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APROVADA POR:
__________________________________________
Roberto Quental Coutinho, D.Sc.
__________________________________________
Jaime Azevedo Gusmão Filho, Prof. Titular
__________________________________________
Mario F. de Lima Filho, D.Sc.
__________________________________________
Willy Alvarega Lacerda, D. Sc.
RECIFE, PE – BRASIL
DEZEMBRO, 2001
3
À Deus;
meus pais, Amaro e Cecy;
meu irmão, José Alexandre;
e minha tia, Ir. Rosalie.
5
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
INDÍCE
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
I.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 22
I.2. OCORRÊNCIA DO RENÔMENO EROSIVO NA REGIÃO
METROPOLITANA DO RECIFE 28
I.3. OBJETIVOS 33
I.4. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO 34
CAPÍTULO V – ERODIBILIDADE
V.1. INTRODUÇÃO 159
V.2. ENSAIOS DE ERODIBILIDADE 160
V.2.1. ENSAIOS DE DISPERSÃO RÁPIDA 161
11
BIBLIOGRAFIA
195
12
LISTA DE FIGURAS
Figura II.7 Ciclo das águas vs. vegetação (INFANTI JR. &
FORNASARI FILHO, 1998).
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FOTOS
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
I.3. OBJETIVOS
CAPÍTULO II
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
II.1. INTRODUÇÃO
TIPO SUBTIPO
Este tipo de erosão pode se processar em forma de erosão
Erosão
pluvial, erosão laminar, erosão por escoamento difuso (em
Superficial
sulcos).
Erosão interna por escoamento difuso interno (piping) e
Erosão
erosão por escoamento concentrado (voçorocas).
Interna
40
EROSÃO EM VOÇOROCA
EROSÃO EM SULCOS
EROSÃO LAMINAR
II.3.1.1. Água
II.3.1.2. Temperatura
II.3.1.3. Vento
II.3.2.1. Topografia
II.3.2.2. Gravidade
rochas sofrem erosão muito lenta, mas os solos podem ter uma
grande erosão dependendo da sua textura e estrutura. A
textura representa o tamanho das partículas, enquanto a
estrutura representa o arranjo e o agrupamento dessas mesmas
partículas, influindo esses aspectos na permeabilidade.
De acordo com MOTA (1991), as características do solo têm
influência no processo de erosão. Dependendo de sua estrutura
e da sua textura, será maior ou menor a quantidade de solo
arrastado. A permeabilidade é outro fator importante, pois,
quanto maior for a mesma, mais elevada será a infiltração e
menor será o escoamento superficial e, por conseqüência,
menor será a erosão. A profundidade do solo também influi,
pois quanto maior for a camada de solo, mais água ele
acumulará, reduzindo o escoamento superficial. O conteúdo de
matéria orgânica é outro aspecto a ser considerado, pois a
mesma retém bem a água, diminuindo as perdas por erosão.
II.4.2. ERODIBILIDADE
Mais de 30
Arenosa
Silto arenosa 20 – 30
Silte 10 – 20
Silto argilosa 5 – 10
Argila Menos de 5
(1) Unidade: milímetros de altura de água por hora.
• Proteção da vegetação;
• Disciplinamento do uso / ocupação do solo;
• Práticas agrícolas adequadas;
• Proteção do escoamento das águas;
• Controle dos movimentos de terra em obras de engenharia;
• Reflorestamento de áreas degradadas.
CAPÍTULO III
DESCRIÇÃO DO LOCAL
III.1. INTRODUÇÃO
Figura III.2 – As três hipóteses sobre o local onde Pinzón, após deixar
Cabo Verde, tocou o litoral brasileiro.
VII
III.4. CLIMA
250
200
150
100
50
Precipitação máxima em 24 horas (mm)
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Tempo (mês)
Figura III.3 – Gráfico das precipitações máximas em 24 horas.
250
Precipitações máximas em 24 horas (mm)
200
150
100
50
0
1960 1990 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Tempo (ano)
Figura III.4 – Gráfico das precipitações máximas em 24 horas, no período
de 1930 a 2000.
