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Recife, 2018.
SUMÁRIO
Introdução ............................................................................................................. 3
Bibliografia .......................................................................................................... 25
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INTRODUÇÃO
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Sequência de fotos: 1) Vista
área da cidade de Carnaúba
dos Dantas – topo do Monte
do Galo; 2) Registro Rupestre
do Sítio Xique-Xique I; 3) Rio
Carnaúba (leito); 4) Mancha
gráfica sob ação do
intemperismo físico-químico
– Sítio Pedra do Alexandre.
Autor: Anderson Luiz, 2018.
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Monte do Galo
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Rio Carnaúba
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com pontos de brilho decorrentes da fragmentação da mica, além de quartzo, biotita
e materiais opacos, e em pedimento detrítico da formação Equador que se encontra
entre a Depressão Sertaneja e o Planalto da Borborema.
Pedra do Alexandre
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Vista Lateral, sítio Pedra do Alexandre. Foto: Anderson Luiz, 2018.
Riacho do Bojo
Casa Santa
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Painel gráfico, sítio arqueológico Casa Santa. Foto: Anderson Luiz, 2018.
Dia 1 – 29/10: Subida ao Monte do Galo, Carnaúba dos Dantas, Rio Grande
do Norte.
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Coordenadas (UTM): 0766940 L – 9274041.
Elevação: 460m.
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Basicamente, o conceito de geoparque é o de ser um território delimitado,
que possui um notável patrimônio geológico de importância internacional, nacional
e/ou regional, ligado a uma estratégia de desenvolvimento sustentável. Nele se
integram locais de interesse geológico de especial valor científico, mas também
educativo e/ou turístico, conhecidos como geossítios. Aspectos arqueológicos,
ecológicos, históricos ou culturais podem representar importantes componentes de
um geoparque. Segundo o site da CPRM (Serviço Geológico do Brasil), o
geoparque “representa uma área suficientemente grande e limites bem definidos
para servir ao desenvolvimento econômico local, no entanto um geoparque não é
uma unidade de conservação, nem é uma nova categoria de área protegida. A
ausência de um enquadramento legal de um geoparque é a razão do sucesso dessa
iniciativa em nível mundial”.
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Após a subida ao topo do Monte
do Galo, o Professor Bruno Tavares
reuniu os alunos para uma aula sobre a
Geomorfologia e a Arqueologia da
região. Inicialmente, a área foi
caracterizada geologicamente como
uma área sedimentar (de alto controle),
composta por serras, cristas,
pedimentos, vales e cabeceiras,
inseridos geomorfologicamente no
domínio do Planalto da Borborema e da
Depressão Sertaneja, caracterizado por
um relevo ondulado, de colinas de
topos largos. Ainda foi informado que
há áreas com quartizito da Formação
Equador e biotita da Formação Seridó e
uma área arenítica, formando o platô
sedimentar da Serra dos Martins.
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Foto 3: Vista aérea do topo do Monte do Galo. Autor: Anderson Luiz, 2018.
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Foto 5 (acima) - Croqui da área, com a indicação do curso do Rio Carnaíba;
Foto 6 (abaixo) – Desenho esquemático do fluxo hortoniano do Rio Carnaúba.
Autor: Anderson Luiz, 2018.
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Na subida para o sítio Xique-Xique I, o professor informou que o caminho estava
inserido no limite do pedimento detrítico, conforme a foto 8 abaixo:
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Foto 10. Painel Gráfico Rupestre do Sítio Arqueológico Xique – Xique I. Autor: Anderson Luiz,
2018.
Foto 11. Placa indicativa do sítio, colocada pelo IPHAN. Autor: Anderson Luiz, 2018.
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9274920. Está inserido no Planalto da Borborema, numa escarpa e está distante 250m
do Rio Carnaúba, onde o seu curso está destacado na próxima foto, em vermelho.
Foto 12. Foto da vista externa do sítio Xique – Xique II. Autor: Anderson Luiz, 2018.
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O sítio Xique-Xique IV apresenta um conjunto de grafismos rupestres distribuídos em quatro
manchas gráficas e é constituído por representações gráficas reconhecíveis (em sua maioria)
e representações não reconhecíveis. Há um predomínio de representações antropomórficas
em vermelho e amarelo. Há uma ação do intemperismo físico-químico e biológico nos painéis
e há presença de pacote sedimentar na área do sítio. Fotos 13 e 14 (página anterior), autor
Anderson Luiz, 2018.
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Foto 15 (acima), grafismos rupestres sob a ação
de intemperismo físico-químico e ao lado, foto
16, placa de identificação do sítio arqueológico
Pedra do Alexandre, colocada pelo IPHAN.
Autor das fotos, Anderson Luiz, 2018.
Foto 17, aula expositiva no sítio Pedra do Alexandre, onde o professor Bruno Tavares indica a
posição do sítio no contexto geoambiental. Autor: Anderson Luiz, 2018.
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Foto 18 (acima) aula expositiva no sítio Pedra do Alexandre, onde o professor Bruno Tavares
ilustra a composição do solo do sítio e sua sedimentação e foto 19 (abaixo), indicando em setas
vermelhas a posição do sítio no contexto. Autor: Anderson Luiz, 2018.
Logo após a saída do sítio anterior, o grupo se dirigiu até o próximo sítio,
Pedra do Alexandre III, situado acima do Pedra do Alexandre, com a mesma
composição geomorfológica e com os seguintes dados: Altura: 3,70m,
Comprimento: 7,51m, Abertura: E/SE, Orientação: NE/S, Profundidade: 7,78m,
Elevação: 395m e coordenadas geográficas (UTM): 0774409 e 9275799.
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Foto 20, grafismo rupestre do sítio Pedra do Alexandre III, sob ação de intemperismo físico-
químico. Autor: Anderson Luiz, 2018.
A parada do dia foi no sítio Casa Santa. O acesso ao mesmo se dá por trilhas
e estrada de barro. O ponto de apoio para se chegar ao sítio ficou localizado em uma
casa, abandonada, conforme a foto 21 abaixo. Autor: Anderson Luiz, 2018.
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Logo após os preparativos finalizados, o grupo se dirigiu ao sítio Casa Santa,
um abrigo composto por rochas metamórficas (muscovita-quartzito), a 533m acima
do nível do mar e inserido numa cabeceira de drenagem de um tributário do rio
Carnaúba, o riacho do Olho d’ Água (± 100m de distância). A ocupação do lugar
foi estratégica, haja vista que do sítio dá para se ter uma visão ampla do vale, que
está inserido no Planalto da Borborema e possui uma enorme variedade de registros
rupestres, das tradições Agreste e Nordeste, além de Itacoatiaras. Os padrões de
ocupação do sítio se deram ao longo do curso do Rio Carnaúba, de acordo com as
explanações do professor Bruno Tavares, no local, com a contribuição do
doutorando Nicodemos, que realizou trabalhos arqueológicos na área.
Foto 22, localização espacial do sítio Casa Santa. Autor: Anderson Luiz, 2018.
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Foto 23, painel gráfico do sítio Casa Santa. Autor: Anderson Luiz, 2018.
Foto 24, detalhe de alguns registros rupestres do sítio Casa Santa, sob ação de intemperismo físico-
químico e biológico. Autor: Anderson Luiz, 2018.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
GEOSSITIOS. Projeto Geoparque Seridó – Rio Grande do Norte Disponível em: <
http://www.geoparqueserido.com.br/geossitios/>. Acesso em: 11 nov. 2018.
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ANEXOS (Fichas de Campo dos Sítios Arqueológicos visitados)
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