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FEAL
RUA ROSA DE OLIVEIRA, Nº 400 – 4ª ETAPA – RIO DOCE – OLINDA – PE
Julho 2018
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4.4.1 DESCRIÇÃO: .............................................................................................................................8
4.4.2 OBJETIVOS:...............................................................................................................................8
4.4.3 CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO: .............................................................................................8
4.5 PERITOS E INTERROGADORES ........................................................................................... 9
4.5.1 CARACTERÍSTICA: ..................................................................................................................9
4.5.2 OBJETIVO: .................................................................................................................................9
4.5.3 DESENVOLVIMENTO: ............................................................................................................9
4.5.4 AVALIAÇÃO: ............................................................................................................................9
4.6 DESEMPENHO DE PAPÉIS ..................................................................................................... 9
4.6.1 CARACTERÍSTICA: ..................................................................................................................9
4.6.2 OBJETIVO: .................................................................................................................................9
4.6.3 DESENVOLVIMENTO: ............................................................................................................9
4.6.4 AVALIAÇÃO: ..........................................................................................................................10
5 SUGESTÕES DE TÉCNICAS DE ENSINO .............................................................................. 10
5.1 DISCUSSÃO CIRCULAR ........................................................................................................ 10
5.2 PAINEL DE DISCUSSÃO ........................................................................................................ 10
5.3 DINÂMICA DE GRUPO .......................................................................................................... 10
5.4 SEMINÁRIO RÁPIDO ............................................................................................................. 10
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AOS MUTIPLICADORES DA DOUTRINA ESPÍRITA
que não é lícito postergar, seja qual for a justificativa a que nos apoiemos.
necessário cultivo.
reiniciantes do sublime caminho redentor, através dos quais os tornam homens voltados
Estudos Espíritas
Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Psicografado por Divaldo P. Franco.
Pág 12, 171, 173.
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MÓDULO I – PERFIL DO MONITOR
1 O PAPEL DO MONITOR
O papel do monitor não é apenas o transmitir conhecimentos, mas principalmente, estimular o
crescimento espiritual do grupo, levando-o a agir de acordo com o conhecimento das Leis Morais,
possibilitando assim a formação de seus membros para a vida coletiva.
O monitor é:
1.1 INSTRUTOR (embora também aprenda, enquanto ensina)
Ser estudioso da Doutrina Espírita (Obras Básicas e Complementares).
Ter disponibilidade e boa vontade para a tarefa.
Ter facilidade de comunicação.
Planejar cada aula, evitando improvisações.
Primar pela pureza doutrinária.
1.2 ORIENTADOR (maturidade psicológica e estabilidade emocional)
Bom relacionamento social.
Interessar-se pelos participantes do grupo, dando um tratamento afetivo sem massificação.
Responsabilidade e personalidade, respeito pelas opiniões alheias, (sem contudo abrir mão de
valores básicos e padrões de conduta).
1.3 EXEMPLO (transmite atitudes positivas ou negativas)
Autenticidade (não parecer mais do que é).
Apresentar conduta cristã-espírita.
2 INTER-RELACIONAMENTO PESSOAL NA CASA ESPÍRITA
O monitor, além de facilitador do processo ensino-aprendizagem, deverá ser, na medida do
possível, o elo entre os dirigentes e os participantes dos grupos de estudo, no sentido de criar
oportunidade de trabalho na Casa Espírita ou Federativa, de ordenário carente de novos esclarecidos
colaboradores, sem falar no efeito estimulador que trará ao participante que se sentirá valorizado como
pessoa.
2.1 CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS
Conhecimento de si mesmo (temperamento, formação, etc.)
Espírito de equipe.
Atitude cortês.
Interesse efetivo pelas atividades da Instituição (departamentos e respectivas competências, os
responsáveis e suas funções)
Respeitar cada um como indivíduo, evitando discussões em pleno pessoal.