XII
Onde:
KE = energia cinética (J.m-2.mm-1)
I = intensidade da chuva (mm.h-1)
XIII
3,5
Erosividade
3
2,5
2
1930 1961 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Tempo (ano)
Figura III.5 – Gráfico Erosividade vs. Tempo (ano).
XV
12
11,5
( J.m-2.mm.h-1)
Erosividade
11
10,5
10
9,5
9
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Tempo (ano)
Figura III.6 – Gráfico Erosividade vs. Tempo (mês)
no período 1930 a 2000.
Kgr
TQb
Kgr
Kgr
Kgr alal
N
igreja TQb
al
TQb
Kgr
F
igura III.7 - Mapa Fotogeológico do Cabo de Santo Agostinho.
costa. KEGEL (1957) designou como sedimentos da Formação
Barreiras impropriamente às camadas variegadas denominadas
de Terciário Superior Indiviso e Formações Cenozóicas
Indiferenciadas mostradas por ANDRADE (1955) e MATTOSO &
ROBERTSON (1959).
BIGARELLA & ANDRADE (1964) elevaram a Formação
Barreiras a Grupo, distinguindo e subdividindo dentro de
duas formações distintas, separadas por uma
desconformidade, que denominam de Formação Guararapes
(inferior) e Formação Riacho Morno (superior).
MABESOONE (1966 e 1967) identificam evidências que
colocam em dúvida essa subdivisão. Primeiro, a
sedimentologia das formações não pode ser distinguida,
indicando assim um mesmo ambiente de deposição. Segundo, o
afloramento na Formação Guararapes é caracterizado por
estratificação horizontal ou lenticular, e a Formação
Riacho Morno não coincide com tal estratificação.
BUERLEN (1970), confirmam que a Formação Riacho Morno é
realmente uma fase de intemperismo da Formação Guararapes,
e que a Formação Barreiras não pode ser subdividida.
MABESOONE et. al. (1987), retornam a denominação
original de Formação Barreiras para os sedimentos
Terciários ou Quartenários, que ocorrem nos estados de
Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, devido às
características litológicas e desenvolvimento
sedimentológico associados a processo fluviais.
Quanto a sua composição e textura, a Formação Barreiras
possui tonalidades com coloração viva e que variam desde
vermelhas, amarelas até brancas, aflorando nas falésias
erodidas ao longo das praias e nas vertentes íngremes dos
vales. ALHEIROS & FERREIRA (1991) descrevem litologicamente
os sedimentos da Formação Barreiras como:
Areias quartzosas a subarcosianas de coloração creme,
com aspecto maciço, onde às vezes, desenvolvem-se solos
do tipo “podzol” com até 2,0 m de espessura, referidos
como “coberturas de areia brancas”. Na base dessas
areias, desenvolvem níveis endurecidos de ferro,
impermeabilizando as areais cremes. Essa litologia é
dominante entre João Pessoa – PB e Parnamirim – RN,
representando a maior extensão mapeada;
20
10
4
3 2 1
N
Desenho: Everaldo Paulo
Figura III.9 - Mapa do Quadro Natural e de Ocorrência de Erosão do Cabo de Santo Agostinho.
precisão geodésica de aproximadamente 8 metros. Neste
processo de retificação das imagens utilizou-se modelo
polinomial e o erro quadrático médio obtido foi de
aproximadamente 1 (um) pixel para ambas imagens.
Todos os procedimentos de processamento digital de
imagens foram realizados no software ERDAS/IMAGINE 8.4 do
Laboratório de Sensoriamento Remoto da UFPE, apresentando
como resultado uma composição de imagens georeferenciadas
em coordenadas geográficas e escala 1:2000.
Holanda Cavalcanti)
N
Desenho: Everaldo Paulo
2 FORMAÇÃO À SECO
AREIA SILTOSA BARREIRAS
COMPACTA
4
SILTE ARGILOSO
DURO
6
Profundidade (m)
8 AREIA SILTOSA
MEDIANAMENTE
SOLO RESIDUAL COM
COMPACTA
10 LAVAGEM
SILTE ARENOSO
MEDIANAMENTE
12 COMPACTO
SILTE ARENOSO
COMPACTO
14
4
ROCHA
2
PRESSÃO
(KG/CM2)
GRANÍTICA
16 POUCO 0 3
2
ALTERADA GRANITO CABO DE 1
3 0
SANTO AGOSTINHO
18 2
1
0
LIMITE DE 0 1 2
20 SONDAGEM 0 50 100
FRATURAMENTO VAZÃO
Í
Figura III.12 – Perfil geológico-geotécnico do furo SM1.
