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A velhice do P%dn Eterno
A vitória da Fi onça.
Baptismo do Amor.
Pátria, i vol.
Finit Patrim
O Crime,
A Lágrima.
Oração á l.nz.
Oração ao Pão.
Poesia» dispersa».
Prosas dispersas.
Horas de combal».
O Caminho do Cio
Prorneléu libertado.
P.rMANUEL BERNARDES
NOPA FLORESTA
ou Silva de vários apo
tegma» e ditos genten-
eiosos, egplrltuai.i e mo
rai*. Nova edição em í
volumes com um estudo
" Preambular sôbre o au-
1 torpor José Pereira d*
1 t, Sampaio (Bruno).
Obra* de COKLIIO NETO
Sertãa.-
A Bico de Pena.
Agua de Juventa.
Romanceiro.
Teatro, voi. I, (O Relicário, O*
fíaioá X , O Diabo no corpo).
Teatro, voi, IV, fQuíbranto, c c -
tnédla e o sainete Núvim).
Teatro, voi. V lO dtn*í«iro, Bo
nança, i o Inlruto).
Fabu’arto.
Jardim ia» Oliveira».
Inverno em Flór.
Apologos, conto* pata criança».
Miragem.
Myslenodo .Vaiai.
O Morto.
Rei Negro.
Capita! Federal.
A Con/uitta.
A Tormenta.
T rivi.
Banzo.
Turbilhão.
O meu dia.
A* Sete Dòreede Noeta Senhora
Ballaiilha».
Pastoral.
Vida Mundana.
Patinho torlo.
A» quinta*.
Sema« « Per/i»
Feira Livre.
le ne fay rien
Gayeté
sans
Ex Libris
José Mindlin
\
CARTAS DEVOLVIDAS
i
ARTES G R Á F IC A S---- PORTO
JOãO RIBEIRO
DA ACADEMIA BRASILEIRA E DA ACADEMIA DAS SCIENCIAS DE LISBOA
PORTO
Livraria Chandron, de Lello & Irmão,
L.d0, edit. — Rua das Carmelitas, 144
A I L L A U D E B E B T R A N D ---- L I S B O A - P A R I S
1926
0
Acerca da difíicil simplicidade
sette e setl'anni....................
Senhor meu !
Gazuza I
Que fazer ?
Tive uma idéa. Pensei que talvez fosse possivel
indemnizar esse club de gente alegre. O dinheiro
abafa clamores insopitaveis. Com dinheiro talvez
se mudasse da vizinhança. Pagar-lhe-ia eu todas
as despesas.
Eiz as contas. Mas, succede que ás vezes, tenho
CARTAS DEVOLVIDAS 61
Mosquito é insecto,
Caracol é caramujo
Não chora meu bem
que eu fujo.
62 CARTAS DEVOLVIDAS
ou ainda
— Está na hora !
É o breve minuto, o estilicidio, o instante fugi
tivo que já criou coisas novas e características da
nossa cultura.
CARTAS DEVOLVIDAS 63
5
Um acadêmico do século XVIII
Meu senhor.
Treviranus ex-amigo,
Meu filho !
Falta-nos tempo.
É uma compensação á abundancia de espaço.
Amado mestre !
Corro a salvarti . . .
Madre infelice
: o ‘ .Qi.m me
¿aqmi è orcíi-í
.eoq
., , r > ,n i eia w-noi • o.VÌ
. > l o: ; *' : :1;•-fi ’>;H| ili '■ -• -1'
Minha senhora,
8
Acerca de Gregorio de Matos
Meu senhor,
*
* *
*
* *
P. S.
se tira sse c o p ia d os q u a tr o v o lu m e s p e r te n c e n te s a V a rn h a -
g e n e q u e h o je e s tã o n a b ib lio t h e c a d o I t a m a r a t y .
V ê -s e , c o m o d iss e m o s, q u e a c o m m is s ã o de p u n lic a ç õ e s ,
a liá s b e m c o n s titu id a , n ã o d is p u n h a d e te m p o p a r a ta m a n h a
ta r e fa . M a s, F e lix P a c h e c o fa z p a r te d a q u e lla c o m m is s ã o e m
q u e se estreia a u s p ic io s a m e n te ; e c o m os seus a m ig o s p o d e
o a c t iv o p r e s id e n te d a A c a d e m ia o b t e r a in d a o v a lio s o su b si
d io e a p r o v e it a m e n t o d os m a n u s c r ip to s d a B ib lio th e c a N a c io
n a l, o qu e n a tu r a lm e n te já lh e o c c o r r e u d e sd e o p r im e ir o m o
m en to.
Se q u izesse a A c a d e m ia fa z e l-o c o m m a is v a g a r , n ã o seria
c o is a in ú til e esteril e x p lo r a r a p a r te c o m qu e p o d ia m c o n t r i
b u ir as b ib lio t h e c a s e liv ra ria s p o r tu g u e z a s .
É p r e fe r ív e l, p o r é m , r e n u n c ia n d o á e d iç ã o c r it ic a e c o m
p le t a re a liz a r o te n ta m e n de si m e s m o c o n s id e r á v e l.