2.2 EVITANDO SITUAÇÕES DE CONFLITO
Procurar conhecer o organograma/funcionamento da Instituição (departamentos e respectivas
competências, os responsáveis e suas funções).
Respeitar cada um como indivíduo, evitando discussões em pleno pessoal.
2.3 ELO DE LIGAÇÃO
Imparcial (usando o bom-senso, perceber as limitações)
Participativo (sugerir a pessoa certa para o lugar certo).
Conciliador (administrar situações imprevistas com equilíbrio e serenidade).
2.4 O MONITOR NA CASA ESPÍRITA
Primar pelo bom relacionamento social (comunicar-se de forma clara e transparente).
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Exercitar a tolerância e o espírito de fraternidade e solidariedade.
Demonstrar responsabilidade e disciplina, através de sua assiduidade e pontualidade.
Colaborar no processo de união e unificação, fortalecendo dessa forma o Movimento Espírita,
como um todo.
3 REQUISITOS PARA MONITOR
3.1 CONHECIMENTO DOUTRINÁRIO
Perceber o educando como ser triplo;
Exercer ascendência natural sobre o grupo;
Despertar no educando a consciência de sua potencialidade de ser imortal;
Estimular o crescimento espiritual do grupo, levando-o a desenvolver um conjunto de
atividades baseadas no conhecimento das Leis Morais, formando deste modo sua consciência
espírita.
“A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveitos dos
sentimentos, isto é aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos
são a germinação e os embriões do sentimento, como a glande encerra em si o carvalho (...) O
Espírito precisa ser cultivado como um campo”.
Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XI, 8 – parágrafo 3
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4 TÉCNICAS DIDÁTICAS
4.1 DINÂMICAS DE GRUPO
4.1.1 CONCEITO:
“Dinâmica ou Técnica de Grupo, é um método didático constituído de normas práticas,
procedimentos e meios de organizar e desenvolver a atividade de grupo”.
Instrumento
Meio
4.1.2 OBJETIVOS:
Desenvolver o espírito de equipe;
Ensinar a pensar ativamente;
Vencer temores e inibições;
Favorecer a adaptação social do indivíduo.
4.1.3 ADEQUAÇÃO:
Todas as técnicas têm suas vantagens e limitações, podendo ser aplicada eficaz ou
desastrosamente.
ESCOLHA DA TÉCNICA: fatores considerados:
Idade, maturidade, interesse (dos participantes);
Espaço físico;
Horário (necessário X disponível);
Assunto;
Identificação (do monitor com a técnica);
Integração (com outras técnicas);
Flexibilidade (mudar de técnica, se necessário);
Criatividade (adequação da técnica à realidade)
4.2 ESTUDO DIRIGIDO
4.2.1 CONCEITO
Consiste em levar o participante, individualmente, a estudar um tema ou unidade, na extensão e
profundidade desejada pelo orientador, com base em roteiro elaborado por este.
Duas condições são indispensáveis para o bom andamento do estudo dirigido: silêncio e presença
do orientador. Outras condições igualmente importantes são o preparo prévio do texto do roteiro, das
questões a serem propostas onde se encontram as ideias principais que se pretende salientar.
4.2.2 OBJETIVO
Dentre os muitos objetivos do estudo dirigido destacam-se os seguintes:
Ensiná-lo a encontrar, por si, o que precisa, isto é, a pesquisar por conta própria;
Exercitar o uso de instrumentos de estudo e fontes de consultas, tais como dicionários, mapas,
enciclopédias, revistas, as obras da Doutrina Espírita;
Conferir confiança em si, pelas tarefas vencidas com base no esforço próprio;
Favorecer o trabalho dos participantes mais lentos, uma vez que cada um passará a estudar
dentro do seu próprio ritmo.
4.2.3 DESENVOLVIMENTO
O estudo dirigido individual, em verdade, apresenta dois momentos: o primeiro em que a pessoa
estuda sozinha e o segundo, em que as pessoas trabalham em grupo quando forem convidadas a expor
os seus trabalhos e a discutidos em aula.