SPT DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO UMIDADE (%)
0 20 40 60 DO SOLO GEOLÓGICO 0 10 20 30
0
0 0 0
SILTE ARGILOSO FORMAÇÃO
COM PEDREGULHO BARREIRAS
2 AREIA SILTOSA 2 2
2 COMPACTA
4 SILTE ARENOSO 4 4
4 COMPACTO
6 6
6 6
SOLO
8 8 8 RESIDUAL 8
10 10 10 10
AREIA SILTOSA
COMPACTA
12 12 12 12
14 14 14 14
1
16 ROCHA 16
PRESSÃO
16 16
Kg/cm2
GRANITO CABO 0 2
18
GRANIT DE SANTO
18 18 AGOSTINHO
O CABO 2
1
0
SPT
DESCRIÇÃO UMIDADE (%)
0 20 40 60
DO SOLO 0 20 40
0 0
Areia Siltosa
2 2
4 4
Areia Siltosa
6 6
com pedregulho
8 8
10 10 Areia Siltosa
12 12
Areia Siltosa
14 14
com pedregulho
16 16
Rocha
18 18
Nº de
Nº de Qualidade da
Furo Profundidade frag. RQD
frag. Rocha
10cm
IV.1. INTRODUÇÃO
argilas arenosas
areias argilosas
Designações do T1 - 71 do DER - SP
siltes argilosos
siltes argilosas
argilas siltosas
argilas siltosas
siltes arenosos
areias siltosas
areias siltosas
(equivalentes da Mississpi River Commission,
siltes (k,m)
siltes (q,s)
USA)
argilas
argilas
argilas
k = caolinítico m = micáceo
s = sericítico q = quartzoso
COMPORTAMENTO N = Não Lateritíco L = Lateritíco
GRUPO MCT NA NA' NS' NG' LA LA' LG'
MINI- sem imersão M, E E M, E E E E, EE E
CBR (%) perda por imersão B, M B E E B B B
PROPRIEDADES
EXPANSÃO B B E M, E B B B
CONTRAÇÃO B B, M M M, E B B, M M, E
COEF. DE PERMEABILIDADE (K) M, E B B, M B, M B, M B B
COEFICIENTE DE SORÇÃO (S) E B, M E M, E B B B
Corpos de prova compactados na massa
EE = Muito Elevado (a) M = Médio (a) Vide Tabela 1 para
específica aparente seca máxima de
E = Elevado (a) B = Baixo (a) equivalente numérico
energia normal
MS MH
Grupos tradicionais obtidos de USCS SP SC SM, CL MH SP SC ML
amostras que se classificam nos SM ML ML, MH CH SC CH
grupos MCT discriminados nos A-2 A-4 A-6
topos das colunas AASHO A-2 A-4 A-5 A-7-5 A-2 A-2 A-6
A -7 A-7-5 A-7-5 A-4 A-7-5
Compressibilidade CL
Argilas de baixa plastic. Solos Não Cauliníticos
Argilas arenosas.
