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APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Qualificação de Pessoas de
Projeto em Consulta Nacional
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
Participante Representante
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 16739 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Soldagem (ABNT/CB-042), pela
Comissão de Estudo de Qualificação de Pessoas de Soldagem (CE-042:000.001). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Scope
This Standard identifies responsibilities related to quality and tasks included in the coordination
of welding activities.
Introdução
1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ISO 3834-1, Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 1: Criteria for the
selection of the appropriate level of quality requirements
ISO 3834-2, Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 2: Comprehensive
quality requirements
ISO 3834-3, Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 3: Standard quality requirements
ISO 3834-4, Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 4: Elementary quality requirements
ISO 3834-5, Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 5: Documents with
which it is necessary to conform to claim conformity to the quality requirements of ISO 3834-2,
ISO 3834-3 or ISO 3834-4
ISO/TR 25901-1, Welding and allied processes – Vocabulary – Part 1: General terms
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
coordenação da soldagem
coordenação das operações de fábricação para toda a soldagem e atividades correlacionadas,
(verificar a ISO/TR 25901-1)
3.2
coordenador de soldagem
pessoa competente e responsável pela coordenação da soldagem, (verificar a ISO/TR 25901-1)
NOTA O coordenador de soldagem é responsável para tarefas da coordenação de soldagem. Para a coorde-
nação da soldagem, pode ser uma equipe formada por vários coordenadores indicados para diferentes tarefas.
3.3
coordenador responsável pela soldagem (CRS)
coordenador de soldagem, designado pela organização, tendo um conhecimento técnico adequado
de soldagem e normalização na escala de produtos manufaturados; competente para tomar decisões
e assinar a documentação que afeta a qualidade do produto; tendo total responsabilidade pelo moni-
toramento das atividades de soldagem e atuando quando a soldagem não for corretamente realizada
Projeto em Consulta Nacional
3.4
inspeção de soldagem
avaliação de conformidade das variáveis de soldagem por observação e julgamento acompanhado
de forma apropriada por medições e ensaios
3.5
inspetor
pessoa designada, pela organização da fábrica ou por uma terceira parte, responsável e competente
para desempenhar a inspeção
3.6
organização de fábrica
soldagem de oficina ou local ou ambos sob o mesmo gerenciamento técnico e da qualidade,
(verificar a ISO/TR 25901-1)
NOTA O pessoal de ensaios não destrutivos (END) pode fazer parte da equipe de inspeção, porém
não são as únicas pessoas que podem ser designadas como inspetores, por exemplo, podem ser também
pessoas do controle dimensional, de ensaios hidrostáticos de pressão, de ensaios de estanqueidade,
de ensaios de vácuo etc.
4 Tarefas e responsabilidades
4.1 Tarefas relacionadas à qualidade
O Anexo B deve ser usado pela organização da fábrica como um guia para alocar tarefas relacionadas
à qualidade e para o pessoal de coordenação da soldagem. Pode ser complementado para aplicações
especiais. Não necessariamente todos os itens devem ser aplicados pela organização ou pelos
requisitos do sistema de gestão da qualidade e uma seleção pode ser feita de maneira apropriada.
Por exemplo, onde não existe ensaio destrutivo ou tratamento térmico pós-soldagem não é aplicavél.
A coordenação das atividades de soldagem pode ser feita por uma ou várias pessoas.
Cada atividade unitária do Anexo B pode ser associada por um número de tarefas e responsabilidades
a seguir:
—— especificação e preparação;
—— controle;
No caso de uma ou mais pessoas fazerem parte da coordenação de soldagem, as tarefas e respon-
sabilidades devem ser claramente determinadas, de maneira que as pessoas escolhidas sejam
Projeto em Consulta Nacional
A coordenação da soldagem pode ser subcontratada. Entretanto, em conformidade com esta Norma,
as tarefas e as responsabilidades continuam com a organização de fábrica.
b) permissão para o contratante visitar as instalações da parte subcontratada, a critério do contratante;
Quando a função de um CRS for subcontratada, a organização deve assegurar que os requisitos
especificados pelo CRS sejam seguidos pela produção, como por exemplo, a utilização de especi-
fícação do procedimento de soldagem (EPS).
NOTA Em casos onde as tarefas da coordenação de soldagem são complementadas por um time de
coordenadores de soldagem, o uso de uma matriz é uma maneira conveniente para correlacionar as dife-
rentes tarefas da coordenação de soldagem e sua descrição do trabalho.