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4.3 TÉCNICA DE EXPOSIÇÃO MISTA
4.3.1 CARACTERÍSTICA:
Consiste numa mistura de estudo dirigido e exposição. O tema será, inicialmente, exposto pelo
professor. Após, serão distribuídos à classe texto sobre o assunto ou bibliografia para ser consultada. E,
como terceira etapa, apresentar-se-á um questionário para ser respondido e discutido em grupo.
4.3.2 OBJETIVOS:
Evitar que fiquem dúvidas sobre o assunto, possivelmente geradas no momento da exposição;
Permitir a melhor organização e o estudo aprofundado do tema por meio das bibliografias ou
textos dados;
Treinar o aluno a ouvir, anotar, pesquisar e expor um determinado assunto.
4.3.3 DESENVOLVIMENTO:
O professor fará uma exposição sobre o tema ou apenas sobre as partes essenciais do mesmo;
Segue-se uma distribuição de textos, apostilas ou bibliografia sobre o assunto, para que os alunos
façam o estudo aprofundado do tema exposto;
O professor distribui os questionários, que podem ser respondidos individualmente ou em
pequenos grupos (4 ou 5 alunos no máximo);
Após, cada grupo apresentará suas respostas ou partes delas, que são serão discutidas pelo grupo;
Seguindo cada apresentação, o professor fará as observações necessárias, solicitando aos grupos
que anotem as respostas corretas.
4.3.4 AVALIAÇÃO:
A técnica será considerada satisfatória se os alunos:
Demonstrarem ter aprofundado os conhecimentos já adquiridos;
Apresentarem e discutirem corretamente os estudos efetuados pelos grupos.
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Plenário – Comentário geral sobre o problema, os valores ressaltados, o relacionamento como o
tema em estudo e a experiência de vivenciar outros papéis.
4.6.4 AVALIAÇÃO:
A técnica será considerada satisfatória se todos compreenderem adequadamente o problema
proposto e se envolverem na discussão da questão.
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MÓDULO III – RECURSOS DIDÁTICOS
1 CONCEITO
Não podemos nos esquecer que os recursos didáticos são instrumentos complementares que
ajudam a transformar as ideias em fatos e em realidades. Auxiliam na transferência de situações,
experiências, demonstrações, sons, imagens e fatos para o campo da consciência, onde então eles se
transmutam em ideias claras e inteligíveis. É, pois, todo e qualquer recurso utilizado no contexto de um
método ou técnica de ensino visando estimular o aluno e objetivando o aprimoramento do processo
ensino-aprendizagem.
2 FINALIDADE
Pesquisas feitas pela Socondy-Vacum Oil Co. Studies, relativas ao aprendizado, constataram que:
APRENDEMOS RETEMOS
1% através do GOSTO 10% do que LEMOS
1,5% através do TATO 20% do que ESCUTAMOS
3,5% através do OLFATO 30% do que VEMOS
11% através da AUDIÇÃO 50% do que VEMOS e ESCUTAMOS
83% através da VISÃO 70% do que OUVIMOS e logo DISCUTIMOS
90% do que OUVIMOS e logo REALIZAMOS
DADOS RETIDOS
MÉTODO DE ENSINO
DEPOIS DE 3 HORAS DEPOIS DE 3 DIAS
Somente ORAL 70% 10%
Somente VISUAL 72% 20%
ORAL e VISUAL simultaneamente 85% 65%
A observação das tabelas leva-nos a concluir que nossos cinco sentidos, tato, olfato, visão, audição
e paladar, apesar de estarem diretamente ligados ao processo ensino-aprendizagem, não têm a mesma
graduação de importância.
