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ABNT/CB-042

PROJETO ABNT NBR 16739


NOV 2018

Coordenação de soldagem — Tarefas e responsabilidades

APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Qualificação de Pessoas de
Projeto em Consulta Nacional

Soldagem (CE-042:000.001) do Comitê Brasileiro de Soldagem (ABNT/CB-042), com número


de Texto-Base 042:000.001-002, nas reuniões de:

25.04.2017 13.06.2017 18.07.2017


22.08.2017 26.09.2017 28.11.2017
24.07.2018

a) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas


sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante

ABENDI Ezio Angioletti


ABS Daniel Almeida
ABS Gysele Souza
AMC SERV. ENG. INSPEÇÃO Alexandre Maurer Costa
AUTONOMO Paulo da Cruz Silva
CADLINE Jorge Dobão Fernandez
CAMARA DA SOLDA Mauro Apolinário da Luz
CAMARA DA SOLDA Edson Francisco da Silva
CAMARA DA SOLDA Ivan Daniel Manieri
CATERPILLAR BRASIL Helaydson Ricardo Silva
CATERPILLAR BRASIL Edmilson G. Annibal Jr.

© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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COMGÁS Sergio Kempenich


ESTALEIRO BRASFELS LTDA Luiz Alexandre B. de Queiroz
ESTALEIRO BRASFELS LTDA José Otavio Novaes Ohlweiler
FACULDADE SENAI – RJ Fábio de Oliveira Braga
Projeto em Consulta Nacional

FBTS Wilton S. da Silva


FBTS Zenilda Pablo L. Vieira
INSPETEC Fernando de O. Farizel
JBS Thiago J. Bueno
JBS Renato Antonio Alves
JOINING Sandro Basilio V. Bispo
KRAS ENG. CONS. E INSP. Kleber Rezende Lima
LAMBDA ENGENHARIA Lucas Augusto B. de Moura
LIEBHERR Daniel G. Casemiro da Rocha
LOPEZ CALMON Luis Miguel L. Camara
NUCLEP Pedro Ivo G. de Vasconcelos
QUALITIVIDADE Odecio J.G. Branchini
RECORD Mario Larco
SENAI – RJ João Carlos dos Santos Aguiar
SENAI – RJ Gustavo Duarte de Oliveira
SENAI – SP Paulo Eduardo Alves Fernandes
SUED/VAZIL Vazil Schapowa L. Filho
TECMETAL Carlos Henrique M. Fontes
VOITH Alerson Henrique Corrêa

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Coordenação de soldagem — Tarefas e responsabilidades

Welding coordination — Tasks and responsibilities


Projeto em Consulta Nacional

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 16739 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Soldagem (ABNT/CB-042), pela
Comissão de Estudo de Qualificação de Pessoas de Soldagem (CE-042:000.001). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard identifies responsibilities related to quality and tasks included in the coordination
of welding activities.

NOTE It is the employer’s responsibility to determine if additional expertise is required, such as


equipment, NDT procedures, materials and products required by the employer.

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Introdução

Soldagem é um processo especial, o qual requer a coordenação de suas operações de maneira


a estabelecer confiabilidade na fabricação e desempenho no serviço.
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As tarefas e responsabilidades do pessoal envolvido nas atividades relacionadas com soldagem


(por exemplo: planejamento, execução, supervisão e inspeção) deve ser claramente definidas.

Requisitos regulatórios, aplicação de normas e códigos contratuais podem requerer treinamentos


específicos e exames para verificar conhecimento de procedimentos industriais relevantes,
normas, procedimentos de END, equipamentos e critérios de aceitação para os produtos ensaiados.

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Coordenação de soldagem — Tarefas e responsabilidades

1 Escopo
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Esta Norma estabelece as responsabilidades relacionadas à qualidade e tarefas incluídas na coorde-


nação das atividades da soldagem.

