You are on page 1of 42

Cerimoniários - Mestre de Cerimônia

Formação Litúrgica
2017
Introdução

C.M.C
Acólito Aquele que acompanha

Na pessoa do sacerdote
Na celebração dos Mistérios de Deus e Sacramentos
O Acólito acompanha Cristo
Na oração
Como cristão

Ministrante
Aquele que serve

O Acólito serve o Altar da eucaristia

C.M.C
Liturgia Serviço prestado ao povo | obra pública

Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função


sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais sensíveis significam e, cada
um à sua maneira, realizam a santificação dos homens; nela, o
Corpo Místico de Jesus Cristo - cabeça e membros - presta a Deus
o culto público integral.

Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo


sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, acção sagrada por
excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau,
não é igualada por nenhuma outra acção da Igreja. SC 7

Pela Liturgia da terra participamos, saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada na cidade
santa de Jerusalém, para a qual, como peregrinos nos dirigimos. SC 8

C.M.C
Estruturas

C.M.C
Altar é o lugar do sacrifício de Cristo e a mesa
onde se celebra a Eucaristia.

Cátedra é aquela donde o bispo e o presbítero


presidem à celebração, quando não estão no
Os Locais
altar, e na qual se sentam.
Sacrário ou tabernáculo é o lugar onde se guarda
Ambão é o lugar donde se proclama a o pão consagrado depois da celebração da
Palavra de Deus, nas leituras e no salmo Eucaristia, e diante do qual os fiéis podem orar em
responsorial. silêncio, quando entram na igreja ou antes de sair
dela.

Credência é uma pequena mesa que se coloca


num lugar discreto do presbitério e sobre a qual,
antes da Missa, se põe tudo o que vai ser preciso
nalgum momento da celebração.

Pia Baptismal é o Local onde se ministra o


baptismo

Círio pascal é o círio grande, que se acende na


Vigília pascal, e que simboliza a luz de Cristo
ressuscitado.
Durante o tempo Pascal deve estar junto ao
Ambão, nos outros Tempos litúrgicos junto à Pia
Baptismal.

C.M.C
Comuns a todos os ministros

Amito é um rectângulo de pano branco que se pode


colocar por debaixo da alva em volta do pescoço, para
cobrir perfeitamente a gola da camisa.
As Vestes
Vestes corais
Alva ou túnica é a veste branca que cobre todo o Sobrepeliz é uma pequena alva que
corpo. Lembra a veste baptismal. se coloca sobre a batina
Cíngulo é o cordão branco com que se aperta a alva
quando ela não se ajusta completamente ao corpo. Batina é uma veste própria dos
clérigos. Também os meninos de
coros usam uma batina vermelha por
baixo da sobrepeliz

Clérigos

Capa de asperges ou pluvial é


uma capa usada nalgumas
celebrações.

Estola é uma peça comprida e estreita


de pano, da cor litúrgica do dia, que se
põe sobre a alva. O bispo e o presbítero
deixam-na cair sobre o peito, ao passo Dalmática é uma veste Casula é a veste ampla aberta dos lados e Véu úmeral é um véu para
que o diácono a usa em diagonal sobre solene, com mangas, que sem mangas. Usam-na o bispo e o transportar o Santíssimo
o peito, do ombro esquerdo para o o diácono pode usar. presbítero na Missa. Sacramento ou as relíquias da
lado direito. Santa Cruz.

C.M.C
Insígnias Episcopais
Solidéu é uma insígnia dos clérigos.
Normalmente é usada apenas pelos bispos.

Cruz peitoral é uma das insígnias do


bispo.
Pálio é uma tira de pano de lã usada
pelos arcebispos.

Mitra é a insígnia com que os bispos


Báculo é uma espécie de bastão que o cobrem a cabeça em certos momentos
bispo, quando caminha ou quando fala, das celebrações litúrgicas.
segura na mão. Sinal do seu chamado a ser
pastor da igreja.

Anel episcopal é uma das insígnias do


bispo. É sinal da fidelidade à Igreja e a
Cristo.