Os e r u d ito s fa r ã o o re sto e a seu t e m p o .
A
Acerca das coisas adequadas
Meu senhor!
Meu amigo,
— O livro intitula-se . . .
Entretanto, as duas construcções referidas são
classicas, abonadas, e genuinas. Ha innumeros
exemplos de bom cunbo, antigo e moderno, de uma
e outra especie.
( sem endereço)
■JMÍ»
I
'jj.
A lingua nacional
:,)•> Oí
Meu amigo.
Meu doutor,
i
Acerca do ultimo imperador
(s e m en dereço)
A um ephebo.
A mocidade esplendida que te desvanece está
por muito pouco. A juventude agora corre todos os
riscos de morte.
Não sei se sabes que foi lá no fundo da floresta
quaternaria que o primevo, barbudo e feio Trago-
pógon, desprezado das mimosas nymphas, armado
de clava formidanda, criou, estabeleceu e impoz a
virtude domestica.
Foi o primeiro dos fundadores desses duvido
sos direitos que nos felicitam, graças á força mas-
siça e irresistivel.
O Tragopogón de agora é a velhice.
Eepara bem como se povóa o mundo de velhas
decrepitudes que teimam em viver. E como não
havia de ser assim nessa época de decadencia da
morte !
17C CARTAS DEVOLVIDAS
Venient annis
Secula seris, quibus Oceanus
Vincula rerum laxjt . . .
. . . novos
Delegat orbes.
Que é a verdade ?
Cada um de nós fabrica a especie de verosimi
lhança que nos parece mais aproximada da verda
de sempre fugitiva.
A grande razão dos nossos erros é a difficuldade
de estabelecer a « equação pessoal ».
A verdade é aquillo que nós queremos, é a ex
pressão muita vez insidiosa das nossas proprias
paixões pequeninas ou grandes.
Isfa historia literaria onde tantas intrigas subre
pticias ou inconscientes nos atormentam na feira
das vaidades é muito difficil acertar com o verda
deiro caminho.
II
Meu amigo,
Meu senhor,
1921.
4
José Gorani em Portugal
( Sem endereço)
Et reliqua.
A o fazer a remonta de um rio, ficou assombrado
quando lhe pediram mil e duzentos réis pelo frete
do fidalgo e do jumentinho que o levava.
CARTAS DEVOLVIDAS 239
Meu amigo,
. . . T r o jœ qu i p r im u s a b oris v e rn it . . .
A té ontra vez.
IN D IC E D A S C A R T A S
Psycho-analyse literaria .
0 ultimo imperador . 153
161
A morte que vae morrendo. .
Christovão Colombo 169
175
Diccionario da Academia
Coisas que passaram . 182
Selecção humana 187
«Colm eia». . 196
201
Religião dos brasis.
207
Ainda a religião dos brasis .
0 typo nacional. 215
222
Leis da p olítica . .
229
Gorani em Portugal
236
Festas de Gonçalves Dias
243
Indianismos na literatura
249
0 poeta Dranmor .
255
Humour versus vernaculismo .
Epilogo . . . 262
268
\
I
-,
i,
V ' 'y
E l® 0 0 3
■0 Obras d« J O Ã O G R A V E ' E3 !
Os F a m in to». BB
A Storna M entira.'
O U ltim o F au n o.
! BB ;
O . P a ssa do.
G sn tt Pobre,
Jornada rom ántica.
Rifiorir.
Reinado trágico .
A Inimiga.
O M utilado,
A M ort» V in c e.
V itó r ia de P a rs ifa l.
P a ix ã o e m ori» da Infanta.
O» S a crifica d o».
Oe quo am con e ot q u e sofrem . ES
C ruel A m or.
F og u eira » d» Santo Antônio.
Gleba.
m' V id a do E s p ir ite (p en sa m en tos)
m ¡ S. F rei G il.
A lm a » inqu ieta».
0 O A m er » o D estin o .
O» V iv o s » o» M ortos.
M em oria s d ot dias fin
dos.
S3
Obrat di E£A DE QUEIROZ
O Cnma da Padr« Amar«, 1 ▼.
0 Primo .Basilio, 1 rol.
O .Mandarini, 1 rol.
0« Mata«, 2 voi.
A Reliquia, 1 voi. ^
Corraapondaneia da Fradiqua
Mandi», 1 voi.
A Illustra casa da Ramiraa, t v.
A Cidad« a a» Barra», 1 voi.
Prosa» Barbara», 1 voi.
Canto», 1 voi.
Carta» d» Inglatsrra, 1 voi.
Carta» familiari», 1 voi.
Bceot da Pari», 1 voi.
Nota» eontemporanaa», 1 voi.
Ultima» pagina» (manu»orl-
pto* Inedito»), 1 voi.
A» mina« da Salante { «radac
ela), 1 voi.
NOVA» O B SA « « ¿ « T O M A « I
A Capital, 1 voi.
Gorreapondancia, 1 voi.
Cond« da Abranhoa, 1 voi.
O E gvpto (notas de viagem ).
Ala»» & C.* 1 VOI.
NO PKÉLO
Pagina« «*gu«eida», i voi.
| Tragedia da Bua da» Flores,