NOTA É responsabilidade do empregador, determinar se são necessários conhecimentos especia-


lizados adicionais, como equipamentos, procedimentos de ensaios não destrutivos (END), materiais e
produtos requiridos pelo empregador.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ISO 3834-1, Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 1: Criteria for the
selection of the appropriate level of quality requirements

ISO 3834-2, Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 2: Comprehensive
quality requirements

ISO 3834-3, Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 3: Standard quality requirements

ISO 3834-4, Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 4: Elementary quality requirements

ISO 3834-5, Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 5: Documents with
which it is necessary to conform to claim conformity to the quality requirements of ISO 3834-2,
ISO 3834-3 or ISO 3834-4

ISO/TR 25901-1, Welding and allied processes – Vocabulary – Part 1: General terms

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
coordenação da soldagem
coordenação das operações de fábricação para toda a soldagem e atividades correlacionadas,
(verificar a ISO/TR 25901-1)

3.2
coordenador de soldagem
pessoa competente e responsável pela coordenação da soldagem, (verificar a ISO/TR 25901-1)

NOTA O coordenador de soldagem é responsável para tarefas da coordenação de soldagem. Para a coorde-
nação da soldagem, pode ser uma equipe formada por vários coordenadores indicados para diferentes tarefas.

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3.3
coordenador responsável pela soldagem (CRS)
coordenador de soldagem, designado pela organização, tendo um conhecimento técnico adequado
de soldagem e normalização na escala de produtos manufaturados; competente para tomar decisões
e assinar a documentação que afeta a qualidade do produto; tendo total responsabilidade pelo moni-
toramento das atividades de soldagem e atuando quando a soldagem não for corretamente realizada
Projeto em Consulta Nacional

NOTA A organização da fábrica pode ter mais de um CRS.

3.4
inspeção de soldagem
avaliação de conformidade das variáveis de soldagem por observação e julgamento acompanhado
de forma apropriada por medições e ensaios

NOTA A inspeção de soldagem é parte da coordenação da soldagem, verificar a ISO/TR 25901-1.

3.5
inspetor
pessoa designada, pela organização da fábrica ou por uma terceira parte, responsável e competente
para desempenhar a inspeção

3.6
organização de fábrica
soldagem de oficina ou local ou ambos sob o mesmo gerenciamento técnico e da qualidade,
(verificar a ISO/TR 25901-1)

NOTA O pessoal de ensaios não destrutivos (END) pode fazer parte da equipe de inspeção, porém
não são as únicas pessoas que podem ser designadas como inspetores, por exemplo, podem ser também
pessoas do controle dimensional, de ensaios hidrostáticos de pressão, de ensaios de estanqueidade,
de ensaios de vácuo etc.

4 Tarefas e responsabilidades
4.1 Tarefas relacionadas à qualidade

O Anexo B deve ser usado pela organização da fábrica como um guia para alocar tarefas relacionadas
à qualidade e para o pessoal de coordenação da soldagem. Pode ser complementado para aplicações
especiais. Não necessariamente todos os itens devem ser aplicados pela organização ou pelos
requisitos do sistema de gestão da qualidade e uma seleção pode ser feita de maneira apropriada.
Por exemplo, onde não existe ensaio destrutivo ou tratamento térmico pós-soldagem não é aplicavél.

A coordenação das atividades de soldagem pode ser feita por uma ou várias pessoas.

4.2 Especificação das tarefas e responsabilidades

As tarefas do coordenador de soldagem devem ser selecionadas em concordância com os critérios


definidos na ISO 3834-1, ver Anexo B ou diretamente do Anexo B com base em requisitos especifi-
cados em contrato.

Cada atividade unitária do Anexo B pode ser associada por um número de tarefas e responsabilidades
a seguir:
—— especificação e preparação;

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—— controle;

—— inspeção, verificação ou ensaios.

No caso de uma ou mais pessoas fazerem parte da coordenação de soldagem, as tarefas e respon-
sabilidades devem ser claramente determinadas, de maneira que as pessoas escolhidas sejam
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competentes para cada tarefa específica de coordenação de soldagem.

A coordenação de soldagem é unicamente responsabilidade da organização de fábrica.

A organização de fábrica deve nomear pelo menos um CRS.

A coordenação da soldagem pode ser subcontratada. Entretanto, em conformidade com esta Norma,
as tarefas e as responsabilidades continuam com a organização de fábrica.

Quando a coordenação de soldagem for subcontratada, as tarefas e responsabilidades devem ser


definidas e documentadas e podem considerar no mínimo o seguinte:

 a) extensão da função (ver Anexo B) e das responsabilidades;

 b) permissão para o contratante visitar as instalações da parte subcontratada, a critério do contratante;

 c) visitas agendadas;

 d) relatórios de visitas incluindo objetivos e atividades a serem desenvolvidas.

