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Willie Hammer
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Risco (Hazard) - Uma ou mais condições de uma variável com o potencial necessário para
causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões as pessoas, danos a
equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo, ou
redução da capacidade de produção. Havendo um risco, persistem as possibilidades de efeitos
adversos.
Perigo (Danger) - Expressa uma exposição relativa a um risco, que favorece a sua
materilização em danos.
Um risco pode estar presente, mas pode haver baixo nível de perigo, devido às precauções
tomadas. Assim, um banco de transformadores de alta voltagem possui um risco inerente de
eletrocussão, uma vez que esteja energizado. Há um alto nível de perigo se o banco estiver
desprotegido, no meio de uma área de pessoas. O mesmo risco estará presente quando os
transformadores estiverem trancados num cubículo sob o piso. Entretanto, o perigo agora
será mínimo para o pessoal. Vários outros exemplos poderiam ser citados, para mostrar
como os níveis de perigo diferem, ainda que o risco se mantenha o mesmo.
Um operário desprotegido pode cair de uma viga a 3 m de altura, e sofrer um dano físico, por
exemplo, uma fratura na perna. Se a viga estivesse a 90 m de altura, ele, com certeza,
estaria morto. O risco (possibilidade) e o perigo (exposição) de queda são os mesmos.
Entretanto, a diferença reside na gravidade do dano que poderia ocorrer com a queda.
Perdas - É o prejuízo sofrido por uma organização, sem garantia de ressarciamento por seguro
ou outros meios.
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Sinistro - É o prejuízo sofrido por uma organização, sem garantia de ressarciamento por
seguro ou outros meios.
Incidente - Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos. É também
chamado de quase-acidente.
Incidente
Risco
Exposição(perigo)
Causa Fato Efeitos
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TERMINOLOGIA
RISCO Uma condição (de uma variável) com potencial para causar danos -
“HAZARD”.
Risco: Intoxicação.
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Objetivo
Estabelecer as Diretrizes para um Programa permanente que possibilite reduzir de modo
sistemático as perdas e danos relativos a Acidentes e Incidentes. São definidos conceitos,
especificando as atividades e procedimentos a serem realizados, responsabilidades, bem como
critérios de medição que permitam acompanhar sua aplicação e os resultados obtidos. A
finalidade última deste Programa é atingir e manter a condição ideal de “zero acidente”.
Política
Atender à política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (HSE) da Novartis Biociencias S.A.
em seus princípios básicos, resumindo abaixo o que nela se relaciona a Redução de Acidentes
na Fábrica:
Incorporamos HSE à nossa estratégia de negócios para agregar valor à Companhia,
gerenciar o risco e melhorar ainda mais a reputação da Novartis. Os aspectos de HSE
são prioritários e devem ser permanentemente levados em conta em todas as nossas
decisões e atividades empresariais.
Queremos ser líderes em HSE, gerenciando estes assuntos de modo ativo, coerente e
eficiente. Buscamos aperfeiçoamento contínuo de nosso desempenho,
medindo e verificando o cumprimento de nossas Diretrizes e das orientações legais.
Estimulamos a conscientização e a responsabilidade em HSE dos nossos colaboradores,
oferecendo para isso informações e treinamento. Avaliamos as implicações de HSE para
assegurar que os benefícios dos novos produtos, processos e tecnologias superem os
riscos remanescentes.
Nós nos importamos com as expectativas e preocupações das pessoas que depositam
sua confiança em nós. Proporcionamos locais de trabalho seguros aos nossos
colaboradores e promovemos programas para manter ou melhorar sua saúde.
Colaboramos com nossos sub-contratados e lhes damos assistência para que obtenham
um desempenho em HSE comparável ao nosso. Comunicamo-nos abertamente e
fornecemos todas as informações necessárias para a compreensão dos riscos e efeitos
das nossas operações sobre HSE em geral.
Este Programa se baseia na PREVENÇÃO, ou seja, na crença de que todo Acidente pode ser
evitado.
Sua ênfase é na ATITUDE das pessoas, considerando um encadeamento de requisitos para sua
melhoria:
APOIO DAS CHEFIAS-- Informar/Treinar > Motivar > Acompanhar > Orientar >
Avaliar > Reconhecer
TODOS OS COLABORADORES-- Aprender > Conscientizar-se > Participar >
Observar > Planejar > Agir
Pressupõe co-responsabilidade entre a Direção, as Chefias e todos os Colaboradores, numa
atitude constantemente alerta e proativa, através da qual a participação de cada um levará ao
sucesso de todos.
Itens de HSE deverão fazer parte dos Objetivos anuais de todas as áreas e influir nas
Avaliações de Desempenho individuais e coletivas. Todas as reuniões de rotina deverão
começar com um tópico de HSE.
A CIPA- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes deverá -- além dos requisitos mínimos
legais -- orientar seus membros para atuarem apoiando este Programa, como “Multiplicadores
de Segurança” nas áreas da Fábrica.
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Procedimentos específicos que sejam considerados necessários para complementar este
Programa, que digam respeito basicamente a um Setor ou área da Fábrica, ou à CIPA, serão
elaborados e realizados pelos respectivos responsáveis, detalhados em Instrução Normativa ou
outros documentos do próprio Setor, conforme seja mais adequado.
Abrangência
Este Programa abrange somente as ocorrências que dizem respeito diretamente à Fábrica Agro
Resende.
Visa primordialmente à Redução de Acidentes, abordando aspectos mais gerais de HSE
quando estes se relacionam com este objetivo básico (ver nossa definição de “acidente” no
Glossário).
O conteúdo completo deste Programa é considerado como o mínimo obrigatório para os
Setores de maior exposição a riscos, que são: Produção, Manutenção, Depósito, Expedição e
Laboratório. Estes Setores devem seguir estes procedimentos rigorosamente. Os demais
Setores poderão fazer simplificações, conforme estabelecido no Anexo I.