Argilas siltosas Tipo Caulinítico KL
LL < 50
Solos siltosos ferrosos KLf
Solos siltosos orgânicos OL
Diatomáceas. Solos elásticos MH
Areia fina ou solos
siltosos Solos Micáceos MHm
Alta
Compressibilidade CH
Argilas de alta Tipo Não-Caulinítico
plasticidade, argilas
arenosas ou siltosas Tipo Caulinítico KH
LL > 50
Solos argilosos ferrosos KHf
Solos argilosos orgânicos OH
Arg Silt Areia Pedr Arg Silt Areia Pedr Arg Silt Areia Pedr
0,3(FB) 42 8 49 1 12 13 74 1 5 10 84 1
1,3(FB) 24 2 74 0 5 8 86 0 5 10 85 0
5,5(SR) 70 8 21 0 10 27 63 0 0 14 86 0
7,8(SR) 23 4 64 9 2 22 67 9 2 22 67 9
0,3
37 20 28 19 2 1 16 13 53 19 2 1 2 6 28 19 2 1
(FB)
1,3
20 3 57 15 2 0 2 17 69 15 2 0 2 7 57 15 2 0
(FB)
5,5
75 4 14 7 0 0 14 23 14 7 0 0 0 14 79 7 0 0
(SR)
7,8
10 17 40 20 4 9 2 22 43 20 4 9 2 18 40 20 4 9
(SR)
ARGILA SILTE AREIA FINA AREIA MÉDIA AR.GR. PEDREGULHO ARGILA SILTE AREIA FINA AREIA MÉDIA AR.GR. PEDREGULHO
100
100
80
80
% QUE PASSA
% QUE PASSA
60 60
40 40
20
Com defloculante e com dispersor 20
Com defloculante e com dispersor
Sem defloculante e com dispersor Sem defloculante e com dispersor
Sem defloculante e sem dispersor Sem defloculante e sem dispersor
0 0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 0,001 0,01 0,1 1 10 100
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm) DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
Prof. 0,30 - 0,60m Prof. 1,30 - 1,60m
ARGILA SILTE AREIA FINA AREIA MÉDIA AR.GR. PEDREGULHO ARGILA SILTE AREIA FINA AREIA MÉDIA AR.GR. PEDREGULHO
100
100
80 80
% QUE PASSA
% QUE PASSA
60 60
40
40
20
Com defloculante e com dispersor
20
Com defloculante e com dispersor
Sem defloculante e com dispersor Sem defloculante e com dispersor
Sem defloculante e sem dispersor Sem defloculante e sem dispersor
0
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 0,001 0,01 0,1 1 10 100
IV.2.2.4. COMPACTAÇÃO
1,6
1,5
Compactação Proctor Mini-compactação
1,4
8,787 10,92913 13,21189 15,02916 17,42655
Umidade (%)
1,9
(Prof. 1,30m)
Massa específica aparente seca (g/dm3)
1,8
1,7
1,6
2
Massa específica aparente seca (g/dm3)
(Prof. 7,80m)
1,9
1,8
1,7
1,6
an = An - 4An (mm)
DIFER. DE ALTURA
15
10
5
A
0
1 10 100
º l
Nº GOLPES (n)
250 35
PERDA DE MASSA POR IMERSÃO (%)
Prof. 0,30m
2200
Prof. 0,30m
MASSA ESPEC. APAR. SECA (kg/m3)
2000
1800
1600
1400
1200
C
Nº3 Nº4 Nº6 Nº8
Nº12 Nº16
1000
0 5 10 15 20 25 30 35
UMIDADE (%)
an = An - 4An (mm)
12
DIFER. DE ALTURA
10
8
6
4
2 A
Prof. 1,30m
0
1 10 100
Nº GOLPES (n)
300 35
PERDA DE MASSA POR IMERSÃO (%)
Prof. 1,30m
2200
MASSA ESPEC. APAR. SECA (kg/m3)
Prof. 1,30m
2000
1800
1600
1400
1200
C Nº3 Nº4 Nº6 Nº8
Nº12 Nº16
1000
0 2 4 6 8 10 12 14
UMIDADE (%)
an = An - 4An (mm)
DIFER. DE ALTURA
15
10
5
A
0
1 10 100
Nº GOLPES (n)
250 35
PERDA DE MASSA POR IMERSÃO (%)
Prof. 7,80m
100 14
50 7
2600
MASSA ESPEC. APAR. SECA (kg/m3)
Prof. 7,80m
2400
2200
2000
1800
1600
1400
C Nº3 Nº4 Nº6 Nº8
Nº12 Nº16
1200
0 5 10 15 20 25
UMIDADE (%)
IP (%)
(Ia = 0,75) (Ia = 1,25) (%φ < 2µ = 25) 60
linha B
Saprolítico de Arenito
Saprolítico
50 (Montmorilonita, Feldspato, Quartzo)
de arenito
Profundidade
CH linha A
40 0,30 m
1,30 m
Solo Laterítico
30 CH de Gnaisse
5,50 m
KH
CL (Caolinita, Gibsita,
Solo Laterítico MH
de gnaisse CL
KL
KL 10
Solo Saprolítico ML Saprol. Mica-Xisto
ML
de Mica xisto
(Caolinita, Óxido
de Ferro, Mica)
70 60 50 40 30 20 10 0 10 20 30 40 50 60 70 80
IV.3. COMPRESSIBILIDADE
σ vps − σ v 0
C= Equação (IV.3)
σ vpn − σ v 0
Onde:
σ vpn , é a tensão de pré-adensamento virtual do solo na
umidade natural;
σ vps , é a tensão de pré-adensamento virtual do solo
inundado;
σ v 0 , é a tensão vertical devido ao peso próprio do solo em
campo.