Quando a função de um CRS for subcontratada, a organização deve assegurar que os requisitos
especificados pelo CRS sejam seguidos pela produção, como por exemplo, a utilização de especi-
fícação do procedimento de soldagem (EPS).

NOTA Em casos onde as tarefas da coordenação de soldagem são complementadas por um time de
coordenadores de soldagem, o uso de uma matriz é uma maneira conveniente para correlacionar as dife-
rentes tarefas da coordenação de soldagem e sua descrição do trabalho.

5 Descrição do trabalho
5.1 Generalidades

Para todas as atividades de coordenação da soldagem, a organização de fábrica deve preparar


a descrição das funções junto com os requisitos de competência. O pessoal da coordenação da
soldagem deve ser avaliado e deve satisfazer aos requisitos de competência. Registros de avalição
devem ser preparados e mantidos (ver Anexo A).

O tempo de experiência em fábricação, a escolaridade e o conhecimento técnico requerido para a


coordenação da soldagem devem ser definidos pela organização de fábrica e deve depender das
tarefas e responsabilidades atribuídas pelo perfil da organização de fábrica. O pessoal da coordenação
da soldagem deve demonstrar sua habilidade para executar as tarefas atribuídas em concordância
com o Anexo B. Requisitos de competência podem incluir escolaridade, experiência, treinamento
específico e/ou certificação.

O título “coordenador de soldagem” pertence à organização de fábrica e não é transferível entre as


organizações.

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5.2 Tarefas

Para a identificação das tarefas atribuídas para o pessoal da coordenação de soldagem, ver 4.2
e Anexo B. Os coordenadores de soldagem devem trabalhar de acordo com o processo de gestão
da qualidade para suas tarefas atribuídas. Eles devem ser capazes de demonstrar administração
adequada e conhecimento do trabalho para assegurar a performance satisfatória dessas tarefas.
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5.3 Responsabilidades

As responsabilidades atribuídas para o pessoal da coordenação de soldagem são identificadas


conforme a seguir:

—— sua posição na organização de fábrica e suas responsabilidades;

—— a abrangência da autorização acordada para aceitar a sua assinatura em nome da organização


de fábrica, conforme necessário, de maneira a poder atender totalmente às tarefas atribuídas,
por exemplo, para especificações de procedimentos e relatórios de supervisão;

—— a extensão da autorização acordada para realizarem as tarefas indicadas.

6 Conhecimento técnico
Para todas as tarefas atribuídas, os coordenadores de soldagem devem ser capazes de mostrar
conhecimento técnico adequado para assegurar de forma satisfatória ao desempenho dessas tarefas.

NOTA Para o CRS é recomendada ter a combinação de um treinamento formal e experiência no trabalho.

Deve cobrir o conhecimento técnico especializado e geral em soldagem e de processos afins rele-
vantes às tarefas indicadas, as quais devem ser adquiridas por uma combinação de conhecimento
teórico, treinamento e/ou experiência.

A organização de fábrica deve definir a abrangência da experiência requerida em fábricação, escola-


ridade e conhecimento técnico dependendo das tarefas e responsabilidades atribuídas. Dependen-
do da natureza e/ou complexidade da produção, os CRS (ver 4.2) devem ser alocados em um dos
seguintes grupos:

 a) pessoal com conhecimento técnico abrangente, onde conhecimento técnico completo é exigido
para planejar, executar, supervisionar e controlar todas as tarefas e responsabilidades na fábri-
cação soldada;

 b) pessoal com conhecimento técnico específico, onde o nível de conhecimento técnico deve ser
suficiente para planejar, executar, supervisionar e controlar as tarefas e responsabilidades em
fábricação soldada dentro de um campo técnico limitado ou seletivo;

 c) pessoal com conhecimento técnico básico, onde o nível de conhecimento técnico deve ser
suficiente para planejar, executar, supervisionar e controlar as tarefas e responsabilidades
dentro de um campo técnico limitado, envolvendo somente construções soldadas simples.

