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UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco

Prof. Sidclei Teixeira Magalhães


Módulo 12: Projeto de Restauração de Rodovias

Aula 11
Análise Mecanística

Recife, 2018

Aula 10/11 – Análise Empírico-Mecanística


Conteúdo da aula

• Introdução: Mecânica dos Pavimentos


• Análise de tensões x deformações
• Métodos Mecanísiticos
• Aplicação

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Projeto de Restauração de Rodovias


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Aula 10/11 – Análise Empírico-Mecanística
Introdução

Análise Mecanística tem a finalidade de dimensionar


estruturas de pavimento através da verificação da
compatibilidade entre os esforços atuantes e
valores limites em função das propriedades
fundamentais dos materiais, medidas através de
ensaios laboratoriais de elevada confiabilidade.

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Introdução
Análise Empírico-Mecanística
Os parâmetros obtidos em laboratório tem total
consonância com os fundamentos da teoria da
elasticidade. Entretanto, os modelos de desempenho
que correlacionam os valores encontrados em
laboratório e aqueles medidos em campo (funções
transferência), ainda passam por um processo de
aperfeiçoamento científico, sendo essa a parte
empírica do método. 4
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Introdução

Análise de Tensão - Deformação


Lei de Hook (1660) – linear e isotrópico

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Lei de Hook (1660) – elástico linear e isotrópico

εx  E  σx  ν  σy  ν  σz
ε y  E  σy  ν  σx  ν  σz
Y
εz  E  σz  ν  σy  ν  σx

2  G  γ xy  τ xy
X
2  G  γ xz  τ xz
2  G  γ yz  τ yz Z

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Introdução

Tensão  = P/A Area A

Deformação longit. L=DL/L DL/2

Deformação radial R =DR/R

Módulo de Elasticidade E = / R
DD/2
L
Coeficiente de Poisson  = R/ L
π  D2
Area   π R2
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Amostra na
condição
carregada

Amostra na D
condição
descarregada Carga P 7
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Valores de Referência

Coeficiente de Poisson

m = 0,15 concreto de cimento Portland


m = 0,25 misturas asfálticas a 25oC
m = 0,35 materiais granulares
m = 0,45 solos argilosos

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Projeto de Restauração de Rodovias


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Introdução

conceitos básicos
A maneira mais simples de
caracterizar o comportamento de
um pavimento flexível sobre o
carregamento de roda é como um
meio semi-infinito e homogêneo. A
teoria de Boussinesq (1885) era
baseada numa carga concentrada Tensões num elemento de
num meio semi-infinito elástico. sistema cilíndrico de
coordenadas, do meio semi-
infinito sujeito a uma carga
vertical P
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Introdução
Análise de Tensão - Deformação
As tensões, deformações e deslocamentos devido a um carregamento
concentrado, podem ser integradas para obter aquelas devido a uma área
circular carregada. Até o desenvolvimento da teoria do sistema de camadas
por Burmister (1943), os estudos de cálculo e análise de T-D estava
basicamente concentrado nos preceitos estabelecidos por Boussinesq.

Entretanto, pavimentos são sistemas multicamadas com diferentes


características, sendo mais apropriado a aplicação da teoria de Burmister
para sistemas de duas camadas (1943) e posteriormente para três camadas
(1945)

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Introdução
Análise de Tensão - Deformação
Hipótese para aplicação da teoria de Burmister:

• Uma pressão uniforme q é aplicada na superfície sobre uma área de raio a;


• Camadas homogêneas, isotrópica e elástico linear com modulo de
elasticidade E e coeficiente de Poisson m;
• Cada camada apresenta espessura finita h, exceto a camada mais
profunda que terá espessura infinita
• Condição de continuidade é satisfeita nas interfaces das camadas com
mesma tensão vertical, tensão cisalhante, deslocamento vertical e
deslocamento radial

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Introdução: Análise de Tensão - Deformação
Teoria de Burmister para sistemas de duas camadas (1943)

Tensões normais verticais e radiais num sistema de três camadas (1945)


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Introdução
Análise de Tensão - Deformação