3 OBJETIVOS
Facilitar e incentivar os alunos para as atividades de aprendizagem;
Conceituar e ilustrar o que está sendo exposto verbalmente;
Estimular a participação do público;
Criar oportunidades para manifestação de aptidões e de desenvolvimento de habilidades
específicas com o manuseio de equipamentos e elaboração de matérias por parte do aprendiz;
Tornar o ensino dinâmico, concreto e mais próximo da realidade;
Auxiliar na formação e retenção da ideia transmitida.
4 CLASSIFICAÇÃO
Os recursos visuais incluem as projeções, os cartazes e as gravuras; os auditivos, o rádio e as
gravações, e os audiovisuais, o cinema e a televisão.
Para melhor entendimento, adotaremos a seguinte classificação dos recursos audiovisuais:
RECURSOS VISUAIS RECURSOS AUDITIVOS RECURSOS AUDIOVISUAIS
Quadro de Giz
Cartaz
Flip-Chart Rádio
Álbum Seriado Disco – CD Vídeo Cassete
Gravuras Fita Televisão
Mural Didático Gravador Projetor Multimídia (Datashow)
Flanelógrafo
Varal Didático Computador
Retroprojetor
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NA ESCOLHA E UTILIZAÇÃO DO RECURSO DIDÁTICO
Devemos observar:
TEMPO O tempo disponível para a transmissão do conteúdo deve ser sempre calculado e
distribuído entre as diversas atividades, evitando-se, assim, prejuízos na qualidade do processo
ensino-aprendizagem.
AMBIENTE Deve-se sempre procurar conhecer o ambiente onde será utilizado o recurso, a
fim de se evitar dissabores e improvisações.
PÚBLICO Outro fator importante a se cuidar é o público que irá participar do estudo. Para que
se possa adequar a linguagem, técnicas e recursos à realidade e ao nível de conhecimento e cultura
daqueles que serão o alvo da mensagem.
OBJETIVOS A definição clara do que se quer com o trabalho a se realizado é ponto
fundamental. Sem ela, não se pode determinar com certeza que recurso utilizar para que ele venha
a ser facilitador da aprendizagem. Saber aonde se quer chegar e o que se pretende alcançar são
procedimentos que precisam ficar muito claros e explícitos.
CONTEÚDO O domínio do conteúdo com que se pretende passar é fator determinante para o
sucesso do trabalho. Definidos os objetivo e conteúdo, são imprescindíveis estudar a fundo os
aspectos relacionados com o tema para se conseguir estabelecer corretamente qual recurso será
utilizado.
DOMÍNIO DO RECURSO Buscar conhecer plenamente e saber usar o recurso em toda a sua
potencialidade é de suma importância. Deve-se sempre evitar o improviso e os imprevistos.
5 DESCRIÇÃO DOS RECURSOS DIDÁTICOS
5.1 QUADRO-DE-GIZ
É também conhecido como quadro negro, quadro verde, lousa.
Mesmo com todo avanço, tecnológico obtido na atualidade, ele continua sendo o recurso mais
empregado por ser simples e acessível além de apresentar baixo custo. Pode ser utilizado para apresentar
esquemas, resumos, quadros sintéticos, registrar dados, visualizar ideias através de desenhos, transcrever
e resolver exercícios, e apresentar graficamente tópicos de um assunto.
COMO UTILIZAR
O quadro deve ser colocado em lugar que possa ser visto sem muito esforço por todo público;
Antes do uso, ele deve ser totalmente limpo;
A letra a ser utilizada deve ser legível e de tamanho que proporcione fácil leitura a todos os
presentes, inclusive àqueles que se encontram mais distantes;
Para dar ênfase ou destaque a uma palavra ou parte de um desenho, utilizar giz colorido;
Enquanto estiver escrevendo deve-se evitar falar, por que a voz estará direcionada para o quadro e
não para o público; na comunicação é muito importante ver e ser visto enquanto se fala;
Na explanação, deve-se olhar para o quadro apenas o tempo suficiente para ler as anotações feitas,
deve-se manter, na maior parte do tempo, a atenção voltada para a platéia.