C.M.C
Cálice é a recipiente onde se põe
o vinho e um pouco de água, e se
As Alfaias
faz a consagração. Lavabo são as coisas necessárias para que
o sacerdote possa lavar as mãos antes de
dar início à Oração eucarística: a bacia, o
gomil (o jarro) com água e a toalha. São-lhe
apresentadas pelos acólitos.
Píxide ou Âmbula é o recipiente em
forma de copo no qual se põem as
partículas, e no qual se guardam no
sacrário.
Manustérgio é um rectângulo de pano
branco que serve para o sacerdote limpar
Patena é um recipiente em forma de as mãos.
prato pequeno, onde se põe o pão
que vai ser consagrado.
Sanguíneo é um pedaço pequeno de pano
Galhetas são os dois pequenos branco que serve para limpar e enxugar o
recipientes com o vinho e a água que cálice e a patena depois da Comunhão.
os acólitos levam ao altar no momento
da preparação dos dons.
Dobragem do corporal:


Corporal é o quadrado de linho que o 3º/4º
acólito leva da credência para o altar, e que
o presidente estende sobre a toalha da 4º/3º
mesa do Senhor. Serve para aparar todos
os fragmentos que possam cair no altar
Toalha branca é aquela com que a
mesa do altar está coberta. 1º
C.M.C
Vaso dos Santos Óleos são os recipientes em que se guardam os santos
Óleos do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos.

Patena p/ comunhão é o objecto de metal


em forma de bandeja com o qual se
amparam os fragmentos que possam cair
durante a comunhão.

Purificador ou purificatório é um
Turíbulo é o queimador do pequeno vaso com água para os
incenso. ministros da comunhão purificarem os
dedos .
Naveta é o recipiente onde vai o
incenso.
Incenso é uma resina granulosa que,
quando se queima, exala um cheiro
aromático. Desperta o cristão para o
divino.

Sinos e Carrilhões são os objectos


metálicos que estão na torre da igreja e
cujo som convoca os fiéis para as Caldeirinha de água benta é apresentada
celebrações; também servem para o ao bispo ou ao presbítero por um acólito.
relógio bater as horas. Para este aspergir a assembleia com água
benta

Ostensório ou Custódia é um objecto de metal, redondo, onde se coloca a hóstia grande


consagrada, para que os fiéis adorem o Corpo de Cristo. A custódia/ ostensório usa-se na
exposição solene do Santíssimo Sacramento e nas procissões eucarísticas.

C.M.C
Pálio é um sob céu para cobrir o
Santíssimo ou a relíquia da Santa
Cruz nas procissões.

Tochas são uns suporte para


transportar as velas no exterior.
Algumas tochas são também para o
Umbrela é como um chapéu de sol e uso interior da igreja.
serve para cobrir quem transporta o
Santíssimo dentro da igreja.

Velas são feitas de cera de abelha, acendem-se no


Cruz Processional é a cruz que se leva
Castiçal é um suporte de vela e pode altar para o iluminar e levam-se acesas nas
nas procissões liturgias.
ser levado em procissão. procissões. Lembram-nos a vela do baptismo.

C.M.C
Livros litúrgicos
Podemos dividir os Livros Litúrgicos em 4 partes:

1.Missale Romanum

2.Pontificale Romanum

3.Rituale Romanum

4.Officium Divinum

Todos os livros litúrgicos têm uma primeira parte que, embora muito pouco conhecida e ainda menos lida, é muito importante. Esta parte,
que antecede a parte ritual, é composta de 5 partes:

1.Apresentação, do livro e é feita pelo bispo presidente da Comissão Episcopal de Liturgia de Portugal da altura em que a edição foi
publicada.

2.Aprovação do livro pelas Conferencias Episcopais ( Portuguesa, Angola e São Tomé, Moçambique e pelos bispos de Bissau e Cabo Verde)

3.Decreto da Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos de confirmação da tradução portuguesa

4.Decreto da Sagrada Congregação do Culto Divino de ordenamento das Leituras da Sagrada Escritura a utilizar na Missa (no caso dos
Leccionários) de revisão dos rituais (nos restantes casos) (em alguns casos há também um decreto de segunda revisão).

5.Preliminares, este é o texto mais longo, mas essencial pois explica o próprio livro, seus conteúdos e o ritual.