5 Descrição do trabalho
5.1 Generalidades
5.2 Tarefas
Para a identificação das tarefas atribuídas para o pessoal da coordenação de soldagem, ver 4.2
e Anexo B. Os coordenadores de soldagem devem trabalhar de acordo com o processo de gestão
da qualidade para suas tarefas atribuídas. Eles devem ser capazes de demonstrar administração
adequada e conhecimento do trabalho para assegurar a performance satisfatória dessas tarefas.
Projeto em Consulta Nacional
5.3 Responsabilidades
6 Conhecimento técnico
Para todas as tarefas atribuídas, os coordenadores de soldagem devem ser capazes de mostrar
conhecimento técnico adequado para assegurar de forma satisfatória ao desempenho dessas tarefas.
NOTA Para o CRS é recomendada ter a combinação de um treinamento formal e experiência no trabalho.
Deve cobrir o conhecimento técnico especializado e geral em soldagem e de processos afins rele-
vantes às tarefas indicadas, as quais devem ser adquiridas por uma combinação de conhecimento
teórico, treinamento e/ou experiência.
a) pessoal com conhecimento técnico abrangente, onde conhecimento técnico completo é exigido
para planejar, executar, supervisionar e controlar todas as tarefas e responsabilidades na fábri-
cação soldada;
b) pessoal com conhecimento técnico específico, onde o nível de conhecimento técnico deve ser
suficiente para planejar, executar, supervisionar e controlar as tarefas e responsabilidades em
fábricação soldada dentro de um campo técnico limitado ou seletivo;
c) pessoal com conhecimento técnico básico, onde o nível de conhecimento técnico deve ser
suficiente para planejar, executar, supervisionar e controlar as tarefas e responsabilidades
dentro de um campo técnico limitado, envolvendo somente construções soldadas simples.
Anexo A
(informativo)
O CRS é responsabilidade de decidir como as soldas devem ser executadas economicamente aten-
dendo aos requisitos do cliente, considerando os problemas que possam ocorrer com os materiais
e usando efetivamente o equipamento disponível. Para avaliação da competência de um CRS,
os seguintes aspectos devem ser considerados:
a) experiência prévia em soldagem de produtos similares em conformidade com as normas usadas
pela organização de fábrica;
b) ampla experiência com os materiais de fabricação utilizados pela organização de fábrica;
c) experiência previa na utilização de normas de soldagem como suporte à organização de fábrica,
por exemplo, registro de qualificação de procedimento de soldagem (RQPS), EPS, qualificações
de soldadores e operadores de soldagem;
d) entendimento das séries de Normas ISO 3834 e ABNT NBR 16739;
A avaliação das competências dos CRS pode incluir uma entrevista profissional, executada
como avaliação individual, por exemplo, durante uma visita dentro das instalações da fábrica,
ver EA-6/12 ou EA-06/13.
Anexo B
(normativo)
a) a norma do produto a ser utilizada junto com quaisquer requisitos suplementares;
d) a localização, o acesso e a sequência da soldagem, incluindo o acesso para inspeções e ensaios
não destrutivos;
e) outros requisitos de soldagem, por exemplo, ensaio de lotes de consumíveis, teor de ferrita do metal
de solda, envelhecimento, teor de hidrogênio, cobre-junta permanente, martelamento, acaba-
mento superficial, perfil da solda;
B.3 Subcontratação
Com relação à subcontratação, deve ser considerada a adequação do subcontratado, para a fábri-
cação soldada e sua habilidade para atender aos requisitos descritos na ISO 3834-1.
B.5 Equipamento
Os seguintes elementos devem ser considerados no que se refere ao equipamento:
c) as condições ambientais (por exemplo, proteção contra o vento, temperatura e chuva);
a) compatibilidade;
B.11 Materiais
Projeto em Consulta Nacional
a) qualquer requisito suplementar na especificação de compra do material, incluindo o tipo de docu-
mento de inspeção para o material;
d) rastreabilidade.
g) qualquer requisito especial para a especificação do procedimento de soldagem (por exemplo,
controle de distorção);
h) adequação das condições de trabalho para a soldagem, incluindo a condição ambiental.
a) variáveis essenciais da soldagem (por exemplo, intensidade da corrente, tensão do arco, veloci-
dade de soldagem);
e) resultados e registros de operações posteriores (por exemplo, tratamento térmico de alívio de
tensões, envelhecimento).
e) identificação de consumíveis de soldagem (por exemplo, classificação, nome comercial, fabri-
cante, lotes ou números da corrida);
f) identificação e/ou rastreabilidade do metal-base (por exemplo, tipo, número de corrida);
Bibliografia
[2] IAB-252: IIW Guideline for International Welding Engineers, Technologists, Specialists and
Practitioners personnel with qualification for welding coordination
[3] EA-6/02: EA Guidelines on the Use of EN 45011 and ISO/IEC 17021 for Certification to EN ISO