 6 19 2 26.883 182 233
´
Panama (J-34) 3.661.000 16.572 221 16.224 4 15.626 584 982 2.773 313 4.428.058 24.236 54.213
´
Papua-Nova Guine (M-20) 7.708.577 4.228 1.823 3.916 1 3.868 230 245 415 106 952.176 7.078 34.707
˜
Paquistao (H-12) 188.925.000 1.021 185.039 960 3 928 73 46 99 18 200.900 1.248 4.035
Paraguai (M-37) 6.917.579 10.023 690 9.719 4 9.309 469 594 1.592 216 2.811.125 15.165 24.298
Peru (L-35) 31.151.643 124.897 249 120.260 3 117.211 4.866 9.317 27.755 1.419 39.683.210 196.798 383.251
Pohnpei (L-22) 35.981 73 493 69 -7 74 2 6 20 1 22.996 158 212
ˆ
Polonia (E-6) 38.478.602 122.021 315 121.018 -1 122.381 1.885 6.385 7.958 1.327 19.140.641 52.256 191.524
Porto Rico (O-31) 3.683.200 25.832 143 25.585 25.709 600 1.529 3.535 324 5.966.791 16.309 56.404
Portugal (G-2) 9.869.783 48.840 202 48.633 48.706 1.076 3.211 4.288 644 10.037.634 28.687 91.472
ˆ
Quenia (M-8) 47.233.491 28.005 1.687 26.578 3 25.820 1.267 1.177 3.544 619 6.924.219 46.515 66.820
˜
Quirguistao (G-12) 5.895.062 5.134 1.148 5.071 3 4.936 202 437 1.058 67 1.541.668 5.297 10.838
´
Republica Centro-Africana (L-6) 4.900.000 2.613 1.875 2.544 3 2.471 131 133 314 53 692.466 7.874 16.350
´
Republica Dominicana (O-29) 10.478.756 37.536 279 36.946 2 36.240 1.445 2.490 7.337 567 11.606.518 69.892 120.103
´
Republica Tcheca (E-5) 10.541.466 16.269 648 15.471 15.407 291 847 1.077 226 2.636.242 7.274 26.177
˜
Reuniao (O-10) 843.617 3.010 280 2.980 1 2.961 72 191 330 37 689.321 2.450 6.297
Rodrigues (O-11) 41.669 52 801 48 12 43 5 5 1 11.740 65 122
ˆ
Romenia (F-6) 21.240.000 40.575 523 40.370 40.371 890 2.169 3.831 548 7.809.840 25.623 78.300
Rota (K-20) 2.477 10 248 9 -10 10 2 3 1 4.177 15 26
Ruanda (M-7) 11.262.564 26.680 422 25.061 7 23.507 1.722 2.264 4.496 589 9.541.885 67.184 83.107
´
Russia (C-15) 146.042.093 175.615 832 172.977 5 165.322 4.526 12.952 30.963 2.547 48.858.784 113.529 294.180
Saba (O-32) 2.000 13 154 12 71 7 1 2 3.422 36 54
´
Saint Barthelemy (O-32) 9.269 28 331 26 8 24 2 5 1 8.080 34 97
Saint Maarten (O-32) 37.400 391 96 340 1 336 3 15 38 5 76.529 450 1.147
Saint Martin (O-32) 36.522 323 113 313 1 311 4 15 28 5 68.998 525 1.037
Saint-Pierre e Miquelon (D-37) 6.299 14 450 14 -7 15 1 5 1 5.198 6 22
Saipan (K-20) 48.220 215 224 194 -2 198 1 16 35 2 55.010 314 557
Samoa (N-25) 193.483 547 354 519 -1 522 29 28 79 12 140.678 792 2.065