C.M.C
1.Missal Romano
Missale Romanum a.Orações eucarísticas, textos para os concelebrantes
b.Edição popular
i.Dominical
ii.Ferial
2.Leccionário
1.Evangeliário
2.Dominical A
3.Dominical B
4.Dominical C
5.Ferial tempo comum anos impares
6.Ferial tempo comum anos pares
7.Ferial tempo advento, natal, quaresma e Páscoa
8.Santoral
9.Missas rituais, votivas, defuntos e diversas circunstâncias

Estrutura dos Leccionários Dominicais:


Próprio do tempo
Tempo do Advento
Tempo do Natal
Tempo da Quaresma
Tríduo Pascal
Tempo Pascal
Tempo Comum
Solenidades do Senhor no Tempo Comum
Textos comuns
Feriais:
Seguem a sequencia das semanas comuns ou próprias do tempo
Santoral:
Próprio dos Santos (cronológico);
Textos Comuns
Missas rituais, (…):
Missas para diversas necessidades
Missas votivas
Missas dos defuntos

C.M.C
1. Baptismo das crianças
Rituale Romanum 2.
3.
Celebração do Matrimónio
Exéquias
4. Exorcismos
5. Profissão religiosa
6. Unção dos enfermos e pastoral da cura
7. Iniciação cristã dos adultos
8. Sagrada comunhão e culto eucarístico fora da Missa
9. Penitência
10. Celebração das bênçãos
11. Colectânea de Missas da Virgem Santa Maria
1. Missal
2. Leccionário

Exéquias
Baptismo das crianças 1.Orações antes das exéquias
1.Várias crianças 2.Celebração das exéquias
2.Uma criança 1. Casa do defunto
3.Grande número de crianças 2. Na igreja
4.Baptismo de crianças pelos catequistas na falta do sacerdote ou diácono 3. No cemitério
5.Baptismo das crianças em perigo de morte na ausência de sacerdote ou diácono 3.Exéquias apenas no cemitério
6.Apresentação na Igreja de uma criança já baptizada 4.Exéquias apenas na casa do defunto
7.Textos vários 5.Celebração das exéquias no caso de cremação
6.Exéquias das crianças
7.Textos vários
Celebração do Matrimónio
1.Matrimónio dentro da Missa Iniciação cristã dos adultos
2.Matrimónio sem Missa 1.Ritual do catecumenato em vários degraus
3.Celebração do Matrimónio na presença de um assistente leigo 2.Ritual simplificado da Iniciação Cristã dos Adultos
4.Celebração do Matrimónio entre uma parte Católica e uma 3.Ritual Breve de Iniciação Cristã de um adulto em perigo de morte
parte Catecúmena ou não cristã 4.Preparação para a confirmação e a eucaristia para um adulto
5.Textos vários baptizado em criança que não recebeu catequese
6.Apêndices 5.Ritual da Iniciação Cristã das crianças em idade de catequese
7.Celebração da Bênção dos Noivos 6.Textos vários
8.Bênção dos esposos no Aniversário do Matrimónio 7.Rito da admissão em plena comunhão da Igreja Católica de alguém
já validamente baptizado.

C.M.C
Pontificale Romanum

1.Ordenação dos Diáconos, Presbíteros e Bispos

2.Consagração das Virgens

3.Bênção dos Óleos dos Catecúmenos e Enfermos


e consagração do Crisma

4.Bênção do abade e da abadessa

5.Confirmação

6.Instituição dos Leitores e Acólitos

7.Dedicação do Altar e da Igreja

Officium Divinum

Liturgia das Horas

a.Tempo do advento e natal

b.Tempo da quaresma e Páscoa

c.Tempo comum semana I a XVII

d.Tempo comum semana XVIII A XXXIV

e.Abreviada (laudes e vésperas)

C.M.C
Funções e serviços

C.M.C
Cerimoniário e auxiliares
O Cerimoniário deve combinar a celebração com o presidente e outros ministros: Leitores, Coro, etc.

Em algumas celebrações o Cerimoniário pode pedir a outros acólitos que o auxiliem.


Deve reunir previamente a equipa;
Devem distribuir tarefas;
Devem reunir por equipas de tarefas;
Devem reunir todos os acólitos intervenientes na celebração.

Devem prever e certificar-se que tudo esteja em ordem para a celebração

Coordenar toda a celebração

Devem certificar-se que tudo ficou em ordem após a celebração

C.M.C
Procissões
Cruciferário
Transporta a cruz processional.
Deve estar pronto para sair da sacristia e do altar logo que seja dado o sinal.
Marca o ritmo da procissão.

