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Aula 11
Análise Mecanística
Recife, 2018
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Módulo 12: Projeto de Restauração de Rodovias
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Módulo 12: Projeto de Restauração de Rodovias
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Módulo 12: Projeto de Restauração de Rodovias
εx E σx ν σy ν σz
ε y E σy ν σx ν σz
Y
εz E σz ν σy ν σx
2 G γ xy τ xy
X
2 G γ xz τ xz
2 G γ yz τ yz Z
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Módulo 12: Projeto de Restauração de Rodovias
Módulo de Elasticidade E = / R
DD/2
L
Coeficiente de Poisson = R/ L
π D2
Area π R2
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Amostra na
condição
carregada
Amostra na D
condição
descarregada Carga P 7
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Coeficiente de Poisson
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Módulo 12: Projeto de Restauração de Rodovias
conceitos básicos
A maneira mais simples de
caracterizar o comportamento de
um pavimento flexível sobre o
carregamento de roda é como um
meio semi-infinito e homogêneo. A
teoria de Boussinesq (1885) era
baseada numa carga concentrada Tensões num elemento de
num meio semi-infinito elástico. sistema cilíndrico de
coordenadas, do meio semi-
infinito sujeito a uma carga
vertical P
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Métodos
Mecanísticos-Empíricos (M-E)
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1-Métodos empíricos
Ex: Método do CBR (Murillo Lopes de Souza, 1966)
2- Métodos mecanístico-empíricos
Ex: MEPDG (AASTHO) e SisPav (Franco, 2007)
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• método do CBR
• critério de ruptura: afundamento trilha de roda
• não considera explicitamente a fadiga do rev.
• método empírico desenvolvido em país de clima
temperado e outras características de
solo/subleito (gelo/degelo)
• não considera os ganhos de desempenho ou
comportamento de novos materiais (AMP, RAP,
EME)
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Parâmetros Confiabilidade
de projeto de cada item
“Critérios”
Método M-E:
Pavimento é uma estrutura em camadas:
Exemplo de Catálogo
Portugal
“Manual de Concepção de Pavimentos para a
Rede Rodoviária Nacional” - MACOPAV (JAE,
1995). - MECANÍSTICO
• O MR das misturas asfálticas estimado pelo
modelo da SHELL e Poisson adotado 0,35.
• O modelo de fadiga: N =a ε
• a = 3 a 3,5x10-3 e b = -0,20.
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Portugal – Exemplo
VMD= 500 a 800 SL = 60 MPa
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• Fadigas:
– 𝜀 = 6,925 × 10 × 𝑁 , (CBUQ)
– 𝜀 = 6,925 × 10 × 𝑁 ,
(MME)
• Brita – Cimento (BGTC)
σ
= 1 − 0,065 log N
R
• Solo - Cimento
= 1 − 0,080 log N
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• ATR:
𝜀 (𝑁) 𝜀
= 𝑒
𝜀 𝜀
• Fadiga:
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França
• 1998 – atualização do Catálogo mecanístico-
empírico (ALIZÉ)
• 2005 – M-E feito para cada projeto em
particular.
• Em 2011 foi lançada nova versão do ALIZE –
LCPC Software 1.3:
– permite análise M-E das estruturas sendo ferramenta
regulatória para projeto de pavimentos para a rede
federal francesa, e outras agências.
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França; critérios
Deformação admissível dos materiais betuminosos:
ε_psit=ε_6∙((CAM∙N)/(1×〖10〗^6 ))^b∙k_r∙k_s∙k_c
Tensão admissível dos materiais tratados com ligante
hidráulico:
σ_psit=σ_6∙((CAM∙N)/(1×〖10〗^6 ))^b∙k_d∙k_r∙k_s∙k_c
México: M-E
BRASIL
• Rede Temática de Asfalto da Petrobras –
20 universidades (desde 2006)
• DNIT (IPR) e COPPE (início abril 2015)
• Ensaio de carga repetida de solos
implantados desde 1978 (Preussler, 1978)
• Ensaio de carga repetida de concreto
asfáltico desde 1980 (Pinto e Preussler,
1980)
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Brasil (Critérios):
• Principais defeitos estruturais:
– Trincamento por fadiga
• Da camada asfáltica (“flexível”)
• Da camada tratada com
cimento portland (BGTC)
– ATR
• Contribuição de todas as
camadas e subleito
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Módulo de resiliência
Fadiga Compressão Diametral Deformação permanente – FN
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Brasil (Critérios):
• Solos e britas
Com o ensaio triaxial de carga repetida
definem-se:
Módulo de resiliência (parcela elástica) - Banco
de dados com cerca de 500 amostras foi
analisado por Ferreira (2007) – Redes neurais
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Módulo resiliência
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Nível B (avançado)
• Módulo Dinâmico
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Fadiga:
Ajustes no modelo de fadiga de laboratório:
• FATOR LABORATÓRIO – CAMPO (FCL): aplicado ao N
– aumento no número de ciclos admissível
Salomão Pinto (1991) = 104
( o que se usa em geral desde 1991!)
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Fadiga:
Tese Luis Alberto Nascimento (2015) EUA
• Curva de fadiga por tração direta
• Módulo dinâmico
• Análise de tensões – deformações LVECD
(viscoelástico)
• Dividir o revestimento em 110 pontos
• Ajuste dos pontos por dano reduzido e
comparação com trechos reais para gerar
“função de transferência”
• Usados os dados dos trechos do Fundão
para este ajuste
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Dados de entrada
Estrutura teste
Respostas estruturais
Função transferência
Dano acumulado
x
Critério de falha
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Abril 2015 –
IPR/DNIT
Nascimento
Projeto Fundão (2015)
2006-15 Fritzen (2016)
Rede Temática de
Asfalto 2006 –
CENPES e Univ.
Franco (2002, 2007)
A safra de
1991
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Dr Luis Nascimento
Dr Filipe Franco
CONCLUSÕES
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