Samoa Americana (N-26) 57.642 233 247 218 218 11 33 3 63.610 351 835
˜ ´ ´ ´ ´ ´ `
Auge publ. Proporçao 1 Med. publ. % aum. Med. publ. N.° bat. Med. Med N.° de Total de Med. Assist. a
´ ´ ˜ ´ ˜
Paıs ou territorio Populaçao 2015 publ. para: 2015 sobre 2014 2014 2015 pion. aux. pion. congr. horas est. bıbl. Celebraçao
San Marino (F-5) 32.890 208 158 202 -1 204 16 32 2 56.121 115 351
Santa Helena (N-3) 4.000 122 33 118 3 115 1 2 3 9.821 65 272
´
Santa Lucia (Q-33) 173.800 773 225 727 -2 740 34 39 104 11 194.300 1.220 2.296
´
Santo Eustaquio (P-32) 3.100 24 129 22 22 1 3 1 5.798 48 84
˜ ´ ˜
Sao Cristovao (O-32) 46.000 218 211 203 203 12 9 34 4 53.493 278 773
˜ ´ ´
Sao Tome e Prıncipe (M-4) 194.006 773 251 754 6 708 73 70 150 11 279.619 3.041 3.226
˜
Sao Vicente e Granadinas (Q-32) 109.344 346 316 336 1 332 11 32 44 8 94.908 511 1.139
Senegal (K-2) 15.129.273 1.194 12.671 1.168 2 1.150 42 83 148 26 328.746 2.010 2.606
Serra Leoa (L-2) 6.092.000 2.166 2.813 2.037 5 1.937 147 114 242 37 565.540 5.242 9.553
´
Servia (C-11) 8.118.146 3.895 2.084 3.861 3.857 73 303 609 61 1.057.663 2.273 7.939
Seychelles (M-9) 91.650 347 264 333 1 331 10 24 33 4 81.926 414 935
Sri Lanka (L-13) 21.416.445 5.902 3.629 5.775 3 5.615 211 346 794 108 1.317.282 8.564 15.415
ˆ
Suazilandia (P-7) 1.287.000 3.124 412 3.063 3 2.983 58 122 265 92 640.177 4.403 8.841
˜
Sudao (K-7) 40.720.640 608 66.975 595 16 515 54 47 87 16 181.266 1.583 2.308
˜
Sudao do Sul (L-7) 11.864.683 1.308 9.071 1.218 1 1.201 139 71 164 33 310.442 3.132 4.682
´
Suecia (B-6) 9.804.082 22.446 437 22.236 22.156 594 994 2.203 315 3.837.623 10.394 35.366
´
Suıça (F-4) 8.237.666 19.219 429 18.611 2 18.323 347 861 1.046 270 2.978.799 9.285 31.755
Suriname (J-37) 540.000 2.896 186 2.849 3 2.765 132 261 287 55 671.767 5.218 9.889
ˆ
Tailandia (K-15) 67.959.000 4.405 15.428 4.258 6 4.022 137 278 1.410 106 1.699.727 6.611 8.715
Taiti (M-27) 268.207 3.132 86 3.079 3 2.990 167 237 456 44 831.361 4.335 8.822
Taiwan (J-17) 23.465.003 9.703 2.418 9.582 4 9.256 387 858 3.123 142 3.949.344 14.631 19.261
ˆ
Tanzania (M-8) 51.420.567 16.255 3.163 16.129 2 15.761 856 678 1.900 475 3.982.299 33.373 55.355
´
Territorio Palestino (H-8) 4.680.000 74 63.243 71 1 70 3 3 12 2 17.444 72 167
Timor-Leste (N-18) 1.250.000 301 4.153 284 17 242 16 23 67 4 108.447 601 750
Tinian (K-20) 3.136 23 136 15 15 1 3 1 4.294 29 43