Ceroferário
Transporta a vela no castiçal ou tocha.
Acompanha a Cruz, o Evangeliário e Santíssimo Sacramento

C.M.C
T
N Turiferário
V V Transporta o turíbulo e apresenta-o para o presidente colocar incenso.
Deve preparar atempadamente o turíbulo e mantê-lo aceso toda a
C celebração.
V V Em alguns casos será ele a incensar o presidente e a assembleia.
V V No final certifica-se da sua limpeza e segurança.

IS IS
A A
A A T
E
D D V V
Cc Cc E
P Procissão do Evangelho

DA DA
B M
T – Turíbulo
N – Naveta
C – Cruz
V – Vela
IS – Irmandade do Santíssimo Naveteiro
A – Acólito
E – Evangeliário Transporta a naveta e apresenta-a ao presidente para este colocar
D - Diáconos
CC – Concelebrantes
incenso no turíbulo.
P – Presidente Acompanha o turiferário, excepto quando este incensa, procissão do
DA – Diáconos Assistentes
B – Báculo Evangelho, etc.
M - Mitra

C.M.C
Assistentes ao Presidente
Báculo
Tem a guarda do báculo quando este não está com o Bispo
Em alguns casos, entrega e recebe directamente.
Deve saber quando é ou não necessário.
Deve combinar previamente as ocasiões em que o bispo o utiliza.
Se for o caso, ajuda na montagem e desmontagem, com cuidado!

Mitra
Tem a guarda da Mitra quando esta não está com o Bispo
Em alguns casos, entrega e recebe directamente.
Deve saber quando é ou não necessária.
Deve combinar previamente as ocasiões em que o bispo a utiliza.
Tem também a guarda do solidéu, bem como a sua recolha e entrega

C.M.C
Livro
Apresenta o Missal ou outro livro litúrgico.
Deve saber quando e qual o livro utilizado e em que páginas.
Deve combinar previamente as orações, orações eucarísticas,
bênçãos, etc…

Microfone
Apresenta e regula o microfone do presidente e se necessário dos concelebrantes.

C.M.C
Acompanhante de Leitores
Se necessário, acompanham os leitores do
início do presbitério ao ambão.
Devem ajustar o microfone ao leitor.

Acompanhantes de oferendas
Podem acompanhar os que trazem as oferendas até ao altar.
Devem ajudar o presidente a receber as oferendas e a coloca-las no altar ou outro lugar apropriado.

C.M.C
Altar e Credência
Preparação do Altar
Transportam tudo o que é necessário da
credência para o altar e do altar para a
credência.

P
T (S)B G
P – Presidente
T – Toalha
B – Bacia

Lavabo
J- Jarra
S – Sabonete

Apresentam o lavabo na (ou nas) ocasião própria.


A bacia deve ficar ao centro ladeada da jarra e toalha.
Em caso de haver um acólito com sabão fica junto à bacia e
retira-se um pouco após a utilização para dar espaço à toalha.

C.M.C
Outras funções
Santos Óleos
Apresentam os Santos Óleos ao presidente.
Enfermos – Unção dos Doentes
Catecúmenos e Crisma – Baptismos
Crisma – Crismas (e ordenações, dedicação do altar)

Caldeirinha de Água-benta
Apresenta a caldeirinha para a bênção.
Acompanha o presidente na aspersão.

Outras funções
Há muitas outras funções mas menos específicas e habituais.
(por ex: acólito para levar o pavio e a tocha para a bênção do Fogo Novo, etc.)
Todos os acólitos devem estar atentos para o que for necessário e serem capazes de agir com destreza,
simplicidade e discrição…

Nas celebrações litúrgicas, limite-se cada um, ministro ou simples fiel, exercendo o seu ofício,
a fazer tudo e só o que é de sua competência, segundo a natureza do rito e as leis litúrgicas.
SC 28
C.M.C
O Acólito não é uma figura decorativa
ou um “jarrão de altar”!

Mesmo que não tenha função específica o acólito é sempre um


auxílio para toda a assembleia celebrar os Mistérios da Fé.

A sua postura, atenção e participação na celebração devem


ajudar a que todos louvem o Senhor.
C.M.C
Preparar uma celebração

C.M.C
Porquê preparar uma celebração?

?
Sabermos o que estamos a fazer
Sabermos como fazer

Sabermos o que estamos a celebrar


Ajudar a comunidade a celebrar

C.M.C
Com quem preparar?