Responsabilidades Gerais
É responsabilidade do Gerente da Fábrica assegurar a implementação deste Programa e
garantir o cumprimento de seus procedimentos e recomendações, liderando com seu exemplo
na prática.
É responsabilidade do Gerente HSE - Fábrica elaborar atualizações deste Programa, obter
aprovações, emitir e divulgar.
O setor HSE deverá acompanhar seu andamento constantemente, verificando sua aplicação,
dando suporte e orientando os Colaboradores quando necessário, assegurando continuidade
das ações, recebendo e processando dados para Medição da aplicação e resultados do
Programa, e disseminando as informações que possam ser úteis.
O setor de Manutenção deverá priorizar o atendimento aos serviços relativos a Riscos
detectados, principalmente os que são Iminentes e com potencial para danos graves. Estas
pendências deverão ser encaminhadas com especial atenção.
A atuação dos Supervisores de área é considerada de essencial importância para o sucesso,
devendo suas atitudes e ações mostrarem exemplo de responsabilidade, comprometimento e
envolvimento para com os aspectos de HSE. (Entende-se como Supervisor de área
aquele que tem subordinados trabalhando em áreas de exposição a riscos)
É dever de todos os colaboradores procurar conhecer e dar apoio a este Programa, assumindo
sua obrigação de co-responsabilidade e, acima de tudo, trabalhando sempre com atitudes pró-
ativas de segurança.
As Chefias dos diversos níveis devem assegurar que todos os recursos, organização e
procedimentos estão providenciados; colaboradores sejam orientados e treinados;
documentação e instalações requeridas estão disponíveis; para garantir atendimento contínuo
desta Instrução Normativa.
Procedimento
1 Ferramentas Básicas do Programa
1.1 Dentre os diversos procedimentos e recursos utilizados em Metalúrgica os
seguintes são considerados Ferramentas Básicas deste Programa, segundo cada linha de ação
abaixo (Ver tabela com detalhes no Anexo I):
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Informar/ Conscientizar:
Diálogo Diário de Segurança – DDS
Treinamento de Segurança -- TS
Reunião de Segurança – RS
Conhecer riscos e preveni-los:
Alerta Preventivo -- AP
Compreender causas e Evitar repetições:
Investigação de Acidentes -- IA
Liderar com o exemplo, Estabelecer padrões, Acompanhar e Orientar:
Inspeções de Segurança -- IS
1.2 As três primeiras Ferramentas possibilitam desenvolver compreensão,
conscientização e motivação que direcionam todos para uma meta conjunta, permitindo um
bom desenvolvimento e integração do Programa. As demais são Ferramentas que tem como
um primeiro objetivo DETECTAR, para podermos atuar focados no “Ciclo de Prevenção”:
Detectar Analisar Providenciar Acompanhar
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1.3 Deveremos utilizar também como conceito básico a “Pirâmide de Acidentes” de
Frank Bird, que identificou na experiência das empresas uma distribuição estatística na
seguinte proporção:
600 Quase-Acidentes > 30 Danos Materiais > 10 Acidentes Sem Afastamento
> 1 Afastamento
Ou seja, podemos esperar que para cada 3 Danos Materiais teremos 1 Acidente Sem
Afastamento, e assim por diante. Sendo assim, para evitar a ocorrência dos Acidentes temos
que trabalhar para reduzir a base da Pirâmide, procurando detectar os Quase-Acidentes, e as
situações de Risco em geral, para atuar em cada um Preventivamente.
1.4 As Ferramentas acima visam melhorar cada vez mais a ATITUDE das pessoas,
tendo em vista os objetivos deste Programa. Entretanto, continuaremos aplicando os demais
Procedimentos utilizados na Fábrica, tal como recomendado nos Guidelines Novartis, para
atender amplamente todos os requisitos de HSE. Estes Procedimentos não serão detalhados
nesta Instrução, sendo que os principais são:
Análise de Risco de Processos
Análise de Risco para novas Formulações e Produtos, respectivos projetos e
equipamentos
Formulário de Partida Experimental
Checklist para Modificações
Permissão para trabalhos especiais
Orientações sobre HSE nas Instruções de Fabricação
Controles de Higiene e Saúde (PPRA, PCMSO e seus monitoramentos)
Controles de geração e destinação de Resíduos
Controles de geração e tratamento de Efluentes e Emissões
Auditorias de Segurança
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Risk Portfolio
SEMACO- Manutenção preventiva de itens/equipamentos relevantes para HSE
NEM- Gerenciamento de Emergências Novartis
1.5 Implantação formal e Treinamento específico para cada Ferramenta será
preparado, programado e realizado pelo Setor de HSE, com apoio dos responsáveis dos
outros Setores. Ênfase especial será dedicada aos colaboradores que atuam como
Multiplicadores de Segurança, em funções de Supervisão ou membros da CIPA, com
acompanhamento e reciclagem posterior.
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5.7 Mesmo no caso de já terem sido incluídas recomendações prevencionistas numa
Instrução de Fabricação, é responsabilidade do Supervisor fazer o levantamento das Tarefas
Críticas e discuti-las com o Eng. de Processo, encaminhando para decisão da Gerencia. Em
caso de dúvida, a APT deverá ser elaborada e colocada disponível.
5.8 CRITÉRIO DE MEDIÇÃO: (APTs elaboradas ou revisadas no
mes)
% APT =
----------------------------------------------------------------- x 100
(Elaborações ou revisões programadas no mes)
5.9 A verificação do conhecimento das APTs e do seu uso correto e frequente pelos
colaboradores será avaliada em cada Inspeção de Segurança, observando, questionando e
checando pessoalmente.
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