Código de obras da
URSS (1962), λ = eO – el = 0,21 (2) λ>0,1 o solo é colapsível
citado por 1 + eO
Reginato (1970)
Sr<90 colapsível
Silte argiloso................. Sr>95 não colapsível
Ocorrem colapso para:
Código de obras da Cl = e0 – el = 0,2 1% < wP < 10%, Cl <0,1
1 + e0 10%< wP < 14%, Cl<0,17
URSS (1977) citado 14%< wP < 22%, Cl<0,24
Sr<80 (6)
por Resnik (1989)
(1988) 24 a 32%......................
Probilidade de colapso <50%
>32%.......................... Geralmente não colapsível
1. os colapsos máximos em areias são maiores que em
argilas, com o mesmo índice de vazios inicial;
2. quando maior a plasticidade menor é o colapso
máximo;
3. quanto maior índice de vazios, maior será o colapso
máximo;
4. quanto maior a sucção (menor o grau de saturação),
maior será o colapso máximo para um mesmo solo.
0,80 0,75
0,7 Umidade Natu
0,75 Umidade Natural
0,65
Indice de Vazios (e)
Inundado
Figura IV.11 - Curvas índice de vazios (e) vs. tensão vertical (σv).
Prof. 0,30m Prof. 1,30m
2 Tensão Vertical (kgf/cm2)
Tensão Vertical (kgf/cm ) 1,00 10,00 100,00 1000,00 10000,00
1,00 10,00 100,00 1000,00 10000,00
0
0
-0,5
Deformação Vertical
Umidade Natural
Deformação Vertical -0,5 -1
Inundado -1,5
-1
-2 Umidade Natural
-1,5
-2,5 Inundado
-2 -3
-3,5
-2,5
-4
-3 -4,5
Prof. 7,80m
Prof. 5,50m 2
Tensão Vertical (kgf/cm )
Tensão Vertical (kPa)
1,00 10,00 100,00 1000,00 10000,00 1,00 10,00 100,00 1000,00 10000,00
0,00 0
-0,5 Umidade Natural
Deformação Vertical
-0,20 Umidade Natural
Deformação Vertical
-1 Inundado
Inundado -1,5
-0,40
-2
-0,60 -2,5
-0,80 -3
-3,5
-1,00 -4
-4,5
-1,20
0,30m 0,949
R = wsat = 1,46 (4) 1,30m 0,685 Todos solos não
5,50m 0,305 são colapsíveis.
wL 7,80m 0,299
0,30m 14,91
1,30m 12,65
K = γd . w = 3,14 (5) 5,50m 20,32
Todos não são
colapsíveis.
7,80m 13,03
0,30m Sr = 11,77
Areia fina..................... 1,30m Sr = 22,81 Todos são
5,50m Sr = 49,55 colapsíveis.