VANTAGENS
Pode ser utilizado a qualquer momento pelo apresentador ou pelo público;
Possibilita grande interação com a plateia;
Permite supressão, ampliação e correção de informação de dados, facilitando a dinâmica da
aula/exposição.
5.2 QUADRO BRANCO
É formado por uma placa branca leitosa de acrílico emoldurada por tiras de alumínio ou outro
metal. Tem sido muito utilizado por ser mais limpo e higiênico e, também, por atender as reivindicações
feitas pelos alérgicos ao pó.
A escrita deve ser feita com pincéis adequados e pode ser apagado com facilidade com um pano
seco ou apagador de feltro.
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5.3 CARTAZ
COMO UTILIZAR
O local para se fixar o cartaz deve ser escolhido e verificado com antecedência, a fim de se evitar
dissabores como o de não haver espaço suficiente ou de possuir aderência que permite a sua
correta fixação;
As informações inseridas no cartaz devem servir para esclarecer e reforçar a mensagem, ou
mesmo para dar-lhe uma ordem ou sequência;
A utilização básica de um cartaz deve ser direcionada para esquemas, ilustrações, gráficos,
roteiros ou resumos do assunto abordado, sendo que as frases escritas dever ser curtas;
Devem-se buscar informações a respeito do público para o qual será feita a apresentação, a fim de
que os cartazes sejam confeccionados atendendo às suas experiências, realidades e
conhecimentos;
VANTAGENS
Possuem baixo custo e são de fácil execução;
Atraem imediatamente a atenção, despertando o interesse da assistência;
Podem ser confeccionados pelos participantes, servindo como fator de desenvolvimento de sua
criatividade;
Podem ser consultados a qualquer momento durante a aula ou exposição
5.4 FLIP-CHART
O flip-char é formado por um cavalete ou tripé que apoio uma prancha de
madeira, onde se fixa um bloco de papel.
É usado para escrever ou desenhar durante a apresentação, como no quadro-
de-giz, com a utilização de pinceis atômicos ou canetas hidrográficas de
ponta grossa.
Pode também ser utilizado se levado às folhas com o conteúdo da
apresentação, já devidamente preparado, da mesma forma como no álbum
seriado.
COMO UTILIZAR
Deve-se posicionar o tripé em local que torne visível para todos os
presentes;
Certificar-se que o número de folhas do bloco é suficiente para toda a
apresentação;
Assegurar-se de que há pincéis anatômicos com tintas e em
quantidade suficiente para utilização durante o trabalho;
A escrita deve ser feita com letras grandes e com grossura suficiente
para que todos possam vê-las com nitidez;
Deve-se procurar não falar e escrever ao mesmo tempo;
Os conteúdos das folhas devem ser simples e de fácil compreensão, observando-se sempre o nível
de conhecimento e a realidade do público.
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A primeira folha de flip-chart pode ser usada para se dar boas vindas aos participantes.
VANTAGENS
É recurso de baixo custo e sua manutenção é simples;
Fortalece a autoridade do apresentador;
Permite consultar dados anteriores, voltando-se as folhas escritas;
Possui grande versatilidade de uso, podendo substituir o gradro-de-giz, os cartazes e o álbum
seriado sem prejuízo técnico.
5.5 ÁLBUM SERIADO
È o recurso visual muito utilizado
para apresentar histórias ilustradas,
fotografias, textos, mapas, gráficos,
gravuras, etc.
Pode ser confeccionado em madeira,
Eucatex ou papelão, sendo constituído de
um conjunto de folhas organizadas em
sequência, preso em uma estrutura em
forma de prancha.
Pode-se utilizá-lo para abordar temas
mais gerais, ou que possam ser
particionados de forma sequenciada, ou
para ilustrar uma mensagem ou informação,
ou enriquecer uma aula expositiva, ou para sintetizar ou esquematizar o assunto a ser apresentado.
