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Se a democracia acabar, sim, vamos dançar.

Literal, figurado, sensual, bala cravo, santinhos


vem armados.

Tua suruba, cuba libre, lembro, vc me mandou pra lá. Eu te mandei parar. Não, nao quis tomar
nem o seu rumo. Danço numa manifestação em junho enquanto esperava a primavera.

Seu rum é ruim, descasca batata, sede que aplaca, ideal pirata, vamo saquear. Sim, pode sacar,
tiros fora, no campo foi falta, mas sobra gente pra legalizar. O que nóis quer, nao dá. Olho a
beira do mar, espero a lata, tropeço, nao consigo enxergar. À fala, lugar, nem precisa ser surdo,
a mordaça embaraça o cabelo do mundo.

Costa a costa como um ghost, host desse roast, infiltro por muros meu batom vermelho.

Passei um aspirador suguei pra dentro seu fantasma, Ector, pasma ou Bonilha, qual sua
máscara hoje?

Fica vai ter bolo, comemora a guerra, separa a terra, coleciona gado, joga luz nas trevas, não
para que ela cesse, mas para escancarar. O fascismo é a Medusa e o problema foi outros
mancharem o escudo, não torço.

Então ouço ecos, ouço vozes, e elas discutem ou fingem discutir. Não, nao grite contra o eco, o
espelho ta sujo, se quebrar volta a refletir.

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