Com o advento do computador, vários programas para cálculo


de tensões, deformações e deslocamentos foram
desenvolvidos:
• Chevron (Michelow, 1963): CHEV-5L / ELSYM5
• ALIZE (LCPC)
• CIRCLY (Australia)

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Introdução
Análise de Tensão - Deformação

Programa para cálculo de tensões, deformações e deslocamentos baseado


em elementos finitos elástico não linear:
• FEPAVE
• SAP, ABACUS,
• ANSYS,
• ILLI-PAVE,
• CAPA-3D,
• EverFE,
• ISLAB2000 (ILLI-SLAB & ILSL2)

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Introdução
Análise de Tensão - Deformação
• FEPAVE2 (Finite Element Analysis of Pavement Structures)
Desenvolvido na Universidade de Berkeley, Califórnia e doado com código
fonte para à COPPE/UFRJ e hoje faz parte do sistema MeDiNa para
dimensionamento de pavimentos do DNIT.

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Introdução

Considerando uma abordagem mecanística, os


resultados da análise estrutural dos pavimento
(,  e d) são comparados com critérios de
dimensionamento para evitar a fadiga e deformação
permanente.
Esses critérios podem ser estabelecidos a partir de
valores limites de resistência dos materiais.
(Motta, 1991)

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Projeto de Restauração de Rodovias


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Análise de Tensão x Deformação

Métodos
Mecanísticos-Empíricos (M-E)

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Tipos de Métodos de Dimensionamento

1-Métodos empíricos
Ex: Método do CBR (Murillo Lopes de Souza, 1966)

2- Métodos mecanístico-empíricos
Ex: MEPDG (AASTHO) e SisPav (Franco, 2007)

3- Catálogos de estruturas de pavimento


Ex: Portugal, Espanha
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Introdução

Método Murillo: 50 anos!!!

• Grande importância para o Brasil: inegável!


• Apesar de se basear em dois métodos americanos
de 1962 – A VERSÃO que usamos foi adaptada
(fortemente) pelo Eng. MURILLO.
• Muitos quilômetros foram dimensionados com
muito sucesso.
• VIVA! Merecidas homenagens e reconhecimento!

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Introdução

Principais deficiências do método Murillo

• método do CBR
• critério de ruptura: afundamento trilha de roda
• não considera explicitamente a fadiga do rev.
• método empírico desenvolvido em país de clima
temperado e outras características de
solo/subleito (gelo/degelo)
• não considera os ganhos de desempenho ou
comportamento de novos materiais (AMP, RAP,
EME)
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Projeto de Restauração de Rodovias


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Introdução

Condições 1966 x 2018

• O tráfego é muitíssimo diferente: volume, tipos de


veículos, tipos de pneus, velocidade, pesos, etc.
• Evoluíram também:
– O conhecimento das formas de avaliar os
materiais (novos ensaios);
– Os processos construtivos;
– Os materiais asfálticos;
– As exigências de sustentabilidade;
– ..... Etc ....
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Introdução

Esquema do método mecanístico-empírico (Motta, 1991)

Fatores Materiais Técnicas


Tráfego
ambientais disponíveis construtivas

Parâmetros Confiabilidade
de projeto de cada item

“Critérios”

Método de cáculo de Parâmetros de acompanhamento


tensão deformação(σ-ε) do desempenho

Estimativa de vida útil

Não satisfaz Comparação entre vida Satisfaz Decisão final das


estimada e de projeto espessuras
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Introdução

Método M-E:
Pavimento é uma estrutura em camadas:

– Necessário programa de cálculo de tensões-


deformações: compatibilizar esforços do
tráfego e a deformabilidade dos materiais – a
parte mecanística
– Ajustar os critérios com observações de
trechos acompanhados no campo - a parte
empírica
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Introdução

Exemplo de Catálogo

Portugal
“Manual de Concepção de Pavimentos para a
Rede Rodoviária Nacional” - MACOPAV (JAE,
1995). - MECANÍSTICO
• O MR das misturas asfálticas estimado pelo
modelo da SHELL e Poisson adotado 0,35.
• O modelo de fadiga: N =a ε
• a = 3 a 3,5x10-3 e b = -0,20.
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Introdução

Portugal – Exemplo
VMD= 500 a 800 SL = 60 MPa

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Introdução

Espanha (catálogo M-E)