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Anexo A
(informativo)

Elementos essenciais a serem analisados durante a avaliação de um CRS


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O CRS é responsabilidade de decidir como as soldas devem ser executadas economicamente aten-
dendo aos requisitos do cliente, considerando os problemas que possam ocorrer com os materiais
e usando efetivamente o equipamento disponível. Para avaliação da competência de um CRS,
os seguintes aspectos devem ser considerados:

 a) experiência prévia em soldagem de produtos similares em conformidade com as normas usadas
pela organização de fábrica;

 b) ampla experiência com os materiais de fabricação utilizados pela organização de fábrica;

 c) experiência previa na utilização de normas de soldagem como suporte à organização de fábrica,
por exemplo, registro de qualificação de procedimento de soldagem (RQPS), EPS, qualificações
de soldadores e operadores de soldagem;

 d) entendimento das séries de Normas ISO 3834 e ABNT NBR 16739;

 e) experiência na resolução de problemas relacionados à soldagem e execução de tarefas essenciais


de soldagem especificadas no Anexo B.

A avaliação das competências dos CRS pode incluir uma entrevista profissional, executada
como avaliação individual, por exemplo, durante uma visita dentro das instalações da fábrica,
ver EA-6/12 ou EA-06/13.

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Anexo B
(normativo)

Tarefas essenciais de soldagem a serem consideradas quando apropriado


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B.1 Análise crítica de requisitos


Os seguintes elementos devem ser considerados em uma análise crítica de requisitos:

 a) a norma do produto a ser utilizada junto com quaisquer requisitos suplementares;

 b) a capacidade da organização de fábrica para cumprir os requisitos indicados.

B.2 Análise crítica técnica


Os seguintes elementos devem ser considerados para uma análise crítica técnica:

 a) a especificação do metal-base e propriedades de juntas soldadas;

 b) a localização da junta com relação aos requisitos de projetos;

 c) a qualidade e os critérios de aceitação para soldas;

 d) a localização, o acesso e a sequência da soldagem, incluindo o acesso para inspeções e ensaios
não destrutivos;

 e) outros requisitos de soldagem, por exemplo, ensaio de lotes de consumíveis, teor de ferrita do metal
de solda, envelhecimento, teor de hidrogênio, cobre-junta permanente, martelamento, acaba-
mento superficial, perfil da solda;

 f) detalhes dimensionais da preparação da junta e da solda realizada.

B.3 Subcontratação
Com relação à subcontratação, deve ser considerada a adequação do subcontratado, para a fábri-
cação soldada e sua habilidade para atender aos requisitos descritos na ISO 3834-1.

B.4 Pessoal de soldagem


Em relação ao pessoal de soldagem, a qualificação dos soldadores e operadores de soldagem,
brasadores e operadores de brasagem deve ser considerada e estar de acordo com os requisitos
relevantes de contrato.

B.5 Equipamento
Os seguintes elementos devem ser considerados no que se refere ao equipamento:

 a) a adequação da soldagem e equipamentos associados;

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 b) o suprimento, o manuseio e a identificação de equipamentos e acessórios;

 c) os equipamentos de proteção individual e demais dispositivos de segurança, diretamente asso-


ciados ao processo de fábricação aplicável;

 d) a manutenção de equipamentos;


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 e) a verificação e validação de equipamentos.

B.6 Planejamento da produção


Os seguintes elementos devem ser considerados com referência ao planejamento da produção:

 a) referência às especificações de procedimento apropriado para a soldagem e processos afins;

 b) a sequência na qual as soldas devem ser executadas;

 c) as condições ambientais (por exemplo, proteção contra o vento, temperatura e chuva);

 d) a alocação de pessoal competente;

 e) os equipamentos para preaquecimento e pós-aquecimento, incluindo indicadores de temperatura;

 f) o arranjo para qualquer ensaio de produção.

B.7 Qualificação dos procedimentos de soldagem


Com relação à qualificação dos procedimentos de soldagem, o método e a faixa de qualificação e
todas as variáveis devem ser consideradas respeitando os requisitos relevantes do contrato.

B.8 Especificação do procedimento de soldagem


Com relação à especificação do procedimento de soldagem, a faixa da qualificação deve ser consi-
derada e estar de acordo com os requisitos relevantes do contrato.

B.9 Instrução de trabalho


Com relação às instruções de trabalho, devem ser consideradas a emissão e o uso destas.

B.10 Consumíveis de soldagem


Os seguintes elementos devem ser considerados com relação aos consumíveis de soldagem:

 a) compatibilidade;

 b) condições de fornecimento;

 c) qualquer requisito suplementar na especificação de compra de consumíveis de soldagem refe-


rente às especificações, incluindo o tipo de documento de inspeção de consumíveis;

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 d) o armazenamento e manuseio de consumíveis de soldagem;

 e) ensaios de lotes.