Togo (L-4) 7.305.000 23.112 316 19.067 5 18.158 905 1.304 1.858 282 5.014.266 59.501 67.069
Tonga (O-25) 105.894 233 454 208 -4 216 8 13 31 3 51.553 299 628
Trinidad e Tobago (R-33) 1.333.100 9.679 138 9.543 9.503 260 662 1.216 122 2.092.005 11.331 24.103
Turquia (G-8) 77.700.000 2.611 29.759 2.514 4 2.408 79 189 399 31 704.250 1.705 4.546
Tuvalu (M-24) 9.894 86 115 64 7 60 1 1 1 7.900 72 247
ˆ
Ucrania (E-7) 42.529.112 142.736 298 141.364 -6 149.787 3.922 10.834 19.672 1.566 34.985.826 84.590 236.261
Uganda (L-7) 36.076.000 7.112 5.073 6.832 6 6.468 363 489 1.046 142 2.159.573 19.559 23.157
Uruguai (O-37) 3.424.567 12.031 285 11.614 1 11.471 302 655 960 158 2.209.082 9.501 23.583
Vanuatu (N-23) 269.442 743 363 557 6 525 34 22 82 12 138.329 1.370 3.720
Venezuela (J-36) 30.851.300 142.117 217 138.860 3 134.913 6.721 10.205 27.532 1.807 41.575.997 197.284 433.763
Yap (L-19) 11.376 30 379 28 28 1 2 8 1 11.292 110 136
ˆ
Zambia (N-7) 15.077.660 177.695 85 171.167 1 168.693 9.855 5.598 13.612 2.806 34.270.962 379.165 809.840
´
Zimbabue (O-7) 15.576.901 45.072 346 43.361 4 41.688 2.302 2.633 5.462 1.185 11.190.296 100.248 114.500
´
30 outros paıses 38.833 35.795 7,3 33.372 2.194 3.173 13.150 844 17.166.611 66.167 74.469
´
Total geral (240 paıses) 8.220.105 7.987.279 1,5 7.867.958 260.273 443.504 1.135.210 118.016 1.933.473.727 9.708.968 19.862.783
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
A GROENL ÂNDIA A
HUNGRIA
ESLOVÊNIA
B CROÁCIA B
ISL ÂNDIA
SUÉCIA
B ÓSNIA- R Ú S S I A
FINL ÂNDIA HERZEGOVINA SÉRVIA
C ILHAS ALASCA C
NORUEGA
FAROE
ESTÔNIA KOSOVO
MONTENEGRO
D LETÔNIA IT MACED ÔNIA D
ILHA DE MAN DINAMARCA Á
LITUÂNIA L
IA
IRLANDA DO NORTE
HOLANDA KALININGRADO ALBÂNIA
IRLANDA GR Ã- ALEMANHA BELARUS GRÉCIA
E BRETANHA POLÔNIA E
GUERNSEY B ÉLGICA LUXEMBURGO
REP. TCHECA UCRÂNIA
JERSEY FRANÇA ÁUSTRIA ESLOVÁQUIA C A Z A Q U I S T Ã O
MOLDÁVIA
SUÍÇA MONGÓLIA
F REP ÚBLICA F
LIECHTENSTEIN ROMÊNIA DEMOCRÁTICA POPULAR
ANDORRA QUIRGUISTÃO
IT BULGÁRIA DA COREIA
MÔNACO
ÁL
IA
GEÓRGIA
UZBEQUISTÃO
OCEANO
PORTUGAL ARMÊNIA
SAN MARINO
G
AÇORES ESPANHA GRÉCIA TURQUIA TURCOMENISTÃO TADJIQUISTÃO PA C Í F I C O G
JAPÃO
GIBRALTAR
MADEIRA
TUNÍSIA
MALTA
CHIPRE
LÍBANO
SÍRIA
AZERBAIJÃO
AFEGANISTÃO
C H I N A REPÚBLICA
DA COREIA
NORTE
IRAQUE IRÃ
ISRAEL
H MARROCOS
TERRITÓRIO BUTÃO H
ILHAS JORDÂNIA KUWAIT NEPAL MIDWAY
ARGÉLIA PALESTINO PAQUISTÃO
CANÁRIAS BANGLADESH
ARÁBIA BAREIN
SAARA LÍBIA EGITO