• Fadigas:
– 𝜀 = 6,925 × 10 × 𝑁 , (CBUQ)
– 𝜀 = 6,925 × 10 × 𝑁 ,
(MME)
• Brita – Cimento (BGTC)
σ
= 1 − 0,065 log N
R
• Solo - Cimento
= 1 − 0,080 log N
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Método M-E “completo”


• Métodos mecanísticos–empíricos de
dimensionamento fundados em sólidas
bases analíticas e experimentais se confirma
mais a cada dia em vários países.
• Otimizar recursos específicos de projeto,
compatibilizar os materiais e testar várias
combinações para reduzir os custos e o
tempo de construção são possibilidades
deste novo enfoque.
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Método M-E
• Somente a observação sistemática da evolução
dos defeitos ou danos – trincamento de fadiga e
deformação permanente - nos pavimentos em uso,
permite a validação dos critérios.

• Implica: contagem e pesagem de caminhões e


ensaios não destrutivos de auscultação da
condição estrutural do pavimento (deflectometria,
georadar, mapeamento dos defeitos, etc) – vários
anos.

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Principais critérios M-E:
O dimensionamento deve garantir que as
espessuras e suas características sejam suficientes
para:
• minimizar o efeito do afundamento da trilha
de roda ATR (acúmulo excessivo de deformação
permanente)
• assegurar que a repetição da aplicação da carga
não causa o trincamento excessivo da camada
de revestimento (fadiga) dentro do período de
projeto.
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Critérios M-E:
• Quando se determinam em laboratório: a curva de
fadiga e modelos de deformação permanente
criam-se critérios de acompanhamento do
desempenho.
• As condições de laboratório são simplificadas em
relação ao campo e muitas vezes mais severas:
necessário o ajuste destas previsões.

O Fator Laboratório – Campo, FLC, ajusta a vida de


fadiga estimada por ensaios de laboratório às
condições de campo.

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Exemplos de Métodos M-E


• Estados Unidos (2002, 2004,2008, 2013,
2015):
Mechanistic – Empirical Procedure Design
Guide (MEPDG).

• Engloba num mesmo software o


dimensionamento de pavimentos asfálticos
(flexíveis) e de concreto (rígidos), novos e
reabilitados.

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Critérios MEPDG EUA

• deformação permanente (afundamento de


trilha de roda - ATR),
• trinca por fadiga de baixo para cima, base-
topo (bottom-up) e de cima para baixo, topo
- base (top-down),
• trincas térmicas,
• irregularidades superficiais (International
Roughness Index - IRI)
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Critérios MEPDG EUA

• ATR:
𝜀 (𝑁) 𝜀
= 𝑒
𝜀 𝜀

• Fadiga:

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França
• 1998 – atualização do Catálogo mecanístico-
empírico (ALIZÉ)
• 2005 – M-E feito para cada projeto em
particular.
• Em 2011 foi lançada nova versão do ALIZE –
LCPC Software 1.3:
– permite análise M-E das estruturas sendo ferramenta
regulatória para projeto de pavimentos para a rede
federal francesa, e outras agências.

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França; critérios
Deformação admissível dos materiais betuminosos:
ε_psit=ε_6∙((CAM∙N)/(1×〖10〗^6 ))^b∙k_r∙k_s∙k_c
Tensão admissível dos materiais tratados com ligante
hidráulico:
σ_psit=σ_6∙((CAM∙N)/(1×〖10〗^6 ))^b∙k_d∙k_r∙k_s∙k_c

Deformação admissível de materiais granulares não


tratados:
ε_psiz=A×(CAM∙N)^(-0,222)
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México: M-E

• Instituto Mexicano del Transporte – 2013


IMT – Pave 1.1
• IMT – Pave1.2 (2014)
• 2016 – Método mecanístico-empírico
atualizado: Software IMT – PAVE 3.0
• Projeto para 20 anos
• Uso de fadiga por compressão diametral.
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BRASIL
• Rede Temática de Asfalto da Petrobras –
20 universidades (desde 2006)
• DNIT (IPR) e COPPE (início abril 2015)
• Ensaio de carga repetida de solos
implantados desde 1978 (Preussler, 1978)
• Ensaio de carga repetida de concreto
asfáltico desde 1980 (Pinto e Preussler,
1980)
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Novo Método Brasileiro de Dimensionamento
Premissas (Nascimento, 2014)