Pároco e/ou presidente da celebração


Grupo de acólitos
Grupo coral
Leitores
Monitores
Outros (acolhimento, etc.)

C.M.C
Bibliografia a utilizar:

Missal Romano
Ritual / Pontifical
Leccionário

IGMR
Cerimonial dos Bispos

C.M.C
Não esquecer:
Orientador da celebração
“mestre de cerimónias” Conhecer o local
saber o quê e como adaptar
Distribuição de tarefas
Preparar a Sacristia
Preparar o Ambão

Preparar a credência

Preparar a Presidência

Preparar outro local necessário


Fogo novo / baptistério / etc.

Ter um esquema da celebração


C.M.C
Exemplo de uma celebração:
Celebração do Crisma  A Celebração:

Entrada
Como habitualmente
Liturgia da Palavra
Como habitualmente
Depois do Evangelho o bispo senta-se de Mitra e sem báculo
O pároco faz a apresentação dos crismandos
Os crismandos podem ser chamados pelo o nome e dispõe-se diante do bispo ou
simplesmente levantam-se
O bispo faz a homilia depois da homilia o bispo senta-se de báculo e mitra
O ministro do livro apresenta o ritual do crisma
O bispo interroga os crismandos pedindo-lhes a Profissão de Fé (todos permanecem
de pé) .O bispo depõe o báculo e mitra levanta-se e convida à oração
Faz a oração de crismação | Senta-se e recebe a mitra |O acólito da âmbula aproxima-
se os crismandos aproximam-se do bispo e ajoelham-se o padrinho de pé coloca a mão
direita sobre o ombro direito do crismando e diz o nome desteO bispo crisma e o
crismado e padrinho retiram-se entretanto um acólito pode estar a receber os boletins
do crisma. Quando faltarem poucos para serem crismados preparam-se as lavandas
com o sabonete ,terminada a crismação o acólito da âmbula retira-se, o bispo lava as
mãos o bispo depõe a mitra e levanta-se o acólito do livro apresenta o livro da Oração
Universal terminada a oração o bispo conclui, todos se sentam e o bispo recebe a
mitra.

Esquema da celebração
C.M.C
Presidência
Altar
Acólitos
Ambão
7 B P 8

4 56 3 Lugares de comunhão
Crismandos B- Bispo
e padrinhos P- Pároco

Planta do local
1a8

12

C.M.C
Esquema da celebração
 Preparativos

• Sacristia • Credência
1. Paramentos para o Presidente e 1. Ritual do crisma
concelebrantes 2. Vaso com Óleo do Crisma,
2. Turíbulo e naveta algodão
3. Cruz e velas 3. Lavabo com sabonete
4. Evangeliário 4. Cálice
• Ambão 5. Patena
1. Leccionário 6. Âmbula
2. Livro da Oração Universal 7. Galhetas
8. Corporal
• Altar 9. Sanguíneo
1. Toalha 10. Lavabo para concelebrantes.
2. Velas 11. Livro de concelebrantes

C.M.C
 A Celebração:
1.Entrada
1. Como habitualmente
2.Liturgia da Palavra e Crisma
1. Como habitualmente
2. Depois do Evangelho o bispo senta-se de Mitra e sem báculo
1. O pároco faz a apresentação dos crismandos
2. Os crismandos podem ser chamados pelo o nome e dispõe-se diante do bispo ou simplesmente levantam-se
3. O bispo faz a homilia
4. Depois da homilia o bispo senta-se de báculo e mitra
1. O ministro do livro apresenta o pontifical do crisma
2. O bispo interroga os crismandos pedindo-lhes a Profissão de Fé (todos permanecem de pé)
3. O bispo depõe o báculo e mitra levanta-se e convida à oração
4. Faz a oração de crismação
5. Senta-se e recebe a mitra
6. O acólito da âmbula aproxima-se
7. Os crismandos aproximam-se do bispo e ajoelham-se o padrinho de pé coloca a mão direita sobre o ombro
direito do crismando e diz o nome deste
8. O bispo crisma e o crismado e padrinho retiram-se
9. Entretanto um acólito pode estar a receber os boletins do crisma.
10. Quando faltarem poucos para serem crismados preparam-se as lavandas com o sabonete
11. Terminada a crismação o acólito da âmbula retira-se, o bispo lava as mãos
5. O bispo depõe a mitra e levanta-se
1. O acólito do livro apresenta o livro da Oração Universal
2. Terminada a oração o bispo conclui, todos se sentam e o bispo recebe a mitra
3.Liturgia Eucarística
1. Como habitualmente
4.Comunhão
1. Como habitualmente
1. Os que foram crismados poderão receber a comunhão nas Duas Espécies
5.Ritos finais
1. Depois da oração o bispo recebe a mitra e inicia a bênção final
1. Será usada o bênção própria
2. Como habitualmente