COMO UTILIZAR
Montar com antecedência a matéria a ser apresentada, observando e conferindo a sequência
correta;
Localizá-lo de maneira que todos possam vê-lo;
Virar as folhas à medida que forem apresentadas;
Posicionar-se sempre ao lado do álbum durante a apresentação, de forma a não atrapalhar a visão
da platéia.
VANTAGENS
Facilitar a apresentação por estar organizado em sequência correta;
Retém a atenção do público para o tema abordado;
Fixa tópicos essenciais e principais;
Auxilia a platéia na visualização das ideias;
Sobressai-se ao cartaz pela dinâmica da sequência apresentada.
5.6 GRAVURAS
São desenhos, pinturas ou ilustrações retiradas de revistas, jornais, livros, fotografias, programas de
microcomputadores ou cartões postais.
As gravuras podem ser utilizadas para:
Induzir um assunto;
Ilustrar o tema;
Motivar a platéia.
Na seleção das gravuras, deve-se observar seu tamanho e sua coerência com o conteúdo e os
objetivos do tema.
COMO UTILIZAR
Devem-se selecionar gravuras adequadas tanto ao tema, quanto ao nível de conhecimento e à
realidade do público;
Pode-se apresentá-las ou fixá-las no flanelógrafo, no mural didático, no varal didático, no álbum
seriado e no quadro-de-giz;
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As gravuras devem ser arquivadas para serem reutilizadas em outras situações. Para sua melhor
preservação deve-se guarda-las em pastas ou envelopes, devidamente identificadas e ordenadas
por tema.
VANTAGENS
Baixo custo;
Desperta a atenção e mantém o interesse;
Permitem apresentar a realidade através da visualização dos objetos, sem a necessidade de trazê-
los fisicamente do mundo real para o ambiente da apresentação;
Desde que guardadas adequadamente em caixas de papelão ou envelopes pardos, podem ser
reutilizadas várias vezes.
COMO UTILIZAR
Deve-se colocar o flanelógrafo em local visível para todos;
As flanelogravuras devem ser preparadas com antecedência, numeradas e organizadas na
sequência da apresentação;
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A fixação das flanelogravuras deve ser feitas com cuidado, pressionando-as levemente contra o
quadro, de cima para baixo;
O apresentador deve se posicionar ao lado do flanelógrafo para não atrapalhar a visão da platéia.
VANTAGENS
Permite colocar, retirar e acrescentar peças em ritmo adequado à apresentação;
Facilita o envolvimento do público com a apresentação;
Fixa melhor o conceito transmitido porque a ilustração enriquece a fala facilitando a concretização
das ideias;
Possui baixo custo e é de fácil confecção.
5.9 VARAL DIDÁTICO
É constituído por um fio de nylon,
barbante ou sisal esticado de um ponto a outro
no ambiente onde será feita a apresentação.
Quando a exposição ocorrer em ambiente
fechado, o fio pode ser esticado aproveitando-
se pregos já existentes nas paredes ou usado
trincos das portas ou puxadores das janelas, ou
mesmo em pilastras porventura existentes. Em
ambientes abertos, podem-se utilizar colunas
de sustentação dos prédios, árvores ou
quaisquer outros elementos que se prestem à
fixação do fio. Colocar as gravuras aos poucos
para prender a atenção. Sobre esse fio serão colocadas fichas contendo palavras ou ilustrações que
compõem a mensagem a ser passada.
Essas fichas devem ser colocadas em cartolinas, papel ofício ou papel de computador, sendo fixadas
no varal se usado pregadores de roupas ou apoiadas através de dobraduras.
VANTAGENS
Possui baixo custo e é de fácil confecção;
Atrai a atenção dos assistentes para a sequência de raciocínio;
Pode ser utilizado em qualquer ambiente.
5.10 RETROPROJETOR
É um dos recursos
visuais utilizados por sua
praticidade e eficiência como
auxiliar em uma apresentação.