B.11 Materiais
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Os seguintes elementos devem ser considerados no que se refere a materiais:

 a) qualquer requisito suplementar na especificação de compra do material, incluindo o tipo de docu-
mento de inspeção para o material;

 b) a soldabilidade dos materiais a serem usados;

 c) o armazenamento e manuseio do metal-base;

 d) rastreabilidade.

B.12 Inspeção e ensaios antes de soldagem


Os seguintes elementos devem ser considerados em relação à inspeção e ensaios antes da soldagem:

 a) adequação e validação dos certificados de qualificação de soldadores e operadores da soldagem;

 b) adequação da especificação do procedimento de soldagem;

 c) identificação do metal-base;

 d) identificação dos consumíveis de soldagem;

 e) preparação da junta (por exemplo, forma e dimensões);

 f) montagem, gabaritos e ponteamento;

 g) qualquer requisito especial para a especificação do procedimento de soldagem (por exemplo,
controle de distorção);

 h) adequação das condições de trabalho para a soldagem, incluindo a condição ambiental.

B.13 Inspeção e ensaios durante a soldagem


Os seguintes elementos devem ser considerados em relação à inspeção e ensaios durante a soldagem:

 a) variáveis essenciais da soldagem (por exemplo, intensidade da corrente, tensão do arco, veloci-
dade de soldagem);

 b) preaquecimento/temperatura de interpasse;

 c) limpeza, perfil do cordão e camadas do metal de solda;

 d) goivagem pelo lado oposto;

 e) sequência de soldagem;

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 f) uso e manuseio adequado dos consumíveis de soldagem;

 g) controle de distorção;

 h) qualquer exame intermediário (por exemplo, controle dimensional).


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B.14 Inspeção e ensaios após soldagem


Os seguintes elementos devem ser considerados em relação à inspeção e ensaios após soldagem:

 a) inspeção visual (da solda completa, dimensões da solda, perfil);

 b) uso de ensaios não destrutivos;

 c) uso de ensaios destrutivos;

 d) perfil, forma, tolerâncias e dimensões do componente;

 e) resultados e registros de operações posteriores (por exemplo, tratamento térmico de alívio de
tensões, envelhecimento).

B.15 Tratamento térmico de alívio de tensões


Em relação ao tratamento térmico de alívio de tensões, deve ser considerado o desempenho de acordo
com a especificação.

B.16 Não conformidades e ações corretivas


Em relação às não conformidades e ações corretivas, é necessário considerar as medidas e ações.

EXEMPLO Reparos de soldagem, reavaliação de reparos e outras ações corretivas.

B.17 Calibração e validação dos equipamentos de medição, inspeção e ensaios


Em relação à validação e calibração de equipamentos de medição, inspeção e ensaios, os métodos
e ações necessários devem ser considerados.

B.18 Identificação e rastreabilidade


Os seguintes elementos devem ser considerados em relação à identificação e rastreabilidade:

 a) identificação dos planos de produção;

 b) identificação do fluxo de produção;

 c) identificação da localização da solda;

 d) identificação dos procedimentos e do pessoal para os ensaios não destrutivos;

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 e) identificação de consumíveis de soldagem (por exemplo, classificação, nome comercial, fabri-
cante, lotes ou números da corrida);

 f) identificação e/ou rastreabilidade do metal-base (por exemplo, tipo, número de corrida);

 g) identificação da localização de reparo;


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 h) identificação dos locais de dispositivos temporários;

 i) rastreabilidade de equipamentos de soldagem, totalmente mecanizados e automáticos para soldas


específicas;

 j) rastreabilidade de soldadores e operadores de soldagem para soldas específicas;

 k) rastreabilidade de especificações de procedimentos de soldagem para soldas específicas.

B.19 Registro da qualidade


Em relação aos registros da qualidade, devem ser consideradas a preparação e a manutenção
dos registros necessários (incluindo as atividades subcontratadas).

NOTA Para mais informações, ver as séries da ISO 3834.

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Bibliografia

[1]  EWF-IAB 252: International/European Welding Engineers, Technologists, Specialists and


Practitioners personnel with qualification for welding coordination
Projeto em Consulta Nacional

[2]  IAB-252: IIW Guideline for International Welding Engineers, Technologists, Specialists and
Practitioners personnel with qualification for welding coordination

[3]  EA-6/02: EA Guidelines on the Use of EN 45011 and ISO/IEC 17021 for Certification to EN ISO

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