7,80m Sr = 48,82
300,00 50 kPa
250,00 Umidade Natural
Umidade Natural 100 kPa P ro fundidade= 1,3
Profundidade= 0,3 m 250,00
Tensão Cisalhante (kPa)
150 kPa
0,2 20,00
0 0,00
0 2 4 6 8 10 12 14 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00
350,00
2,5 Umidade Natural 50 kPa
Umidade Natural 300,00 Profundidade= 7,8 m 100 kPa
2 150 kPa
250,00
200 kPa
200,00
1,5
150,00
1
100,00
50 kPa
0,5 100 kPa 50,00
150 kPa 0,00
0 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
Deslocamento horizontal (mm)
Deslocamento horizontal (mm)
2,5 350
Profundidade = 5,50m 50kPa - Umidade Natural
50 kPa - Inundado Profundidade: 7,8 m
φ = 36º - Umid. Natural 100kPa - Umidade Natural
100 kPa - Inundado φ' = 43º - Um. Natural
φ = 37º - Inundado 150kPa - Umidade Natural 300
φ' = 33º - Inundado
1
150
100
0,5
50
0 0
0 50 100 150 200 250 0 50 100 150 200 250
Tensão Vertical (kPa) Tensão Normal (kPa)
Figura IV.15 – Envoltória de Mohr Coloumb
Segundo BASTOS et. al. (1999) a redução de coesão
poderá demonstra a fragilidade do solo. Nas amostras
analisadas e segundo a Equação IV.5, os valores obtidos da
redução de coesão foram superiores a 85%, isto é, com a
inundação a coesão reduz-se a menos de 1/15 do valor na
umidade natural.
IV.5. PERMEABILIDADE
1,30 Formação
18,60 13,3 7,23 22,8 1,89 23 19 4 0,38 0,52 100,3 193 28 85 2,9x10-4
Barreiras
5,50 Solo
3,43 _ 12,7 45,0 _ 58 30 28 0,33 0,69 100,4 1,6 0,15 90 _
Residual
7,80 Solo
16,74 9,95 7,32 48,8 1,79 53 29 23 -3 0,48 100,3 98 28 85 2,2x10-4
Residual
1- Potencial de dispersão; 2- Umidade ótima; 3- Umidade natural; 4- Grau de saturação; 5- Massa específica aparente;
6 – Limite de liquidez; 7- Limite de plasticidade; 8- Índice de plasticidade; 9- Coeficiente de colapsibilidade; 10-
Índice de vazios; 11- Porosidade; 12- Coesão na umidade natural; 13- Coesão inundado; 14- Redução de coesão e 15-
Permeabilidade saturada.
(Solo Residual) a redução de coesão foi de 90,625 e o
ângulo de atrito variou de 36 a 37º; e por fim na
profundidade de 7,80m (Solo Residual) a redução da coesão
foi de 85,122 e o ângulo de atrito variou de 33º a 43º. Em
BASTOS et. al. (1999) os valores obtidos de redução de
coesão superiores a 85% são indicadores de potencial de
erodibilidade. Portanto apenas a camada da Formação
Barreiras a 0,30m de profundidade não apresentou potencial
de erodibilidade.
Em ambas camadas, o tipo de estrutura do solo confere
uma permeabilidade numa faixa 10-5 a 10-4 cm/s. Observando
uma camada menos permeável a 0,30m de profundidade
(Formação Barreiras) e seguidas por camadas (Formação
Barreiras e Solo Residual) mais permeáveis à medida que se
aprofunda.
Na Tabela IV.16 apresenta um resumo dos parâmetros
geotécnicos encontrados nos solos analisados.
CAPÍTULO V
ERODIBILIDADE
V.1. INTRODUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS
O torrão pode espalhar-se no fundo do recipiente,
Não Dispersiva
porém não se observa sinal de turveis causada por
colóide em suspensão.
Aparecimento de turveis na superfície do torrão.
Levemente Dispersiva
Aparecimento de nuvem de colóide em suspensão
Moderadamente
facilmente reconhecível, freqüentemente
Dispersiva
espalhando-se em finas estrias na base do
recipiente, e não chegando a cobrir toda a sua
área.
Nuvem coloidal cobrindo toda a base do recipiente
Altamente Dispersiva
freqüentemente em uma camad muito fina. Em casos
extremos a água torna-se turva.
V.2.1.1. Apresentação e Análise dos Resultados
4
3,5
Vazão (ml/s)
3
2,5
2
1,5
1
0,5 0,30m 1,30m 7,80m
0
0 500 1000 1500
Carga Hidráulica (mm)
α
4
1
2
VISTA 5
AUXILIAR
VISTA LATERAL
h = q - he
v + Ab
(g/cm2/min x 10 13)
#100 - Não Padronizado
(g/cm /min x 10 )
10000
13
Perda de Solo
#200 - Não Padronizado
Perda de Solo
2000 2000
1000 0
0 -2000
Figura V.5 – Gráfico Perda de Solo vs. Vazão em ensaio não padronizado e padronizado.