 Projeto de cooperação nacional  Rede Temática de


Asfaltos
• Universidades, DNIT e Petrobras  monitoramento de pistas
experimentais em todo o Brasil
 Utilizar fundamentos da Mecânica dos Pavimentos tipicamente
conhecidos pelo meio técnico e universidades brasileiras
 Análises de dano e funções de transferência sofisticadas, com protocolo
pré-estabelecido de calibração local  “várias mãos”
 Método evolutivo
 Ponto de partida  SISPAV
 Nível A  simples e direto, com calibração nacional  MR + fadiga por
compressão diametral
 Nível B  consideração do efeito da temperatura e “inputs” locais

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Brasil (Critérios):
• Principais defeitos estruturais:
– Trincamento por fadiga
• Da camada asfáltica (“flexível”)
• Da camada tratada com
cimento portland (BGTC)
– ATR
• Contribuição de todas as
camadas e subleito

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Fluxograma

Módulo de resiliência
Fadiga Compressão Diametral Deformação permanente – FN

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Brasil (Critérios):
• Solos e britas
Com o ensaio triaxial de carga repetida
definem-se:
Módulo de resiliência (parcela elástica) - Banco
de dados com cerca de 500 amostras foi
analisado por Ferreira (2007) – Redes neurais

Deformação permanente (parcela plástica) –


modelo inicial (Svenson, 1980),
Atual (Guimarães, 2009)
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Fluxograma

Ensaios de Carregamento Cíclico


TRIAXIAL
10 x 20 15 x 30

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Bases

•Desenvolvido por Filipe Franco em seu


doutorado em 2007 (SisPav)
•Atualmente: versão modificada SisPavBR
dimensiona pavimentos asfálticos com tráfego real ou
número N
 Considera fadiga de até 4 camadas e deformação
permanente de solos e britas
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MR e Fadiga Nível A (inicial): CD


• Compressão Diametral

Módulo resiliência

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Nível B (avançado)
• Módulo Dinâmico

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Fadiga:
Ajustes no modelo de fadiga de laboratório:
• FATOR LABORATÓRIO – CAMPO (FCL): aplicado ao N
– aumento no número de ciclos admissível
Salomão Pinto (1991) = 104
( o que se usa em geral desde 1991!)

• Atualmente: FUNÇÃO de TRANSFERÊNCIA


– Transformação do resultado em termos de N para
porcentagem de área trincada.

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Fadiga:
Tese Luis Alberto Nascimento (2015) EUA
• Curva de fadiga por tração direta
• Módulo dinâmico
• Análise de tensões – deformações LVECD
(viscoelástico)
• Dividir o revestimento em 110 pontos
• Ajuste dos pontos por dano reduzido e
comparação com trechos reais para gerar
“função de transferência”
• Usados os dados dos trechos do Fundão
para este ajuste
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Fluxograma

Dados de entrada

Estrutura teste
Respostas estruturais

Função transferência

Dano acumulado
x
Critério de falha

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3. Nova Metodologia: Análise Mecanística

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Bases

• Construção de pistas experimentais (80) em diferentes


regiões, clima e temperatura

• atuação de universidades e IPR (DNIT)

• geração de dados de campo e de laboratório

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Bases

Abril 2015 –
IPR/DNIT
Nascimento
Projeto Fundão (2015)
2006-15 Fritzen (2016)
Rede Temática de
Asfalto 2006 –
CENPES e Univ.
Franco (2002, 2007)

A safra de
1991
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Bases

Dr Luis Nascimento

Dr Filipe Franco

Profa Laura Motta Dr Marcos Fritzen


Dra Leni Leite
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CONCLUSÕES

• O novo sistema utilizada as mais modernas técnicas


para dimensionamento de pavimentos
• não é uma receita de bolo
• conhecimento de mecânica dos pavimentos
• comportamento dos materiais
• resultados esperados
• ferramenta mais apropriada para fazer frente aos
novos desafios da pavimentação brasileira.

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EXERCÍCIOS

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