SAUDITA CATAR
OCIDENTAL ÍNDIA
J EMIRADOS MIANMAR TAIWAN J
ÁRABES UNIDOS HONG KONG ILHA WAKE HAVAÍ
CABO MAURITÂNIA LAOS
VERDE OMÃ MACAU
MALI NÍGER
SENEGAL ERITREIA TAIL ÂNDIA TINIAN SAIPAN
CHADE IÊMEN FILIPINAS
K BURKINA S UDÃ O ROTA K
GÂMBIA CAMBOJA
FASSO DJIBUTI SOCOTRA
VIETNÃ YAP GUAM ILHAS
GUIN É- GUINÉ NIGÉRIA SOMÁLIA
BISSAU GANA S U D Ã O ETIÓPIA POHNPEI MARSHALL
BENIN REP. CENTRO- BRUNEI
SERRA DO SUL SRI LANKA PALAU
L LEOA LIBÉRIA
AFRICANA CHUUK L
TOGO CAMARÕES M A L ÁS I A KOSRAE
UGANDA ILHA CHRISTMAS
COSTA DO MARFIM MALDIVAS
QUÊNIA NAURU
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GABÃO RUANDA K I R I B A T I
S CINGAPURA
GUINÉ EQUATORIAL CONGO, REP. LE
M BURUNDI
H EL M
CONGO, REP. DO DEM. DO
TANZÂNIA YC I N I A PAPUA- ILHAS TUVALU
SE D O N É S
NOVA GUINÉ TOQUELAU
ASCENSÃO SALOMÃO
COMORES ILHAS WALLIS
ANGOLA MAYOTTE TIMOR-LESTE
N MALAUÍ ILHAS COCOS E FUTUNA N
SANTA HELENA ZÂMBIA VANUATU FIJI SAMOA
SAMOA
MAURÍCIO AMERICANA
ZIMBÁBUE
NAMÍBIA MADAGASCAR NIUE
O RODRIGUES NOVA O
OCEANO BOTSUANA
MO ÇAMBIQUE
REUNIÃO CALED ÔNIA
TONGA
A U S T R Á L I A ILHAS COOK
AT L Â N T I C O SUAZIL ÂNDIA ILHA
ÁFRICA NORFOLK
P P
SUL DO SUL LESOTO
OCEANO ÍNDICO
R ILHAS KERGUÉLEN R
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
A
GROENL ÂNDIA
C C A N A D Á
D
SAINT-PIERRE
E MIQUELON
E
E S T A D O S
D A
U N I D O S
A M É R I C A
OCEANO
F AT L Â N T I C O
BERMUDAS
NORTE
BAHAMAS
G MÉXICO ILHAS
CAIMÃ CUBA
OCEANO BELIZE JAMAICA
H
PA C Í F I C O GUATEMALA
HONDURAS
EL SALVADOR
NICARÁGUA GUIANA
COSTA RICA VENEZUELA
J SURINAME
PANAMÁ GUIANA FRANCESA
COLÔMBIA
ILHAS GAL ÁPAGOS
EQUADOR
K
ILHAS MARQUESAS B R A S I L
L
PERU
ARQUIPÉLAGO DE TUAMOTU
BOLÍVIA
M
TAITI PARAGUAI
ILHAS ILHA PITCAIRN CHILE
AUSTRAIS
N ILHAS TURKS E CAICOS ARGENTINA
ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS
ANGUILLA SAINT MAARTEN URUGUAI
SAINT MARTIN
HAITI REP ÚBLICA
O SAINT BARTHÉLEMY
DOMINICANA SÃO CRISTÓVÃO
PORTO RICO NÉVIS
ILHAS VIRGENS AMERICANAS SABA ANTÍGUA
SANTO EUSTÁQUIO GUADALUPE
P
MONTSERRAT DOMINICA
MARTINICA
SANTA LÚCIA
SÃO VICENTE ILHAS MALVINAS
Q ARUBA CURAÇAU E GRANADINAS BARBADOS (FALKLAND)
BONAIRE GRANADA
TRINIDAD E
TOBAGO GEÓRGIA DO SUL
R
27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
Para mais informações, acesse www.jw.org,
ou entre em contato com as Testemunhas de Jeová.
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