O retroprojetor possui
um sistema especial para
projetar materiais
transparentes que é composto
por um jogo de espelhos e
lentes que permite a passagem
da luz através de uma folha de
acetato transparente,
projetando-se em uma tela.
COMO UTILIZAR
Deve-se consultar o
manual para montagem/desmontagem do aparelho com bastante antecedência, evitando-se
improvisações e atrasos;
Verificar sem a voltagem do equipamento é compatível com a do ambiente onde será utilizado;
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Identificar a localização do interruptor “liga/desliga” do aparelho. Se necessário manusear a
lâmpada, fazê-lo cuidadosamente com um pano seco e limpo;
Antes da apresentação observar os seguintes aspectos:
Deve-se localizar o retroprojetor de forma a possibilitar que toda a platéia consiga ver a
imagem projetada;
Projetar uma transparência para testas o aparelho e ajustar a altura e o foco da imagem;
Certificar de que as transparências estão dispostas na sequência correta da apresentação;
Deve-se apagar a luz do retroprojetor todas as vezes que ele não tiver sendo utilizado, mesmo que
por breves períodos;
Durante a projeção para se destacar algum item, desenho ou palavras, basta indicá-lo com a ponta
da caneta ou lápis sobre a transparência. Se possuir um apontador a laser, e madeira ou antena
telescópica, use-o diretamente na tela;
Finalizada a utilização do projetor, não se deve desligar imediatamente o aparelho da tomada. É
necessário aguardar alguns minutos para o resfriamento da lâmpada pela ventoinha;
Após a apresentação, deve-se desmontar a acondicionar cuidadosamente o aparelho em sua
maleta ou caixa.
CUIDADOS COM A TRANSPARÊNCIA
Deve-se evitar que as transparências fiquem muito sobre a mesa de projeção estando ligada a
lâmpada, para evitar a ocorrência à luz solar ou alta temperatura;
Estando arquivadas e encadernadas, deve-se ter o cuidado de manuseá-las periodicamente para
verificar seu estado e conservação.
VANTAGENS
Possibilita melhoria de aproveitamento do tempo de uma apresentação;
Não exige escurecimento do ambiente;
O retroprojetor é de fácil transporte, montagem e operação;
Possibilita ao apresentador se posicionar de forma a ficar de frente para o público, facilitando,
assim, a percepção das reações e comportamentos da platéia;
Contribuir para que o tema seja apresentado de forma sintética e esquemática;
Não necessita, obrigatoriamente, de tela para que a projeção possa ser realizada, podendo ser
utilizado em ambiente que possua uma parede de cor clara ou coberto com um pano branco;
Pode ser utilizado tanto em pequenos quanto grandes ambientes.
5.11 FITA MAGNÉTICA E GRAVADORA
É um recurso bastante popular e, devido ao avanço
tecnológico, vem cada vez mais apresentando aumento na
qualidade de som.
Podem ser utilizadas para gravações de pequenas histórias,
dramatizações, músicas e para sonorização de apresentações de
slides, cartazes, etc.
A gravação de exposições, dramatização, entrevistas
realizadas pelos participantes pode ser explorada para enriquecer e
proporcionar maior realismo ao conteúdo apresentado.
É extremamente valioso o processo de iniciação musical,
introdução, fixação e rememoração de músicas, organização de
ensaios, bandas, corais e peças musicadas.
VANTAGEM
Em caso de ausência de caixas de sons potentes, fica limitado a pequenos ambientes.
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5.12 TELEVISÃO E VÍDEO CASSETE
O datashow é um
equipamento que pode ser
conectado a um
computador ou notebook e
projeta perfeitamente a
imagem ou texto desejado.
VANTAGENS
Pode ser utilizado para grandes ambientes;
Atualização do conteúdo a qualquer momento, inclusive movimento e som;
Efeito visual com grande qualidade.