C.M.C
Pequena Biblioteca do
Grupo de Acólitos

C.M.C
Magistério da Igreja:
Enquirídio dos Documentos da Reforma Litúrgica (EDREL), ed. SNL, 1998
Instrução Geral ao Missal Romano, ed. SNL, 3ª ed. Típica, 2003
Catecismo da Igreja Católica, ed. Gráfica de Coimbra, 1993
Cerimonial dos Bispos, ed CEP, 2º ed, 2010
Concílio Ecuménico Vaticano II, ed. A. O. / Sacrosanctum Concilium. Ed. SNL

Manuais de Acólitos e livros específicos para Acólitos:
Cordeiro. José de Leão, O livro do acólito, ed SNL, 2004
Araújo, Silva, Ao serviço do Altar, ed. Franciscana, 2009
Padrós, Jaume González, O livro do acólito, ed. Paulinas, 2001
Deretti, Adson Adolfo, Encontro de Acólitos, ed Paulinas, 2008

Estudos Litúrgicos:
Lligadas, Josep, Celebrar o Ano Litúrgico, ed Paulinas, 2001
Lligadas, Josep e Gomis, Joaquim, A Missa Dominical passo a passo, ed. Paulinas, 2002
Aldazábal, José, Dicionário elementar de Liturgia, ed. Paulinas, 2007
Boletim de Pastoral Litúrgica
Os Ministérios na Liturgia, IV ENPL, ed SNL
Outros livros de interesse directo para acólitos:
Lligadas, Josep, O livro do sacristão, ed. Paulinas, 2005
Lligadas, Josep, O leitor e o animador, ed. Paulinas, 2000
Carvalho, Gabriela; Almeida, Anabela, Vade-mécum, Preservação do Património histórico e artístico das igrejas, ed. CEP, 2007

C.M.C
Santos Patronos
dos Acólitos

C.M.C
S. Tarcísio
Padroeiro internacional dos Acólitos

Tarcísio nasce e vive em Roma na segunda metade do séc. III

Inserido na comunidade cristã serve a comunidade como acólito

Tarcísio é chamado a levar a Eucaristia aos condenados à morte

No caminho é abordado por um grupo de pagãos, é apedrejado e morre


sem largar a Eucaristia

Aceita todo o serviço mesmo os mais difíceis, alguns adultos não


aceitaram a tarefa de levar o Senhor aos prisioneiros
Para Tarcísio o Pão Sagrado é mais precioso que a sua própria vida
Tarcísio morre por transportar o Senhor da Vida e com Ele se configura
no martírio

C.M.C
Como me empenho nos serviços que me
são pedidos?

Como vivo a Eucaristia?

Seria capaz de dar a minha vida, morrer,


por Cristo?

Qual é o bem mais precioso da minha vida?

C.M.C
Beato Francisco Marto
Padroeiro Nacional de Acólitos
Nasce em Aljustrel, Fátima no ano de 1908 de famílias simples
Em 1916, acompanhado de sua irmã Jacinta e sua prima Lúcia, aparece-
lhe um Anjo
Em 1917 Nossa Senhora aparece aos três pastorinhos

Morre em Abril de 1919, doente de “Gripe espanhola”

As Aparições de Nossa Senhora indicam um caminho para se chegar a Cristo


Ele sente-se uma oblação a Deus como reparação
Francisco dá tempo a Deus na oração e na contemplação
Apesar da contemplação, a atitude de Francisco é de entrega e serviço
Cristo Sacramentado é o centro da sua vida

C.M.C
Como acólito, como me deixo interpelar
pelo Beato Francisco Marto?

Sinto que a contemplação me leva ao


serviço?

Na minha missão de acólito entrego-me a


uma vida de oração?

Cristo Sacramentado é central na minha vida?

C.M.C
Cerimoniários - Mestre de Cerimônia

Desenvolvimento
Victor Silvestre, VS.

Pe. Luís Leal.

C.M.C

You might also like