Prof. 0,30m (FB)
Prof. 1,30m (FB)
Tempo (min) Tempo (min)
0 10 20 30 40 50 60 70 0 10 20 30 40 50 60 70
7000 14000
#50 - Não Padronizado 12000 #50 - Não Padronizado
6000
(g/cm2/min x 10 13)
#100 - Não Padronizado
(g/cm /min x 10 )
10000
Perda de Solo
#200 - Não Padronizado
Perda de Solo
#200 - Padronizado
2000 2000
0
1000
-2000
0
(g/cm2/min x 1013)
700 #200 - Não Padronizada
Perda de solo
400 Ensaio Padronizado #200 #50 - Padronizado
600
#100 - Padronizado
300 500
#200 - Padronizado
400
200
300
100 200
100
0
0
-100 -100
2
(1010 g/cm3/min/Pa)
7,8m
Perda de Solo
600
400
200
0,24 0,245 0,25 0,255 0,26
τh (Pa)
Figura V.7 – Gráfico Perda de Solo vs.
Tensão Cisalhante Hidráulica
Onde:
s = coeficiente de sorção em cm / (minutos)1/2;
La, ta = coordenadas do ponto a, da parte retilínea da
curva obtida;
S = seção do tubo horizontal, em cm2;
A = seção do corpo de prova, em cm2.
Vf = Hf Equação (IV.9)
10 x tf
Onde:
Vf = velocidade da frente de umidade, em
1/2
mm/(minutos) ;
Hf = altura do corpo de prova, em mm;
tf = tff – tfi, em que tff é o valor da abcissa da
intersecção da parte retilínea inclinada com a parte
“horizontal” da curva a que se refere acima e, tfi, a
abcissa da intersecção da parte retilínea da mesma curva
(ou de seu prolongamento) com o eixo de ordenada zero.
Quase sempre, a referida reta passa pela origem do gráfico.
Ao realizar o ensaio, tentativas foram realizadas a fim
de obter-se o fator de petrificação. Com isso ao final do
ensaio, à frente de saturação chegar ao topo, continuava-se
com o intuito de obter a umidade necessária para saturar a
amostra utilizado-se da estabilização no peso de solo
úmido. Determina-se assim o limite de absorção (W’A), o
qual é comparado com o teor de umidade (WO) necessário para
saturar, sem variação de volume – identificando o fator de
petrificação.
Velocidade da frente
Coeficiente de sorção
Profundidade (m) de saturação (mm /
(cm / min1/2)
min1/2)
0,30 (FB) 0,084 0,011
Altura (mm)
4
3
2 (Prof. 00,30m)
1
0
0 200 400 600 800 1000
Tempo (minutos)
6
5
Altura (mm)
4
3
2
1 (Prof. 1,30m)
0
0 200 400 600 800 1000
Tempo (minutos)
6
5
Altura (mm)
4
3
2
1 (Prof. 7,80m)
0
0 100 200 300 400 500
Tempo (minutos)
Volume de Água
150
100
50 Prof. 0,30m
0
0 10 20 30 40
1/2
Tempo (minutos)
Infiltrada q = L x S (cm3)
200
Volume de Água
150
100
Prof. 1,30m
50
0
0 10 20 30 40
Tempo (minutos)1/2
infiltrada q = L x S (cm 3)
200
Volume de água
150
100
50 Prof. 7,80m
0
1,5 2 2,5 3
Tempo (minutos)1/2
5
Pi / s = 52
)
1/2
Coeficiente de Sorção - s (cm / min
4
NÃO ERODÍVEL
3
2
ERODÍVEL
1
-1
0 50 100 150 200 250
Pi (%)
Figura V.11 – Aplicação do critério de erodibilidade
da metodologia MCT aos solos estudados.
POTENCIAL DE
CAMADA MÉTODO
ERODIBILIDADE
Correlação APRESENTA
Correlação APRESENTA
Correlação APRESENTA
CAPÍTULO VI
CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS
Normas do DNER.
Normas da ABNT.