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O MODELO DO MESTRE CRISTO
“Mas mesmo que um professor principiante não tenha a fortuna de ter experimentado a influência
de um verdadeiro professor, isso não quer dizer que não dispõe de um modelo a imitar. Há um professor
que é o modelo de todos; que a história da educação descreve como o Grande Mestre “Jesus Cristo”.
Possuía todas as qualidades. Conhecia o Seu mundo (...) Conhecia a Sua matéria, a Divina
Verdade (...) Conhecia o Seu objeto, o homem. E finalmente sabia como reunir matéria e objeto, a
verdade divina iluminando a mente do homem. É o mais difícil de todo ensino desde que, por natureza,
essas coisas divergem.
Eis como procedia: começava com o simples, passando depois para o complexo. Quando falava
aos lavradores, contou as parábolas do semeador, da ovelha desgarrada, do agricultor perverso e dos
obreiros da vinha; falando aos pescadores, comparava o reino dos céus a uma rede lançada ao mar; para
todos usava as analogias do lírio dos campos, dos pássaros no ar e da semente de mostarda. É o
PRINCÍPIO DA APERCEPÇÃO usado no seu exato sentido, passando do conhecido para o
desconhecido. Preparava os seus ouvintes para grandes verdades que estavam prestes a receber. O milagre
da multiplicação dos pães, do sexto capítulo de São João, procedia à promessa da Eucaristia, o milagre da
cura do cego de nascimento, precedia as palavras de que os pecadores seriam perdoados. É o
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO.
Os discípulos distribuíam os pães e peixes pela multidão, e recolhiam os resíduos “para que se não
perdessem”; tomara parte com Ele na última ceia e lá receberam a incumbência de partilhar a vida com o
pão da Eucaristia com fé quando o Mestre não mais estivesse com eles: “Fazei isso em memória de mim”.
É a TÉCNICA DA PARTICIPAÇÃO. Manteve os seus discípulos juntos de Si durante toda a Sua vida
pública como um período de aprendizagem e, quando ficaram aptos, Ele os mandou dois a dois espalhar a
Sua obra e voltar a Ele com a história dos seus sucessos e dos seus fracassos, para receberem os elogios
ou as críticas devidas. É a TÉCNICA DA PRÁTICA, pondo em operação o PRINCÍPIO DA AUTO-
ATIVIDADE.
Sempre em tudo fazia uso da pergunta, instrumento universal de todo bom ensino, para chegar as
sublimes verdades que desejava fossem por eles consideradas. “Que pensas de Cristo” de quem Ele é
filho?”(Mateus, 22:42). Ao concluir a parábola do Bom Samaritano que pensou as feridas do homem
atacado por salteadores Ele resumiu a lição como a pergunta: “Qual desses três era o próximo do que foi
vitimado pelos salteadores?”(Lucas 10:36). É a TÉCNICA DO PLOBLEMA operando em toda a sua
eficácia.
Mas esta análise da técnica do ensino de Jesus, traduzida em termos técnicos da ciência da
educação atual, não exprime a eficácia real do Seu ensino.
Havia algo mais dentro dele, mais impressionante do que uma simples técnica, algo mais, a que
dominamos INFLUÊNCIA PESSOAL DO PROFESSOR. Jesus vivia na intimidade dos seus
discípulos. Para tudo Ele era o modelo e a inspiração. É a suprema contribuição que o grande mestre fez
ao crescimento e ao desenvolvimento do aluno. O contato continuado de uma com outra mente que o
ensino possibilita é o fator que deixa no aluno a mais duradoura impressão. Como o disse Emerson
(Ralph Waldo) numa carta à sua filha: “Não é o que se estuda, mas, com quem se estuda que importa”.
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO
De William F. Cunningham
PHD Prof. de Educação na Universidade de Nortre Dame
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BIBLIOGRAFIA
3. FRANCO, Divaldo Pereira. Estudo Espírita (pelo espírito Joanna de Ângelis) Salvador (BA), 5 de
maio de 1973.
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